sábado, 25 de setembro de 2010

ONDE NÃO DÓI? - Primeira parte

Vivemos na Era do (com) dor, em razão da nossa postura frente à vida e seus valores.

Postura: dentre muitas velhas e novas colocações da comunicação; a definiremos como forma de pensar, sentir e agir que se materializará no corpo físico como atitude ou postura corporal.

Inquietude física: ranger de dentes, sobressaltos, espasmos musculares...; não conseguimos mais relaxar, nem durante o sono. Ossos, músculos, tendões, ligamentos, toda a estrutura de sustentação do corpo humano no estresse crônico permanecem em tensão e rígidos o tempo todo, e depois de algum tempo, é normal que as inflamações comecem: tendinites, L.E.R, bursites, artrites, artroses, fibromialgia, etc.

Não se trata de fibromialgia da dona Maria das dores.
Certa vez uma moça levou um tombo, e no outro dia ficou apavorada; pois, todo lugar em que ela punha o dedo, doía muito; começou a chorar e a se lamentar: - estou perdida; como vou viver com tanta dor no corpo inteiro - levada ao médico, explicado o caso, ele a examinou, e disse: - fique tranqüila, a senhora apenas está com o dedo quebrado.
Seria muito reconfortante se no caso das nossas dores prá tudo quanto é lado; nós estivéssemos apenas com o sentidomêtro quebrado.

A Era do (com) dor foi uma lenta construção dia após dia, acontecimento após acontecimento e, depois de algum tempo surgem os resultados, no caso, os sintomas. Não é um quadro agudo.

Tanto no corpo físico quanto na parte psicológica e ética: as pessoas deitam e despertam já cansadas, com o corpo todo dolorido. Isso não é novidade, para alguns esse problema não é recente. O esperado é que piore; pois a maior parte de nós vai continuar com o mesmo tipo de vida - não se trata de uma visão pessimista; mas sim, realista.
Todos os que hoje já se desesperam e se revoltam com suas limitações e dores; começam a perceber que a ação da medicina a cada dia torna-se mais limitada - o alívio que os remédios proporcionam é cada vez menos intenso e o tempo de duração do efeito é cada vez menor.

Ao menos numa coisa essa situação atual nos conforta; quando Jesus disse que no final dos tempos haveria dor, choro e ranger de dentes; logo ficamos imaginando o final de tudo, um desastre a lá filmes como 2012 – mas, não; talvez o que ele previu foi apenas fibromialgia, bruxismo, peripaques, transtorno bipolar, crises histeria, depressão, pânico – tudo resistente a tratamentos.
Ufa!
Que alívio!

Não adianta ficar dizendo que viver assim é melhor morrer – isso mata lentamente – melhor ir se acostumando – afinal, a gente se adapta e acostuma com tudo. Apenas cuidado para não exagerar e começar a dizer: Aí, que dorzinha gostosa! – Aviso, algumas fofocas espirituais dizem que do jeito que saímos daqui chegamos lá no Além – então quem sair daqui com dor vai continuar com ela – daí; melhor procurar resolver o problema antes de ir para o outro lado.

A investigação médica ficou mais fácil; hoje, o médico pergunta ao paciente: - Diga onde não dói!
Outro aspecto positivo é que melhora a relação entre as pessoas: vai começar o troca - troca de massagens. Você faz nimim – depois, eu faço nossê! – claro que alguns só vão querer receber e não vão querer dar; coisas da natureza humana.

Solução?
Depois a gente conversa. Mas, pelo amor de Deus – não vá quebrar o dedo para mudar o foco da dor; pois não resolve.
Pode começar alongando; tanto a musculatura quanto a mente e o coração...

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