terça-feira, 31 de maio de 2011

JEJUM: A DIETA DO FUTURO

Não importa a idade; desde o nascimento estamos com um pé do outro lado da vida; nós vamos passar para a banda de lá a qualquer momento. Quanto mais desapegados estivermos das sensações e das necessidades que criamos aqui; mais fácil será a readaptação lá – onde está o nosso futuro.

Uma das amarras que nos mantém prisioneiros da necessidade de retornar periodicamente para esta dimensão: A comida.
Mais comemos do que nos alimentamos; comer é ato instintivo, ação primária de sobrevivência. Na era da razão o instinto não é mais sozinho aparato eficaz na alimentação; é preciso raciocínio para comer; é vital observar, selecionar e disciplinar o que, de que maneira e em que momentos devemos nos alimentar. Segue uma dieta quem busca saber receber do alimento o que atenda suas necessidades de evolução física e ética; já observa, raciocina e percebe as limitações do seu organismo; daí em diante respeita-se e vive mais e melhor.

Disseminado e incentivado desde as civilizações antigas o vício alimentar sempre foi danoso à saúde, mas hoje torna-se rapidamente mortal devido à química.
Ainda permanecemos na fase oral individual e coletiva; a maioria das culturas valorizam demais uma mesa farta e variada, e isso é reforçado com conceitos da sociedade de consumo; que apregoa o “quanto mais melhor”; para que vende, claro, e como a maioria dos consumidores é constituída por avessos ao ato de pensar e refletir firmou-se o conceito: quanto mais se come mais saúde se tem ou estes primores: “Desta vida só se leva o que se come, e o que se bebe!, Graças a Deus não perco jamais o apetite!”.

O Jejum periódico é um exercício de grande valia para a inevitável mudança de dimensão.
Diferentemente das dietas mágicas que pululam por aí; ele é extremamente prático; sem calorias para contar; nenhum alimento para selecionar; fácil de preparar; barato; de resultados rápidos; gera economia, pois comendo além do necessário perde-se tempo e dinheiro; por exemplo: deixando de jantar uma vez por semana pode-se economizar até cinco por cento do orçamento doméstico com alimentação.
Além disso proporciona mais saúde física, sexual, mental, emocional; facilita a eliminação fisiológica de doenças e vícios; é excelente medicamento contra a insônia; é o tranqüilizante natural que relaxa o sistema nervoso e que alivia a ansiedade - quando comemos à noite o sono fica comprometido e cuidado: o apetite compulsivo e seletivo noturno é um sintoma de parasitose energética (obsessão espiritual).

O jejum aumenta a auto - estima pela percepção que podemos ser senhores dos desejos e não escravo deles; quando pode-se dizer não a um desejo; ao qual nunca resistimos, nós descobrimos que não conhecíamos a própria força.

Jejuando percebe-se que ficar sem comer não adoece nem faz mal e, por não se fazer acompanhar de fome; é mais fácil fazer jejum do que fazer regime; mas não acreditemos nisso por acreditar; apenas experimentemos: horas após o horário “condicionado” (preconizado pelo hábito) de nos alimentarmos a sensação de fome desaparece e, só retorna por volta do vigésimo quinto dia de jejum, quando se inicia o processo de inanição, embora quem coma compulsivamente não acredite que alguém possa ficar apenas algumas horas sem alimento.

A natureza ensina:
O apetite zero faz parte da evolução natural da cura; durante a doença febril o organismo “queima” toxinas, aumenta a sede, diminui a atividade motora e metabólica e desaparece o apetite; imitando a natureza ele pode ser usado como fonte natural de cura; e isso já é conhecido desde a antigüidade: “todos os homens tem em si um médico” dizia Hipócrates e “precisamos apenas ajudá-lo em seu trabalho pois comer quando se está doente implica em alimentar doença”, continuava ele.

Tão importante quanto a prática do jejum é o aprendizado de voltar a comer; por isso o jejum prolongado com fins terapêuticos deve ser supervisionado.

Reflexão para renovação ou atualização de dieta:
O corpo humano tem incrível capacidade de autolimpeza, pela renovação celular constante. Duas a três semanas são suficientes para classificar um alimento como adequado ou não ao nosso organismo.
É preciso analisar se estamos viciados em algum alimento ou bebida; pois alguns são capazes de produzir dependência química e dificultar a mudança da dieta. Muitas observações já se encontram nos códigos de recomendações ao consumidor; convém a todos estudá-las; isso não é apenas direito mas dever.

Outra importante função do jejum: Facilitar a conexão com a espiritualidade e o Eu superior. Muitos exemplos da importância do jejum nesse quesito foram oferecidos ao longo da história. O próprio Jesus o praticou para possibilitar a finalização de sua tarefa entre nós.

Além disso; deixando de lado o aspecto espiritual - não devemos descartar a possibilidade de num futuro mais próximo do que se imagina; sermos obrigados a reduzir drasticamente o consumo de alimentos pela falta deles; daí quem já estiver treinado...

Dica: ao desencarnar o apetite e a gula continuam os mesmos; mas comida física não há – Daí vamos brincar de obsediar os comilões?

domingo, 29 de maio de 2011

EU SOU




Para que sejamos saudáveis em corpo e alma é preciso desenvolver a consciência de saber que, EU SOU o que me fiz ser.

A vida é uma realizadora experiência em andamento.

Tudo está sendo criado e recriado o tempo todo; inclusive e principalmente o EU SOU.
Apenas a percepção das experiências e a sua compreensão é que ocorre em faixas de conhecimento diferenciados, segundo as capacidades que cada um já desenvolveu (estágios de evolução da consciência).

Interessa-nos falar da experiência de vivermos neste momento aqui na Terra. Como em todos os lugares e universos, nela a vida está sendo criada e recriada; o tempo todo.
Hoje habita o planeta, indivíduos em todos os estágios de consciência, o que nos torna uma interessante vitrina do processo evolutivo cósmico.
Aqui convivem criaturas que ainda transitam na faixa de experiências da consciência primitiva com outros; que já produzem artefatos para explorar o Cosmos; alguns até interagem e se relacionam com seres que habitam outras moradas da casa do Pai.

Para cada um dos grupos que compõe a espécie humana, as verdades são diferenciadas; segundo a capacidade de discernir de cada coletividade ou indivíduo (grau de consciência).

Nosso tema de hoje: Sanidade.

Você está doente!
Para que eu o cure é preciso seguir tais e tais procedimentos!

Cuidado: atenção aos sistemas de crenças limitadores.

Para manter a integridade do EU SOU é preciso vigiar sem descanso o que preconizam para nós; pois enquanto coletividade, nós criamos sistemas de crenças que tentam limitar nosso raciocínio crítico, usando principalmente o medo de sofrer – e especialmente o medo da morte.

Embora sejamos incapazes de mudar as leis universais; nós podemos alterar o resultado de nossas experiências profundamente; através de nossas crenças; portanto elas devem ser revistas com freqüência.
Para reformá-las, é necessário antes, separar verdades naturais das nossas verdades; aprendendo a distinguir a realidade da ilusão para que nossas experiências de vida se desenvolvam na plenitude do EU SOU saudável com sucesso.

Na busca da minha sanidade do corpo e da alma.

EU decreto:

Doença: É conseqüência das minhas escolhas. A somatização decorre da minha carência de qualidades de caráter. Dos excessos de toda ordem. Da preguiça de toda espécie. Das intoxicações a que ainda me permito.
Cura: A definitiva só ocorre com as mudanças que eu venha a efetuar na minha forma de pensar, sentir, agir. Apenas receber ajuda externa gera cura temporária ou supressão.
Medicina: É apenas um recurso externo e intermediário da cura definitiva e quando não acompanhado de mudanças de atitudes atrasa o meu progresso pessoal. Hoje ela é recurso mal usado que mais encurta a minha vida do que prolonga pela recusa em mudar.
Medicamento: Artefato de alívio enquanto meu organismo processa naturalmente a cura. Não mais me iludirá com falsa sensação de bem estar; deixando-me refém de antigos padrões psicológicos e de comportamento.
Efeito colateral: Ele apenas mostra que a escolha de resolução foi inadequada.
Morte: A perda do meu corpo físico não é o fim de tudo; apenas o de uma etapa; o que sou continuarei a sê-lo; a morte em vida ou depressão é que necessita de combate intermitente e não a chamada morte física. Preciso me preocupar é com a forma de viver e não com a morte.

