domingo, 28 de março de 2010

CRIADORES X CRIATURAS - RELAÇÕES AMOROSAS E DOENÇAS

QUEM É SEU DEUS DE AMOR? - HOJE?

Antes que uma grande fábrica de “malas sem alça” para a viagem pela eternidade - Que a família é a grande oficina de aprimoramento humano poucos discordam; o duro é que dá um trabalho danado – segundo alguns filósofos de para/choque de caminhão: “feliz foi adão que não teve sogra” – mas, talvez: felizes daqueles que já conseguem compreender a importância da vida em família; e, se esforçam ao máximo para reajustar-se com os que hoje participam mais próximos da sua evolução.
Nestes mais de 30 anos, como médico de famílias; eu pude observar a importância da qualidade das relações familiares tanto no criar doença quanto saúde. Já presenciei “milagres” na saúde de algumas pessoas ao descobrir ou redescobrir uma maneira mais saudável de amar.

É possível amar certo?
O que é amar errado?
É possível amar demais?

Conceituar é complicado; pois, depende da visão de mundo de cada um – mas, é importante exercitar a reflexão para descobrir novos caminhos a proporcionar escolhas mais sábias; único caminho capaz de tornar relações doentias em saudáveis; ou evitar o desandar da relação.

O amor de hoje é diferente daquele de antigamente?

Na sua essência o amor é o mesmo.
Apenas os “tempos” é que mudam e os costumes também; antes, a busca da cara metade; seguia o viés do conceito romanceado: juntos para sempre na alegria e na tristeza; e se possível; felizes por toda a eternidade – mesmo ajudando o outro a criar seu cancerzinho básico.
Na vida contemporânea; a busca ainda continua mais ou menos nesse foco romântico; mas já houve muitos saudáveis avanços, com repercussão até na saúde e na sanidade, num curto prazo (saúde de consciência é outro departamento) – Hoje, antes de embarcar numa viagem afetiva ao “deus dará”; o pessoal dá uma experimentadinha, faz um test – drive; dá uma “ficada”, e se não gostar do desempenho; puxa o carro – claro que há muitos abusos, alguns casos poderiam até ser enquadrados no artigo 179 do Código Penal (estelionato afetivo); e isso, embora não muito comum também existia antigamente (tenho um amigo que namorou durante 12 anos e depois puxou carro – creio que legalmente pode ser caracterizado como divórcio) – hoje, atitudes desse tipo não são comuns – bastam bem menos do que 12 dias para tirar as dúvidas com relação ao desempenho; pois, nada é o que parece ser...
Outro avanço nas relações amorosas é a mulher “bem rodada” desfilar por aí com pilotos bem mais jovens – até pouco tempo; e, antes do advento da mídia super rápida; isso dava até sensação de pedofilia nos mais conservadores – Graças á moderna funilaria humana (cirurgia plástica) e aos avanços da mecânica (medicina geriátrica) carros “bem rodados” até desempenham bem melhor; mesmo batendo pino; queimando um pouco de óleo (nada que uma lipo não resolva por algum tempo) – Mas, isso não é de hoje; antigamente também; pois tem até letra de musica: panela venha também faz comida boa – mas, os avanços na mentalidade não são tão rápidos assim – Mesmo hoje: mulher rica com moço menos rico é chique – mulher mais velha e pobre com moço rico ou pobre é mandinga; tem macumba no pedaço – amarração – a mais famosa de antigamente era: dar de beber café coado na calcinha á vítima – mais difícil era manter a vítima amarrada por muito tempo; e dá-lhe mandinga, atrás de mandinga.
Sou um eterno otimista; vejo que depois dessa transição que vivemos hoje; as relações afetivas serão cada vez mais saudáveis; pura sintonia, harmonia e sanidade; mas, até lá...

O que são relacionamentos saudáveis?
E os doentios?
De que forma permito que a relação familiar interfira na minha saúde?
Como afeto a saúde dos que comigo vivem?

Para que possamos diagnosticar possíveis problemas na vida em família; em primeiro lugar é preciso refletir sobre sua origem.

Como se forma as famílias de maneira geral?

Se, eu conheci tanta gente legal; por que surgiu essa “criatura” na minha vida?

