domingo, 29 de março de 2009

UM OLHAR DIFERRENTE SOBRE O FINAL DOS TEMPOS

UM OLHAR DIFERENTE?

Para entender as colocações antigas e atuais sobre o final dos tempos; e não sobre catástrofes; é preciso parar para pensar a respeito de quem somos e o que fazemos aqui. De forma resumida: Somos um planeta escola multidimensional que abriga alunos nos mais diferentes estágios de evolução em todos os reinos da Natureza. Há alunos na sala de aula em 3D e outros distribuídos nas várias dimensões em 4D (chamado de mundo espiritual em suas várias subdivisões). Conforme já ocorreu muitas vezes e continuará acontecendo; periodicamente as escolas do universo progridem e os alunos são remanejados; tal e qual o fenômeno que está em andamento na atualidade. Quem quiser acreditar que acredite; quem quiser ver que veja; quem quiser reciclar que recicle...
Nosso assunto de hoje trata de uma das ferramentas mais importantes da seleção em andamento: O ESTRESSE CRÔNICO e seus efeitos.

Estar sob risco, é viver...
Todo ser vivo experimenta situações de “perigo”. Estar vivo já é uma situação de risco e de estresse. Sobreviver e assegurar a continuidade da espécie envolve uma infinidade de crises na vida de cada criatura e do grupo biológico ao qual pertence.
A repetição e a alternância entre as necessárias situações de estresse agudo; e os períodos de calmaria; permite a incorporação do aprendizado que cada uma dessas situações traz consigo. O próprio corpo ou equipamento da vida necessita de um tempo para se recuperar; caso contrário, definha ou adoece, e o ser morre.
As reações dos seres vivos e o desenvolvimento dos instintos são acelerados pelas situações de crises de sobrevivência que chamamos de reações de estresse “na hora que o bicho pega”.
Na vida animal as reações ao estresse são sempre reais, ocorrem de verdade. A reação a ser desenvolvida é: atacar, defender ou correr. Quem não consegue morre ou é devorado.
O ser humano tem um problema: quer queira quer não, pensa. O pensar de forma contínua é irreversível, e leva a escolher, a tomar atitudes ou a sonhar, fantasiar. Escolhas referendadas pelas atitudes geram efeitos em si, nos outros e no ambiente em que vive. Então, o candidato a homem deveria analisar melhor o que pensa para não ficar inventando problemas, imaginando dificuldades, alimentando o medo e a ansiedade doentia (chamam a essa atitude: paranóia). Pois, sonhos ou imaginações mesmo que não sejam postos em prática, não sejam executados, são capazes de ativar instintos, emoções e levar o organismo a produzir substâncias, mediadores químicos ou hormônios, relacionados ás informações bioquímicas enviadas como sinal de perigo; tudo isso, é capaz de agir no corpo físico. E de retorno devolvendo à mente sensações desagradáveis e doentias.
De forma resumida:
Há significativas diferenças entre nós e os outros seres vivos. Instinto, razão, emoção e sentimentos caracterizam uma unidade humana, ou individualidade. Na pessoa equilibrada esses componentes estão alinhados e desenvolvidos de forma harmônica. Qualquer situação de crise ou estresse agudo é bem vinda, e logo resolvida, de forma a trazer mais progresso. E, o aprendizado resultante dessa experiência é incorporado ao subconsciente, para ser usado logo em seguida, quando e se necessário. Vivemos um drama: desarmonia na personalidade e no caráter é grande: instintos, razão, emoção e sentimentos não concordam; um quer uma coisa e outro deseja outra. Não estão ainda integrados sob o comando da razão. Não que a racionalidade seja melhor ou pior do que os instintos e emoções; apenas é o componente de nossa personalidade em condições de assumir o comando do desenvolvimento da maturidade psicológica. O desencontro íntimo gera em nós crises atrás de crises que se traduzem na forma de conflitos: pode não pode, devo não devo... Poucas pessoas tornam-se conscientes; a maior parte delas permanece na faixa subconsciente. Que é onde a maior parte das pessoas se movimenta na evolução. Ainda temos pouca consciência do que pensamos, sentimos e fazemos. Desse modo, não percebemos que criamos para nós mesmos e para os outros embaraços e estresse desnecessário e, inútil.
Outra dificuldade a ser superada:
Somos capazes de fazer abstrações, de criar uma vida imaginativa povoada de sonhos, desejos, medos, angústias... Imaginemos o que acontece com a cabeça das crianças neste mundo de imaginação a mil por hora trazida e reforçada pela mídia de ação rápida.
Exatamente nesse ponto: na capacidade mal conduzida de imaginar, inventar e criar, está a raiz do problema do estresse crônico até nas crianças pequenas. Ele é uma ilusão mental/emocional individual e coletiva. Até aí, tudo bem; o perigo disso reside no fato de que tudo que acontece no campo da energia pode se concretizar e se materializar nesta dimensão. O estressado crônico logo começa a trazer para o corpo sua desarmonia na forma de distúrbios do metabolismo: aumento da produção de colesterol, concentração de gordura abaixo da linha da cintura. Alterações na produção dos hormônios, especialmente aqueles diretamente relacionados com o instinto de defesa da vida: adrenalina, acetil/colina, vasopressina, cortisol, serotonina, etc. Qual será a razão que leva as crianças de hoje a adoecerem mais do que as de antigamente?
O número de situações de estresse real a que as pessoas estão submetidas no dia a dia é mínimo se, comparado com os episódios de estresse mental/emocional que elas mesmas criam ou alimentam. Todos nós estamos sujeitos a situações nas quais nossa vida corre risco: acidentes, ataques de animais, agressões, assaltos, etc. No entanto, essas situações são mais ou menos esporádicas e, o corpo e mente tem tempo suficiente para se recompor, até que nova situação surja.
A seleção está em andamento:
A natureza não dá ponto sem nó; a reação de estresse aguda sempre é muito útil na evolução dos seres vivos: movimento, vibração, interação. Já o estresse crônico, quase sempre é inútil e doentio; uma espécie de correr sem sair do lugar (tal e qual correr numa esteira ou pedalar numa bicicleta parada quando seria possível caminhar ao ar livre); Até é possível que as razões ou o que motivou a situação de estresse crônico, tenham lá a sua utilidade pessoal ou até para o bem comum; mas isso é raro, muito raro ainda.
Vamos brincar de pensar:
Muitas são as situações habituais de estresse inútil e doentio; ligadas ás nossas características de personalidade e forma de viver:
· O sujeito se esgota ao tentar controlar a vida dos outros, ou tentando manipular os acontecimentos querendo bancar “deus”.
· Alguns orgulhosos e controladores pensam que apenas eles fazem as coisas bem feitas e trazem para si toda a responsabilidade de tarefas que podem e devem ser delegadas aos outros.
· Os incompetentes para assumir vida como humanos de fato passam a centralizar toda a sua vida apenas no trabalho, esquecendo todas as outras tarefas. Viciam-se nele e se desesperam quando são descartados ou substituídos por outros.
· Os escravos da rotina que aliena.
· Os gulosos que querem atingir tudo de uma vez.
· Os crédulos e preguiçosos de pensar que se deixam escravizar pelos valores transitórios criados pela mídia que a cada dia cria novos objetos do desejo.
· Os que imaginam que fazer a tarefa dos outros para tornar-lhes a vida muito cômoda vai levá-los ao céu ou paraíso.
· Os inseguros que tentam se afirmar a qualquer preço, através da valorização do ter, possuir, aparentar.

