domingo, 28 de março de 2010

CRIADORES X CRIATURAS - RELAÇÕES AMOROSAS E DOENÇAS

QUEM É SEU DEUS DE AMOR? - HOJE?

Antes que uma grande fábrica de “malas sem alça” para a viagem pela eternidade - Que a família é a grande oficina de aprimoramento humano poucos discordam; o duro é que dá um trabalho danado – segundo alguns filósofos de para/choque de caminhão: “feliz foi adão que não teve sogra” – mas, talvez: felizes daqueles que já conseguem compreender a importância da vida em família; e, se esforçam ao máximo para reajustar-se com os que hoje participam mais próximos da sua evolução.
Nestes mais de 30 anos, como médico de famílias; eu pude observar a importância da qualidade das relações familiares tanto no criar doença quanto saúde. Já presenciei “milagres” na saúde de algumas pessoas ao descobrir ou redescobrir uma maneira mais saudável de amar.

É possível amar certo?
O que é amar errado?
É possível amar demais?

Conceituar é complicado; pois, depende da visão de mundo de cada um – mas, é importante exercitar a reflexão para descobrir novos caminhos a proporcionar escolhas mais sábias; único caminho capaz de tornar relações doentias em saudáveis; ou evitar o desandar da relação.

O amor de hoje é diferente daquele de antigamente?

Na sua essência o amor é o mesmo.
Apenas os “tempos” é que mudam e os costumes também; antes, a busca da cara metade; seguia o viés do conceito romanceado: juntos para sempre na alegria e na tristeza; e se possível; felizes por toda a eternidade – mesmo ajudando o outro a criar seu cancerzinho básico.
Na vida contemporânea; a busca ainda continua mais ou menos nesse foco romântico; mas já houve muitos saudáveis avanços, com repercussão até na saúde e na sanidade, num curto prazo (saúde de consciência é outro departamento) – Hoje, antes de embarcar numa viagem afetiva ao “deus dará”; o pessoal dá uma experimentadinha, faz um test – drive; dá uma “ficada”, e se não gostar do desempenho; puxa o carro – claro que há muitos abusos, alguns casos poderiam até ser enquadrados no artigo 179 do Código Penal (estelionato afetivo); e isso, embora não muito comum também existia antigamente (tenho um amigo que namorou durante 12 anos e depois puxou carro – creio que legalmente pode ser caracterizado como divórcio) – hoje, atitudes desse tipo não são comuns – bastam bem menos do que 12 dias para tirar as dúvidas com relação ao desempenho; pois, nada é o que parece ser...
Outro avanço nas relações amorosas é a mulher “bem rodada” desfilar por aí com pilotos bem mais jovens – até pouco tempo; e, antes do advento da mídia super rápida; isso dava até sensação de pedofilia nos mais conservadores – Graças á moderna funilaria humana (cirurgia plástica) e aos avanços da mecânica (medicina geriátrica) carros “bem rodados” até desempenham bem melhor; mesmo batendo pino; queimando um pouco de óleo (nada que uma lipo não resolva por algum tempo) – Mas, isso não é de hoje; antigamente também; pois tem até letra de musica: panela venha também faz comida boa – mas, os avanços na mentalidade não são tão rápidos assim – Mesmo hoje: mulher rica com moço menos rico é chique – mulher mais velha e pobre com moço rico ou pobre é mandinga; tem macumba no pedaço – amarração – a mais famosa de antigamente era: dar de beber café coado na calcinha á vítima – mais difícil era manter a vítima amarrada por muito tempo; e dá-lhe mandinga, atrás de mandinga.
Sou um eterno otimista; vejo que depois dessa transição que vivemos hoje; as relações afetivas serão cada vez mais saudáveis; pura sintonia, harmonia e sanidade; mas, até lá...

O que são relacionamentos saudáveis?
E os doentios?
De que forma permito que a relação familiar interfira na minha saúde?
Como afeto a saúde dos que comigo vivem?

Para que possamos diagnosticar possíveis problemas na vida em família; em primeiro lugar é preciso refletir sobre sua origem.

Como se forma as famílias de maneira geral?

Se, eu conheci tanta gente legal; por que surgiu essa “criatura” na minha vida?

Claro que nossa cultura nos leva a questionar e a refletir apenas quando as coisas não correm segundo nossas expectativas e sonhos – tal e qual na relação entre saúde e doença: Saúde não tem valor algum para pessoa nenhuma até que seja perdida – então, quem tem valor máximo é a doença.

Para entender essa questão da sanidade ou a falta dela nas relações amorosas, nossa visão de mundo é determinante.

– Para as pessoas que enxergam a existência atual como um fato seqüencial: estamos compromissados pelas relações do passado. Compromisso é diferente de determinismo; ele é flexível, pode sofrer mudanças à medida que desejemos; respeitadas as condições evolutivas dos envolvidos; também podem ou não serem cumpridos (os imaturos não costumam cumpri-los apenas adiam-nos). Segundo essa forma de perceber a problemática dos relacionamentos atuais: na constituição das famílias, a aproximação entre os que vão participar dela; se faz de forma voluntária ou pela sintonia num processo de imantação (atraímos e influenciamos os semelhantes, mesmo sem o desejarmos). Nessa forma de analisar: um incontável número de pessoas chega ao plano espiritual dementada e sem condições de escolher nada; nesses casos o processo é automático: retorno ao corpo físico para que o espírito adquira condições de uso do livre arbítrio. Quando é possível superar a crise da morte em razoáveis condições psicológicas; nós nos deparamos com as conseqüências das escolhas prejudiciais a outros; e nos propomos a reparar. Nesse tipo de situação há um projeto de retorno á vida física (projeto de vida) sob a supervisão da espiritualidade superior; para justificar a interferência, é preciso lembrar que necessitamos da supervisão dos mais capacitados que se responsabilizam pela experiência até que nós mesmos possamos fazê-lo. De acordo com essa perspectiva: durante o a saída astral do sono; nós renovamos os compromissos com os que serão nossos pais em reunião presidida pelo grupo de apoio; só renascemos numa família com a concordância dos pais. Por isso, quando algum filho disser que não pediu para nascer, podemos até responder que, não apenas pediu como até implorou. Quando saímos do estado de vigília nosso espírito fica livre para movimentar-se no plano espiritual. Toda vez que dormimos, nós nos relacionamos com desencarnados, e até os que ainda se encontram encarnados; segundo interesses e a sintonia.
Como não existe determinismo fixo; o compromisso para a formação da família pode ser cumprido ou não; e, a recusa pode ser por motivos variados e até interesseiros: adquirir dinheiro ou posição social...; nesse caso, serão feitas reuniões durante o sono na tentativa de manter o compromisso e o programa original. Não sendo possível, reprogramam-se as tarefas, aguardam-se os desdobramentos futuros e as reparações (se for o caso) aguardam um novo ciclo de tempo.
Atenção, palpiteiros, casamenteiros e despachantes de amarração:
A negativa pode ser induzida pela influência de alguém. Quem gosta de dar palpites na vida dos outros, deve lembrar-se que aconselhar não é induzir; impor; ou escolher pelo outro; é abrir possibilidades de escolhas; mas, sempre sinalizando conseqüências. Uma situação ainda comum é a interferência familiar na vida afetiva dos jovens: não pode namorar tal pessoa porque é pobre, beltrano porque é negro ou branco etc. As conseqüências podem ser danosas à integridade emotiva do jovem; e depois serão contabilizadas no foro íntimo dos interventores.

Por que não me lembro do antes?

Apenas pelo fato que a vida ficaria muito chata; coisa do tipo Deus quis ou deixou de querer – a impressão que fica; é que somos candidatos a deuses com direito de criar; acertar e errar, mesmo sendo deuses (muito diferente do conceito: Fonte Criadora). Será que o “cara” que criou este universo onde habitamos fez tudo certo? – Parece que não. Pois, o raciocínio continuado, nos traz a dúvida: Será que na escala evolutiva há Avatares e avatares?
A importância do esquecimento do passado: não nos lembrarmos das vivências de outras existências é vital para a continuidade do progresso; mesmo que, em certos momentos; nós usemos o argumento da injustiça de sofrermos conseqüências de escolhas das quais; para nosso próprio bem; não recordamos. Ele é uma forma de perdão na simplicidade da Justiça Divina; sem ele a harmonia e o amor jamais seriam alcançados. Seria impossível a um pai conviver com um filho sabendo que na existência passada este seduziu sua esposa; espoliou-o de todos os bens; tirou-lhe a vida. Os sentimentos mais prováveis seriam: ódio, ressentimento e desejos de vingança; nenhum alquimista cósmico conseguiria do atrito da consciência de culpa e remorso do filho com o ódio e ressentimento do pai; fazer brotar o amor na sua plenitude - caso não dispusesse do concurso do tempo, do esquecimento do passado e de novas existências.
Mas, mesmo essa forma de ver a vida, aparentemente moderna; gera interpretações quase estúpidas; do tipo: “Já que essa pessoa é o meu kharma; se tenho que pagar alguma coisa a ela; vou continuar até o fim da existência; pois quero pagar; para não ter que conviver com ela de novo” – Essa pessoa que interpreta as leis da vida dessa forma está se candidatando a repetir a lição não aprendida – uma analogia com a medicina: se está com câncer; ás vezes, a única saída (a mais inteligente) é a cirurgia (separação da célula cancerosa); mas, se você continuar a mesma pessoa; vai ser “cortado” pedaço por pedaço (metástases); no caso, a cura é aprender a amar de fato...

Isso quer dizer que quando somos infelizes na relação; os outros são nosso kharma?

Não. É preciso somar as dificuldades do presente mais os resíduos de desarmonias do passado (se os houver); para que tenhamos como resultado nossas “malas sem alça” de hoje. Teimamos ignorar que esse conceito é efeito que tem causa localizada em nós mesmos, somos nosso próprio “kharma”; nosso céu e inferno são portáteis; embora sempre busquemos culpados externos para justificar a incompetência em nos sentirmos bem e passamos a ter má vontade nos relacionamentos com conseqüente sensação de sofrimento.

Segundo outras visões de mundo:
- Para os adeptos do “Deus Costa Larga” – tudo é a vontade Dele. Se, deu certo: graças a Deus! – Se, não; Deus quis me provar! – Assumir a responsabilidade: jamais.
- Para os adeptos dos jogos de amor: Ganhei na loteria amorosa! – Ou escolhi o pangaré errado!
- Para os sexológos: Se, está dando certo: o tesão continua! – Se, dando errado: acabou o tesão!
- Para os socialites – Se, tudo corre bem: a relação está glamurosa! – Se deu errado: acabou o glamour!
Para os macumbeiros: Se tudo bem: o despacho foi bem feito! – Se tudo caminha mal: é preciso fazer nova amarração!
- Para os adeptos de Santo Antônio casamenteiro – Na boa; Santo Antonio caprichou! – Na má sorte: Não fiz direito a simpatia!
- Para os adeptos do “embalo”; boa parte fica se lamentando na inevitável “ressaca” de despertar da consciência...

Há relações amorosas que se tornam obsessivas?

A obsessão é parágrafo mais ou menos inteligente da lei de justiça nestas bandas do Universo; pois, para promover e acelerar a harmonia, é permitido ao que sentir-se lesado, cobrar de quem não cumpriu sua parte; caso deseje; e de acordo com as capacidades desenvolvidas, perdoa ou executa as dívidas; embora, segundo a própria lei, ninguém puna ninguém – no fundo, de verdade; nós apenas servimos de escândalo para apressar o progresso dos desafetos, num “genial” processo educativo; com ressalvas; pois, parece meio que ao avesso – e a falha desta “criação”; está em permitir a alguns espertalhões (falsos profetas e religiosos de profissão) colocarem-se como executores da Justiça – até vendendo perdão; mas, aos trancos e barrancos ela até que funciona: os atrasados estimulam os mais adiantados a continuarem sua progressão (coisa de Jeová? – que Jesus veio consertar com a Lei do Amor?).
Mais comum; e não menos danosa; que a executada por espíritos desencarnados que ficam “aporrinhando” os em 3D; é a causada pela falta de vigilância entre familiares com permuta de pensamentos capazes até de produzir doenças; muitos casais e outros membros das famílias agridem-se em pensamentos, verbalizações ou atitudes; com isso, seus projetos pessoais e familiares nunca se concretizam; e a causa básica está no desperdício de energia que traz de volta antigos problemas que perdurarão até que aprendam a amar-se. Por acaso, o amigo anda sentindo-se muito cansado, sem motivação e energia?

A desarmonia na vida em família pode ajudar a adoecer?

Estar junto todos os dias, mais o forte envolvimento afetivo - emocional tornam as relações familiares complicadas; e muitas vezes, um importante foco de doenças. À primeira vista esse fato parece injusto: adoecer tendo como causa o outro; cria conceitos de vítima e algoz; deve ficar claro que, não adoecemos por causa do outro; mas, devido a nós mesmos; pois, é preciso uma característica pessoal para atrair e imantar a energia nociva até o órgão - alvo. Exemplo, um intolerante e avarento necessita; e daí, atrairá para si, uma esposa impulsiva e perdulária, e desse atrito cotidiano surgirão doenças nos dois – mas, não é o marido que transformará a esposa em uma pessoa impulsiva e perdulária; caso ela tenha essas tendências na constituição de sua personalidade; por um mecanismo de indução, elas ficarão bem notórias.

É possível curar uma relação doentia?

A idéia da vida; melhor da vinda de alguns Avatares que pregaram e viveram a Lei do Amor, é exatamente essa.

Perdão é um remédio super moderno – amar é a cura.

