Crise
vem do grego “crino” que quer dizer: separar, distinguir, dividir; significa
também ponto de separação, divisão, mudança de direção, ponto no tempo no qual
se decide se, algo continua, deve ser modificado ou terminar; é momento
decisivo; crucial.
Nossa
vida é entremeada delas do nascimento à morte; a estagnação pede seu auxílio
como impulso de mudança, e, cada uma superada, é a subida de um degrau.
Crises
estimulam a auto-educação que, é trabalhar o próprio desenvolvimento,
aprendendo a perceber limites; pois vamos até onde é permitido pelo que já nos
capacitamos; além disso, cada uma delas tem a função de drenar energias em
desequilíbrio no corpo físico (somatização).
Crises,
são irreversíveis na seqüência do progredir, é impossível parar ou voltar atrás;
pois a tendência ao progresso é dominante.
Os que
tentarem estacionar numa posição que imaginam confortável; um dia, serão
impulsionados pela sensação de sofrer, e, convidados a seguir adiante.
Elas
podem e devem ser prazerosas mesmo com obstáculos a serem superados e barreiras
a serem vencidas.
Somente
quando percebemos as reais finalidades do existir nos capacitamos a aceitar
cada momento como ele é; e não como desejaríamos que fosse; o que proporciona a
oportunidade da reconstrução interior dentro de novos moldes descobertos a cada
novo conhecimento.
Se bem
usadas induzem á reflexão, instrumento capaz de produzir a paz interna; o que
harmoniza as funções do corpo físico; quando bloqueadas ou mal resolvidas os
desequilíbrios podem criar doenças mentais ou drenarem no corpo na forma de doenças
de somatização.
Que
venham as crises...