A vida de cada um necessita ter um sentido que deve ser percebido por ele mesmo.
Quando delega essa percepção a alguém, executa apenas o que o outro percebeu.
Reciclar, atualizar, priorizar e harmonizar objetivos às leis é estar vivo. Quem os perde morre temporariamente até que os retome.

Na busca da minha sanidade:
EU declaro minha liberdade enquanto liberto a tudo e a todos.

Afinal: EU SOU LUZ.

sábado, 28 de maio de 2011

CUIDADOS BÁSICOS PARA PROGREDIR SEM AJUDA DA DOENÇA




Em se tratando de saúde fazemos qualquer coisa para tê-la; desde que possa ser comprada pronta.
No mercado da vida sempre haverá alguém tentando vender cura; enquanto houver consumidores...

A saúde está ao alcance de qualquer um que a deseje; e de graça. Bastam alguns cuidados bem primários com a santíssima trindade pessoal:

MENTE – EMOÇÕES - CORPO

A) Com o corpo físico:
Eliminar vícios, em especial os fisiológicos.
Modificar hábitos, simplificar, reduzir excessos.
Combater a preguiça e o sedentarismo.
Evitar a intoxicação, especialmente a alimentar e a medicamentosa.
B) Com a mente:
Desenvolver a inteligência.
Armazenar e reciclar o conhecimento que melhora as escolhas; que determinam conseqüências.
Pela reflexão, ferramenta que interliga o sistema racional ao emocional; nós devemos manter objetivos de vida atualizados, reciclados e harmonizados com as Leis evitando a morte em vida ou depressão.
Quem não exercitar a mente sistematicamente vai desconectar-se da vida através de surtos de crises psicóticas.
Vigiar os pensamentos vivifica e cria; deixar de fazê-lo mata e destrói; e cada qual vive no espaço do mundo vibratório criado pelos seus pensamentos.
C) Com a emoção e sentimentos:
É urgente educar as emoções através do raciocínio; especialmente as exacerbadas pela modernidade: ansiedade e medo.
Observar como estão sendo interpretadas essas emoções, em certos casos, já é questão de vida e morte.

Somos seres interativos; daí a necessidade de observar como interagimos.

1) Cuidados com os relacionamentos:
Não desejemos felicidade individual plena sem felicidade coletiva.
Não queiramos resolver problemas dos outros enquanto não soubermos resolver os nossos; capacitemo-nos primeiro.
Sofrer pelos outros é indicativo de desequilíbrio emocional; não de bondade ou amor.
Ajudemos, amparemos, cooperemos, perdoemos sem cessar; pois quando temos a atenção dirigida ao próximo; nós deixamos de superdimensionar os nossos problemas e dificuldades.
Não vejamos os outros como causadores da nossa felicidade ou infelicidade.
Ajudar não é intervir; não queiramos dirigir a vida de ninguém; pois isso é assinar recibo em branco cuja cobrança virá mais dia menos dia.
Não copiemos, criemos, acrescentemos; vivamos e deixemos viver.
Sejamos “mansos como os pombos, mas prudente como as serpentes” (Jesus). Não confiemos nossa vida às diretrizes e aos interesses de outrem.
Analisemos com espírito crítico e flexível as informações.
Aquele que se deixa enganar é tão culpado pelo atraso coletivo quanto o que engana e ilude, beneficiando-se.
Valorizemos as qualidades das pessoas com as quais convivemos.
Não lhes ressaltemos os defeitos, pois servirão de ferramenta aguçada para corrigir os nossos.
Milhares de palavras não valem uma atitude.
Não percamos tempo tentando transformar as pessoas mediante simples discurso; exemplifiquemos; pois as atitudes devem preceder as palavras. A frustração dessa forma de relação, que, tenta se intrometer no livre-arbítrio e aprendizado do outro é causa de inúmeras somatizações, especialmente no meio familiar.

O que estamos esperando?

Apenas esses poucos e básicos cuidados são suficientes para que tenhamos saúde eterna.

Enquanto não nos dispomos a essa prática; ao menos escolhamos o tratamento que vai nos aliviar com a melhor relação entre custo e benefício.
Efeito colateral?
Ninguém merece?

Obs. Sempre há luz no fim do túnel...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

AS REDES SOCIAIS E A TIMIDEZ

A timidez social parece fora de moda num mundo de tanta exposição; mas na verdade está em franco crescimento; esse é outro dos nossos paradoxos da convivência.
O desenvolvimento da tecnologia traz consigo novas formas de comportamento - hoje usamos muito mais telefone e Internet; o que proporciona maiores possibilidades de contatos virtuais interativos; o esperado seria uma facilidade maior para interagir; as pessoas se tornariam menos inibidas – no entanto, tem aumentado o número de pessoas que na presença de outra com a qual interage tão bem no virtual; quando no tete a tete não sabe o que dizer nem o que fazer. Aumenta o número das que usam remédios, álcool e drogas para conseguir interagir sem o inconveniente da timidez.

Um dos efeitos colaterais é o aumento da sensação de solidão; pois é inevitável que a diminuição dos contatos sociais em presença física; tenha como conseqüência um desenvolvimento menor das habilidades sociais, afetivas; e o enfraquecimento dos vínculos afetivos.

No mundo contemporâneo ao invés de diminuir, a timidez social cresce e hoje já atinge quatro em cada dez pessoas.
É um problema que limita; pois os tímidos têm as suas opções diminuídas, o que necessariamente não significa que sejam menos felizes que os outros; mas suas escolhas tendem a ser mais restritas. No mercado da vida o tímido sai perdendo; não apenas na sua rede de contatos sociais e de trabalho; mas até na possibilidade das escolhas amorosas; pois há muito se sabe: quem não arrisca não petisca.

A timidez pode ser uma característica de nascimento; que pode sofrer aumento ou diminuição considerável dependendo do meio em que a criança cresce.

O tímido coloca um peso muito grande na opinião alheia. E isso pode piorar; se a família tem como hábito fazer comparações entre filhos ou com outras pessoas. O potencialmente tímido caso sofra de sentimento de menos valia tem a qualidade de vida comprometida.


Como em toda e qualquer patologia: quanto mais precoce seja o diagnóstico desse distúrbio; melhor as possibilidades de cura.
A comprovação da timidez pode ser feita pela própria família:
Desde pequenas algumas crianças se escondem atrás dos pais quando abordados por estranhos ou até familiares próximos.
Algumas quando na presença de desconhecidos e mesmo de outras crianças levam algum tempo até emitirem a primeira palavra, comportam-se num primeiro momento como se fossem mudas.
Determinadas características da personalidade costumam agregar-se à timidez, dentre elas, o orgulho.

A abordagem de qualquer problema de comportamento ou de personalidade a ser corrigido deve ser cuidadosa - é preciso observar e calar até que haja certeza no diagnóstico.

Como controlar a timidez:

Primeiro é preciso entender sua origem; para que ela possa ser reduzida com treinamento e exposição a situações propícias, estilo vacina.
Um bom exercício para crianças são as atividades esportivas, estudo de música e atividades de teatro.
Para resolver dois problemas com uma só atividade a criança tímida/orgulhosa pode ser estimulada a engajar-se em tarefas que ajudem a desenvolver a humildade.

A dificuldade de interação social é mais um motivo para que o uso da interatividade virtual seja regulado e disciplinado – não se trata apenas de proteger a criança e o jovem dos possíveis desvios de conteúdo nas redes sociais; mas também ficar de olho na qualidade das interações e dos vínculos afetivos que a criança consegue desenvolver no seu dia a dia.

Qual será a influência do uso das interações virtuais sistemáticas proporcionadas pela Internet no comportamento dos adultos da atualidade?
Ajuda ou dificulta as interações?
Remédios, álcool, drogas e outros artifícios estarão sendo substituídos pelo mouse, tela, teclado na tentativa de superar a timidez social?

Namastê.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

AGRESSIVIDADE É UMA QUALIDADE?

