domingo, 7 de fevereiro de 2010

BAGUNÇA NA POLÍTICA – A CULPA É DA FAMÍLIA

PARA MUITOS, O MOMENTO É ÚNICO...

Na vida em família, criar regras claras, lógicas e aplicá-las com justiça é um ato de amor; para que as injustiças não predominem na vida pública.
Ajudar a criança a perceber seus limites e os dos outros; e, a respeitá-los, é um ato de caridade; para que, não apenas os pobres e demais párias sejam excluídos dos bens públicos.
Não há paz na vida em família nem na sociedade onde as pessoas são tratadas de forma desigual.
A vida em família, mesmo hoje, continua sendo uma comédia: “a zorra na pizzaria” – Nela, não há regras definidas; hoje pode porque estou de bom humor (ou estou no poder quando o assunto é a vida pública); amanhã não pode; pois estou de mau humor; criam-se normas e contraregras a torto e a direito. Há até concurso para ver quem se torna o filho pródigo.
Na vida social e política continua valendo o primitivismo da ética de quem chora mais mama mais; quem pode; pode...

É urgente reavaliar a educação (até mesmo como simples instrução).

Mais do que tudo nós precisamos de disciplina, muita disciplina, especialmente para atingir o grau de humanização condizente com as capacidades intelectuais já desenvolvidas – e para viver em harmonia social.
Mesmo o sentimento do amor não nasce sem a ajuda da disciplina; que na esfera social e política depende de um senso de aplicação da justiça; acima de qualquer suspeita.

Direitos iguais e exercidos de forma honesta é condição primordial da paz.
Na maioria das famílias da atualidade, quando na condição de pais; dizemos que gostamos de todos os filhos igualmente; é uma tremenda mentira que aplicamos a nós mesmos – pois, é natural e inegável para nosso atual estágio de consciência, que, gostamos mais de uns do que de outros; e até protegemos uns em detrimento dos outros – na vida em família o problema é simpatia e interesses - Na vida pública, a simpatia e os interesses são basicamente financeiros; quem está á sombra do poder recebe privilégios e mordomias; que são negados aos outros.
Parece estranho a seres mais inteligentes e íntegros, que, pais possam ir para o asilo e políticos para o exílio? – Nessa condição; fazemos por merecer?

Disciplinar não é impor, forçar; processar; prender – é amar. Da mesma forma que Deus Pai faz conosco – Na escola da vida; nós somos disciplinados pela Lei de Ação e Reação – não importa o tempo que passe no conjunto da eternidade; nem as artimanhas judiciais que nós usemos para postergá-la a fim de que levemos vantagem em tudo; ela será aplicada; apenas; para gerar progresso e amor. Alguns religiosos de profissão; assim como, alguns “fazedores de leis e normas” bancam os advogados de porta de cadeia; inutilmente.
A justiça natural não é punitiva; ela apenas educa.
Se nós somos “crentes em Deus” – O que nos impede de seguir suas regras?

A verdadeira disciplina é uma atitude voluntária e consciente; um dos frutos da boa e natural educação; portanto necessita da capacidade de selecionar; de senso crítico.
Para discernir com qualidade a pessoa deve obrigatoriamente possuir meta de vida objetiva e clara; além de inteligência, conhecimento do que vai fazer, e mais ainda: trabalhar para alcançar os resultados que espera.

“Quem trabalha sempre alcança” – Atinge metas.

Uma das leis mais básicas do progresso humano e cósmico é a Lei do trabalho.
O que esperar de uma nação onde poucos gostam de trabalhar e raros gostam do que fazem? – Mentira? – Não adianta a gente se sentir ofendido; nem se justificar; basta analisar a “energia da segunda-feira”; inventaram até a síndrome do “Fantástico”; pois aquela vinheta já deixa a maioria de mau humor no domingo por lembrar que amanhã é dia de trabalhar.
Mesmo e principalmente a prática da Constituição (na família: as regras da casa) deve ser voluntária e fruto da educação ética e referendada por exemplos. Mandantes, chefes políticos, juízes e funcionários públicos representam o papel de pais, mães e irmãos mais velhos para manter a disciplina dos irmãos menores (contribuintes) – Claro que a política do faça o que eu digo; mas, não o que eu faço praticada na vida em família – nunca funcionou e a cada dia vai contribuir para aumentar a violência do caos social – Quando pessoas muito importantes na vida pública; afirmam sem a menor vergonha que não gostam de trabalhar; ou que grande parte dos funcionários públicos “frauda o relógio de ponto”; nós estamos em maus lençóis...

No conjunto da arte de disciplinar-se não pode faltar o respeito pelas regras e a observação dos limites; sejam os íntimos; ou os de interação.
Na vida de serviço público, cabe aos que se candidataram a promover arte de servir á comunidade, especialmente na área da política e da justiça; que o façam com a dignidade que o cargo merece.

Os problemas familiares refletem todos os problemas sociais, políticos da comunidade.