Claro que nossa cultura nos leva a questionar e a refletir apenas quando as coisas não correm segundo nossas expectativas e sonhos – tal e qual na relação entre saúde e doença: Saúde não tem valor algum para pessoa nenhuma até que seja perdida – então, quem tem valor máximo é a doença.

Para entender essa questão da sanidade ou a falta dela nas relações amorosas, nossa visão de mundo é determinante.

– Para as pessoas que enxergam a existência atual como um fato seqüencial: estamos compromissados pelas relações do passado. Compromisso é diferente de determinismo; ele é flexível, pode sofrer mudanças à medida que desejemos; respeitadas as condições evolutivas dos envolvidos; também podem ou não serem cumpridos (os imaturos não costumam cumpri-los apenas adiam-nos). Segundo essa forma de perceber a problemática dos relacionamentos atuais: na constituição das famílias, a aproximação entre os que vão participar dela; se faz de forma voluntária ou pela sintonia num processo de imantação (atraímos e influenciamos os semelhantes, mesmo sem o desejarmos). Nessa forma de analisar: um incontável número de pessoas chega ao plano espiritual dementada e sem condições de escolher nada; nesses casos o processo é automático: retorno ao corpo físico para que o espírito adquira condições de uso do livre arbítrio. Quando é possível superar a crise da morte em razoáveis condições psicológicas; nós nos deparamos com as conseqüências das escolhas prejudiciais a outros; e nos propomos a reparar. Nesse tipo de situação há um projeto de retorno á vida física (projeto de vida) sob a supervisão da espiritualidade superior; para justificar a interferência, é preciso lembrar que necessitamos da supervisão dos mais capacitados que se responsabilizam pela experiência até que nós mesmos possamos fazê-lo. De acordo com essa perspectiva: durante o a saída astral do sono; nós renovamos os compromissos com os que serão nossos pais em reunião presidida pelo grupo de apoio; só renascemos numa família com a concordância dos pais. Por isso, quando algum filho disser que não pediu para nascer, podemos até responder que, não apenas pediu como até implorou. Quando saímos do estado de vigília nosso espírito fica livre para movimentar-se no plano espiritual. Toda vez que dormimos, nós nos relacionamos com desencarnados, e até os que ainda se encontram encarnados; segundo interesses e a sintonia.
Como não existe determinismo fixo; o compromisso para a formação da família pode ser cumprido ou não; e, a recusa pode ser por motivos variados e até interesseiros: adquirir dinheiro ou posição social...; nesse caso, serão feitas reuniões durante o sono na tentativa de manter o compromisso e o programa original. Não sendo possível, reprogramam-se as tarefas, aguardam-se os desdobramentos futuros e as reparações (se for o caso) aguardam um novo ciclo de tempo.
Atenção, palpiteiros, casamenteiros e despachantes de amarração:
A negativa pode ser induzida pela influência de alguém. Quem gosta de dar palpites na vida dos outros, deve lembrar-se que aconselhar não é induzir; impor; ou escolher pelo outro; é abrir possibilidades de escolhas; mas, sempre sinalizando conseqüências. Uma situação ainda comum é a interferência familiar na vida afetiva dos jovens: não pode namorar tal pessoa porque é pobre, beltrano porque é negro ou branco etc. As conseqüências podem ser danosas à integridade emotiva do jovem; e depois serão contabilizadas no foro íntimo dos interventores.

Por que não me lembro do antes?