Podemos dizer que o estresse crônico é um tipo de neurose?
Antes de a rotularmos como um distúrbio psicológico ou uma doença, a condição neurótica representa um estilo de vida. Ele nos foi dado como uma herança cultural e educativa, pois aprendemos com nossos pais e as outras pessoas esse estilo de viver ou de sobreviver. Se nós vivenciamos problemas devido a isso, não podemos jogar a responsabilidade apenas na educação recebida, pois manter ou exacerbar essa condição cultural é responsabilidade de cada um (uma das razões de nosso viver). Exceto no caso das crianças pequenas que estão sendo dizimadas pela incapacidade dos pais; na hora de tentar resolver a perda da qualidade de vida que ela traz, não adianta tentar terceirizar a responsabilidade pela resolução definitiva. O estilo de vida guiado pela neura nos induz a delegar aos outros; escolhas e diretrizes de nossa vida, cujos frutos futuros teremos que digerir; quer nós queiramos ou não quer aceitemos ou não. As crianças desde muito pequenas devem aprender que os débitos perante a vida não serão ressarcidos em dólar, real, euro ou sofrimento; mas sim, com a reparação gerada pela mudança no padrão de atitudes. Na seqüência vamos bater um papo sobre o golpe final; a encomenda do caixão acalentado pelo estresse crônico: o desejo desenfreado de consumir.
A marca registrada da “neura moderna” é o desejo e a capacidade de competir para ver quem consome mais e com mais prazer. Sobrepujar o outro quase que se torna a razão de viver de muitos, é a meta principal de vida.
Mas, como numa fila única apenas um pode andar puxando o resto, para tomar o lugar do primeiro vale tudo: empurrar, dar rasteira, etc. Muitos se conformam em não atingir os primeiros postos, em não conseguir andar no pelotão de elite, daí passam a competir com os que andam no mesmo ritmo, ou lado a lado. Os irmãos são criados num clima de competição infernal. Pais e mães competem com os filhos. Maridos e mulheres tornam-se adversários. Numa empresa para tomar o lugar do chefe ou passar o colega para trás vale tudo: mentir, denegrir, roubar idéias e projetos, executar as coisas de forma errada para detonar com o projeto do outro, quebrar máquinas e peças.
Na cabeça de muita gente rola o tempo todo; a idéia de se defender das artimanhas dos outros; como se todo mundo fosse passá-lo para trás. A neura é maior ainda porque as pessoas projetam nas outras; o que elas mesmas são capazes de fazer se a situação for favorável ou permitir. Muita gente passa boa parte do dia maquinando como derrotar seus ilusórios inimigos ou seus concorrentes, incrementando um estresse mais do que doentio.

O estilo de medicina atual dá o golpe de misericórdia e encomenda a missa de sétimo dia.
Concluindo nosso assunto: Não será preciso desastres climáticos nem catástrofes aterradoras; o estresse crônico vai fazer uma limpeza geral. E aí amigo? – Já tomou seus remédios hoje? – Já marcou os exames? – Nossa seu neto de quinze anos está com artrose? – O filho do vizinho de 5 anos está com diabetes? – Quais estão com câncer?

Bem vamos mudar de assunto e conversar sobre coisas mais interessantes e agradáveis: Quer ir comer um churrasquinho na hora do jogo do Brasil? – Será que eles ganham hoje? – Os pentelhos dos argentinos enfiaram quatro naquele timeco... Viu o Rubinho? – vamos ter que agüentar aquele b.... lutando pelo título. E as notícias da política? Deus me livre...

sexta-feira, 27 de março de 2009

QUE DELÍCIA DE SOFRIMENTO

Este não é um material de reflexão para sofredores crônicos conformados, nem para depressivos, para angustiados talvez; para os em pânico até seja útil; pois esses, ainda conservam um resquício de senso crítico.

Ignorância e medo são inimigos de peso na conquista da paz e da felicidade.