Não estamos condenados a sofrer nem adoecer devido ás interações; basta que percebamos a parte que nos cabe; e reciclemos nossa personalidade, para depois mudarmos as atitudes. Esse é o caminho, a verdade e a vida da cura para reverter doença criada pela situação em andamento; primeiro em que percebeu o mecanismo; o que trará também reflexos positivos na saúde do outro; sem milagres (Avatares não pregam milagres – apenas trabalho); pois a lei da relatividade faz com que o tempo de cura seja proporcional ao esforço de mudança.
Exemplo: marido impaciente e intolerante e esposa suscetível e carente.
A tendência de adoecer se manifesta primeiro nela; que, e a princípio, parece vítima; e, passa a agir como tal; fixada essa idéia; tenta de forma obsessiva mudar o “carrasco”, sem resultados; o que a leva a sentir sintomas variados de acordo com sua personalidade e as inscrições no seu DNA: insônia; apetite compulsivo ou anorexia; respiração curta; choro sem motivo; etc. Na seqüência, reforça a mágoa e o ressentimento contra o algoz; seguido de pequenas vinganças cotidianas até na vida sexual ao inventar desculpas para não cumprir sua parte no acordo de manter a saúde fisiológica do par. Nessa fase nela predominam as doenças de expurgo: corizas, dermatites, corrimentos...; nele, pode surgir irritabilidade; agressividade; vícios (alcoolismo, fumo, drogas, tendência á pedofilia); insônia; câncer de próstata; impotência sexual; etc. - Persistindo o conflito íntimo e com o marido; surgem doenças mais profundas: fibromas, cistos, displasias, etc. Embora ela sinta-se vítima da impaciência e intolerância do marido; seus algozes reais são: a susceptibilidade e carência. Se ela tivesse consciência disso; saberia que a atitude mais adequada por parte dela, seria permitir que as características do marido que tanto a incomodam fossem corrigidas nas relações cotidianas dele: trabalho; trânsito; torcida do futebol.
Na outra parte vale a mesma lei: nós não precisamos servir de “ferramenta” para mudar o padrão vibratório do outro - quem busca conhecer-se e modificar-se; deixa de servir de escândalo para os defeitos de caráter dos outros. Outro problema, é que ao nos sentirmos vítimas das atitudes alheias; nós deixamos de apreciar as qualidades de quem conosco convive.

O sistema de vida atual e a mídia ajudam a exacerbar a solidão (um tipo de câncer interativo)?

Sim.
A vida em família está cada vez mais solitária, pela dificuldade que temos de verbalizar adequadamente as emoções e as idéias; são comuns os monólogos. Nas famílias cada parte responsabiliza a outra pelas suas frustrações.
Como médico de família; observando os motivos de cada um em separado, damos a cada um dos envolvidos toda razão; em qualquer conflito todos tem suas razões e seus justos motivos; pois ninguém detém a verdade e a razão em sua plenitude; o problema é que só damos razão a nós mesmos; á nossa visão de mundo; ao nosso, herdado, sistema de crenças.
Na vida modernosa; hoje, a velocidade com que as mudanças acontecem aprisiona as pessoas em si mesmas; com isso a convivência familiar resume-se a algumas horas noturnas; sob vigilância cruel do aparelho de TV.
Em muitas delas não se trocam palavras com um mínimo de conteúdo; quase sempre as mensagens são vazias ou destituídas de um significado mais profundo; é “jogar conversa fora” regada a bebidas e outros “baratos”; e aí daquele que ousar aprofundar-se em algo; pois, logo é rotulado de chato ou desmancha prazeres.

Qual a explicação para o aumento da violência doméstica?

Aberrações como surras e violência explícita dispensam comentários; o problema de fato, reside na violência subliminar que não percebemos mais, de tão habituados que estamos a praticá-la. A comparação entre irmãos, as chacotas, os apelidos, o menosprezo. A violência verbal é um fator importante de somatização na criança; e, nem é percebida pelas pessoas que gritam; xingam; usam palavras de baixo calão - pais que discutem o tempo todo; agridem-se; no fundo são seres descuidados que não percebem o mal que fazem a si e aos em torno.

Será que apenas conseguiremos atingir a plenitude do amor através de crises?

Paixão, sentimento de posse e apego são emoções que necessitam de crises evolutivas: brigas, mágoas, ressentimentos, ódios, traições, começos e recomeço...; para que o sentimento do amor brote na mente e nos corações humanos para sempre; transformar uma coisa em outra; depende de raciocínio, reflexão e atitude; amar é agir segundo a Lei; apenas palavras e desejos de nada servem senão para provocar a dor que encaminha ao bem querer; um dia.
Precisa ser dessa forma Jurássica?

Sempre foi desde a criação deste universo (não é assim em todos os outros – em alguns é melhor em outros é pior ainda); em todos do estilo do nosso talvez a vida conjugal seja nas suas fases iniciais de aprendizado; um importante agente de crises para adquirir maturidade psicológica. Entre nós, as relações afetivas entre pessoas comuns; está periodicamente em atrito, pois um não interage conforme os desejos e anseios do outro. É inevitável que isso atinja a vida sexual; uma das sacadas inteligentes do criador deste universo; tanto que muita gente de outros rincões do Cosmo vem aqui bisbilhotar para copiar e mudar o DNA deles (via abduções).
A sexualidade em desalinho (Lei do amor ou Crística – nada; ou tudo: a ver com Jesus) acentua o atrito entre expectativas e desejos, e logo, alguém vai sentir-se frustrado, mal amado e vai adoecer e também fazer adoecer; ou querer mudar de polaridade sexual antes do filme existencial acabar (motivo de muitas encrencas; mas, também de soluções geniais na arte de aprender a amar). A mídia de ação rápida é uma importante centrífuga – no caso da sexualidade; muitas esposas vão cair na armadilha de imaginar estarem em ato sexual com o ídolo da TV e, só depois de algum tempo, descobrem que ele mudou de endereço sexual há muito tempo; ele joga no time do hi-man – claro que mais essa frustração pode levar á depressão e outras chatices da vida a dois, três, quatro, cinco...

Serei eu o problema?
Não.
Os problemas de boa parte das famílias de hoje, mesmo as modernosas, só mudam de endereço; pois é comum que a união ainda decorra de compromissos de reparação.
A educação é o grande problema na criação deste orbe:
Tudo sempre começa errado.
No assunto em questão:
No princípio do relacionamento há a tendência em ocultar defeitos de caráter favorecida pela convivência ocasional (test drive); uma vez juntos; o dia a dia acentua os defeitos de caráter de cada um e, aos poucos, sonho e paixão; viram frustração, mágoa e ressentimento; daí em diante; começam as crises conjugais que mal resolvidas produzem doenças variadas; mais rapidamente na mulher que vive mais imantada nas emoções; o homem vive mais no campo racional e, com isso, cria barreiras de contenção mais fortes; daí, quando adoece é de forma mais mortal.

De que forma resolver as crises amorosas (antigamente conjugais)?

Elas podem ser unilaterais ou bilaterais. Explícitas ou implícitas. Verbalizadas ou não. Crises unilaterais mal resolvidas sempre terminam em crises bilaterais.

O que é possível fazer?

Resolução total: o amadurecer dos envolvidos é concomitante. Aprendem a amar-se. Equilibram razão e emoção com aceitação e respeito mútuo.
Resolução parcial: apenas um percebe a necessidade da relação harmoniosa; quase sempre cede e renuncia em favor do objetivo. Tenta desenvolver aceitação plena do outro; quase sempre vira doença na pessoa que se “acha” (espiritualistas e pseudo espiritualizados); mas que, ainda não estava preparada para ceder; e o faz, apenas por covardia ou conveniência.
Resolução adiada concordante: ambos concordam em desfazer o relacionamento sem mágoas relevantes e ressentimentos – divórcios e separações; com tentativa de assumir a responsabilidade pelos frutos da união.
Resolução adiada discordante: a decisão de separação é unilateral o que gera mágoas relevantes, ressentimento, às vezes desejo de vingança e sofrimento, seguido de somatização nos envolvidos; sempre gera débitos a serem corrigidos no futuro; e lógico, também pode originar obsessão.
Resolução temporária: resolvem os parceiros aguardar a ação do tempo; superam de forma superficial e temporariamente as pendências; por motivos os mais variados. Algumas vezes, essa escolha é seguida de maturidade gradativa das criaturas, e a situação pode evoluir para a resolução total ou parcial, concordante – neste maluco universo; se tudo fosse errado; não teríamos tantos ETs nos visitando – não somos apenas cobaias; temos material de troca a oferecer.

Chega! – Não agüento mais!
Quero a separação!

Neste mundo experimental cósmico:
Desfazer é mais doloroso do que começar.
Recomeçar é mais difícil do que iniciar.
A primeira vez é sonho, expectativa.
Desmanchar é frustração.

A FONTE CRIADORA sabe que o nosso “criador” pisou na bola; que algumas das suas experiências não deram certo; mas, não o descartou; na sua AMOROSA forma de ser e de criar; pediu a outro Avatar que nos amparasse com a Lei do Amor que deu certo em seu universo (Meu reino não é deste mundo – universo disse Ele).
O Universo de Jesus, acoplado temporariamente ao nosso, sinaliza a nós; sua forma de ser; mostra a nós o caminho.
Ele sinaliza; o que dos ensinamentos antigos deve ser seguido: o divinamente simples; que nos ofusca o uso do livre arbítrio – esse sim; é nosso patrimônio legado pela FONTE CRIADORA; que façamos bom uso dele é o que nos recomenda o Avatar que comanda na atualidade a CONFEDERAÇÃO CRÍSTICA DO AMOR CÓSMICO.

Conforme colocamos em todos nossos escritos publicados ou não:

Cuidado com as resoluções temporárias para acomodar interesses Jeovásicos; pois, atendemos em nosso dia a dia as vítimas (somatizações) da epidemia midiática de libertação:
Nada contra – tudo a favor:
Quando a relação entre duas pessoas não deu certo; a opção lógica e inteligente á a separação: Mas, mesmo que aparentemente elas fiquem bem, os outros envolvidos podem ficar muito mal: amigos, conhecidos, familiares e principalmente os filhos; caso existam nesta dimensão da vida.
Pois,:
Como nos mostraram muitos seguidores da lei do amor:
Separar é contrariar a Lei.
Agrupar, aceitar, compreender, é amar, viver.
No fundo, o que me interessa de verdade é a saúde física e mental/emocional dos filhos – herdeiros dessa maravilhosa crise de libertação de velhos conceitos e pré-conceitos.
Assunto importante para o SOS habitantes da Terra – até o fim próximo desta fase.

Esperamos ter levantado algumas pulgas atrás de sonolentas orelhas.

sábado, 27 de março de 2010

O PODER PROTETOR DO ANEL DE MU - PROF. SALVATORE DE SALVO

Conforme solicitação de vários amigos leitores; eu envio explicações fornecidas pelo Prof. Salvatore a respeito do anel a que me referi no artigo anterior.

O PODER PROTETOR DO ANEL DE MU

Multidões, no mundo todo, foram assistir ao filme “TITANIC”, onde, mais uma vez, são vistas cenas chocantes do naufrágio desse navio que “nem Deus poderia afundar”.

Triste ironia do destino. Mas, muito pouca gente sabe que o “TITANIC” transportava a múmia de um Faraó, que deveria ficar exposta num Museu de Nova Iorque. Nem o navio, nem a múmia chegaram a seu destino. A maldição dos Faraós fez suas primeiras vítimas já em 1912, muito antes que, pela descoberta do túmulo do Faraó Tutankamon, começasse a se espalhar o temor dessa terrível maldição.

Os egípcios eram herdeiros da ciência dos povos que habitavam o Continente de Mu, desaparecido nas águas do Oceano Pacífico, algo como 12.500 anos atrás e, por isso, conheciam muito bem os segredos da Magia. E a proteção contra a violação dos túmulos dos Faraós foi, exatamente, confiada à Magia.

Ninguém, antes de 1922, quando foi descoberto o túmulo de Tutankamon, tinha prestado muita atenção às mortes misteriosas de vários arqueólogos, até que foi encontrado o túmulo desse Faraó, descoberto por Howard Carter, após uma incansável busca de vários anos, no Vale dos Reis. As imensas riquezas encontradas no túmulo levaram cinco anos para serem listadas, catalogadas e levadas ao Museu do Cairo, onde estão expostas.

Mas, das 20 pessoas que penetraram nas várias câmaras do túmulo, quando este foi aberto, 19 morreram dentro de dois anos, ou de morte violenta ou por uma estranha doença não caracterizada que desvitalizava as vítimas, progressivamente, até matá-las.

Assim, surgiu a lenda da “Maldição dos Faraós”. Mas, muito estranhamente, justamente o arqueólogo Carter, que tinha sido diretamente o culpado pelo descobrimento, não morreu, vindo a falecer muitos anos depois.

Por que? Por que, justamente o responsável pela interrupção do sono do Faraó tinha sido poupado?

A resposta a essa pergunta só foi encontrada depois da morte de Carter, em 1939. Entre seus pertences estava um anel de grés (um tipo de pedra), que Carter tinha encontrado no túmulo de um Grande Sacerdote, seis anos antes da descoberta da tumba de Tutankamon.

Naquela ocasião, Carter, que sabia ler os hieróglifos, constatou que o anel trabalhava por energia de formas e protegia contra todas as energias negativas, dissolvendo-as e tornando-as ineficazes.

Carter colocou o anel num de seus dedos e nunca mais o retirou. Carter foi o único a não sofrer os efeitos da “Maldição dos Faraós” e estava usando o anel com um desenho especial. Haveria alguma relação entre os dois fatos?

Os franceses resolveram investigar e as maiores autoridades francesas em Radiestesia experimentaram longamente o anel com o desenho nele gravado.