Apenas pelo fato que a vida ficaria muito chata; coisa do tipo Deus quis ou deixou de querer – a impressão que fica; é que somos candidatos a deuses com direito de criar; acertar e errar, mesmo sendo deuses (muito diferente do conceito: Fonte Criadora). Será que o “cara” que criou este universo onde habitamos fez tudo certo? – Parece que não. Pois, o raciocínio continuado, nos traz a dúvida: Será que na escala evolutiva há Avatares e avatares?
A importância do esquecimento do passado: não nos lembrarmos das vivências de outras existências é vital para a continuidade do progresso; mesmo que, em certos momentos; nós usemos o argumento da injustiça de sofrermos conseqüências de escolhas das quais; para nosso próprio bem; não recordamos. Ele é uma forma de perdão na simplicidade da Justiça Divina; sem ele a harmonia e o amor jamais seriam alcançados. Seria impossível a um pai conviver com um filho sabendo que na existência passada este seduziu sua esposa; espoliou-o de todos os bens; tirou-lhe a vida. Os sentimentos mais prováveis seriam: ódio, ressentimento e desejos de vingança; nenhum alquimista cósmico conseguiria do atrito da consciência de culpa e remorso do filho com o ódio e ressentimento do pai; fazer brotar o amor na sua plenitude - caso não dispusesse do concurso do tempo, do esquecimento do passado e de novas existências.
Mas, mesmo essa forma de ver a vida, aparentemente moderna; gera interpretações quase estúpidas; do tipo: “Já que essa pessoa é o meu kharma; se tenho que pagar alguma coisa a ela; vou continuar até o fim da existência; pois quero pagar; para não ter que conviver com ela de novo” – Essa pessoa que interpreta as leis da vida dessa forma está se candidatando a repetir a lição não aprendida – uma analogia com a medicina: se está com câncer; ás vezes, a única saída (a mais inteligente) é a cirurgia (separação da célula cancerosa); mas, se você continuar a mesma pessoa; vai ser “cortado” pedaço por pedaço (metástases); no caso, a cura é aprender a amar de fato...

Isso quer dizer que quando somos infelizes na relação; os outros são nosso kharma?

Não. É preciso somar as dificuldades do presente mais os resíduos de desarmonias do passado (se os houver); para que tenhamos como resultado nossas “malas sem alça” de hoje. Teimamos ignorar que esse conceito é efeito que tem causa localizada em nós mesmos, somos nosso próprio “kharma”; nosso céu e inferno são portáteis; embora sempre busquemos culpados externos para justificar a incompetência em nos sentirmos bem e passamos a ter má vontade nos relacionamentos com conseqüente sensação de sofrimento.

Segundo outras visões de mundo:
- Para os adeptos do “Deus Costa Larga” – tudo é a vontade Dele. Se, deu certo: graças a Deus! – Se, não; Deus quis me provar! – Assumir a responsabilidade: jamais.
- Para os adeptos dos jogos de amor: Ganhei na loteria amorosa! – Ou escolhi o pangaré errado!
- Para os sexológos: Se, está dando certo: o tesão continua! – Se, dando errado: acabou o tesão!
- Para os socialites – Se, tudo corre bem: a relação está glamurosa! – Se deu errado: acabou o glamour!
Para os macumbeiros: Se tudo bem: o despacho foi bem feito! – Se tudo caminha mal: é preciso fazer nova amarração!
- Para os adeptos de Santo Antônio casamenteiro – Na boa; Santo Antonio caprichou! – Na má sorte: Não fiz direito a simpatia!
- Para os adeptos do “embalo”; boa parte fica se lamentando na inevitável “ressaca” de despertar da consciência...

Há relações amorosas que se tornam obsessivas?

A obsessão é parágrafo mais ou menos inteligente da lei de justiça nestas bandas do Universo; pois, para promover e acelerar a harmonia, é permitido ao que sentir-se lesado, cobrar de quem não cumpriu sua parte; caso deseje; e de acordo com as capacidades desenvolvidas, perdoa ou executa as dívidas; embora, segundo a própria lei, ninguém puna ninguém – no fundo, de verdade; nós apenas servimos de escândalo para apressar o progresso dos desafetos, num “genial” processo educativo; com ressalvas; pois, parece meio que ao avesso – e a falha desta “criação”; está em permitir a alguns espertalhões (falsos profetas e religiosos de profissão) colocarem-se como executores da Justiça – até vendendo perdão; mas, aos trancos e barrancos ela até que funciona: os atrasados estimulam os mais adiantados a continuarem sua progressão (coisa de Jeová? – que Jesus veio consertar com a Lei do Amor?).
Mais comum; e não menos danosa; que a executada por espíritos desencarnados que ficam “aporrinhando” os em 3D; é a causada pela falta de vigilância entre familiares com permuta de pensamentos capazes até de produzir doenças; muitos casais e outros membros das famílias agridem-se em pensamentos, verbalizações ou atitudes; com isso, seus projetos pessoais e familiares nunca se concretizam; e a causa básica está no desperdício de energia que traz de volta antigos problemas que perdurarão até que aprendam a amar-se. Por acaso, o amigo anda sentindo-se muito cansado, sem motivação e energia?