Em Sampa quando o condutor do metrô que vai de Tucuruvi a Jabaquara avisa: Próxima estação: Paraíso! – O povo fica no maior alvoroço e desce metade da carga – ali há uma conexão com outra linha; mas parece que sempre tivemos uma atração danada pelo tal do Paraíso – uma de nossas visões dele: um local lindo, pacato, onde as pessoas são pacíficas; dentre outras coisas.

Viver no Paraíso é um dos nossos sonhos de consumo cósmico – Mas, além de não criarmos de fato esse mundo; ainda impedimos que as próximas gerações o atinjam. Dizemos que desejamos um mundo melhor para os nossos filhos; onde não haja desmandos, agressividade, violência...

Mas, em contrapartida:
Na real; na sociedade em que vivemos a marca registrada de comportamento é a neurose de competição - estimulamos as crianças a reforçar a tendência de “atacar” com o único motivo de sobrepujar, provocar uma reação no oponente com objetivo de subjugá-lo; usando o álibi da defesa dos próprios interesses.

Quem disse que a humanidade não progride; se nós estamos ficando cada vez mais “velhacos”, ladinos, espertos – no bom sentido das nossas justificativas; é claro.
Na atualidade nem sempre o agressivo que se preze ataca de forma explícita, a agressividade torna-se cada vez mais subliminar, camuflada e difícil de ser erradicada. Em alguns meios é quase que considerada uma “virtude para tornar-se um vencedor sobre os pacatos e cooperativos” concorrentes.
Empresas de ponta gostam de contratar funcionários com posturas agressivas para dominar o mercado.

Quem quiser se tornar manso e pacato o que fazer?
Primeiro ficar de boca fechada para não perder os melhores lugares no mercado da vida.
Depois estudar-se para detectar possíveis atitudes de agressividade já camufladas pelo verniz social.

Exemplo: a atitude provocativa.
A atitude de provocar é ignorada como um sintoma de agressividade; no entanto, é a mais comum em múltiplas situações da vida moderna e uma das mais perigosas para a paz íntima e social; pois como bem diz o ditado popular: “quem procura acha.”.
Na infância é fácil detectar esse tipo com ímpetos de violência, pois vivem provocando a tudo e a todos, desde as crianças até os adultos, quase sempre de forma inconsciente, para expressar seus dotes agressivos. O fato de serem sempre “do contra” já é uma manifestação desses impulsos, embora meio que escondida.

Fica a questão:
Qual o motivo de todo mundo desejar o Paraíso e sonhar com o pacifismo; porém a agressividade continua ganhando de dez a zero?

É que há na outra ponta da questão; uma grave doença da evolução:

A passividade.

Omitir-se quando é possível agir é um crime contra a evolução; tão ou mais grave do que a agressividade.
O passivo é um agressivo sempre movido por seus interesses de momento e sem muita coragem.
Todos somos movidos por interesses; ás vezes engolimos em seco para defender nossos interesses daquele instante. Apenas é preciso refletir a respeito deles. Assim como a insatisfação; o interesse é uma das molas do progresso. Apenas há interesses e interesses...

Embora ás vezes não nos pareça; nós estamos no bom caminho.
Claro que o mundo tem jeito – Isso aqui vai se tornar o tão sonhado Paraíso; e não demora; pois:
As crianças da Geração Nova têm muita dificuldade em cruzar os braços quando se trata de ajudar, colaborar e até de lutar contra as injustiças; e se, por um motivo qualquer são constrangidas a fazê-lo sofrem muito e podem até adoecer. Mas, mesmo que algumas adoeçam e até morram – elas estão chegando em grande número.

Próxima estação: Paraíso!
Quem não vai descer não fique na região das portas: atrapalhando.

terça-feira, 24 de maio de 2011

SER MANSO É VIRTUDE OU DEFEITO?

Talvez sejamos a raça destas bandas do Universo mais chegadas numa contradição – adoramos um paradoxo.

A mansidão é uma qualidade a ser adquirida; algo para ser admirado, motivo de orgulho, cantada em prosa e verso.

Mas; adquirida pelas outras pessoas; enquanto a gente assiste de camarote.
Para evitar a chacota e o desprezo dos em torno; nós preferimos deixar essa conquista mais para o final da evolução como se o desenvolvimento das outras virtudes e talentos não necessitasse do seu concurso.

Vamos usar uma situação do popular cada dia mais comum; se alguém te chama de “corno manso”, sejas homem ou mulher é desavença e até briga na certa. As mulheres são menos desprezadas pela sua mansidão ao reagir numa situação dessas; coisas da cultura.

Afinal o que é ser manso e pacífico?
Vale para que tipo de situação?

Já ser é diferente de ainda estar:
Ser manso, pacífico é diferente de estar em paz; muitas vezes de forma provisória; pois que, sob a ação anestésica das justificativas. É um estágio definitivo de conquista, no qual o indivíduo não ofende nem se sente ofendido, e vive num estado de ausência de violência sem precisar explicar nem justificar atitudes. Não precisa pedir perdão nem perdoar.
Na fase de não/violência ou estar em paz, ainda precisamos perdoar e sermos perdoados de forma condicional num primeiro estágio e depois incondicional numa fase mais avançada.

Ao tentar conter impulsos agressivos o homem/troglodita dá início ao processo de humanização verdadeira.

Embora nossas conquistas sejam lentas; isso não deve servir de álibi nem comparações nem entre nós; muito menos com outras espécies que compartilham conosco o planeta.
Muito se comete o erro de afirmar que o homem agressivo e violento é animalizado. É preciso que fique claro que o animal não é agressivo; apenas se defende quando é ameaçado de alguma forma. Suas reações são puramente instintivas. Exceto nos que convivem há muito tempo com o homem (os chamados animais domésticos) estes possuem uma capacidade de captação subconsciente muito mais poderosa até do que o das crianças pequenas, tanto que adotam com o passar dos anos, o “ar ou o jeitão dos donos” e, assimilam também algo da forma de reagir das pessoas com as quais convivem e podem se mostrar agressivos ou dóceis (Quem chama uma pessoa agressiva e violenta de animal está cometendo uma injustiça).

Pense várias vezes antes de usar a célebre frase dos que já se acham mansos e pacíficos:

“Sou uma pessoa boa e pacifica; desde que não pisem no meu calo; desde que não mexam comigo!”...

Boas reflexões.

Paz e luz.

domingo, 22 de maio de 2011

ADOECER É APRENDIZADO – CONTINUAR DOENTE É...




Adoecer é aprendizado, continuar doente remete a carência de inteligência crítica, bom senso...

Em sofrimento, ansiosamente queremos sair dele, preferencialmente pela via mágica e instantânea; ausente, sofregamente buscamos “aproveitar a vida” e repetimos os erros. Idolatramos os vícios, somos atraídos pelo sexo sem responsabilidade, fascinados pelo dinheiro, ambicionamos o destaque, o poder, a badalação.

Aceitar a origem do sofrimento como decorrência das escolhas pessoais e dos valores sociais e culturais só da boca para fora.

Com o respaldo da educação e da cultura, nós tentamos evitar, de todas as formas, aceitarmos a responsabilidade pela doença; pois isto acarreta crise de consciência que nos obriga á mudança, a reformar o “modo de viver”. Até o simples pensar no assunto, gera um tremendo conflito: não queremos sofrer; mas também não queremos evitar o sofrimento.
Tomemos por exemplo o fumante que, do alto de sua prepotência infantil (comportamento de criança em idade cronológica) dispara a poderosa arma do livre-arbítrio no próprio pé e de quebra na sociedade que terá de pagar a conta: “Fumo sim! Por que gosto! A vida é minha! Faço o que bem entender! Vou morrer mesmo! Tenho o direito de fazê-lo do jeito que quiser e ninguém tem nada com isso! - Conseqüências? - É problema meu!” - Aos sessenta ou setenta anos, isso se conseguir chegar até lá (pois, nessa acelerada Época a Lei de Causa e Efeito está com a corda toda), estará curtindo seu enfisema, seu câncer de pulmão, ou qualquer outra decorrência do fumo – e a sociedade dos braços cruzados pagando a conta. Dia destes fiquei pasmo ao me deparar com a notícia do trabalho de conscientização dos doentes com câncer a respeito de seus direitos e alguns privilégios “privilégios”. Direitos tudo bem; pois a sociedade inerte tem obrigação de pagar a conta dos estragos que as pessoas cometem com a ajuda do coletivo e seus interesses – mas, privilégios adquiridos pelo simples fato de ter adoecido é perpetuar essa cultura que “incita”, de forma subliminar ou quase na cara dura, as pessoas a construírem suas doenças e a cultivá-las – ao que tudo indica levaremos muito tempo para sair da sociedade da doença para a da saúde.