Após anos de pesquisa, concluíram que esse desenho protegia, realmente, contra qualquer energia negativa e, muito curiosamente, também contra acidentes de carro.

Há 30 anos, por ocasião de uma viagem a Paris, visitei “La Maison de La Radiestesie”, a “Casa da Radiestesia” e tive a chance de conhecer o anel de Carter. Comprei um exemplar, coloquei-o no dedo e, de volta ao Brasil, mandei fazer cópias exatas da forma nele gravada. Esses outros anéis foram distribuídos entre familiares, ficando em observação quanto a seu poder protetor, ao longo dos anos.

O anel é fabricado em Prata maciça e conserva, rigorosamente, a forma original que, segundo nossos estudos, não provém da Atlântida e, sim, do Continente de Mu, apontando para uma idade por volta de trinta mil anos.

Hoje, esta forma está patenteada por nós, tendo sido deferida a Patente n.º 5400364-4 em 29/04/1994.

No mundo de hoje, por ser necessário algum meio de proteção, resolvemos oferecer o anel e seus benefícios ao público em geral, numa embalagem bonita, ultramoderna e agradável.

Entretanto, seu uso correto está ligado a alguns cuidados que devem ser conhecidos e, tanto quanto possível, obedecidos.

CUIDADOS COM O USO DO ANEL
LEIA ATENTAMENTE

1) Escolha um tamanho de anel que seja confortável, sem ser muito largo, pois facilmente será extraviado.
2) Além do efeito protetor de fechar a aura, o anel auxilia em algumas enfermidades, de acordo com o dedo em que é colocado. Assim:
• Polegar: doenças de respiração, asma, bronquite, etc.;
• Indicador: stress, desânimo, depressão, etc.;
• Médio: doenças do esqueleto e funções corporais em geral;
• Anular: sistema genito-urinário e simpático e para-simpático;
• Mínimo: circulação.
3) Quando a pessoa portadora do anel ficar submetida a energias negativas (inveja, ódio, rancor, etc.), o anel avisa, escurecendo rapidamente. Ao cessar o ataque, volta a ser brilhante espontaneamente. O anel poderá ser limpo com qualquer produto de limpeza de Prata.
4) Quanto mais tempo usar o anel, tanto mais ele ficará personalizado e vibrando em sintonia com você. Por isso, antes de colocá-lo no dedo, após adquiri-lo, ferva-o com água e sal, para apagar as vibrações de quem o manuseou antes. Pela mesma razão, nunca o retire do dedo para mostrá-lo a alguém. Se isto acontecer, ferva-o novamente com água e sal antes de recolocá-lo.
5) Se o ataque de energias negativas for muito forte, o anel poderá não aguentar e quebrará. Nesse caso, cuide de adquirir, imediatamente, um outro para não ficar desprotegido por muito tempo.
6) Há imitações na praça. Mas não possuem a forma verdadeira, as proporções originais. Em se tratando de energia de forma, mudar a forma significa anular o efeito protetor.
7) Caso você não goste de usar anéis, a mesma forma está sendo oferecida em pingente. Pendure-o a uma corrente de Prata, nunca de Ouro. Terá o mesmo efeito protetor do anel, sem, evidentemente, a proteção diferenciada de acordo com o dedo. Também, poderá utilizá-lo em contato com seu corpo, em qualquer outro lugar.
8) A mesma forma protetora consta na parte superior do bracelete, com o mesmo efeito protetor, se assim preferir. O bracelete está sendo oferecido em dois tamanhos e está aberto na parte inferior para facilitar o uso.
9) A placa grande protege a casa num raio de 20 metros. Oriente-a com as pontas na direção Norte-Sul e coloque-a, preferivelmente, no centro da casa.





Prof. SALVATORE DE SALVO
Fone: (11) 3062-6718
e-mail: mara_salvo@uol.com.br
mdsalvo@attglobal.net

Para maiores esclarecimentos basta ligar para ele.

sexta-feira, 26 de março de 2010

DIETA PARA OLHO GORDO – VACINA PARA VAMPIRO ZOIÚDO

A forma de viver da atualidade contribui de forma marcante para a epidemia de obesidade ocular (fome e desejo o que não me pertence) – pois, a ambição de possuir; aparentar; consumir a qualquer preço e custo: “consumo; logo existo”; potencializa de forma marcante a concentração de energias que cria os “vampiros zoiúdos” com capacidade de secar até pimenteira – e para escapar deles não adianta: fazer figa escondida; andar com um galhinho de arruda atrás da orelha; recitar um salmo; fazer o sinal da cruz; jogar um punhado de sal grosso assim que ele se afasta; muito menos bater na madeira, resolve; pois isso os deixa com mais apetite – Nesta vida hi-tec esses rituais não funcionam mais – a melhor saída é usar a Internet natural – pois, só com bons e-mails é possível neutralizá-los.
A melhor saída e proteção, é entender como eles agem; entender suas razões para lançar olhares obesos vorazes de cobiça sobre nossa vida e nossas coisas.

Combater olho gordo pela Internet?
Se dissermos que ela sempre existiu algumas pessoas podem ficar espantadas e até discordar; mas, é verdade; quando pensamos em alguém, estamos usando a antiga e milenar Internet natural – nesse momento, nós acabamos de enviar um e-mail a essa pessoa; não raro, lotado de vírus; pois, não vigiamos o que pensamos uns dos outros; conforme nos recomendou um grande Avatar: Jesus.

Como é possível?
Segundo o conceito de mestre Lavoisier: “Na natureza nada se cria, tudo se transforma” (e se copia no caso dos made in) – apenas, neste caso, a energia do pensar virou matéria na telinha.
Será que energia vira matéria? - E matéria pode transformar-se em energia? - Que se materializa de novo.
Pensamentos viram idéias, que se materializam em palavras ditas ou não ditas, que viram comunicação escrita ou materializada na telinha - e que retornam como energia do pensar a nos afetar as antigas idéias, que se recriam - essas novas transformam-se em atitudes renovadas que tornam a materializar-se e, assim sucessivamente.

Aproveitemos para dar um tempo e matutar:
O que é o pensamento?
Será uma coisa mágica? – Ou uma onda de energia codificada?
É real, concreta; pois ao usar nosso cérebro recebemos e enviamos e-mails para equipamentos de carne, osso, cérebro, nervos, músculos, tendões e ossos; sem importar a distância.
Como somos seres potencialmente inteligentes e transformadores; copiamos esse sistema natural e, usando moderna tecnologia o materializamos na tela através de processadores, cabos, chips, mouse, e outros apetrechos analógicos ou digitais - nosso antigo conceito de pensar transformou-se após novas descobertas em mensagens eletrônicas.

Como pouco do que se refere a nós é perfeito; andamos á volta com algumas dificuldades - e para variar, éticas.
Ou; o que podemos e vamos fazer com esses recursos: a Internet fisiológica e a eletrônica?

Tal e qual a teoria do inconsciente coletivo colocado por Carl Gustav Yung – a rede mundial de Internet pode tornar-se uma ferramenta em direção ao progresso; e ao alcance da maioria; fácil de ser usada e "barata"; desde que a usemos com ética; pois de graça, nem a universal; já que ela tem um custo até maior do que se imagina - a moeda chama-se Kharma (impressa numa máquina do tempo chamada Lei de retorno).

Tal e qual nós seres humanos; os computadores são ferramentas de precisão de alta tecnologia e com opções de recursos bem variadas que, se bem usadas podem fazer a diferença – Mas, ao contrário da parafernália tecnológica; nossa qualidade de navegadores na NET não se mede pelas ferramentas do equipamento que dispomos – o que menos importa é a marca (made in) ou nossa genealogia pessoal - O que cria a nossa marca registrada; é a forma com que nos apresentamos através do teclado. Se, nossas mensagens são inteligentes e éticas, então é o que somos.

Embora os vampiros zoiúdos sejam fáceis de identificar; aprender a separar quem é quem, leva um pouco de tempo e de observação. É preciso cada vê mais cuidado; pois, mais ainda do que nas relações humanas frente e frente; na rede da Internet mundial sabemos uns dos outros apenas o que cada um deseja informar – Meu Deus: do que não é capaz a tecnologia: Olho gordo á distância! - Vampiros zoiúdos internautas escondidos no MSN e Orkut e outras comunidades virtuais? – Credo!

Atenção:
Pensamentos merecem ser vigiados de perto antes de serem digitados ou transformados em atitudes.
Pois, nossa mente é capaz de verdadeiros milagres tanto no direito dos fatos quanto no avesso; questão de opção.

Estarei contaminado? – Sou um olho gordo?
Ninguém está vacinado e imune a sofrer da obesidade ocular; esse tipo de vampirismo não escolhe hora nem lugar; muito menos respeita sentimentos e afetos; atinge até familiares (o principal foco de contaminação): pais que secam a vida dos filhos e vice-versa; maridos e esposas...; portanto, muita atenção: nossos mais vagos desejos podem virar realidade! - Frases da sabedoria popular como esta, a cada dia nos sinalizam que cedo ou tarde; nós nos transformamos naquilo que pensamos; e de retorno, sofremos os efeitos do bem ou mal pensar – Mas, o que é isso segundo a tecnologia?
Comprova-se a cada dia que, a energia liberada pela mente tem um poder criativo/destrutivo, fascinante; perturbador...

Qual o mecanismo de ação do olho gordo?
Um simples olhar é capaz de alterar a estrutura da matéria?
Sim? Ou talvez?

Sim!
E isso, não é papo furado, é provado segundo os princípios da “moderna” ciência - também, não é nenhuma novidade; pois, ao mesmo tempo, sempre, a matéria não deixa de ser um tipo de energia.
Na atualidade há muitas formas de se provar essa realidade e dentre elas, merece destaque a experiência do japonês Masaru Emoto abordada em seu livro “A Mensagem da Água”. Ele congelou amostras de água que examinadas num microscópio de campo escuro dotado de equipamento fotográfico mostram que o arranjo hexagonal da estrutura da água apresenta mudanças quando submetida ás vibrações humanas: tais como pensamentos, palavras mensagens, orações e música.
Fica o desafio; para entender algumas ocorrências do dia a dia:
Se o pensamento é capaz de alterar a estrutura molecular da água e setenta por cento do nosso corpo se constitui dela. O que não seremos capazes de fazer com ele e com o dos outros; apenas com nosso pensar e olhar? – Até via Net? – Sim.
Dá para deduzir também que:
Os pensamentos são a chave do destino; e os olhos, a janela da alma.
Portanto:
Tanto podem aprisionar, quanto libertar; quanto curar ou fazer adoecer...

Dá prá escapar? – Ou é preciso viver numa redoma?
Prá maioria de nós, não dá; pois nas atuais circunstâncias de epidemia; é quase impossível; além disso, o nosso sistema de imunidade contra o vírus da obesidade dos desejos é precário; daí é possível escapar apenas de alguns desses vampiros de olho gordo; livrar-se de todos é coisa de Avatar; tarefa que poucos já conseguiram.

@ conexão humana:

“Somos todos; um”:
A energia do pensamento dirigida a algo ou a alguém é um e-mail que sempre chega ao seu destino; se o indivíduo está conectado - e nas interações humanas que ocorrem dentro da “zona” que é nosso inconsciente coletivo; sempre estamos - quer acreditemos ou não - quer queiramos ou não - pois somos interdependentes; plugados na rede universal; nós somos apenas parte de um todo.
Mesmo os que tentam se desligar dela como os autistas, os esquizofrênicos..., que imaginam estarem a sós, livres, desconectados; o fazem em vão; pois continuam plugados na rede; afetando e sendo afetados – e de forma pesada; pois, se parássemos para pensar seria fácil entender o quanto fazemos sofrer os que se posicionaram em torno de nós na existência - Ao fazermos esse tipo de birra cósmica: ficamos de mal da vida; dos que do seu jeito - bem ou mal nos amam; de Deus; e até, emburramos, teimosamente - quem escolheu essa forma de se alienar, talvez gere mais kharma para si do que um suicida; pois, durante anos ele “castiga” os em torno; dia após dia, momento após momento, de forma quase cruel – alguns, auxiliados, até que se arrependem e retornam á vida; outros prolongam essa atitude evolutiva num tempo a perder de vista, na eternidade.

A obesidade ocular mata de forma precoce as chances de evolução:
Tal e qual um “torpedo” via celular; nossas escolhas derivadas de cada pensamento/sentimento é uma onda de energia de comprimento, freqüência e amplitude particularizada que interfere na vida e no destino das pessoas a quem for enviado - e na volta; ao próprio emissor – daí que o olho gordo se intoxica de tanta energia que rouba dos outros; e seu olho engorda cada vez mais de forma mórbida – esse sintoma recebe o nome de insatisfação crônica; uma doença que se traduz na palavra do nosso grande Avatar: Jesus: “Deixem os mortos enterrarem os seus mortos”.

Vampiros zoiúdos são pobres na matéria ou nos valores da alma?
Na maior parte das vezes, o vampiro zoiúdo não é tão pobre assim – doentiamente insatisfeito, ele cobiça tudo que acha que não tem; ou imagina que as coisas do outro são melhores ou mais bonitas – mesmo que não seja – essa doença evolutiva ataca o cérebro e impede o desenvolvimento do senso crítico; e pior; com o passar do tempo leva á cretinice mental.

Para nos vacinarmos todo juízo é pouco:
Pois, o que pensamos e sentimos de forma sistemática gera organizações de energia que criam um vídeo que se assemelha a um filme; são as formas/pensamento – que causam verdadeiros delírios de desejos nos vampiros zoiúdos.

Afinal o vampiro zoiúdo seca com o olho ou com a mente?
Com as duas coisas; mas, o olho físico é só um acessório – ele pode secar apenas com o terceiro olho (aquele imaginativo).
Quando o olho gordo recebe a energia do desejo e da cobiça frente ao objeto do desejo: Socorro! - Deus nos acuda! - Que fogueira que fornalha; até a asa branca puxa o carro do sertão; asas prá que te quero.

