domingo, 30 de maio de 2010

O DIABO VESTE VERMELHO

Neste lindo planeta azul.
Todo mundo concorda que a luz do sol que nos ilumina é que dá colorido ás nossas vidas. Quando queremos dizer que algo nos deprime dizemos que está cinzento ou a coisa está preta. Quando dias nublados e chuvosos se sucedem; muitas pessoas tornam-se tristes e até depressivas; embora em certas regiões sejam obrigadas a se adaptar.
Nas dietas saudáveis busca-se além da tradicional tolerância a combinação de cores na hora de fazer o prato. Claro que não nestas bandas; onde se enche o bucho com arroz e feijão e uma misturinha básica, amarronzada, cinzenta ou até colorida com o verdinho de uma folha de alface ou um vermelhinho descorado de uma rodela de tomate; ás vezes prá quebrar o galho uma rodela branquela de cebola. Comida colorida é coisa de esquisitos ou de boiolas. Mas, que o amarelinho de um chip vai bem; isso vai... Empurrado com uma gasosa amarronzada, vermelha, vinho; até verde serve; desce que nem quiabo...

Muitas mentes “cientificamente” sábias se escandalizam ao “tomarem” conhecimento de que até há tratamentos baseados nas cores: Cromoterapia.

Segundo a Wikipédia;
Cromoterapia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Cromoterapia é a prática da utilização das cores na cura de doenças. Vem sendo utilizada pelo homem desde as antigas civilizações — como Egito antigo, Índia, Grécia e China — com o objetivo de harmonizar o corpo, atuando do nível físico aos mais sutis. Para Hipócrates, saúde e doença dependem da harmonia entre meio ambiente, corpo e mente.
Os adeptos da cromoterapia entendem que cada cor possui uma vibração específica e uma capacidade terapêutica. Isaac Newton no século XVII conseguiu descobrir as cores do arco-íris friccionando um prisma. O cientista alemão Johann Wolfgang von Goethe, no século XVIII, pesquisou durante cerca de 40 anos as cores e descobriu que o vermelho tem propriedade estimulante no organismo, o azul acalma, o amarelo provoca sensações de alegria, e o verde é repousante. Esses efeitos são mais ou menos intensos, dependendo da tonalidade usada.
[editar] Atualmente
A cromoterapia do século XXI utiliza-se de tecnologia, e é baseada nas sete cores do espectro solar. Um pequeno bastão do tamanho de um lápis e com uma lâmpada de 25 watts é utilizado no tratamento. Ele é colocado a 5 centímetros da pele, e ali permanece por aproximadamente 3 minutos.
A cromoterapia consta da relação das principais terapias alternativas ou complementares reconhecidas pela OMS desde 1976, de acordo com a Conferência Internacional de Atendimentos Primários em Saúde de 1962, em Alma-Ata, no Cazaquistão.
Não é reconhecida pela comunidade científica. Entretanto já existem alguns estudos sérios apontando a influência das cores na saúde humana, nomeadamente na área de biomidiologia. Um deles foi desenvolvido pelo Prof. Flávio Mario de Alcântara Calazans[1], baseado no episódio exibido em 1997 do Desenho Pókemon, em que uma alternância luminosa de cores de espectro oposto no círculo cromático na face de um dos personagens (Pikachu) causou episódios coletivos de epilepsia em crianças japonesas. As cores foram o azul, reconhecido por relaxar o ritmo cardíaco, e o vermelho, cor quente e estimulante.
Ainda, de acordo com o professor:
"1) Vermelho-610 a 760 nanômetros, ondas longas, de grande intensidade, tempo fisiológico de percepção = 0,02 de segundo; acelera o batimento cardíaco, eleva a pressão sanguínea, provoca tensão e agressividade. 2) Branco-sobreposição de todos os comprimentos de onda, sobrecarrega o nervo óptico e o córtex visual primário e secundário (na parte posterior do crânio, acima da vértebra Atlas, sob o osso occipital) saturando e cansando em curto intervalo de tempo e provocando ofuscamento e fadiga-stress. 3) Azul-450 a 500 nanômetros, ondas curtas de intensidade fraca, tempo fisiológico de percepção = 0,06 de segundo; equilibra o ritmo cardíaco, reduz a pressão sistólica, relaxa e acalma. "
Por este episódio, fica relatado o efeito maléfico das variações luminosas intermitentes, numa doença conhecida como Epilepsia Sensitiva Cromática. Entretanto, estudos de duplo-cego refutando ou confirmando os efeitos benéficos da cromoterapia na saúde humana ainda são ausentes na Ciência médica. O efeito da cromoterapia segue sendo uma hipótese não falseável[2]
Ainda, na área de Teoria das Cores, Goethe, no século XIX, descobriu aspectos fisiológicos das cores posteriormente estudados por Paul Klee e Kandinsky, em seus tratados sobre a Gestalt.
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Cromoterapia"
Categoria: Medicina alternativa

Nosso bate papo de hoje nada tem a ver com cores, especificamente; mas com a química: os venenos chamados corantes. Especialmente os “diabinhos vermelhos” mais conhecidos.

Com relação aos produtos “odorantes” fica prá outra hora; mas, que dá vontade de falar dá. Vamos lançar a idéia prá virar projeto de lei como ação popular, que restrinja o consumo de alimentos com odorantes apenas aos espaços abertos; tal e qual a lei antifumo. Ninguém merece sentir aquele cheiro de chulé dos chips com odorantes de bacon e outros bichos – alguns relembram suor; e outros odores que até atrapalham a vida sexual dos casais. – imagine uma mulher que acabou de comer um salgadinho; caso ela não lave as mãos umas dez vezes; nem dez Viagras vão atiçar o maridão...

Corante é elemento maligno escondido dentro de produtos com rótulos atrativos desenvolvidos especialmente para atrair cobaias.

As cobaias costumam reclamar que a medicina da atualidade é apelativa; pois, todos os seus males ou é alergia ou virose.
Mas, consomem corantes, adoidado; nos chamados alimentos práticos.
No entanto; pesquisas indicam que os corantes estão relacionados com processos alérgicos, hiperatividade, câncer, anemia, insônia, impulsividade, asma, bronquite, cefaléias.
Claro que os coloridos não trabalham sozinhos – eles se associam aos conservantes; estabilizantes; edulcorantes; espessantes, formol e outros bichos nunca dantes imaginados.
Mesmo quem teoricamente defende o “consumidor” nesta região ANVISA E IDEC, está sempre na rabeira dos acontecimentos; quando se descobre alguma coisa; a vaca já foi pro brejo – além do mais, a inércia e o poder da grana da indústria nos levam a consumir produtos com substância que já foram proibidas em outros países desde o milênio passado.

O que fazer?
Para quem quiser deixar de ser cobaia; na medida do possível, evite tudo que seja industrializado e colorido artificialmente. Não confie em marcas; não as há; seguras; pois todas são dirigidas por pessoas formadas dentro do atual modelo educacional.

Uma questão básica: em todos os rótulos de alimentos deveria constar, quais os produtos usados; e o que eles poderiam provocar nos consumidores. Bela piada; gostou? – Se nem nos remédios tipo B.O é colocado na bula os possíveis danos – mas, pelo menos o marketing oficial é engraçado: “A persistirem os sintomas – um médico deve ser consultado” – leia a bula – consulte um farmacêutico - Rssssssss.

O IDEC aponta algumas suspeitas que pairam sobre cada corante:

Vermelho:
- O 40: pode provocar hiperatividade em crianças, quando associado ao benzoato de sódio. Banido na Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Dinamarca,Suécia e Suíça.
- O ponceau 4r: ligado á anemia e á impulsividade quando associado ao benzoato. Banido nos EUA e Finlândia.
- O eritrosina: suspeito de causar câncer em ratos. Banido nos EUA e Noruega.
- Bordeaux: Poe levar a crises asmáticas e eczemas. Banido nos EUA, na Áustria, Noruega e Rússia.

Verde:
- Misto: combinação de corantes amarelos com os azuis origina a pigmentação verde, que carrega consigo a característica presumida de ambos os compostos.

Azul:
- Brilhante: pode desencadear irritações cutâneas e constrição brônquica se associado a outros corantes. Banido na Suíça, Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Noruega e Suécia.
Amarelo:
- Amarelo crepúsculo: pode provocar hiperatividade quando associado ao benzoato de sódio. Banido na Finlândia e Noruega.
- Amarelo quinolina: suspeito de causar hiperatividade quando associado ao benzoato.
- Amarelo tartrazina: pode provocar reações alérgicas como asma, bronquite, rinite, urticária, eczema, dor de cabeça, insônia, falta de concentração. No Brasil, Inglaterra e EUA seu uso deve ser indicado nos rótulos por extenso e não em códigos.

Brincando de imaginar:
Imagine todos esses produtos misturados aos venenos usados na agricultura (alguns proibidos no mundo todo; mas, aqui pode); mais os remédios que as pessoas tomam todos os dias, somado a um monte de coisas – provavelmente nem será preciso desastres físicos para desmontar a atual humanidade.
Sobrarão os mutantes? – Em quanto tempo?

Não é a toa que o criador deste universo, quer devolver a franquia AA Fonte Criadora, pediu demissão e chamou Jesus para tentar consertar.

Nenhum corpo físico, por mais perfeito e maravilhoso que seja; uma obra de arte da engenharia cósmica será capaz de ser comandado por seres cabeça de minhoca, em corpo de gente.

O diabo veste vermelho; e sua parte amarela fede que só o capeta!

HÁ SOLUÇÃO?

sábado, 29 de maio de 2010

VÍCIO OU ABSTINÊNCIA DE PENSAR?

Nada é por acaso.
Neste final de ciclo da vida humana em Gaia, nós vamos nos defrontar com bizarrices atrás de bizarrices em todos os sentidos possíveis; e nem assim a ficha da maioria dos normais vai cair; vão mostrar o muque ao afrontar seus iguais; usar e abusar das desculpas e justificativas para sua falta de competência.
Vendo e lendo na Net ontem a respeito do garotinho pé na cova, futuro defuntinho, Aldi Suganda Rizal (na foto com familiares); menino de dois anos, de Sekayu, distrito de Sumatra, na Indonésia, de acordo com sua família fuma cerca de quarenta cigarros por dia, desde os dezoito meses e fica furioso quando não fuma. Pela foto, gordinho e com este hábito tabagista precoce; certamente morrerá antes de completar cinco anos. Nem era preciso essa aberração, seu biótipo já o condenava, conforme vem apregoando a OMS: as crianças e os jovens de hoje tendem a viver muito menos que seus “estúpidos” (versão nossa) pais. Eu mesmo atendo a várias crianças defuntinhas pela falta de competência dos pais, professores, educadores em geral; apenas pelo vício da comida, sedentarismo e lavagem cerebral via TV. Hoje a maioria das crianças está á mercê dos quatro pozinhos brancos: sal, açúcar, farinha de trigo e cocaína – a cocaína é a menos perigosa (cara e menos acessível); já as outras 3 aniquilarão com boa parte da futura juventude: diabetes; obesidade mórbida; CA; AVC; IM (as pessoas normais adoram siglas) – claro que sempre podemos contar com os craks da vez para acelerar o processo...

Pensar dói?

Diz o bom senso que aprender com os erros dos outros dói menos. Somos seres teoricamente inteligentes; mas, na prática não é bem o que vemos. Exemplo: milhões e milhões de pessoas já comprovaram que o vício do fumo causa câncer de pulmão, laringe, boca; enfisema pulmonar e contribui para outros tipos de tumores; AVC; enfarte, etc. – No entanto, a cada dia aumenta no mundo o número de São Tomé que desejam comprovar se é verdade; depois ficamos todos no prejuízo – a própria pessoa, família, sociedade.
Lendo reportagem do Diário Da Região (SJRP - SP) a respeito do gasto de R$ 4 milhões que o SUS teve com as 6.200 internações de pacientes com doença pulmonar provocada pelo cigarro, nos últimos dez anos na cidade de São José Do Rio Preto (SP). Claro que o custo foi muito maior, pois foram computadas apenas as doenças pulmonares e das vias respiratórias; ficando de fora os problemas cardiovasculares e outros; onde o tabaco tem papel importante como agente de causa.

Fica a pergunta no ar: Por que o vício do tabaco tem aumentado tanto, apesar das campanhas anti-fumo?
Ao longo da conversa ficará mais claro que não se trata apenas de um jogo financeiro, entre a arrecadação gerada para os governos oportunistas e o lucro das multinacionais do tabaco – onde o fumante e a sociedade são as cobaias do marketing. Envolve falta de educação em todos os sentidos; pobreza de raciocínio crítico; desconhecimento do porque e para que nós vivemos; e que gera falta de responsabilidade sobre a própria vida.