Lógico que a falta de capacidade das gerações anteriores criaram o caos que se avizinha (nada de final de mundo; pois, o próprio universo é caótico – num processo contínuo de revoluções para atingir um ponto de equilíbrio; que logo se desequilibra, interminavelmente).
Nossa visão é caolha, curta, e imediatista; então; se alguém disser que as crianças de hoje são pobres em respeitar regras e em perceber limites todo mundo concorda e aplaude. Mas, se esse alguém afirmar que a falta de percepção e de respeito aos limites não é porque não tenham sido colocados; como pensa a maior parte das pessoas de visão de mundo vesga; mas, entortam o olhar por que querem enxergar a vida dessa forma – Talvez falte limites a essas crianças; devido ao contrário: o excesso de limitações tanto em quantidade quanto em tipos; e a maioria sem nenhum conteúdo lógico; que lhes foram impostas; foi uma atitude absurda, coisa de doido, uma tremenda paranóia – Excesso de limites! – Quem disser isso, vai ser escorraçado como um doido varrido.
Na vida social e política contemporânea; a maioria das leis é boa (claro que algumas foram editadas apenas para acomodar interesses de momento de grupos no poder); o que falta é uma aplicação correta e justa; desprovida de interesses escusos.
Assim como as leis da casa; o conjunto de leis que regem a vida comum deve ser enxuto, claro, adequado; de modo a não permitir manobras de interesses que geram injustiças – os leva e traz da família são os modernos traficantes de influência tão comuns nos gabinetes. Os gulosos da família podem tornar-se obesos financeiros com morbidade ética; a necessitar de redução da gordura bancária através da cirurgia do seqüestro de bens ou da gariba da lipoaspiração das finanças.

Esse meu filho não tem jeito!
A cada dia cresce o número de crianças excepcionalmente folgadas, chatas, malcriadas, sem limites e poderosas (em postos de mando e comando). Depois, na vida pública colocam-se acima do bem e do mal; manipulam as leis – pintam e bordam e são eleitos de novo e de novo – se prevaricam; ficam de castigo um tiquinho e logo voltam a fazer arte; fazendo os outros de palhaços; cuspindo na sua dignidade; zombando da sua inércia – porque não tiveram berço digno; no sentido de educação ética.

Onde foi que eu errei?
A gurizada de hoje é dotada de uma prontidão para aprender fantástica. Veja o manual da arte de reeleger um corrupto confesso (breve á venda como biografia de vários ícones da política nacional e mundial – pior; será best seller). Tais pais tais filhos?

Essa é minha criança!
Muito bem informada. Esperta. Apta a manipular a todos e manter os rabos presos; quando na vida pública.

Dessa vez passa!
Muito mal educadas em casas sem regras. Ou quando as tem nunca são cumpridas com inteligência, lógica e justiça propagam vida afora a falta de uma educação de qualidade.
Se, é inegável que a vida em família está muito mal gerenciada; e que a maior parte das regras que a regula está obsoleta para os dias atuais – tanto no conteúdo; quanto, principalmente, na aplicação – O que nos leva a continuar na inércia?

Não sei mais o que fazer com essa esperta criatura!
Que falta conteúdo na educação todo mundo concorda.
Que as técnicas usadas para educar são arcaicas e obsoletas; disso ninguém duvida. Tipo faça o que eu digo, mas não o que eu faço. Recursos pedagógicos como: mentiras, chantagens, tentativa de controle, toma lá dá cá, não mais funcionam como antigamente; antes até que dava para tapear, hoje não dá mais.
Consertar tudo isso é simples e fácil; tal e qual: quem se esforça, trabalha e aprende é aprovado; quem não quer aprender é reprovado e tem nova chance - mas não vem ao caso – nesta conversa; pois nosso papo é sobre regras e limites na vida privada e pública.

Vamos aprender juntos a exercitar nossa liberdade ao respeitar regras e limites.

Não importa nossa posição atual na existência:
Você conhece seus direitos e respeita seus deveres?
Ou quando a situação é confortável; deixa prá lá?

Vivemos numa situação cada vez mais caótica e a culpa é da família; e dos educadores do passado.
Muitos dos que ainda estão por aí; vivem dando desculpas e justificativas; se a situação dos rebentos não é adequada – Quando por cima da carne seca; alguns até se vangloriam da esperteza de suas crias.
Outros já estão do outro lado da vida remoendo suas culpas; curtindo sua falta de competência; mas partindo para se aprimorar; alguns continuam os mesmo e servem de “mentores” para seus filhos...

Fomos “contaminados” no DNA cultural?
Mas; o que estamos fazendo com nosso livre arbítrio? – Que medidas nós tomamos? - O que fazemos com nossos filhos hoje é pior; muito pior – nada de apocalipse; mas, aguardemos dias de trovão na comunidade.
Fim do mundo?
Creio que não – pois, muitas das crianças de hoje não sofrem tanto de medo e inércia como seus pais; não suportam tanto a mentira, o suborno e a chantagem como recursos pedagógicos usados pela família e que são transmitidos á postura e ás atitudes na vida diária geração após geração.

Isso lembra o noticiário político ou não?

Não fuja da reflexão – nosso futuro depende disso:
Mesmo que lhe faça mal á saúde - Assista aos programas no horário político na TV que você suportar; para depois se conscientizar: – APENAS A EDUCAÇÃO BASEADA NA ÉTICA CÓSMICA PODE TRANSFORMAR NOSSO FUTURO.

Cuidado – Vigie-se para não destratar, mesmo em pensamento, a mãe de muitos candidatos – Lembre-se da Lei da relatividade.
Sabe o que é isso? – Relatividade?
Não; não; é; “a mão que balança o berço”! – Disciplina não é a antiga “mão pesada” e a moderna pedagogia não se especializou em criar “mãos leves”...

Use o recurso da EMPATIA – Não, não; é; um botão do celular! – É uma tecla que deveríamos ter no cérebro!

Peça RECALL á vida.

REEDUQUE-SE – ANTES DE PENSAR EM EDUCAR.

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