quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

RETROSPECTIVA DE 2008 - SOMBRA E LUZ - A REFORMA INTERIOR

Vários são os motivos, mas este ano que hoje termina vai ficar arquivado em meus registros como um dos mais importantes da minha existência; e o motivo é singelo; comecei a praticar uma descoberta que vai mudar a minha vida, tenho certeza. Não sei a razão, mas desde que me conheço por gente tentei mudar o mundo, achava muitas coisas injustas e erradas; sempre fui meio que um Dom Quixote atrapalhado e trapalhão – Talvez uma das maiores trapalhadas que eu cometi comigo mesmo: ao descobrir que somos feitos de sombra e luz, acreditei sinceramente que deveria combater as sombras íntimas e até as externas (quanta audácia). Como cristão por formação e opção, checo e confirmo a cada dia as palavras do Mestre. E nesta afirmação: “Vós sois deuses”; como sempre Ele está carregado de razão; embora acreditemos mais nas sombras do que na luz; mesmo que tentem nos fazer acreditar no contrário; somos co-criadores; pois, onde colocamos o foco de nossa consciência; as coisas acontecem. O problema é que tanto podemos criar luz quanto sombra, depende de nossa posição de momento frente á Chama Divina. Quando iniciamos nossa transformação interior ouvimos tanto falar nela apenas focada nos defeitos de caráter que, não conseguimos visualizar de forma clara a abrangência do processo; nem sua simplicidade e beleza. É preciso mudar! - É preciso reformar! – É preciso nos livrar do egoísmo, do orgulho, dos vícios!
Mas pensando bem! - Mudar o quê? – Para que? – Experimente responder a si mesmo: para que serve a reforma interior? – Mas, escreva, para depois confrontar e analisar com critério e, com calma. Ás vezes eu tenho dificuldade em externar meu raciocínio de forma clara e sucinta; mas, vou tentar resumir para vocês o que me conduziu neste ano a novas formas de entender quem eu sou e o que faço aqui; em tempo: minha receita e débitos continuam lutando; ora uma está por cima ora outra por baixo; acho que o veredicto será empate; no que tange á vida social e familiar o resultado também foi empate (meio forçado, para não admitir a derrota); mas, foi o ano das vitórias íntimas e, dentre outras coisas; descobri que a reforma interna não é mero roteiro de caminho para viver temporariamente em colônias espirituais ou mundos mais felizes; nem simples terapia para se viver bem, sorrindo e contente nesta fase de encarnado; acima de tudo é caminho de descobrir o EU SOU; uma forma de acordar potencialidades latentes; e nos devolver nosso poder diante do universo e da vida. Onde a origem desse distúrbio de compreensão? Nós sistematicamente cometemos o mesmo erro na educação das crianças que depois carregam esse pesado fardo quase que a vida toda; apenas focamos o lado negativo que deve ser positivado; predomina na relação com elas, as críticas, exigências e cobranças; claro que, depois, já adultos, fazemos isso conosco e uns com os outros; até na interpretação e aplicação das leis divinas – comigo não foi diferente. Principalmente o candidato a espiritualizado que se encontra em evidência, desejada ou não; costuma num gesto de falsa humildade desvalorizar-se como se fosse a, última das criaturas; quando na realidade ainda sofre de uma ânsia de reconhecimento e de sentir-se valorizado; com isso, com essa atitude de focar em demasia o negativo e sua pobreza evolutiva; o que consegue para si mesmo é uma perda cada vez maior da auto - estima e candidata-se a quedas na depressão, na angústia e no pânico; além disso, desestimula o que vê nele um exemplo a ser seguido. Para a maioria dos que descobriram as razões do por que e para que se vive; usar a técnica do Chico para afastar os chupins da energia vital e os idólatras; diminuindo-se, escondendo de forma voluntária a própria luz é uma ilusão – aliás, o próprio Chico Xavier não conseguiu; pois, sua luz era tão intensa que não lhe foi possível escondê-la; ele era; e é diferente da maioria que consegue esconder a própria luz por que ela não existe ou é momentânea, fugaz; e pronto. Peço desculpa; mas, quer queira quer não ele se tornou referência. O que fez mestre Chico para iluminar-se cada vez mais? – Ele não se martirizou nem recriminou, apenas descobriu que tinha poderes latentes dentro de si. Ele também como encarnado venceu tabus, medos, preconceitos e anulou suas outras “personas escuras”; mas ele, como bom piadista que é, as ironizava, divertia-se com seu lado escuro; e não perdeu tempo investiu seu tempo e esforço apenas desenvolvendo o Chico Bom; aquele que se despoja no limite do possível dos prazeres da vida física, assumindo sua tarefa de vida com disciplina, amor e persistência. Aprendeu a usar esses poderes para si; sem cair na armadilha do personalismo. E o mais importante, o grande diferencial aprendeu a usar esses poderes em prol do próximo. Retornando ás minhas experiências:
Neste 2008, fiz descobertas interessantes na relação entre meu lado luz e meu lado sombra – e quem me ajudou muito, foi entender como funciona a Umbanda. Interessante o conceito de linha da direita e linha da esquerda trabalhando juntas em prol da luz, talvez uma experiência inusitada (e muito inteligente por sinal) nestas bandas do universo. No meu conceito anterior direita representava o bem e esquerda o mal, sem mais questionamentos. Mas, num mundo de polaridades a relatividade não deve ser descartada; daí que na maior parte de nossas dificuldades evolutivas atuais, direita e esquerda trabalhando juntas geram mais eficiência. A direita só faz o bem – claro que não, pois nestas bandas do universo, não há direita perfeita (esse é um assunto fascinante, mas longo) – a esquerda só faz o mal – claro que não! – Mesmo sem que o saiba a esquerda só trabalha para o bem (é cobaia do bem); mesmo que o desejo seja fazer o mal: é simples, quando alguém cujas intenções estão situadas mais á esquerda (sombras) causam um desastre na vida de alguém; sem que o saibam estão; ás vezes, nem sempre (pois, é comum que alcancem seus objetivos iniciais: causar na vítima: revolta, desejo de vingança) atirando sua vítima nas mãos de Deus (a vítima ora e se arrepende abrindo caminho para o atendimento dos samaritanos). Sou fã de André Luiz, espírito que Chico psicografou várias obras e uma delas me fascinava: “LIBERTAÇÃO” que li 10 vezes (na fase em que administrava melhor meu tempo) – explico: tinha dificuldade em aceitar que o “Gregório – chefe de uma falange trevosa” era o alvo principal da missão de salvamento – eu me identificava muito com Gregório e isso me incomodava demais; só parei de ler o livro quando entendi o recado: a vida só investe nos fortes; os fracos precisam da dor e do sofrer para se fortalecerem. Outro exemplo fantástico: Saulo que virou Paulo; 2006 foi meu ano de estudar a mensagem de Paulo de Tarso; ás vezes eu me pergunto: de quantas existências Gregório precisará para repetir o Saulo que virou Paulo, sua importância é fácil de entender, o próprio Chefe foi em busca dele: Paulo, Paulo por que me persegues? – um espírito muito criticado por alguns e idolatrado por outros; mas, sem sua garra o trabalho de Jesus teria ficado capenga.
Qual a relação da analogia entre direita e esquerda?
Várias, por exemplo, em muitos casos de desobsessão, os trabalhadores da luz ficam de mãos atadas (vibram em patamares energéticos diferentes) e necessitam da energia e do concurso dos “amigos da esquerda”, cabe a eles negociar com os que ainda estão voltados para lucrar com as energias do sofrimento: raiva, cólera, medo, ansiedade, desejos de vingança...; antes de apelar para reforços das esferas superiores. Sem saber, e hoje com intenção, uso muito meus amigos da esquerda para ajudar pacientes a se curarem quando identifico processos obsessivos em andamento – por que perdi o medo? – simples, trato-os com respeito e ás vezes até com amor, conhecedor que sou de que são meus irmãos, feitos da mesma amorosa energia – apenas neste momento estão perdidos como todos nós já estivemos (e ainda estamos); mas, acima de tudo por que sei que eles, não apenas respeitam; mas temem meus amigos da esquerda, hoje a serviço do bem que atendem sem que eu peça – eles não me pedem nada em troca, apenas que me lembre deles, converse com eles, ser grato, foi algo que me eu me impus; eles nunca me pediram nada. Fico muito feliz de merecer a oportunidade de conversar com muitos dos adversários de meus pacientes em nosso trabalho de atendimento aos desencarnados ás terças feiras; Mas, como conseguir essa dádiva de ouvir e entende as dores da alma? – Basta estudo e aproveitar as oportunidades que se apresentam.
Nosso aprendizado é seqüencial, em 2007 decidi abrir as portas ao novo, em 2008 comecei a consolidar; e minha reforma interior ficou muito mais saudável e divertida. Aprendi a conversar de igual para igual com meu lado sombra e meu lado luz; e colocar todos, a serviço de meu mestre Jesus - para resumir: eu me divirto muito com meu lado criança da esquerda – quando o exu-mirim toma conta do pedaço é só gargalhada e alegria – claro que ele precisa de controle para não se tornar inconveniente (ele dominou muito na minha fase de criança e de adolescente - que o digam meus colegas de faculdade); e na hora de fazer o bem ele é um mestre (que o digam meus amigos de hoje). Cada um de nós deve buscar seu próprio caminho, sua própria fórmula, mas sem amigos e orientadores fica mais complicado – porém, cuidado com as orientações de um só – nós somos nosso mestre maior e decisivo; os outros são coadjunvantes.
De volta, neste ano, um marco importante da minha descoberta pessoal; foi o aprendizado e a vivência do Xamanismo: fantástica – pois descobrir que temos o poder de usar as forças divinas para um propósito maior: a caminho da luz. Claro que paguei mais um mico - meu exu-mirim interior se deliciou com mais uma derrocada de meus preconceitos; antes, xamã era coisa de bugre, de índio, crenças primitivas; hoje, descobri que é uma das mais simples e avançadas técnicas de entender e amar a Deus, ao próximo e a mim mesmo. A quem agradecer? - Primeiro a mim, por me dar essa oportunidade; depois, ás pessoas que me ofertaram essa chance. Minha gratidão consciente: sei que não serei um xamã real desta vez; mas, descobrir que a mãe terra e todos os que a compõem são partes do meu ser; não tem preço.
Amigos são tantas histórias a serem contadas, tantas vivências a serem compartilhadas; mas, até que aprendamos a bater esses papos num local e numa dimensão onde o tempo não corre dessa forma, desejo a todos um ano de 2009 de muitas descobertas. Batizemos este ano de ANO DA TRANSFORMAÇÃO – Aprendamos a curtir o prazer de compartilhar – aguardo as experiências de vocês.
Um beijo no coração (meu lado luz); e um chute na canela de quem se omitir (meu lado exu-mirim; nada a ver com sombra).
Paz.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