Então, ele pode pensar com seus botões: “Ah! Se eu não tivesse!” - Tem início seu inferno de consciência ao começar a “curtir” a culpa (um tipo de câncer espiritual); claro que boa parte do problema foi posto nas costas de Deus, da Providência Divina, da sorte, do azar, ou do aprendizado – Mas quem disse que é preciso errar tanto para aprender?

Fica a questão a ser respondida:

O que eu ganho se estiver saudável?
Quem puder e quiser: responda – todos nós somos gratos em compartilhar a visão de mundo de cada um.

Obs. Continua o assunto no http://saudeoudoenca.blogspot.com

sábado, 21 de maio de 2011

O ESTRESSE VICIA




Na vida contemporânea, nós teimamos em viver perigosamente; mas mesmo que seja de mentirinha; só no imaginário – acaba sobrando para o organismo físico.
Na ilusão: um bicho vai te pegar produzimos em altas doses alguns mediadores químicos e hormônios que estão ligados ao processo que regula o instinto de sobrevivência, de ataque e defesa – e se os níveis caem; nós entramos numa espécie de crise de abstinência do tipo uso de droga seja lícita ou ilícita.

Isso caracteriza um estado de dependência; um vício.

Criamos um tipo de dependência ao produzir algumas substâncias em níveis mais elevados do que o normal; e passamos a depender psicologicamente das sensações que elas produzem.

Algumas situações geram picos de produção desses mediadores químicos. E é lei da física – tudo que vai lá prá cima vai lá prá baixo.
Daí:
Na fase de baixos níveis ou depressão orgânica do estresse, todo mundo almeja ir para um lugar sossegado e descansar, relaxar. No entanto, logo depois de algumas horas ou de poucos dias o sujeito passa a se entediar e não vê o momento de voltar ao “batente” que gera situações radicais de emoções fortes.
Isso, quando consegue realmente se desligar durante o repouso.
Daí a pergunta: - Será que estou viciado em situações que levam ao estresse?
Podemos dizer que sim, pois os hormônios liberados durante a reação de estresse criam uma situação de aumento de criatividade e de resolução de situações fora do comum e a pessoa, sem perceber, passa a buscar mais adrenalina e outros hormônios liberados nessas situações até em momentos de lazer: esportes radicais ou perigosos, entretenimentos com elevado teor de clima de suspense ou de terror...

Também há o risco de se criar dependência química nas fases de depressão na energia e no organismo pós-estresse. Muitas pessoas passam a se dopar com estimulantes para levar um simples e corriqueiro cotidiano tornando o seu futuro bastante sombrio. Outras se tornam reféns do sistema terapêutico e passam a usar as tais drogas de uso contínuo.

Igual a todos os outros vícios; a porta de entrada deste é larga e chamativa – sair depois: quase sempre num caixão.

Entrar em qualquer situação desse tipo que vicia é muito fácil; sair é complicado principalmente devido a dois fatores: falta de vontade e de honestidade de propósitos.
Mentimos para nós mesmos e para os outros quando dizemos que não somos capazes de sair de uma determinada situação viciosa; na verdade, nós desejamos continuar nela.
Mais fácil e eficiente seria admitir que, nós não desejamos ainda largar esse estilo de vida que vicia; e que assumimos as conseqüências sem desculpas, revolta, nem choradeira – e muito menos vamos colocar Deus no meio desse imbróglio quando as conseqüências começarem a aparecer.

Eliminar o vício do estresse crônico exige uma pitada de raciocínio crítico; um dedinho de boa vontade e um mínimo de capacidade para executar a decisão tomada.

De fato, a cura definitiva ainda não é para qualquer um não...

Até mais.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

DOENÇA: LIÇÃO NÃO APRENDIDA – LIÇÃO REPETIDA

A doença é um exercício de aprendizado da área da saúde espiritual - ao mesmo tempo é um dos recursos pedagógicos que a vida mais usa para que aprendamos lições da maior importância para nosso progresso; dentre elas: humildade, paciência, tolerância, aceitação, controle mental, educação afetiva, responsabilidade, etc.

Ela além de muitas outras utilidades deve ser usada como um exercício indutor de reflexão.
Uma crise que propicia mudanças, redireciona energias, recicla raciocínios, comportamentos, leva à interpretação de sentimentos e sensações e, além disso interioriza.

A simples observação nos mostra que pessoas parecidas em personalidade costumam ter doenças semelhantes. Cada característica desarmônica produz bloqueio energético que irá manifestar-se no órgão físico correspondente, desencadeando doença; se estivermos atentos é fácil perceber isso.
Para exemplificar, observemos como as pessoas portadoras de artrite, artrose ou reumatismo são rígidas; tem dificuldades em aceitar novidades, opiniões e visão de mundo alheias; fixam conceitos que atendem aos seus interesses de maneira profunda; são críticas contumazes; cobram muito de si próprias e dos outros, falta-lhes flexibilidade mental/emocional e mobilidade. Como o corpo físico absorve e drena energias mentais, o indivíduo rígido e inflexível (mesmo sob a máscara de bem educado) somatiza nas articulações e no sistema músculo esquelético; quem não tem flexibilidade mental emocional não terá flexibilidade física.

Cada tipo de moléstia e sua respectiva localização, é recado claro das nossas carências ou lições a serem aprendidas nesta escola cósmica.

Estamos numa fase de final de ciclo, o Educandário Terra deixará de ser uma escola primária e se transformará numa nova escola, onde será possível aprender lições mais avançadas.

Novos alunos estão chegando de outras escolas para se juntar aos antigos que continuarão. Poucos?
Deixando de lado as outras, e usando apenas a matéria relacionada á saúde, doença e cura, é possível concluir que a maior parte dos alunos será reprovada. Não é preciso bola de cristal apenas usando o raciocínio lógico e crítico é possível chegar a essa conclusão.

Não conseguimos nem ler o enunciado das questões quanto mais interpretá-las.

Quer gostemos da matéria ou não devemos fazer uma leitura diferente da atual:
A doença deve ser transformadora; não se trata de sorte, azar, destino, punição.
Ao mesmo tempo que mostra, ajuda.
Determinada doença aponta a intolerância deste; outra o orgulho daquele; outras mais, mostram a impaciência, a irritabilidade, a inveja, a ira, a suscetibilidade e a mágoa de vários outros, etc.

Ainda há tempo – alunos interessados em aprender merecerão uma nova chance, nesta mesma matéria.
Lição não aprendida, lição repetida.
Usando como exemplo uma das doenças comuns na atualidade e em crescimento tanto na freqüência quanto na intensidade: crises de urticária e doenças crônicas semelhantes – cujas finalidades em linhas gerais são mostrar e trabalhar: orgulho, paciência, tolerância, perseverança, aceitação, etc. A tendência dos “alunos” é correr atrás de fazê-la desaparecer a qualquer custo e a qualquer preço através de tratamentos que apenas bloqueiam ou mascaram o problema – A maioria dos alunos não resolve nem aprende.
Caso o aluno tenha potencial essa manifestação pode ser substituída mais á frente por um AVC com seqüelas que obrigam á aceitação compulsória, detona com o orgulho, obriga a desenvolver um pouco de paciência e tolerância... Evidente que para muitos nem essa chance será aproveitada e deixarão para aprender essas matérias em outra das escolas cósmicas.

Quando o aluno está “causando” e não se dispõe a aprender é retirado de forma súbita da sala de aula (morte repentina ou súbita) – isso costuma ser um mau sinal. Claro que cada caso é um caso; mas ter o curso do aprendizado interrompido de súbito não é bom.

Uma das matérias do curso que mais atemorizava os alunos: O câncer, deixou de ser aquele “bicho papão”; pois novos recursos pedagógicos mais atuais estão facilitando o aprendizado e muitos alunos que estão cursando essa matéria, estão se saindo muito bem.

