quarta-feira, 30 de março de 2011

PERDOAR NÃO É DIVINO?

Alguns seres se especializaram em dar “nó na cabeça” dos pobres candidatos a ser humano usando a dialética e jogo de palavras.

Uma das nossas atitudes mais “sem noção” como dizem os jovens é pedir perdão a Deus dos tais “pecados”. Essa atitude é um paradoxo; pois se Ele tem que perdoar; então, não é Deus.

Ainda nem nos humanizamos direito, e já cultivamos a mania de nos acharmos o centro do universo; e até criamos um Deus á nossa imagem e semelhança: que se ofende, magoa, vinga, pune.

A atitude de perdão, pressupõe que houve uma ofensa: um ofendeu, outro se sentiu ou foi ofendido; houve percepção da ofensa e reflexão que conduziu ao discernimento sobre a inadequação e necessidade de mudança.
Sem levar para o lado pessoal, outra das nossas manias; nós nos ofendemos até com certas verdades - quando peço perdão a Deus estou assinando um atestado de incapacidade de uso do raciocínio lógico; isso significa que ainda sou um arremedo de ser humano; muitas pessoas sentem-se ofendidas com essa realidade.

Perdoar é uma atitude inteligente.

Deus não é a inteligência suprema?
Então; Ele tudo perdoa.
Errado, ele é muito mais que inteligência, emoção e sentimento; é a Fonte Criadora que jamais se ofende ou pune; apenas ama e cria.
O perdão divino está inserido nas Leis imutáveis.
Errou? Conserta – Feriu? Cura.
Desnecessário pedi-lo.

Mas, mesmo cá mais em baixo; entre nós:
Perdoar, não é apenas um pensamento fugaz, uma emoção ou um sentimento; concretiza-se na atitude.

No caminho da humanização muito ainda nos falta; pois, apenas os já seres humanos perdoam.
Sobrepor a razão ao instinto e à emoção é um claro sinal de evolução. A racionalidade identificou uma situação desconfortável e houve opção de tentar mudar; o que, não quer dizer que razão, emoção e instinto concordem e atuem juntos, nem tampouco que a razão seja mais importante do que a emoção ou o instinto. Daí os vários tipos e fases de perdão.

Até para desmontar o conceito de pedir perdão a Deus:
O aprendizado do perdão passa por várias fases até chegar ao ato amoroso. Ora, Deus não tem que aprender mais nada.

Remédio?
Entre nós:
Substituir o pedido de perdão por atitudes renovadas.

Namastê.

terça-feira, 29 de março de 2011

É MAIS FÁCIL FAZER O MAL DO QUE O BEM

Desde sei lá que parte da eternidade, nós caímos feito “patinhos” em muitas “pegadinhas dialéticas” cósmicas; talvez pelo fato de não sermos muito dados a pensar, refletir.
Inevitável nestas bandas do universo usar a dialética para explicar experiências e acontecimentos da nossa vida. Daí que, Deus e o diabo, bem e mal, luz e sombra – são expressões necessárias para nosso raciocínio; e que parecem ser inseparáveis num mundo onde as pessoas necessitam de conceitos bipolares.

Expressões enganosas do tipo:

Toda transformação para o bem demanda mais trabalho, energia, esforço e determinação num longo prazo.
É mais fácil ser diabo do que Deus.

Esse tipo de fala nos ilude, quase nos faz pensar sejam essas colocações verdadeiras.

