domingo, 31 de outubro de 2010

PSICÓTICO É A MÃE!



Na seqüência do nosso bate papo para estimular a percepção da nossa personalidade; e de reformá-la para seguir em frente, aqui; se, esse for nosso desejo: o assunto de hoje é o nosso comportamento de viver fora da realidade; mesmo sem que sejamos políticos em campanha para eleição. Algo muito difícil para a maioria dos normais; em razão da influência da mídia de ação ultra - rápida.

Parece que o tal de fim do mundo dos esquizóides, segundo a visão de mundo dos normóticos, vai ser uma loucura cósmica.
Nossa sociedade normo/neurótica está caminhando rapidamente para uma sociedade psicótica, meio esquizóide/frênica (talvez essa doidice atinja seu auge em 2011); embora os limites das doenças mentais sejam sempre tênues.

Até mesmo os espiritualizados.
Médiuns são esquizofrênicos, psicóticos ou surtados?
Serão eles os normais de volta para o futuro?

Estar psicótico é diferente de ser (o típico que precisa de remédios para dormir, acordar, transar, e até, de camisa de força), representa a fuga á realidade e pensamentos fora de controle.
Boa parte das pessoas está “levemente” psicótica (normose).
Antigamente; a psicose era vista como um estado anormal de funcionamento psíquico. Hoje nem tanto assim.
Em que confiar num diagnóstico sem drogar-se?
Para nós cobaias do sistema; mesmo não sabendo exatamente como são as patologias psiquiátricas, podemos imaginar algo semelhante ao compará-las com determinadas experiências pessoais.
A tristeza e a alegria assemelham-se à depressão e a mania, a dificuldade de recordar ou de aprender estão relacionada à demência e ao retardo, o medo e a ansiedade perante situações corriqueiras têm relações com os transtornos fóbicos e de ansiedade.
Da mesma forma outros transtornos psiquiátricos podem ser imaginados a partir de experiências pessoais.
Para que os educados de forma normótica se tranqüilizem:
Os psicóticos quando não estão em crise, zelam pelo seu bem estar, alimentam-se, evitam machucar-se, têm interesse sexual sem precisar de aditivos, estabelecem contato com pessoas reais (não são viciados em NET). Isto tudo é indício da existência de um relacionamento com o mundo mais ou menos real.
A psicose propriamente dita começa a partir do ponto em que o paciente relaciona-se com objetos e coisas que não existem no nosso mundo real (Brasília talvez seja a capital da psicose maniqueísta).
Alguns sintomas:
- Sensações de desconfiança de estar sendo passado prá trás; perseguido no trabalho ou nas atividades; vigiado, observado; provocado; gozado; comentado; controlado; traído, etc. Nada ou tudo a ver com o fruto da paranóia social.
- Agitação mental e física DDA – DDHA – mexer pernas e braços; estalar dedos; espremer espinhas; comer, comer, comer, mastigar, mastigar. Chicletar.
- Agitação, confusão; sensação de viver num eterno show.
- Não falar coisa com coisa; mesmo sem ser político.
- Sensação de não pertencer a este mundo.
- Insônia ou sono interrompido.
- Inapetência ou fome compulsiva.
- Tudo eu; sensação de ser o centro do universo.
- Sentir-se incompreendido; desejo de ficar só.
- Viajar na maionese quanto a interpretar fatos comuns e corriqueiros.
- Pensamento bloqueado, interrompido; a pessoa não consegue interpretar um texto nem transmitir uma idéia até o fim. Mistura assuntos.
- Desleixo com a aparência; ou excessivamente preocupados com viver na moda; fazer parte de grupos, tribos.
- Cara de “retardado”; cansado; esgotado; ou nerd tipo sorrir na hora de chorar.

Essas posturas psicóticas podem aparecer aos poucos como comportamento normótico da educação e cultura; ou a piração aguda (surto psicótico – antigo rodar a baiana na cultura tuíniquim).

Fatores que podem desencadear a psicose normótica:
Esquizofrenia. Transtorno Bipolar. Psicose Pós Parto. Medicamentos: analgésicos, anfentaminas, cortisona, etc. Traumatismos cranianos. AVC. Tumores cerebrais. Doença de Alzheimer. Demência Senil. Borderline. Estresse. Tóxicos. Concurso Público. Eleição.

A maioria das pessoas vive e sobrevive sob a ação da Depressão Pós-Surto de Psicose nem sempre detectado em virtude da Normose:
Cansaço; tristeza; falta de pique; falta de memória; desânimo.

Embora as pessoas se surpreendam; que, ao parecer que a cura chegou; ao invés de ficar no maior pique para curtir e aproveitar de forma neurótica a vida; o paciente perdeu o tesão de viver; inexplicável para quem fugiu das aulas de física.


Diagnóstico:
Os exames quase sempre dão normais (problema típico da normose).
Como seres oriundos da normose, nós somos seres delirantes:
Marca registrada da psicose; o delírio é toda convicção inabalável, incompreensível e absurda que um psicótico tem.
O delírio pode ser proveniente de muitas situações: uma recordação para a qual o paciente dá uma nova interpretação; originada pelas situações mostradas pela mídia; ou de uma idéia de auto-obsessão. Quando a idéia é muito absurda é fácil ver que se trata de um delírio, mas quando é plausível é necessário examinar a forma como o paciente pratica a idéia que defende.

Prognóstico:
A cura na atual existência é quase impossível dentro dos moldes da atual educação e seus valores.
Depois dos últimos artigos; o amigo já se enquadrou?
Ainda não?
Tem mais.

sábado, 30 de outubro de 2010

PERSONALIDADE PSICOPATA – EU?


A maioria dos amigos que interagem nos meus bloogs são pessoas que estão em busca da sanidade física, psicológica e espiritual.
Conforme já colocamos em vários artigos, vivemos um momento especial de transição em Gaia; vamos subir em escala de padrão vibratório de 4D para 5D – não será mais possível, pela exigüidade do tempo mudar a freqüência de forma passiva (dor e sofrer); é preciso atitude de mudança – Daí, para cada um de nós a emergência espiritual é o conhecimento de nós mesmos para que não piremos na transição; pois não haverá o atual umbral; então, a transferência de domicílio cósmico é inevitável para os mais descuidados.
Vamos brincar de nos conhecermos em maior profundidade (nada daquele processo primário de defeitos de caráter e virtude).
Como sofremos de visão deformada a nosso respeito; se alguém disser que somos Personalidades Psicopatas em potencial; muita gente vai se ofender.
É difícil que a Personalidade Psicopática seja reconhecida ou aceita pelo próprio paciente e, às vezes, nem mesmo por algum grupo social; pois, a característica de fazer sofrer os outros ou a sociedade é demasiadamente relativo e subjetivo: um revolucionário, por exemplo, é um psicopata para alguns e herói para outros.
O momento é especial; pois, num mundo a mil por hora tudo vai ficar embaralhado e o planeta vai virar um fantástico hospício; para depois deixar de sê-lo.
Os limites da sanidade e dos distúrbios psicológicos são nebulosos; e hoje em virtude dos aparatos tecnológicos que propiciam vastas e perigosas formas de agressão individual e coletiva; o assunto passou a ser mais discutido. Em especial o conceito de sociopata.
O termo personalidade psicopata ou psicopática foi usado por Kraepelin em 1904 para designar os que não são nem neuróticos nem psicóticos, nem bipolares; seguido de muitos outros, até os dias de hoje. Claro que suas colocações estavam centradas na ótica do comportamento vigente na época. Alguns tipos como os farsantes, embusteiros, querelantes, hoje são considerados pelas pessoas comuns como gente normal.
Resumindo e agregando alguns conceitos a respeito do assunto:
Problemas de distúrbios de conduta na infância. Inexistência de alucinações e delírio. Ausência de manifestações neuróticas. Impulsividade e ausência de autocontrole. Irresponsabilidade. Encanto superficial. Notável inteligência e loquacidade. Egocentrismo patológico. Autovalorização e arrogância. Incapacidade de amar. Pobreza de reações afetivas básicas. Vida sexual impessoal, trivial e pouco integrada. Falta de sentimentos de culpa e de vergonha ou excesso. Indigno de confiança. Falta de empatia nas relações pessoais. Manipulação do outro com recursos enganosos. Mentiras e insinceridade. Perda específica da intuição. Incapacidade para seguir qualquer plano de vida. Conduta anti-social sem aparente arrependimento ou excessivo. Ameaças de suicídio raramente cumpridas. Falta de capacidade para aprender com a experiência vivida.

Se o amigo se encaixou em ao menos cinco não se assuste; espere ou vá procurar outras dicas de comportamento, neurótico, psicótico, transtorno bipolar, esquizofrenia para que faça um diagnóstico de si mesmo mais próximo da realidade.

Mas, fique tranqüilo e light, pois:
Estar psicopata é uma maneira estável de ser no mundo. Adaptável nas condutas, sua dissimulação garante seu sucesso ou sobrevivência social.
Os que estão nessa condição refletem o desajuste do eu; são seguros à sua própria maneira; apresentam desordens de personalidade, embora exerçam funções com certa normalidade; apresentam alterações parciais de conduta desajustando-se com o meio sob certos estímulos; tendem a extremos de comportamento e não costumam avaliar os efeitos de suas atitudes; daí, não se acharem anormais e põem no ambiente ou naqueles com os quais convivem toda a origem de suas dificuldades. As variedades deste distúrbio são muitas, e resumiremos mais algumas poucas:
Instáveis emocionais: imaturos de humor muito oscilante, pobres de afetividade, brigões, podem rir e chorar pelo mesmo motivo ou choram sem razão. Tem jeito de bipolar; sem que o sejam de fato.
Personalidade passiva: dependentes, dominados e explorados.
Personalidade agressiva: explosivos, excessivamente auto - afirmados, às vezes líderes quando inteligentes; atuam melhor em grupos ou bando.
Personalidade compulsiva: meticulosamente arrumados, doentios em suas preocupações de ordem e de trabalho; quando já em tentativa de tornarem-se neuróticos descontam na comida e nas drogas permitidas: açúcar, cafeína, farinha, chocolate, etc.
Personalidade anti-social: conflitos constantes com a sociedade e suas normas.
Desvios sexuais: são muitos e variáveis.
Alcoolismo, toxicomania e gula: variável com o grau de intoxicação e lesão adquirido.

