sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

EGOÍTE – A MÃE DE TODAS AS DOENÇAS

Cresce a cada dia o número de pessoas que sofrem de problemas no ego; e estão em depressão, desalentadas ou até com doenças orgânicas; pela simples razão de não terem o “reconhecimento” pelo que “acharam” ter feito de bem aos outros.
Sofrem de Egoíte compulsiva ou compulsória.

Qual a origem da ingratidão?

O MAIS COMUM TIPO DE CÂNCER DO EGO.

Nossa qualidade humana é precária; o “bem” que nos fazem; nós esquecemos muito rápido; já o mal que imaginamos nos tenha sido feito demoramos ás vezes séculos para esquecer.
Não se trata de maldade; apenas de falta de consciência e preguiça.
Se alguém faz uma tarefa que me pertence duas ou três vezes, nunca mais a faço e ainda cobro do outro se não tornar a fazê-la.
Além do mais, confundimos simples obrigações do ego com bondade ou caridade.

Um grande Mestre até nos alertou: Não dê pérolas aos porcos...

Traduzindo para o cotidiano:

Não se meta onde não é chamado.

Não dê palpite nas tarefas de vida das outras pessoas, seja quem for: pai, mãe, filho, mulher, marido, amigo, adversário...
Esqueça a tarefa dos outros, faça bem feito as suas.
A muitos egoístas intrometidos e controladores que se acham bondosos, isso pode soar como uma forma de egoísmo.
Veremos que é exatamente ao contrário...
Se alguém pedir ajuda; ajude – de preferência auxilie sem que a pessoa saiba, para evitar que se acomode e para que seu esforço tenha alguma valia para você mesmo na contabilidade da própria consciência.

É preciso ser cada dia mais simples e prático; pois a vida hoje está muito acelerada o que pode torná-la muito mais complicada:
Egoíte é a doença que mais mata – quase sempre rotulada de câncer.

Quem perder tempo tentando fazer as tarefas dos outros; breve vai descobrir que perdeu esse tempo, oportunidades e ainda assumiu compromissos futuros com as pessoas a quem atrapalhou, com sua pseudo-ajuda.
Uma das palavras de ordem do momento é: seja simples, e despojado para viver de forma saudável e eficiente.

DOAR NÃO É EMPRESTAR...

Gostamos de entender as leis da vida de forma deturpada.
Aqui no planeta Terra estamos ainda na Era de aprender a controlar o Ego para depois integrá-lo ao coletivo – claro que; para que não soframos de uma doença chamada Egão (obesidade do ego) devemos emagrecê-lo doando (não emprestando e cobrando juros e correção) um pouco das gostosuras da vida para os outros; mas, com “moderação” para não sofrer da gulodice de reconhecimento tão comuns nos quadros de depressão, angústia, pânico – uma das doenças de efeito rebote do Ego tentando fazer regime – uma verdadeira crise de abstinência egóica.

O ato de doar vem acompanhado de prazer (nesta nossa fase da evolução se assemelha á ejaculação precoce: que delícia! Já acabou? – Não foi bom prá você?).

O ATO DE DOAR É PURO PRAZER CÓSMICO

Nossa felicidade está atrelada ao prazer que consigamos proporcionar ao outro – tanto mais duradouro quanto maior seja nossa competência.
Não importa que a prática da caridade para a maioria de nós na atualidade se assemelhe a uma masturbação afetiva – logo nos cansaremos disso e mudaremos o foco.

O primeiro passo é aprender a agradecer á vida e a todos que ela coloca na nossa frente:

AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar, a todos que ajudaram na disciplina do nosso espírito:

• Contrariando os mais absurdos desejos.
• Frustrando as expectativas sem sentido.
• Amplificando a inveja, com suas vitórias.
• Pondo à mostra a intolerância.
• Permitindo que os efeitos negativos das escolhas se tornem evidentes.
• Colocando-se na posição de concorrentes, adversários, inimigos.
• Traindo nossas combinações.
• Explorando nossas deficiências de caráter.
• Cutucando nossas feridas da alma.

Em segundo lugar, a todos que tentaram do seu jeito nos orientar, indicando a forma mais prática e eficiente; mesmo que através dos seus erros; que muitas vezes, foram os poucos acertos que fizeram com relação a nós...

QUERES AJUDAR, AMPARAR, AUXILIAR?
FAZ APENAS PELO TEU MAIS PURO PRAZER – NÃO TE PREOCUPES COM O PAGAMENTO DO OUTRO:
APENAS COMPARTILHA.

Dá de graça, o que de graça recebestes...

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