Como posso saber se já estou contaminado?
O vampiro zoiúdo usa de artimanhas de aranha (nossas desculpas a esse importante animal xamânico de poder) – tece a teia dos elogios e da lisonja para pegar a incauta vítima – do segundo elogio em diante; melhor ficar esperto – a repetição é evidente. O olho gordo usa de mesuras e gentilezas indevidas e fora do contexto.
Há também o tipo olho gordo coruja: não fala nada; mas, presta uma atenção danada no que pertence aos outros.
Ou ás vezes basta apenas aquele zoinho tipo olhar de peixe morto; que com aquele jeitinho de quem não quer nada faz um estrago danado.

Exemplos simplórios:
- Nossa como seu cabelo está lindo! – Daí a alguns dias; aparece uma pelada ou um mar de caspa.
- Isso que é carro! – Que lindo seu carro novo – Pode preparar uma grana para pagar o mecânico; ou dirija com toda cautela do mundo nos próximos dias.
- Nossa como sua pele está linda e sedosa! – Se prepare para lidar com uma cordilheira de acne.
- Se você é mulher e levou aquela “secada”; mesmo que silenciosa, de um marmanjo olho gordo – Corra para o ginecologista; pois, vai brotar um belo corrimento.
- Nossa que flor mais linda! – Me dá uma mudinha! – Pronto pode encomendar a alma da planta á Fonte Criadora.

Como distinguir um elogio sincero ou um olhar puro de uma armadilha de olho gordo?
No dia a dia, simplesmente pelos frutos.
Complicado é escapar da teia do vampiro zoiúdo ocasional – mas, com um pequeno treinamento de sentir as energias e aprender a fazer a leitura do corpo dá para quebrar o galho e diminuir o prejuízo.

Atenção: Aviso aos índigos e gente com TDA:
Olho gordo não tem nada a ver com olho grandão; ás vezes, os zoinhos bem miúdos são os piores – Alerta total, aos que em certos momentos deixam á mostra uma fenda vertical como os dos répteis.

Dá para fazer dieta para emagrecer o nosso, lado, olho gordo?
Sim.
- Basta reduzir o apetite dos desejos do que pertence ao próximo – nem sempre o “olho” das pessoas “engorda” de forma consciente; mas, quem já percebeu seu potencial ao emitir energia negativa deve simplesmente mudar a polaridade e fará bons e saudáveis milagres.
- Viver de forma simples é um dos segredos (apenas não dá Ibope).
- Viver como os “lírios do campo” conforme a recomendação de Jesus; até que seria perfeito; mas, hoje é prá lá de complicado; enfim, Ele deixou essa recomendação; apenas porque não fazia idéia do que é viver sob o jugo dos impostos e do consumo – então seu lapso está perdoado.
- Outra boa dica é seguir a recomendação que Emanuel nos legou através de Chico Xavier: “Rico é aquele que tem poucas necessidades” – essa recomendação é mais viável na vida contemporânea.
- Manter o “guiú” da inveja sob controle é uma boa pedida; pois, o bichinho é danado e levado da breca.
- Diminuir a exposição á mídia de ação rápida.
- Evitar a leitura de algumas revistas.
- Viver com moderação.
- Rir muito sem bancar a hiena.
- Divertir-se com coisas simples feito criança.
- Ouvir boa música.
- Aprender a olhar: olhos nos olhos – o olho gordo não sustenta o olhar nem por segundos para que suas intenções não sejam descobertas.
- Enfim; muitas são as opções de dieta para controlar a obesidade ocular.
- Para os casos mais graves; ás vezes é preciso uma radical cirurgia moral nos desejos e na gula das sensações e das posses.

Serei eu um olho gordo?
O diagnóstico de nós mesmos é complicado – uma boa ajuda é se observar no espelho todos os dias; veja como anda sua auto-estima - tire fotos de si mesmo de vez em quando; peça a ajuda dos amigos; surpreenda sua inveja e dê-se um susto de vez em quando; pois ela é sempre negada e disfarçada; quando o sentimento da inveja der as caras, assuma, verbalize. Não é difícil saber quando sou olho gordo de eu mesmo – a isso, dá-se o nome de auto – sabotagem.

Tratamento e prevenção de olho gordo:
• Estude-se.
• Analise seu próprio olhar no espelho – alguns de nós não conseguimos encarar nem o próprio olhar.
Tudo que emitimos, a nós mesmos retorna; dia menos dia; acrescido do que sintonizou pelo caminho. Isso é Lei...
• Emita pensamentos de boa qualidade:
São e-mails de gente boa que transmitem idéias claras e sentimentos corretos. Geram e transferem sensações de alegria e prazer. É lucro certo.
• Cuidado com os pensamentos de má qualidade:
Coisas dos “hackers da vida” e que podem ser comparados a e-mails lotados de vírus capazes de destruir sistemas, sonhos, esperanças e vida.
Em épocas de aceleração como esta a lei de retorno atua cada vez mais rápido. É um péssimo investimento.

Sistema de permissão á ação do olho gordo:
• Provedor:
Na Internet natural todos nós estamos conectados ao mesmo provedor (Deus, a Natureza).
• Login:
A forma de pensar, sentir e agir de cada pessoa cria seu login particular que funciona como um sistema primário que permite acessar os arquivos íntimos.
• Hardware:
Eles são armazenados no campo magnético da aura, que funciona como uma carteira de identidade universal ou como somos conhecidos na rede.
• Senha de permissão para usuário:
As permissões seletivas atuam como um controle de acesso aos nossos arquivos pessoais.
Esse mecanismo é regulado por um mecanismo denominado sintonia mental, ou permissão.
• Sistema de busca:
Nossos mais secretos interesses relacionados com nossa forma de pensar, nossos desejos e vontades criam nosso particular sistema de procura de nossos iguais.
• Roubo de senha:
Na Net natural, quando nos descuidamos e abrimos mão da individualidade e da soberania mental/emocional permitimos o livre acesso aos nossos sistemas e arquivos pessoais.
O descuido mais comum é deixarmos a critério do destino ou sistema de busca automático.
É como dar a senha para quem quiser acessar nosso e-mail, nosso login, deixando uma porta aberta para a entrada de todo tipo de vírus, malfeitos, vinganças, ódio, retaliações, destruição de sistemas...
• Hackers:
Um tipo de predador cada vez mais comum é o hacker de energia vital. Certas pessoas conseguem facilmente acessar nossos reservatórios. Quando pensam em nós ou interagimos frente a frente com elas, logo a seguir nos sentimos totalmente desvitalizados, até parece que fomos atropelados. Esses se assemelham mais a magos negros e outros bandoleiros do além – são muito mais perigosos do que os vampiros de olhar obeso de desejos.

Como diminuir o prejuízo que nos causam os vampiros zoiúdos?

Primeiro é preciso cuidar de mudar a senha de permissão de acesso ao nosso sistema mental – emocional – lembra da dica do Avatar: “vigia e ora”? – Esse aviso pode ser atualizado para a Era Hi-Tec como: Troque a senha! – Melhore sua qualidade como ser pensante!

Fugir dessas pessoas?
• Não adianta; e ás vezes é impossível; pois elas podem ser pai, mãe, filho, parente, amigo, chefe, subordinado, colegas de atividade fraterna de ONGS ou locais de ajuda incondicional ao próximo.
• Nunca é demais repetir que, para resolver basta usar a net natural: vá para um canto e mande e-mails de bons pensamentos para essa pessoa. O lucro é certo. Se você energizou o sujeito ele não sentirá necessidade de esvaziá-lo de sua vitalidade. Depois; a lei de retorno está tão acelerada que nem acabamos de mandar algo a alguém e já estamos recebendo de volta.
• Energias xamânicas - Nossa condição evolutiva é ainda bem primária, quase primata, não custa nada usarmos de recursos que nos são permitidos desde remotas Eras para nos libertarmos da ação de energias nefastas e dos vampiros zoiúdos: energia de plantas, minerais, animais (especialmente o gato – não há no reino animal nenhum capaz de transmutar energias negativas como os felinos).
• Mantras (dentre muitos, o pai nosso é um dos poderosos); a música desde imemoriáveis tempos tem um efeito mágico sobre nossa vida (minha amiga Margarete Áquila – margareteaquila@hotmail.com - produz verdadeiros milagres com sua técnica de Cura Cósmica na Casa do Consolador em SP – já tirou pessoas do coma apenas com a vibração de seu canto.
• A alquimia pode ser usada com resultados simples e eficazes; recebi um presente de meu amigo alquimista e eminente cientista; meu irmão estelar o Professor Salvatore De Salvo (11) 3062-6718 – mdsalvo@attglobal.net, o anel protetor de MU. Repasso aos amigos minha experiência: após receber o anel nunca mais o tirei do dedo; embora ás vezes ele desapareça sem explicação e retorne – quando as coisas começam a ficar “pretas” o anel preteja; quando cuido melhor do meu pensar; sentir; agir; ele volta a tornar-se prata brilhante – para mim ele se tornou um indicador de necessidade de reavaliar minhas posturas e os retornos energéticos correspondentes.
• Recomendo que os interessados busquem ajuda em todos os reinos da natureza; na alquimia; na religiosidade; enfim em todos os lugares disponíveis; para que nos coloquemos a salvo; primeiro de nós mesmos e depois uns dos outros – da obesidade dos desejos e das ambições desmedidas; ainda que simples e ridiculamente pequenas.

Dica:
Repita para si mesmo ao se pegar cobiçando o que pertence a outrem: O que é meu é meu! – O que é seu é seu! – Não desejo nada que não me pertence!

Permitamos que cada um fique com suas alegrias, dores, tristezas, riquezas ou necessidades...

Caso o amigo se sinta imune á doença do olho gordo; ainda é uma criatura muito perigosa tanto para si quanto para os outros.
Não há doença pior do que a cobiça e a inveja anestesiadas pelas desculpas e justificativas de normalidade.
Quanto ao uso da NET na prevenção do vampirismo zoiúdo:

A qualidade do nosso futuro não depende apenas de tecnologia;
Mas; do uso que se faça dela.

sexta-feira, 19 de março de 2010

EFEITO COLATERAL - AS ARMADILHAS DO CAMINHO DO MEIO

Nós aqui do hospício cósmico chamado Terra; somos criaturas paradoxais; enquanto uns esquálidos morrem de forme outros gordalhões morrem por excesso de comida.

Como equacionar essa encrenca?
De louco e médico todo mundo tem um pouco – e cada louco tem sua mania e interesse.

Vamos ouvir algumas sugestões com toda seriedade possível:

Segundo os técnicos em turismo:
Basta fazer um intercâmbio cultural dietético – levamos alguns americanos para aprender a passar fome na Namíbia e enviamos uns de lá para os EUA – E assim sucessivamente com outros povos até que façamos uma integração de costumes alimentares.

Para os cirurgiões plásticos:
Basta fazer lipo nuns e colocar prótese de gordura nos outros.

A solução segundo a indústria da nutrição:
Basta preparar diferentes misturas de ração humana; mais ou menos calóricas.

Os da indústria de alimentos transgênicos:
Vamos mudar o DNA da comida que vai alterar o DNA das pessoas e as que quiserem engordar basta consumir um tipo e as que desejarem criar massa usa outro.

Para a indústria dos modeladores de corpos:
Para os esquálidos: ração massificante (que dá massa).
Para os com sobrepeso: ração sem calorias.
Para quem quer manter o peso: em dias alternados comem ração emagrecedora e nos outros; ração que gera massa. Mas como ninguém é de ferro ou puxa ferro a semana inteira; domingo é dia de comer a macarronada da mama ou da nona.

Para os defensores das minorias:
Chamar alguém de gordo pode dar cadeia – politicamente correto é dizer que o sujeito está com sobrepeso. Encrenca: se os gordos são maioria em alguns lugares – chamar alguém de magrelo vai dar processo?

Para os ecologistas:
É preciso emagrecer de forma ecologicamente correta – necessário evitar dietas que fermentem; pois cada pum emitido afeta a camada de ozônio.
Alguns “cismólogos” estão “sismados” que a gordura advinda de alimentos importados possa afetar as placas tectônicas das regiões em que se concentram os gordos; pois isso pode gerar terremotos.

Para alguns governantes:
O programa americano é mais light que o japonês; pois os japoneses vão precisar medir a circunferência abdominal periodicamente – embora a indústria de fitas métricas comemore a valorização de suas ações na bolsa; os americanos são mais práticos: basta retirar um biscoito por dia da dieta e tudo se resolve com subsídios para a indústria de bolachas.
Na China; o problema foi resolvido de maneira mais simples há muito tempo: não se dá comida para o povo e pronto – até que funcionou antes da globalização – Será que globalização engorda?
Em Cuba adotou-se a política da “fartança”; e funciona; pois, até o Fidel está cada dia mais magrinho.
Como andamos com mania tupiniquim de grandeza; a expectativa mundial é grande para ver o que se pretende fazer aqui para resolver o problema da obesidade nesta ala do Hospício Terra.

Delírios dietéticos transitórios á parte - vamos brincar de falar sério:

O problema da obesidade infantil; diabetes; esteatose hepática (a popular gordura no fígado) avançou de tal forma como efeito colateral do estilo de vida assentado no consumo; que levou alguns governos a tomarem as devidas providências para lentamente acabar com o problema – Já há indícios de que a gordurinha a mais; vai ser sobretaxada; claro que vai começar pela financeira.

A encrenca básica; a dificuldade maior; é definir a forma de fazer isso; sem contrariar interesses, gerar mágoas, perder apoio político e financeiro – cada um dá seu apoio e tenta impor suas idéias para gerar royalites, dividendos e maior arrecadação.