Momento de reflexão:
Como estou interpretando minhas lições no quesito saúde?
Estou fazendo a leitura correta?
Interpretando o enunciado de forma inteligente?
Serei aprovado?
Atingirei o suficiente para uma recuperação ou conselho de classe?

Boa sorte nas suas provas.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O MICO DA CARIDADE

No game cósmico que é a vida; a prática da caridade se assemelha ao jogo do mico.

Estamos todos no jogo quer queiramos ou não.
Divididos em dois grupos básicos: o dos felizes e o dos sofredores.

A caridade é o mico.
Quando você a recebe tem um tempo para passá-la para a frente – se demorar fica com o mico da caridade e vai engrossar o time dos sofredores.
Para sair dele é fácil; ao receber o mico da caridade basta repassá-lo o mais rápido possível para outro – quanto mais depressa isso seja feito maior será a sanidade espiritual e a velocidade com que jogamos nos fortalece; além de aumentar a emoção e o prazer.
Ao contrário, quanto mais lerdos sejamos em repassar o mico mais fracos nos sentiremos; reforçamos a preguiça e aumentamos o desânimo que pode nos levar á depressão, angústia e até ao pânico de ficar com o mico para sempre.

O game parece simplório; mas é cheio de variantes e de armadilhas a pedir o uso da inteligência para as evitarmos.

- Alguns que se acham espertos apenas repassam o mico da caridade para os sofredores crônicos que se tornaram mais lerdos e acomodados; imaginando estar levando vantagem nessa prática; esquecem que o game é um exercício que quanto mais rapidamente seja praticado mais fortalece. O grau de dificuldade dos movimentos também é muito importante na conquista da habilidade. Caridosos que se acham espertos costumam engrossar o time dos sofredores em pouco tempo.

- Há muitos micos da caridade falsos. Quando receber a caridade quem vai ficar com o mico deve checar sua autenticidade para não ficar com um “podre”.

- Não basta passar o mico da caridade adiante é preciso estar preparado também para recebê-lo – toma lá dá cá.

- Quanto mais micos acumulamos maior será a dificuldade para sair do time dos sofredores crônicos.

- Tudo está registrado e tem um tempo certo para ocorrer.
Após cada ciclo os sofredores crônicos ou acumuladores de mico caem para divisões inferiores, periodicamente.

Como em todo e qualquer jogo: conhecer as regras, estratégias, técnicas, inteligência e habilidade fazem a diferença. Mas, nada substitui o treinamento feito com seriedade e alegria.

Ainda não se interessou pelo jogo?
Não sabe jogar?
Ainda há tempo de aprender e praticar?
Evidente que como todo game há categorias por idade – os bons atletas do jogo do mico da caridade costumam vir das divisões de base; mas há pouco investimento nessa área; daí a carência de bons jogadores adultos.
Vai começar na turma dos veteranos? – Não tem importância; antes tarde do que nunca.

Neste final de ciclo se eu fosse você não ficaria com o mico da caridade – repasse.

Em tempo: Deus é apenas o árbitro.

Paz e luz.

sábado, 14 de maio de 2011


NÃO SE ENXERGA NÃO?

Isso é muito mais do que uma pergunta ou uma frase.

Um verdadeiro e radical ato cirúrgico de convivência humana.
É possível tentar excluir as outras pessoas de muitas formas até sutis, com a chamada “classe”.

Um olhar de cima para baixo.
Uma torcida de nariz.
Um súbito virar as costas e sair rebolando ou pisando duro.
Uma mudez repentina quando alguém chega.
Um dá licença que estou com pressa.
Espera aí; esqueci uma coisa e já volto.
Um olhar ausente.
Uma cara de enfado.
Na Era pós Moderna a exclusão digital veio com a corda toda – nas rodinhas e panelinhas das redes sociais. Colocar um ex-amigo na lista de Spam é um ato de exclusão; trazê-lo de volta para sua CP é quase um ato de amor.

NÃO SE ENXERGA NÃO?

Essa atitude é responsável por muitas sensações de aperto no peito; seguida de um friozinho na barriga causada pela sensação de ser ou de estar inferior ou fora de lugar; até mesmo dentro do lar.

A sensação de tentar ser excluído como uma coisa é sempre dolorosa; mesmo para aqueles chatos descuidados que se tornam inconvenientes em qualquer lugar onde se encontrem. Tal e qual as pessoas que ao usar a rede social da Net se empolgam e enchem a CP dos outros com repasses e mais repasses exaustivamente repetidos.

Quantas vezes já nos sentimos assim?
Quantas outras já fizemos com que alguém se sentisse dessa forma?

Excluir, colocar de lado, desprezar, ignorar...
Esse tipo de atitude pode ajudar a matar esperanças.
A tirar a qualidade e até a destruir uma vida.

Somos seres engraçados, meio palhaços.
Nós nos achamos inteligentes; somos o tal do homo sapiens. Pensamos até ser muito espertos tentando brincar de esconde/esconde das intenções de uns para com os outros.

Mas a grande podada, a mais dolorosa será dentro de nós mesmos – aqui em 3D nós nos achamos; somos os melhores, os mais bonzinhos – mas, faz parte do contrato: quando deixarmos a veste física, nós vamos dar de cara com nós mesmos – nossa consciência vai dar mais uma grande podada cósmica: Não se enxerga não? – Quem você pensa que é? - boa parte de nós depois dessa podada autógena vai parar no Hospício chamado Umbral.

Todo juízo é pouco; pois fofocas espirituais cada vez mais intensas afirmam que na próxima fase do Planeta esse Hospício será demolido – daí, os que necessitarem dele vão para outra das muitas moradas da Casa do Pai.

Melhor começarmos a poda íntima já; para que não sejamos podados pelas outras pessoas que serão obrigadas a conviver conosco.

De volta ao nosso tema:

Cada coisa no seu momento.
Aprender a selecionar o que é importante do que não é; a separar a verdade da mentira; a distinguir a realidade da ilusão – tudo isso faz parte do nosso aprendizado em progredir; mas que não deixa de ser uma podada; apenas bem intencionada.

Você já se sentiu podado com amor?
Conseguiu entender a intenção do “jardineiro cósmico”?
Aceitou numa boa?
Quando vamos dar uma podada nos outros; pensamos no bem estar e na felicidade da nossa querida e amada vítima?

Quem já consegue fazer isso:
Podar com amor.
Deve num ato de caridade nos ensinar.

Confesso que sou muito atrasado – tem dias que não consigo assimilar muito bem nem a colocação de nosso amado Mestre:
“Pai perdoa-os; pois eles não sabem o que fazem”; ás vezes dependendo do meu estado atrasado de alma sinto nessa fala um não sei o quê; que incomoda...

Bem vindas dicas e receitas para aprender a podar e a ser podado com amor.

Namastê.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

SAIA DA MODA - DEIXA DE SER COBAIA

Vivemos uma crise de identidade pessoal e coletiva.

Queremos a todo custo nos diferenciar uns dos outros.

Alguém deu a palavra de ordem: “A moda é ser diferente”. (?)

Logo todo mundo saiu correndo para comprar as coisas da moda, para ficar na moda; e de repente ficaram todos iguais, comendo igual, cheirando á mesma coisa, vestindo igual, calçando igual, falando igual, repetindo os mesmos chavões...

Alguns deram um nó nas próprias idéias: Como ficar na moda e ser diferente? Se, estar ou andar na moda é uma forma de se enquadrar num padrão pré/determinado por alguém que se imagina um ditador de moda, um fabricante de tendências para cobaias, para manés, para turmas e patotas.

Manés?
Cobaias?
Se me chamar de mané eu brigo. Se chamar de cobaia, é a mãe...

Será?
A dúvida é uma coisa danada, um vírus que mata qualquer certeza anêmica e que cria um batidão de som na cabeça que leva á piração.
O cara começa a falar sozinho e a ouvir dos seus botões: mané! cobaia!, mané! cobaia!
E vai aumentando e vai ficando mais forte, insuportável...

De repente um estalido de ficha caindo:

A revolta das cobaias!

Putz é isso!
Por que não pensei nisso antes?
E, aquela voz maluca começa a repetir na cabeça: - é a hora das cobaias se revoltarem.
Que loucura!
Imagina você um novo criador de tendências.
Uma verdadeira ovelha negra das cobaias.