A desarmonia na vida em família pode ajudar a adoecer?

Estar junto todos os dias, mais o forte envolvimento afetivo - emocional tornam as relações familiares complicadas; e muitas vezes, um importante foco de doenças. À primeira vista esse fato parece injusto: adoecer tendo como causa o outro; cria conceitos de vítima e algoz; deve ficar claro que, não adoecemos por causa do outro; mas, devido a nós mesmos; pois, é preciso uma característica pessoal para atrair e imantar a energia nociva até o órgão - alvo. Exemplo, um intolerante e avarento necessita; e daí, atrairá para si, uma esposa impulsiva e perdulária, e desse atrito cotidiano surgirão doenças nos dois – mas, não é o marido que transformará a esposa em uma pessoa impulsiva e perdulária; caso ela tenha essas tendências na constituição de sua personalidade; por um mecanismo de indução, elas ficarão bem notórias.

É possível curar uma relação doentia?

A idéia da vida; melhor da vinda de alguns Avatares que pregaram e viveram a Lei do Amor, é exatamente essa.

Perdão é um remédio super moderno – amar é a cura.

Não estamos condenados a sofrer nem adoecer devido ás interações; basta que percebamos a parte que nos cabe; e reciclemos nossa personalidade, para depois mudarmos as atitudes. Esse é o caminho, a verdade e a vida da cura para reverter doença criada pela situação em andamento; primeiro em que percebeu o mecanismo; o que trará também reflexos positivos na saúde do outro; sem milagres (Avatares não pregam milagres – apenas trabalho); pois a lei da relatividade faz com que o tempo de cura seja proporcional ao esforço de mudança.
Exemplo: marido impaciente e intolerante e esposa suscetível e carente.
A tendência de adoecer se manifesta primeiro nela; que, e a princípio, parece vítima; e, passa a agir como tal; fixada essa idéia; tenta de forma obsessiva mudar o “carrasco”, sem resultados; o que a leva a sentir sintomas variados de acordo com sua personalidade e as inscrições no seu DNA: insônia; apetite compulsivo ou anorexia; respiração curta; choro sem motivo; etc. Na seqüência, reforça a mágoa e o ressentimento contra o algoz; seguido de pequenas vinganças cotidianas até na vida sexual ao inventar desculpas para não cumprir sua parte no acordo de manter a saúde fisiológica do par. Nessa fase nela predominam as doenças de expurgo: corizas, dermatites, corrimentos...; nele, pode surgir irritabilidade; agressividade; vícios (alcoolismo, fumo, drogas, tendência á pedofilia); insônia; câncer de próstata; impotência sexual; etc. - Persistindo o conflito íntimo e com o marido; surgem doenças mais profundas: fibromas, cistos, displasias, etc. Embora ela sinta-se vítima da impaciência e intolerância do marido; seus algozes reais são: a susceptibilidade e carência. Se ela tivesse consciência disso; saberia que a atitude mais adequada por parte dela, seria permitir que as características do marido que tanto a incomodam fossem corrigidas nas relações cotidianas dele: trabalho; trânsito; torcida do futebol.
Na outra parte vale a mesma lei: nós não precisamos servir de “ferramenta” para mudar o padrão vibratório do outro - quem busca conhecer-se e modificar-se; deixa de servir de escândalo para os defeitos de caráter dos outros. Outro problema, é que ao nos sentirmos vítimas das atitudes alheias; nós deixamos de apreciar as qualidades de quem conosco convive.

O sistema de vida atual e a mídia ajudam a exacerbar a solidão (um tipo de câncer interativo)?