31 DE DEZEMBRO - DIA MUNDIAL DA FAXINA

Limpeza, depuração, faxina ou momento de descartar o inútil. Muitas pessoas ganharam projeção e dinheiro aplicando esses básicos conceitos na gestão empresarial: descartar o inútil para dar espaço ao aproveitável. Reflexão é o nome da faxina mental, emocional e espiritual. Claro que essa faxina deve ser feita 24hs por dia, 365 dias do ano; mas, como somos pessoas treinadas a convenções, ficou convencionado que, no último dia do nosso calendário é o dia da limpeza; dia do “bota fora”. De forma consciente ou não, descobrimos que é preciso abrir canais de recebimento, mas para isso, é preciso descartar o que não mais nos serve mais (sim, tudo obedece á lei da relatividade), em todos os sentidos possíveis da vida, pois, os velhos conceitos, embora úteis em outras épocas e até na atual; sem uso - atravancam a chegada de novas crenças e perspectivas. Dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço – Lembram dessa lei da velha física? Pois é, ela vale para tudo até para coisas não materiais como hábitos, sentimentos e crenças que não valem a pena serem carregadas durante o próximo ano – alguns chamam a essa postura de vida de purificação.
Tudo na vida exige o sistema passo a passo; até o desapego:
Comece pelo mais fácil, a limpeza física: limpe seus armários, se livre, das roupas, sapatos, livros, bolsas, perfumes, conta bancária obesa (faça doações antes que a PF ou a RF o façam com multas) – limpe com mais cuidado sua casa, dê carinho especial aos seus bichos e plantas, tome um banho frio caprichado para economizar energia elétrica. Se possível não jogue nada no lixo, doe a quem precisar (mas, cuidado: doar coisas em mau estado e sem condição de uso é crime grave á integridade de quem recebe). Recicle seu lixo ou facilite sua reciclagem. Cuide e renove sua aparência, dê um trato no visual, mude alguma coisa.
O próximo passo é reciclar seus hábitos: dieta, sedentarismo, ritmo de vida, sexualidade, uso de medicamentos desnecessários, o hábito de comentar a vida alheia na ausência dos interessados, o automatismo de valer-se das dificuldades dos outros para beneficiar-se, manter-se na moda, fazer o que os outros dizem, mude de caminho, faça coisas diferentes.
A seguir reavalie seu sistema de crenças: sua religião; sua identidade política; seu conceito de saúde; sua vida profissional; seus desejos de consumo em época de recessão; enfim, suas razões para viver.
Depois, reavalie seus sentimentos e emoções: amores, amigos, familiares; inimigos, desafetos, concorrentes. Porém, como dissemos em nosso livro “Jogos de Amor”, tome cuidado; pois as pessoas não são descartáveis – Para libertar-se das indesejadas, apenas siga seu caminho, permita que elas encontrem o seu – A tesoura que corta laços indesejáveis chama-se perdão; ainda não a possui? – construa a sua nas vivências de cada dia.
Crie o hábito de anotar tudo; prepare terreno para refazer com inteligência e segurança as metas a serem alcançadas em 2009.
Se ainda precisar, mantenha os amuletos e as mandingas para atingir conceitos tão vagos quanto esquizofrênicos de, ganhar dinheiro, paz, amor e felicidade sem fazer por merecer. Claro que eles são úteis, pois de uma forma ou outra; todos somos bruxos; ou como nos afirmou um grande mestre: “Vós sois deuses”; o problema é nos prepararmos para tal feito. Mas, como ainda não estamos em 2009, ainda não é meia noite e um; se os fogos e as buzinas ainda não anunciaram a chegada do ano novo ainda dá tempo de reciclar objetivos; num segundo ainda é possível descartar algo do ano velho; momento de aproveitar a chance de reavaliar como ele foi vivido; abrindo espaço para outra situação nova e mais atraente; mas nada definitiva; pois, somos eternos aprendizes na arte de ser feliz.
Última chance: anote tudo e compare para refazer e começar 2009 com o pé direito – Mas, qual a diferença em começar com o esquerdo? – A atitude é que faz a diferença.
Obs.
Não espere o dia 31; melhor começar a introspecção hoje.
Paz.

