domingo, 7 de agosto de 2011

AVALIAÇÕES PERIÓDICAS DE SAÚDE – PARA QUE SERVEM?




Prevenir sempre foi mais sensato do que remediar; disso ninguém discorda.

Recomendamos avaliações periódicas de saúde.

Mas, o caminho escolhido pela forma de viver atual reduziu de forma perigosa o conceito de reavaliar a saúde. Essa atitude pouco tem a ver com o que se faz ultimamente: uma bateria de exames depois de uma passada rápida pelo médico.

Cuidar da saúde de forma preventiva:
Não se trata de simples constatações laboratoriais com seus itens dentro ou fora dos padrões nem sempre atualizados. Muitos dos quais se tornaram modismos derivados do estilo fast de viver. Claro que não deixam de ter sua utilidade; pois alguns de nós apenas criamos juízo e tentamos mudar nossa forma de viver; até ensaiamos reformular alguns hábitos; apenas, quando alguns resultados estão fora dos padrões. Mas, a natureza é brincalhona, zomba o tempo todo de nossas verdades, científicas ou não – já tive pacientes que receberam os parabéns dos profissionais pela exemplaridade do resultado de seus exames e passaram por um enfarte e fizeram várias pontes de safena e mamária, poucos dias depois – outros convivem com resultados de exames estilo “pé na cova” durante muitos anos.

Com esta crônica queremos apenas alertar os amigos:
Doença não é questão de sorte azar, destino nem apenas efeitos de escolhas inadequadas; é também teste de avaliação das qualidades necessárias: uma doença avalia a tolerância, outra fortalece a paciência, a rotulada de incurável favorece a aceitação e fortalece a esperança.

A verdadeira prevenção leva ao entendimento dos verdadeiros objetivos do viver-existir. Médicos e doentes devem refletir em conjunto, pois a responsabilidade da cura necessita ser dividida e compartilhada. Espero sempre desencadear conflitos íntimos antes de algum evento mais drástico.

Então:
Que venham os conflitos:
Conforme coloquei no livro SAÚDE OU DEONÇA: A ESCOLHA É SUA – Ed. Petit - Um dos objetivos do meu trabalho diário é trazer á tela da consciência alguns conflitos íntimos do paciente; acelerar os já em andamento e, colaborar para diminuir os conflitos externos. Como? -
Da observação apurada do cotidiano (nossa proposta), percebe-se com clareza onde se encontram os inimigos responsáveis pela sensação de sofrer; em nós mesmos: fruto das escolhas não adequadas, dos efeitos de caráter a atrair corretivos necessários; e não, o que ou quem nos rodeia.

O que fazer?
Mudar hábitos é uma forma simples de resolver conflitos.
A dificuldade: sempre as desculpas; nós costumamos alegar dificuldades para praticar novos conhecimentos.
Desanimar é adiar o inadiável.
É clamar pela ajuda da dor e do sofrimento para retornar ao progresso.
Claro que:
As pressões externas de aceleração de mudanças dificultam a cura:
Pois, nós vivemos numa época especial de transição. Um grande ciclo se finda e um novo se aproxima com novos objetivos, novas metas individuais e coletivas a serem alcançadas. Dentre elas: a libertação do medo. No estilo atual de viver: em todo momento; incontáveis pessoas querem nos impor conceitos e nos vender soluções para problemas que nem temos ainda – dentre elas a indústria da cura.

O momento exige tentar a autosustentabilidade – é hora de dar:

ADEUS À ESCRAVIDÃO

Se pensar pouco: O doente torna-se escravo do sistema.
A liberdade se origina do ato de pensar.
É orientada pela responsabilidade, balizada pelo discernimento, depende do conhecimento reciclado e aplicado no cotidiano. A vida nos quer livres e responsáveis conosco, com os que nos cercam e com o ambiente que nos rodeia e acolhe.
Terapeutas e pacientes precisam libertar-se uns dos outros. É preciso cooperar e não depender; pois quem depende não é livre.
A oportunidade de aprender com a doença, com o sofrimento é ímpar; pois as indicações são claras e objetivas; o desequilíbrio emocional em tais momentos é que impede a observação e o raciocínio com a clareza necessária. Para não desperdiçar a lição embutida na doença é preciso observar e refletir e, para isso basta recolhimento interior. Quem não aprende com a doença permanece refém da indústria da cura, de seus conceitos e modismos.
Como fazer isso?
Quando na doença, na dificuldade a ser superada, no obstáculo a ser transposto, basta relembrarmos o que antecedeu à doença, à dificuldade ou ao obstáculo, os recados do inconsciente são claros e objetivos. Depois de treinar exaustivamente é fácil perceber o pensamento, sentimento, atitude, inadequados ao momento. Raramente percebemos a necessidade de assim proceder; por isso os recados são repetidos e sempre acrescidos de algo mais após esgotado o ciclo de tempo para aprendizagem; são as recaídas de doenças ou de situações.

Faça seus exames periódicos sim. Os recursos estão aí para serem usados; quem não o fizer pode tornar-se pouco responsável. Apenas cuidado com sua cabecinha – ás vezes nós descobrimos “coisas” que nascemos com elas e viveríamos até os mil anos de idade; desde que não soubéssemos delas. A vida é muito brincalhona.

Mas, se faz uso de drogas preventivas – esqueça tudo que leu.

Namastê.

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