sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

QUAL A IMPORTÂNCIA DOS FILHOS EM NOSSA VIDA?

FILHO - ACIDENTE DE TRABALHO.

Vivendo e aprendendo. Próximo ao meu local de trabalho, um prédio de médicos, dentistas e profissionais voltados para a saúde – Centro Médico - há uma dessas casas de massagem (disfarce para a prostituição) – gosto muito de puxar prosa e ouvir - dia destes, voltando do almoço, recolhi material para pensar e repensar muito. Ouvindo o pessoal que trabalha ali no prédio, pesquei a seguinte conversa: - Sabe aquele lugar assim - assim? – Pois, é vi duas crianças brincando na varanda, agora mesmo na hora do almoço – que horror! - Imagina a situação de uma mãe que é obrigada nas férias a levar a criança para o serviço! E outros comentários foram feitos, na base da chacota: - Vai ser um grande juiz de futebol! Um famoso político!... Mas, dentre todos, que nem vou me ater a eles; um me deixou muito pensativo e pesaroso: - Quem sabe o nome da criança seja: acidente de trabalho! – Vai dar em bolsa – família ou alguma coisa parecida...
Comecei a pensar, e até começar a atender os pacientes da tarde; questionei a paternidade e maternidade. Quantos de nós fomos desejados e planejados? – Questionei minha situação; por que tivemos quatro filhos? – Fomos chamados de irresponsáveis pela família – Não sei explicar; a meta era dois filhos; não fomos descuidados; mas vieram mais dois – Será que se fossem apenas os dois planejados teria sido mais fácil educá-los? - Na maior parte das concepções; planejamos ou procriamos? – Será lei de resgate ou falta de responsabilidade? – Quem cria um cria dez? – Criar (manter vivo) é a mesma coisa que educar? – O que é educar? – Estou dando chance para espíritos reencarnarem? - Ou estou ajudando a poluir o planeta com espíritos que serão deportados para outros orbes de qualquer forma? – A maternidade e a paternidade irresponsável será o ralo do umbral grosso? – Nem sempre; pois conheço pessoas que praticamente foram concebidas como acidente de trabalho; mas, que se mostraram valorosos espíritos a serviço do bem – claro que em termos estatísticos; as crianças que se criam em lares melhor constituídos têm mais chance de uma vida digna e produtiva.
A idéia desta conversa é reavaliar a importância de nossos filhos em nossa vida – em que lugar eles estão na escala de prioridades?
Confesso que ando meio sensível e chorão; mas, me coloquei no lugar daquela mãe que, com certeza não se orgulha da sua profissão; e teve que levá-lo consigo; claro que provavelmente não tem com quem deixar seu filhinho; e nesta época de férias as creches fecham – vale a pena começar um movimento para que continuem funcionando sem parar – pois, quem deixa filhos em creches é por que não têm outra opção. Mas, o que teria eu feito no lugar dela? – Abortado ao saber que estava grávida? – Jamais, ser contrário a ele já está no meu DNA – o que está feito, está feito, vamos em frente – Deixá-lo com pessoas que não conheço? Só dentro de casa? – Acorrentado? – Enfim, há muitas possibilidades de aprendizado e de mudança de atitudes com relação ás outras pessoas, suas dificuldades, dores, erros e acertos; se usarmos o recurso da projeção e da empatia (colocar-se no lugar do outro). E daí, amigo leitor; o que faria você? – Melhor ainda; o que faz de sacrifícios (nada ou pouco a ver com $ ou tempo) para educar os seus?
Paz.

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