Na realidade dá muito mais trabalho e canseira praticar o mal do que o bem. Vamos usar a prática da mentira como exemplo; faltar com a verdade (com muita ou pouca intenção) dá uma canseira enorme; pois quem usou de tal artificio vive em permanente alerta com medo de ser descoberto. Essa realidade até explica em parte a queixa coletiva de cansaço, esgotamento, falta de energia – até certo ponto somos uma farsa quase coletiva. Um dos pilares da educação tradicional é a mentira e dentre suas facetas; está a criação pela criança de personalidades múltiplas. Em cada lugar somos uma pessoa; temos a personalidade que usamos na vida em família (mais próxima da verdade; pois lá relaxamos e nosso espírito mostra sua cara com mais facilidade), a que usamos no trabalho, na escola, com os amigo, com os desconhecidos, nas lides religiosas – até as famílias se formam de maneira equivocada e mentirosa; quando nos apaixonamos ou nos interessamos muito por alguém, nós inventamos uma personalidade específica para conquistar aquela pessoa – o resultado disso está no dia a dia e nos noticiários.
Falar a verdade é simples, fácil, descansa, refaz, dá uma incrível sensação de paz.

Noutro exemplo, saúde um bem e doença um mal. Gerar saúde e preservá-la é muito mais barato, simples e prazeroso do que cuidar da doença. Mas, como ainda vivemos na sociedade das pessoas que acreditam no mal; se identificam mais com o diabo do que com Deus – na nossa cultura, a saúde não tem valor algum para pessoa alguma até que seja perdida; daí passa a ter um valor máximo; então quem tem valor é a doença. Os pais ensinam os filhos a adoecerem e até os premiam quando eles conseguem ficar doentes, o que não é difícil; com mais atenção, carinho, presentes, e liberação de cumprir com as obrigações.

Se nós não fossemos tão lentos no raciocínio teríamos entendido que gerar o novo, construir, ser cuidadoso, falar somente a verdade, acolher, ouvir, participar, contribuir, libertar, sorrir, trabalhar para o bem – refaz, descansa, traz alegria, serenidade e paz. Ao contrário, destruir, descuidar, mentir, agredir, abandonar, cultivar a doença, desmanchar, maldizer, chorar, sofrer – dá um cansaço incrível, angustia, deprime, nos deixa em pânico, com dores em todo corpo e na alma.

Até os diabinhos já entenderam que o mal por si só não existe nem dá retorno; só dá muito trabalho inútil e canseira; na realidade ele é um diminuto bem. Eis, aí o motivo pelo qual eles foram pintados de vermelho: De raiva.

Até o diabo já percebeu que sua idéia inicial é furada – daí que ele mudou de estratégia. Exemplo, desde que me conheço por gente participo de atividades voluntárias. Tenho percebido uma estratégia bem ladina dele. Na base de criar sofrimento, perdas e outras dores morais os trabalhadores visados (os que podem fazer alguma diferença) são atirados nos braços de Deus e ficam firmes; mas, com algumas facilidades como aumento de salário e benefícios materiais as pessoas deixam as tarefas voluntárias; pois, de forma preparada, os horários não batem.

Experimente praticar o bem.
É trabalho que se faz uma vez só.
Não dói; é simples; não requer prática nem habilidade – apenas a boa vontade.

Precisamos deixar de ser cobaias da dialética e dos intermediários; até de alguns que se colocam como a serviço de Deus.

É mais fácil fazer o bem do que o mal.
É mais fácil ser deus do que diabo.

Claro que todo mal que fizemos e continuamos fazendo é a raiz do nosso sofrer.
O antídoto é fazer o bem sem descanso; até porque ele não é cansativo.
Apenas não fazer o mal não resolve nosso passado que se manifesta na atualidade como o momento presente.
Não ir além das obrigações, não praticar de forma consciente e premeditada o mal hoje, sem fazer o bem, trará um amanhã ainda sofrido.