domingo, 28 de dezembro de 2008

SEPARAÇÕES EM 2009

Que mal eu fiz a essa criatura?
Nem sempre nos encontramos na cama com os inimigos; embora seja muito freqüente – muitas vezes estamos sob fogo amigo em todos os locais de convivência humana: vida familiar, social, trabalho e principalmente nos locais que se autodenominam focos de evolução humana como as religiões e até o espiritismo. Ou seja, os que aparentemente são nossos amigos se matam sob a bandeira dos próprios interesses; e sobra para nós o rescaldo – lembram do adágio: quem não está comigo está contra mim? – Imbecil e retrógrado; mas que continua em validade a todo vapor. Incontáveis as vezes que, por não dominar a arte de dizer: Não! – Chega! – Basta! – geramos para nosso futuro sofrimentos desnecessários. Já assisti de longe; muitas vezes, nem tanto a essas brigas de interesses e egos; - mas, consegui manter-me neutro. Porém, como uma das intenções deste ano de 2009; Cansei de ser vítima de posições mal definidas. A princípio vou cobrar de mim mesmo uma postura diferente: buscar uma nova forma de continuar com minhas metas; á distância das pessoas, que desejam envolver-me em suas tramas de interesses.
Neste final de ano, um amigo índigo me sugeriu a possibilidade de descobrir ou até de redescobrir antigos amigos que, se tornaram e inimigos disfarçados de amigos dos interesses comuns de ontem; mas que podem comungar conosco interesses de hoje. Pode parecer prostituição aos olhos de ver o mundo de forma mais dogmática; mas, me assegura que pessoa alguma é tão má e irrecuperável assim; segundo a justiça natural todos nós somos recuperáveis. Essa postura é conceitual; pois, afinal qual é a criatura mais importante do universo para cada um de nós; senão nós mesmos? – Para mim: eu – Para você: o próprio.
O que é mais importante?
Você, suas metas e aspirações ou as dos outros?
Vale a pena fechar uma porta com dignidade; e abrir com essa atitude, muitas outras; ou continuar jogando esse jogo sabendo que vai perder lá na frente? – Qual a atitude mais sábia?
Separar empresas, vida conjugal, amizades pela via do perdão baseado em procurar seu próprio caminho ou buscar a retaliação das separações litigiosas onde quem ganha, são apenas os que vivem disso?
Bom assunto para este final de ano: o amigo já definiu suas parcerias para 2009? – Quais os valores e interesses em jogo?

Paz

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

JEJUM DE CRÍTICAS - UM SANTO REMÉDIO PARA AS FESTAS DE FIM DE ANO

Nesta época de fim de 2008 vamos passar mal pela incapacidade de lidar com a comilança de engolir tantas informações em tão curto espaço de tempo. A chamada vida moderna assumiu a orgia de informações e contra informações travestidas de sabedoria como diretriz para ser feliz, vencedor ou não. O que uma coisa tem a ver com a outra? – Qual a relação entre natal; paz; Jejum e saúde física, mental e emocional? – Nada e tudo; depende do ponto de vista. Fruto da cultura milenar e do uso do alimento como fonte de prazer – especialmente no pós - guerra – fomos bombardeados por paradigmas do tipo: quanto mais se come mais saúde se tem; saco vazio não para em pé, e outros que nos induzem a dar ao alimento uma importância muito maior do que a realidade. A simples menção da palavra jejum já deixa em pânico muitas pessoas. Mas, o que é o jejum? Na essência jejuar é abster-se, voluntariamente, de alimentos, ou privar-se de qualquer substância sólida e líquida, sem exceção. Muitas variações podem ser feitas: beber apenas água – sucos – dependendo da intenção abster-se de carnes e comer apenas vegetais ou sementes. A seco significa privar-se de toda e qualquer substância sólida; mais fluída até de alimento líquido. Vários são os exemplos de pessoas importantes que tinham o hábito de jejuar: Sócrates jejuava por dez dias seguidos, Pitágoras por quarenta dias, assim como Jesus. Pela sua importância e eficácia o jejum faz parte dos rituais de muitas religiões e sistemas de crenças.
Purificar a energia do corpo através da remoção das toxinas físicas emocionais mentais e espirituais e ao mesmo tempo abster-se do que é tóxico para o corpo, mente e alma.
Purificação física é decorrente da autólise, que é a destruição de células com funcionamento deficiente por rompimento da membrana celular e liberação de seus componentes que são metabolizados, aproveitados, por outras células mais vigorosas. O corpo torna-se mais saudável, retardando o envelhecimento e diminuindo o dano que as enfermidades provocam quando a degeneração das células é superada pela capacidade cada vez mais rápida da capacidade de excreção (uso da inteligência ou raciocínio crítico). Os sistemas excretórios do corpo tornam-se mais eficazes; pele, pulmões, fígado, rins, intestinos ficam mais ativos.
Nossa idéia básica é diminuir ou eliminar nosso principal alimento do espírito em atraso: a energia gerada pela maledicência, raiva, inveja, ira, cólera, etc. Fujamos do mal pensar, sentir e agir; pois, escapar das pessoas que veiculam isso nem sempre é possível. Receita? – Praticar a autólise do alimento energético (vigilância e oração), impedindo que a má energia seja propagada ao próximo; mesmo que não seja agradável nem saudável, transforme-se no “penico das festas de fim de ano”. Nada de sonhos nem quimeras mirabolantes; nossa proposta é apenas de um jejum de críticas para não acumular energias negativas; quando ela estiver rolando nas conversas das belas e maravilhosas reuniões natalinas regadas a bebidas, conversas inúteis, mentiras e, todas as nossas enrustidas falta de qualidades humanas. No caso do jejum de críticas: caso não seja possível mudar o curso da conversa familiar; afaste-se sem criar constrangimentos; sem tornar-se um “estraga prazeres”; faça cara de paisagem sem tornar-se cara de pau; aprenda a andar no escorregadio (para os principiantes) caminho do meio; vá para um canto e ore; retorne com alegria, faça uma piada construtiva – vale a pena investir nisso – tenho alguns escritos a respeito – Dica? – O que na minha mísera experiência funciona: colocar-me como a vítima da piada – vire comida de piranha de forma consciente; traga para você o foco das atenções negativas, com bom humor – quando seja possível mude o rumo da conversa. Evite ser conclusivo, não acue as pessoas em suas convicções nem sistema de crenças; não queira tornar-se o dono da verdade. Engula em seco sem ficar com faringite nem amigdalite, diarréia, vômitos ou dor no corpo após os festejos.
Vamos fazer uma aposta: quanto tempo o amigo suporta sem fazer ou participar de críticas? – dez minutos, uma hora (campeão do mundo – recordista do guines).
Ultima dica: em boca fechada não entra mosquito (nem comida nem água) – vale até certo ponto – aprenda a abrir a boca! aleluia!
Paz