ALERTA – PEGOU GERAL:
O portador de personalidade psicopática tendendo a psicótico; para progredir espiritualmente usa muito mais a dor e o sofrer; pois, se encontra incapacitado enquanto psicótico para praticar a reciclagem íntima (o neurótico faz melhor esse processo). Quem se encontra neste estágio é incapaz de movimentar recursos evolutivos pela reflexão, devido à ausência de percepção das deficiências próprias; percebe apenas os instrumentos externos: situações, acontecimentos e o atrito com as criaturas de sua convivência. Precisa, e muito, dos choques de retorno da lei de causa e efeito para atingir a condição de neurose quando já reconhece suas deficiências, busca ajuda e tenta modificar-se.
A sociedade da atualidade e seus valores; acentuou a tendência da estrutura narcisista do psicopata normótico: auto-referência excessiva, grandiosidade, tendência à superioridade, exibicionismo, dependência excessiva da admiração por parte dos outros, superficialidade emocional, crises de insegurança que se alternam com sentimentos de grandiosidade, intensa rivalidade e inveja, consciente e/ou inconscientemente, refletidos na contínua tendência para exploração do outro, incapacidade de depender de outros, falta de empatia com para com outros, falta de compromisso interno em outras relações com ou sem sentimento de culpa.
Ao se defrontar consigo mesmo, não entre em depressão pelo amor de Deus.
Mais dicas virão...
Não se esqueça das dicas que já demos no bloog para evitar a morte, peripaques, viroses, pneumonias, gripes, enfartes e AVC nos feriadões.
O perigo é de sábado prá domingo...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O PERIGOSO DDA COLETIVO



Déficit de Atenção e Instabilidade Psicomotora ou Síndrome Hipercinética

Antes da aceleração e dos efeitos do estresse crônico:
“Esconde tudo que possa ser quebrado, que a família de fulano vem aí; e aquele filho deles...”
O indivíduo hipercinético ou instável psicomotor era o popular “capetinha” ou “bicho-carpinteiro” que não consegue prestar atenção em nada. É uma pessoa que atua de maneira confusa e intuitiva, não consegue utilizar os encadeamentos, as oposições ou as confrontações do raciocínio lógico; possui boa memória imediata para fatos concretos, porém não é capaz de ordenar os fatos no tempo; tem grandes dificuldades em lidar com o fator tempo. Necessita dispersar energia; é como se estivesse em curto-circuito, liga e desliga todo o tempo. E nem sempre é mal/educado ou mal/treinado...

Características:
São afetados por todos os tipos de estímulos externos, sendo incapazes de inibir sua necessidade de dispersão; não conseguem fixar sua atenção em algo por muito tempo; elas se fixam tanto nos detalhes quanto no conjunto, mas qualquer atividade ordenada lhes causa fadiga. Tem sua atenção no que estão fazendo tirada por estímulos que outros nem sequer chegam a perceber como a buzina de um automóvel, o vôo de um inseto, numa sala de aula são capazes de encantar-se com detalhes num lápis ou numa borracha que as outras crianças nem notam. Esquecem-se com freqüência dos detalhes de suas atividades diárias. Nas relações sociais, a desatenção pode manifestar-se por freqüentes mudanças de assunto, por não serem capazes de fixar-se naquilo que está sendo falado e por se distraírem com tudo o que os cerca.
Por funcionarem em curto-circuito, estão sempre aptos a realizar bem tarefas que requeiram muita energia em pouco tempo. Irradiam tanta energia no que fazem que “contaminam” os que estão à sua volta; e quando em idade escolar freqüentemente transformam-se num foco de perturbação para a execução de qualquer tarefa que exija um esforço constante de atenção e de elaboração mental; ocasionam conflitos com os professores, com a escola e dentro da família. Quase sempre pais e educadores por falta de conhecimento do problema interpretam esse distúrbio como um ato voluntário, devido a isso, essas crianças são ajudadas ou tratadas de forma inadequada.

De certa forma o estilo de vida da normose neurótica, mãe do estresse crônico nos transforma em pessoas, cada vez mais, sem memória e sem capacidade de concentração.

A evolução desse processo de DDA já mostra sinais de perigo.

- Cuidado ao colocar panelas no fogo; elas serão esquecidas e graves problemas podem ocorrer – especialmente incêndios em edifícios.
- Ferros de passar roupa podem ficar dias ligados.
- Quando o farol abrir para você; verifique se os que tinham de parar no cruzamento já estão parados; pois, muitas pessoas estão tão entretidas com suas divagações e problemas; que não verão nem o cruzamento quanto mais o vermelho no farol.
- Preste atenção ao atravessar a rua; olhe dos dois lados; cuidado com os motoqueiros entre os carros. Se estiver ao volante fique atento para pessoas na calçada; elas podem atravessar sem olhar.
- Se toma remédios; cuidado para não tomar o errado, na hora errada.
- Cuidado com os cruzamentos; as pessoas não sabem o que é ou não prestam atenção na preferencial.
- Se o trânsito à sua frente parou; verifique pelo retrovisor se o condutor do carro de trás percebeu e diminuiu a velocidade; caso contrário: sinalize.

Muitas outras situações de perigo podem ser listadas; especialmente em alguns tipos de trabalho.

Fuja da TV e não ouça essas músicas de batidão e de poucas notas musicais; ficar meio DDA é quase inevitável; mas, DDA e border line é demais – ninguém merece conviver com gente nessa condição – ou será que merece?

Solução?
Claro que há.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A NORMOSE DA NEUROSE



Vivemos hoje numa sociedade na qual o que mais importa é levar vantagem em tudo, estar no topo; o que menos importa são os meios; tudo pelos fins; que se tornam os começos; não interessa os endereços nem os adereços; muito menos os apreços.
Ser ou estar neurótico é andar na moda.
Quem não é ainda neurótico; é velharia, revisionista.
Mas, neste mundo pós-moderno do tudo a jato; algumas correntes de formadores de opinião começam a ditar que normose da neurose já era - a moda agora é surtar. Alguns mais afoitos acham que o máximo é esquizofrenir.

Mas, como entre nós ainda predominam os neuróticos de vários tipos e configurações; identifique o seu – encontre sua tribo ou inove; mas, não seja guloso; só vale se identificar com menos de três estilos:

Neurose de Angústia.
Nela a pessoa sofre de ansiedade permanente, constante, quase sem descanso. Quem já tem medo de sentir medo não vale.

Neurose Fóbica.
O indivíduo focaliza seu medo num objeto ou numa situação. Medo de H1N1 não vale mais.

Neurose Histérica.
Nesta situação a pessoa produz sintomas físicos. TPM não vale.

Neurose Obsessiva.
É a obsessão no sentido psiquiátrico, há fixação mental num tema ou situação.

Neurastenia.
É o cansaço crônico, capaz de paralisar a vida normal da pessoa, conduzindo depois à somatização.

Hipocondria.
O indivíduo preocupa-se em exagero com órgãos físicos e suas funções.

Depressões Reativas.
Reflete um estado de profundo abatimento com pessimismo, desinteresse, idéias fixas e sentimento de culpa.

Auto/Obsessão.
Indivíduos que vivem voltados para si mesmos e preocupam-se em excesso com a saúde ou fatos corriqueiros da vida. Sofrem por inúmeras coisas. Quem só pensa naquilo também não vale; é démodé.

Você já pode se considerar uma pessoa de tendências de vanguarda quando já têm predominância das atitudes que possam caracterizá-lo como:
Personalidade Psicopata.
Psicótico.
Esquizofrênico.

Não se orgulhe; pois, logo, logo como as relações estão cada vez mais competitivas e estranhas. Todos querem estar junto com os seus no topo da pirâmide do consumo; daí, esses tipos de comportamento vão tornar-se normose de novo.

Na ânsia de tornar-se diferente; cuidado com o impulso e a tentação de tornar-se um serial killer dos interesses e sonhos dos outros.

Já tomou seu ansiolítico hoje?
Esqueceu?
Está querendo sair da normose?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

CUIDE BEM DA SUA GASTRITE

Adoramos as velhas verdades quando ditas aos outros:
Há males que vem para bem...
Perde-se os anéis; mas ficam os dedos...

Como rescaldo do moderno e cosmopolita estilo de viver sob estresse constante; um dos problemas mais comuns a gente de todas as idades é a gastrite; tanto que os digestivos e as chamadas drogas protetoras da mucosa gástrica são as mais vendidas no planeta. Muitas pessoas há bastante tempo fazem uso dessas drogas como se fosse um complemento alimentar (aperitivo ou sobremesa).

Muitos são os fatores envolvidos nesse processo de criação da gastrite:
TOC alimentar criado pela cultura do quanto mais se come; mais saúde se tem.
Mastigação deficiente gerada pela preguiça e pressa.
Dieta á base de produtos industrializados.
Venenos usados na agricultura e na indústria de alimentos.
Distúrbios emocionais como, ansiedade, medo, irritabilidade, agressividade.
Medicamentos de uso contínuo.
Uso freqüente de analgésicos, antinflamatórios, antibióticos.
Digestão lenta em virtude do estresse crônico.
Candidíase crônica.

Na visão da atual medicina e das pessoas comuns; as doenças, inclusive a gastrite, é resultante da probabilidade ligada a fatores extrínsecos ao indivíduo. Alguns já aceitam que fatores como o temperamento, por exemplo, possam influenciar; embora não admitam a responsabilidade, pois crêem em heranças ancestrais como fator principal da continuidade do modo de ser.
Tenta-se fugir da responsabilidade que obriga a mudanças, mantendo o estudo da doença no físico, centrado em sofisticados exames de laboratório.

Como há males que vêm para bem...
Segundo outra visão de mundo a respeito; a doença, também é um indutor de reflexão. Uma crise que propicia mudanças, redireciona energias, recicla raciocínios, comportamentos, leva à interpretação de sentimentos e sensações, interioriza.
Além disso; cada tipo e sua respectiva localização é recado claro dos desajustes em andamento, como: sabotagem interna, carência afetiva, preocupação, ansiedade, medos, temores, tristeza, depressão, frustração, culpa, fuga etc. Alguns simbolismos costumam repetir-se em muitos. Porém, por sermos únicos, cada doença é um recado especial e particular, dessa forma cada um de nós tem o dever de observar-se para progredir e curar-se, ativa e definitivamente.

A doença é transformadora.
Ao mesmo tempo que mostra, ajuda a corrigir defeitos de caráter. Determinada doença aponta a intolerância deste; outra o orgulho daquele; outras mais, mostram a impaciência, a irritabilidade, a inveja, a ira, a suscetibilidade e a mágoa de vários outros, etc.