Sim.
A vida em família está cada vez mais solitária, pela dificuldade que temos de verbalizar adequadamente as emoções e as idéias; são comuns os monólogos. Nas famílias cada parte responsabiliza a outra pelas suas frustrações.
Como médico de família; observando os motivos de cada um em separado, damos a cada um dos envolvidos toda razão; em qualquer conflito todos tem suas razões e seus justos motivos; pois ninguém detém a verdade e a razão em sua plenitude; o problema é que só damos razão a nós mesmos; á nossa visão de mundo; ao nosso, herdado, sistema de crenças.
Na vida modernosa; hoje, a velocidade com que as mudanças acontecem aprisiona as pessoas em si mesmas; com isso a convivência familiar resume-se a algumas horas noturnas; sob vigilância cruel do aparelho de TV.
Em muitas delas não se trocam palavras com um mínimo de conteúdo; quase sempre as mensagens são vazias ou destituídas de um significado mais profundo; é “jogar conversa fora” regada a bebidas e outros “baratos”; e aí daquele que ousar aprofundar-se em algo; pois, logo é rotulado de chato ou desmancha prazeres.

Qual a explicação para o aumento da violência doméstica?

Aberrações como surras e violência explícita dispensam comentários; o problema de fato, reside na violência subliminar que não percebemos mais, de tão habituados que estamos a praticá-la. A comparação entre irmãos, as chacotas, os apelidos, o menosprezo. A violência verbal é um fator importante de somatização na criança; e, nem é percebida pelas pessoas que gritam; xingam; usam palavras de baixo calão - pais que discutem o tempo todo; agridem-se; no fundo são seres descuidados que não percebem o mal que fazem a si e aos em torno.

Será que apenas conseguiremos atingir a plenitude do amor através de crises?

Paixão, sentimento de posse e apego são emoções que necessitam de crises evolutivas: brigas, mágoas, ressentimentos, ódios, traições, começos e recomeço...; para que o sentimento do amor brote na mente e nos corações humanos para sempre; transformar uma coisa em outra; depende de raciocínio, reflexão e atitude; amar é agir segundo a Lei; apenas palavras e desejos de nada servem senão para provocar a dor que encaminha ao bem querer; um dia.
Precisa ser dessa forma Jurássica?

Sempre foi desde a criação deste universo (não é assim em todos os outros – em alguns é melhor em outros é pior ainda); em todos do estilo do nosso talvez a vida conjugal seja nas suas fases iniciais de aprendizado; um importante agente de crises para adquirir maturidade psicológica. Entre nós, as relações afetivas entre pessoas comuns; está periodicamente em atrito, pois um não interage conforme os desejos e anseios do outro. É inevitável que isso atinja a vida sexual; uma das sacadas inteligentes do criador deste universo; tanto que muita gente de outros rincões do Cosmo vem aqui bisbilhotar para copiar e mudar o DNA deles (via abduções).
A sexualidade em desalinho (Lei do amor ou Crística – nada; ou tudo: a ver com Jesus) acentua o atrito entre expectativas e desejos, e logo, alguém vai sentir-se frustrado, mal amado e vai adoecer e também fazer adoecer; ou querer mudar de polaridade sexual antes do filme existencial acabar (motivo de muitas encrencas; mas, também de soluções geniais na arte de aprender a amar). A mídia de ação rápida é uma importante centrífuga – no caso da sexualidade; muitas esposas vão cair na armadilha de imaginar estarem em ato sexual com o ídolo da TV e, só depois de algum tempo, descobrem que ele mudou de endereço sexual há muito tempo; ele joga no time do hi-man – claro que mais essa frustração pode levar á depressão e outras chatices da vida a dois, três, quatro, cinco...

Serei eu o problema?
Não.
Os problemas de boa parte das famílias de hoje, mesmo as modernosas, só mudam de endereço; pois é comum que a união ainda decorra de compromissos de reparação.
A educação é o grande problema na criação deste orbe:
Tudo sempre começa errado.
No assunto em questão:
No princípio do relacionamento há a tendência em ocultar defeitos de caráter favorecida pela convivência ocasional (test drive); uma vez juntos; o dia a dia acentua os defeitos de caráter de cada um e, aos poucos, sonho e paixão; viram frustração, mágoa e ressentimento; daí em diante; começam as crises conjugais que mal resolvidas produzem doenças variadas; mais rapidamente na mulher que vive mais imantada nas emoções; o homem vive mais no campo racional e, com isso, cria barreiras de contenção mais fortes; daí, quando adoece é de forma mais mortal.