Brincamos de faz de conta com o sofrer - Faz de conta que ele nunca me alcançará! (tal e qual fazemos com a morte) Evitamos ler e discutir o sofrimento nas suas origens reais; adoramos nos iludir imaginando que nunca vamos morrer nem os nossos.
Na rotina, não prestamos muita atenção no que acontece em nossas vidas, o que nos leva a termos pouca consciência do que pensamos, sentimos e fazemos, somos ainda muito mais reação do que ação. Não fomos nem estamos habituados a parar para tentar compreender o real significado das ocorrências.
Fala e escrita; são meios eficazes para nos comunicarmos, definir postura pessoal e coletiva frente às situações que se apresentam a cada novo momento, em nossas vidas; no entanto; usamos as palavras sem conhecer seu real sentido e conteúdo; daí, nós entendemos tudo errado, e lógico, sofremos as conseqüências disso.
Nosso assunto da hora é dor, sofrer, sofrimento, embora possam se interpenetrar ou significar situações e sensações parecidas; mas contém aspectos que as diferenciam, totalmente. Para começar vamos refletir sobre o significado de cada uma:
Dor s.f (Do lat. dolor.) 1. Sofrimento físico ou moral; aflição, mágoa; dó. - 2. Sensação penosa desagradável causada por contusão, lesão ou estado anômalo do organismo ou parte dele. - 3.Angústia, amargura. - 4. Expressão do sofrimento. - 5. Luto...
Sofrer s.f (Do lat. sufferre.) (Conj. [5] 1. Ser afligido por; padecer. - 2. Suportar, tolerar. - 3. Admitir, permitir, consentir. - 4. Ser vítima de, passar por (algo danoso ou desagradável. - 5. P. ext. Experimentar, passar por...
Sofrimento s.m. 1. Dor física ou moral; padecimento, amargura, angústia, aflição. - 2. Desgraça, desastre, infortúnio. - 3. Paciência, resignação.

Como os conceitos se misturam e se confundem; isso nos deixa mais confusos ainda; no entanto, com paciência é possível separar um significado dos outros, no nosso dia a dia; apenas refletindo, ponderando somos capazes de separar o joio do trigo na compreensão.

Para exemplificar: A dor física.

A dor física pode dar origem à sensação de sofrer; mas, uma não é a outra; embora possam confundir-se. No primeiro impacto de um acidente, por exemplo, nem sentimos dor, ela surge algum tempo depois, e se acentua quando paramos para pensar e interpretar o ocorrido. Daí: ela pode ser transformada em sofrer, isso, vai depender da qualidade evolutiva da pessoa.

Imaginemos uma situação comum: Acidente de trabalho.

Um trabalhador descuidado (por vontade própria ou por não exigir do empregador condições adequadas) sofre acidente de trabalho e tem um dedo decepado, na hora, nem sente; mas, logo a seguir, alguém diz: fulano você perdeu um dedo! Pronto, é o suficiente para desencadear um sofrimento atroz; ou não, depende do grau de valorização que dá ao seu trabalho ou ao seu dedo, para uns é o fim do mundo; já para outros pode ser o passaporte para receber sem trabalhar; portanto, para uns dói mais para outros dói menos (e até para tornar-se alto mandatário).
A diferença fisiológica é que dor física pode ser bloqueada com analgésicos; e a sensação de sofrer ou dor moral, não. Ela pode ser aliviada pela vingança e pelo consolo, mas só passa de verdade com o uso da inteligência seguida da atitude de reparação.

A dor interpretada é que fabrica a sensação de sofrer.

Daí, podemos afirmar que o culto ao sofrer é uma invenção humana, e que, é um estado de sentir-se e de aceitar ou experimentar.

Só o ser humano pode escolher como sentir-se?

Aqui na Terra; apenas nós podemos sofrer ou deixar de sofrer; escolher entre alegria e tristeza, sofrimento e felicidade, de registrar essas sensações, aumentá-las, diminuí-las, e até, de nos livrarmos delas por vontade própria? - Os animais sentem a dor, mas não sofrem com ela nem por ela, muito menos pela dor alheia – Será?

Sofrer é bom ou ruim?
É sinal de atraso ou de evolução?

O sofrer é um paradoxo, e dos mais caprichados: passamos quase toda a vida tentando nos livrar dessa sensação; mas, por outro lado gostamos tanto dela que nos acompanha em quase todos os momentos, e que, está tão incorporada em nós e na nossa cultura, que desde muito pequenos aprendemos a cultivá-la com nossos pais e educadores. Até competimos para ver quem sofre mais, qual o sofrer é maior. Essa forma de sentir passa até; a ser motivo de orgulho; pois, o compulsivo estimulado por algumas crenças, acha-se um “herói” que vai para o céu através dela. Pode parecer piada, mas não é; grande parte de nós sofre de neurose compulsiva pelo sofrimento, somos masoquistas e a alimentamos. Quem duvidar desse fato, freqüente salas de espera de hospitais, pronto-socorros, consultórios para ouvir o tema das conversas das pessoas enquanto aguardam serem atendidos.

Quem tiver medo de enfrentar a condição de sofredor que para por aqui.

Para os que desejarem enfrentar seu lado masoquista – cliquem no Bookshelf Symbol 7 para continuar: cliquem no TNR.

“Nóis sofre; mas, nóis goza”. (Macaco Simão – comentarista da Folha de São Paulo).

Para alguns de nós (quase todos); distinguir dor de prazer parece tarefa difícil demais.
Lançamos alguns desafios aos leitores:
Qual a diferença entre a sensação de ardor nevrálgico de uma cistite ou uretrite de um êxtase de orgasmo?
Qual a diferença entre uma coceira anal com ardor e um quase orgasmo?
Qual a diferença entre o amor que permeia tapas e beijos?
Qual a diferença entre a sensação de vingança e de perdão?

Claro que isso é material para um livro.
Está sendo escrito.
Obrigado por ser cobaia dessa tentativa de entender a diferença entre dor e prazer.

Com a palavra, as amadas cobaias.

Paz

sábado, 21 de março de 2009

A LIBERTAÇÃO DAS COBAIAS

USO EMPÍRICO DO CAPIM NAVALHA

Acompanhamos alguns casos de uso do “capim navalha” (realmente sua folha corta feito navalha afiada) também conhecido em algumas regiões como “navalha de macaco” – Hypolytrum P Kunth. – em pessoas portadoras de varizes com trombose; seu uso parece promissor em evitar e até desfazer placas de ateroma (obstruções arteriais) quando combinado com Crataegus Oxyc.
Para ajudar em casos de varizes com cansaço e dores musculares a associação com Arnica Montana dá resultados muito bons.