Por que e como se institui a atitude de fumar ou vício do uso do tabaco?

Antes vejamos o que é vício.
Segundo a Wikipédia:
“Vício (do latim "vitium", que significa "falha ou defeito" [1]) é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem. O termo também é utilizado de forma amena, muitas vezes deixando um índice de sua acepção completa. Por exemplo, viciado em chocolate.
Seu oposto é a virtude”.
Para que uma atitude se torne um vício é preciso que haja algum tipo de dependência e conseqüente prejuízo mensurado. Podemos considerar o vício uma doença e a virtude um estado de sanidade.
Não é fora de propósito dizer que a sociedade atual é doentia; e a maioria dos normais deve deixar o planeta em breve; pois, quem não é dependente químico de uso de remédios (quem toma remédios de uso contínuo é o que?); é viciado em drogas ilícitas; bebida; cigarro; comida; estresse; mentiras...
Focando: De que forma somos induzidos ao uso do tabaco?
Hábitos e atitudes são modos aprendidos de ajustamento e de compensação: Pula totó!

Atitudes são hábitos complexos.
E o desenvolvimento desses hábitos obedece a princípios fixos de aprendizagem, como tempo e esforço que dependem, por sua vez, da vontade pessoal ou da falta dela.
Os hábitos e as atitudes são aprendidos, basicamente, de três formas: associação/transferência/satisfação de necessidades.
Aprendemos também a interpretar sentimentos; tendências reativas; a temer coisas desagradáveis e a gostar de acontecimentos agradáveis. Já ouvimos a seguinte verdade para os seres medíocres da atualidade: “Se droga fosse ruim; ninguém usaria”...

Nossas atitudes mais básicas são aprendidas na infância:

Através da transferência, aprendemos principalmente os componentes do sistema pensamento/crença com outras pessoas, de modo igual àquele em que aprendemos o significado de conceitos, através da instrução.
No caso do vício do fumo, filhos de fumantes têm maior possibilidade de se viciarem – até, através da exposição passiva á nicotina.
Conforme colocamos no início: Vi hoje na Net uma cena escabrosa: um bebê que fuma 40 cigarros ao dia. Levando-se em conta que a maioria dos adultos de hoje tem comportamento psicológico de crianças de 2 a 5 anos no máximo; essa prematuridade não é tão escandalosa assim.

Indução pela mídia e pressão de grupo.

Hoje, devido ao poder da mídia, acentua-se a polaridade credulidade (adaptação); e uma cruel atrofia do raciocínio crítico que leva ao bom senso derivado da capacidade de discernir.
Em nome do dinheiro, pessoas top em evidência tornam-se verdadeiros carrascos da qualidade de vida de milhões de pessoas; uma vez que também adquirimos nossos pensamentos e crenças através de pessoas importantes em nosso mundo social; que transferem seus pensamentos e crenças para nós, já prontos, encomendados sob medida do marketing.
É preciso cuidado com os exterminadores de mentes críticas; pois através da comunicação social recebemos apelos de transferências. Por outro lado, por essa mesma lei, também transferimos nossas próprias crenças aos outros. Tudo por dinheiro e poder!

Por que é tão difícil eliminar o vício do tabaco?
A dependência da nicotina é uma das causas. Trata-se de uma das drogas mais potentes em causar dependência – embora o cigarro seja uma mixórdia de drogas.
A síndrome de abstinência envolve insônia, irritabilidade, depressão, ansiedade mórbida.

Deixar de fumar ou abandonar qualquer vício envolve mudança de atitudes:

O melhor método de deixar de fumar é nunca começar; pois, por tenderem a se repetir, as atitudes viciosas não são modificadas ou substituídas com a mesma facilidade com que são aprendidas e, as tentativas para modificá-las, por mais bem planejadas que sejam; só conseguem, muitas vezes, alterar o componente pensamento-crença sem afetar sentimentos e tendências reativas. Mesmo pressionados pelo câncer, num encosto de parede tipo: ou larga o vício ou morre; a cobaia fuma escondido no hospital.
Mudança de atitudes é um tipo de treinamento e, como todo treinamento, é uma equação matemática: prática é igual, ao conhecimento multiplicado pelo trabalho, dividido pelo tempo.

Somos estúpidos malucos; pois, ao invés de educar; sempre caímos no reeducar.
Para que reeducar; se é mais fácil e simples educar direito?
Seja na arte de viver, seja até na penalização social; gastam-se fortuna de bens públicos com reeducação social nas penitenciárias e cadeias; assim como nos hospitais. Qual a diferença entre um doente fumante canceroso e um traficante apenado? – Muito e quase nada.

Claro que sem os malucos da vida muita gente estaria sem ter o que fazer.

O que se busca hoje na mudança de atitudes viciosas?

“Modernas” pesquisas têm mostrado que a mudança de atitudes é mais eficaz; quando estimulada por discussões em grupo e contactos face a face; do que através de conferências impessoais; e que a personalidade daqueles que fazem os contactos pessoais também fixam os limites; pois o indivíduo que aprende é atraído por um professor e deseja ser como ele. Nesse caso, podemos dizer do alto de nossa cátedra: Fui um fumante como vocês; e consegui largar o vício! – Seja um herói como eu!
Nessa masturbação de interesses; sempre cabe a célebre frase popular: “Melhor ser um bêbado conhecido do que um alcoólatra anônimo”. Será?

Outro dado essencial, é que as pessoas alteram suas atitudes, apenas quando se torna óbvio alguma incoerência sobre as mesmas. Mas, isso só funciona quando as pessoas ao menos pensam – o que não é o caso da sociedade de embalo da atualidade.

Um laureado ser pensante oriundo do reino das cobaias descobriu que pensar não dói:
Daí, ele inventou uma estratégia para modificar atitudes; e outras estão sendo investigadas e comparadas. Dentre elas, um novo e prometedor critério destaca o desejo das pessoas de serem coerentes em seus pensamentos e sentimentos – Aleluia! – a humanidade está salva.

Usando cobaias voluntárias e assumidas, os experimentadores descobriram que, quando um componente de atitude é experimentalmente modificado, os outros sofrem um realinhamento coerente e, também há indícios de que as pessoas mudarão suas próprias atitudes até sem se dar conta disso. Quando as incoerências lógicas em suas crenças e sentimentos são levadas à atenção delas, propiciam, numa segunda fase, a reciclagem ativa – Uau!

Redescobrir a roda, sob novo rótulo sempre deu status e dinheiro para alguns poucos.

Apenas querer não é poder.

As atitudes são resistentes às mudanças, quando:

São aprendidas no início da vida. Automatizadas por associação ou por transferência. Incorporaram-se por ajudarem a satisfazer necessidades, ou já estão integradas na personalidade e no estilo de comportamento do indivíduo.

Muitos focos e desdobramentos podem ser retirados dessa imagem do garoto fortinho brincando na sua motinha e viciado por sua família.

Muitas formas de abordagem desse problema; nós já fizemos nos artigos publicados e á disposição dos leitores.

Finalizamos nosso monólogo com uma colocação do eterno Fernando Pessoa: “Navegar é preciso; viver não é preciso”.

Navegar é Preciso

Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é preciso".
Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo
e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
Fernando Pessoa.

Navegar nas lides da mente que reflete, escolhe e re-escolhe é preciso; quem não quiser navegar no viver com dignidade que abandone o barco e nade para mundos nunca dantes navegados...

Um simples aceno.
Tchau!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

MACUMBA

Tenho um amigo muito engraçado; ele gosta de dormir até um pouco mais tarde aos domingos; mas, é acordado pelas pessoas que passam tocando campainhas e interfones bem cedo, tentando nos converter á sua crença ou vender revistas – segundo ele, descobriu o mapa da mina e, está em descanso; pois, começou a dizer-se macumbeiro – e, o pessoal até passa do outro lado da calçada.
Fiquei matutando - Por que as pessoas, mesmo as que dizem não acreditar, temem a macumba? – Macumba existe? O que é macumba? – Passei a me interessar, estudar e procurar saber mais a respeito de mediunidade; bem feitos e mal feitos.
Descobri coisas interessantes, e muito úteis até para me ajudar no dia a dia do meu trabalho.

Vamos usar o Google e a Wikipédia para começar a entender alguma coisa a respeito:
Macumba
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Macumba

(mudar foto)
Religiões afro-brasileiras
________________________________________
Princípios básicos
Deus
Ketu | Olorum | Orixás
Jeje | Mawu | Vodun
Bantu | Nzambi | Nkisi
________________________________________
Templos afro-brasileiros
Babaçuê | Batuque | Cabula
Candomblé | Culto de Ifá
Culto aos Egungun | Quimbanda
Macumba | Omoloko
Tambor-de-Mina | Terecô | Umbanda
Xambá | Xangô do Nordeste
Sincretismo | Confraria
________________________________________
Literatura afro-brasileira
Terminologia
Sacerdotes
Hierarquia
________________________________________
Religiões semelhantes
Religiões Africanas Santeria Palo Arará Lukumí Regla de Ocha Abakuá Obeah
________________________________________
A primeira definição de Macumba que se encontra em qualquer dicionário é de: antigo instrumento musical de percussão, espécie de reco-reco, de origem africana, que dá um som de rapa (rascante); e Macumbeiro é o tocador desse instrumento.
O conceito da macumba está tão arraigado na cultura popular brasileira, que são comuns expressões como "xô macumba" e "chuta que é macumba" para demonstrar desagrado com a má sorte. As superstições nesse sentido são tão grandes, que até mesmo para a Copa do Mundo foram criados sites para espantar o azar. São também muito comuns amuletos que vão desde adereços até objetos que remetem aos utilizados nos cultos religiosos.
Popularmente, a palavra macumba é utilizada para designar genericamente os cultos sincréticos afro-brasileiros derivados de práticas religiosas e divindades dos povos africanos trazidos ao Brasil como escravos, tais como os bantos, como o candomblé e a umbanda.
Entretanto, ainda que macumba seja confundida com o candomblé e a umbanda, os praticantes e seguidores dessas religiões recusam o uso da palavra para designá-las.
Outras acepções para o termo macumba são:
• Macumba, na acepção popular do vocábulo, é mais ligada ao emprego do ebó, feitiço, "despacho", coisa-feita, mironga, mandinga, muamba;
• Palavra usada no sentido pejorativo para se referir ao candomblé ou à umbanda;
• Diz-se mais comumente macumba que candomblé, no Rio de Janeiro, e mais candomblé do que macumba, na Bahia.
Câmara Cascudo: "Ainda ao tempo das reportagens de João do Rio os cultos de origens africanas no Rio de Janeiro chamavam-se, coletivamente, candomblés, como na Bahia, reconhecendo-se contudo, duas seções principais: os orixás dos cultos nagôs e os alufás dos cultos muçulmanos (malês) trazidos pelos escravos. Mais tarde o termo genérico 'macumba', foi substituído por Umbanda. Meio século após a publicação de 'As Religiões do Rio', estão inteiramente perdidas as tradições malês e em geral os cultos, abertos a todas as influências, se dividem em terreiros (cultos nagôs) e tendas.
No livro de 1904 As Religiões no Rio Paulo Barreto, sob o pseudônimo de João do Rio escreveu: “Vivemos na dependência do feitiço, dessa caterva de negros e negras de babaloxás e yauô, somos nós que lhes asseguramos a existência, com o carinho de um negociante por uma amante atriz. O feitiço é o nosso vício,mas o nosso gozo, a degeneração. Exige, damos-lhe; explora, deixamo-nos explorar e, seja ele maitre-chanteur, assassino, larápio, fica sempre impune e forte pela vida que lhe empresta o nosso dinheiro.” Macumba era definida por toda e qualquer manifestação mediúnica de curandeiros, pais-de-santo, feiticeiros, charlatões, e todos aqueles que se dispunham a intervir junto às forças invisíveis do além apenas em troca de dinheiro e poder. Ver:marmoteiro.
Prandi, 1991 "E a macumba carioca, portanto, pode bem ter se organizado como culto religioso na virada do século, como aconteceu também na Bahia. Não vejo, pois, razão para pensá-la como simples resultante de um processo de degradação desse candomblé visto no Rio no fim do século por João do Rio, essa macumba sempre descrita como feitiçaria, isto é, prática de manipulação religiosa por indivíduos isoladamente, numa total ausência de comunidades de culto organizadas. Arthur Ramos fala de um culto de origem banto no Rio de Janeiro na primeira metade do século, cultuando orixás assimilados dos nagôs, com organização própria, com a possessão de espíritos desencarnados que, no Brasil, reproduziram ou substituíram, por razões óbvias, a antiga tradição banto de culto aos antepassados (Ramos, 1943, v.1, cap. XVIII). São cultos muito assemelhados aos candomblés angola e de caboclos da Bahia, registrados por Edison Carneiro, que já os tratava como formas degeneradas (Carneiro, 1937. Para uma análise atual da questão da pureza nagô, ver Beatriz Góis Dantas, 1982 e 1988)."
Nas buscas e andanças que temos feito para entender o processo dos efeitos energéticos e astrais sobre nossas vidas e saúde, resumidamente, podemos dizer que, há sempre possibilidades de usarmos as forças da natureza, pessoas e entidades do além; tanto para o bem quanto para o mal.