Qual a estratégia de logística?
Tabulando tudo; criando protocolos científicos; “Onificando” as coisas; parece que as “Comissões de estudo” (nada a ver com propina; pelo amor de Deus) chegaram á criação da ECA DIETÉTICA que se baseia no caminho do meio; sem radicalismos; basta apenas definir onde será o primeiro encontro mundial (tá com cara de Brasil e com patrocínio de uma cerveja dietética tendo personagens bem conhecidos e de peso na mídia como garotos e garotas propaganda).

Um dos empecilhos é a definição de “caminho do meio”; para vender o layout, os jingles; e definir a concorrência para ver quem vai deter as patentes e vender as lembranças comemorativas do evento que pretende acabar com os problemas dietéticos mundiais.

Inúmeras reuniões de trabalho; seminários; debates e estudos estão sendo realizados para uniformizar o discurso; e definir o padrão a ser seguido e a escolha de quem vai fazer o show de abertura.
Vai gerar polêmica e até dar briga; mas a imagem do Buda que a maioria conhece vai dar logotipo – afinal não será preciso pagar direitos autorais.

Alerta geral:
Enquanto isso; enquanto essas discussões de trabalho acontecem; a OMS avisa do perigo da “obesidade mórbida” que resultou de uma alteração de DNA da educação/instrução; e que sob a ação da mídia de ação rápida, afetou os neurônios das pessoas gerando a cretinice mental; essa “nova doença” pode tornar-se uma pandemia risória capaz de dizimar a atual humanidade.
Mas, seus profissionais da informação tranqüilizam a população; avisando que tudo está sob controle do mercado das ações preferenciais dos grandes investidores da continuidade da atual civilização no planeta – não há o que temer.

Para evitar a histeria: os delegados de cada país mais afetado pedem calma á população – a mídia contratada avisa que todos serão atendidos – ninguém morrerá dessa pandemia de obesidade; antes da sua hora – podemos ficar calmos e serenos que ninguém irá furar a fila e tornar-se um obeso mórbido antes da sua hora.

Para tranqüilizar as pessoas, possíveis, vítimas em potencial; o Conselho de Segurança da ONU já anvisou, que, em primeiro lugar serão atendidos os obesos mórbidos que passarão por cirurgias em hospitais de campanha montados em logradouros públicos (nada a ver com local onde se enganam as pessoas); claro que segundo os antigos critérios: têm preferência os idosos, grávidas e pessoas especiais. Os casos menos graves os de “obesidade leve” (sem trocadilhos com a balança) farão lipoaspiração em home care; os potencialmente expostos, mas ainda não contaminados farão uso de anorexígenos e antidepressivos de distribuição gratuita.

Como medida preventiva de emergência:
Solicita-se á população que fuja de notícias que envolvam qualquer ligação com comida e bebida.
Os prendedores de nariz para evitar a contaminação pelo olfato estão sendo distribuídos.
Inibidores de paladar estão liberados.
Todos os subversivos que distribuam receitas culinárias ou trafiquem temperos deve ser denunciados.
Os que vendem digestivos e hepatoprotetores podem ser executados sem julgamento.

O exercito da salvação mundial está incumbido de descartar os mortos contaminados pela praga da obesidade.
A pena a quem descumprir as ordens de descarte será severa.
Desde a promulgação destas determinações; fica determinado que:
- Não é permitida a cremação para não poluir ainda mais o planeta. - Enterros estão proibidos para não engordurar ainda mais a terra. - - Apenas os processos de saponificação serão permitidos.

Nós do Conselho tutorial, avisamos que todas as providências estão sendo tomadas e que cientistas de várias áreas estão reunidos em locais secretos nos bunker da sabedoria para decidir o que fazer.
As perspectivas são promissoras; eles estão tentando desenvolver a vacina do “caminho do meio” (esperamos que, não fique no meio do caminho – comentário nosso sujeito a punição).

Um release preliminar foi liberado pela comissão:
A ultimamente magra esperança (a última que morre) é o Caminho do Meio (Madhyama Pratipad – em sânscrito) - uma metáfora budista, que embora antiga e não cientificamente comprovada, tenta sinalizar o melhor caminho em direção á sabedoria; e, á eliminação de conflitos políticos e financeiros; sejam íntimos ou de relações entre grupos e nações.
Essa tem sido a arte timidamente usada pela OMC para eliminar apegos internos e externos deixando de sofrer (deixar de lucrar) e de causar sofrimento (gerar prejuízos) – Segundo o parecer de alguns de seus mais eminentes e honestos cientistas: cada um vai ter que aprender a fazer em si mesmo uma cirurgia moral (reforma tributária) – não se assustem – o ministério da saúde está viabilizando uma forma menos dolorosa e ativa de imunização: a vacina diet; a versão light; e a promissora zero.

Alerta:
Fiquem atentos; pois pseudo/cientistas dissidentes avisam que: o caminho do meio não é o da mediocridade; do meio termo; do morno; que ele não é atalho para a hipocrisia e outras heresias científicas que já foram punidas fortemente no passado; mas, que mesmo assim seus seguidores teimam em retornar.

Fiquem espertos e denunciem.
Não se deixem enganar; pois, segundo as teorias deles: caminhar entre dois extremos não é o mesmo que evitar os extremos para levar vantagem em tudo – Eles chegam ao despropósito de afirmar que nele não há meio a meio – nem trecos, nem tretas - e que o nosso caminho do meio é medíocre; pois, teme os extremos; não se deixem levar por essas ilusões- pois, está cientificamente provado que o caminho do meio é light; diet; zero; beba com moderação; só um pouquinho não faz mal – e outros capítulos de nossa bíblia da modernidade.

Se for preciso; peçam ajuda:

Pois eles andam armados com balanças e fitas métricas disfarçadas e escondidas – denunciem.
Cuidado com seus ardis na forma de slogans e jogo de palavras – alguns deles:
- Caminho do meio; não é meio do caminho.
- A diferença está na forma como se caminha.
- Lançam dúvidas como: Quer emagrecer ou emagrecido?
- Caminhar em círculos não nos leva a lugar algum; coisas do tipo efeito sanfona.

Eles são subversivos da ordem quando nos incitam a sermos radicais:
- Não se agarre a objetivos provisórios – seja radical!
- Sem a base científica criam dúvidas nas decisões de nossos infalíveis governantes: Pequenas mudanças de vida somadas fazem resultados espetaculares afirmou a primeira-dama Michelle Obama; ao anunciar um programa para combater a obesidade infantil nos EUA – e eles tentam ridicularizá-la.
Eles alegam sem base legal que os resultados são provisórios pela capacidade de adaptação do organismo.

Outra de suas mentiras:
- É preciso ajudar as pessoas a terem uma visão realista para não se frustrarem e desistir – quem estiver fechado conosco não vai desistir nunca.

São ardilosos ao criticar a campanha da primeira dama: Deixar de comer uma bolacha por dia não resolve nada – mas, pode ser útil como treinamento para melhorar a qualidade de vida. – apenas isso – percebam a armadilha conceitual.

Alegam de forma infundada que há adaptações biológicas e comportamentais que impedem nosso método de dar certo.
Segundo eles: assim como nosso corpo estaciona – nosso comportamento também – nossa mente não consegue fazer a manutenção.

Não somos os monstros que eles pintam ao grande publico:
Admitimos nossas limitações e falhas.
Somos humildes até que nossos interesses não sejam ofendidos.
Mesmo que em parte eles tenham suas interesseiras razões; pois é verdade que, infelizmente, tal e qual nosso corpo consegue engordar com facilidade e emagrecer com extrema dificuldade; eliminar maus hábitos é mais difícil do que mantê-los ou adquirir novos.
Santa ignorância a deles:
Dizem isso; apenas porque não conhecem nosso novo indutor de reciclagem de personalidade que pode ser ligado enquanto dormimos para que não haja perda de tempo.
Se você ainda tem dúvidas a respeito da questão:
Engorda quem come muito – Ligue para o telefone que está na sua telinha mental; pois lhe responderemos á pergunta que todos nós fazemos:
Mas, por que se come muito?
Compre já esse sensacional produto em 12x no cartão com desconto de 50% para quem ligar já – e descubra por que tem sobrepeso; grátis para os primeiros que ligarem uma fita métrica digital e um redutor de gorduras que lhe trará uma silhueta fantástica; vários números de manequim abaixo dos padrões atuais.

Para finalizar cuidado com a obra prima desses meliantes do status quo tão duramente conquistado nesta Era de democracia e liberdade:
Dizem eles; esses demônios do caos: - Não acredite que pequenas mudanças não são importantes; apenas, deve-se ter ciência de que os resultados serão percebidos num longo prazo para que não nos frustremos com os resultados!
Isso é besteira.

ACORDA!

Acorda!
Vai dormir na cama!

Ufa!
Terá sido um sonho/pesadelo?
Ah que alívio! – É apenas a imagem subconsciente do roteiro de um novo filme de catástrofe que será candidato ao Oscar do próximo ano – Ou o rescaldo da notícia do hipócrita programa americano para o controle da obesidade infantil?
Como isso parece ser coisa de primeira dama – Não custa nada perguntar á nossa: Dona Marisa – arroz e feijão pode?

Mas, como todo pesadelo; parecia algo bem real.

Melhor tentar dormir de verdade para tentar cair na real amanhã.

Antes tivesse ficado acordado – Depois, de algum tempo; eis que chega meu sumido amigo ET – Falei prá ele: sem essa de abdução; se manda; pois já basta o que temos de suportar no dia a dia – Ele me explicou que no planeta dele essa encrenca de achar o “caminho do meio” foi resolvido de forma simples – e usou como analogia um antigo mote que muita gente conhece.

“Um antigo e sábio pescador cósmico convidou alguns amigos para uma pescaria galáctica num local ermo onde havia apenas um vilarejo a alguns kms de distância.
- Amigos, aonde nós vamos pescar dá muito peixe; mas, é um lugar que oferece algum perigo aos descuidados – o melhor ponto é naquele remanso da curva onde há aquele bosque de bambus; mas. lá há muitas cobras venenosas cuja picada pode ser mortal; fiquem longe do bambuzal.
Um dos pescadores ficou tão empolgado com a pesca farta; o lanche; a sombra naquele calorão; a bebida; que esqueceu a recomendação e foi fazer xixi bem numa moita do bambuzal – em seguida foi picada no dito cujo; foi aquela correria e gritaria. O experiente pescador que conhecia todos os atalhos dispôs-se a ir rapidamente ao vilarejo chamar o único médico da região – chegando lá; o médico estava fazendo um parto e disse que depois de umas 2hs conseguiria chegar á beira do rio – e deu algumas instruções ao pescador.
Amigo – chegando lá; faça uma pequena incisão no local da picada e sugue bem o veneno.
O pescador voltou até onde estava o amigo querido.
Ao se aproximar ele indagou angustiado:
- E daí? O que o médico disse?
E o pescador, calmamente disse: QUE VOCÊ VAI MORRER!

Durante nossa vida somos alertados de todas as formas para os perigos que algumas de nossas escolhas representam – caso ouvíssemos os avisos dos amigos e não dos desejos que levam aos maus hábitos, aos vícios de toda ordem e dos interesses mais imediatos; não estaríamos submetidos á simples, prática e de certa forma amorosa LEI DE CAUSA E EFEITO.

Acordei pensando o quanto seria fácil nos livrarmos de seqüelas sociais causadas pelo hábito de comer demais; fumar; beber...

SE A SOCIEDADE DEIXASSE CLARA A LIBERDADE DE ESCOLHER - MAS, NÃO OMITISSE A REPONSABILIDADE QUE VEM COMO EFEITO COLATERAL.

quinta-feira, 18 de março de 2010

LANCHE DA ESCOLA – UM PROBLEMA TAMANHO FAMÍLIA

Lanche, cardápio de escola e de PF de boteco é tudo igual; quem viu um; viu quase todos – tal e qual algumas músicas de cantores e grupos famosos: quem ouviu uma ouviu todas – ou políticos em campanha eleitoral: quem ouviu, viu ou assistiu ás promessa de um; viu e assistiu á de todos - ás vezes; o que varia é o preço a pagar...

Com algumas pequenas variações os cardápios dos PF de boteco – Segunda: virado – Terça: carne ensopada – Quarta: feijoada – Quinta: macarrão com frango – Sexta: peixe – Sábado: feijoada de novo – Domingo: come em casa.
Claro que alguns permitem além do básico arroz com feijão uma ou mais opções de “mistura” e a saladinha de duas rodelas de tomate e duas folhas de alface.
Lanches de mata fome: Os tradicionais “Jesus me chama”: salgadinhos fritos (coxinha, quibe, risolis... – e os “assados” (enroladinhos e Cia ltda) – as “tranqueiras” de todas as marcas estão sempre á disposição a preços módicos; ou não; depende da grife. Claro que prá engolir essas coisas, é preciso a ajuda de líquidos (nunca água) com gás ou sem gás.

Cardápios de escola também se parecem: Segunda: carne moída com purê de batata – Terça: macarronada com frango – Quarta: salsicha ao molho – Quinta: peixe-frito e batata-frita – Sexta: ovo frito - lasanha ou macarrão de novo – opcional : “chikenitos” – Sábado e Domingo: a família que se vire...
A saladinha e os legumes é item opcional – a tal da sobremesa; essa não falta; pois é material de propina para negociar o comer tudo; principalmente a saladinha básica. O “suquinho” ou o “refri” prá empurrar goela abaixo os alimentos; e até as gororobas; esse é um item essencial

O diferencial é a criatividade de cada um em transformar o basicão cultural da dieta em novidade...

