sábado, 1 de agosto de 2009

O APRENDIZADO DA DEPRESSÃO

A CULTURA DA DEPRESSÃO

Estatísticas mostram que conviver com pai ou mãe depressivos aumenta em 2 a 4 vezes sua chance de sofrer do mesmo problema.
Razões?
Esse assunto raramente é abordado por esse foco; mas como as outras doenças; a depressão também é aprendida; a alta concentração de depressão numa mesma família é fruto muito mais de aprendizagem do que herança genética. Claro que algumas pessoas já nascem com tendência; e muitas são diagnosticadas de forma precoce pela própria família; pena que sem lucidez: - Que olhos tristes (ou que ar triste) têm essa criança! Pronto, acaba de ser diagnosticado um futuro candidato a superar o drama da depressão ao longo da existência; mas, o que se faz para evitar ou minorar o problema que surgirá? – Nada ou quase nada; pois poucos se interessam pela educação no sentido real: razões do viver e do progredir (sem o conceito de evolução; a vida perde o sentido, completamente – viver para que?); claro que, é mais cômodo empurrar a vida com a barriga: usar e abusar das desculpas e justificativas de estar em deprê.
Vamos ousar: na vida contemporânea somos depressivos de alguma forma; é inevitável, é cultural; claro que nem todos nós vamos incorporar o clássico: Oh! Vida! Oh dor! Ninguém me ama! Ninguém me quer! Estou de mal da vida! Assim, não brinco mais! – nem viver com cara de coitado o tempo todo; pois somos burros; mas nem tanto, pois ninguém agüenta carregar uma mala sem alça a vida inteira...
A armadilha está montada pelas nossas tortuosas mentes: Predomina a depressão atípica camuflada nas desculpas da vida moderna: não agüento mais...

Levanta a mão quem não está sentindo em algum momento do dia ou ciclos mais longos, semana ou meses:
Um cansaço infernal. Sono conturbado ou insônia. Perda de memória. Gastrite. Refluxo. Alergias. Intolerância aos em torno. Medo. Ansiedade injustificada. Pressa. Irritabilidade. Insegurança. Angustia. Respiração curta. Dores pelo corpo. Artralgias. Coceiras e dermatites, etc.

Levanta a mão quem não usa a deprê como desculpa para suas frustrações, justificativa para seus fracassos, tentativa desesperada de ser amado, etc.

Ainda bem que a maioria de nós apenas estamos deprê – não somos deprê; porém água mole em pedra dura tanto bate até que fura; quem não criar juízo vai deixar de estar deprê e tornar-se de fato depressivo de carteirinha.

Alguns ativistas depressivos logo vão criar o movimento: “Depressivos unidos jamais serão vencidos” – Fora a ditadura dos saudáveis e motivados! – Nós somos a maioria; portanto, os normais somos nós...
Espelho, espelho meu, existe alguém mais depressivo do que eu?

Coitadas das crianças – Mas, ninguém mandou nascer num hospício chamado Terra.

Vai um prozac aí?
Não – obrigado; estou tomando serotonina na veia.

Brincadeiras á parte; o único caminho para que nos tornemos saudáveis, é a educação íntima baseada em valores cósmicos e compartilhada com nossas crianças.
Para que deixemos de ser crianças birrentas (marca registrada do deprê) – vamos fazer um acordo com Papai do Céu: Deus, toca o dedinho aqui – não estamos mais de mal – vamos fazer as pazes...

Paz.

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