quinta-feira, 14 de abril de 2011

CURA OU ESCRAVIDÃO?

Embora não seja um processo consciente a ciência da cura na vida contemporânea escraviza as pessoas sem curá-las de fato. A indústria do diagnóstico e a farmacêutica submeteu os profissionais á sua busca de lucros e ao mesmo tempo escravizou os doentes.
Não há interesse na cura definitiva quanto mais remédios as pessoas tomarem, melhor que seja de forma contínua, maior será a lucratividade; desde que os doentes não morram; pois seria matar a galinha dos ovos de ouro. O desafio dessa indústria: ajudar a adoecer, manter a doença e evitar que o doente morra.

No atual sistema:
O doente torna-se escravo.
Desejamos a saúde ou liberdade; mas ela se encontra á venda em comprimidos, cápsulas, xaropes; ela se origina do ato de pensar. É orientada pela responsabilidade, balizada pelo discernimento, depende do conhecimento reciclado e aplicado no cotidiano.

A vida nos quer livres e responsáveis conosco, com os que nos cercam e com o ambiente que nos rodeia e acolhe.
Terapeutas e pacientes precisam libertar-se uns dos outros.
É preciso cooperar e não depender; pois quem depende não é livre.
A tarefa é árdua pois a cultura da doença predomina; os pais ensinam os filhos a adoecerem e até premiam o ato da doença com excesso de atenção e cuidados, ás vezes exagerados.

Para que os doentes se libertem a reciclagem na educação é urgente.

Mas, já que o estrago está feito; porque não aprender com ele?
A oportunidade de aprender com a doença, com o sofrimento é ímpar; pois as indicações são claras e objetivas; o desequilíbrio emocional em tais momentos é que impede a observação e o raciocínio com a clareza necessária. Para não desperdiçar a lição embutida na doença é preciso observar e refletir e, para isso basta recolhimento interior. Quem não aprende com a doença permanece refém da indústria da cura, de seus conceitos e modismos.
Como fazer isso?
Quando na doença, na dificuldade a ser superada, no obstáculo a ser transposto, basta relembrarmos o que antecedeu à doença; os recados do inconsciente são claros e objetivos. Depois de treinar exaustivamente é fácil perceber o pensamento, sentimento, atitude inadequados ao momento. Raramente percebemos a necessidade de assim proceder; por isso os recados são repetidos e sempre acrescidos de algo mais após esgotado o ciclo de tempo para aprendizagem; são as recaídas de doenças ou de situações.

Adoecer é aprendizado, continuar doente é falta de inteligência::
Em sofrimento, ansiosamente queremos sair dele, preferencialmente pela via mágica e instantânea. Ausente a doença ou o sofrer, nós sofregamente buscamos “aproveitar a vida” e repetimos os erros de sempre. Idolatramos os vícios, exageramos nos compromissos fascinados pelo dinheiro, ambicionamos o destaque, o poder.
Aceitar a origem do sofrimento como decorrência das escolhas só da boca para fora.
Tentamos evitar de todas as formas aceitar a responsabilidade pela doença, pois isto acarreta crise de consciência que nos obriga á mudança, a reformar o “modo de viver”. Isso gera um tremendo conflito: não queremos sofrer mas também não queremos evitar o sofrimento. Tomemos por exemplo o fumante que, do alto de sua prepotência infantil (comportamento de criança em idade cronológica) dispara a poderosa arma do livre-arbítrio: “Fumo sim! Por que gosto! A vida é minha! Faço o que bem entender! Vou morrer mesmo! Tenho o direito de faze-lo do jeito que quiser e ninguém tem nada com isso! Conseqüências? É problema meu!” Aos sessenta ou setenta anos, isso se conseguir chegar até lá, estará curtindo seu enfisema, seu câncer de pulmão, ou qualquer outra decorrência do fumo. Então, pode pensar com seus botões: “Ah!, se eu não tivesse!” Tem início seu inferno de consciência ao começar a “curtir” a culpa.

A reflexão de hoje:
Sua doença está sob controle?
Os remédios ainda fazem efeito?
Quantos medicamentos toma ao dia?
São de uso contínuo?
É escravo dos remédios?

A quem interessa isso?

Continua em http://saudeoudoenca.blogspot.com
A ERA DOS MILAGRES ACABOU – VIVA A LIBERDADE.

Paz.

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