A INTUIÇÃO COMO RECURSO DIAGNÓSTICO EM MEDICINA

A PRÁTICA MÉDICA E A INTUIÇÃO

A modernidade conduziu a prática médica á robotização do raciocínio diagnóstico e á mecanização nos tratamentos, sob o inevitável patrocínio da indústria farmacêutica; inevitável, por que no mundo sob o comando do “deus dinheiro”, é natural que ela patrocine novas descobertas científicas; embora quase sempre; nem tão éticas assim; pois, investe em criar doenças que não existem para lucrar cada vez mais. A cada dia, novas e rendosas patologias são inventadas; claro que não perigosas nem letais; como é do nosso humano gosto; pois mesmo os médicos sonham em ter bons resultados para que possamos atender aos sonhos de consumo – Claro que nem todos compactuam com essa forma de agir; mas a “galinha dos ovos de ouro” da indústria farmacêutica e dos que a ela estão correlatos, está nas doenças fictícias: sintomas ou sinais transformados pela mídia em doenças; tais como: problemas do inevitável envelhecimento; sintomas do climatério; disfunção erétil; azia e queimação; tosse, coriza, espirros, obstrução nasal; constipação intestinal; aumento do colesterol; febre; dor; falta ou excesso de apetite; alergias; ansiedade; depressão; angústia; rugas; obesidade; manchas na pele; acne; queda de cabelo; insônia; fibromialgia; dores articulares; perda de memória; insônia; cansaço; desânimo – Ufa! – Cansei! – Mas, podemos afirmar sem medo de errar que a esmagadora maioria da fonte de renda da indústria farmacêutica provém das doenças que coloca na cabeça das suas “cobaias humanas” que, além de tudo; pagam muito caro para adquirir esse status: doentes – Claro que a indústria teria dado com os “burros na água” se não contasse com a valiosa ajuda dos profissionais da educação (pais, professores e sociedade em geral – na extrema valorização da doença; pois, como já cansamos de dizer: em nossa sociedade saúde não tem valor algum até que seja perdida...
Claro que o comércio e a indústria do diagnóstico cada vez mais caro e sofisticado não poderia ficar atrás - e desse casamento nasceu um “filhote” que faz jus aos pais: a antiga medicina de grupo; hoje rebatizada como seguro saúde ou convênio.

Após essa breve introdução, vamos ao assunto, a urgência em: DESMATERIALIZAR O RACIOCÍNIO NO DIAGNÓSTICO MÉDICO.

Hoje vamos bater um rápido papo sobre o uso da intuição.
Nosso inconsciente é um repertório fabuloso de vivências que podem ser trazidas ao consciente quando o desejarmos e de forma controlada – não apenas em momentos de alerta total ou perigo.
Como recentemente passei a me identificar com os escritos de Pietro Ubaldi – aliás; já me identificava sem saber; pois, ao receber de presente de um amigo um dos primeiros exemplares publicados no Brasil pela Ed. LAKE; encontrei uma pessoa que pensa e sente como eu; claro que resguardadas as proporções. Mas, hoje encontrei num site; por acaso: www.guia.hev.mon.br/intuição.htm um resumo de seu conceito de intuição colocado no livro “A grande Síntese”, que pretendo usar para tentar traduzir aos amigos do bloog um flash de experiência pessoal com a intuição como recurso diagnóstico acessível e que se usado com atenção não falha.
Leia com atenção:

“Não vos espanteis com esta incompreensível intuição. Começai por não negá-la e ela aparecerá. O grande conceito que a ciência afirmou (embora de forma incompleta e com conseqüências erradas), a evolução, não é uma quimera e estimula vosso sistema nervoso para uma sensibilidade cada vez mais delicada, que constitui o prelúdio dessa intuição. Assim se manifestará e aparecerá em vós essa psique mais profunda, por lei natural de evolução, por fatal maturação que está próxima. Deixareis de lado, para uso da vida prática, vossa psique exterior e de superfície, a razão, pois só com a psique interior que está na profundeza de vosso ser, podereis compreender a realidade mais verdadeira, que se encontra na profundeza das coisas. Esta é a única estrada que conduz ao conhecimento do Absoluto.
Só entre semelhantes é possível a comunicação;
para compreender o mistério que existe nas coisas deveis saber descer no mistério que está em vós.
Não ignorais isto totalmente; olhais admirados tantas coisas que afloram de vossa consciência mais profunda, sem poderdes descobrir as origens:
instintos,
tendências,
atrações,
repulsas,
intuições.
Daí nascem irresistíveis todas as maiores afirmações de vossa personalidade. Aí está o vosso verdadeiro e eterno Eu. Não o Eu exterior, aquele que sentes mais quando estais no corpo, aquele Eu que é filho da matéria e que morre com ela. Esse Eu exterior, essa consciência clara, expande-se no contínuo evolver da vida, aprofunda-se para aquela consciência latente que tende a vir à tona e a revelar-se.
Os dois pólos do ser — consciência exterior clara e consciência interior latente — tendem a fundir-se.
A consciência clara experimenta, assimila, imerge na latente os produtos assimilados através do movimento da vida — destilação de valores, automatismos, que constituirão os instintos do futuro. Assim expande-se a personalidade com essas incessantes trocas e se realiza o grande objetivo da vida. Quando a consciência latente tiver se tornado clara e o Eu tiver pleno conhecimento de si mesmo, o homem terá vencido a morte.
O estudo das ciências psíquicas é o mais importante que podeis hoje fazer. O novo instrumento de pesquisa que deveis desenvolver e se está desenvolvendo, naturalmente, é a consciência latente. Já olhastes bastante para fora de vós. Agora resolvei o problema de vós mesmos e tereis resolvido todos os outros problemas. Habituai aos poucos vosso pensamento a seguir esta nova ordem de idéias. Se souberdes transferir o centro de vossa personalidade para essas camadas profundas, sentireis revelar-se em vós novos sentidos, uma percepção anímica, uma faculdade de visão direta; esta é a intuição da qual vos falei. Purificai-vos moralmente e refinai a sensibilidade do instrumento de pesquisa, que sois vós, e só então podereis ver.
Aqueles que absolutamente não sentem essas coisas, os imaturos, ponham-se de lado; torneiem-se até chafurdarem-se na lama de suas baixas aspirações e não peçam o conhecimento, precioso prêmio concedido apenas a quem duramente o mereceu.
[63 - A GRANDE SÍNTESE - Intuição]