Cuide bem de sua gastrite; não queira mandá-la embora de uma vez; pois ela pode salvar sua vida evitando, excessos, diabetes, hipertensão, enfarte, obesidade mórbida – sua vida pode depender da presença dos sintomas da gastrite. Seja carinhoso com ela; respeite-a.

Seja gastrite, enxaqueca, doença do colón irritável...; nós ainda necessitamos desse tipo de ajuda para nos mantermos vivos, pois a tendência ao suicídio inconsciente é forte, e a moléstia atua como um freio para nos alertar e estimular á reflexão. É como se a Natureza estivesse amorosamente dizendo: não coma desse jeito! Olha a gula! Não beba! Não fume! Cuidado com o estresse, a ganância, a inveja, o medo etc.

Muitas outras são as finalidades:
Recicla objetivos da vida.
Atualiza o cronograma existencial.
Propicia oportunidades de observar a vida pelo ângulo das conquistas internas.
Desenvolve maturidade para que a saúde não seja valorizada somente através da doença. Como o desemprego serve para se dar valor ao emprego. E a solidão à solidariedade, pois o homem solidário jamais se encontra solitário etc.

Cuide bem da sua gastrite: evite remédios.

sábado, 23 de outubro de 2010

CAVE SEU POÇO DA FELICIDADE



Ás vezes, nuvens carregadas servem apenas para realçar a beleza...
Impossível a nós o isolamento.
Somos seres multidimensionais e interdependentes.
Mesmo quando nos imaginamos a sós; estamos compartilhando com outras mentes visíveis ou invisíveis, idéias, sensações, sentimentos.

Estamos ligados mente a mente no oceano das idéias.

De forma consciente ou não; alegria e tristeza também são compartilhadas através da sintonia.

Quando ás vezes bate uma tristeza imotivada e sem sentido, provavelmente nós sintonizamos com alguma mente cronicamente triste.
O contrário é mais raro; mas, ás vezes, até sentimos uma estranha felicidade; vinda meio que do nada. Sintonizamos com alguma mente cronicamente feliz.

Somos meio que bipolares até na sensação de estarmos alegres ou tristes.

É possível reter o estado de felicidade?
Posso me tornar um feliz crônico?

Conquistam um estado mais duradouro de estar alegre e feliz; os que aprendem a dar de beber a quem tem sede de alegria e felicidade, sem cessar.

A tendência cultural de valorizar o mal faz com que muitas pessoas sintam prazer em dividir com os outros muito mais suas tristezas e dores ou seus estados precários estados de euforia.

Há uma tendência de esconder alegrias com medo de que a inveja dos outros faça secar nosso poço de felicidade.

Construa o seu sem economizar nos bons pensamentos e sentimentos. Não é preciso motivos; crie os seus; todos os dias.

Quando o poço da felicidade está pronto a alegria aparece; basta mantê-la para sempre; doando a quem tem sede.

O MINISTÉRIO DA SAÚDE CÓSMICO RECOMENDA: ALEGRIA FAZ BEM Á SAÚDE – TRISTEZA PODE MATAR.

Cuidado para não sentir felicidade na tristeza dos outros...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

CONFORME O PREVISTO – começou...



Ao que tudo indica a KPC vai substituir a H1N1 na mídia.
As informações são propositalmente(?) desencontradas – a impressão é que ninguém se entende a respeito – ou falta competência.
É preciso cobrar transparência – as pessoas comuns vão começar a morrer de medo e a turma da neura do álcool gel vai passar isso até no corpo todo o dia inteiro.
Saiu no noticiário que a turma da Erenice faturou alto com as propinas que envolveram a compra de material para combater a H1N1. Já temos uma notícia de uma compra em Brasília no valor de 10 milhões de material para higiene a ser usada nos hospitais – isso, já não cheira bem.

A sociedade tem que se mobilizar para tirar a limpo esse problema.

Vejam 2 notícias recentes:



Paraíba e Espírito Santo confirmam casos de contaminação pela superbactéria
Carolina Pimentel
Da Agência Brasil
Em Brasília
LEIA MAIS
• Contaminações por superbactéria aumentam quase 70% em menos de duas semanas no DF
• Com superbactéria, DF estabelece abastecimento emergencial para rede de saúde
• Ministro da Saúde relaciona superbactéria a alto consumo de antibióticos
• Superbactéria expõe falta de vigilância, alerta pesquisadora
A Paraíba e o Espírito Santo também confirmaram casos de contaminação pela superbactéria KPC, segundo levantamento da Agência Brasil com as secretarias de saúde de oito estados e do Distrito Federal (DF). Ontem (20), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que há casos também no Paraná e em São Paulo. As primeiras contaminações foram confirmadas no Distrito Federal, onde há 183 casos.
A Secretaria de Saúde da Paraíba confirmou 18 casos de contaminação pela superbactéria. No Espírito Santo, foi notificado um caso. No Paraná, foram registrados 21 casos em Londrina e três na capital, Curitiba, sendo que uma morte está sob investigação, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
O Distrito Federal tem o maior número de contaminações e mortes. São 183 casos registrados em 17 hospitais – um aumento de quase 70% em menos de duas semanas – e 18 mortes. Dos pacientes infectados pela bactéria no DF, 46 tiveram quadro de infecção e 61 continuam internados em hospitais públicos e privados.
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo informou ontem que não há surto da KPC. Segundo o órgão, os casos isolados em hospitais não são registrados, porque a notificação não é obrigatória. Mas dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contabilizam 70 casos em São Paulo.
A questão da obrigatoriedade de notificar casos envolvendo bactérias resistentes a antibióticos, como a KPC, será discutida amanhã (22) em reunião entre técnicos da Anvisa e especialistas em infectologia e microbiologia. Segundo a Anvisa, a legislação atual não expressa, de forma clara, a necessidade do registro obrigatório pelos estados para esse tipo de caso, o que permite interpretações diferenciadas da norma.
O aumento de casos relacionados à KPC colocou o governo federal em alerta. A mortalidade nos casos da bactéria é de 30% a 40% maior em comparação à mortalidade provocada por infecção hospitalar, segundo informações do diretor da Anvisa, Dirceu Barbano. O encontro com os especialistas visa a identificar onde estão as falhas que provocaram a contaminação pela superbactéria e à adoção de medidas para conter e prevenir novos casos.
A Agência Brasil procurou também as secretarias de Saúde da Bahia, do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, que não informaram casos da infecção. Em Pernambuco, foi registrado um caso, em 2005, conforme as autoridades locais.
A KPC é um tipo de enzima que tem provocado resistência de algumas bactérias aos antibióticos mais usados. Ela atinge principalmente pessoas hospitalizadas com baixa imunidade, como pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A bactéria pode ser transmitida por meio do contato direto, como o toque, ou pelo uso de um objeto comum. A lavagem das mãos é uma das formas de impedir a disseminação da bactéria nos hospitais.
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Contra superbactéria, DF compra material hospitalar sem licitação
21 de outubro de 2010 • 19h40 • atualizado às 20h20
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A secretária de Saúde do Distrito Federal (DF), Fabíola Aguiar, disse nesta quinta-feira que o material médico-hospitalar necessário para para conter o avanço da superbactéria KPC, em falta nos hospitais de Brasília, deve estar disponível na sexta-feira. Sem licitação, o governo do DF fez uma compra emergencial de cerca de 100 itens considerados essenciais.
"Dada a necessidade de intensificar as ações de combate ao KPC, fizemos uma lista com o que é mais essencial. Essa é a primeira vez que somos obrigados a fazer uma compra emergencial", disse a secretária. O governo do DF informou que o surto da bactéria fez com que os estoques de materiais descartáveis e de higiene acabassem nos hospitais. Por isso, o Ministério Público autorizou a compra sem licitação, a um custo de R$ 10 milhões.
A secretária estava concedendo uma entrevista coletiva para falar do assunto quando recebeu a decisão judicial que proibiu o Hospital Regional de Santa Maria, cidade-satélite a 25 km de Brasília, de interromper os serviços nas unidades de tratamento intensivo (UTI). O hospital tem uma gestão terceirizada, sob responsabilidade da Real Sociedade Espanhola de Beneficência. Nesta quinta-feira, a entidade passou a não aceitar novos pacientes graves. A UTI do hospital tem 70 leitos e abriga 12 pessoas contaminadas pela a superbactéria KPC.
A Real Sociedade Espanhola acusa o governo do DF de atrasar pagamentos e, com isso, prejudicar o atendimento dos pacientes, além de aumentar o risco de infecções hospitalares. De acordo com a decisão da juíza da 8ª Vara de Fazenda Pública do DF, Gislaine Carneiro Santos Reis, caso o hospital não obedeça a determinação estará sujeito a multa diária de R$ 100 mil. A secretária Fabíola Aguiar garantiu que não há atraso nos pagamentos.
Aumenta o número de mortes pela superbactéria
As autoridades de Brasília confirmaram nesta quinta-feira que subiu para 18 o número de pessoas mortas na capital federal desde o início do ano devido à superbactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), que tem grande resistência aos antibióticos por adquirir uma enzima. Assim, ela se tornou resistente até mesmo a um grupo de antibióticos contra infecções mais potente e pode se tornar insensível aos três únicos remédios que restaram para o seu tratamento.
SERÁ QUE NOVAMENTE SEREMOS COBAIAS COMO FOI NO CASO DA H1N1?
ESSA SUPERBACTÉRIA É A MESMA FABRICADA PELA MÍDIA AMERICANA E EUROPÉIA COLOCANDO A CULPA DO SEU INÍCIO NAS CIRURURGIAS PLÁSTICAS FEITAS NA ÍNDIA E PAQUISTÃO? OU ELA É MADE BRAZIL?

Já estão prontos os kits de diagnóstico – vacinas?
Tem antibiótico novo na praça?
Quem vai lucrar nessa estória é apenas a indústria de preventivos?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A FILOSOFIA BOVINA E OS LIMITES

É sabido que a energia contida nos vários tipos de alimentos nos influencia até no comportamento.
Sabe-se desde lá quando, como espécie nós somos consumidores de produtos bovinos – daí, não é de se estranhar que tenhamos comportamentos que se assemelham; coisas simples: viver em rebanhos; repetir condutas; mascar o tempo todo; ruminar idéias; não ousar vontades próprias; sentir-se confortável nas padronizações; lentos nas decisões; gostar de ouvir estórias para boi dormir, etc.