Podemos usar tanto em infusão (chá) quanto em TM (tintura mãe).
Para o preparo da infusão: 200 ml de água (1 copo de requeijão); deixe descansar por algumas horas (pode ser da noite para o dia) junto com 1 colher de sobremesa da planta seca – depois ferva; assim que inicie a fervura desligue o fogo e abafe. Divida em três tomadas ao dia.
No uso da TM – 10 gotas 3 x ao dia.
Uso contínuo.

Essas maravilhosas plantas podem salvar muitas vidas e melhorar sua qualidade.

Mas:

Alerta para o uso de produtos fitoterápicos:

Cuidado com o conceito “natureba”: Se é natural não faz mal. Faz sim e muito. Tudo que é capaz de curar é capaz de matar. Tudo na vida humana tem seu preço. A inteligência observa, analisa e decide; mas quem paga o preço ou o pato das boas ou más escolhas é o corpo. Claro que o laboratório farmacêutico da Mãe Terra é mais confiável; a maioria dessas plantas de uso empírico é experimentada á centenas e até milhares de anos, por milhões de consumidores; já, quando se trata de modernos laboratórios farmacêuticos os ratinhos, sapos, cães e macacos estão sendo substituídos por cobaias humanas que pagam para serem cobaias. A meu ver o esquema natural de aprender com os erros dos outros a longo prazo é mais confiável, barato e, quase gratuito.
Empírico ou científico?
O primeiro passo da chamada atitude científica é empírico. A partir de um raciocínio, uma suspeita ou uma clonagem de idéias testa-se o produto que vai ser propagandeado para ser vendido. Nada contra a pesquisa ao contrário; apenas ressalvas ao sistema com seus; ás vezes inconfessáveis interesses.

Cuidem-se os bebedores de chás: Qualquer infusão extrai substâncias ativas de plantas que tanto podem ter efeitos positivos ou negativos em sua saúde e qualidade de vida; e até podem levar á morte.
Cházeiro (adepto do chá; nada a ver com para inglês ver) - Conhece as propriedades e os efeitos colaterais da planta que foi usada? Há diferença entre os cházeiros de ontem e os de hoje? – Claro, e muito; e grave. Os de antigamente tomavam apenas chá; os de hoje tomam além do chá; muitos remédios químicos. A mixórdia de efeitos colaterais é tão grande na interação entre as drogas dos remédios receitados pela ciência atual brigando entre si; e tentando fazer acordo com as substâncias contidas nos chás e cafés da vida; mais os venenos da agricultura e principalmente os venenos usados para fabricar e conservar alimentos.
Seu chá verde combina com seu antidepressivo?
Seu café combina com o sonífero que usa?
Seu remédio de pressão combina com o glutamato de sódio que faz parte dentre outras coisas dos temperos prontos que usa?

Em quem o amigo acredita na hora de escolher um produto natural ou até natureba – na sua vózinha ou na pessoa que apresenta o programa de TV?

Esse é um assunto muito interessante; instigante.
Mas a nossa intenção de hoje, é convidar o amigo a fazer parte de um filme. Como protagonista, ou até, como ator principal: “A LIBERTAÇÃO DAS COBAIAS” – Isso, se a gente conseguir patrocínio.

Quanto á indicação do capim navalha nós recomendamos; mas em casos onde a pessoa esteja em uso de fármacos é preciso avaliar bem.

COBAIAS UNAMO - NOS!
(Credo! – melhor achar outro grito de guerra – Que tal: “Cobaias unidas jamais serão vencidas”! – Muito carne de vaca ou arroz de festa – Pensemos bem.)

Amém.

quinta-feira, 19 de março de 2009

ACULTURADOS E CONVERTIDOS

QUEM É QUEM?

Nós não somos aculturados. Aculturado é aquela pessoa que nasce sem cultura. Nós já nascemos com a nossa cultura
Júlio Macuxi, líder indígena que acompanhou o julgamento no STF. (Fonte: UOL).

O ministro que gastou muitas horas tentando defender o indefensável podia ter ido dormir sem essa.
Acompanhando o conflito Raposa/Serra do sol voltamos no tempo e sofremos com as lembranças de agressões covardes de pessoas interesseiras que, em nome de uma pretensa cultura; dizimaram povos, destruíram monumentos da humanidade e boa parte de nossas lembranças planetárias. Neste caso, aculturados somos nós: os cara – pálida; indefinidos, nem sabemos quem somos, quais são nossos valores. E aí mano? – Somos brasileiros? Qual a nossa identidade? – Quem fala de aculturar faz alguma coisa para preservar a cultura? – Quem defende e impede a pasteurização da cultura nacional via plim plim e similares? Se é que já a tivemos.

Apenas para brincar: ao menos; os índios mesmo os aculturados á força; tem nomes próprios da sua cultura e língua – Ministro; vossa excelência sabe que nome eles dariam para os arrozeiros: “ratões do banhado”. Nós os donos da cultura, os chamamos de oportunistas que se escondem atrás de imunidades parlamentares para defender seus interesses excusos (com xis pois estão com os dias contados), doa a quem doer
Será que o ministro (minúsculo neste caso) já parou para perceber o prenome dos jovens e crianças de hoje neste País? “Genekreisson madoneison da silva”, etc. Ainda bem que está sendo possível salvar o sobrenome: da silva. Claro que somos uma saudável mistura de povos e de cultura – mas, mistura é bem diferente de mixórdia.
Na religião e nos costumes é a mesma coisa. Para que cristianizar os índios se eles já têm Jesus no coração e nas atitudes (quando não contaminados pela cultura dos cara – pálida; claro).

É preciso pensar para definir valores.
Os indígenas têm valores puros e muito bem definidos – Mesmo os que foram pervertidos podem ser resgatados – Essa é a tarefa de quem está em condições de decidir e de influenciar.

Para quem se interessar pelo futuro do país e da humanidade o momento é de avançar em tecnologia; claro; Mas é preciso ter coragem e hombridade para andar na contramão da maioria: resgatar valores e sua prática.
Que a carapuça sirva para todos nós, os metidos a conversores de crenças; factóides de purezas doutrinárias e eclesiásticas. Recuperemos o que muitos mestres tentaram nos mostrar: a PUREZA DA ATITUDE EM PRIMEIRA; E ÚNICA INTENÇÃO.