Crer ou descrer?

Melhor crer sem se deixar afetar pelo medo e pela ignorância que o amplifica.
Pois, todos nós somos bem vulneráveis ao mal querer; já que ele está em nós, camuflado pelas máscaras do dia a dia – ignorado pela auto - percepção completamente deformada pela educação tradicional.
Usamos os “amuletos” da normalidade para justificar nosso egoísmo, orgulho e desamor; e daí, apenas porque somos crentes em Deus e temos uma religião – nem sempre ou quase nunca praticada; nós nos achamos imunes aos ataques do mal querer.
Alguns de nossos argumentos são muito infantis: Deus não deixaria que seus filhos fossem afetados pelo mal querer de outros! – Sou mais forte que isso; Deus está comigo!

Há mal feitos encomendados?

Claro.

Como funciona o mal feito encomendado?
O raciocínio é simples: tudo lá é como cá. Aqui sempre é possível para quem quiser contratar facínoras ou bandoleiros para matar ou prejudicar alguém. Do lado de lá também há os bandoleiros; que podem ser contratados tanto pelos de lá; quanto pelos de cá; com ou sem a ajuda de intermediários ou médiuns. Muito cuidado com a qualidade de teus pensamentos e sentimentos – nossos desejos podem virar realidade.

O preço a pagar é sempre combinado.

Experimente não pagar!

Nós esquecemos o tempo; mas, ele nunca nos esquece.

Daí, achamos esquisito que sejamos cobrados para “trabalhar com determinadas entidades” ou exercer alguns dons estranhos ao longo de nossa trancada e atribulada existência.

Temos a tendência ao calote.

Mas, dia menos dia; século menos século eles nos acham; não importa se do lado de lá ou do de cá; não importa que idade nós tenhamos: meses, anos...

Há organizações do mal no além?
Lógico que sim.
E, elas têm seus próprios tribunais de julgamento.
Tal e qual nossas máfias, organizações, instituições e organismos públicos e privados; quem se associa a elas, seja de forma cobaia ou consciente, tem que rebolar na prática do bem para conseguir entrar nos programas de proteção á testemunha ou á delação consentida e programada.

Organizações criminosas macumbeiras do além têm seus representantes do lado de cá?
Sim.
Mas, normalmente isoladas como médiuns ou intermediários que cobram pela sua atuação; isso não descarta as Instituições Públicas e privadas a serviço do mal.

Macumba coletiva?

Yes.
Exemplo: legisladores macumbeiros que fabricam leis que exploram os cidadãos contribuintes aprisionando-os sob o domínio do nome sujo na praça. Empresas que vendem produtos que só fazem mal á saúde. Macumba em 3D só funciona quando as vítimas são cobaias assumidas e mal educadas.

Há macumba sem a participação direta do além?

(E)vidente.
Até via TV, Internet e outras formas de assédio - Basta analisar o que rola na mídia no dia a dia.

Há solução para desmacumbar?

Claro. Apenas toda cura é temporária ou definitiva.

Mas, sem mágica; pois:
Tanto faz que cruze os dedos – carregue consigo alhos e bugalhos - bata na madeira; não sei quantas vezes - recite de trás para a frente qualquer tipo de mantra - saiba o velho e o novo testamento de cor e salteado - seja crente ou descrente – tanto faz.
Bíblia debaixo do braço não resolve.
Aquela rezadinha básica antes de dormir não ajuda tanto assim, etc.

Receitas para evitar e aliviar macumba:

- Música clássica ou boa música (entidades macumbeiras detestam bom som).
- Plantas com irradiação de limpeza (arruda, guiné, alecrim, etc.)
- Banhos com ervas e sal grosso.
- Um copo de água com sal grosso; sete gotas de azeite, um ramo de alecrim – deixe na entrada da casa – troque toda segunda feira – quando começar a turvar – troque antes; pois deu ziquezeira de energias negativas.
- Não se esqueça de rezar várias vezes ao dia pela alma da sogra viva ou desencarnada; pelo cunhado; pelos colegas de trabalho; pelas pessoas ex-qualquer coisa.
- Aprenda a agradecer pela vida e por tudo (a filosofia de vida da Seicho No Ei é uma boa pedida).
- Animais são fantásticos drenadores de macumba – cuide muito bem de seu gato principalmente, seu cão, seus animais e plantas.

Receita para acabar de vez com macumbas:

Vigie a si mesmo e ore.
Despache seus defeitos de caráter para o infinito.
Aprenda a perdoar.
Faze o bem sempre e sem olhar a quem.
Ouça muita música de boa qualidade.
Ajude.
Ampare.
Seja útil.
Desenvolva o raciocínio crítico.
Na dúvida sobre o que fazer: AME.

Seu tratamento não anda bem; está empacado?

Claro que muitas variáveis estão em jogo; mas, muitas vezes pode ser macumba ou obsessão – claro que pode ser a mesma coisa; ou algo bem diferente e mais drástico; daí, nenhum antidepressivo, antibiótico, analgésico, corticóide, acupuntura, homeopatia, fitoterapia, rezas, mandigas; vai dar resultado visível e sentível...

Há muito que dizer; tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde – mas que fique a idéia básica deste bate papo monologuento.

MACUMBA SÓ PEGA EM MACUMBEIRO.

E não é preciso fazer entrega nem despacho.
Basta pensar, sentir e agir...

Tem artigos novos nos bloogs: A arte da boa morte - http://artedaboamorte.blogspot.com - A MORTE E A FORÇA DO DESTINO.
e
http://educarparaummundonovo.blogspot.com - ORA QUE MELHORA.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

ORA, QUE MELHORA...

Nada de muxoxos do tipo: ora! ora!

Inevitável.
As ruas continuarão as mesmas e o número de carros, para gáudio dos economistas PIBIANOS de plantão vai aumentar a olhos e a nervos nunca vistos.
Em todos os lugares, como em Sampa o trânsito vai ficar cada vez mais caótico – o horário de pico é 24hs, todos os dias da semana, do mês e do ano – claro que, as pessoas cada vez mais irritadas, prepotentes, agressivas, e até criminosas em potencial.

Muitas louváveis campanhas têm sido feitas para diminuir violência no trânsito; ineficazes até certo ponto; pois sempre marketeiras.

Apenas como analgésico para o mau humor, nós podemos usar as frases de para choque de caminhão ou as plantadas nos adesivos dos vidros traseiros dos carros; até para parar prá pensar.

Além da tradicional: “Deus deu a vida para cada um cuidar da sua” -De todas as frases e colocações filosóficas que já li em adesivos de carros, talvez essa, tenha sido a única das que já tive oportunidade de ler no trânsito que traz consigo uma verdade sem contestação de interpretações. Parabéns aos autores.

Mesmo no caos do trânsito, a vida em si, é um recurso pedagógico; disponível aos alunos de boa vontade.

Se estivermos atentos, até essas frases colocadas nos vidros traseiros dos carros podem ajudar na reciclagem íntima; quando nos dispomos a fazê-la.

Aprendi isso com um amigo espiritualista. Embora em muitos aspectos da forma de nos portarmos na vida; para mim ele seja um modelo a ser seguido. Ele se julga ainda um espírito muito crítico, intolerante, impaciente. Atento e perspicaz; ao se defrontar com as que colocam Jesus como guardador ou depositário de carros velhos e baleados do tipo “Propriedade de Jesus”, seu lado crítico. Fiquei calado, pois parecia que aquela conversa tinha vindo por encomenda – se ele se achava assim, imagino eu...
Daí em diante; eu passei a prestar mais atenção às frases; e depois aos meus pensamentos e sentimentos com relação a cada uma delas.
As do velho testamento que ficam jogadas no ar sem pé nem cabeça são as que mais me incomodam.

Mas essa:

“Ora que melhora”
Nunca vi nenhuma colocação tão simples, desinteressada e inteligente como essa. Nada de marketing de sistema de crenças; pois, quem somos nós para dizermos aos outros onde está a verdade e o melhor caminho.
Confesso que além de achar brega; nunca tive desejo de usar no meu carro que atravessa cidades para trabalhar um adesivo do tipo desses que temos á disposição.
A sugestão dada por esse amigo é que se crie um kit com frases retiradas da extensa obra da sabedoria popular, que possam ser colocadas e retiradas a cada dia do vidro traseiro do carro de quem deseja fazer com que as pessoas comecem ou acabe o dia pensando, refletindo em quem somos e o que fazemos aqui.
Não precisam ser frases identificadas; pois são de domínio público.

Seja você um divulgador da beleza da vida e do prazer de aprender e compartilhar.
Prepare-se para dormir, sonhe, e ao acordar ponha no vidro de seu carro o que gostaria de sair “gritando” por aí naquele dia...

Gostei muito de ajudar a divulgar essa idéia, pois:
Alegria, amizade, prazer de viver e caridade não tem hora nem lugar.
O verdadeiro amante da vida e caridoso é aquele que faz o que é possível em cada momento...

Entender o conceito de “ora que melhora” – é um assunto para outro bate papo.

Dica: tem assunto novo no bloog: A ARTE DA BOA MORTE – http://artedaboamorte.blogspot.com

“A morte e a força do destino”.


Bom trabalho.
Boa tarefa.
Muita paz.
Juízo no trânsito.
Ora, que melhora.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

UM CASO DE REESTRUTURAÇÃO FAMILIAR

Numa hipotética família, além dos problemas naturais advindos das relações familiares, sociais e outros; há uma criança que perturba todo e qualquer ambiente onde se encontre.
Não fica quieta, mexe em tudo.
Já foi rotulada pelas pessoas que convivem com ela de: “mal educada”, “capetinha”, “endiabrada” “problemática”, etc.
Seus pais já perderam noites de sono, discutiram, brigaram, muitas vezes, devido a essa sua forma de comportamento; e até tentam inconscientemente um colocar a culpa no outro.
O risco de desmanche da família já é considerável.

Uma coisa é certa ela foi diagnosticada por todos que a conhecem como uma criança/problema.

Devido às circunstâncias, já houve um posicionamento inicial quanto à necessidade de se mudar a situação. Mas, em virtude de gerenciarem sua vida pessoal e familiar de forma informal; apenas lentamente e, de forma sofrida, os pais vão descobrindo que lhes faltam paradigmas; pois, ainda não se busca soluções, busca-se culpados.
Pressupõe-se que algo ou alguém tem culpa.
Para uns a culpa é de Deus que os quer provar; para outros, é questão de sorte/azar/destino. Alguém diz que o problema é genético; já um outro acha que o problema foi a gravidez tumultuada; o que, às vezes, torna-se um sério problema; se a mãe tem a tendência de interpretar o papel de vítima e, resolve assumir indevida culpa, por vários motivos; ou porque não foi uma gravidez desejada.

Espremidos pela situação uns tentam impor aos outros seus próprios pré - conceitos e paradigmas; que mal definidos e inadequados, tornam-se logo um paradoxo; pois, até mesmo os pais, não sabem muito bem, se estão em busca de ajuda para a criança; ou para seu próprio conforto.

Não havendo mais como tapar o sol com a peneira nem negar:
Descobrem que estão perdidos; e que isso aumenta a ansiedade de todos e da criança; agravando seu comportamento num círculo vicioso.

Na família cujos membros vivem na informalidade de organização; as metas de como, porque, e quem mudar; ainda não estão muito claras.

Passada a fase da busca de culpados; certamente vão em busca do recurso mágico: a droga milagrosa que possa ser receitada pelo médico. O primeiro a ser consultado é o Pediatra que já havia rotulado a criança quando bebê de “hiperativa”; às vezes alguns anos se passam, até que o problema seja repassado ao Neurologista; que pode tentar “engessar a hiperatividade” da criança com remédios e ou encaminhá-la ao Psicólogo.
Mesmo que na maioria das vezes busca-se ajuda apenas quando as coisas se complicam na escola; quase sempre da quinta série em diante; o grupo familiar espera um resultado rápido e cômodo; o que não ocorre; daí, se acentuam os conflitos dentro do lar sempre que ocorra qualquer situação com grupos externos de convivência da criança; como na escola, vizinhos, parentes.