Logo a cobaia atacada pela dúvida entra em delírio criativo.
Imagina até escrever um livro: “A revolta das cobaias” que com certeza vai ser filmado em Hollywood e com tanto sucesso que logo vai ser seguido da revolta das cobaias I, II, III, IV, etc.
E começa a criar sapatos para cobaias revoltadas com a ditadura da antiga moda; bola novas frases e formas de cumprimento e saudações.
As roupas para a turma de cobaias revoltadas têm que ser diferentes; muito diferentes dos outros, dos manés, tem que ser bem estilizada.

De repente entra em surto criativo e imagina a “criação” de uma ONG para defender os direitos das cobaias revoltadas.

Mas:
O vírus da dúvida volta a atacar novamente: como convencer outros manés e cobaias a se revoltarem para engrossar sua patota.
Como e para quem vender suas idéias e criações?
Quem vai comprar sua moda?
A cobaia exausta depois do surto criativo; entra na fossa, tranca-se no quarto para curtir uma depressão liga seu som para ouvir as músicas da moda. No outro dia veste-se na moda, fala as coisas da moda, repete, repete: Tum Tum tumtntá umtumtum esquieridquizum...

De repente surge um maluco da hora:
Galera!
Não é preciso procurar ser diferente dos outros.
Não existe um ser humano igual ao outro.

A moda do momento é ser você mesmo.

Eu hein!
To fora!
Que coisa careta!

Namastê.

terça-feira, 10 de maio de 2011

AINDA SOMOS DEUSES?

Quando Jesus afirmou que nós somos deuses, provavelmente estava se reportando ao nosso relativo potencial de criatividade através do pensar, sentir e agir.

Somos capazes de criar ou de destruir pelo pensamento.

A princípio a compreensão do poder da nossa Divina capacidade de criar,, pode parecer complicada; não é tanto assim; o problema reside na nossa ainda reduzida visão de mundo. Um fator que dificulta: percebemos a realidade apenas através dos sentidos físicos. E aqui em 3D tudo é mais lento devido á condensação da energia local – já em 4D (plano espiritual, astral) nossas criações mentais acontecem com muito mais rapidez e intensidade – sabendo o que nos aguarda, até podemos deduzir que nossas experiências em terceira dimensão sejam uma espécie de treino para acelerar o desenvolvimento de nossa capacidade criativa em 4D, agindo como deuses mais efetivos; menos atrapalhados.

Compreender a atuação da energia do dínamo pensar/sentir/agir é vital para a qualidade do nosso futuro.

Vamos caminhar juntos; em partes – primeiro desmaterializando o raciocínio:
Aquilo que não vemos, não somos capazes de tocar nem de ouvir é imaginário ou real? Antes de responder, recorde que tudo é energia. A matéria é apenas um dos estados dela.
Onde você está neste momento deve haver uma lâmpada elétrica e um interruptor. Movendo o interruptor para deixar fluir a corrente elétrica a lâmpada acende, não acende? A lâmpada que acende e apaga é real ou não? Bem, e a corrente elétrica que é conduzida pelo fio é real ou imaginária?
Você seria capaz de acender a lâmpada usando o seu pensamento? - Claro que não! - Não se precipite, e diga: Ainda não, ainda não me capacitei para tal. - É possível? - Sim, é possível e é real. A condição ou a energia potencial para essas intervenções já existe em cada um de nós; falta apenas dinamizá-la, aprender a usá-la e direcioná-la para aquilo que se deseja. Alguns grupos chamam essa capacidade de poder da mente, outros a denominam fé.
Então como posso acender a lâmpada usando a minha fé? Muito simples, é preciso treinar para concentrar a energia mental, e dinamizá-la pelo sentir e direcioná-la pela vontade até o filamento da lâmpada.
Quanto tempo ela ficará acesa? - Depende da capacidade já desenvolvida pelo indivíduo de continuar canalizando energia e, do interesse em fazê-lo.
Em grupo é mais fácil? – Certamente – Se nós somos capazes de sintonizar nosso padrão vibratório uns com os outros; então podemos canalizar e somar energias para acender a lâmpada com facilidade, mais rápida e intensamente? – Sim!

Então, o que parecia sobrenatural ou mágico, não é simples e lógico?

A partir da compreensão das realidades da vida, ou a verdade que nos libertará, fica mais fácil incorporar ao nosso cotidiano o conceito de que vivemos uma realidade em múltiplas, simultâneas e reais dimensões.

Quando pensamos, sentimos e agimos criamos um padrão vibratório e irradiamos energia numa determinada freqüência como uma estação de Rádio ou de TV. Muitos outros estão irradiando na mesma faixa, isso cria um padrão de sintonia formando uma rede, tal e qual aquelas que costumamos ouvir: atenção emissoras da rede tal para o toque de tantos segundos para entrar em sintonia ou em rede. Nós também somos emissores e receptores.
Imagine uma Internet sem aparelhos e terá uma imagem mental verdadeira e em tempo real das possibilidades de interatividade e de conexão criativa entre seres humanos.
A grande vantagem em ser um internauta universal é que você não precisa pagar ao provedor, nem comprar aparelho. Basta aprender a usar o seu, conforme o manual do usuário.

Nossa reflexão de hoje:

Para que e no que estamos usando nosso potencial de criatividade?

Cuidado:
A evolução é um caminho sem volta.
Quando pensamos, sentimos e agimos pela primeira vez, desencadeamos reações. Portanto, desse momento em diante; não podemos mais apenas reagir como vegetais, bactérias ou animais. A tendência natural é que as reações sejam substituídas pela atitude de agir de forma cada vez mais consciente e criativa.
Isso, pode ser apressado ou retardado a escolher – Será que tal e qual o uso do livre arbítrio; nós podemos encolher ou espichar nossa capacidade criativa pronta para uso?

Estou preparado para desencarnar hoje?
Meus pensamentos, sentimentos e atitudes são ordenados ou caóticos?
Feito um deus; como será o local que estou criando pensamento a pensamento, sentimento a sentimento, atitude a atitude; no qual eu passarei bom tempo morando após esta experiência? - Vou construir um lugar legal ou um mocó espiritual?
A quantas anda minha memória? - Capacidade de concentração? – O que tenho criado ultimamente?

Agregando outras falas de Jesus ao assunto em foco; dá para deduzir que o padrão de qualidade da criatividade depende do estado de consciência.

Melhor ordenar as idéias.
Crie com inteligência e disciplina hoje o que deseja para amanhã – Crie amanhã o que deseja para depois de amanhã. Nada como aprender a viver um dia depois do outro.
Cuidado com os religiosos castelos no ar; chegando no plano espiritual pode ir morar debaixo da ponte dos sonhos.

Namastê.

sábado, 7 de maio de 2011

COMO DESENVOLVER A FORÇA DA VONTADE?



Todos nós admitimos a vontade como a chave das nossas conquistas.
Sem uma força da vontade firme e forte continuaremos a sofrer de mornitude e normose; graves doenças do progresso espiritual, razão única da nossa estada aqui.

Na tarefa de melhorar nossa qualidade pessoal, o que temos a fazer, é direcionar essa força na direção dos valores íntimos alinhados ás Leis Naturais da evolução.

Para tanto, é preciso avaliar bem o impulso de mudança, e a consistência de nossos propósitos – é fácil concluir que, sem inteligência não há força da vontade.

A vontade, em sua forma inicial, surge como um impulso, como uma aspiração, como um desejo; cuja intensidade indica a carga emocional, o conteúdo e o grau de interesse diretamente ligado ao afinco, à duração e à persistência.

A fase seguinte é a elaboração mental do impulso capaz de torná-lo uma meta realizadora.
Racionalizado, o impulso gera autodomínio, capaz de conduzir à deliberação.
Passando, então, à determinação; que é o primeiro passo da execução que finaliza o processo.

O que desencadeia ou aciona a vontade é o interesse que há por trás do objetivo.

Portanto, para concentramos esforços, sermos efetivos, e termos resultado máximo na busca de melhorar nossa qualidade pessoal é preciso esmiuçar os “por quês”.

Por que desejo?
Para que desejo?

Para que as respostas motivadoras sejam claras é necessário desenvolver também a honestidade íntima; que apenas começa a nascer quando nos livramos das desculpas e das justificativas – a pior de todas: È difícil!