Dez a zero para você Júlio Macuxi (ao menos o sobrenome foi preservado – espero que recupere o nome original que deve ser maravilhoso: “aquele que tem coragem e que mostra sabedoria”; em sua língua claro – a combinação de fonemas deve representar um mantra); não se deixe contaminar pelo desejo de poder e pelo narcótico da $; pois a sobrevivência de nossa identidade como nação e povo passa por vocês e não pela turma que representa os “ratões do banhado”.

HAU!
QUE VIVAS MUITAS LUAS – INCONTÁVEIS.
QUE O CALOR DO SOL TE ACALENTE E DESTRUA OS INIMIGOS DE TUA PAZ E DO NOSSO POVO.
QUE A ÁGUA LIMPE TEUS IDEIAIS E FECUNDE TUA VIDA.
QUE TODOS OS ESPÍRITOS QUE TRABALHAM A SERVIÇO DA MÃE TERRA TE PROTEJAM; desde que sem medo defendas os interesses do Pai Criador.

Nós teus irmãos. Do nosso jeito contaminado oramos por ti e por teu povo que também é o nosso.

Amém.
Que assim seja – E assim será!

sexta-feira, 13 de março de 2009

VIRAR ÁGUA

TORNAR-SE ÁGUA


Sonhamos nos tornar fortes e rijos como uma rocha; na busca desse sonho empedramos nosso raciocínio, nos tornamos pessoas endurecidas, dogmáticas, inflexíveis, intolerantes, teimosas. Nossa consciência não tolera que haja outra mais rija do que ela e os embates se sucedem em constantes atritos e esfacelamentos; não descansamos enquanto não sejamos a rocha mais alta, forte e bonita do pedaço.
Por que isso aconteceu? Por que desejamos nos tornar fortes e seguros?
Talvez ao perdermos a consciência de que somos seres aquáticos – nosso eu superior está imerso em água. Dos quatro elementos (fogo, ar, água e terra) 70% de nosso corpo é composto do elemento água – nosso desejo de viver apenas em terra firme nos tornou rígidos e deslocados.
Não precisamos de segurança; ela está em saber quem somos nós; para onde iremos não importa, pois somos um e todos ao mesmo tempo.
Nosso lado rocha desenvolveu atitudes, segregou-se; nossa parte água tem consciência de ser um todo, gotas não se isolam, não se desagregam, aceitam todas as que se juntam pelo leito da vida; simplesmente são parte do mar universal (energia).

O momento presente exige que resgatemos nosso lado água a começar pela renovação dela em nosso corpo. Beba apenas água nenhum outro líquido, da maior pureza que consiga obter. Não estagnemos nossa água; isso representa morte – tal e qual a vida a água deve fluir incessantemente; sempre.

Nossa consciência precisa recuperar a fluidez do elemento água e sua versatilidade; ela não perde tempo nem se desgasta tentando afastar pedras do caminho, não empurra obstáculos; apenas contorna e flui. Para ela não há passado nem futuro, apenas o momento presente. Mesmo quando o momento exige depuração sob a ação da força dos outros elementos, ela se torna caudalosa e avassaladora; mas não olha para trás para ver o que restou; logo adiante volta ao estado original, apenas flui mansamente ou divertindo-se nas corredeiras, nas cachoeiras, espreguiçando-se ao sol, espreitando as estrelas, deliciando-se com a paisagem.
Sejamos como a água; não percamos tempo arrastando as pessoas para nossa forma de ver a vida; não tentemos salvar, converter, convencer pessoa alguma a pensar como nós; libertemo-nos de padronizações, instituições, jugos. Não nos preocupemos com a contaminação de idéias, padrões e atitudes que nos foram ensinadas; façamos como a água que aproveita os obstáculos do caminho e as amigas plantas para se depurar e oxigenar – aprendamos a usar os problemas, as dificuldades, crises e injustiças para depurar nossa consciência, oxigenando a alma com a fé, a esperança e o amor.
Vamos nos preparar para os dias de insegurança e fúria dos desejos que estão a caminho; abramos mão do nosso sonho de rochas imbatíveis, aprendamos a viver um dia de cada vez para abandonarmos o desejo inútil de segurança; pois viver é uma fantástica aventura; estar vivo já é estar correndo perigo - Mas o que é o nosso perigo? – A perda do orgulho, do egoísmo de deixar de ser uma rocha imbatível?
Para ilustrar: a criança que mora em cada um de nós representa bem o elemento água; quando os adultos tentam corromper sua pureza com padrões de atitudes tão malucos que nem eles mesmos praticam; ela se defende: entra por um ouvido e sai pelo outro e ela apenas flui; faz o que deseja. Resgatar esse lado do elemento água infantil é uma boa escolha – Ouça as pessoas; mas faça ouvidos moucos e siga seus desejos.
Nestes dias escuros e tormentosos que se avizinham as rochas serão esfaceladas, tornar-se-ão grãos de areia dia após dia. O momento é de nos entregarmos ao elemento água...
Mas, como sempre há um requisito a preencher: só será capaz de virar água, quem souber quem é...

Carregue consigo o grãozinho de areia que representa seu elemento terra.