É freqüente que ouçamos marido e mulher discutindo problemas desse tipo - e quando falam de um filho nessa situação, dizem: “o seu filho” isso, o seu filho aquilo”; nessas horas, o filho é seu; não meu nem nosso.
As acusações camufladas ou explícitas, as exigências descabidas entre os familiares quanto a de quem é a culpa; e porque os tratamentos não funcionam, segundo as expectativas, tornam aquela família cada vez mais desajustada; o desequilíbrio com certeza vai atuar sobre a criança; pondo mais lenha na fogueira.
Recusam-se a perceber que as relações em família também é um problema a ser resolvido; para que a criança possa ser ajudada a superar essa dificuldade.

A cada nova situação que gere uma crise; pode haver ou não um reposicionamento do grupo familiar quanto ao problema.
A proposta de resolução mais comum que se observa no dia a dia, é a transferência da solução para o futuro.
Lógico que um dia melhora; pois a necessidade de ser aceita, leva a criança, quando possível, a bloquear essa tendência de comportamento; ou desviá-la para outros distúrbios que não afetem as outras pessoas de forma tão visível – gerando TOCS e tiques.
É o tipo de problema, dizem alguns sábios de plantão, que se resolve com o tempo. Apenas não garantem a resposta às perguntas: Resolve para quem? Para os pais? A criança? Resolve ou camufla?

Imaginemos que alguém dessa hipotética família tenha percebido que o problema pode ser resolvido; já que problemas existem para isso.

A descoberta inicial é simples: buscar culpados não adianta; é infernizar-se e, não conduz a nada positivo.
É preciso apenas buscar soluções.
Outra descoberta simples: ninguém resolve problema nenhum sem estudá-lo.
A partir desse momento e, muitas vezes, sem que o saiba essa pessoa tornou-se o gerente de mudanças; na situação da criança e da família.
Mesmo nessa nova condição de encaminhamento, ainda vai haver muito desperdício de: tempo, recursos, paz e harmonia. Mas, se essa pessoa que vai gerenciar o processo tiver conhecimento dos conceitos de reengenharia, tudo pode ficar mais simples e fácil; não de forma mágica, mas com inteligência, método, estudo e trabalho. Além disso, pode ser o grande beneficiário do processo; pois, alcançará com o treinamento do método, uma condição de melhor qualidade pessoal.

Resumindo a operação de reengenharia da família hipotética:

- Identificar possíveis projetos.
No caso presente, será beneficiar o desenvolvimento da criança hiperativa; que seria o “produto” lançado no “mercado da vida”; melhora do conjunto das relações familiares; e também um considerável ganho de qualidade pessoal em cada um dos componentes da família.

2 - Analisar o impacto inicial.
É preciso que o gerente do processo estude cada item do projeto de mudanças a ser desenvolvido.
A seguir que ele comece a viver segundo os princípios que vai repassar aos outros; depois, tente identificar possíveis focos de resistência e de sabotagem ás novas posturas.
No caso, um começo seria o de demonstrar aos outros, que não interessa buscar culpados, mas sim soluções.

- Selecionar os esforços e definir sua abrangência.
Deve-se eleger prioridades e executar as metas da forma mais simples e eficaz, sem desperdício de tempo e energia; do tipo, tentar convencer as pessoas a atuar segundo os novos princípios; sem que elas estejam já dispostas a engajar-se no sistema.

É preciso separar o que é importante do que não é no momento.
Exemplo, nem tudo no comportamento da criança é da hiperatividade; alguma coisa deve ser proveniente de falhas educacionais, que devem ser identificadas e analisadas; coisas simples como: exemplo oferecido pelos adultos, humildade no trato com a criança. Provavelmente, pode-se conseguir mais apoio na fase inicial do processo na escola; do que entre os familiares; pois entraves como: ciúmes e rivalidade entre irmãos, é algo comum.
O investimento principal nessa fase deve ser no que dê retorno mais rápido e seguro.

- Analisar as dificuldades de organização e de informação.
A metodologia de como estruturar e organizar o projeto de recuperação do comportamento da criança; deve ser cuidadosamente escolhido. Bem como a forma de se repassar as informações para quem convive com ela; os outros familiares e para a escola.

- Definir alternativas de atuação.
Se a alternativa implantada não estiver resultando no previsto, é preciso reposicionar e implantar a alternativa seguinte.
E reformular as metas para as próximas fases.

- Determinar a relação inicial custo/benefício de cada alternativa a ser implantada.
Durante o gerenciamento do projeto a relação custo/ benefício deve continuar a ser analisada para rápidas correções. Exemplo, vamos supor que a criança está sendo medicada com um remédio caro e que apresente efeitos colaterais importantes; pode ser tentada a substituição por um alternativo; que terá um custo financeiro menor, e sem efeitos colaterais; nesse caso, pode haver considerável melhora na relação custo/benefício quanto ao recurso em uso.

Escolher a alternativa mais adequada.
Deve-se levar em conta o estudo do que se quer mudar; as características; e o potencial de mudança de cada um dos envolvidos. A fase seguinte é analisar a relação custo/benefício de cada um dos recursos que podem ser usados.
Um ponto importante é procurar investir no desenvolvimento dos recursos próprios tanto da criança, quanto da família, minimizando o uso de recursos externos.

- Implementar a alternativa escolhida.
Definido, o que e como se quer mudar; quais os recursos com que se pode contar; qual o tempo que se pode dispor.
A fase seguinte é implementar; colocar em prática o projeto de mudanças, gradualmente segundo a capacidade de mudança do grupo.
Exemplo, o gerente das mudanças já percebeu, porque estudou o problema que, não adianta recriminar a criança, nem colocá-la de castigo; e muito menos bater nela; a maneira mais fácil e simples de ajudá-la a comportar-se melhor, é manter sua atenção fixa a algo que a interesse - É questão de tempo até que os outros membros da família comecem a copiar; pois, perceberam que funciona melhor; abrindo caminho para que o agente das mudanças possa engajá-los passo a passo no projeto.

- Analisar o posicionamento atual.
Periodicamente é preciso avaliar o previsto e o que foi atingido das metas. Qual foi o lucro?

- Verificar quem está envolvido.
É preciso catalogar cada pessoa do convívio que tenha algum tipo de influência sobre a criança: amigos, parentes, familiares, professores, médicos, psicólogos; todos podem ser parte atuante do projeto desde que solicitados e aceitem.

Evidente que tudo isso, será apenas um paliativo; se o verdadeiro interessado que é a própria criança; não consiga ser engajada; pois, dela e somente dela depende o resultado final esperado: a resolução definitiva do problema através do auto/conhecimento e da auto/educação, da sua própria reforma ou restruturação íntima.

Essa deve ser a principal meta do projeto.

Neste nosso bate papo; não tivemos a intenção de resolver esse tipo de problema cada vez mais comum. Apenas alertar as pessoas para a necessidade de planejamento íntimo, familiar e de relações. A maior parte das vezes, apenas empurramos os problemas e dificuldades para o futuro, complicando a resolução; e reduzindo nossas chances de viver uma vida de relativa paz e felicidade.

Quem conhece uma família que pratique reengenharia?
Quando trouxermos para nossa vida íntima e familiar conceitos básicos do tipo: planejamento, metas, estudos de recursos, reposicionamento – deixaremos de reclamar das instituições que não funcionam; do desperdício de recursos – e ficará patente a razão de sermos o eterno país do futuro, cada vez mais degradado.

Parece incrível; mas, uma pessoa/problema numa família pode tornar-se a solução de melhora da qualidade humana das pessoas do grupo.
Coisas de ser humano...

domingo, 23 de maio de 2010

VIDA MINHA – PROBLEMA NOSSO

Do alto do nosso umbigo, nós costumamos bradar como crianças: Vida minha, problema meu! Escolha minha problema meu! Escolha sua problema seu!

Quando nos interessa, em determinados momentos, costumamos levar a responsabilidade relativa ás escolhas ao pé da letra, de forma egoísta e até simplória. A terra é minha planto o que quiser! – O poder é meu, mando como me der na veneta!

Recordando de outros escritos:
Gostemos, queiramos ou não, o problema de um torna-se relativamente o problema de todos, inexoravelmente. Pensar bem é nosso destino – pensou; escolheu. Não há como deixar de escolher, pois a partir do instante em que passamos a pensar de forma contínua é impossível parar de fazê-las. Pensamos vinte e quatro horas todos os dias, até dormindo, em conseqüência disso, as fazemos o tempo todo, mesmo durante o sono, sonhos e devaneios; até a atitude de não escolher é uma opção: a de não escolher. Como votar em branco - ao nos negarmos o direito e o dever de optar; deixamos o caminho livre para que outros o façam por nós e, nos entregamos passivamente ás conseqüências. Pior é quando impomos aos outros ou os deixamos sem opção; estamos assumindo compromissos penosos para o futuro; mesmo que eles nos perdoem.
Desconsiderar a lei de causa e efeito e a de retorno é um entrave cada vez mais importante á nossa evolução. Um dos principais fatores de complicação é a educação baseada em falatório quase sempre contraditório.

Na estrada de evolução sempre temos que nos deparar com um, porém:

A capacidade de escolha é relativa no tempo e no espaço.

No presente as opções estão limitadas pelas conseqüências das escolhas efetuadas nos tempos passados.
Nossa evolução não é uniforme, em virtude disso, as opções e a liberdade de escolha num determinado espaço de tempo é desigual; analisando-se esse fato, num contexto limitado, como a existência física, a lei de causa e efeito assume a aparência de um determinismo, simploriamente confundido com sorte, azar ou destino.

Outro fator a ser considerado:

Estamos interligados e nos afetamos a cada escolha; mas a natureza nos dotou de mecanismos capazes de regular essa conexão; tanto no emitir quanto no receber. Todos nós temos um sistema de defesa; basta apenas ativá-lo.

Nossa conversa de hoje é sobre:

Mecanismos controladores da qualidade das relações.

Percepção das ações concretas:
Estamos acostumados a analisar as interferências percebidas nos sentidos; materializadas e manifestas numa ação. Porém nem sempre as percebemos, devido ao egoísmo e o orgulho ficamos tão centrados em nossos umbigos, que não percebemos os efeitos de nossas escolhas sobre os outros; apenas acusamos as sensações produzidas pelas escolhas dos outros sobre nós e reagimos; muitas vezes segundo a lei do olho por olho dente por dente.
O treino de perceber o resultado de nossas ações sobre as outras pessoas e o ambiente; para adequá-las; é sinal de boa qualidade humana.

Origem das ações:
Primeiro vem o pensamento depois é que se segue a ação. Atitudes totalmente inconscientes ou puramente instintivas só existem nos animais; embora algumas pessoas pouco pensem; desse modo, mais reagem do que agem; essa forma de interação quase sempre traz danos a todos os envolvidos.
É preciso que compreendamos que interferimos uns com os outros até pelo pensamento; pois ao focalizarmos nossa atenção numa pessoa, centralizamos nela toda a energia canalizada; o padrão vibratório dessa energia, é que vai determinar a qualidade da interferência; pois, cada tipo de pensamento possui um padrão vibratório específico; capaz de produzir sensações no corpo físico e nos corpos extra/físicos do indivíduo/alvo, bem como interferir na sua realidade, por tempo indeterminado.
Quem foi alvo de uma ação de outrem sempre tem o direito de resposta; a qualidade dela depende do grau de evolução: retalia ou perdoa; quando muito evoluído não apenas perdoa como ajuda o agressor; mas, isso são coisas do futuro.
Segundo esse direito incluso na lei de retorno; as interferências de nossas escolhas na vida dos outros, podem levar a um processo obsessivo segundo o mecanismo da sintonia.
Quando nos sintonizamos com alguém entramos em rede com ele até que a sintonia seja desfeita. Isso costuma demorar muito, já que indivíduos imaturos egoístas e orgulhosos sempre querem ficar por cima, sempre querem dar o troco levando vantagem. E por estarmos em rede; não adianta ficar brincando de esconde/esconde um sempre acha o outro, pois estamos ligados, plugados, criamos laços; e nessa condição: até mesmo laços de família.

Estamos condenados a interferências danosas eternamente?
Não! Somos, todos igualmente, dotados de mecanismos de defesa.
É um alívio saber que não estamos à mercê uns dos outros; que não somos vítimas dos caprichos de alguém. A ferramenta pensar/sentir/agir capaz de criar um escudo energético chamado de aura humana; de boa qualidade; ou cover tipo genérica; está no DNA de todo mundo.