Nosso bate papo é sobre como desenvolvemos nossa intuição na arte da cura. Para mim sempre foi algo muito forte; mas, a cultura do racional acima de tudo, me tolheu; sempre fico em dúvida sobre quem deve comandar a vida, a razão ou a emoção? – começo a encontrar a resposta: nenhuma das duas e elas ao mesmo tempo a se fusionarem no tempo e no espaço. Lembram do conceito: Intuição é o instinto do futuro?
Uso para ilustrar a possibilidade de uso da intuição, minha experiência como aprendiz de Homeopatia. Ela, como todas as atividades humanas tem suas técnicas padronizadas – uma delas é a repertorização dos sintomas para se chegar a um diagnóstico para a escolha do medicamento a ser usado na busca cura; pois para quem não sabe, a homeopatia (em teoria) trata pessoas e não doenças; o que torna o diagnóstico no próprio tratamento (claro que para o sistema de crenças a respeito de saúde, doença e cura baseada na informação alopática torna-se algo muito estranho) – Um dos pilares da sistematização do diagnóstico homeopático pós Samuel Hahnemann foi o médico americano James T Kent. Quando atendo a um paciente pela primeira vez e sigo o repertório para escolher o medicamento – se faço o diagnóstico “desprezando” a intuição, muitas vezes, me dou mal; pois, nas fases subseqüentes tenho que recomeçar; e seja tanto nas doenças agudas quanto nas crônicas – claro que o instinto de sobrevivência e os amigos espirituais fazem com que nas doenças realmente agudas eu sempre vá pela intuição e a seguir confirmo pela sistematização. Uma das características pessoais é que sempre detestei rótulos e sistemas tradicionais como guias ou condutores. Minha amiga Dra. Mônica Medeiros diz que minha forma azul de pensar e sentir, é que me impele a agir de forma contrária aos padrões estabelecidos. Um reforço para me sair bem: nunca desprezo a intuição de pacientes quanto á própria doença e principalmente quando se trata da intuição das (bruxas) mães com relação ao problema dos filhos – seu diagnóstico caminha lado a lado com o meu – e quase sempre elas acertam.
Essa ferramenta está á disposição de todos e pode ser desenvolvida; tanto que uma de nossas mestras Espirituais, a Dra. Shellyana, sempre nos estimula na tarefa de assistência espiritual na Casa do Consolador (SP) a usarmos a intuição: “Sente; não pensa; aprende a ser eco do paciente – sinta suas necessidades – permita fluir”.

Claro que nem tudo é ciência; e muito menos apenas intuição.
Paz.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

COMO PRATICAR A MEDICINA PSICO - ESPIRITUAL

COMO DESCOBRI A MEDICINA ESPIRITUAL

Ficamos felizes com nossas boas intuições e, quase sempre responsabilizamos algum mentor ou instrutor espiritual por elas; imaginamos que eles atuam com o intuito de ajudar alguém através de nós; até as imaginamos fortuitas, passivas, ocasionais ou dependentes de um pedido de socorro; no entanto, as possibilidades de atuarmos livres do corpo físico são imensas. Quase sempre, não temos consciência disso quando atrelados ao corpo; pois segundo nossas antigas crenças, toda nova informação que recolhemos de nossas investigações astrais nos chega apenas como um tipo de intuição à consciência de vigília; quando essa ferramenta pode e dever ser aperfeiçoada. É possível dar um salto quântico em eficiência na arte da cura, quando descobrimos a possibilidade de ir e vir do astral, manejando o foco da consciência mesmo acordados, ou durante breves cochilos programados em momentos de vigília – esse labor de meditação prática com essa finalidade pode ser desenvolvido. No caso da atividade médica essa sistemática pode favorecer de forma excepcional as curas definitivas. Mesmo sem que o saibam muitos profissionais têm suas mãos guiadas durante cirurgias e outros procedimentos; alguns, até durante o sono de seu corpo, visitam pacientes de casos que chamam sua atenção ou se sentem inseguros quanto a diagnóstico e tratamento e, dessa forma encontram-se inquietos e preocupados, mesmo que seja quanto ao próprio desempenho; apenas não têm consciência disso.
Mas, é possível que o profissional faça isso com intenção e consciência.
As possibilidades de uso desse conhecimento são tão ilimitadas que, por exemplo, possibilita a médicos que mesmo após sua morte continuem cuidando de seus pacientes do outro lado, ou até, sugerindo ao colega encarnado que hoje os atende, a forma mais eficiente para o tratamento.
A vida é sempre uma estrada de mão dupla; daí que os pacientes de médicos não conscientes desse recurso e até vivem mais voltados para as necessidades da sobrevivência material, possam procurá-los durante o sono; para que melhores resultados sejam alcançados – Claro que no dia em que médicos e pacientes estiverem na mesma sintonia de interesses os resultados serão bem mais promissores para todos nós. Um dos empecilhos na relação médico e paciente foi criado na vida contemporânea: o deus dinheiro; na forma do seguro saúde um atravessador na relação médico – paciente tornando-a nada saudável.A idéia é criar entre os amigos leitores do bloog uma troca de experiências tanto como pacientes ou profissionais de cura – o que nos levou á busca da medicina psico – espiritual?

Como pontapé inicial, dou meu resumido depoimento.
Desde muito pequeno tinha o dom de atrair e viver cercado de pessoas com problemas que se sentiam atraídas por mim – ás vezes, elas me afetavam; mas, na maior parte das vezes, não. Sempre desejei ser aviador, um belo dia, resolvi ser médico, fiz o vestibular, passei. Em tempo, fui criado muito próximo da religião: vaguei entre escola publica e religiosa: católica (fui coroinha, estudei com as irmãs do Sagrado Coração de Jesus, guardo a recordação da Madre Maria Adelma em finais de tarde com seu jeito de capitã a nos observar, com os braços atrás das costas; mas, o que mais me atraia era aquele coração trespassado com uma rosa que era a marca da sua ordem – ele me fascinava – Na mesma época Frei Cassiano, um Capuchinho que mais parecia um Francisco de Assis era meu ídolo. Uma das contradições, para as pessoas da comunidade; eu era um capetinha que não obedecia a ordens nem a convenções, todos temiam minha língua afiada e minha postura desafiadora; mas, se rendiam ao senso de humor e ao meu amor pelas pessoas em sofrimento e pelos bichos (mesmo sendo um caçador nato, assassino de passarinhos – não havia melhor pontaria no estilingue naquele selvagem fim de mundo). Depois veio a fase de aprendizado psicológico do internato num colégio Marista onde devo ter sido um dos alunos mais pobres; ali aprendi muito da psicologia humana e os primórdios da minha ainda pobre humildade. Segui nesta minha contraditória vida até a faculdade, meio boêmio meio santo; meio Macunaíma meio Dom Quixote a inventar moinhos de vento para combater, inutilmente. Passagem interessante na época do início das atividades práticas no Hospital ninguém queria ser meu parceiro, pois eu era um cara que só atraia doentes crônicos e, eu não obedecia a uma das regras: não se envolver emocionalmente nem de forma afetiva com os doentes (na faculdade todos os alunos sonham que, nos leitos que lhes competem passem todo tempo doentes raros e que sejam de alta rotatividade) – Meu primeiro paciente; nada de tratar ou curar; apenas, coisa de aprender a tirar uma história; foi um rapaz de 17 anos baleado na saída de um baile, e que ficou paraplégico e apodrecia com osteomielite – ele foi um dos meus melhores mestres, ficávamos horas em conversas intermináveis, o que incomodava os colegas. Depois, inúmeras outras situações, me conduziram á condição de eterno aprendiz; autodidata, e hoje, aprendiz de medicina espiritual, sob a supervisão direta e consciente da Dra. Shellyana e da Dra. Mônica Medeiros.
Como não se trata de autobiografias; com o tempo, vamos detalhar nossa forma de aprender; apenas com o intuito de compartilhar.
No momento, nós aguardamos a participação da troca de experiências dos amigos leitores tanto como curadores quanto na condição de pacientes (neste quesito minhas vivências são dignas de um Casseta e Planeta (antigo – é claro).
Com certeza a maioria dos leitores é de pacientes de algum tipo de ajuda – fica a pergunta: o têm feito para ajudar seus curadores a curá-los?
Paz.