Tchibum!
Que delícia!
Mergulhe de cabeça no seu elemento água...


domingo, 8 de março de 2009

NOVA AMÉLIA - PARABÉNS MULHERADA PELO SEU DIA

SURGE UMA NOVA MULHER

Uma nova Amélia (a mulher de verdade) está no mercado da vida.
Dia a dia elas conquistam novos espaços em todos os nichos da vivência humana. Guerreiras dão conta de várias tarefas ao mesmo tempo: filha, mãe, esposa, profissional, agente de caridade, tocadora de ONG, etc.
Hoje, o número de mulheres supera o de homens nas universidades; e com isso, a entrada no mercado de trabalho em muitas profissões de feudos masculinos trouxe ganho de qualidade; pois puderam desenvolver o lado racional equilibrando o emocional e a afetividade tornando-as pessoas mais completas. Enquanto o homem brasileiro (de forma genérica) está em crise existencial; as mulheres seguem derrubando tabus e aumentando suas conquistas. Claro que há bolsões diferenciados; nos grupos sociais com menor possibilidade de obter conhecimento e capacitação profissional as Amélias continuam as de antes: desvalorizadas tanto pelos parceiros quanto pela sociedade; sobrecarregadas de tarefas; agredidas (mesmo com a Lei Maria da Penha) e com a função de arrimo de família em muitas situações. O homem nessa condição de pouca instrução e capacitação profissional tende a abandonar a família e a sobrecarregar mais ainda a mulher. Mas, mesmo entre esse grupo social de gente sofrida, as guerreiras vão á luta e buscam fazer cursos e se capacitar para melhorar o salário e obter reconhecimento; os homens costumam ser acomodados e contentam-se em levar uma vidinha em que basta a dinheiro para a pinguinha, a cervejinha e o cigarro... Hoje muitas não se intimidam e mandam o companheiro que pisa na bola ir passear – Claro que há o lado negativo, as crianças estão sendo educadas pela rua (num sentido mais amplo onde a principal veículo é a TV); a incidência de HIV nessa faixa etária das mulheres guerreiras tem aumentado; e sempre há o perigo de seu novo ou já antigo companheiro molestar suas filhas. Tudo na vida tem seu preço e, o que mais vale é que as conquistas femininas aumentam dia a dia. Dia destes, fiquei emocionado ouvindo a conversa de duas dessas guerreiras e uma delas disse á outra: - Não quero mais saber dele; mesmo com tanta dificuldade e esforço para pagar as contas e educar os filhos; estou me sentindo muito feliz: - Lá no trabalho sou valorizada; hoje eu tenho valor, e isso não tem preço...
Sem dúvida foi uma mudança violenta no perfil da educação e da cultura para a mulher; os desafios são enormes e os perigos também; especialmente na área da saúde e do comportamento.

Para a mulher é mais difícil desvencilhar-se dos padrões.

Os jogos de amor continuarão os mesmos.
A busca da cara metade que nos fará feliz para sempre; ainda será eterna meta.

A mulher foi feita para amar e ser amada.
Os padrões de beleza são cada vez mais malucos; e nessa brincadeira tem uma “boiolagem cultural” que a maioria das mulheres não percebeu – Quem dita moda, tendências de beleza e sedução feminina são os gays (teoricamente seus concorrentes nesse terreno de seduzir o macho); Quantas mulheres são top line das tendências de moda em qualquer coisa – até em comportamento feminino? – Quem domina o mercado?

É inato no psiquismo da mulher; a busca da capacidade de sedução; mas isso foi levado ao extremo pela cultura atual. Uma das maluquices padronizadas que afeta as mulheres (e que são criadas e reforçadas por elas mesmas; claro que, depois que asseguram a cara metade; depois que já tem seu maridão: bebês gordinhos e cheios de dobrinhas como condição de sucesso infantil; e adultos magros como palitos; claro que atingir esse padrão de sucesso torna-se a cada dia mais impossível em virtude do estresse crônico que leva á busca desenfreada por carboidratos (açúcar doce e salgado: farináceos) que engordam e geram mais ansiedade e angústia; que levam a satisfazer a frustração em mais comida...
Há uma piada; que nem é tão piada assim: - Sabe qual a diferença entre a noiva e a esposa? – Uns trinta quilos...

Suicídio inconsciente.
Nossas mulheres de hoje correm um sério perigo de desertar da vida, apenas por não se acharem capazes de atender aos padrões ditados por mentes pouco sadias.
Além das doenças naturais do desequilíbrio metabólico: diabetes, sobrepeso, aumento dos riscos das doenças ligadas ao excesso de gorduras (colesterol e triglicérides), um distúrbio de auto – agressão, uma doença auto – imune ataca hoje boa parte das mulheres: a Tireoidite de Hashimoto. Talvez por que a tireóide seja a glândula ligada á auto – estima; e convenhamos manter a auto - estima feminina frente a tantos e malucos padrões de beleza e sedução é dose pra leão.

Alergias e cirurgias em alta.
Há uma epidemia de urticária gigante atingindo as mulheres; talvez pelo excesso de cosméticos usados no dia a dia. Nossa pele tem incrível capacidade de absorção. Dia destes, fiquei pensando; em nosso grupo de bate papo ás terças feiras, uma moça veio sem maquiagem, explicou que foi acometida por uma crise de “alergia” e está sendo obrigada a não se maquiar – estava depressiva; pois segundo ela sem maquiagem sentia-se nua. Isso me fez pensar muito. Não apenas eu percebi; mas outra amiga do grupo disse que ela estava com cara de menina; e realmente segundo minha ótica ela ficava muito mais menina e brejeira sem a maquiagem – Alguém disse: você está mais você mesma; alegre-se. Claro que é difícil dividir com as pessoas que não conhecem os personagens, o prazer de ver e sentir que somos muito mais belos do que as máscaras que nos impõem desde a infância – nós somos muito lindos quando formos apenas nós mesmos.

Somos campeões mundiais de cirurgias plásticas em meninas e adolescentes. Quem se atreve a questionar? Não adianta noticiar.

Aumento dos vícios.
Claro que as mulheres, especialmente as jovens, entraram de cabeça nos vícios masculinos: álcool, cigarro, e outras drogas; pois o consumo está ligado á capacidade financeira de manter o vício. Nos bolsões da pobreza tudo continua pior, para conseguir manter o vício a venda do corpo sempre foi solução prática e mortal. O perigo reside para as mulheres de melhor condição: a porta de entrada nos vícios continuará de forma cada vez mais forte: a universidade.