Nossos limites são imponderáveis e tênues como a linha divisória entre sanidade e loucura, saúde e doença. Parte de nossa concepção sobre os individuais e os de relacionamentos pode ser enquadrada como subjetiva entre sentir-se bem ou mal, feliz ou infeliz, etc.
Há uma tentativa de padronizá-los, baseados em conceitos bovinos que envolvem a maioria; um exemplo é medir as capacidades intelectuais que vão da genialidade passando pela normalidade mediana, seguindo pelas consideradas limítrofes chegando até as deficientes.
Quando nos baseamos em padrões de normalidade de limites no rebanho; qualquer coisa pode estar acima, dentro ou abaixo; especialmente no que mais interessa: no peso que possa ter.
O problema torna-se mais complexo quando entram em jogo desejos e expectativas tornando-o mais subjetivo ainda.

Mudando de pasto:
Interessa-nos discutir além dos efeitos da manipulação dos limites para determinados fins, também a responsabilidade. Exemplo, qual a minha cota quando extrapolo os meus e adoeço? E quando contribuo para que o próximo faça isso?

Será que limites existem para serem superados?

Alguns guias, de manada afirmam que não; pode ser perigoso para o equilíbrio do rebanho.
Perigosamente discordamos: Cremos que sim. Pois, barreiras não as há para serem quebradas? – Cercas para serem puladas? - Parece lógico.
Toda a diferença se resume em saber o que se faz; o que se busca e quais as intenções?

Como dizem os sábios do rebanho: “as coisas mudaram muito rápido”, “antigamente tudo era bem diferente” – o capim era mais verdinho; a água mais limpa; o ar mais puro; não era preciso vacinas, antibióticos – hoje com a ração que engorda mais rápido; mas, no deixa molengões e sem defesa; é preciso usar essas novidades; mas, como fazê-lo sem extrapolar os limites?

Mudando de rebanho:
A cada dia ficamos mais espantados, desconcertados mesmo, com os efeitos sofridos de atitudes que sempre adotamos e que não nos traziam problemas. Alimentos que sempre usamos passam a fazer mal. Pequenos excessos habituais começam a produzir grandes estragos. A recuperação de pequenas extravagâncias torna-se a cada dia, mais demorada; o que antes se recuperava com uma boa noite de sono, hoje pode levar dias e, ainda podem restar seqüelas. Pequenas ofensas fazem as pessoas derramarem baldes de lágrimas; ou para os mais violentos, retaliações que as superam em muito; doenças antes banais que teimam em não ceder aos remédios.

Alguns apenas se espantarão, outros ficarão meio que revoltados. A maior parte vai correr para a busca de soluções milagrosas; claro que padronizadas; e muitos vão se decepcionar rapidamente.
Na área da saúde vai ocorrer uma debandada dos medicamentos químicos; devido á exacerbação dos efeitos colaterais, e os que forem em busca de milagres nas terapias alternativas também vão se decepcionar, após algum tempo.

Engraçado, é que o retorno das coisas boas também está muito rápido; no entanto, nossos valores culturais voltam-se mais para o mal, então; o bem que está em alta acaba passando; despercebido. Ás vezes, o retorno das coisas boas que fazemos recebe o nome de sorte ou a mão de Deus; o dono do pasto.

Nosso próximo assunto:
Como viver bovinamente bem no limite?

Postado em http://xepacosmica.com

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

FINAL DOS TEMPOS – NÃO LEVE PARA O LADO PESSOAL

Muitas pessoas perguntam a respeito da possibilidade ou não de ocorrências drásticas em 2012 baseadas nas previsões contidas no calendário Maia.
Confesso a elas que estou bem perdido; pois, em cada época “acho” uma coisa a respeito de informações que ora interpreto como confiáveis, ora não; mesmo as originadas das mesmas fontes de 3D, 4D ou 5D. Nestes anos de convivência com informações, vivências, experiências, e até fatos; observei que mesmo os mais avançados gurus, mentores, mestres; também colocam seus achismos de acordo com suas fontes e até com seu estado psicológico do momento.

Eles nem tanto; mas nós, temos o pouco saudável hábito de levar tudo para o pessoal; claro que sempre na tentativa de preservar nossos interesses.
Cá entre nós bem ego; bem pessoal.
Para nossos tutores espirituais a diferença é que eles levam tudo para o lado “pessoal” de cada coletividade cósmica; posso estar enganado; mas muitos, ainda nos usam como cobaias; tal e qual fazemos uns com os outros, aqui.

Não sei explicar muito bem; mas, desde que me conheço por gente, eu sinto que vou presenciar aqui em 3D fatos inusitados – catástrofes para uns; ocorrências naturais para outros; tudo depende do momento pessoal e do grau de consciência que cada um já desenvolveu.
Sinto ou conjecturo?
Às vezes eu acho que sinto; noutras que conjecturo; noutras projeto meu estado de ânimo ou desânimo na possibilidade de ocorrências meio que cinematográficas.
Qual delas é real?

A cada dia nós vivemos um final dos tempos íntimo ou coletivo; na forma de situações, crises, conflitos, rupturas, ganhos e perdas.
Se ganhei na megasena; me apaixonei; arrumei um emprego com um futuro promissor pela frente – não quero que nada seja alterado; sou capaz de interpretar fatos e evidências com desdém; como se possíveis rupturas no atual sistema planetário e no estilo de vida fosse besteira.

Se estou numa pior; me sentindo mal amado; solitário; sem perspectivas para o futuro; interpreto os mesmos fatos e evidências como ocorrências fatais; inevitáveis, reais e necessárias.

A maior parte de nós age perigosamente dessa forma ao interpretar até fatos.
Por que perigosamente?
Nosso estado emocional e afetivo pode nos colocar em saias justas e até encrencas cósmicas; se a inteligência e a intuição não estiverem alinhadas.

Há evidências nada desprezíveis de grandes mudanças à vista; o que fazer a respeito e com elas é um dos desafios desta Era.

Na dúvida, preparar-se não custa nada e pode valer muito.
Mas, o que é preparar-se?
Assunto interessante.
Nosso tema de hoje é: pode interpretar, projetar, conjecturar; mas, não leve para o lado pessoal.
Talvez postura sábia seja: observar o que está em andamento por aqui apenas com um olhar de fora...

Não leve as coisas para o lado pessoal.
Condição essencial para um razoável estado de sanidade pessoal e nos relacionamentos.
Assunto para próximos bate papo.

Mas, só por curiosidade:
Gostaria que tudo continuasse como está?
Mudanças bem lentas?
Transformações radicais?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

DIVÓRCIO CONSENSUAL E SAÚDE

“Bem me quer; mal me quer”...
Em tempos acelerados as ilusões duram pouco...

Conheci tanta gente bacana porque tenho que ficar com essa pessoa?

Mesmo que não gostemos dela; somos obrigados a conviver e a tentar compreender a lei de causa e efeito.
Um dia; nesta ou em outras remotas Eras; brincou com os sentimentos dos outros; feito político em época de eleição: engabelou. Iludiu, prometeu e não cumpriu, despertou paixão e desertou, traiu, fez sofrer ou colaborou para que vícios, doença e morte submetessem outros; dia menos dia, século menos século dará início á reparação como amantes, marido e mulher, etc. “... Reconcilia-te com teu inimigo enquanto estás a caminho com ele...” bem avisou o Mestre.

Na vida contemporânea, a cultura do romantismo colabora para que muitas uniões já nasçam mortas; abortadas.
Mas, tudo é aproveitado pela inteligência suprema: sem ilusão não há realidade; o sonho sempre precede a grande conquista; sem a crença em felicidade através do outro não seria possível a realização íntima. Se desde cedo soubéssemos o que nos aguarda após a entrega ao outro; jamais sairíamos da fase do egoísmo para a do amor.
Nossa dificuldade atual é atravessarmos a ponte entre o ego ou ilusão para o continente da realidade ou coletividade.
Nas relações entre seres pobres em discernimento é natural que os príncipes encantados dos sonhos das mocinhas transformem-se na convivência diária, em sapos e, que as princesas dos sonhos de mulher ideal dos mocinhos virem bruxas depois de algum tempo; isso é quase inevitável, ainda; e cada vez mais rápido.

Nossas relações amorosas ainda sofrem de má formação (nem por isso, devem ser abortadas).
As famílias da atualidade (hetero ou homo) ainda formam-se de maneira inadequada; aos nos interessarmos ou nos apaixonarmos criamos uma personalidade/aparência específica para lidar com aquela pessoa: escondemos defeitos de caráter, inventamos qualidades que não possuímos ainda; e depois de algum tempo de convivência diária dá no que dá: brigas, desavenças, mágoas, ressentimentos, vinganças, traições – DOENÇAS PARA TODOS – conforme colocamos em nosso livro: “Saúde ou doença: a escolha é sua”. Mas, se a transparência fosse total, adeus espécie humana...

Pode parecer um contradito; até para mim mesmo; para meus antigos valores – mas, fiquei muito feliz ao me deparar com a notícia:
JAMES CIMINO
DE SÃO PAULO
O número de divórcios no Estado de São Paulo cresceu 149% desde julho deste ano, quando foi aprovada a emenda constitucional 66, que instituiu no país, junto à Lei n.º 11.441/2007, o chamado divórcio rápido (feito por meio de escritura em cartório).
Projeto estabelece guarda de animais de casal divorciado
Nenhuma religião evita divórcios, aponta pesquisa
Cartórios ainda têm dúvidas sobre lei do divórcio direto
Medida também representa economia para o casal
Os números são do CNB (Colégio Notarial do Brasil), que representa os tabeliães de todo o país. No ano passado, entre julho e agosto, foram realizados no Estado 816 divórcios, ante 2.031 no mesmo período deste ano.
Segundo Ubiratan Guimarães, presidente do CNB-SP, o aumento se deve à facilitação do processo, que chegava a se arrastar durante anos, à diminuição dos custos processuais e a uma demanda reprimida pelo serviço.
"Há muita gente que está separada, mas que, devido à morosidade da Justiça e aos altos custos com honorários advocatícios, não formaliza o divórcio. Hoje, a escritura custa R$ 252 e, embora ainda seja necessária a presença de um advogado, sai muito mais barato", diz Guimarães.
Segundo o CNB, mesmo casais que já tenham processo judicial em andamento podem desistir dessa via e formalizar a separação por meio de escritura pública.
Para isso, no entanto, a separação precisa ser consensual e o casal não pode ter filhos menores ou incapazes.
Na escritura, o casal já define a partilha dos bens, pagamento ou dispensa de pensão alimentícia e o uso ou não do sobrenome do outro cônjuge.
Segundo o presidente do CNB-SP, o processo transcorre de forma tranqüila. "O clima tem sido de absoluta civilidade. Mesmo porque, se houver alguma animosidade, o tabelião não pode emitir a certidão."
Para José Fernando Simão, doutor em direito civil da USP, "o brasileiro foi emancipado", daí o aumento dos divórcios. "As pessoas descobriram um direito que não sabiam ter", afirma.
Muitos casais vivem uma vida medíocre; sem ética e doentia; apenas pelo fato de não disporem no momento de dinheiro para pagar custas, de uma separação; que já ocorreu há muito tempo.