Mais comemos do que nos alimentamos; comer é ato instintivo, ação primária de sobrevivência; desde que tenhamos o alimento. Hoje, na era da razão; esse descuido representa perigo á sobrevivência; pois, o instinto não é mais sozinho um aparato eficaz na alimentação; é preciso raciocínio para comer; é vital observar, selecionar e disciplinar, o que, de que maneira e, em que momentos devemos nos alimentar. Claro que sem gerar mais estresse – trocar, muito de vez em quando, um prato nutritivo e chique por dois zoíudos (ovo frito) com arroz branco não mata ninguém...
Segue uma dieta quem busca saber receber do alimento o que atenda suas necessidades de evolução física e ética; já observa, raciocina e percebe as limitações do seu organismo; daí em diante respeita-se e vive mais e melhor. Esse já pode ser considerado um ser quase humano.
Repetindo colocações em artigos anteriores não compreendidas por muitos leitores; pela interação manifestada ou não:
O ato de viver é troca interminável; mas essa percepção nos escapa nas lides do cotidiano; quando nos alimentamos sem nos prepararmos para receber o que o alimento tem a nos oferecer significa reter ou adoecer, receber é estabelecer uma relação de troca e, se o experimentamos como fenômeno unilateral; que se limita a algo a nos ser dado; nós nos separamos da realidade da troca que representa em última instância, a vida.
Identificar bem cedo os mais problemáticos é fácil; basta observar as crianças comendo o lanche da escola – algumas negociam ou até praticam bullyng de comida com outras ao exigir ou trocar o lanche que a mãe mandou de casa.
Quando comemos de forma compulsiva não observamos nada – é isso que aprendemos nos primeiros anos de vida – tanto na vida em família quanto na escola e na vivência em sociedade.
Disseminado e incentivado desde as civilizações antigas o vício alimentar sempre foi danoso à saúde, mas hoje ele se torna rapidamente mortal; devido aos excessos e à química – pela falta de qualidade humana das gerações que se sucedem fabricando “tranqueiras” com o “saudável” objetivo de lucrar muito.
Esse é um problema generalizado e cada vez mais globalizado.
Mesmo na vida contemporânea, nós ainda permanecemos na fase oral individual e coletiva; inclusive, muito dos rituais nos quais cada festividade tem suas comidas especiais ainda persistem; a maioria das sociedades valoriza demais uma mesa farta e variada; e isso é reforçada pelos conceitos da sociedade consumista, que apregoa o “quanto mais se come melhor”; para quem vende é claro; e como a maior parte dos consumidores é constituída por avessos ao ato de pensar e refletir firmou-se o conceito: quanto mais se come mais saúde se tem - Ou estes primores: “Desta vida só se leva o que se come, e o que se bebe! Graças a Deus não perco jamais o apetite!”.
Como não poderia deixar de ser; nesta fase de final de ciclo; os problemas e as soluções são globalizados – daí a ação da mídia é determinante para melhor ou pior:
Importação e exportação: quem pode mais $; chora menos (empréstimos).
Na sociedade de consumo a mídia criou mais um paradoxo: a imagem do bebê rechonchudo; corado; cabelo encaracolado; olhos azuis; este é o padrão do bebê vencedor que só bebe determinada marca de leite; que só come a papinha tal; toma a vitamina não sei das quantas; ele é a imagem da saúde vendendo saúde a ser copiada; depois, coroando o paradoxo essa mesma mídia cria a imagem do adulto vencedor: esbelto, bronzeado; e tenta vender-lhe o medicamento emagrecedor X, a dieta Y – Isso nos lembra alguma coisa?

Estamos á beira de uma catástrofe no processo de humanização?
Talvez; pois, pensamos lento e a informação chega de forma cada vez mais rápida.
Em se tratando de respeitar nossa natureza; nós desprezamos o leite materno; e nos submetemos aos apelos consumistas; então, “entupimos” nossas crianças com proteínas lácteas e vitaminas suplementares: originando as alergias, disfunções, obesidade etc. Em alguns lares quando, em se tratando de “encher a pança”, a criança não atende aos anseios do grupo familiar a mãe é responsabilizada pela estrutura física da criança; é claro que isso promove discórdia familiar, cobranças; além disso, gera mágoas e ressentimentos difíceis de serem superados.

Dieta mata-fome estilo “Jason”:

Tornamos nossa fome algo destruidor e imortal. Tentamos matá-la o tempo todo; mas, no próximo capítulo (refeição) ela ressurge cada vez mais perigosa e viciadora...

No estilo de vida em que estamos imersos, inevitavelmente, a criança em idade escolar é vítima dos apelos da mídia do consumo; e da inércia dos adultos: família, escola e sociedade. Elas estão sendo “chipadas” – pois, diariamente centenas de “chips” entram no seu organismo as transformando zumbis da comida; pois afetam seu cérebro com o vírus da preguiça mental.
Exemplo, da rotina de um escolar do período da manhã: ele é acordado; e nesse momento diz não ter fome, vai para a escola e lá come lanches e guloseimas; dependendo do horário, “matou” o almoço; pois ao chegar á sua casa pouco participa da refeição; pois claro; não está com fome - mas, sofre pressão da família para comer; daí “belisca só o que gosta” exacerbando o desastroso apetite seletivo - mais á tarde está “morrendo de fome” e come outro lanche ou “tranqueiras industrializadas” e tenta matar o “Jason” com um salgado “django” ou com um isopor com gosto que lembra bacon e com cheiro de chulé; daí repete-se no jantar o ocorrido no almoço. – e logo, péssimos e cada vez mais perigosos hábitos alimentares se instalam.
No momento atual esse é um problema cada vez mais grave, devido ao estilo de vida que gera o estresse crônico e um estado mórbido de ansiedade que acaba sendo “afogado” na comida ou na bebida (sucos; refri e só depois: álcool). Nessa situação, há uma desenfreada correria atrás de carboidratos (açúcar doce e salgado – alimentos feitos com açúcar, farinha de trigo, chocolate) que enquanto estão sendo metabolizados acentuam a ação da serotonina; um mediador químico neurológico que gera a sensação de bem estar – mas, o preço a pagar é muito alto: “epidemia” de diabetes e obesidade nas crianças.

Feito um “Rambo” o lanche na escola “detona” a necessária e vital disciplina alimentar das crianças – e a platéia de adultos fica só assistindo, comendo pipoca e bebendo e torcendo...

Com a agravante da péssima qualidade nutricional deste tipo de alimento; pois nas cantinas das escolas publicas e privadas campeia o interesse comercial; não importa sob que disfarce de justificativas dos interessados em explorá-la comercialmente.
Inevitavelmente; ao longo do tempo surgem carências no organismo da gurizada: falta de vitaminas e sais minerais em razão da dieta desbalanceada. E para piorar, as crianças ansiosas ou com o centro da fome “desregulado”, passam a sofrer de gula; TOC alimentar; diabete, obesidade, etc.

O que fazer?
A solução seria fácil e simples; mas predomina a má vontade em reciclar hábitos; não se investe tempo e esforço na reeducação dos adultos para dar bons exemplos; as dificuldades alegadas para mudar são infantis e descabidas; em todos os segmentos da sociedade; sem distinção. Criam-se empecilhos e “montanhas de dificuldades” para mudar condutas sabidas como inadequadas; apenas para preservar interesses de todos os tipos e por preguiça: falta de consciência - a grande doença da humanidade.

O PAPEL DO ESTADO

A criança vai á escola para comer ou para estudar?

Entre nós, as duas coisas, parte importante da solução do problema de corrigir a dieta cabe aos servidores públicos ou “Estado”; já que, um grande número das crianças da rede publica só faz refeições “decentes” na escola; pois, em casa não há variedade nos nutrientes que o organismo da criança necessita; não apenas por falta de recursos financeiros; mas, principalmente pela falta de senso crítico; subproduto da educação que grassa entre nós.

Por que o Estado não funciona?
Por que não se resolve de vez o problema da instituição de uma dieta correta?

Não se trata pura e simplesmente de competência; apenas faltam boa vontade e clareza nos interesses aos encarregados de licitar, comprar e preparar os alimentos – Mas, que fique claro: eles não estão sendo julgados; na maior parte dos casos, a família faz pior – a diferença é que a família não tem facilidades nem recursos para aprender a se reciclar; nem ganha ou lucra para isso. – nessa condição natural; não importa desculpas e justificativas; todos nós iremos prestar contas á consciência.
No assunto em pauta; antes de tudo; é preciso reeducar o funcionalismo; pois, tal e qual a família; as pessoas encarregadas de comprar e preparar as refeições tende, de forma não consciente, a oferecer á criança apenas o que gosta de comer – um dos grandes desafios na vida humana é a mudança de hábitos. No caso em questão juntam-se os interesses pessoais ou de grupos á preguiça e aos maus hábitos de todos.
Deixando de lado as “maracutaias” dos pregões, licitações; desperdício; pagamentos e recebimentos; jogo de poder, etc.
O mais importante é colocar a saúde da criança acima dos interesses – E, principalmente parar para pensar e observar para evitar, por exemplo, a atitude pouco sensata de oferecer leite com achocolatado para as crianças com doenças alérgicas – aquelas que vivem com o nariz escorrendo; as que sofrem de constantes crises de bronquite; pneumonias; e outras doenças infantis de fundo alérgico.
Vamos fazer uma brincadeira:
Um método simples de se criar bons hábitos de alimentação é: servir diariamente ás crianças um “filé á cubana”.
Muitas pessoas em cargos de mando são adeptas da autocracia que se vive lá – Nada contra nem a favor; mas o exemplo de como as coisas funciona lá pode ser usado com ganhos; cá - dentre eles a disciplina mais ou menos compulsória até que a disciplina estilo JQ: “Filo por que quilo” se institua; naturalmente; passo a passo.
Nino!
Quer comer coma! – Não quer fique com fome! – Amanhã e depois de amanhã será a mesma coisa! – Em su casa vai ser a mesma coisa!
Nestas bandas; em se tratando de saúde coletiva; o funcionário público em tarefa de nutrir as crianças teria papel fundamental de “cubanizar” de forma inteligente e voluntária a reciclagem dos hábitos: detonar com o desastre evolutivo chamado apetite seletivo – que, como dissemos em nosso livro “Quem ama cuida”; afeta todo nosso desenvolvimento psicológico durante a existência.
Tanto lá quanto cá:
Quem tem fome: come – quem está mais ou menos com fome: escolhe.
Claro que é complicado desentortar a árvore que já se desenvolveu torta; embora sempre seja possível dar uma “podadinha” aqui e outra ali para melhorar os hábitos (colocar a criança maior para repensar a dieta) – daí que o trabalho de formação de bons hábitos depende muito da competência e da boa vontade do pessoal das creches.

AÇÃO DA ESCOLA PARTICULAR

Boa parte das crianças, hoje, vai muito cedo para a escola: berçários e educação infantil. Embora na escola particular seja mais fácil individualizar a dieta; essa atitude só ocorre quando “a vaca já foi pro brejo”; ou seja: o organismo da criança já está detonado com alergias e outros problemas – e assim mesmo, a contra gosto de todos os envolvidos – como se aquilo fosse o fim do mundo – Tadinho do Zezinho! - Não vai mais poder comer suas “bolachinhas” nem tomar seu “todinho” – De vez em quando pode? - Né? – Adivinha de quem é essa fala - Ganha um doce quem disser: é a vovozinha!

Na escola privada também não há adequação de dieta; seja pela transmissão de hábitos dos envolvidos (escola e família que mete o bedelho) quanto por questão de logística – onde o núcleo central do problema é $ (é preciso agradar á família para manter o plantel de alunos).
Seria papel importante da escola de educação infantil colaborar na reciclagem de hábitos da família; caso as pessoas fossem mais capacitadas e o fator financeiro não fosse tão crucial.
Quando a criança faz suas refeições na escola, a preocupação dos pais é apenas: a criança comeu bem (quer dizer na linguagem da maioria: muito)? – Não há interesse, pela falta de cultura, em saber o que a criança comeu? – É comum: os pais duvidam que a criança se “alimente” tão bem na escola conforme vem no relatório (muitos manifestam isso durante as consultas); pois, no final de semana em casa é uma “guerra com tortura e tudo” para que “comam”.

Numa sociedade onde todo mundo se faz de louco para satisfazer os interesses; e manter as aparências (no ensino, uns fingem que aprendem e outros fingem que ensinam) sobreviver no mercado da educação não é fácil; não.
Mesmo profissionais capacitados e interessados sofrem para criar situações de mudança de hábitos.
Um problema crucial é o cardápio da escola - o menu - que obrigatoriamente se torna um PF por uma questão também de logística.

O cardápio como “isca” para atrair alunos:
Muitas famílias sem que percebam escolhem a escola para os filhos não apenas baseados no ambiente físico e na pedagogia – mas, também pelo cardápio que bata com seus hábitos e preferências – Aí da escola que inove no cardápio; as famílias são absurdamente tradicionalistas na dieta; daí, poucos alunos - e - depois portas fechadas. Mas, não tem problema; tem lugar prá todo mundo no mercado da educação: escola de educação infantil é tal e qual Pet Shop – em cada esquina tem ao menos uns dois.