domingo, 14 de dezembro de 2008

ALMAS GÊMEAS EXISTEM?

Que responsabilidade discorrer sobre relacionamentos; confesso que hoje após a palestra sobre Amor e Espiritualidade fiquei cismado. Não nos ensinaram muita coisa sobre afetividade; o que deu para sentir antes e, confirmar depois, no tradicional bate papo ao final; Fica claro que a maior parte das relações mais antigas, ou até recentes, é sofrida; mesmo que aparentemente normal e até feliz para uma das partes. Cada qual forma para si sua crença sobre a qualidade da relação sem auscultar com sensibilidade como a outra parte vê e sente a interação. Costumamos sufocar a cara metade com questionamentos do tipo: Você me ama? Ou Pior ainda: você ainda me ama? – Você é feliz? – Claro que até para economizar rusgas a outra pessoa vai concordar e não terá coragem de colocar-se com medo de mágoas e de até retaliação; isso, quando não é sufocada com demonstrações de carinho tão fora de hora quanto de propósito (claro que carinho todo mundo gosta e faz bem). Nunca pergunte ao seu amor se ele te ama; aprenda apenas a sentir nos pequenos detalhes, na postura corporal da outra parte (sim o corpo fala); é nas coisinhas miúdas do dia a dia que manifestamos o que, se passa em nossa alma. Mas, para encurtar a estória – ao final uma daquelas pessoas que procuram os palestrantes disse sem mais: Fulano; é minha alma gêmea e discorreu um pouco sobre os motivos e logo me apresentou sua alma gêmea; bem que ele tentou dizer algo; mas, ela não permitiu – o que deu para perceber em seus olhos foi um pedido de socorro – algo do tipo: meu amigo pode ficar tranqüilo; almas gêmeas não existem – do lado de lá ou de outra vez; o amigo vai encontrar alguém que atenda seus desejos e necessidades; esperamos... Ela estava muito feliz em que ele fosse sua alma gêmea; já ele...
Espero que na divulgação do livro “Jogos de Amor”, possa plantar na mente e no coração dos jovens que, amar é entender as necessidades da outra parte para servir e cuidar (mas, excesso de cuidado chateia e incomoda torna-se tentativa de controle).
Confesso que ainda não gostaria de uma alma gêmea; pois, muitas vezes; nem eu me agüento; dois eu é demais...
Paz

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

SERÁ O AMOR?

É O AMOR?
Como saber quando é amor? Quando é paixão? Quando são reminiscências da alma pela sobrevivência (tesão)? – Quando evoluímos deletamos nossos arquivos? – O bom senso nos diz que não – Apenas aprendemos a focar a consciência no que interessa. Ondas e vibrações, sons e tonalidades de luz...
Nada como a música para mexer com nossas mais recônditas vibrações – já presenciei muitas crianças de pouca idade que emitiam uma energia inexplicável ao som de determinada música sem entender nada da letra. Todos nós desde primitivas Eras; temos gravado em nosso DNA, ritmos e vibrações que fazem aflorar sentimentos – pode ser um simples bater de tambor; o som de um chocalho; o murmurar do vento. Sons e vibrações abrem as portas do inconsciente para janelas de prazer ou de desprazer; até dor. Quem fecha e abre as janelas da alma? – Será a inteligência? – Mas, ela não pode ser contaminada pelas crenças? – Tudo se atrapalha quando interpretamos vibrações e sensações á luz da inteligência - Haverá boa ou má música? – Ou cada uma pode abrir janelas de percepção e sentimentos que estavam lacradas? – Fico com o comando do coração – Toda vibração pode ser sentida; devemos reter apenas a que nos traga prazer; ou melhor: que sintonize com nossa forma atual de perceber a vida e o mundo. Por exemplo, hoje acordei com um primitivo batidão do som de um carro passando na rua; e logo depois; surgiu essa música “É o amor” tocando no rádio relógio – depois, para começar o dia ouvi uma de minhas músicas preferidas AVE MARIA de Gounod; mais adiante o som de um mantra xamânico para preparar minha auto – aplicação de Reiki. Confesso, minha sintonia está complicada – não sei definir ao certo qual dos padrões vibratórios contidos nas músicas que ouvi; encontram mais sintonia em minha velha alma; no ontem ou no hoje? – na dúvida vou seguir o conselho de Mestre Paulo de Tarso e continuar aberto a tudo, separando o que me interessa em cada momento.
Neste momento em que escrevo não sei definir que tipo de sensações e desejos misturam-se. Prefiro o batidão? É o amor? Ave Maria ou o mantra? – Estarei ficando maluco?
Eu não vou negarQue sou louco por você"Tô" maluco pra te verEu não vou negarEu não vou negarSem você tudo é saudadeVocê trás felicidadeEu não vou negarEu não vou negarVocê é meu doce melMeu pedacinho de céuEu não vou negarVocê é minha doce amadaMinha alegriaMeu conto de fadas, minha fantasiaA paz que eu preciso pra sobreviverEu sou o seu apaixonadoDe alma transparenteUm louco alucinadoMeio inconseqüenteUm caso complicado de se entenderÉ o AmorQue mexe com minha cabeçaE me deixa assimQue faz eu pensar em vocêE esquecer de mimQue faz eu esquecerQue a vida é feita pra viverÉ o AmorQue veio como um tiro certoNo meu coraçãoQue derrubou a base forteDa minha paixãoE fez eu entender que a vidaÉ nada sem vocêEu não vou negar você é meu doce melMeu pedacinho de céuEu não vou negarVocê é minha doce amadaMinha alegriaMeu conto de fadaMinha fantasiaA paz que eu preciso pra sobreviverEu sou o seu apaixonado de alma transparenteUm louco alucinado meio inconseqüenteUm caso complicado de se entenderÉ o AmorQue mexe com minha cabeça e me deixa assimQue faz eu pensar em você e esquecer de mimQue faz eu esquecer que a vida é feita pra viverÉ o AmorQue veio como um tiro certo no meu coração
Zezé Di Camargo E Luciano letras
Não se apegue ao conteúdo da letra; misture tudo: melodia, letra, seus conteúdos de lembranças amorosas e faça um mix. E aí? O que virou? – Saudades de alguém de ontem e de hoje (aí ao seu lado)? Reforço de sentimentos? – Desenterre do fundo do baú seu fundo musical de amores e dissabores – vai fundo nos porões da alma. É legal e gratificante.

