sexta-feira, 17 de setembro de 2010

DÉFICIT DE FOCO


Recebi de amigos leitores, um pedido de socorro a respeito das inevitáveis descobertas íntimas nesta fase de aceleração do momento existencial.
Posso apenas colocar minhas pobres experiências pessoais e agregando a elas as mais ricas que, são fruto do meu trabalho como médico de famílias.

O momento atual não tem volta:
A maior parte de nós vai viver crises fantásticas de encontrar-se com o adversário da sua paz e felicidade; dar de cara com um desconhecido, não aceito, nem amado: consigo mesmo - para tomar uma definitiva enquanto dure: decisão.

Para alguns o preço a pagar vai ser alto em se tratando de sanidade cósmica.
Sem reclamos, nem queixumes:
Nós nos deixamos formatar vivendo apenas para os valores e a vida fora de nós.

Ninguém aqui hoje em 3D está imune; mesmo que imagine estar:
Sou portador do Déficit de Atenção – antes eu me achava avoado nas lides do cotidiano.
Hoje percebo que tenho um problema maior: Déficit de foco em existir.
Quem sou eu?
Que faço aqui?
O que quero?
Quais são meus desejos/
São meus de verdade?

Ao longo da minha trajetória de aprendizado deixei-me levar demais pela cabeça dos outros – até com relação ao meu maior patrimônio: a liberdade de pensar. E fiquei bradando feito uma criança:

Escolha minha, problema meu!
Escolha sua problema seu!
Mereço ser feliz!

Quando nos interessa, em determinados momentos, costumamos levar a responsabilidade relativa ás escolhas ao pé da letra, de forma egoísta e até simplória.
Não há como deixar de escolher, pois a partir do instante em que passamos a pensar de forma contínua, é impossível parar de fazê-las. Mesmo que não pareça; pensamos vinte e quatro horas todos os dias, até dormindo; em conseqüência disso, optamos o tempo todo, mesmo durante o sono.

Fiz minhas escolhas.

O preço a pagar está sendo alto?
– Depende do foco; do observador e do momento. Por incrível que pareça até a minha a respeito de eu mesmo – quando foco minhas vivências pelo lado dos valores dos outros e de 3D; eu me sinto um fracassado; quanto me analiso pelos valores de 4D me sinto um verme – mas, quando me percebo no espelho da vida pela minha tarefa contratada; ás vezes eu me adoro; noutras eu me decepciono e busco nisso forças para alavancar e seguir em frente.

Tudo depende de foco e de ajuste desse foco.
Ainda medíocre que sou; hoje, não sou mais a mesma pessoa de ontem – sou um pouco mais flexível sem acatar ordens a que não dou guarida. Meu sistema de crenças foi detonado – hoje, sou um buscador da verdade e de eu mesmo – isso, me basta e me preenche; claro que ainda não me torna feliz nem realizado.

Até a atitude de não escolher é uma opção: a de não escolher.

Ao nos negarmos o direito e o dever de optar; deixamos o caminho livre para que outros o façam por nós e, nos entregamos passivamente ás conseqüências de viver segundo as normas ditadas pelos interesses de outrem.
Desse ponto em diante começamos a perder o foco a respeito de quem somos – daí é preciso recuperar, reconstruir; o que, é sempre mais complexo e caro para quem quiser pagar o preço de retornar ao seu projeto de vida.

Particularmente, de forma sofrida para os valores que me foram impostos; alguns deles eu aceitei outros não; descobri o que vim fazer na existência: qual meu projeto de vida – que está sendo mal cumprido em alguns pontos; noutros não.
Mas, tenho um problema como a maioria dos que já estão ampliando a consciência, avancei demais em alguns tópicos e deixei outros importantes; muito aquém do esperado para as condições atuais – Ou seja: estou desfocado.
Alerta:
Não se meta na descoberta de foco alheio:
Pois, pior é quando impomos aos outros ou os deixamos acuados e sem opção; estamos assumindo compromissos penosos para o futuro; mesmo que eles um dia nos perdoem. Não carregue nem induza pessoa alguma, ás suas guerras pessoais.

Estou me libertando aos poucos dos outros:
Da mesma forma que não tenho ídolos, detesto gurus – peço sempre aos amigos que não me sigam; quem o fizer estará por sua própria conta e risco.

Focar é a tarefa de escolher com raciocínio, antevendo os possíveis efeitos das opções.

Como todas as outras, essa tarefa, apenas se desenvolve com a prática. Quem não usa o livre arbítrio de fio a pavio nunca será capaz de desenvolver a capacidade de discernir; nem sabedoria; mesmo saturado de conhecimento e teorias – dos outros.

Quem somos nós?

Temos a mesma origem na imensidão do universo, somos parte de uma fantástica conexão estelar.

As diferenças estão no foco.

Amar a nós mesmos é sintonizar com quem somos hoje, em harmonia.

Amor e desamor não são apenas sentimentos; são freqüências diferentes de uma mesma energia, e que podemos passar de uma a outra quando seja da nossa vontade e possibilidades já desenvolvidas.
O que modifica a percepção do conceito de eternidade são a intensidade e a qualidade das relações que criamos conosco e entre nós. Então, o melhor a fazer é aprendermos a nos amar.

No que toca ao amor a, eu mesmo:
Tenho vergonha de relatar o que faço comigo; o descaso com minha permanência em 3D; descumprindo um contrato comigo mesmo – o principal.
No contrato que fiz com outros e com meus monitores da tarefa existencial já extrapolei, fui além do combinado em alguns quesitos; noutros não - e não arredo pé – mas, com relação ao contratado comigo mesmo, com o principal, estou inadimplente; correndo sério risco do maldito e amoroso tapinha nas costas: Na próxima vez; você consegue!

Sintonia e atração.

Atraímos e somos atraídos por pessoas, tarefas, vocações, profissões; junto ás quais fizemos escolhas, num passado distante ou mais recente. A forma é que pode variar: a sintonia pode ser ativa ou passiva.
Isso, não é novidade, esses conceitos são nossos velhos conhecidos, embora ás vezes; quando em sofrer não os compreendamos; ou fingimos que não.

De onde terá vindo esse conhecimento que liberta?
De muitas experiências e muitos mestres; sempre somos intuídos; sempre nos assopraram no ouvido da alma; em muitas línguas e nas mais diferentes situações, considerações deste tipo:

FICA PARA O PRÓXIMO BATE PAPO.

Bate papo com a própria consciência - breve num dos bloogs – ou neste. Nos outros bloogs linkados ao lado; há muitos velhos assuntos com novas caras?

OK?

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