sábado, 8 de agosto de 2009

DOCES VAMPIROS

COMO DIGERIR DOCES VAMPIROS

“Por fora bela viola; por dentro pão bolorento”...

Neste planeta hospício, a grande maioria de nós tem raros momentos de lucidez: pensamos, sentimos e agimos em concordância com a intenção inicial e única; quase sempre pensamos uma coisa dizemos outra e agimos contrário.
Nossa alma automatizou uma forma tortuosa e pouco consciente de atingir objetivos egoístas; essa conduta é milenar e mantida por um chip coletivo chamado educação.
Já conversamos aqui no bloog sobre agressão verbal – Hoje nosso interesse é avaliar, o doce vampiro; aquela pessoa que fala com você com voz meiga, suave, pausada; mas suas palavras ferem de forma profunda e premeditada.
Como identificar e se defender delas?
Não estamos falando daquelas pessoas que fazem estragos com doces palavras sem querer – nem do mecanismo de projeção onde o interlocutor se projeta nas palavras ditas; apenas para ouvir o que de forma doentia lhe interessa - Tampouco estamos falando da pessoa que usa a fala de terceiros para atingir seus objetivos.
Nosso assunto é aprender a se livrar de gente que se aproxima de nós com intenção de defender a todo custo camuflados interesses; nem que para isso precise agredir.
Todos já enfrentamos situações desse tipo; mas sem treino não nos demos conta da origem do mal estar no mal querer do outro com relação a nós; da interação restou uma indefinida sensação de mal estar; que muitas vezes confundimos com problemas de saúde (glicemia ou pressão que subiu ou abaixou).
Claro que cada um é cada um; mas um tipo freqüente é o da pessoa que fala com aquela voz pausada, meiga, doce e aveludada e cheia de elogios quase sempre fora de propósito (eis aí uma dica para diagnosticar os sweet - vamps). Aos poucos, entretanto, o monstrinho vai destilando o veneno que demora a ser sentido (adoram o que fazem; daí, não tem pressa). Disfarçada e lentamente eles trabalham vampirizando nossa vitalidade; e para quem não tem treino; sem que possamos perceber, já estamos contaminados pela falta de ânimo, esperança e vontade; e nos sentindo agredidos (um de seus deleites é quebrar as pernas de nossos sonhos e ideais); mas demoramos muito a perceber a origem das sensações negativas. Como diagnosticar um doce vampiro?O primeiro sinal é o de um desconforto que nos deixa atormentado; com a idéia de inferioridade, fracasso, falta de esperança, incapacidade e insegurança.
Para fechar o diagnóstico, passe a observar o que o vampiro faz com outras pessoas. – Sim! – Eles repetem o padrão! – Pois se alimentam disso.
O que fazer?
Estude o sweet-vamp sem cair na armadilha de julgá-lo; pois ele adora esses desafios.
Nunca revide – Não mostre uma estaca que não terá coragem de cravar em seu coração. Nem palavras bem colocadas nem argumentação o convencem – Mantras nem orações o amedrontam. E, a pior reação é revidar ao ataque de maneira veemente, pois de vítimas passaríamos a réus agressores. O doce vampiro que agride com fala mansa e voz suave, de forma geral não altera seu comportamento; é traquejado; muito bom nisso; e se compraz ao constatar que conseguiu desequilibrar e irritar sua vítima – é disso, dessas energias que se alimenta.
Esfregar na cara do doce vampiro que o desmascaramos não é uma boa política; até porque provar isso a ele e aos em torno, é impossível; pois ele se porta com candura – sim o sweet – vamp adora IBOPE – Mas, nunca o enfrente só e tete a tete.
A melhor saída para lidar com eles é fazer cara de paisagem; jogar melhor que ele seu jogo; fingir que não percebemos a agressão ou o roubo de energia para tentar tirar-lhe a motivação; em continuar a nos perseguir.
Uma de suas intenções básicas é transformar suas vítimas em algozes de si mesmas frente aos outros. Quem não viu esse filme (Não, não é o diabo veste prada)?
Quem se comporta com delicadeza, mesmo agredindo de forma covarde e oportunista é visto com bons olhos; enquanto a vítima que perde o controle é vista como um ser maluco e destemperado.Qual a melhor maneira de lidar com eles?
Sweet-vamp detestam gelo; mas, se você o congelar das suas relações; ele se recupera rápido e, pode sentir-se atraído pelo desafio; melhor leva-lo em banho-maria.
Manter distância sempre que possível é uma boa tática; mas, nem sempre é viável; pois essas doces criaturas podem fazer parte de nosso convívio, familiar, social e de trabalho.
Aprenda a ficar á espreita com as antenas e as parabólicas ligadas para não desperdiçar situações onde pode colocar ao doce vampiro que tem plena consciência de sua forma de agir e que não o teme no seu devido lugar - Imagine se conseguir azeda-lo? – Já será uma vitória.
Aprenda a fazer isso com o máximo de bom humor que consiga – torne esse desafio um divertido game.
Em situações difíceis não se acanhe; peça ajuda aos seus super-heróis espirituais – pois a sós; nós vamos levar deles uma boa surra nesse jogo da vida. A meta é transformá-los em aliados – mas, não será tão cedo; não será tão cedo...

Para manter o bom humor:

Lembremos da letra da musica e do canto “Grito de alerta” do azul GONZAGUINHA.
”Primeiro você me azucrina, me entorta a cabeçaMe bota na boca um gosto amargo de felDepois vem chorando desculpas, assim meio pedindoQuerendo ganhar um bocado de melNão vê que então eu me rasgo, engasgo, enguloReflito e estendo a mãoE assim nossa vida é um rio secandoAs pedras cortando e eu vou perguntando: até quando?São tantas coisinhas miúdas, roendo, comendoArrasando aos poucos com o nosso idealSão frases perdidas num mundo de gritos e gestosNum jogo de culpa que faz tanto malNão quero a razão pois eu sei o quanto estou erradoO quanto já fiz destruirSó sinto no ar o momento em que o copo está cheioE que já não dá mais pra engolirVeja bem, nosso caso é uma porta entreabertaEu busquei a palavra mais certaVê se entende o meu grito de alertaVeja bem, é o amor agitando meu coraçãoHá um lado carente dizendo que simE a vida da gente gritando que não”.

Por favor:
Quem tiver a receita pronta para lidar com os sweet – vamp – compartilhe conosco.

Claro que não devemos esquecer dos vampiros das relações de atividades espirituais, trabalho e comerciais.

Um grande BUUU!!! – para todos.


Mas, por enquanto: Vamos correr!!!!

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