Peço aos amigos que me ajudem a colocar no ar para uso imediato tanto a música "É o amor" quanto a Ave Maria e algum mantra xamânico - meus colaboradores estão apagados ou de férias.
Grato pela ajuda.
Paz.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

TENDÊNCIA PARA ANDAR SÓ NA VIDA

Olá amigos, como num único livro e até em muitas palestras é impossível abordar em profundidade os assuntos que tocam a cada um em particular, vale a pena misturar escritos, vou colar alguns tópicos de um livro não publicado sobre a solidão, mesclando com o que abordamos sobre o assunto no recém lançado “Jogos de amor”.
Todos nós, aqui da Terra e até de outros mundos, já vivemos muitas vezes, a experiência de nos sentirmos terrivelmente sós; existência após existência, tanto deste quanto do outro lado da vida. Por isso, alguns de nós apresentamos uma tendência inata para nos isolarmos dos outros. Desde pequenos, queremos e até sentimos, um incontrolável desejo de ficarmos a sós, porque temos medo que os outros nos atraiam, nos cativem e depois nos abandonem. Temos medo até mesmo do que possamos provocar de reações de afeto nas outras pessoas, simplesmente, com nossa presença.
Pessoas com essa tendência: a solidão sofrida; são as que tendem a se isolar ou a se distanciarem dos outros sem motivos que justifiquem; até parecem e, são muito queridas, e amadas. Como curar esse distúrbio? Se os pais prestassem atenção às características e às necessidades psicológicas da criança que tende a se isolar sem motivo, muitos problemas de solidão doentia da vida adulta seriam resolvidos com facilidade, pois a criança com tendência a ser solitária dá pistas mais simples e fáceis de serem analisadas para que se descubra o real motivo do isolamento, do que o adulto solitário que já sofreu a ação do meio em que foi criado, e é capaz de camuflar suas verdades e mentiras, íntimas.
Solidão não será um tipo de medo?
Claro, lembra da criança que não consegue ficar só num ambiente ou que vive agarrada á saia da mãe? – Eis, aí o diagnóstico de um possível candidato a viver a prova do solitário. Podemos concluir que parte da solidão doentia deriva do medo, que é uma reação natural do instinto de sobrevivência das espécies. No ser humano ele passa a ser interpretado, o que o torna polar: objetivo/subjetivo. Desse ponto em diante, a coisa se complica, e o medo do ser homem, de se relacionar com os outros pode assumir todos os matizes possíveis.
A sensação de medo de não ser aceito, de sofrer, do abandono..., já individualizada pelo raciocínio contínuo recebe sem cessar a influência dos mais diversos tipos de experiências negativas nos relacionamentos. Isso vitamina o medo de um ser humano pelo outro pelo receio de que essas experiências negativas se repitam.
Além de existencial ou cármico o medo de ficar só ou de ser abandonado pode ser gestacional. Por exemplo: Uma gravidez neste momento; era tudo o que eu não precisava! Mãe e feto permutam experiências e emoções. Desde as primeiras vivências de interação, o medo instintivo e inato passa a freqüentar o campo emocional e, a sofrer a interpretação da inteligência, o que, provoca reações e contra/reações. Muitas mães não aceitam a gravidez, outras pensam até em abortar, algumas o fazem. Lógico que o espírito que está chegando sofra a ação do pensamento, dos sentimentos e das atitudes da mãe e do ambiente em que está sendo gerada, criando e fomentando insegurança afetiva e emocional. Parece complicado compreender como e por que, uma criança que nunca interagiu de forma negativa com outras pessoas possa permanecer o tempo todo na defensiva ao interagir. De onde vem esse medo até de achar sua cara metade? Sob a perspectiva de progresso humano feito em vidas sucessivas é mais fácil entender muitas situações que, de outra forma parecem inexplicáveis. Para muitos, o entendimento já está facilitado; já para outros, vale a pena aguardar que um dia possam esclarecer esse tipo de enigma, essa preocupação. Porém, para todos nós, o que ficou para trás não deve ocupar nossa atenção; pois, é mais proveitoso trabalhar apenas o presente e auxiliar a criança (até mesma aquela que há em todos nós adultos) a conhecer-se; para que se compreenda e, aceite, para depois mudar; um dia, o que desejar de suas características. Outra coisa a fazer é aprender a aceitar as outras pessoas exatamente como elas são para adquirir confiança nas relações ao invés de ficarmos cultivando preconceitos ou conjecturando...
Confesso aos amigos que ando me sentindo muito só; ás vezes eu não abro mão da liberdade de ficar comigo mesmo (talvez mais do que devia); mas, nem eu mesmo me preencho; pois, a sensação de incompreendido, de mal amado (devo estar amando muito mal as outras pessoas) continua. Já tentei suprir essa sensação através da dedicação condicional e, até sem esperar nada das pessoas (ás vezes), abrindo mão de tudo que me interessa para agradá-las; mas, ainda não deu certo; continuo me sentindo muito só. Amar aos animais? – Claro que já tentei e tento; mas, não posso andar com um cão a tiracolo nem com um gato pendurado no pescoço ou um pássaro no ombro. Pensar apenas nos outros e não em mim mesmo? – Bem que tento; mas, acho que abusei: nem mais me recordo do som do mar, da brisa gostosa do campo, de passar um dia sem fazer nada; e sem me cobrar. Ouvir música? – Tá difícil ouvir algo sem nostalgia (odeio ficar nostálgico; pois para mim apenas significa relembrar o que curti e perdi no tempo). Detesto ficar com um pé atrás quando desejo me entregar de corpo e alma – está difícil – Como andam as coisas para vocês? – Claro que todos nós temos muitas atividades; mas, fico mais solitário ainda quando vejo no mostrador – 0 comentário.

pAZ.