Sem dúvida; muitas pessoas após passar por um processo de separação consensual (vontade dos dois) gozarão de mais saúde psíquica, emocional, afetiva e física.

O Governo deveria fornecer divórcios consensuais gratuitos.
Poderia usar até o bordão: relações conjugais sem ética cósmica fazem mal á saúde.
Separações consensuais gratuitas:

O ministério da saúde agradece

Artigos novos nos bloogs.

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SAÚDE CONJUGAL – COMO RESOLVER AS CRISES

terça-feira, 12 de outubro de 2010

CRIANÇAS NÃO SÃO DESCARTÁVEIS




Fomos contaminados pela cultura das convenções – hoje não é dia das crianças; dia das crianças é todo santo dia; um após o outro, indefinidamente.

Criança não quer brinquedo – criança quer brincar!

Brinquedo é descartável pelo da moda; do dia seguinte...

O conceito descartável é natural, ético, simples, eficiente.
O fluir da vida usa e descarta tudo que seja preciso, da forma necessária.

Qual a mágica?
É simples, a natureza não emite julgamentos.
Não protege nem abandona, apenas sustenta, dá recursos.
Não se compromete, simplesmente porque nunca meteu o bedelho onde não foi chamada.
Ela é simples, prática, eficiente, honesta: amorosa.
Devemos copiá-la, simples e ricamente.

É vero; vivemos na era das coisas descartáveis.
No entanto, não sejamos simplórios; as pessoas que cruzam nossos caminhos não são mais descartáveis.
Os problemas ou as lições delas também não.
Fazemos parte da vida dessas pessoas e elas fazem parte da nossa; a alegria e os problemas delas acabam sendo nossos quer queiramos ou não.
A recíproca também é verdadeira.

Qual seria o motivo pelo qual não podemos copiar a natureza ao pé da letra?
Não a copiamos antes; daí, nós criamos compromissos.
A não interferência ou paz gera liberdade.
A interferência planejada, ou não, cria compromissos alegres e felizes ou tristes e sofridos.
Uns podem ser descartados outros não.
Na interferência que felicita ambos estão livres, se alegram e se amam.
Na outra, os que se sentem prejudicados sem imantam aos que geraram tal tipo de relação; e as pessoas não se liberam; até que um dia essa sintonia seja transformada e, renasça de forma diferente: mal querer, que se transforma em amor.

Quando pretendemos separar o que é nosso do que é dos outros; estamos falando das coisas que são inúteis; que não produzem bons frutos no respeito ás crianças: as paranóias; o separatismo gerado pela falta de qualidade humana; a irresponsabilidade com relação aos compromissos da maternidade ou da paternidade; o medo das crianças abandonadas ao crime; a preguiça em ajudar; o orgulho de ser vencedor através da aparência das crianças; a intolerância, etc. Não se trata de nos eximirmos dos compromissos e dos comprometimentos íntimos e sociais; mas sim; de assumirmos a responsabilidade pessoal e coletiva.

Benditas sejam todas as crianças; de todas as idades; de todas as cores; de todos os amores.
Sejam filhos do sangue ou do coração; nosso ou dos outros – frutos do nosso amor ou não.

Bendita seja toda alma que se mantêm criança, dia após dia, século, após século.

Piedade para aqueles que querem; e estão; encurtando a infância das nossas crianças.

“Olhos nos olhos quero ver o que você diz”...

Pai mãe:

Preste atenção naquele olhar pidão: quero brincar...

Não quero presente; quero que você esteja presente...

domingo, 10 de outubro de 2010

O FOCO DA TUA CONSCIÊNCIA NO PALCO DA VIDA




VOA.
Fecha os olhos.
Mergulha nas tuas lembranças.
Imagina um grande teatro azul.
O teatro Terra.
Estás de frente para um palco.
O palco da tua vida.
Vais assistir a uma peça: a vida de fulano de tal... (a tua).

No palco se encontram muitos personagens teus conhecidos e desconhecidos.
De repente um facho de luz se acende.
É um foco.
Ganhastes a responsabilidade de manejar esse foco e de dar-lhe a intensidade e o colorido que desejares.
Tu estás no comando.

No começo é pura diversão, uma grande brincadeira, é a fase das descobertas, e tu atiras o foco de uma cena a outra, de um personagem a outro, freneticamente, a esmo.
Logo começas a pegar o jeito e aprendes que, onde puseres o foco é lá, bem lá, naquele ponto, é que as coisas acontecem: os personagens se movimentam, diálogos acontecem, desenvolve-se uma trama; que até tem um conteúdo: drama, comédia, terror.

Com uma dose de espanto descobres que:
Tudo que sai do foco: some.
Ou não?
Fica escondido, porém não deixa de existir, continua lá, esperando a volta do foco para recomeçar (fica envolto na escuridão da inconsciência). Percebes que junto, bem próximo ao foco, é possível divisar algumas coisas, um tanto enevoadas; mas, é possível perceber que se pudessem; elas pulariam na direção do foco da consciência (lembranças guardadas na quase/escuridão do subconsciente).
Uma dúvida: será que tudo o que estiver fora do foco naquele momento pára, descansa, fica imobilizado, até o retorno dos refletores da atenção da consciência?
O espetáculo que não está no palco principal (foco da consciência) pára?
Continua a ter vida própria na dimensão das lembranças?
Existe eternamente?
Quem puder respondê-la, que o faça...

Outra descoberta que desconcerta: quando tu deixas de manejar o foco usando a própria vontade; ele parece quebrado e retorna a um ponto específico, repetidamente (idéias fixas).

Tu costumas delegar a outros o manejo do teu foco?

Aprender a manejar o foco da consciência faz toda a diferença no teatro da vida humana.
Quem maneja o seu foco comanda o próprio espetáculo.
Faz com que a vida aconteça e torna-se ao mesmo tempo: roteirista, diretor, ator, contra-regra, tudo que tem direito.

Aprende a manejar o foco da tua consciência de forma planejada.
Arquiteta. Escolhe. Decide. Atua.
Nossa vida deve obedecer a um roteiro previamente traçado.
No entanto, quando descobrimos isso, já existe um roteiro em andamento a ser adaptado, melhorado. Quer queiramos ou não, já estamos expostos no palco da vida seguindo um roteiro, feito na base do improviso (destino); que traçamos sem consciência plena do que fazíamos; e, é impossível ignorá-lo, esquecê-lo ou debandar. Então, a melhor coisa a fazer neste momento é usar e abusar da criatividade para adaptar o velho roteiro (passado); aos nossos desejos e conhecimentos atuais para criarmos, hoje, o roteiro do espetáculo a ser apresentado, amanhã.
Melhor nos prepararmos para o futuro.
A platéia é exigente; o patrocinador da vida; também...

Milhares de olhos estão nos observando.
Outros milhares de ouvidos estão nos escutando.
Um número incontável de cérebros está tentando devassar nossas intenções; julgar nossas qualidades ou a falta delas...
A casa está lotada de espectadores; alguns nós podemos ver e sentir; outros não. No entanto; todos podem nos aplaudir ou nos vaiar, atirar flores, arremessar objetos, pensamentos, idéias e, o que se passa nos seus corações.

Adaptado o roteiro, após decidir com clareza o que queremos que aconteça; basta colocar ali o foco da consciência; para comandar o espetáculo.

Definir o estilo é importante.
É preciso definir se a história de nossa vida vai ser uma comédia, um drama, uma guerra, um pastelão, uma história de amor.

Quem nós vamos convidar para serem nossos coadjuvantes?
Vamos aceitar palpites e roteiristas de fora?

Vamos delegar a direção para quem?

A isso, a essa coisa tão simples; nós podemos chamar: a arte de viver bem; consigo mesmo e com os outros.

Palmas para nós...

Sinta-se abraçado.
Quero um autógrafo teu.

sábado, 9 de outubro de 2010

CONSUMIDORES DEVORADOS PELA PREGUIÇA DE PENSAR

O consumidor está sendo devorado pelo consumo.

Na ânsia de participar desta autofagia que é o estar presente nesta sociedade; em que a única coisa que importa é o ter, possuir, aparentar – as cobaias pagam com a própria existência ou a qualidade dela; pela sua inércia.

Para a maioria não vai dar tempo de escapar da armadilha: as ovelhas estão sendo levadas por “pastores” para o precipício da morte temporária do livre arbítrio.

Se quiserem que o seja: assim será.

Uma pequena amostra da falta de capacidade da maioria de nós:
Realmente é uma reflexão inteligente e preocupante.


Outro dia, entrei num supermercado para comprar orégano e adquiri uma embalagem (saquinho) do produto, contendo 3 g, ao preço deR$ 1,99. Normalmente esse tipo de produto é vendido nos supermercados em embalagens que variam de 3 g a 10 g. Cheguei em casa e resolvi fazer os cáculos e constatei que estava pagando proporcionalmente, R$ 663,33 pelo kg do produto.Será que uma especiaria vale tudo isso ??

Agora, com mais estes exemplos (abaixo) de produtos vendidos em pequenas porções, fico com a sensação que as indústrias utilizam-se "espertamente" desse procedimento para desorientar o consumidor, que perde totalmente a percepção real do valor que está pagando pelos produtos.

TODOS os fabricantes e comerciantes deveriam ser obrigados por lei
(mas uma?!) a estamparem em locais visíveis, os valores em kg, em metro,
em litro etc. de todas e quaisquer mercadorias com embalagens inferiores
aos seus padrões de referências.
Entendo que o consumidor tem o sagrado direito de ter a percepção correta e transparente do valor cobrado pelos fabricantes e comerciantes em seus produtos.

VEJAM O ABSURDO:
Você sabe o que custa quase R$ 13.575,00 o litro?
Resposta: TINTA DE IMPRESSORA!