O PAPEL DA FAMÍLIA
Qual a origem da postura: “Só gosto disso!” – “Não suporto aquilo” (especialmente para os que detêm condição $ de escolha). – Nesse caso; por nunca ter-lhe sido permitido viver plenamente a sensação real de fome a criança tem o tempo todo o apetite parcialmente satisfeito; isso gera o apetite seletivo - e desse modo, faz-se do ato de comer apenas uma fonte de prazer; mesmo que inventemos desculpas e justificativas, sabemos que, das muitas das vezes em que nos alimentamos, nós o fazemos por outras razões; que não a fome; violando uma lei básica da vida.
Devemos aprender e a ensinar rejeitar no apetite o prazer físico como um fim em si mesmo; pois, nessa forma de escolher; nós sofremos, naturalmente, as conseqüências desta escolha na forma de doenças de instalação rápida ou tardia.
Nem tanto na escola; mais em casa; a pressão emocional verbalizada ou não; canalizada sobre a criança para que coma é intensa e doentia – e - favorece o apetite discriminatório com anorexia nervosa. Exemplo: Mãe pressionada por paradigmas alimentares transfere sua ansiedade para a alimentação do filho que desenvolve apetite seletivo; cada refeição torna-se sessão de tortura; o adulto serve ou “faz o prato” da criança; o que não deixa de ser uma forma de impor o quanto ela tem que comer; isso reforça a reação de defesa do livre-arbítrio dela que se recusa; a repetição a leva a perceber a fraqueza do adulto e passa a manipulá-lo; usa a chantagem emocional reforçada pela atitude do adulto que passa a premiar o ato fisiológico de comer. “Se comer tudo, eu te dou isto, se comer determinado alimento, te dou aquilo”!. Ou chegando a apelar para agressão física ou verbal. “Se não comer pelo menos isto, vou buscar a cinta e vou te deixar de castigo! Breve o local de refeição da casa torna-se campo de batalha com estratégias e tudo; cada qual luta com as armas que tem a disposição.

Nós tornamos a vida um paradoxo prá lá de maluco – Será que em se tratando de hábitos alimentares: Sorte de quem é criado em escolas publicas bem dirigidas (algo cada vez mais raro); pois fica um pouco liberto dos obsessores da dieta – Será?
Na vida em família: somos lentos nas mudanças e continuamos “fazendo o prato” dos filhos segundo o que e quanto foi ditado pela cultura e pela mídia e não importa a idade deles; tenham três ou trinta anos; mas, a marca produzida na infância é tão profunda que, muitas vezes passadas décadas; ainda se mantêm.

Remédio?
Disciplina.
Claro que esse é um assunto divertido, gostoso, extenso e polêmico; pois, o ato de comer é o recurso pedagógico mais democrático á nossa disposição para progredir – mas, só para criar um motivo de discussão, é bom tentarmos responder a algumas questões simples e primárias:

Recreio da escola é prá brincar ou comer?

Lutar contra a maré, ás vezes, é divertido; noutras cansa e dá um prejú lascado.
A idéia de brincar de avatar do discernimento para enfrentar o “lanche rambo” que enfrenta a “fome Jason” e se torna um “duro de matar da preguiça de pensar”; não dá “Oscar de profissional da hora” – apenas, o prêmio “noinha tupiniquim”.
Explico a trama dessa comédia/drama; que se desenvolve no nosso universo das cobaias:
Ontem atendi uma criança cuja queixa principal da mãe – não da criança era a seguinte:
- Dr! - Essa criança está com um problema sério de falta de apetite; e tenho medo que vá ficar com anemia ou problemas mais graves! - a família inteira está me cobrando (leia-se: vó e tias)! – Não sei mais o que fazer! – Estou desesperada: capricho tanto; mando só o que ele gosta; mas, mesmo assim; o lanche da escola está voltando quase inteiro! – É um absurdo que essa criança não goste de comer! – Não sou médica; sou (...); mas acho que é problema de “vermes” e falta de vitamina! – Gosto muito do senhor e da sua forma de esclarecer; mas, estou sendo pressionada – Não sei o que fazer! – O primo dele, meu sobrinho é um ano mais novo, come feito uma “lima nova”; está mais forte, do tamanho dele e com 3 kg a mais; eu não ligo prá isso; mas, todo mundo fica comparando; e eu não agüento mais as cobranças da família. Reconheço que meu filho não adoece como meu sobrinho que está com o colesterol bem mais alto do que o do meu; graças a Deus (?) – mas, se ele continuar não comendo; vai ficar doente; e, sei lá se algo mais grave não pode acontecer...

Confesso que ainda deixo muito a desejar como profissional da vertente que escolhi: educação em saúde – Até que estou “melhorando” ouvi todas as queixas sem interromper.
Perguntei o que ela mandou de lanche; e que ele não comeu.
- Fiz o que ele gosta: 2 bisnaguinhas com requeijão e manteiga; um suquinho, uma barrinha de cereais e um chocolate – fruta nem mando mais; pois volta tudo – E sabe o que ele comeu? – apenas uma bisnaguinha e tomou o suco; e até a barrinha de cereais e o chocolate voltaram; isso é grave – pois, criança gasta muita energia (?)...
Confesso que tenho muito que melhorar a forma de abordagem.
- Sorte dele! – Imagine se tivesse comido todas essas “tranqueiras” e não tivesse brincado!
- Resumindo: mais um paciente “perdido” – tanto no atendimento; quanto pior: mais uma vítima do sistema; talvez mais um número a engrossar as estatísticas das crianças que morrerão antes dos seus pais...

Cansei; como diz a molecada de hoje: ema, ema, ema – cada um com seus probremas...

Mas; resumindo:

SE VOCÊ FOSSE UMA CRIANÇA DA ATUALIDADE CRIADA NUM REGIME DE CONFINAMENTO E ENGORDA – NA HORA DO RECREIO PREFERE BRINCAR OU COMER?

sexta-feira, 12 de março de 2010

HOA! – CHÔO! - A ARTE DE DESACELERAR

Atenção para o ronco dos motores:

Pegando carona no início da temporada da Fórmula 1 e da Fórmula Indy vale a pena parar nos boxes da consciência para um bate papo íntimo; afinal no cockpit da vida; nós estamos mais prá Nakashima do que prá Schumacher.
Difícil saber de onde tiramos a idéia de que estamos apostando corrida prá ver quem chega primeiro aos melhores postos da vida. Para nós o que significa a bandeira quadriculada? – O Hino da vitória? - Vencemos o que ou a quem? – Quem são nossos patrocinadores? – O orgulho e o egoísmo?

Somos velozes e “marucos”.
Aquele adesivo colado no vidro traseiro da nossa consciência não cola mais: “Dirigido por Deus e guiado pelo japa”. Piadas á parte; é preciso juízo; pois, estamos acelerando cada vez mais e fazendo escolhas num ritmo alucinante; o problema é que elas são como tiros disparados, uma vez puxado o gatilho não tem volta; se atiramos a esmo e sem mirar, depois: a única coisa a fazer é verificar os efeitos causados sejam eles quais forem; tentar consertar os estragos; se for o caso; e, assumi-los; no entanto para isso, é preciso desenvolver o senso da responsabilidade.
Sobrevive nessa corrida aquele que tem consciência da sua falta de capacidade em dirigir a própria vida – nós não tiramos ainda nossa carteira de motorista cósmica.
Para acelerar é preciso saber dirigir – até conhecimento demais; iniciações demais sem a devida prática podem nos tornar uma cruz na estrada da vida.
A aceleração quase sempre sem necessidade a que nos permitimos não tem volta. Percebido o engano a única coisa a fazer é tentar desacelerar com o mínimo possível de estragos tanto para nós quanto para terceiros (sabe aquela podada que você deu no colega de trabalho prá ganhar a promoção?) ou para o patrimônio publico e o planeta.

Meu Deus! – Não vou conseguir fazer a curva! – Vou entrar em depressão! – Cair no precipício do pânico!

Quando brecamos subitamente a possibilidade de capotar ou provocar acidentes vários é enorme.

Andando na contramão do fim de semana da alta velocidade que tal pararmos prá pensar em criar um slogan para nós:

OPERAÇÃO TARTARUGA NO COTIDIANO

Como brecar não adianta, e, torna-se cada vez mais perigoso devido à velocidade em que nos encontramos, devemos buscar nosso ritmo próprio e pessoal através de uma operação tartaruga, usando as situações cotidianas.

Como fazer?
Dicas ajudam; alguns pontos a serem trabalhados podem ser comuns, porém roteiros prontos costumam não dar certo para todos; lógico, pois cada um de nós tem seu ritmo; sua forma de dirigir a vida e seu carro (organismo).
Há algum tempo nos encontramos com o pé na estrada cósmica numa direção e velocidade própria. A máquina (corpo físico) de cada um é única e especial, daí que não há receitas prontas nem caminhos únicos definidos para desacelerar ou diminuir o ritmo.

Em quem confiar?
A Natureza é um mestre confiável a mostrar que tudo tem seu ritmo próprio desde que as metas estejam estabelecidas. Vale a pena verificar se as nossas são realmente nossas, ou se foram induzidas.

Como começar?
Tudo que envolve a nossa vida; façamos devagar, lentamente; desde que não atrapalhemos a vida dos outros; quem tem um carro lesma deve dar passagem para os mais velozes para não ser penalizado. Cuidado prá não encavalar as marchas; pois, é claro que não conseguiremos mudar o ritmo num passe de mágica; isso, não tem problema; mas para começar, é bom que ao menos não apressemos os outros.
Somos partidários das coisas simples e fáceis de praticar; daí a manutenção é um item básico (como trocar o óleo sempre que necessário – sempre que o motor peça).
Na arte de fazer a manutenção ou preparo prá corrida; o dia a dia de cada um de nós é o material pedagógico por excelência. Seguindo esse foco, algumas providências para usar a rotina como ferramenta pode ser adotada; para ajudar no treinamento de encontrar nosso ritmo real e de redefinir nossos limites – melhor ir pras cabeças e vencer ou continuar na corrida?

Mastigar lentamente.

Conhecer a pista é muito importante - Isso acalma, facilita a digestão, incorpora mais energia vital; melhora o desempenho. Ajuda se evitarmos as “gororobas” e as “misturebas” de combustível; e, comendo um alimento de cada vez, lentamente, aprendemos também a saborear. Cada alimento tem o seu sabor especial; da mesma forma cada situação da vida também deve ser “saboreada” – ousar; pisar fundo nas curvas quando os outros não ousam dá muito prazer.

Dar um tempo para o intestino.

Abandonar aquela “cagadinha básica” e transformá-la numa “federal” – dá uma sensação de alívio parecida com a situação de final de campeonato quando o jogador adversário bate um pênalti prá fora – ou a sogra avisa que infelizmente não vai poder passar o fim de semana conosco.
Deixemos de ser “enfezados”; fechando a porta da ultrapassagem na corrida da vida prá todo mundo. Uma revistinha de piadas é um laxante da hora; nada de leitura de jornais.
A constipação intestinal é complicada pela pressa e ansiedade.
Além das fibras, água pura e exercício físico nosso intestino precisa de atenção, relaxamento e treinamento prá botar prá fora tudo que nos incomoda ou é inútil.
Não tenhamos pressa para evacuar (escolha bem seus candidatos).
Estudemos as eliminações, pois a cor, o aspecto, o odor e a consistência sinalizam com clareza saúde ou doenças (físicas, mentais, emocionais e políticas), tanto do corpo quanto da forma de pensar e de sentir.
Vale observar as pessoas constipadas, pois identificar seu padrão de pensar, sentir e agir nos oferece material para estudo para nos projetarmos nelas - identificando posturas semelhantes; acompanhadas de problemas parecidos – Se algumas pessoas costumam interditar por algumas horas o local de trabalho; a casa e o país (pedindo socorro ao FMI – desodorante financeiro); compare-se.
Para resolver o problema da constipação ao final do dia observe as “cagadas posturais” que fez durante o dia no trabalho; na convivência social; na vida afetiva, etc.

Beber um gole de cada vez.

É preciso curtir o momento do reabastecimento e da queima do combustível.
Precisamos mais de água pura do que de alimentos.
Cada tipo de água tem um paladar diferente que deve ser saboreado.
Esqueça a mamãe te apressando nos boxes da vida: Come logo criança! – Bebe logo esse suco! – Acha que tenho todo o tempo do mundo prá te esperar? – os adversários já entraram na pista faz tempo – Já pegou tuas coisas? – Vai lá e troca o pneu (roupa) rápido!
Aprender a sentir o fluxo da água no corpo acalma, relaxa, traz uma sensação de bem – estar e dá prazer. Se; volta e meia engasgamos ao ingerir líquidos ou alimentos líquidos é hora de focar a atenção na pressa, na ânsia e no sentimento de menos valia.
Não dirija bêbado de desejos e ansiedades na estrada da vida; pois, o bafômetro divino é do além – não escapa nada a ele.

Sentir a urina sendo eliminada.

Todas as eliminações do corpo devem ser sentidas com cuidado e as sensações devem ser prazerosas; “aliviadoras”.
A transparência, a cor e o odor são indicativos do estado de saúde.
Prender e soltar a urina de forma voluntária nos remete a atenção ás nossas sensações; tal e qual na “troca de óleo” e ajuda a desobstruir o campo das emoções facilitando identificá-las.
Muitas pessoas perdem muito cedo até o controle sobre os esfíncteres. Se treinássemos sentir o ato de urinar com perseverança, poucos precisariam usar fraldas na velhice.

Aprender a participar e a curtir a “troca do óleo”.

Para não precisar muito cedo de aditivos (estilo “bardal” para motores cansados e Viagra e similares) para terminar a corrida da vida em boas condições; a durabilidade do motor em desempenho vai depender da escolha do óleo e da hora certa da troca.
A pressa é o inimigo em curtir a troca de energia sexual na hora certa; no momento adequado. De novo, esqueça a equipe te apressando (mamãe, família e mecânicos/médicos) – curte a troca de óleo com calma e vagar; pois, nesse momento da corrida, estás na frente com folga – apenas curte estar sentado no cockpit.

Respirar devagar.