Namastê.

sábado, 26 de março de 2011

EDUCAÇÃO E A SÍNDROME DA DEPENDÊNCIA DA DROGA


Dependência química:
É um conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos, no qual o uso de uma substância ou uma classe de substâncias alcança uma prioridade muito maior para um determinado indivíduo, do que outros comportamentos que antes tinham mais valor.
Usualmente quando se fala em dependência logo imaginamos a dependência química das drogas ilícitas. Mas, a porta de entrada dos comportamentos viciosos que levam á dependência de todo tipo: lícito ou ilícito; costuma ser o hábito alimentar.
Comida: nosso primeiro comportamento vicioso.
Como se inicia?
Os adultos dão um valor tão grande para a comida que as crianças são impedidas de ultrapassar a fase oral, quando todo contato psicológico e afetivo se faz através da boca; esse o motivo de até os dois anos tudo vai á boca. Algumas crianças cujo instinto de preservação é mais aguçado recusam-se a sentir prazer em comer e tornam-se um foco até de desespero para alguns adultos. Menos, mas, ainda hoje se violenta o organismo da criança com estimulantes de apetite.
O adulto é que inicia a criança muito precocemente no vício; quando prepara alimentos para a criança na verdade está preparando para si mesmo; imagina que a criança não vai querer tomar um chá, um suco se não estiver bem docinho.
Na vida contemporânea o vício alimentar tornou-se cada vez mais cruel e perigoso. Diabetes e sobrepeso detonam a qualidade de vida de milhões de pessoas e as maiores vítimas são as crianças e os jovens. As pessoas apenas param para pensar a respeito quando o estrago já está feito na forma de doença; ás vezes de forma irreversível.
Com a Ansiedade em alta, a busca por alimentos que funcionam como droga ansiolítica disparou. Há uma busca desenfreada por alimentos que contenham açúcar, farinha de trigo, chocolate – esses alimentos enquanto estão sendo absorvidos geram um pico de endorfinas (substância que nos traz a sensação de prazer e conforto) – o efeito rebote gera a crise de abstinência.
Crise de abstinência
Independente de sexo ou idade, na gravidez ou não, sempre que se suspendem de forma abrupta essas substâncias, poderá eclodir numa pessoa viciada nestas drogas, uma seqüência de sintomas que vão caracterizar a síndrome de abstinência.

As primeiras 4 horas de abstinência
- Ansiedade, impaciência, inquietude.

As primeiras 8 horas de abstinência
- Ansiedade, procura do alimento droga, coriza, sudorese, fraqueza geral, irritabilidade acima da média, tristeza. Roer unhas é comum – dos mecanismos de TOC roer unhas é melhor do que atacar a geladeira; pois, ao menos não engorda.

As primeiras 12 horas de abstinência
- Ansiedade, procura da droga, mesmos sintomas anteriores (mais intensos – parecidos com os da incubação de uma gripe), sensação de calor, frio, dores ósseas e musculares. Mecanismos de TOC podem ser disparados.
As primeiras 18-24 horas de abstinência
- Ansiedade, procura da droga; sintomas mais exacerbados. Crises de choro não são raras.
As primeiras 24-36 horas de abstinência
- Ansiedade, procura da droga. Mesmos sintomas anteriores mais insônia.
Evidente que as drogas receitadas ou não apresentam quadros mais intensos e com alguns sintomas diferentes das drogas dietéticas.

Se o leitor é usuário freqüente de remédios e de dieta rica em açúcar doce ou salgado e chocolate.
Faça a experiência.
Experimente provocar uma crise de abstinência do alimento droga; talvez sua tolerância com relação ás pessoas que não conseguem eliminar o vício do álcool, tabaco, soníferos, analgésicos e drogas ilícitas aumente e torne-se até capaz de ajudá-las.

No caso do vício alimentar o agente do tráfico é o adulto; no caso da criança, é muito comum o vô e a vó que ainda usam as guloseimas como forma de suborno afetivo.
Muitas famílias ainda usam a sobremesa como prêmio pelo fato da criança ter comido tudo o que lhe foi colocado no prato.

Os hábitos familiares costumam ser o agente de formação de todos os vícios lícitos ou ilícitos, direta ou indiretamente.

É urgente rever a programação de nosso DNA cultural.

Sabe quais os quatro pozinhos brancos que acabam com a qualidade de vida das pessoas?
Sal, açúcar, farinha de trigo e cocaína.
Deles o menos deletério é a cocaína; pois, é cara e não é tanto maluco a fazer uso; já os usuários das outras drogas contam-se aos milhões.