VOCÊ JÁ TINHA FEITO O CÁLCULO?
Veja o que estão fazendo conosco!
Já nos acostumamos aos roubos e furtos, e ninguém reclama mais.
Há pouco tempo as impressoras eram caras e barulhentas. Com as
impressoras a jatos de tinta, as impressoras matriciais domésticas foram
descartadas, pois todos foram seduzidos pela qualidade, velocidade e
facilidade das novas impressoras.

Aí, veio a "Grande Sacada"dos fabricantes:
oferecer impressoras cada vez mais e mais baratas, e cartuchos cada vez mais e mais caros. Nos casos dos modelos mais baratos, o conjunto de cartuchos pode custar mais do que a própria impressora.

Olhe só o cúmulo: pode acontecer de compensar mais trocar a impressora
do que fazer a reposição de cartuchos.
VEJA ESTE EXEMPLO:
Uma HP DJ3845 é vendida, nas principais lojas, por aproximadamente
R$170,00.. A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido), fica em torno de R$ 130,00.
Daí, você vende a sua impressora semi-nova, sem os cartuchos, por uns
R$ 90,00 (para vender rápido).
Junta mais R$ 80,00, e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica.
Os fabricantes fingem que nem é com eles; dizem que é caro por ser
"tecnologia de ponta".
Para piorar, de uns tempos para cá passaram a DIMINUIR a quantidade de tinta (mantendo o preço).Um cartucho HP, com míseros 10 ml de tinta, custa R$ 55,99. Isso dá R$ 5,59 por mililitro.
Só para comparação, a Champagne Veuve Clicquot City Travelle custa,
por mililitro, R$ 1,29.
Só acrescentando: as impressoras HP 1410, HP J3680 e HP3920, que usam os cartuchos HP 21 e 22, estão vindo somente com 5 ml de tinta!
A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, o cartucho 26, com 5,5 ml de tinta colorida, por R$ 75,00. Fazendo as contas: 1.000 ml / 5.5 ml = 181 cartuchos R$ 75,00 = R$ 13.575,00.

Veja só: R$ 13.575,00por um litro de tinta colorida. Com este valor,
podemos comprar, aproximadamente:

- 300 gr de OURO;
- 3 TVs de Plasma de 42';
- 1 UNO Mille 2003;
- 45 impressoras que utilizam este cartucho;
- 4 notebooks;
- 8 Micros Intel com 256 MB.

Ou seja, um assalto!

Está indignado? Então, repasse, pois os fabricantes
alegam que o povo não reclama de nada, que perdeu a capacidade de se
indignar!

O que se faz na área da saúde; onde verdadeiras máfias assaltam a integridade das pessoas através do medo e da ignorância; não é muito diferente. Nas outras áreas da interação também se faz a mesma coisa.
Já avisamos vem aí: a super bactéria para matar de medo as pessoas mais lentas no pensar. Leia matéria a respeito no http://saudeoudoenca.blogspot.com
Quer continuar a ser a rã da sopa?

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A (IN)UTILIDADE DO SOFRIMENTO

Desde o reino animal de forma instintiva nosso princípio inteligente detectou na sensação de medo a melhor forma de domínio sobre as outras criaturas.
Ao longo do tempo uns sempre pensaram mais do que os outros e o medo passou a sofrer várias mutações. Dentre elas a cruel cultura do sofrimento, um dos fardos mais pesados que nós carregamos nas costas; na caminhada da evolução humana.
E o pior: é uma das maiores de todas as paranóias já criadas.

Mesmo nestes tempos chamados de modernos, ainda é normal que a atitude de sofrer seja vista como fonte de progresso moral; pois, é inegável que ela estimula e impulsiona as pessoas de pouca qualidade humana a fugir desse padrão de sentir-se.
De nossa parte ainda há ainda uma forte tendência de parar para pensar com atenção nos fatos da vida; apenas na hora de tentar consertar o estrago provocado pelas escolhas mal feitas.
Antes de fazer a escolha e de executá-la pouco se pensa; ou melhor; analisamos apenas os interesses e desejos mais imediatos; como se os desdobramentos futuros fossem um tipo de ilusão.

Um fator que contribui para que a cultura do sofrimento ainda seja marcante também é simples: a maior parte das pessoas vive ás custas do sofrimento dos outros.

Essa cultura criou mártires paranóicos que trazem para as suas costas todo o sofrimento das outras pessoas, engrossando a legião dos incompetentes em viver como manda o figurino Divino.
Sofrer pelos outros e com os outros é o cúmulo; compadecer-se ajudar, colaborar; nada das atitudes de boa qualidade se relacionam com sofrer.

Cuidado com os profissionais do consolo:
A trilha do sofrimento não é o único e muito menos o melhor caminho possível para se atingir um estado de humanização mais adequado.
Sofrer é uma atitude esquizofrênica que pode ser explicada assim:
- Não se responsabilizar pelas conseqüências de escolhas já tomadas anteriormente.
- Revoltar-se, e não aceitar os fatos do presente. Verdadeira birra de criança. O fluxo da vida não dá a mínima para nossas birras e criancices psicológicas. O existir como ser vivente tem a eterna paciência de aguardar até que o arrependimento substitua a revolta e colabore na ampliação do entendimento e da consciência.
- Querer reter para si o que não lhe pertence: pessoas, bens, posses, etc. O apego ao que não nos pertence ou o sentimento de posse são focos importantes de sofrimento.

Não aprecio quem ou do que vive ou existe; apenas para consolar os outros. Consolar sem esclarecer e sem ajudar a viver as experiências necessárias, é uma sofisticada e sombria forma de crueldade. Crescer, sentir-se o bonzinho, ás custas da ignorância dos outros, não é nem de perto: caridade; quanto mais amor.
Quem ama cuida; educa; permite aprender; não se mete onde não é chamado; apenas faz pensar. Lembra da verdade a respeito da interferência na lei de causa e efeito: Bata que a porta se abrirá?
Brinque com o conceito de empatia:
Num momento você está do lado pedinte da porta. No seguinte, do lado atendente da porta.

E se você fosse analisar seus próprios pedidos com isenção?

Se ainda cultua o sofrimento; ao menos, aprenda com ele; dê-lhe utilidade.

Seus sofrimentos de ontem; como os vê e sente hoje? Com a mesma intensidade? Ainda sofre muito com as recordações?
Caso assim seja; passou pela vida; mas, não viveu – de lá até aqui muitas chances de compreender, certamente lhe foram apresentadas. Pense nisso; pois, lições não aprendidas; lições repetidas...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

MULHERES SE ESTRESSAM DIFERENTE DOS HOMENS

Machos e fêmeas respondem de forma diferente ao estresse quando se preparam para o combate ou a fuga.
Comprovou-se que as mulheres respondem ao estímulo do estresse com atitude de socialização em busca de apoio contrariando o que se pensava antes.
Cientistas sugerem que a diferença entre a resposta “lute-ou-fuja” dos machos e a reação amigável das fêmeas; observada tanto nos animais quanto no ser humano; decorra de estímulos hormonais.
Isso pode explicar porque as mulheres sofrem os efeitos do estresse de forma mais branda. Essa resposta ajudaria na evolução das espécies; pois as fêmeas ao se agrupar, reduziam os riscos frente a ataques de predadores e desastres naturais protegendo com mais eficiência sua prole.

Sob impacto de situações de estresse doentio, é comum que se torne mais evidente no padrão de atitudes cotidianas; alguns aspectos da personalidade da mulher, mais voltados para os desequilíbrios emotivos; e que são reforçados na ocasião; claro que, descontadas as tendências individuais.
E a mulher sem que perceba com clareza, tende a tentar engajar todos no seu padrão emotivo do momento.
Cuidado:
Aí de quem tentar ser lógico e racional e não se desequilibrar; logo é rotulado de insensível; grosseiro.

A mulher tende com mais facilidade quando pressionada pelas circunstâncias e frustrações; desembocar na depressão e na angústia existencial; com ou sem choro sem motivo.

O homem estressado tende a tornar-se mandão, ditatorial, avarento, extremamente apegado ao sentido literal das coisas e das palavras, costumas ser brusco e até grosseiro no uso das palavras, nos gestos e nas atitudes. Quando pressionado de forma forte pelas expectativas tende a ir ao pânico.

Fechemos os olhos e imaginemos a vida de um casal estressado na vida contemporânea; simplesmente convivendo.

Lembra alguma coisa?

Artigo novo no http://educareparamundonovo.blogspot.com
FOI SEM QUERER.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

AÍ MEU DEUS! - O MILAGRE E O FOCO

Nos momentos de apuro apelamos facilmente para o sobrenatural. Quando Jesus nos pediu para bater que a porta da ajuda se abriria; dentre outras coisas nos provou respeito pelo nosso livre arbítrio. Muita gente cai nessa pegadinha cósmica: Deus e seus auxiliares sabem muito bem do que precisamos – estamos monitorados; meio que, estilo: sorria você está sendo filmado; Deus está te vendo – saber; Deus e eles até que sabem; mas, se não pedimos; eles imaginam que pretendemos resolver as situações por conta própria; atitude louvável; mas, nem sempre produtiva.

Se Deus é por nós; quem será contra nós?

Ótimo, então não precisamos nos preocupar com mais nada.
Nem tudo neste universo é perfeito para atender nossa preguiça:
Nem tanto lá nem tanto cá; boa parte de nós abusa; não queremos mais fazer nem escolhas simples; quanto mais arcar com os efeitos das atrapalhadas; jogamos o problema para Deus, anjos, santos e seus assessores, mentores, etc.
Alguns sistemas de crenças são práticos; pois, há um número de 0800 celestial único – o pessoal fala direto com Deus.
Noutros sistemas o número de 0800 é menor; o que facilita pedir e a quem pedir ou bater na porta certa.
Nós por aqui, nesta terra abençoada por Deus, estamos encrencados; temos mais 0800 celestial do que partidos políticos; e, vira uma bagunça; congestiona o sistema.
Adeptos do levar vantagem em tudo; devido á fartura; prá não ficarmos manjados; ora ligamos prá um; ora prá outro; ás vezes arriscamos a pedir prá Jesus ou até para Deus – mas, na hora do aperto; na hora do vamo vê; pedimos prá todo mundo; fazemos um verdadeiro spam de 0800:
Aí minha Nossa Senhora da Candelária me ajude! São Benedito me socorre! Aí meu Deus me ajuda!
Bendito sincretismo; como somos sincréticos nas crenças, nós fazemos uma salada de spam de 0800 celestial, pedimos aos santos, entidades de terreiro; mentores; guias esotéricos; anjos; arcanjos, em tudo que acreditamos; e olha que não é pouca coisa.
Claro que por mais organizado que seja o sistema lá do outro lado; a paciência deles tem limite; e logo, logo, vamos começar a receber mensagens subliminares: se quiser tal coisa aperte o nariz ou abane a cabeça; se a opção for tal sacuda os ombros, etc.
Além disso; já começou o empurra – empurra; nossa essa pessoa pidona de novo; qual é o assunto hoje? – Dívida? – então manda prá Santa Ediwiges; a coisa tá ruim no emprego? – manda prá umbanda.
Ainda bem que separar os créditos do lado de lá não dá tanta bagunça; entre eles, tudo se ajeita com mais facilidade.