domingo, 7 de dezembro de 2008

ROTAVÍRUS E EVOLUÇÃO ESPIRITUAL

A dor física e o sofrimento moral são polaridades do prazer e da alegria capazes de nos levar a um estado de sanidade permanente. Dita o bom senso que não devemos fugir da tristeza nem da dor; pois, dominar essas condições que chamamos de adversas, é condição essencial para a conquista do equilíbrio ou maturidade em todos os sentidos. Mas, para tirarmos proveito da dor e do sofrer é preciso acima de tudo entender sua origem; enquanto não assumirmos o desprazer e a dor como efeito de nossas escolhas continuaremos como masoquistas da evolução. O caminho da dor pode se tornar uma estrada santa de aprendizado ou uma forma pouco inteligente de avançar; a escolher.
A doença vista como sofrimento pode tornar-se uma ferramenta útil de progresso; desde que a aceitemos como fruto de nossa forma anterior de viver (nada a ver com Deus quis ou deixou de querer; muito menos como azar ou destino); o próximo passo, é que sinceramente, nos esforcemos para mudar nossa forma de pensar, sentir e agir – claro que devemos buscar ajuda para a cura definitiva conforme colocamos em nosso livro “Saúde ou doença: a escolha é sua”; mas, se não movimentarmos conhecimento, desejo e trabalho; as recaídas serão cada vez mais próximas.
Nosso bate papo de hoje é sobre a temporada de rotavírus que se aproxima; pois é uma virose com maior incidência durante o verão
1. Descrição da doença - a infecção varia de um quadro leve, com diarréia aquosa e duração limitada a quadros graves com desidratação, febre e vômitos. Praticamente todas as crianças se infectam nos primeiros 3 a 5 anos de vida, mesmo nos países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, é a principal causa de diarréia grave. Estima-se que essa doença seja responsável por 5 a 10% de todos os episódios de diarréia em crianças menores de 5 anos. Ela também aparece como causa freqüente de hospitalização, atendimentos de emergência e consultas médicas, sendo responsável por consideráveis gastos médicos. Crianças prematuras, de baixo nível sócio-econômico e as pessoas com deficiência imunológica parece estarem sujeitas a doença de maior gravidade.
2. Agente etiológico - é um RNA vírus da família dos Reoviridae, do gênero Rotavírus.
3. Modo de transmissão - rotavírus são isolados em alta concentração em fezes de crianças infectadas e são transmitidos pela via fecal-oral, por contato pessoa a pessoa. A máxima excreção viral se dá no 3º e 4º dia a partir dos primeiros sintomas, no entanto, podem ser detectados nas fezes de pacientes mesmo após a completa resolução da diarréia.
4. Período de incubação – varia de 1 a 3 dias.
5. Conduta médica e diagnóstico: - A. a anamnese feita com cuidado, com dados de história, antecedentes epidemiológicos e o exame clínico podem sugerir fortemente a infecção pelo rotavírus, no entanto como as manifestações clínicas da infecção não são específicas, a confirmação laboratorial é necessária para a vigilância epidemiológica e pode também ser útil em situações clínicas. Na forma clássica, mais freqüente em crianças de 6 meses a dois anos, a doença se manifesta como quadro abrupto de vômito, que na maioria das vezes precede a diarréia, e a presença de febre alta. É comum observar-se formas mais leves ou quadros subclínicos entre adultos contactantes. Em crianças até os 4 meses pode haver infecção assintomática, aventando-se a ação protetora de anticorpos maternos e do aleitamento natural. A diarréia é caracteristicamente aquosa, com aspecto gorduroso e caráter explosivo, durando de 4 a 8 dias. Variações do quadro clínico através de infecções aparentes ou não; parecem guardar correlação com o sorotipo, enquanto que nas reinfecções, na maioria das vezes se evidenciam variedades antigênicas. A época ideal para detecção do vírus nas fezes vai do primeiro ao quarto dia de doença, período de maior excreção viral.
6. Tratamento – por ser, em geral, doença auto limitada, com tendência a evoluir espontaneamente para a cura, o fundamental do tratamento é prevenir a desidratação e distúrbios hidreletrolíticos. Não se recomenda o uso de antimicrobianos. Não há terapêutica específica para combater o rotavírus; Em nossa experiência clínica confirmamos que a Homeopatia forneça resultados muito expressivos ao abreviar o processo de cura. A orientação atual é de manutenção da dieta alimentar normal respeitando a eventual perda de apetite. Eventualmente pode ser necessário recorrer à hidratação parenteral, se a oral não for suficiente para a reposição de fluidos e eletrólitos. Não se recomenda o uso de antidiarreicos.
7. Condutas epidemiológicas, sanitária e educativa - 1) notificação em caso de surtos: deve ser imediatamente notificado ao Serviço de Vigilância Epidemiológica Municipal, Regional ou Central para que sejam desencadeadas as medidas as de controle bem como as necessárias à identificação do agente etiológico. O Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo mantém uma Central de Vigilância, funcionando ininterruptamente que além de receber notificações pode orientar quanto a medidas a serem adotadas, através do telefone 0800-55-54-66.
Retornando á idéia central: podemos usar doenças, no caso, a infecção por rotavírus e outros tipos de diarréia como recurso pedagógico na reforma de hábitos, especialmente a dieta. Analisemos (pensar não dói); o vírus comprometeu o aparelho digestivo; daí, o organismo de súbito se defende com a letargia, o aumento da sede e a perda quase total do apetite; pois não fosse assim, a sobrevivência ficaria comprometida. É incrível como centenas de experiências desse tipo não “abrem nossa cabeça” quanto á relativa necessidade de comida para melhor saúde e até para continuarmos vivos. Os adultos forçam a comer mesmo sem fome por que foram amestrados para pensar dessa forma; já as crianças resistem mais a esse adestramento e, quanto menor a idade; maior a recusa; já as crianças maiores rendem-se ao suborno das guloseimas, reforçando a dieta seletiva, tornando-a um vício.
Como usar uma bela diarréia de final de ano com inteligência e sobriedade? – Simples, como nos recomendou Mestre Jesus com a idéia do “Bem aventurados os aflitos”. Se você perdeu dois ou três quilos; tente não recuperá-los. Se o amigo perdeu o gosto pela comida; tente não recuperá-lo. Depois de cada experiência desse tipo deveríamos sair mais limpos, e mais simples – bem mais leves, em todos os sentidos. Use a vivência para aprender a beber água cristalina, pura e simples, sem aditivos de qualquer espécie. Use sua imaginação e catalogue quantas conquistas espirituais é possível fazer com o recurso da dieta (em nosso livro: “Quem ama cuida” catalogamos apenas algumas dezenas – suas experiências são bem vindas.
Bem vinda a diarréia purificadora, as cólicas que nos relembram as “pisadas na bola” e os nojentos vômitos que nos refrescam a memória quanto aos excessos cometidos.
Em tempo: nosso sistema imunitário depende do equilíbrio de nosso sistema emocional e afetivo. A melhor vacina contra esses males que nos afligem, chama-se reforma íntima.
A DOENÇA COMO REMÉDIO - não é um slogan masoquista - apenas uma dica de Mestre.
Paz.

Livros Publicados

Livros Publicados
Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

Pequenos descuidos, grandes problemas

Quem ama cuida

Quem ama cuida

Chegando à casa espírita

Chegando à casa espírita

Saúde ou doença, a escolha é sua

Saúde ou doença, a escolha é sua

A reforma íntima começa no berço

A reforma íntima começa no berço

Educar para um mundo novo

Educar para um mundo novo