domingo, 12 de outubro de 2008

VIDA E MORTE - UMA PORTA ENTREABERTA

VIDA E MORTE: UMA PORTA ENTREABERTA
Recomendamos aos amigos que antes ou durante a leitura ouçam e reflitam em cima da maravilhosa letra da música:
Grito de Alerta
Gonzaguinha
Composição: Gonzaguinha
Primeiro você me azucrinaMe entorta a cabeçaMe bota na bocaUm gosto amargo de fel...DepoisVem chorando desculpasAssim meio pedindoQuerendo ganharUm bocado de mel...Não vê que então eu me rasgoEngasgo, enguloReflito e estendo a mãoE assim nossa vidaÉ um rio secandoAs pedras cortandoE eu vou perguntando:Até quando?...São tantas coisinhas miúdasRoendo, comendoArrasando aos poucosCom o nosso idealSão frases perdidas num mundoDe gritos e gestosNum jogo de culpaQue faz tanto mal...Não quero a razãoPois eu seiO quanto estou erradoE o quanto já fiz destruirSó sinto no ar o momentoEm que o copo está cheioE que já não dá maisPrá engolir...Veja bem!Nosso casoÉ uma porta entreabertaE eu busqueiA palavra mais certaVê se entendeO meu grito de alertaVeja bem!É o amor agitando o meu coraçãoHá um lado carenteDizendo que simE essa vida dá genteGritando que não...(2x)
A relação carnal amorosa foi guloseima com que Deus nos brindou para que não desistíssemos jamais de buscar nosso glorioso destino: sermos felizes para sempre. Cada existência é uma porta que Deus nos deixou entreaberta – Mantê-la escancarada sem medo ainda é para poucos – exige mais qualidade de consciência (o filtro que seleciona) do que a maior parte de nós já conquistou – Bobeou dançou! Entra quem quiser e; salvem-se quem puder - Entreaberta por cuidado e sabedoria, é o mais recomendado para esta fase de nossa evolução (Mansos como as pombas; prudentes como as serpentes nos recomendou Jesus). Fechada – na escuridão e na amargura da depressão, do medo, do pânico nos conduz á aparente quase sem fim noite escura da alma. No fundo tudo depende das escolhas de nosso espírito.
Por que fechamos as portas de nossas almas ao invés de mantê-la entreaberta? – Medo? Decepções colecionadas? – Distúrbios da educação?
Amigo: entreabra a porta da existência para que outras pessoas possam compartilhar suas conquistas - Selecionando é claro – como dissemos em nosso último livro que será publicado pela Editora Butterfly: JOGOS DE AMOR.
Morrer, viver, renascer – O que importa? – Quem decide? – Quem estará ao meu lado? Quem eu escolhi; ou quem o destino escolheu? Quem tem o controle da sorte, do azar ou destino?
Deus nos brindou com a eternidade – mas com uma condição: Somos seres eternos; enquanto o desejarmos.
Depois que atingimos a capacidade de escolher (livre – arbítrio). Vida após vida, pessoas entrarão, outras sairão de nossas vidas, e algumas ficarão em nossa existência de forma natural e necessária, mesmo que sofrida ao aprendizado da arte de amar.
Guardamos coisas mofadas e pessoas mal amadas e nos apegamos a elas por medo da solidão e do esquecimento. Por ter grande significado para nós o ato de deixar ir, de seguir em frente, exige inteligência e discernimento. Liberar o outro e liberar-se dele recebeu um nome esquisito para os mais descuidados na arte de viver: perdão.
Quando alguém que nos é muito caro se vai, sentimos emoções variadas: estados de falta, carências até verdadeiras, ou mutilações da alma como o luto profundo. Mas, para nos iluminar a alma ou para trazer luz após a luta e a escuridão: De tempos em tempos surgem seres iluminados, ás vezes mal compreendidos, noutras mortos e assassinados; mas no presente; até certo ponto ignorados pela mídia, como os índigos da nossa MPB.
Trouxe neste bate papo um dos meus índigos favoritos – peço ao amigo leitor que analise cada palavra, cada frase cada verso, se possível na voz de seres tão fantásticos como: Maria Bethânia (CD Novo Millenium) e outros de meus amados da MPB sinônimo de nossa sensibilidade e inteligência que passou da hora de resgatar. Ouça, ouça, ouça, pare, pare, pense, pense, analise...
Um de nossos próximos bate – papo:
“Mistérios, sempre há de pintar por aí...
Não adianta nem me abandonar”...

Saudações.

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