Exercício de força de vontade:

Feche os olhos; imagine aquele alimento delicioso que mais gosta; capriche na mentalização; curta o cheiro; sinta suas glândulas salivares secretando; sua boca salivando; o estômago começa a se contrair deliciosamente...
E aí?
O que aconteceu em seguida?
Tão rápido?

Quem sabe os pais e os i-res-ponsáveis pelas crianças possam ser “responsabilizados” pelas seqüelas dos maus hábitos e até vícios que ajudaram as crianças a se iniciar.
Talvez, num breve futuro, seja até um novo artigo no ECA.

Namastê.

sexta-feira, 25 de março de 2011

REMÉDIOS QUE ATRASAM A EVOLUÇÃO ESPIRITUAL


É absurdo o aumento do número de pessoas que usa drogas limitadoras da atividade do espírito, cerceando o livre arbítrio e a autodeterminação; sob o confortável e desastroso álibi de terem sido receitadas por um profissional.
As pessoas comuns usuárias crônicas de drogas fazem questão de ignorar o conceito na sua real acepção.
Droga:
É qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo modifica suas funções. Não importa sejam “naturais”: retiradas de plantas, animais ou minerais. Até alguns alimentos da na atualidade funcionam como drogas ansiolíticas enquanto estão sendo metabolizadas e absorvidas: a cafeína (do café), a teína (do chá), a nicotina (do tabaco), o ópio (da papoula) e p THC (da maconha). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório.
O termo droga pode ser interpretado de várias formas; mas de forma comum costuma ser ligado apenas ás substâncias proibidas capazes de alterar as sensações, o humor e o comportamento das pessoas.
São classificadas em três categorias que devem ser ampliadas com urgência:
Estimulantes, depressores e os perturbadores das atividades mentais.
O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, barbitúricos, tranqüilizantes, antidepressivos, álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas são as que têm tropismo pelo Sistema Nervoso Central e o afetam modificando as atividades psíquicas e o comportamento.
As formas de absorção: via oral, inalação, contato com a pele, injeção, via retal, etc.
De forma bem simples, nesta dimensão da vida nós somos uma unidade inseparável: espírito ou alma; perispírito, corpo físico.
Quando colocamos as atividades do organismo físico em camisa de força essa atitude afetará a ação do espírito, inevitavelmente.
Os usuários crônicos de drogas (remédios) estão sob o domínio de forças sombrias cujo intuito básico é limitar o livre arbítrio e anestesiar a capacidade de reação; enfim: dominar.
O assunto é urgente; e muitas pessoas que poderiam escapar dessa armadilha vão levar para o lado pessoal: a intenção é polemizar, discutir.
Na atualidade muita gente que se acha “espiritualizada” usa drogas para dormir, acordar, adormecer o humor (atrapalhando a percepção de si mesmas e impedindo a reformulação da personalidade), analgésicos, anorexígenos, laxantes, etc.
Exemplo para puxar assunto:
Todos nós saímos do corpo durante o sono – claro que o espírito dos usuários de drogas para dormir, ansiolíticos, antidepressivos vai estar dopado, limitado na suas faculdades espirituais facilitando de maneira espetacular a ação de vampirizadores, magnetizadores e Cia Ltda. Pior ainda: limitando a ação dos que desejam e precisam fazer caridade aos ajudá-los.
Desculpas á parte; nesta vida tudo tem sua utilidade; em alguns casos numa medida heróica como se fosse uma cirurgia; algumas drogas podem ter seu uso como recurso útil de forma rápida e aguda enquanto não se institui um tratamento que realmente seja capaz de curar – o problema do descaso é a dependência.
Vamos falar dela. Caso as pessoas manifestem interesse.
Sabe aquela droga que o amigo toma para se livrar da dor de cabeça, dormir, acordar, transar, ficar calminho, feliz por momentos?
É o cartão de visita de seu magnetizador do além ou daqui; cuidado com os genéricos...
Saídas?
Alternativas?
Para quem quiser...
Namastê

quinta-feira, 24 de março de 2011

CARIDADE: EGOÍSMO SUBLIMADO

Neste universo somos todos necessitados de alguma coisa e sem exceção temos sempre muito a oferecer aos outros.