No desenvolvimento da capacidade de concentração de esforços baseia-se a vontade.

Em razão da falta de foco; nós não sabermos com clareza o que queremos e porque queremos nossos desejos e aspirações nem costumam ser verdadeiramente nossos. Eis uma das razões pelas quais nossa vida geralmente é pobre em realizações, em todos os sentidos; mas principalmente no campo íntimo.

Desenvolver e treinar a capacidade de concentração em objetivos claros é vital para o sucesso do indivíduo em qualquer campo de ação ou de atividade...

Um dos motivos a causar anemia na nossa força da vontade é o fator Deus. Imaginamos ser desnecessário construir nossos milagres e realizações; pois segundo nossa santa preguiça: Deus tudo provê. Postura perigosa; pois o limite da paciência Divina tem nome e sobrenome: Lei de causa e efeito.

Assunto deveras interessante nesta fase deste final dos tempos; pois tudo leva a crer que estão sendo separados os fortes dos fracos – especialmente na força da vontade; nem tanto; os bonzinhos dos mauzinhos...

Como desenvolver a força da vontade?

Como qualquer desenvolvimento de habilidades e talentos:

Simplesmente praticando!

Namastê.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

MARCA REGISTRADA DO SER HUMANO DE POUCA QUALIDADE



Não haveria espaço para registrar a marca pessoal da maioria de nós.
Nesta crise do mercado da evolução - nosso currículo estelar terá de ser abreviado – e – pior: invertido.

Para sermos aceitos na empresa do bem viver; daqui em diante pequenos detalhes vão fazer a diferença; e como.

Diferente da visão empresarial em 3D - Para o Departamento Cósmico de recolocação dos trabalhadores; não importa tanto as habilidades que já imaginamos ter adquirido; para isso, os testes atuais serão finalizadores.
Acima de tudo, conta pontos a consciência do que nos falta adquirir no labor; para definir em qual das empresas cósmicas vamos ser aceitos para continuar nossa profissão de deuses co-criadores.

Dica da hora para enviar ao RH Cósmico.

Nossas características do homem de pouca qualidade.

Avaliaremos aqui algumas das características do homem pobre em qualidade.
Apenas algumas; pois são tantas – cada um que se identifique e na ausência - coloque as suas.

O homem de pouca qualidade em tudo se revela, por onde passa deixa sua marca:

No prazer é descomedido e escandaloso.
Na dor é revoltado.
Na alegria é exagerado.
Na tristeza é irritado.
Na saúde, é irresponsável.
Na doença, é desesperado.
Na riqueza, é egoísta.
Na pobreza, é revoltado.
No juízo próprio é lisonjeiro.
No juízo a outrem é temerário e maledicente.
No falar é fátuo. No calar, é covarde.
Na sociedade é hostil.
Na intimidade é intolerante e subserviente.
No dizer sim é afetado.
No dizer não é prepotente.
No saber é arrogante.
No ignorar dissimula.
Na promessa é falso.
No dever, é falho.
Na paz é negligente.
Na luta é imprudente e temerário.
Quando faz o bem é interesseiro.
Quando o recebe, é ingrato.
Nas crenças é imediatista.
Na esperança é inconstante.
No amor é todo sensual.
No querer é instável.
Nas ocorrências da vida quer que sua vontade sempre prevaleça. Não aceita o inevitável.
No trabalho pouco faz e muito reclama.
Na quantidade é abastado.
Na qualidade, é pobre.
Na vontade é fraco.
No caráter não tem força.
Imaturo e irresponsável, tudo que faz é malfeito.
Se já não faz o mal; por outro lado também não faz o bem.

DICA.

Segundo o Mestre Prof. DR. Em evolução cósmica - Jesus:

Para ser aceito diferencie-se.

Pois:
O que predomina no currículo da maioria:
É o mais atrasado dos indivíduos, a escória: o medíocre, o morno, o nem frio, nem quente (quanto a esse item Ele pegou pesado no Apocalipse 3:14 (?)).

A maioria de nós vai ficar desempregada na empresa Gaia do Futuro ou Nova Terra, e concorrentes da sinonímia do marketing da evolução estelar.

O foco principal da nossa conversa:

O caráter morno ou medíocre, dificilmente se modifica cristalizado que fica.
Infeliz do trabalhador de si mesmo e do coletivo que cair nessa armadilha; ele não pode ser censurado, não se pode dele nada dizer; pois sua conduta parece irrepreensível aos olhos de não ver da maioria.

Por outro lado, não se consegue ver nele nada de bom: abnegação, senso de justiça, força, coragem ou altruísmo; pois ele encontra-se encerrado em sua própria mediocridade, em cima do muro; pendendo para o lado dos seus interesses pessoais.

Iludido.

Entrega os pontos – ou “estuda” feito alucinado ao decorar coisas que nada tem a ver consigo nem com sua tarefa – na vã esperança de passar no concurso da evolução espiritual.

Assunto interessante que estamos discutindo em nossos bloogs – em especial no link - RH DO FUTURO.

Quer queria quer não; cada um de nós somos candidatos a tarefas no progredir.

Mas ainda não temos perspectivas de amar nem a nós mesmos ainda.

Dica final.

A inclusão ou a exclusão da continuidade nesta empresa Gaia depende muito de um talento chamado: HUMILDADE.

O momento é de trocarmos experiências.

REFAÇA SEU CURRÍCULO.

Não confie; apenas; nos coleguinhas de evolução.

Dica do dia:
Procure conhecer os trabalhos do prof. Salvatore di Salvo – um mestre estelar.

Assuntos correlatos, na medida dos interesses: http://reengenhariahumana.blogspot.com


NAMASTÊ.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

MUITAS VIDAS - MUITOS AMORES

A compreensão de quem somos nós e o que fazemos aqui é a cura para muitas doenças evolutivas; dentre elas o apego.
Quantas doenças e desatinos em nós e nos outros causamos na tentativa de manter nossos companheiros da atual jornada sob o jugo dos pronomes possessivos: meu pai, minha mãe, minha esposa, meu marido, meu, meu.
Para nos formarmos no Planeta Escola chamado Terra necessitamos de muitas aulas, muitas vidas.
A evolução se faz necessariamente em grupo, somos cada um uma unidade que congrega outras unidades menores e compomos uma unidade maior que é a humanidade, e assim sucessivamente.
Desde remotas Eras por necessidade de preservação da vida o ser humano viu-se conduzido à necessidade de cooperação recíproca a fim de sobreviver às múltiplas dificuldades em que se via envolvido. A união das necessidades inspirou as soluções, para que muitos problemas fossem resolvidos em conjunto. Formaram-se os primeiros grupos através dos quais nasceram as ligações afetivas e, a defesa dos ainda dependentes, principiando a instituição das famílias e suas regras de funcionamento, através dos tempos e das culturas, até o tipo de família que predomina na atualidade.

Quantas aula/existências já tivemos aqui? 200? 300? 1000?
Quantos pais, mães, irmãos, filhos, amores já tivemos? Centenas? Milhares?
Quem estude o desenvolvimento e a evolução da Humanidade sob qualquer ângulo, seja segundo uma visão: Histórica, Antropológica ou até Mitológica (para quem ainda acredita em Adão e Eva), sabe que o primeiro e mais importante grupo social é a família, cujos participantes: moram na mesma “casa”, satisfazem suas necessidades biológicas fundamentais no interior do grupo, dependem da mesma fonte para o sustento econômico, a criação dos filhos, e o cuidado mútuo para a saúde. Ensinam e aprendem entre si. A interação entre os membros da família supera todas as outras em: freqüência, intensidade, emoções e sentimento.
Não é possível ter uma visão coerente do ser humano nem uma tecnologia social progressista e justa; aquele mundo melhor que todos sonham (mas que poucos fazem algo de concreto para que se torne realidade), sem conhecer a natureza dos grupos, especialmente o grupo familiar.