Aleluia.
Mulherada!
Nada de baixo astral – claro que há muito a ser dito e discutido – Mas, vocês são demais; continuem com essa garra – Assumam o poder; pois, nosso planeta é feminino: MÃE GAIA – e tenham certeza que alegram o coração do maior feminista que temos notícia em todos os tempos: Jesus. Ele deve estar muito feliz – Motivo? – É simples, se observarmos além da carga de trabalho do dia a dia quintuplicada; quais são os espíritos que movem a arte da caridade? ONGS – CE – Enfim, em todos os locais onde o amor ao próximo está na dianteira – São as mulheres...

Rogo a Deus e espero que meu espírito já tenha cumprido toda a jornada e com sucesso do meu lado feminino – tomara que não tenha deixado para a última hora; pois a barra está pesada.

VAMOS LÁ MULHERADA!
FORÇA!
NÃO DESISTAM DE NÓS QUE AS ASSISTIMOS!

BEIJOS.

sábado, 7 de março de 2009

A JUVENTUDE DE HOJE

A JUVENTUDE DE HOJE - É A DE ETERNAMENTE; SEMPRE...

A mola do progresso.

“Nossa juventude de hoje adora o luxo, é mal educada, caçoa da autoridade, e não tem o menor respeito com os mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos, eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus...”. (Sócrates, século V a.c).

“Essa juventude está estragada até o fundo do coração: os jovens são malfeitores e preguiçosos. Eles jamais serão como a juventude de antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter nossa cultura...”. (Autor desconhecido, Babilônia – Século 41 a.c).

Milênios e séculos se passaram e o discurso continua o mesmo. A luta entre o novo e o velho é lei da vida: transformação e transmutação que leva ao progresso.
Dia após dia as mudanças correm aceleradas quebrando os paradigmas e as configurações anteriores; saímos da fase dos músculos (trabalho braçal) para ao cérebro informação e conhecimento. Várias ondas de mudança ou revoluções ocorreram muito rápido, cada vez mais rápido e acelerando. Revolução agrícola, industrial, informação, globalização, cosmologia.
Nesta reta final as transformações são, a cada dia, mais rápidas, abocanhando as faixas etárias; separando o joio do trigo; gerações deixaram de ser contadas em décadas como se fazia na modernidade; hoje as gerações são diferenciadas de ano a ano, semestre a semestre; breve: dia a dia.

Na era digital, as mentes ainda analógicas vão pirar – o número de malucos vai aumentar de forma alucinante. Quem ainda não toma Prozac e Rivotril e similares ou sucedâneos?
Qual a idade dos pacientes?
O que é ser um paciente? Paciente ou doente?
Por que as crianças de hoje teimam em copiar as doenças dos idosos?

O grande desafio:
Quem não toma remédio algum há mais de uma semana, um dia, uma hora?
Nem um chazinho? Nem uma cafeína ou vitamina?

As dúvidas e os questionamentos dos antigos sobre o que é verdadeiro ou falso; real ou imaginário; ético ou não, serão “destroçadas” pela simplicidade das mentes que conseguem ler com mais facilidade o não dito, o escondido: a realidade.
Apenas para exemplificar: claro que velhos paradigmas como levantar-se para saudar um idoso deixaram de ter sentido para as crianças de hoje. Elas são digitais: respeito, só para quem merece.
Mas como identificar quem merece?
Excetuando-se os casos escabrosos no plano físico: muletas, cadeirantes, barrigas de nove meses; para as de antigamente e bem antigamente, os velhos (pessoas que sobreviveram) eram sábios na acepção da palavra. Mas, as crianças e os jovens de hoje, respeitam e veneram; apenas; os que fazem por merecer; nem mais nem menos; pois a maioria dos velhos de hoje nada tem de sábios; a cada dia que passa na sua existência, eles põem á mostra sua verdadeira e pobre identidade; que apenas serve para ajudar os cadeirantes da evolução em torno, a pegarem carona nas suas mediocridades.
Neste quesito, nada melhor do que usar o transporte público para avaliar nossa condição de progresso e a dos semelhantes. Sempre que posso; mas acima de tudo para minha comodidade e para aprender; faço uso dele (uma vez por semana) unindo o útil ao agradável (nem tanto assim); e procuro aprender muito – analisando minha própria mediocridade ao analisar para quem devo ou não levantar-me quando a condução lotou. Dependendo do sotaque e da cara, energia; sei lá...

METRO e EMTU

Claro que Sócrates e conterrâneos anteriores e posteriores não tiveram á disposição um mercado de trabalho para suas viagens na maionese intelectual e teórica, um material tão rico como os filósofos de hoje.
Como exigir de um jovem que finge estar dormindo para dar o lugar a uma pessoa e se enquadra na condição do assento cinza? – Quem ele aprendeu a respeitar na vida em família e no social?

Quem sabe criando novas cores além do cinza: Roxo para os pé na cova – Pink para os aidéticos e aposentados jovens; Rosa para as grávidas; Preto ou translúcido para os que se sentem excluídos, etc. Não deixa de ser uma experiência interessante; pois tenho certeza que, mesmo em situações de atrasos e lotações esses assentos discriminados estariam a cada dia mais vazios...

Quem sabe criando uma TV Metro ou Emtu interativa e inteligente onde os sofridos usuários jovens e velhos antes do tempo possam aprender a viver sem a obrigação de ouvir e ver tantas baboseiras light.

Resumindo?

Tudo continua como antes; apenas com muito mais rapidez e seletividade.

BEM VINDOS OS NOVOS JOVENS DE CADA DIA...

Paz.

sexta-feira, 6 de março de 2009

EDUCAÇÃO ALIMENTAR - ASSASSINATO EM TERDEIRO GRAU

EDUCAÇÃO ALIMENTAR - ASSASSINATO DE TERCEIRO E INFINITO GRAU.