A ferramenta do pensar/sentir/agir:
É que nos diferencia; com seu uso correto podemos modificar rapidamente a energia cósmica universal; alterando-lhe a freqüência e o padrão vibratório.
Cada tipo de pensamento e de sentimento possui um padrão vibratório particular específico.
Bons pensamentos resultam em freqüência elevada; maus pensamentos acabam em baixas freqüências.
Modulando a qualidade de nossos pensamentos e sentimentos, nós somos capazes de nos situarmos em padrões vibratórios mais elevados; nos quais predomina a alegria, o respeito, a compreensão e o amor. Ao orarmos elevamos nosso padrão vibratório e nos sintonizamos com os bons espíritos que nos intuem e nos ajudam (alguns acham que conversam direto com Deus, tanto faz).

Pode ser considerada uma pessoa de boa qualidade: a que já principia a exercer o comando do próprio destino começando pelo pensamento. A maioria de nós pode-se considerar ainda um arremedo de ser humano.


Nossa carteira de identidade cósmica: campo energético ou aura:
Energia gerada pelo pensar canalizada pela vontade é potencializada pela emoção ou pensamento. A repetição cria o padrão pessoal de atitudes e de agir; e fixa-o como tendência, impulso, compulsão, predisposição.
Cada tipo de pensamento possui um comprimento de onda, amplitude e freqüência vibratória diferentes, o que gera a coloração da aura. Cada tipo de pensamento/sentimento tem a sua coloração própria. Exemplo, pensamentos raiva, ódio, mágoa, tem um comprimento de onda, uma amplitude e uma freqüência vibratória; bem diferentes de um pensamento de respeito, de fraternidade, de amor. E, com certeza produzem colorações diferentes.

Quem cultiva pensamentos e desejos de baixo padrão vibratório como inveja, intolerância, medo, ansiedade, agressividade, ira, desejos de vingança; além de criar terreno propício para doenças mentais e físicas ainda cria sintonia para que pensamentos/sentimentos de outras pessoas do mesmo tipo; penetrem em seu campo vibratório ou aura; interagindo com eles e propiciando terreno para as obsessões.

Quando numa linguagem ético/moral, nós elevamos o pensamento; significa pensar com respeito, amor e fraternidade; pois os pensamentos deste tipo apresentam menor comprimento de onda, menor amplitude, e conseqüentemente, vibram mais rápida e intensamente; por isso, são altamente ativos, transformadores e protegem das emissões potencialmente maléficas; além de anulá-las promovendo uma limpeza da aura.
Pensamentos elevados constantes ampliam o campo energético aumentando a zona de proteção. Quem sistematicamente cuida de seus pensamentos, consegue ativar um escudo de “defesa” na recepção das ondas eletromagnéticas geradas pelo pensar/sentir/agir dos outros e que lhes são dirigidas. E, se posiciona numa dimensão diferente da vida; pois, também se torna capaz de vigiar a própria emissão, que retornará dia menos dia.
Manter esse escudo de defesa; ou seja, cuidar de manter pensamentos/sentimentos de alta freqüência ajusta o padrão vibratório a outros idênticos; evitando a sintonia de freqüências inadequadas. Experimente interagir ou conversar com uma pessoa extremamente ansiosa, caso você se descuide; e se permita entrar no padrão de freqüência dela, em seguida, sentirá uma opressão no peito, a respiração ficará mais curta e difícil, surge um desejo de ir não sabe prá onde. Observe e comprove como somos capazes de nos influenciar o tempo todo mesmo sem perceber.

Costumamos usar o desconhecimento dessa realidade energética para justificar nossas escolhas inadequadas como álibi. Cuidado, pois para atingir o resultado mínimo esperado para permanecer no Planeta; não é preciso conhecer a fundo tais ciências. Basta apenas seguir o Mestre: “Vigia e ora”, mas vigia a ti mesmo e não aos outros. E devemos orar muito para que as boas almas possam sintonizar conosco e nos intuam as melhores escolhas e decisões.

A verdade liberta:
É possível dizer com segurança: só é ignorante das leis da vida quem quer.
Criamos muitos embaraços uns aos outros; durante nossa evolução, inicialmente por ignorância e depois por teimosia, desleixo e rebeldia. Quantos incontáveis “nós cegos” nas relações entre os homens ainda estão para serem desatados através da caridade e do amor.
É certo que ainda ignoramos a profundidade de muitas coisas; mas as leis básicas da vida para superar esta fase já; são nossas velhas conhecidas; basta apenas pô-las em prática.

Capacidade de discernir:
Aprender a separar a verdade natural das verdades e desejos humanos, é uma necessidade na arte de escolher o melhor para nós; e, conseqüentemente, o melhor para todos os que estão ligados a nós. A ferramenta por excelência para aumentar a capacidade de discernir ou arte de bem escolher é o corpo físico; basta observá-lo, ouvi-lo, senti-lo e seguir suas recomendações.

Prática da caridade:
Ao aplicarmos a lei do amor e da caridade em todas as escolhas que viermos a fazer estaremos gerando paz e harmonia; é claro que ainda faremos muitas inadequadas; pois, nossa compreensão do que seja caridade e amor ainda se confunde muito com egoísmo e orgulho. No entanto, se nossas intenções forem boas e claras a correção dos desvios e erros será feita de forma mais fácil e alegre.

Soberania emocional:
É importante não misturar afetividade com os efeitos das escolhas dos outros nas nossas. Se nosso campo emocional estiver limpo e claro fica muito mais fácil discernir e ajudar.
A sensação de sofrer, nos turva o raciocínio e dificulta que encontremos as soluções mais fáceis e eficientes para os nossos problemas; ou das pessoas que nos são caras.
Ser soberano nas emoções nada tem a ver com ser uma pessoa distante, alheia e fria; ao contrário, não há amor onde as pessoas não são soberanas nas emoções e na afetividade. Somente o exercício sistemático da vigilância sobre os pensamentos é capaz de proporcionar equilíbrio nas emoções transformando-as em sentimentos claros.
Soberania emocional e afetiva é a tesoura cósmica com a qual cortamos os nós cegos que teimamos em manter nos relacionamentos.

Clareza e honestidade nos objetivos:
Se eu escolho, a certeza do que busco deve ser a maior possível. Buscar desculpas e justificativas para possíveis efeitos inadequados é condenar-se ao sofrer mesmo antes da ação ser desencadeada.

Planejamento:
A capacidade de antever, projetar, planejar é uma das nossas marcas registradas cósmicas; e quando deixa de ser usada com correção no presente; conduz a um futuro problemático e sofredor. Qualquer escolha feita deve ser acompanhada de um exercício de avaliação dos efeitos tanto em nossa vida quanto na dos outros.

Responsabilidade:
Nosso direito começa onde termina o do outro e de trás para frente.
Quem mais sabe, mas vai responder pelas suas ações e as dos outros a que deu permissão.
Quem cala consente. O momento atual não comporta braços cruzados frente aos exterminadores do futuro de Gaia que se acham os donos da terra. Tudo leva a crer que serão deportados para mundos que são a sua cara; mas, quem vai arcar com o prejuízo; são os herdeiros do planeta.
Em qualquer situação em que a escolha de um ou de grupos, causar graves prejuízos; não adianta apenas punir os culpados, apená-los; o prejuízo está feito e em muitas situações não tem volta.

Exemplo:
Hoje não podemos nos preocupar apenas com a educação de nossos filhos – quem já tem condições mínimas como pessoa de boa qualidade, deve preocupar-se e atuar firmemente na educação dos filhos dos em torno; pois, nossos filhos e os deles vão se encontrar, um dia, nas esquinas da vida.
Quantas pessoas que tiveram seus entes queridos mortos ou gravemente lesionados em acidentes de carro criminosos ou em assaltos e outros crimes; se preocupavam em agir a favor do bem estar social? – Muitos após essa perda irreparável passam a enxergar a vida de forma diferente e a agir; mas, não se recupera nem se perde uma vida.

HOJE, FAZER APENAS A NOSSA PARTE NÃO BASTA MAIS.

Não podemos entregar nossa vida e a qualidade do nosso futuro; até como planeta; nas mãos de pessoas pouco competentes em escolher e agir por nós. Depois, não adianta choramingar.

Provavelmente os mais omissos estão entre os que se acham espiritualizados nesta terra que foi tida e dita como país do futuro, celeiro do mundo; muitos apenas referendam um tipo de egoísmo cósmico igrejeiro, centreiro e televisivo; eles querem livrar sua cara; imaginam ir para mundos astrais melhores; mas, a nova terra vai continuar sendo de 3D – e quem vai consertar o estrago que está sendo feito?
Poucas pessoas deixam de admirar o Dalai Lama – mas muitas não percebem sua forte atuação na política em favor de seu povo e do planeta. Ghandi e até mesmo Sai Baba são guerreiros da luz, mas, com o pé nas necessidades de quem pisa hoje em Gaia; assumem que ainda estão aqui deixando pegadas na terra ainda bruta, seca, rachada, estéril, faminta.
Onde estão os nossos líderes espirituais?
Ao menos espiritualizados já serve?
Definidos e praticantes; pouco resolve; mas, já serve.

Ao menos, nosso consolo, (somos o país do consolo; do “tapinha nas costas”) nossas lideranças políticas são babadas lá fora...
Nada a ver com praga de argentino; nem inveja dos vizinhos latindos e da sogra americana.

Enquanto sociedade, nós precisamos de pessoas que não vivam nem tanto lá nem tanto cá; mas, o planeta implora por líderes que vivam tanto lá quanto cá; até mais cá do que lá, no astral.

Dica de artigo novo: http://educarparaummundonovo@blogspot.com
EDUCAR PARA UM MUNDO NOVO:
“Recordar é aprender” – A ecologia dos tipos da escola – parte I

sexta-feira, 21 de maio de 2010

PULA TOTÓ!!!

Há ou deveria haver significativas diferenças entre educar uma criança e adestrar um cão.

Deveria.

Recomendam os entendidos em adestramento dos totós que a educação do filhote deve começar por volta dos 2 meses de idade.

Quando começar a educar uma criança?
Diz o bom senso que até antes da gestação.
O problema não é tanto a educação da criança em si; mas, a reeducação dos pais.
Até as pessoas que detém alguma capacidade em se tratando de inteligência cognitiva, afetiva e emocional não se preparam; mesmo sendo dotadas de pedigree cultural - A maioria teima em transferir a educação dos filhotes para educadores profissionais (treinadores/adestradores).

Segundo preconizam os adestradores na fase de educação básica do animal não há primeira, segunda ou terceira lição; o treinamento deve ser constante no dia a dia.

Assim como papagaios não adestram cães; pais que só discursam ou gritam também não educam crianças.

Neste bate papo vamos usar algumas etapas do treinamento de cães como linha de raciocínio nada crítico; apenas comparativo (ainda não tomei vacina contra raiva).