Mas, se o amigo já entrou na lista do Spam celestial; não é difícil que o sistema caia direto – e, com certeza, não tem mais o retorno que tinha antes.

Até para pedir e obter é preciso ter foco; saber o que, quando e a quem pedir (ás vezes investir num santo desconhecido pode dar bons resultados e mais imediatos; já que a procura é menor; sistema de telemarketing de milagres menos congestionado – além disso; lá no além o pessoal também é especializado: cada um na sua área).

Em tempos de crise; é melhor a gente aprender logo a fazer os próprios milagres.
Claro que no começo o milagre fica meia boca com aquele jeito de feito em casa; meio malbaratado – mas, com o tempo a gente se aperfeiçoa. E dá até prá começar a atender alguns clientes do tipo: reza prá mim! Pede prá mim!

Como começar?
Primeiro é preciso um foco: saber com certeza o que se deseja.
Pare e pense; quando conseguimos verdadeiros milagres? – Quando estamos no fundo do poço; pois, nessas ocasiões sabemos muito bem o que queremos; sem nenhuma condição: foco total; resultado garantido.

No dia a dia não temos foco definido.
Quero tal coisa! – É minha a qualquer momento! – Ih; mas não era dessa cor! – Pode esquecer – Ih; mas não era dessa marca! – nada feito. É preciso definir com clareza o que deseja.

Seja claro e sucinto.
Orações e pedidos (mensagens do 0800 celestial) devem ser claras; lúcidas – “resmungos” e “balbuceios” não serão mais atendidos; ou você pede uma coisa e recebe outra; ás vezes até pedido vencido; a coisa já se resolveu por si só.
Se quiser pode; mas, não precisa ajoelhar, não – apenas, porque é meio constrangedor para quem recebe o pedido.

Na confecção de seus próprios milagres; não acredite em colocações do tipo: “Querer é poder” – Antes, é preciso saber querer, trabalhar para tal e aguardar o concurso do tempo.

Cuidado não vá querer montar uma empresa de 0800 celestial quando seus milagres começarem a dar certo. Os encargos e os requisitos são do além...

Como anda seu foco ultimamente?

Não banalize os milagres:
Milagrosamente sua casa não pegou fogo; porque esqueceu a panela no fogo?
Anda escapando por pouco de acidentes graves? – Juízo seu anjo da guarda pode estar com a carta vencida.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

RESSACA MORAL NO PÓS PLEITO

Século vai, século vem...
Mudamos muito, isso ninguém pode negar.
Progredimos também, e não é preciso ir muito longe para descortinar o até vertiginoso progresso, basta retroceder uns cinqüenta anos e comparar. Tudo muito rápido, coisa de doido como dizem.
Mesmo que algumas pessoas discordem, mudamos para melhor, muito melhor. Os apocalípticos, a turma do fim do mundo, esses, acham que não; imaginam que tudo está piorado: violência, fome, guerras, desmandos, manipulação, genocídios na cara dura ou escondidos, doenças cada vez mais mortais, depressão, pânico. Podemos, sem muita convicção, provar a eles que estão enganados; mas, isso caso consigamos solucionar um pequeno problema pessoal e coletivo: me engana que eu gosto.
Fingimos que está tudo bem quando não estamos afetados diretamente pelas situações mais sofridas.

Pegando carona no rescaldo das eleições; nosso assunto é o consentimento para nos enganarmos uns aos outros e a nós mesmos.

Esse mote ou piada, envolve aspectos muito sérios de qualidade humana ou da falta dela. Não é uma atitude puramente masoquista; na verdade, a maioria de nós não sente prazer em ser enganado. É um tipo de engano ou de burla quase consentida pela preguiça de pensar e de agir; gerada pela mornitude. Pois, fica mais ou menos explícito na situação que, o sujeito tem conhecimento da burla, embora no momento nada faça para mudar a situação devido aos mais variados motivos; que vão da falta de ética à pobreza em educação – daí a filosofia: Perdido por um; perdido por mil! – Vamos zoar na hora de votar! – Nesta eleição revivemos muitos “cacarecos” (um famoso rinoceronte do zoo que recebeu mais votos do que os candidatos).

É um consentimento raramente verbalizado, um tipo de recado camuflado, enviado no bojo de um padrão de atitudes de reação a uma situação que envolve uma sensação de descontentamento. É uma forma de aviso: tolero, mas me aguarde.
Aguardar para que?
Com o passar do tempo se torna um estilo de vida que acomoda interesses tão complementares quanto conflitantes e perigosos.

O desejo consentido de sermos conduzidos e manipulados torna-se algo cada vez mais perigoso para a paz íntima e coletiva, nisso talvez os apocalípticos tenham razão.
Somos especializados em esquecer as recomendações mais antigas e atuais para que se viva bem: responsabilidade e planejamento.
Não sei que tipo de desculpas dávamos antigamente para não seguirmos as recomendações das leis naturais.
Hoje, a nossa melhor desculpa é essa vida maluca, esse corre-corre infernal. Desprovidos de um motivo lógico; simplesmente não temos tempo para pensar em nós mesmos.

Em se tratando de eleição, adeptos do “não me comprometa”; nós dizemos que as pessoas são “eleitas” para resolver nossos problemas; pois, ganham para isso.
AFINAL ESTOU PAGANDO!

Fazemos isso, também com a saúde, o direito, a educação; enfim quase tudo que representa nossa forma de viver atual.

Algumas pessoas acreditam em lavagem cerebral em massa via TV, principalmente; em nanochip introduzido no DNA via alimentos, vacinas, medicamentos. Sei lá; achava uma viagem na maionese; mas, analisando os políticos que já foram eleitos em eleições anteriores; e pior, nesta – começo a acreditar em lavagem cerebral.

A eleição mostrou que somos um povo “camarão”; o resultado dessa lavagem cerebral vai feder, e muito – daqui a alguns meses o cheiro vai ficar insuportável...

Fiquei com uma dúvida: que motivos teria a atual oposição para se esforçar tanto para continuar oposição?

Nosso foco é saúde.
Como vai ficar a saúde após a ressaca das eleições?
Pior; e não apenas para os muito pobres; principalmente para a classe média e assalariados; pois, o que vem pela frente; aumenta o estresse que agrava todas as doenças e males em andamento - e vai matar muita gente; até de raiva.

domingo, 3 de outubro de 2010

MENTES ENGESSADAS

Nada melhor para engessar a mente das pessoas do que os sistemas de crenças transmitidos de geração a geração.
Os tempos mudam e tudo se transforma rapidamente menos os dogmas e as verdades herméticas que atendem aos interesses de alguns.
A lavagem cerebral produzida por alguns sistemas de fé criam a perigosa:
Fixação mental, ou estagnação da vida mental no tempo e no espaço, o que gera e mantém conflitos emotivos e até sociais não resolvidos.
Não raro, um fato grave também ocorre:
Cisões: cada vez que fixamos isoladamente qualquer das partes, que formam nossa personalidade nos separamos de nós mesmos. Exemplo, pessoas que no trabalho são fortes e eficientes e na vida particular são ingênuas, fracas e medrosas. Indivíduos abertos ás novidades da profissão; mas resistentes e dogmáticos; quanto à filosofia de vida.

O convencionalismo é uma camisa de força.
Para escapar dele não tenha preguiça de pensar, aprenda e treine-se a ter atitudes claras e definidas; pois o moderno ser humano, o homem de qualidade não pode mais ser ambíguo, nem indefinido e, por conseguinte nem hipócrita. Sempre que se trata de externar opinião: aquele que tolera a injustiça e a impostura sem o protesto seguido de ação, é idêntico. O homem de qualidade tem a obrigação de exigir qualidade dos outros e de reagir contra todos os males que o afetam, a ele próprio e aos seus semelhantes, e para isso, não é necessário usar de violência: basta que tenha coragem moral para sustentar sua reprovação, sua repulsa, manifestada pela palavra, seguida ou antecedida pelas atitudes: pelo exemplo.
Procure ser, e não apenas parecer.
Observe atentamente o que se passa na sociedade atual, e veja como tudo se faz; não no sentido de ser, mas de parecer. Por isso, é que sobre os fatos que afetam a sociedade, o homem vacila em dizer o que pensa e o que sente, em especial, se tal fato se prende a interpretações religiosas; pessoa de destaque ou de prestígio, ou à maioria, ao número. As pessoas que pensam pouco; imaginam que o número seja a força; e que a força é o que domina. Errado; liberdade e justiça jamais serão vencidas pelo número.

Realmente, quando se trata de qualidade, é muito mais fácil simulá-la do que adquiri-la; o resultado, porém, é que é diferente.
Fique atento, pois hoje, ainda tenta-se a todo custo enfiar o indivíduo na camisa de força do convencionalismo vigente; de velhos dogmas; e, a massa que compõe a maioria, vai tentar absorve-lo. De todas as maneiras, eles vão lhe dizer; que não se deve opor a esse processo de absorção, que reagir é incompatibilizar-se com a força; que é mais cômodo e vantajoso juntar-se aos passivos; do tipo ovelhas de rebanho; soldados de exércitos.