Educar envolve todos os aspectos da vida como seres humanos; e nesta dimensão da vida um dos aspectos da educação que assume papel cada vez mais determinante entre continuar vivo ou desencarnar, é a nutrição em todos os sentidos imagináveis.
Ontem fiquei apavorado.
Ia atender uma criança pela primeira vez e demorei numa consulta de também primeira vez; fui alertado pela secretária que a mãe da próxima paciente ia embora, por que tinha uma consulta agendada com o neurologista daí a uma hora. Bem já estava no final e tudo deu certo – graças a Deus...
Em breves palavras ela me relatou o seguinte quadro patológico; que me trouxe á mente o que venho tentando dizer em vão ás pessoas: as crianças estão com doenças de idosos.
F.L.S de 5 anos tomava desde os 2 medicamentos para ficar mais calma; além das medicações tradicionais para IVAS e alergias; inclusive corticóides – Começou a engordar; foi identificada uma tireoidite de baixa e toma “puran” desde os 3 anos.
Resumindo: Freqüenta consultórios de idosos desde antes dos 5 anos: neurologista; alergista; gastro; cardiologista; endocrinologista; ginecologista (sangramento vaginal) e outros istas...
Fui procurado como salvador da pátria – claro que tive que sair pela tangente e neste caso me saí bem – segundo uma mestra de outro mundo que nos pediu para sermos ECOS dos outros na hora de servir – desta vez mediquei segundo a urgência homeopática – mandei retornar com 30 dias até a poeira produzida pela medicina baixar; para tentar desatar os nós dessa mixórdia.
Cá comigo, tive a impressão que a garota está com os dias contados – mas, uma esperança; uma luz no fim do túnel: a mãe é uma pessoa atrapalhada como todos nós; mas, simples; não muito contaminada pela pseudo sapiência; o que já é um alento para o futuro dessa criança.
Mas, fiquei feliz com uma tirada do momento: Ela se queixou da ansiedade da menina; mostrou as unhas todas roídas até o talo – Eu disse a ela: mãe não se preocupe com isso: pois, comer unha não engorda! (nossa paciente já deve estar muitos quilos acima do normal.
Vou começar a usar essa receita: Está com fome?
Coma as unhas...
Voltando á terra: Qual o futuro dessa criança?
Possivelmente caixão ou crematório em breve.
Mas, quem se importa com isso?

Quem se interessa - Melhor: Quem se engaja?
Amém.

domingo, 1 de março de 2009

A DIETA IDEAL - PARTE 2 - O SUPER HERÓI

A DIETA IDEAL

PARTE 2 - O SUPER HEROI CIENTISTA

Superada a fase do pensamento mágico a respeito da busca da dieta milagrosa.
Conhecendo um pouco a respeito de minha pessoa.
Passo a mastigar, antes de engolir, as informações (raciocínio crítico) recebidas; sejam leigas ou científicas. Pode parecer um contra senso, mas as científicas são menos digeríveis do que as leigas; pois elas são, na maioria das vezes uma mixórdia, uma colagem de conceitos publicados em trabalhos pouco confiáveis – claro que a maioria das opiniões e receitas leigas, também é uma coletânea de ouvir falar – Como confiar? – As leigas mais confiáveis são a das pessoas simples, com pouca instrução e raro acesso á mídia de ação rápida (TV) – Não caia em arapucas do tipo: ouvi no programa da fulana de tal, que sopa de bom bril emagrece (claro ele tem mil e uma utilidades; só perde para a coca – e pode ser considerada dieta leve).

Chame o super cientista:
Desse ponto em diante é hora de chamar o super amigo: nosso corpo – o super - herói; o super cientista que não quer nos vender nada nem lucrar.
Para muitos pode soar estranho que o corpo fale e com a máxima sabedoria; tão absortos estão em se deixar hipnotizar por conceitos tão idiotas como: diet, zero, só um pouquinho não faz mal; isso é bom pra isso, aquilo é bom para aquilo; contar calorias – Contar calorias como método para não engordar, é o cúmulo da sacanagem científica – se desse certo, nenhuma pessoa boa em matemática estaria com sobrepeso – vale a mesma coisa para os juros do cheque especial – Tanto para um quanto para outro caso; a matemática é simples e multiplicada por menos um. Para emagrecer coma menos e gaste mais – Para manter saudável sua conta bancária, só gaste o que já ganhou. Caiu na armadilha do crédito? – No problema do sobre peso aceite a desculpa do, só hoje que ninguém é de ferro; amanhã eu recomeço a dieta, etc. Na área financeira acredite em juro zero; taxas mais baratas, etc.
O que nosso super – herói particular pode fazer por nós?
Tudo e nada.
Basta aprender a ouvi-lo.
Sim ele fala!
Prestar atenção ao que ele diz; é coisa que poucos fazem.
Quantas vezes o coitado do nosso amigão tem que berrar; espernear com uma dor de estômago, azia, cefaléia – e a maioria faz ouvidos moucos – e ainda lhe dá um cala a boca que não te perguntei nada; com remédios produzidos e receitados por cientistas da hora.
Quase sempre as agressões perpetradas ao nosso super – herói; derivam do problema da digestão física, mental, emocional, afetiva e espiritual.
Lembra da velha estória: se a mente não pensa o corpo padece.
A paciência de nosso amigão é eterna?
Claro que não; pois até o saco de Deus tem limite.
Quando ele, o nosso mentor em tempo integral, nosso guia, nosso condutor na existência desiste de nós; de tão ignorado que foi (santo de casa não faz milagres?) – nosso destino é:
Caixão – crematório, vala comum, etc.
Obs.
Para os mais espiritualizados:
Como segundo o azul Chico Buarque: Deus é um cara gozador e maravilhoso que adora brincadeiras. Adivinhem quem é o mentor que nos acompanha vinte e quatro horas por dia a guiar nossos passos nesta dimensão da vida? – Nada de Avatares nem anjos ou ETs; mas esse amigo de todas as horas:
Nosso corpo físico.
Está descontente com o seu?
Quem é o chefe?
Cansei.
Azulei.
Na próxima, prometo uma receita mágica...
Caso haja manifestação de interesse - Claro.

Mas, antes acabe de comer essa delícia.

Livros Publicados

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Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

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Quem ama cuida

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Chegando à casa espírita

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Saúde ou doença, a escolha é sua

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A reforma íntima começa no berço

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Educar para um mundo novo

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