Deus nos deu o próximo com suas dificuldades e necessidades para que possamos suprir nossas carências de paz, sanidade, alegria; e também para desenvolver o amor a Deus em toda sua plenitude.

Vida é movimento, renovação, ritmo, fluxo contínuo.
O acúmulo e a estagnação em todos os sentidos representa a verdadeira morte – a própria fé sem obras é letra morta.

Devemos nos preparar sempre para dar e receber.
Não basta aprender a doar e a sentir a felicidade de ser útil; é preciso aprender a receber.
Se não usarmos de inteligência e discernimento ao receber; nós nos tornamos necessitados crônicos; sofredores doentios; simples ferramentas para que outros alavanquem a própria evolução sublimando seu ego.

Sim, a prática da caridade é um ato de sublime egoísmo que exige inteligência e discernimento para que se torne humilde e eficiente. Embora seja necessário; não basta ajudar é preciso saber ajudar.

Quem lucra primeiro e de forma definitiva é quem doou não quem recebeu.
Aquele que recebeu deve devolver á vida na forma de repasse a outros, doando de si o que seja possível; para manter o fluxo da prosperidade e da paz.

A caridade é doação para quem oferta e empréstimo para quem recebe.

Tornar-se um necessitado crônico tira nossa dignidade espiritual.

Nada no universo nos pertence, senão o que somos, fizemos e doamos.

Quem recebe e não repassa é charco, pântano – quem divide e repassa o que a vida lhe oferece, é lago de intensa vida cósmica e de prosperidade inesgotável.

Caridade é remédio que nunca deve faltar em nossa caixa de pronto – socorro espiritual.

Namastê.

domingo, 20 de março de 2011

CRISES OU OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO?

O que mais se lê, vê e ouve na atualidade é a respeito de crises. Crises pessoais, familiares, sociais, financeira...
O que isso quer nos dizer?
O mundo está melhor com ou sem elas?

Com certeza, num primeiro momento, a maioria das pessoas comuns vai dizer que isso não é bom – crises são perigosas...

Claro, nós costumamos levar tudo para o lado pessoal, e também usamos termos que não compreendemos.

Crise vem do grego “crino” que quer dizer separar, distinguir, dividir; significa também ponto de separação, divisão, mudança de direção, ponto no tempo no qual se decide se, algo continua, deve ser modificado ou terminar; é momento decisivo; crucial.

Nossa vida é entremeada delas do nascimento à morte; a estagnação (morte temporária) pede seu auxílio como impulso de mudança, e, cada uma delas superada, é a subida de um degrau na escalada do progredir.

Dentre suas mil utilidades as crises estimulam a auto-educação que, é trabalhar o próprio desenvolvimento, aprendendo a perceber limites; pois vamos até onde nos é permitido pelo que já nos capacitamos; além disso, cada uma delas tem a função de drenar energias em desequilíbrio no corpo físico (somatização). Pode soar estranho para muitas pessoas; mas, já ouvi muito em meu trabalho: Renasci, minha vida melhorou muito em todos os sentidos após esse câncer! – Após perder quase tudo, acordei para o real sentido da minha vida! – Evidente que ainda são poucas pessoas – nem todas as pessoas escolhem o caminho da dor para aprender; contudo, grande parte de nós, pouco ou nada aprende com a doença, as dificuldades.