Para compreendermos a instituição família é preciso tentar responder a algumas perguntas:
Como, quando, e em que condições se formam as famílias?
Quais as condições mínimas necessárias para o seu desenvolvimento e funcionamento eficiente? Quais os fatores que provocam o declínio e a desintegração do grupo familiar? Como o grupo familiar influencia as atitudes, o comportamento, o pensamento, a motivação e o ajustamento dos indivíduos? O que determina que algumas famílias tenham uma influência importante em seus membros e outras exerçam uma influência pequena ou quase nula nos seus componentes? Quais os fatores sociais capazes de interferir no fortalecimento ou na desintegração dos grupos familiares? Qual a contribuição dos desajustes das relações de interação entre os membros de uma família? Qual a importância das relações familiares nas doenças de cada um dos componentes da família?

Como é impossível separar os problemas internos do indivíduo da sua relação com o meio, questões como estas precisam ser respondidas antes de compreendermos realmente a natureza das dificuldades pessoais de cada um e as dificuldades nas relações familiares.

Partindo do pressuposto que já fomos, somos e seremos, fica mais fácil achar um real sentido para a vida: a evolução, o progredir, um constante motivar-se para viver e criar algo novo e diferente, de forma voluntária, ativa, e participante.

Nossa reflexão de hoje:
Como explicar a tendência a aprisionarmos nossos amores atuais na camisa de força do apego?

O que fizemos com os outros amores de outras épocas?

Estão orbitando em torno de nós?

Conseguiram livrar-se do nosso jugo?

Namastê.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

NÓS E O ESTRESSE

Somos capazes de fazer abstrações, de criar uma vida imaginativa povoada de sonhos, desejos, medos, angústias...
Exatamente nesse ponto: na capacidade mal conduzida de imaginar, inventar e criar, está a raiz do problema do estresse crônico. Ele é uma ilusão mental/emocional individual e coletiva. Até aí, tudo bem; o perigo disso, reside no fato de que tudo que acontece no campo da energia pode se concretizar e se materializar nesta dimensão.
O estressado crônico logo começa a trazer para o corpo sua desarmonia na forma de distúrbios do metabolismo: aumento da produção de colesterol, concentração de gordura abaixo da linha da cintura. Alterações na produção dos hormônios, especialmente aqueles diretamente relacionados com o instinto de defesa da vida: adrenalina, acetil/colina, vasopressina, cortisol, serotonina, etc.

O número de situações de estresse real a que estamos submetidos no dia a dia é mínimo se, comparado com os episódios de estresse mental/emocional que nós mesmos inventamos e alimentamos.

Soa estranho ouvir que há um tipo de estresse útil e outro inútil; mas, é real. A natureza não dá ponto sem nó, a reação de estresse aguda (realidade) sempre é muito útil na evolução dos seres vivos: movimento, vibração, interação. Já o estresse crônico (ilusão), quase sempre é inútil e doentio.
Até é possível que, as razões ou o que motivou a situação de estresse crônico, tenham lá a sua utilidade pessoal ou até para o bem comum; mas isso é raro.

Várias são as situações habituais de estresse inútil e doentio; eis algumas:
Nos esgotamos ao tentarmos controlar a vida dos outros, ou tentando manipular os acontecimentos querendo bancar “deus”.
Orgulhosos e controladores pensam que apenas eles fazem as coisas bem feitas e trazem para si toda a responsabilidade de tarefas que podem e devem ser delegadas aos outros.
Os pouco competentes para assumir a existência passam a centralizar toda a sua vida apenas no trabalho profissional, esquecendo todas as outras tarefas. Viciam-se nele e se desesperam quando são descartados ou substituídos por outros.
Os escravos da rotina que aliena.
Os gulosos que querem tudo de uma vez.
Os crédulos que não gostam de pensar e, que se deixam escravizar por valores transitórios criados pela mídia que a cada dia cria novos objetos do desejo.
Os que imaginam que ao fazer a tarefa dos outros para tornar-lhes a vida muito cômoda, adquirem méritos que vão levá-los ao céu ou paraíso.
Os inseguros que tentam se afirmar a qualquer preço, através da valorização do ter, possuir, aparentar.

O estresse crônico é a materialização de um estilo de vida.
A marca registrada da “vida moderna” é o desejo e a capacidade de competir; como se estivéssemos disputando uma corrida.
Sobrepujar o outro quase se torna a razão de viver de muitos.

Reflexão:
Para que serve meu estresse?

Namastê.

domingo, 1 de maio de 2011

FORMAS DE EXPRESSAR A PERSONALIDADE POR MEIO DA DOENÇA

Em virtude da aceleração da grade energética do planeta e da nossa; ficará cada dia mais fácil perceber que cada característica da nossa personalidade possui um órgão alvo no corpo físico. Fato que pode propiciar dentre outras coisas: melhorar o conhecimento de nós mesmos – condição não negociável de permanência no planeta.

Expressamos nossa realidade evolutiva no organismo de várias formas; e sob circunstâncias variadas.

Reativa:
É a maneira mais comum; pois muito mais reagimos a situações externas do que agimos. Exemplo, sentimentos de medo e raiva afetam o “Chakra” localizado na altura do estômago, sentimos pressão e desconforto local, “senti um nó no estômago”! Perdurando estes sentimentos e emoções, materializa-se um problema digestivo como uma gastrite; e num processo mais demorado e intenso, nós criamos uma úlcera; e, se cultivarmos sentimentos de mágoa, raiva ou ódio fabricaremos um câncer “made in fulano”.

Justificativa:
A transferência para o corpo é feita de forma subconsciente, na maior parte das vezes, para justificar algo ou para conseguir benefícios (Em princípio; não há intenção nem propósito consciente numa primeira fase).

Punitiva ou de barganha:
A fixação mental como vítimas dos outros ou da situação, nos leva a adoecer como forma de vingança punitiva inconsciente. É como se estivéssemos dizendo: “Sou um coitado! Vejam só o que fizeram comigo! Vocês vão acabar me matando!”
Essa atitude pode ajudar a cristalizar a tendência para auto - compaixão, auto - destruição e vingança inconsciente.
Não é raro que leve á morte. Exemplo, uma pessoa está sentindo-se usada, mal amada; para dar um puxão de orelhas na família e mostrar: Olha o que vocês estão fazendo comigo! O sujeito faz um enfarte e morre.
É a marca registrada dos depressivos de carteirinha assinada:
Fixada essa tendência, as pessoas tendem a afastar-se cada vez mais: a família já não dá a mesma atenção e, o grupo social logo se desinteressa dela; isso faz com que aumente o sentimento de inadequação e rejeição da pseudo/vítima; intensificando o processo.

Sistema de fuga:
Ao tentarmos escapar de crises existenciais, como decisões a ser tomadas ou dificuldade em resolver situação desconfortável; nós costumamos usar: cefaléia, sono excessivo, apetite compulsivo, anorexia nervosa, frigidez, impotência, libido exacerbada etc. Emoções mal resolvidas comprometem a saúde e, se há forte envolvimento de ansiedade com temor e insegurança surge: diarréia, micção freqüente, suor localizado e excessivo.

Co-dependência, Simbiose:
Algumas pessoas desenvolvem uma relação de dependência doentia; alternam o estado de doença; quando um está dodói o outro fica bem e vice versa. Agora é minha vez de ficar doente tá?

Vampirismo:
Quando nos sentimos esgotados na energia vital, sem querer, ás vezes querendo, vampirizamos as pessoas da nossa convivência através da doença. Essa atitude merece uma vigilância constante, pois nós podemos automatizá-la, e daí cultivamos doenças crônicas.
Os mais perigosos para a sanidade dos em torno, são os “doces vampiros”; amorzinho de criatura de saúde aparentemente frágil; mas que vai longe, em idade.

Claro que há muitas outras variações.
Tente descobrir as suas.

Dica:
Estude os em torno - veja quem você copiou – vai repetir...

Adoeceu?
Vai para um cantinho íntimo e questione:
O que estou querendo ganhar com essa doença?
O que desejo justificar com essa doença:
Quem eu estou querendo punir com essa moléstia?

Lembre-se: Saúde ou Doença: A Escolha é Sua.

Namastê.

Livros Publicados

Livros Publicados
Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

Pequenos descuidos, grandes problemas

Quem ama cuida

Quem ama cuida

Chegando à casa espírita

Chegando à casa espírita

Saúde ou doença, a escolha é sua

Saúde ou doença, a escolha é sua

A reforma íntima começa no berço

A reforma íntima começa no berço

Educar para um mundo novo

Educar para um mundo novo