De que forma resolver as crises amorosas (antigamente conjugais)?

Elas podem ser unilaterais ou bilaterais. Explícitas ou implícitas. Verbalizadas ou não. Crises unilaterais mal resolvidas sempre terminam em crises bilaterais.

O que é possível fazer?

Resolução total: o amadurecer dos envolvidos é concomitante. Aprendem a amar-se. Equilibram razão e emoção com aceitação e respeito mútuo.
Resolução parcial: apenas um percebe a necessidade da relação harmoniosa; quase sempre cede e renuncia em favor do objetivo. Tenta desenvolver aceitação plena do outro; quase sempre vira doença na pessoa que se “acha” (espiritualistas e pseudo espiritualizados); mas que, ainda não estava preparada para ceder; e o faz, apenas por covardia ou conveniência.
Resolução adiada concordante: ambos concordam em desfazer o relacionamento sem mágoas relevantes e ressentimentos – divórcios e separações; com tentativa de assumir a responsabilidade pelos frutos da união.
Resolução adiada discordante: a decisão de separação é unilateral o que gera mágoas relevantes, ressentimento, às vezes desejo de vingança e sofrimento, seguido de somatização nos envolvidos; sempre gera débitos a serem corrigidos no futuro; e lógico, também pode originar obsessão.
Resolução temporária: resolvem os parceiros aguardar a ação do tempo; superam de forma superficial e temporariamente as pendências; por motivos os mais variados. Algumas vezes, essa escolha é seguida de maturidade gradativa das criaturas, e a situação pode evoluir para a resolução total ou parcial, concordante – neste maluco universo; se tudo fosse errado; não teríamos tantos ETs nos visitando – não somos apenas cobaias; temos material de troca a oferecer.

Chega! – Não agüento mais!
Quero a separação!

Neste mundo experimental cósmico:
Desfazer é mais doloroso do que começar.
Recomeçar é mais difícil do que iniciar.
A primeira vez é sonho, expectativa.
Desmanchar é frustração.

A FONTE CRIADORA sabe que o nosso “criador” pisou na bola; que algumas das suas experiências não deram certo; mas, não o descartou; na sua AMOROSA forma de ser e de criar; pediu a outro Avatar que nos amparasse com a Lei do Amor que deu certo em seu universo (Meu reino não é deste mundo – universo disse Ele).
O Universo de Jesus, acoplado temporariamente ao nosso, sinaliza a nós; sua forma de ser; mostra a nós o caminho.
Ele sinaliza; o que dos ensinamentos antigos deve ser seguido: o divinamente simples; que nos ofusca o uso do livre arbítrio – esse sim; é nosso patrimônio legado pela FONTE CRIADORA; que façamos bom uso dele é o que nos recomenda o Avatar que comanda na atualidade a CONFEDERAÇÃO CRÍSTICA DO AMOR CÓSMICO.

Conforme colocamos em todos nossos escritos publicados ou não:

Cuidado com as resoluções temporárias para acomodar interesses Jeovásicos; pois, atendemos em nosso dia a dia as vítimas (somatizações) da epidemia midiática de libertação:
Nada contra – tudo a favor:
Quando a relação entre duas pessoas não deu certo; a opção lógica e inteligente á a separação: Mas, mesmo que aparentemente elas fiquem bem, os outros envolvidos podem ficar muito mal: amigos, conhecidos, familiares e principalmente os filhos; caso existam nesta dimensão da vida.
Pois,:
Como nos mostraram muitos seguidores da lei do amor:
Separar é contrariar a Lei.
Agrupar, aceitar, compreender, é amar, viver.
No fundo, o que me interessa de verdade é a saúde física e mental/emocional dos filhos – herdeiros dessa maravilhosa crise de libertação de velhos conceitos e pré-conceitos.
Assunto importante para o SOS habitantes da Terra – até o fim próximo desta fase.

Esperamos ter levantado algumas pulgas atrás de sonolentas orelhas.

Livros Publicados

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Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

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Quem ama cuida

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Chegando à casa espírita

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Saúde ou doença, a escolha é sua

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A reforma íntima começa no berço

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Educar para um mundo novo

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