Na aprendizagem do certo e do Errado
As semelhanças são inevitáveis – o filhote de totó é como uma criança – é preciso ensinar desde cedo a diferença entre o certo e o errado senão ele cresce mal educado como os de rua; e daí o bicho pega na periferia.
O segredo é repreender na hora certa e elogiar sempre que faz a coisa certa.
Uma dica dos instrutores: quando elogiar seu cão mostre entusiasmo e o contato físico deve acompanhar as palavras.
Esse é um dos grandes erros no treinamento de humanos; boa parte dos pais se especializa em cobrar dos filhos ou compará-lo com os irmãos.
Nem sempre os elogios vêm acompanhados de carícias; especialmente se estiver saudável; já quando está dodói é beijinhos e afagos prá todo lado.
Se precisar repreender o animalzinho, faça-o logo após o acontecimento e demonstre que não gostou. Não bata nele nem o agrida de qualquer forma; apenas olhe em seus olhos e diga – Não! – num tom bem enérgico – e se ele fizer alguma gracinha não ria; nem se desmanche em mesuras - Não é preciso gritar; apenas mostre a ele quem manda.
Na educação das crianças; algumas apanham quando os treinadores perdem a paciência ouvem 30 ou 40 NÃO PODE ao dia; mas, sem nenhum conteúdo – e depois, de algum tempo perdem a noção do que seja negação ou permissão e tornam-se a projeção humana de Marley e Eu. Observe muitas famílias; quem manda? É o filhote.
Dormindo no local correto
Na instrução do animal é preciso treiná-lo a dormir, descansar e tirar suas sonecas no lugar certo: sua caminha. Ao se acostumar ele cria um ambiente de descanso para todos. Não dê comida para os bichos á noite. Ensine-o a fazer suas necessidades fisiológicas rotineiramente antes de dormir – se morar num apto forre um local com fixo – para que não suje a casa toda.
Leve seu animal para fora e não o ponha para fora de casa.
Humanos apresentam uma incrível dificuldade para colocar seus filhotes dormindo no seu próprio espaço – e depois, se arrependem amargamente e até querem algo para dopar o bichinho.
Instituir uma rotina de necessidades fisiológicas nos humanos é mais difícil pelo uso das práticas fraldas. Quando conseguem treinar os filhotes a abandonar as fraldas para fazer suas necessidades no local correto sentem-se verdadeiros heróis.
Algumas crianças são tão mal treinadas que fazem suas necessidades nos locais mais absurdos.
As Primeiras Noites
Animais precisam de referência; quando adotar um filhote procure levar um objeto que tenha cheiro da sua mãe; um pano em que ela estiver deitada, um jornal; qualquer coisa. Nas primeiras noites o animalzinho pode estranhar, ganir, uivar – esse é o momento em que roupas velhas, brinquedos favoritos, rádio ligado, luminosidade fraca. O importante é não ceder tirando o animal de sua caixa. Conversar com ele pode; mas, com firmeza nesse primeiro confronto de vontades nas primeiras noites. Energia e carinho são requisitos básicos para que o cãozinho aprenda a dormir profundamente sentindo-se amado e seguro.
Nos humanos a referência é a mãe; mas, alguns fazem o seio materno de chupeta – alimentam-se á noite. Apenas dormem com luzes acesas. Os pais cedem e levam o filhote para seu próprio local de dormir – depois querem uma mágica para destreinar ou recondicionar os maus hábitos.
Até que idade você carregou seu famoso “cheirinho”?
Ainda dorme com TV ligada? Luz acesa?
Fazendo as necessidades no lugar correto
Filhotes têm um relógio biológico perfeito: após comer, correr, brincar. Acostume-o a fazer suas necessidades sempre no mesmo lugar. Eles são limpos por natureza; não evacuam nem urinam perto dos locais onde dormem e comem. Escolha onde será o banheiro oficial do cão, antes de começar a treiná-lo. O local deve ser de fácil acesso e limpeza; sempre que possível forre-o com jornal que pelas suas características é a fralda do bicho. Molhe uma ponta de um jornal com a urina do bicho e deixe-a sempre por cima para que através do seu odor ele a procure como referência para fazer suas necessidades. Leve-o sempre até o jornal após as refeições. Como saber? Ele começa a andar em círculos, fica inquieto e cheira o chão – é hora de levá-lo ao banheiro. Elogie sempre o bicho assim que ele terminar. Acidentes sempre são possíveis; quando ocorrer desinfete o local e tire o cheiro.
Os filhotes de humanos nos primeiros meses têm um relógio biológico perfeito – mama: evacua. Mas, a encrenca chamada fralda cria a maior confusão e depois as pessoas que seguem o treinamento do papagaio atrapalham tudo; e as crianças desaprendem o momento certo de evacuar e de fazer xixi sem que precisem receber ordens. Elas sinalizam quando querem fazer suas necessidades; o problema é os adultos perceberem e arranjarem tempo para treiná-las.
Dieta
Filhotes de cão mamam leite de cão – depois, comem o que corresponde á raça.
Comiam; hoje a praticidade da ração canina criou uma infinidade de doenças nos bichos.
Alguns donos e tratadores enchem o pote de ração e deixam 24hs por dia – hoje, os bichos apresentam doenças de humanos.
Do lado humano é pior.
Esse assunto dá pano prá muitas mangas; algumas já abordadas nos assuntos discutidos nos vários blogs que mantemos.
Mas, vale a pena ressaltar o uso do alimento como prêmio para “bom comportamento” – coisas básicas como encher a pança de arroz e feijão e depois receber de presente a tal da mistura. A sobremesa é o cúmulo do prêmio por bom comportamento por não deixar nada no pote (melhor; no prato).
Mas, a melhor cópia do treinamento dos animais; ao avesso; são as guloseimas (balas, chiclets, bolachas e os famigerados e fedidos chip) – os totós são premiados por bom comportamento e ao mostrar suas habilidades – já, as crianças recebem como prêmio as tranqueiras para ficarem quietas.
Um absurdo treinamento ao contrário.
Claro que essa raça com ou sem pedigree não poderia dar certo.
Os treinamentos de cães reforçam o lado positivo: Pula totó! (ganha um biscoitinho e um afago) – Deita totó! (ganha outro e mais carinho) – Que lindo! - Bem treinado esse seu totó! Parabéns!
Loucura total:
Os filhotes de humano recebem as guloseimas para ficarem quietos e ao invés de carinho e afago: agressões físicas, afetivas, verbais: Fica quieto! Se comporta! Vai ver quando chegar em casa!
Pegando leve:
Coitadas das crianças recebem prêmio para fazer tudo ao contrário: a vovó acabou de chegar e pede pro neto fazer tchau? – e dá-lhe guloseima para premiar a nova aquisição de treinamento...
Mães andam com a bolsa cheia de tranqueiras para eventuais emergências educacionais.
Verdade ou mentira?
Se você tem filhotes pequenos em fase de treinamento; dê um susto em você mesma; e despeje o que tem na bolsa – assuste-se; mas, sem ganir nem latir. E por favor, não se estresse para não começar a soltar pêlo.
Melhor parar por aqui; pois a comparação entre veterinários e pediatras pode nos deprimir.
Mas, por favor, não rosne nem lata para seus pais – eles o treinaram segundo as normas e os padrões...
Se nos tornamos tomba lata é nosso problema.
PULA TOTÓ!
Dá a patinha! – Vamos fazer as pazes!

Américo Canhoto: QUANDO A NORMALIDADE PASSA A ENTEDIAR

Américo Canhoto: QUANDO A NORMALIDADE PASSA A ENTEDIAR

QUANDO A NORMALIDADE PASSA A ENTEDIAR

Como uma droga, o estresse vicia...

Não agüento mais! Preciso tirar umas férias!
Na fase de perda do pique ou de depressão orgânica do estresse; todo mundo almeja ir para um lugar e descansar, relaxar. No entanto, logo depois de algumas horas ou de poucos dias longe do corre – corre, o sujeito passa a se entediar e, não vê a hora de voltar ao batente e matar dez leões ao dia; isso, quando consegue realmente se desligar durante o repouso. Abandonar os obsessores eletrônicos: celular e Internet, é um martírio. O estilo de vida atual também suga nossa vitalidade; você sai de férias e continua trabalhando á distância via celular ou Internet – parte pela falta de sensibilidade de algumas chefias nas empresas; parte pela insegurança de alguém na sua ausência desempenhar melhor do que você e tomar seu lugar.

Não vejo a hora de voltar á velha rotina!
Daí vem a pergunta: - será que estou viciado em situações que levam ao estresse?
Podemos dizer que sim; pois, na primeira fase (alarme), os hormônios liberados durante a reação de estresse, criam uma situação de aumento de criatividade e de resolução de situações fora dos antigos padrões; e, a pessoa, sem perceber, passa a buscar mais adrenalina e outros hormônios liberados nessas situações; até em momentos de lazer: esportes radicais ou perigosos, entretenimentos com elevado teor de clima de suspense, terror, etc.

Cuidado:
Férias podem dar crise de abstinência:
Baixou o nível de adrenalina soa o alarme.

Se fosse apenas isso, estava bom!
A lei da inércia que não obedecemos nem no trânsito; também pode dar cabo de nós. A chance de morte súbita; peripaque ou doença física aumenta demais nas paradas: dormir; finais de semana; feriados – e no começo das férias. Já atendi muitos pacientes que costumam dizer: Dr. Acho que fizeram macumba prá mim – é só eu sair de férias que adoeço! – Com certeza este mundo está ficando muito doido; daqui a pouco vai ter gente arrumando a profissão de personal trainer para você sair de férias em segurança.

Férias engordam?
Esse é o fim da picada; pois, em algumas situações; a vida mansa e a saída da rotina não se acompanham da diminuição da ansiedade; e então: dá-lhe comida.
Mas depois, perder esses 3 ou 4 kilinhos a mais, no mínimo, vai dar um estresse danado.

A que ponto nós chegamos:
Se nós sobrevivemos ás férias; depois alguns dias de nos adaptarmos á vida mansa (quase no fim); retornar ao trabalho pode dar deprê ou pânico; pior, se tudo estiver correndo bem por lá; e você descobrir que é facilmente substituível; daí: saí das férias e vou para a terapia.

Além do perigo de entrarmos rapidamente na última fase do estresse crônico; que é a fase de esgotamento e até na de pé na cova; nas férias ou no retorno dela; ainda há o risco de se criar dependência química nas fases de depressão energética e física no pós-estresse.
Podemos criar o hábito do doping com ou sem receita.
Quando precisamos de nos dopar com estimulantes para levar um simples e corriqueiro cotidiano; o futuro é bastante sombrio.
E como não temos botão de liga e desliga; de manhã só pegamos no tranco com a cafeína e colegas - e á noite para dormir só com droga sonífera será preciso entrar num programa de reabilitação para dependentes químicos.

Entrar em qualquer situação desse tipo que vicia é muito fácil; sair é complicado - principalmente devido a dois fatores: falta de vontade e débil honestidade de propósitos.

Me engano porque eu gosto:
Mentimos para nós mesmos; e para os outros; quando dizemos não ser capazes de sair de uma determinada situação viciosa em estresse - na verdade, adoramos a sensação da adrenalina e do medo; daí, desejamos continuar nela e mentimos, tornando a vida complicada em razão da culpa e da própria mentira que gera mais adrenalina...
Mais fácil, eficiente e simples seria admitirmos que ainda não desejo largar o vício da adrenalina a mil; e que aceito assumir as conseqüências; sem desculpas, revolta, nem chororo.

Eliminar a necessidade de vivenciar as sensações do estresse crônico exige discernimento, boa vontade e capacidade de executar. De fato, não é para qualquer um não...

Muito breve algum visionário vai ganhar dinheiro criando um programa de reabilitação para dependentes de altas taxas de adrenalina.

Parece brincadeira; mas, é sério – ficar entediado da vida normal é uma coisa; porém quando começamos a ficar entediados da vida com adrenalina a mil – estamos de partida numa viagem radical para o outro lado da vida. Será que lá tem adrenalina a mil?

Ema, ema, ema, cada um com seus probrema...
Mas:
Por favor; preservem as crianças não as viciem em adrenalina a mil.

O amigo anda entediado; quase deprê?
Pede ajuda pro teu Pai João.
Inventa novos motivos prá viver – zin fio!

sábado, 15 de maio de 2010

ANSIEDADE - FLUXOS E REFLUXOS

Especialmente no alucinante ritmo do estilo de vida atual, temos cada vez mais dificuldade em separar realidade de ilusão; situações concretas das imaginárias. Nossa mente está inquieta e perdendo a conexão; daí, quem paga o pato é o corpo físico, inevitavelmente.
Numa pessoa relativamente equilibrada o diálogo íntimo entre instintos, razão e emoções, flui naturalmente.
A mente é a natural mediadora do processo e quando ela está com problemas é lógico que haja descontrole e doença.

Na atualidade duas emoções saíram de controle: Ansiedade e Medo.

Hoje vamos nos deter na ansiedade doentia e alguns distúrbios cada dia mais comuns no corpo físico; nos quais sua participação é decisiva: Aerofagia - a ansiedade nos levou rapidamente a uma respiração curta e superficial; daí, durante a fala mais ar vai ao aparelho digestivo do que ao pulmão. Em conseqüência disso, estamos arrotando muito mais do que o habitual (antes era só dieta errada que conduzia á fermentação) – algumas pessoas vivem um problema angustiante, pois emitem pequenos arrotos durante a fala; e isso, as deixa constrangidas e mais ansiosas levando a uma perda significativa da qualidade de vida. As evacuações estão ficando incompletas; pois, no intestino entre as partes de bolo fecal ficam áreas com ar; ao sair a primeira parte das fezes, até que saia o ar a vontade foi embora; e a pessoa fica com a desagradável sensação de mal estar abdominal.

Um sério problema é que o arroto é uma forma de refluxo; pois, o ar que retorna do estômago vem com resíduos de ácido clorídrico; e do estômago para cima as células de revestimento não estavam preparadas para isso – desse modo, hoje convivemos com processos inflamatórios crônicos, em muitas pessoas, ainda assintomáticos: esofagite; laringite; faringite; dor de ouvido recorrente e otite média (era ocorrência comum na infância devido ao aumento das amígdalas que terminavam por obstruir a saída da tuba auditiva que faz a drenagem das secreções produzidas pelas células de revestimento do ouvido médio – a alta incidência em adultos hoje se deve ao problema da faringite crônica cujas células hipertrofiadas fazem o papel da amígdala ao impedir a drenagem); rinite e sinusite (antes desse evento eram causadas apenas pelas alergias).
Nesse contexto, o perigo maior é a esofagite crônica capaz de levar a um aumento dos casos de câncer na região; pois, todo processo inflamatório crônico é um terreno muito favorável para tal acontecimento.