A ortodoxia é o cadáver da realização.
Evite a todo custo a fixação da ortodoxia, que é o cadáver da realização, pois atitudes mentais enraizadas não se modificam facilmente. Ela costuma localizar-se com mais intensidade em algumas correntes de pensamento ou sistemas de crenças. Se ainda precisas ser balizado por elas, busca o que cada uma possui de bom, já que a verdade se encontra distribuída em toda a parte. Evite a fixação dogmática que até, pode alijá-lo do mercado de trabalho; pois muitos departamentos de recursos humanos das empresas já utilizam este simples e rápido critério seletivo para admitir ou designar funções. E esse critério, nada tem de discriminatório, pois, é lógico que as convicções do indivíduo espelhem sua visão de realidade; suas atitudes perante a vida e sua capacidade interior de criatividade. Quanto mais ortodoxo o sistema de crenças à qual o indivíduo pertence, sem dúvida, menor é sua capacidade criativa, e maior sua relativa facilidade de apenas executar ordens.
Até algum tempo atrás, copiar e manter situações de sucesso aparentava ser uma escolha inteligente. Mas hoje qualquer dogmatismo; qualquer preconceito/ qualquer fixação mental e ociosidade; desencadeia a crise que leva à reforma do pensar, sentir, agir.
Se o aviso do “fim dos tempos” fosse formulado hoje, utilizando-se mais diretamente o conceito da dinâmica do progresso universal, certamente seria dito que: ao invés da “separação do joio do trigo (Jesus)”, estariam sendo separados os preparados dos inadequados.
Desde que nos conhecemos por humanidade, de tudo o que temos até hoje registrado de nossa evolução, nunca atravessamos uma crise mais dinâmica e imprevisível, atuando com tamanha intensidade nas pessoas, do que na fase atual, no momento presente e, ainda em processo de aceleração. Pois, hoje, o conhecimento dobra em horas, sendo acompanhado de tecnologia, gerando intensa desadaptação individual e coletiva; por carregar consigo inúmeros fatores de perturbação; capazes de produzir rupturas e crises de maturação transformadoras; que ficam facilmente fora de controle, tanto pessoais quanto coletivas.

RECICLAR É PRECISO.
Abra a mente ao novo – não dói; palavra de amigo.
Pode jogar o gesso das velhas convicções fora – experimente dois ou três pensamentos fora do contexto – Viu? – Continua vivo!
Está mais feliz?

Exemplo:
Jesus é um ET!
Não se escandalize. Quem disse isso foi ele; não eu!
“Eu não sou deste mundo – meu reino não é desse mundo”.
Ora – quem não é deste mundo; de onde é?
ET.

O universo desabou porque você ousou pensar de forma diferente do antigo contexto?
Vá em frente ouse pensar de forma diferente.

Vê lá em quem vai votar hoje!
Tire o gesso! Você já sarou!
Pode pensar á vontade! Dê cambalhotas mentais!

sábado, 2 de outubro de 2010

DOENÇAS INVENTADAS NA ERA HI-TEC

A indústria farmacêutica descobriu uma verdadeira mina de ouro; ao fomentar e explorar doenças que não existem – são doenças de mídia.
A relação entre a indústria farmacêutica e a formação médica precisa de revisão urgente. Os médicos de forma subliminar acabam funcionando como “laranjas” dos interesses da indústria.
O processo de transmutar fatos naturais da vida em doenças é antigo: transformaram o nascimento num evento hospitalar; é proibido morrer em casa; a menopausa virou doença a ser combatida desde a adolescência, etc.
Vejamos esta notícia:
Laboratórios promovem "criação" de doenças sexuais, diz artigo

Londres, 30 set (EFE). - Os laboratórios ajudaram a "gerar" quadros clínicos, como a disfunção sexual feminina, com objetivo de desenvolver um mercado global de novos remédios, segundo artigo publicado nesta quinta-feira no "British Medical Journal".
No texto, o jornalista e acadêmico Ray Moynihan, da Universidade de Newcastle, na Austrália, mostra as conclusões que chegou enquanto pesquisava para escrever seu novo livro "Sex, Lies and Pharmaceuticals" ("Sexo, Mentiras e Farmacêuticos", em tradução do título para o português).
Moynihan questiona a indústria farmacêutica por considerar que subvenciona "a ciência de uma nova condição conhecida como 'disfunção sexual feminina'", e diz que este setor contribui para o desenvolvimento de mercados em nível global para a fabricação de novos remédios.
Em suas pesquisas, o jornalista descobriu que funcionários da indústria farmacêutica tinham trabalhado com empresas de pesquisas de opinião pagas para ajudar a "desenvolver" a doença. Pesquisas realizadas teriam comprovado que este quadro clínico se estendeu.
O australiano considera, além disso, que os pesquisadores elaboraram ferramentas de diagnóstico para convencer as mulheres de que suas dificuldades sexuais merecem "um rótulo médico e um tratamento".
Desta forma, ele afirma que as estratégias de marketing das empresas farmacêuticas "estão emergindo na ciência médica de uma forma fascinante e aterrorizadora". O jornalista, então, se pergunta se é necessário encontrar um novo enfoque para definir o distúrbio.
Moynihan cita um empregado de uma empresa que alega que a companhia está interessada em "acelerar o desenvolvimento de uma doença", além de revelar como elas financiam pesquisas que refletem extensão de problemas sexuais e encontram ferramentas para avaliar as mulheres por seus supostos "transtornos de desejo sexual hipoativo".
De acordo com o artigo, muitos dos cientistas ligados a estas atividades são empregados das empresas farmacêuticas ou têm interesses econômicos na indústria.
Ao mesmo tempo, outros relatórios científicos realizados sem financiamentos questionaram se a propagação da disfunção realmente existiu.
A indústria farmacêutica também tem, atualmente, um papel pioneiro de "educar" tanto profissionais quanto o público sobre esta condição, de acordo com o acadêmico.
Moynihan cita como exemplo um curso financiado pela farmacêutica Pfizer desenvolvido para médicos dos Estados Unidos que argumentaram que até 63% das mulheres sofriam distúrbios sexuais e que a testosterona e o sildenafil (componente do Viagra) poderiam ajudá-las, se combinados com terapia.
"Talvez seja hora de reavaliar a forma como o sistema médico define as doenças comuns e recomenda como tratá-las", sugeriu.
Por outro lado, a médica Sandy Goldbeck-Wood, especialista em medicina psicossexual, apontou em um comentário à parte no mesmo jornal que "ao se defrontar com uma mulher chorando, cuja libido desapareceu e que está aterrorizada de perder o casamento, os médicos podem sentir uma pressão imensa para fornecer uma solução imediata e efetiva".
NOSSO COMENTÁRIO:

Muitas dos distúrbios no campo da libido e das disfunções sexuais aumentaram; por vários motivos; dentre eles: estresse crônico (especialmente o aumento do cortisol) – relações afetivas cada vez mais alteradas e desgastadas – padronização intensa do orgasmo – relações sexuais tipo fast-food - indução pela mídia – e muitos outros fatores.

Mas, fiquem atentos às notícias de problemas que não são problemas de fato – e lembrem-se vem aí a super bactéria. Já estão avisados.

Vejam notícia correlata no http://xepacosmica.blogspot.com
A ÉTICA DA INDÚSTRIA DA DOENÇA E DA CURA

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

SOCIEDADE PROVISÓRIA – INFERNO À VISTA

“Seu Cabral vinha navegando: inferno á vista...”

Tudo bem que não tenhamos sido descobertos de forma planejada – mas, que isso não deve ser desculpa; é vero.
É preciso mudar nosso DNA cultural para atender á demanda da vida com qualidade, daqui em diante.

Cá entre nós, a cultura de tornar definitivas as medidas provisórias é um flagelo a atormentar nossa vida particular, familiar, social e política.
Nós temos alergia a tudo que seja planejado, definido, estudado - Metas de longo prazo são muito demoradas para quem gosta de levar vantagem em tudo.
Nesta terra, nós vivemos como se a vida transitória fosse durar para sempre.

No planejamento de nossa existência apenas investimos nas metas de curto prazo.

- Nas finanças. Gastamos mais do que receberemos. O provisório uso do cheque especial e do crédito; torna-se um hábito financeiro definitivo.

- No cultivo das relações afetivas. Ficar e fazer um test drive sexual e afetivo é uma forma de viver que chegou e ficou. Somos adeptos dos ditados populares práticos e fast food: Quem dá para os pobres: cria o filho só – responsabilidade é para otários.

- Nos cuidados com a saúde. Somos os campeões do uso de sintomáticos. A sociedade do analgésico. Investir em prevenção de saúde é coisa para quem não tem o que fazer; o negócio é aproveitar a vida.

- Na convivência social. As pessoas se buscam e descartam segundo os interesses do momento.

- Horários foram feitos para serem descumpridos.

- Regras para serem burladas.

- Viver com ética não dá lucro; pois, exige investimentos educacionais de longo prazo.

- Nas amizades. As rapidinhas não precisam de nome; não trazem problemas; vão e vem como ondas.

- Na vida política. É sinal de esperteza não se definir. Princípios dão trabalho. Ética impede as amarrações. Programa de trabalho de longo prazo é entregar os dividendos para os sucessores.

Tudo que ocorre no macro é a soma das individualidades. E no íntimo, também somos a somatória de nós mesmos.

Para preencher esse vazio que começa a tomar conta do nosso peito e da mente; trazendo aquela sensação de inutilidade - o momento atual exige reflexão:
O que em nossas vidas é provisório?
O que é definitivo?
Quais são minhas metas de curto, médio e longo prazo? Estão alinhadas num mesmo foco? Tenho um projeto de vida?
Viver uma vida provisória é a principal razão das incertezas, conflitos, tristeza, depressão, pânico, angústia e seus filhotes: insônia, perda de memória, dores para todo lado, vontade de dormir para sempre.

O estilo de viver sob a batuta do provisório e da gariba; vai nos levar, mais além, a um inferno já muitas vezes, por nós, navegado.
Viver de forma provisória nos tira a dignidade; pois, perdemos o respeito por nós mesmos. E também por não estabelecermos uma vida regida pelos princípios da ética cósmica; no coletivo, são raras dentre milhões a conviver, as pessoas que se fazem respeitar por viver sob a guarida da simplicidade, honestidade, coerência.

O que fazer para encontrar metas de vida, definitivas; imutáveis?

Praticando o básico:
Consulte permanentemente sua consciência, sem usar de desculpas nem justificativas, para saber se em cada momento fez o melhor possível.
No trato consigo mesmo e com os outros adote a máxima: só faça aos outros; aquilo que gostaria de receber – a começar pelo pensamento.

Se cada um de nós, deixar de ser um cidadão provisório; breve nós viveremos numa sociedade justa, ética, saudável, feliz, próspera, rica, amorosa.

Quer se curar?
Não garibe sua saúde com sintomáticos nem pseudo preventivos – planeje sua cura.

Quer melhorar a vida social e política da sua terra – não se preocupe apenas em escolher o melhor candidato para esta eleição – atue politicamente o ano inteiro, o tempo todo; faça, cobre, exija, ponha, disponha e deponha se for preciso...

Livros Publicados

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Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

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Quem ama cuida

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Chegando à casa espírita

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Saúde ou doença, a escolha é sua

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A reforma íntima começa no berço

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Educar para um mundo novo

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