Mesmo que a legislação da vida proíba o efeito solo (estar ligado á 3D direto) - A respiração é um dos atos vitais mais importantes.
Aprenda a ajustar os aerofólios.
Apressado, angustiado ou com raiva, dê uma parada (volte aos boxes da consciência) e respire profunda e lentamente.
Nos treinos aprenda a escolher a regulagem do aerofólio correta para a prova que vai passar.
Procure aprender técnicas de respiração e relaxamento e pratique, pois apenas receber informações dos técnicos não resolve.
Medo de ficar para trás, pressa e ansiedade, detonaram com a respiração; uma forma simples de desacelerar e ao mesmo tempo corrigir numa etapa posterior a forma de respirar, é observar durante alguns minutos como respiramos; apenas observar sem tentar a correção; posteriormente os exercícios podem ajudar a automatizar novamente a forma correta.
Caminhar lentamente.

Antes da prova estude a pista devagarinho; analise cada reta; cada curva; onde e como acelerar sem prejudicar o desempenho e sem provocar acidentes.
Nós nos habituamos pela pressa a não prestar atenção onde, no que, e em quem pisamos ou trafegamos.
Se caminhássemos devagar evitaríamos muitos acidentes.
Quando nos surpreendermos caminhando apressados, vale a pena perguntar: para quê?
De vez em quando; nós devemos; nos “dar ao luxo” de sair por aí andando, sem tempo para chegar; nem um lugar específico para ir, apenas; se possível: descalços e na terra – sentindo a energia da “pista” – pois, esta pode ser nossa última corrida neste circuito cósmico.

Observar ao redor.

Apenas focado em nossos interesses de vitória pessoal; andamos com a cabeça tão baixa ou tão no ar, e absortos com objetivos tão fixos e opressivos; que nos descuidamos de curtir o ambiente em que transitamos na pista da corrida em direção á felicidade e paz eterna; desde a Natureza até ás pessoas.
Vivemos até muitos anos correndo num mesmo lugar; num mesmo autódromo da vida; e se nos pedirem corremos o risco de não sermos capazes de descrever a paisagem à qual pertencemos todos os dias.
Nossa visão está estressada pelo desejo de superar todos os concorrentes; fixamos ansiosamente a vista em objetos cada vez mais perto: letras e monitores e o objeto dos desejos: a bandeira de chegada em primeiro lugar.
Olhar ao longe, acalma os olhos e a mente; perder os olhos no horizonte também faz bem á alma, pois ativa o desejo de gratidão á Fonte Criadora – a Instituição Cósmica que nos proporcionou participar dessa aventura que é a vida.

Olhar para as pessoas.

Desejamos ser admirados e até ovacionados – Mas, mal voltamos os olhos para a maior parte dos que cruzam conosco no dia a dia: nossa platéia; nossos fãs; admiradores e até adversários.
Olhar as pessoas nos olhos então (amigos e concorrentes), nem por milagre.
Será a pressa que nos faz temer uns aos outros?
Quais serão os reais motivos?
Muita gente sente vontade de nos cumprimentar e nós também a eles sem atinar com a razão da simpatia; mas ninguém se atreve a dar o primeiro passo.

Sentir o cheiro das coisas.

Todos os nossos sentidos devem ser usados para nosso progresso. Andamos tão apressados que nosso olfato está sendo enganado e viciado com odores artificiais. Cada ambiente, pessoa, objeto, animal, vegetal cada coisa tem seu odor. Parar para sentir o cheiro também é um exercício para vivermos mais calmamente.
Aprenda a curtir os odores da pista para que o desejo de prosseguir não esmoreça.

Aprender a ouvir.

O bom motorista; troca as marchas na hora certa “de ouvido”.
Para os pilotos que adoram o ronco dos motores; cada mudança de marcha acelerada em cada reta tem um som especial e, diferente da redução da velocidade nas curvas.
A pressa transformada em angústia e ansiedade contribui para que desaprendamos a arte de ouvir a hora certa de trocar de marcha; frear.
Nossa audição está diminuindo.
Os sons se embaralham.
E ela está extremamente seletiva; só queremos ouvir o que nos interessa; daí, nós capotamos.
Uma legião de pilotos surdos – e egoístas forma-se de tempos em tempos; e uma das conseqüências é a sensação de solidão. Ninguém me ouve! Poucos me entendem! São queixas comuns no dia a dia dos pilotos da estrada da vida; esquecemos que recebemos o que damos.

Um grande presente que podemos ofertar a nós mesmos é a atitude de dispormos de algumas poucas horas da semana, durante os treinos, para ouvir aqueles que não têm com quem conversar nos asilos, nos hospitais; além disso, é como abrir poupanças de afeto que dão dividendos mais rápido do que imaginamos.

Falar menos.

Nas entrevistas da TV Cósmica falamos de mais, á toa, jogamos conversa fora, falamos sem saber, sem pensar, sem lógica. – quase sempre criticamos os que aparentemente nos fecharam a porta; impediram as ultrapassagens; somos especialistas em colocar a culpa nos outros e criticar...
Falamos e ninguém nos ouve nem nós mesmos.
Se parássemos para analisar nossas falas a educação humana ganharia novos rumos. Nós nos defendemos de quem fala muito e sem sentido: entra por um ouvido e sai pelo outro; porém quando nos expressamos queremos ser ouvidos.
“Morder a língua (no sentido figurado, claro)”, “engolir em seco”, “segurar a língua”..., são exercícios que devemos praticar para adquirir mais serenidade e calma.

Pensar antes de falar.

Para não perder o “paitrocínio”.
Apenas este exercício de desacelerar praticado com cuidado; é capaz de transformar para melhor nossas vidas de forma radical.
Ao analisarmos bem cada palavra que será dita, ganhamos o tempo necessário para que nossas decisões sejam mais sábias, nosso corpo se recomponha e nossa mente se aquiete; e nos preparemos melhor ao invés de criticar nossa equipe ou as regras.
Não é preciso que nos tornemos pilotos “homens de gelo”; pois essa atitude não é sábia: quem não ousa não conquista – apenas é preciso saber ousar.
A quietude mental é uma conquista que gera a serenidade que não dá espaço para a pressa, a ânsia e a angústia; essa atitude tranqüiliza as pessoas e limpa os ambientes das energias inadequadas.
Analisar e sentir os gestos.

Saber comemorar e até reclamar; é uma arte que poucos dominam – cuidado com as coreografias estúpidas; pois, elas nos despem perante os outros e a vida – o VT da TV Cósmica é “cruel – nada lhe escapa”.
O corpo físico é nosso melhor amigo, e que nos fala através das sensações. Além disso, através dos nossos gestos ele educa a nossa mente sinalizando aos outros se pensamos e sentimos realmente o que estamos falando. Cada gesto nosso tem um significado especial, ao prestarmos atenção neles é possível melhorar a transparência, tornar nossa existência mais calma, real e eficiente. Pernas que não param de balançar; mãos que se retorcem, tiques faciais..., sempre sinalizam pressa mental, angústia, conflitos, temor de sermos descobertos, etc.

Espreguiçar.

Aprender a relaxar para se concentrar antes de cada prova é dica dos campeões.
A melhor forma de começar a corrida do dia a dia é espreguiçando-se de todas as formas possíveis durante alguns minutos.
A pressa contrai os músculos tendões e ligamentos gerando tensão; no decorrer do dia durante nossas tarefas ao pararmos para espreguiçar damos um descanso à mente diminuindo o ritmo e o estresse.

Bocejar.

O ato de bocejar não indica: quebrante; descaso; se algum assunto está sendo tratado; nem sono fora de hora; muito menos indica preguiça - ele rearticula a dinâmica respiratória; acalma e interfere positivamente nas secreções ligadas ao sistema neuro/glandular.
(Para não assustar os desavisados, nem virar motivo de piadas é melhor espreguiçar e bocejar quando estivermos sós, nem que seja no banheiro).

Prestar atenção nas sensações.

Nosso corpo (máquina ou escuderia) representa nossas escolhas do passado (bons pilotos, com bons antecedentes, recebem boas máquinas; pilotos medíocres recebem máquinas á sua altura para pilotar.
As emoções e as sensações são o presente.
O pensar é o futuro construído idéia a idéia, por isso a recomendação de Jesus para vigiarmos e orarmos é muito mais do que sábia é prática.
É preciso que lembremos que nesta dimensão da vida devemos usar todos os nossos sentidos com calma e com vagar.
A busca frenética por sensações fortes e continuadas adoece e mata.
Nossa mente deve aprender a curtir o corpo com calma e com sabedoria.
Nada nem ninguém; pode nos ajudar tão bem a encontrar, não apenas nosso ritmo e limite, mas também a própria evolução espiritual, como o nosso corpo (máquina, escuderia) e as sensações ele devolve à nossa alma.

Lógico que tudo tem seu tempo. É interessante focar um item de cada vez para que o treinamento seja mais eficiente. Como exemplo, nós podemos dedicar um dia a mastigar melhor e lentamente, outro, a curtir as evacuações, o seguinte, a respirar lentamente..., cada um deve tentar colocar em prática uma forma que seja mais fácil, e de acordo com suas necessidades.
Não reclame de sua escuderia; pois, muitas vezes nossos amigos falham feio; esquecem de retirar mangueiras de reabastecimento (comida demais) – perdem o tempo das coisas; ficam cm ciúmes do piloto e querem se projetar neles...

RECURSOS VARIADOS

Inúmeros são os recursos bem conhecidos de todos e disponíveis para nos auxiliar a desacelerar e a melhorar a qualidade de vida. Dentre eles, citaremos alguns (use sua criatividade para associar com uma corrida de Fórmula 1 ou de Fórmula Indy):
- Meditação.
- Oração.
- Leituras.
- Exercícios físicos: Yoga, Tai Chi, dentre muitos.
- Música clássica e de relaxamento.
- Massagens.
- Reiki.
- Serviço Voluntário.
- Evangelho várias vezes ao dia.
- Troca de pensamentos positivos com amigos e familiares em horários pré – combinados.

Cresce no mundo a formação de grupos e associações voltadas para vários tipos de “operação tartaruga” no ritmo e nos valores. Pertencer a um desses grupos tem muitas vantagens, dentre elas: sempre que fazemos algo em grupo os estímulos são mais fortes, e os vínculos que se criam entre pessoas que buscam os mesmos ideais e valores nos predispõem a avançarmos sem desistir.

Nosso foco foi centrado na possibilidade de usar o cotidiano para desacelerar. Nada de dizer que é difícil ou impossível, lógico que nas atividades profissionais a dificuldade é maior; mas como alguém já disse numa brincadeira cultural da nossa forma brasileira de levar a vida: “podemos ser paulistas no trabalho, mas devemos ser bem baianos nas coisas do dia a dia”; essa mistura dá samba...

Cansei.

Considerações finais do “Galvão Bueno” (credo).

Nosso jeitão de viver atual se parece muito com aqueles carrinhos elétricos de bate – bate dos parques de diversão. Ficamos rodando sobre nós mesmos, trombando uns nos outros, ou tentado fugir sem saber para onde ir nem o que fazer, até que de repente alguém desliga tudo; daí, atordoados; nós temos que descer e comprar novo ingresso para continuar a brincadeira...
Para não nos desencantamos com a vida, é preciso parar para pensar antes de optarmos; Usando a alegoria acima, esse tipo de brincadeira está perdendo a graça rapidamente; então é preciso buscar novos atrativos para não desejarmos ir logo embora deste maravilhoso parque de diversões que é o planeta. Para isso, é vital dar um sentido à nossa vida que seja coerente, prático, inteligente e que realmente valha a pena para seguir em frente.

Muitos são os enganos que cometemos na pressa do dia a dia:
Tudo está submetido a leis e regras. Voltando á alegoria do parque, se embarcamos numa brincadeira sem avaliar se queremos realmente e, se estamos aptos ou não, depois de começada não é possível parar para que desçamos, começou tem que esperar acabar; só depois podemos entrar na fila, de novo...

Que fique bem claro que não temos botão de liga e desliga comandado por interesses e desejos de cada momento, sejam nossos ou externos. O fluxo da energia da mente e as secreções dos órgãos obedecem totalmente ás leis da física.
Outro alerta importante: Imaginar que o corpo seja capaz de funcionar independente do sistema mental/emocional/afetivo é cada dia mais perigoso; somos uma unidade indissociável (trabalho em equipe – até de construtores – Quem é seu criador? – Quem é o dono de sua escuderia?)

Tomara que o objetivo principal tenha sido atingido sem globalizar nem bandear nada: apenas alertar para o perigo que corremos ao não observarmos as regras e as leis que disciplinam nossa caminhada na existência, especialmente a cada vez mais importante lei da inércia; pois na estrada da vida a pista está cada vez mais mal sinalizada (destruímos as placas), esburacada e escorregadia, brecar de repente pode ser fatal. Os motoristas estão cada vez mais com os limites extrapolados, “arrebitados”, dopados, perigosos.
Os casos de morte súbita vão aumentar em progressão geométrica em gente de todas as idades, raças e classes sociais.

Esperamos que, tenha ficado claro que estamos muito acelerados e que não há mais espaço suficiente para brecarmos; isso significa que precisamos aprender a desacelerar. Reduzir a marcha é um conceito chave para continuarmos vivos, com o pé na estrada em direção á felicidade e á perfeição que o planeta é capaz de proporcionar; se estamos de mal com a vida e não nos preocupamos mais com a nossa, que o façamos por aqueles que inadvertidamente cruzam nossos caminhos. Além disso, por mais sós que nos sintamos, todos sem exceção, somos amados de alguma forma por alguém, em algum lugar; e principalmente; não nos esqueçamos dos que dependem de nós; tanto no afeto quanto no suporte psicológico, ou até nas finanças...

Não sejamos mais uma cruz fincada na beira da estrada cósmica – para os apocalípticos na BR 2012.

Amém para o ronco dos motores.

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