A tendência é que os processos sejam agravados com os tratamentos; pois, ao invés de atuar nas causas básicas para resolver de vez os problemas; ainda bloqueamos as defesas do organismo: tosse, coriza, espirros, muco, com remédios.

Mas, o que é Ansiedade doentia; uma das matérias primas desses problemas?

Ansiedade é imaginação.

Ansiedade é uma fantasia ameaçadora sobre o futuro, nela misturam-se e convive o medo e a pressa.

Como reação à ansiedade a mente produz um tipo de excitação orgânica que gera uma produção maior de mediadores químicos da reação natural ao estresse, como catecolaminas, adrenalina, cortisol. Se não houver diálogo nem comunicação entre o corpo físico e o corpo mental/emocional, o organismo vai se preparar para reagir a um acontecimento que nem sempre faz parte da realidade. A luta contra uma ilusão ou um fruto da imaginação é capaz de produzir: diarréia, suor excessivo, aceleração dos batimentos cardíacos, palpitações, sensação de calor ou calafrios, maratonas de exames, internações hospitalares, agressividade, depressão doentia, angustia existencial, pânico, enfim: a morte em vida...

Alerta máximo.

Para não apagar ou sentir-se um morto em vida:
Se o desafio a ser superado é real, a energia liberada pode ajudá-lo em determinada atividade ou colaborar para resolver a experiência em andamento; se o desafio é virtual, não há nada que possa ser feito e toda energia será descarregada nas reações orgânicas gerando os sintomas da ansiedade mórbida ou uma crise de pânico. A mesma situação pode ocorrer quando o desafio é concreto, mas, existe recusa em enfrentá-lo como uma experiência a ser dominada; e pior, é quando, o indivíduo soma a tudo isso, expectativas catastróficas e previsões de acontecimentos ou desdobramentos futuros carregados de sofrer.

Não ser capaz de separar a realidade da imaginação pode ser catastrófico na vida, portanto inicie logo um treinamento para capacitá-lo a identificar fantasias, ilusões e expectativas. E integre essa capacidade ao circuito da comunicação interna entre os vários corpos. Intensifique e use o recurso do diálogo íntimo para não correr riscos inúteis. Pois nem sempre, após ter identificado uma situação causadora de mal estar ou angustia como sendo uma fantasia, você estará capacitado a interromper o processo.

Exercício.

Para conseguir quebrar o circuito um recurso simples, é fixar-se no corpo físico. Feche os olhos, respire fundo e focalize sua consciência na sua respiração, no seu corpo, com isso, o contato com a ameaça é rompido, e você recupera o contato com a realidade em andamento; repita o processo; até que consiga serenar-se e voltar á realidade.

Não se desgaste nem perca tempo e energia com censuras às manifestações provocadas pela ansiedade gerada pela fantasia. E não se preocupe em tentar esconder dos outros os sintomas, evite preocupar-se sobre o que vão pensar de você; pois com isso, ficará constrangido e aumentará as secreções orgânicas e o mal estar.

Dica.

Se tiver vontade de chorar: chore. Em certos momentos chorar faz bem.

Solução?

Temporária: uso de medicamentos, evitando na medida do possível os remédios químicos. Isso vale tanto para os efeitos da ansiedade mórbida quanto para a própria; que pode ser considerado um distúrbio da personalidade e, personalidade não se constrói nem desconstrói com remédios; mas, com esforço e conhecimento de nós mesmos.
Planeje usar remédios pelo tempo mais curto possível; pois, as recaídas serão cada vez mais rápidas

Definitiva:
Reforma da personalidade – mudança de hábitos – aprenda a fazer uma coisa de cada vez – viva um dia após o outro – não invente problemas e aprenda a separar os seus dos das outras pessoas – planeje sua vida – não faça tarefa dos outros.

Ferramentas auxiliares: aprender a meditar para acalmar a mente (invente o seu jeito) – reaprender a respirar – atividade física regular – evitar os alimentos que fermentam e os excitantes – criar uma rotina para evacuar.

Dicas práticas:
Faça fisioterapia para desobstruir a tuba auditiva – encha bexiga (10x) uma vez ao dia.
Nas fases de acúmulo de gases faça um chá com erva doce (1colher de chá) e algumas raspas de noz noscada; para 1 copo de água; assim que levantar fervura, desligue, abafe e tome aos poucos.
Lave os olhos e o nariz várias vezes ao dia.

Acima de tudo não acredite em curas milagrosas com remédios – faça seu próprio milagre – cure-se; que até o planeta agradece.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

TECNONÊUTICA – UMA NOVA E MORTAL DOENÇA NA PRAÇA

Neste mundo a mil; cada vez fica mais difícil diagnosticar velhas patologias sem a ajuda dos tão falíveis exames de laboratório; quanto mais as novas – pois, os sintomas estão cada vez mais embaralhados. E os profissionais da saúde desaprenderam; ou melhor; não aprenderam a arte de estudar o paciente ou Propedêutica, para que se faça o diagnóstico; com a inestimável ajuda da Hermenêutica; sua continuidade. As duas foram substituídas por uma doença no diagnóstico médico ainda sem nome; mas que pode ser chamada pelo seu apelido: Tecnonêutica - uma aberração modernosa.

PROPEDÊUTICA?

Fem, aquilo que oferece ensinamento preparatório ou introdutório.
Em medicina é a Cadeira de Propedêutica inclusa no terceiro ano e tem como objetivos gerais, ensinar o aluno a fazer uma correta História Clínica do doente. Para se atingir esse objetivo é necessário que o aluno tenha conhecimentos de anatomia, fisiologia, patologia e outras áreas do conhecimento médico como clinica médica, cirúrgica, psicologia e medicina comunitária.
Mas, para isso, é preciso que ao menos disponha de tempo para ouvir o paciente ou quem possa fornecer informações adequadas sobre ele.
Neste caso o médico de família leva alguma vantagem para errar menos.
A especialidade médica que mais usa a propedêutica é a Homeopatia.
Uma dos maiores inimigos da Propedêutica é o sistema de saúde atual onde tempo é dinheiro (esse é o motivo pelo qual homeopatia e convênio médico não combinam nem dá certo); quanto mais remédio se consome melhor – quanto mais se usa a tecnonêutica mais alguns ganham; e muitos perdem a qualidade de vida; a saúde; a dignidade; mas, isso, é apenas um necessário efeito colateral do sistema neurótico de viver segundo seus defensores. Efeitos colaterais fazem parte do sistema.

A Hermenêutica deveria gerir todos os recursos; mas, ela cedeu lugar á visão hermética de mentes oportunistas e dogmáticas que desejam dar todo poder á tecnonêutica em prejuízo da propedêutica e da hermenêutica.

HERMENÊUTICA?

Um ramo da filosofia que debate a compreensão humana e a interpretação de textos escritos ou não: gráficos, exames, etc.
Na tentativa de homenagear o deus Hermes o patrono da linguagem, escrita, da comunicação e do entendimento humano – com certeza, já deve ter sido destronado; pois, como a maioria dos deuses deste universo provou ser uma cósmica farsa.

No início do século XIX ela entrou para o âmbito da filosofia como a teoria geral da compreensão.
No nosso caso, isso, quer dizer que todo médico deve ser um filósofo? Um especialista em Hermenêutica? – Então; nós estamos em maus lençóis; pois, está provado que a maioria dos profissionais graduados neste país (e não apenas médicos); são incapazes de compreender um texto de poucas laudas; quanto mais se tornar um hermeneuta diagnosticador e curador ou legislador.
Médico legislador?
Yes mano – muitos profissionais do alto da cátedra da sua visão e dos seus interesses ditam para os outros; o que fazer.
Cuidado; ás vezes você está sendo tratado segundo as leis da medicina oficial e pode pedir revisão de conduta; apenas do outro lado da vida; perante a justiça natural.

A hermenêutica abarca a totalidade do ser humano.
Pior ainda, para os viventes da arte da cura desta Era; pois nos especializamos até em dedão do pé esquerdo. A especialização precoce, nem sempre inteligente; ás vezes é inútil; e uma das causas do desastre que se avizinha na qualidade de vida das pessoas; cujo dedão do pé esquerdo está artrosado e inflamado apenas por que a mente preguiçosa não pensa.

Nem tudo que é antigo não serve mais (mesmo em se tratando de tecnologia):

Scheleiermacher (1768-1834) dá uma dica de como dever ser a compreensão da comunicação na vida humana:
• Compreensão comparativa: Se apóia em uma multiplicidade de conhecimentos objetivos, gramaticais e históricos, deduzindo o sentido a partir do enunciado (no caso: conjunto de queixas do paciente e seu modus vivente).
• Compreensão divinatória: Significa uma adivinhação imediata ou apreensão imediata do sentido de um texto (que necessita de um embasamento de saber e feeling – por isso; há profissionais e profissionais com muito ou pouco saber).
Essas distinções apontam para aspectos da compreensão superior que se dá pela sua integração. Ora, o futuro não será dos mais agradáveis; pois, o conhecimento médico moderno está sendo desintegrado a olhos vistos.
Posteriormente, com os trabalhos de Droysen e Dilthey, o procedimento hermenêutico tornou-se a metodologia das ciências humanas.
Os eventos da natureza devem ser explicados, mas a história, os eventos históricos, os valores e a cultura devem ser compreendidos – Quem é essa pessoa? – Quem é esse paciente? Qual sua visão de mundo? Qual é seu sistema de crenças? Com quem convive? Quais seus sonhos, expectativas, habilidades ou a falta delas?
(Wilhelm Dilthey é primeiro a formular a dualidade de "ciências da natureza e ciências do espírito", que se distinguem por meio de um método analítico esclarecedor e um procedimento de compreensão descritiva.) O que é espírito? Mente? Conjunto de mente, emoções e sensações? – O que dizer para uma pessoa de inteligência religiosa precário que seu problema reside também num processo obsessivo externo – a ação de uma mente externa sobre a sua?
Compreensão é apreensão de um sentido, e sentido é o que se apresenta à compreensão como conteúdo. Como medicar uma pessoa que não foi estudada e sentida?
Só podemos determinar a compreensão pelo sentido e o sentido apenas pela compreensão. Se não estudarmos o doente como ajudá-lo a compreender a origem de seus problemas – sem eliminar a causa; imaginar que os efeitos vão desaparecer é esquizofrenia.
As ciências médicas da atualidade são esquizofrênicas?
Heidegger, em sua análise da compreensão, diz que toda compreensão apresenta uma "estrutura circular". "Toda interpretação, para produzir compreensão, deve já ter compreendido o que vai interpretar". O cerne da teoria de Heidegger está, todavia, na ontologização da compreensão e da interpretação como aspectos do ser do ente que compreende o ser, o "Dasein".
Estruturas básicas da compreensão (inclusive do processo de saúde/doença/cura)
• Estrutura de horizonte: o conteúdo singular é apreendido a partir da totalidade de um contexto de sentido, que é pré-apreendido e co-apreendido (no caso; necessidade de uma educação de berço mais ética; de uma formação médica mais humanizada – seguida de uma valorização da pessoa; para apenas depois saber como ajudá-la a se curar).
• Estrutura circular: A compreensão acontece a partir de um movimento de ir e vir entre pré-compreensão e compreensão da coisa, como um acontecimento que progride em forma de espiral; na medida em que um elemento pressupõe outro; e ao mesmo tempo faz com que se possa ir adiante; e sem pressa; pois, pouco adianta a pré compreensão da doença; se não queremos despender tempo para ajudar na cura).
• Estrutura de diálogo: A compreensão sempre é apreensão do estranho e está aberta à modificação das pressuposições iniciais diante da diferença produzida pelo outro (o texto, o interlocutor – em se tratando de doenças e doentes; cada caso é um caso – nesse ponto novamente a homeopatia leva vantagem ao tratar doentes e não doenças).
• Estrutura de mediação: A compreensão visa um dado que se dá por si mesmo, mas a sua apreensão faz-se pela mediação da tradição e da linguagem. Muitas pessoas têm sua qualidade de vida detonada pela notícia feita de forma mecânica – ou quando lêem exames que não compreendem ou buscam informações isoladas na Internet.
Os costumes, cultura e etnias são alguns dos aspectos fundamentais para se ter uma legítima interpretação do texto – Conhecer quem é aquela pessoa pode fazer toda a diferença na tentativa de se conseguir uma cura definitiva ou uma melhor substancial na qualidade de vida.
Explicação e compreensão
Segundo Wilhelm Dilthey, estes dois métodos estariam opostos entre si: explicação (próprio das ciências naturais) e compreensão (próprio das ciências do espírito ou ciências humanas):
"Esclarecemos por meio de processos intelectuais, mas compreendemos pela cooperação de todas as forças sentimentais na apreensão, pelo mergulhar das forças sentimentais no objeto."
Paul Ricoeur visa superar esta dicotomia. Para ele, compreender um texto (no caso, um doente) é encadear um novo discurso no discurso do texto. Isto supõe que o texto seja aberto (que uma boa propedêutica tenha sido feita).
Ler é apropriar-se do sentido do texto (avaliar, estudar, discutir com o próprio interessado). De um lado não há reflexão sem meditação sobre os sinais e as evidências; do outro, não há explicação sem a compreensão do mundo e de si mesmo.
Resumindo:
Procure saber se o seu médico é especialista em Propedêutica, Hermenêutica, Tecnêutica ou em Enrrolonêutica ou em Economêutica.
Não é difícil saber – basta atenção e um mínimo de QI.
Questões interessantes a serem observadas:
Quem pediu os exames? Você ou o seu médico?
Ele lê os exames ou os estuda?
Dica:
Você é uma pessoa Tecnêuta ou Hermenêutica?
(Continua).

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A SABEDORIA DO SEUI JOÃO

Sou atraído pelo simples - tenho alguns amigos especiais; dentre eles um paciente que chamo carinhosamente de Pai João; um senhor aí dos seus quase oitenta anos – com jeitão e sabedoria de Preto Velho; ás vezes quando olho prá ele, a impressão que tenho é de estar vendo duas pessoas superpostas; só que a miragem tem cabelos mais brancos.
Da ultima vez que o vi, aprendi mais um pouco.
O que me conta Seu João? – Tudo véio qui nem eu seu moço!
E a família? – Tô aprendendo a lidá cum eles! – Tô quasi virando água!

Seu João é uma daquelas pessoas que conforme o tempo passa consegue transmitir sabedoria a olhos vistos. No começo eu tinha certa dificuldade para entender seu linguajar; mas, com o tempo fui me habituando e até a achar interessante e poética sua forma de ver e de colocar as coisas do dia a dia – em muitos aspectos ele me ajudou a mudar minha forma de ser e de ver o trem do mundo.

Sua vida para quem a assiste de fora tem a impressão de ter sido muito sofrida. Segundo minha forma de sentir as coisas; se nós achamos que temos problemas de todos os tipos e de relacionamento humano; em comparação aos dele; nós nos enganamos; os nossos são de criança e os dele foram de gente grande.

Somos parte importante dos problemas uns dos outros:

De certa forma nossos relacionamentos ainda são mais ou menos complicados tal e qual nossa ecologia íntima; claro que os simpáticos, harmônicos e amorosos de bem querença são ainda raros.
Segundo seu João nós parecemos bodes marrudos dando cabeçada prá ver quem é mais forte. Os motivos são muitos, mas a base é a falta de qualidade pessoal da maior parte de nós; ele diz que somos seres muito interesseiros, “fominhas”.
O que predomina na formação da personalidade ainda são os chamados defeitos de caráter; que a rigor não existem, são apenas nossas características que se entrechocam entre elas e com as dos outros - a maior parte do tempo nossos desejos entram em confronto gerando o mal querer.
Como exemplo: o orgulho, na sua essência, é o amor que sentimos por nós mesmos; ligeiramente aumentado já gera desarmonia com outras pessoas.
Como equilibrar orgulho e humildade?
A tentativa de se tornar humilde à força, logo se torna covardia.
È preciso ser uma pessoa forte e determinada para forjá-la nas lidas e nas conquistas do dia a dia; como fez o seu João. Como ele; o realmente humilde nem sabe que é - desse modo, nem precisa se preocupar em demonstrar essa qualidade – segundo sua forma atual de ver a vida, ele apenas amansou seu desejos; no trabalho da lavoura aprendeu a dar tempo ao tempo e a esperar a hora de plantar e de colher. Diz ele que depois de certa idade a gente perde a pressa e não come mais nada verde nem crú. Dando risada ele diz que quando se vai ficando velho, a gente quer que o relógio ande para trás ou quer que o tempo passe devagar; prá vida demorar um pouquinho mais; daí a gente para prá matutar.

No seu jeito simples, manso e gostoso de falar e de ver a vida como ela é; ele tem suas tiradas que o divertem e a nós também; por exemplo: o rótulo que dá para algumas pessoas que conviveram com ele; é muito engraçado.

Durante a vida ele conviveu com algumas pessoas do tipo:

Pedra no caminho
As que impedem a realização de nossos desejos; atrapalham nossos planos ou estorvam nossas ambições; são tidas e sentidas como pedras no nosso caminho; e pelas quais desenvolvemos aversão, medo, antipatia.
Quem de nós nunca foi ou nunca teve pessoas pedra – no caminho pela frente?
Elas são problema?
Não – pois, pedras podem ser contornadas; atiradas para longe (nem sempre é interessante; pois pode gerar kharma); escaladas (quando passamos a compreendê-las e a aceitá-las como elas são; e passo a passo, vamos encontrando pontos de apoio comuns – nesse caso a satisfação é sempre maior); algumas podem ser galgadas num pulo só. Se as encararmos como obstáculos elas podem nos paralisar; criando um processo de antipatia ou aversão bem mais prolongado.

Segundo Seu João; foi com essas que aprendeu a querer virar água. Segundo ele, ela não perde tempo nem energia tentando afastar os obstáculos; apenas contorna e segue; flui. Essa dica dele foi boa; venho tentando colocar em prática essa forma de viver; e os resultados são bons; dão paz de espírito; e certa calma.
O que ele não me explicou na sua teoria é como algumas dessas pedras do caminho estão volta e meia á nossa frente, de novo. Talvez eu ainda seja uma água elástica, plastificada; finjo que fluí; mas, continuo no mesmo lugar? – provavelmente.
Ou nossas pessoas problema são ilusões? – Ou apenas nosso espelho a se refletir no armário da vida?

Há outro tipo – segundo ele esse é a criatura mais desengonçada:

Mala sem alça
Quando não temos soberania emocional com relação a alguns e pensamos ser, ou nos sentimos obrigados a carregá-los pela vida afora, dizemos que são as nossas malas.
Algumas até sem alça; ou até daquelas que abrem e deitam tudo ao chão.
Nesses casos, a viagem tão esperada no trem da vida; pode perder a graça; e a aversão e a antipatia por termos que carregar a bagagem, podem ser conseqüência da situação, e não um processo primário de interação.
Segundo ele no trem da vida quando a gente combina de carregar uma mala até determinada estação; tem que cumprir com a obrigação prá não voltar prá trás. Se a gente se enfezar e atirar pela janela é pior – vai ter que esperar outro trem (kharma).
Na teoria dele as malas não são pesadas; os carregadores é que são frouxos; quanto mais você pensa que a mala pesa; mais pesada ela fica.

Pior é quando você imagina ser o carregador, mas, é a mala.

Diz ele que no trem da vida prefere viajar quietinho no bagageiro e espiar a vida pelas frestas do vagão (momentos felizes); já que talvez ele mesmo seja uma mala difícil dos outros carregarem.

Perguntei se vale a pena colocar rodinhas na mala; prá ficar mais fácil de levar – disse ele: se você conseguir; mas, o terreno da vida costuma ser acidentado; se em alguns períodos só puxar; na hora de voltar a carregar pode parecer impossível conseguir.

As que deixam lembranças mais sofridas:

Pedra no sapato
Para passear pela vida nem sempre escolhemos o calçado correto – ás vezes nós somos atraídos pela beleza, pelo preço baixo; moda; ansiedade, pressa – e nos damos muito mal.
Pessoas pedras no sapato são matreiras (embalo); entram na nossa vida, assim como não quer nada e até podem causar grandes sofrimentos; pois, só nos damos conta depois do estrago feito.
Esse estilo de relacionamento além de estorvar e retardar projetos ainda causa; machucados e feridas difíceis de cicatrizar se você não jogar a pedra e até o sapato fora.
Também indica uma relação que pode tornar-se antipática ou com sensação de aversão.
Pedras no sapato podem ser mais facilmente descartadas no começo; embora deixem lembranças mais ou menos doloridas durante algum tempo.
Segundo Seu João essas foram as piores que surgiram em sua vida – ele manca até hoje.

Espinho no dedo
Relacionamentos tipo espetar o dedo pelo descuido e pressa, são fáceis de curar.
Esse tipo é mais ou menos ocasional.
Costuma aparecer de relações aparentemente neutras e que pode tornar-se complicadas, isso vai depender do tipo espinho, se pode ser totalmente arrancado ou se será expelido somente após inflamar ou através de uma cirurgia (isolada)...

Predador
São os sócios da nossa infelicidade.
A relação com o predador é sempre seguida de avisos subconscientes que podem ser ou não observados. E se a barreira da antipatia e da aversão é transposta a vítima está em sérios apuros. Surgem da associação de interesses que parecem ser comuns – mas, apenas para a vítima; pois, o predador sabe desde o começo muito bem o que quer.
Segundo Seu João ele foi boi de piranha muitas vezes até aprender – sobreviveu; mas, não aprendeu. Mas, o tempo passa e aprendemos ou aprendemos; hoje ele é boi arisco.

Olho gordo
A antipatia ao tipo que seca até pimenteira é instintivo e automático, alguns se denunciam pelo próprio padrão vibratório e outros conseguem enganar as pessoas apenas durante algumas vezes.
A receita do Seu João prá olho gordo é infalível: viver na moita; pois, quem procura acha; mas, não descarta um banho de sal grosso e um galinho de arruda no bolso.

Nó cego
Os atrapalhados na vida conseguem gerar antipatia e aversão ao longo da interação.
Identificar um nó cego assim de pronto não é muito fácil; mas, trapalhada, após trapalhada é fácil identificá-los; mas, é preciso um mundão de paciência para desatar os nós – arrebentar tudo é o impulso; mas, pode gerar muito kharma.
Segundo a receita do Seu João é fácil escapar antes de começar – quando alguém começa a te tentar enrolar – caí fora!

Caboclo mamador
Segundo Seu João: a meior manera de espantar os chupa cabras; os cabroco mamador é se afastar deles.
Os que costumam sugar a energia dos outros se identificam segundo o padrão vibratório. No entanto há pessoas que são sugadas com regularidade e não se tocam, nem percebem; ou percebem apenas que ficam sem energia quando a pessoa sai de perto.
Seu João não descarta algumas mandingas prá afastar esses bicho: fazer o sinal da cruz nas costas deles – deixar a vassouras de pé atrás da porta quando eles vêm na sua casa – jogar um punhado de sal grosso na porta de entrada quando eles forem embora – rezar um credo; e outras rezas brabas que minha finada mãe me ensinou.
Mas, Seu João e se essas pessoas forem da família?
Aí seu moço; só com muito amor no coração e fé; depois que aprendi isso, só faço o bem quando posso e nosso senhor Jesus Cristo me ajuda sempre. Já fui e já fiz de tudo na estrada da vida até já fui arrogante e vingativo; mas, nunca fiz o mal pros outro de cabeça pensada; também, não era flor que se cheire; era do tipo: bateu levou; eu não levava desaforo prá casa – hoje; não sei o que é desaforo.

É verdade que o senhor sabe a cura de muitas doenças?
Não seu moço; apenas faço algumas coisas que minha mãe Joana ensinou: benzimento de criança contra mau olhado; reza prá buxo virado; banhos e mezinhas com ervas, e outras coisinhas.
Por que eu não me curo?
Tal e qual você seu moço; que vive preocupado em ajudar e cuidar dos outros; e não se cuida nem se cura.
Acho que o senhor é um xamâ!
Sou não; seu moço; já ouvi falá que isso é coisa de índio, de pajé – eu sou apenas um preto meio véio que gosta da vida; das pessoas; das crianças, da natureza e dos bichos – nem escravo eu fui – sou até aposentado do INSS! – Minha mágica é continuar vivo! (rsssss)

Fui convidado prá visitar sua casa (sua tapera) – vou tomar um cafezinho dos bom; ver suas plantas de mezinhas e sua bicharada (faço idéia de quantos sejam – pois, quem gosta de bicho: bom sujeito é).

Depois conto mais – eu espero aprender umas receitas das boas com Seu João que me ensinou a tentar virar água e a plantar na minha cachola uma horta de abobrinhas (essa é muito boa; depois eu conto).

Inté.
Fiquem com Deus e nosso Senhor Jesus Cristo no coração.

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