Crises, são irreversíveis na seqüência do progredir, é impossível Pará-las; ou voltar; pois a tendência ao progresso é dominante. O que tentar estacionar numa posição que imagina confortável; um dia será impulsionado pela sensação de sofrer; convidado a seguir adiante.
Não se trata de masoquismo religioso, elas podem e devem ser prazerosas mesmo com obstáculos a serem superados e barreiras a serem vencidas.
Mas somente quando percebemos as reais finalidades do existir, é que nos capacitamos a aceitar cada momento como ele é; e não como desejaríamos que fosse.
Essa visão de mundo proporciona a oportunidade da reconstrução interior, dentro de novos moldes descobertos a cada novo conhecimento.

Se bem usadas as crises induzem á reflexão, instrumento capaz de produzir a paz interna, o que harmoniza as funções do corpo físico; quando bloqueadas ou mal resolvidas; os desequilíbrios gerados podem criar doenças mentais ou drenarem no corpo.

O que fazer para evitar que as crises saiam do controle?

Basta criá-las de forma consciente. Seja em modelos mentais através da meditação ou até mesmo acelerar situações que dia menos dia serão acionadas pela lei de retorno ou a de causa e efeito.
Podemos começar pela melhora do conhecimento a respeito de nós mesmos; seguido de Reforma Interior.

A Reforma Interior pode nos fazer adoecer?

• Leia em http://pequenosdescuidosgrandesproblemas.blogspot.com

Namastê.

sábado, 19 de março de 2011

SOMATIZAR: FORMA DE EXPRESSAR A PERSONALIDADE ATRAVÉS DA DOENÇA

A cada dia que passa fica mais fácil perceber a relação entre nossa personalidade e as doenças que nos afligem. Muitos de meus pacientes já fazem essa associação; pena que ainda de forma desconexa. Dr. Voltaram os sintomas, mas sei que foi pela situação que vivi! Fiquei com muita raiva!... – A necessidade de reformar a personalidade já é percebida pela maioria. Um dos problemas é o pensamento mágico induzido pelo sistema de crenças religiosas e cientificas – todo mundo quer uma mágica ou um remedinho milagroso que vai nos tornar pessoas diferentes.

Como se processa a transferência dos desajustes da personalidade para o corpo físico?

Entender o conceito de homem integral é aceitar que somos algo mais do que células, órgãos, etc. O primeiro passo é desmaterializar o raciocínio: Matéria é um dos estados da energia com uma disposição eletrônica capaz de estimular nossos sentidos do corpo físico. Como analogia nós podemos usar a água em seus vários estados: sólido (gelo), vapor e líquido. Somos como ela, estamos ao mesmo tempo em vários estados sem perder a essência ou atomicidade (a água é H2O em todos os estados). Continuando a usá-la como exemplo: o corpo físico é como se fosse o gelo. O corpo mental/emocional seria a água em estado líquido. O estado de vapor seria o espírito. Recomendo o estudo dos trabalhos do físico japonês: Masaru Emoto – importante para entendermos o mecanismo de somatizar e de obsediar.

Quando encarnados, entre o espírito ou alma e o corpo físico há vários corpos intermediários, através deles fluem as correntes das energias que mantém as células vivas e funcionando; e servem de ponte para transferir as ondulações vibratórias do pensamento e da emoção ao corpo físico – cada tipo de pensamento, sentimento e atitude detém um padrão vibratório específico.
Resumindo, quando encarnados somos uma unidade: espírito, períspirito, duplo etérico, corpo astral mental e emocional, centros de força, meridianos de acupuntura, sistema nervoso, sistema glandular, células, órgãos...

Podemos de forma genérica e para simples visualização catalogar algumas formas de somatizar:

Reativa:
Exemplo, sentimentos de medo e raiva afetam o “Centro de Força” localizado na altura do estômago; daí nós sentimos pressão e desconforto local, “senti um nó no estômago”! Perdurando estes sentimentos e emoções, materializa-se um problema digestivo como uma gastrite e num processo mais demorado e intenso, criamos uma úlcera e, se cultivarmos sentimentos de mágoa, raiva ou ódio fabricaremos um câncer “made in fulano”.
A transferência para o corpo é feita de forma subconsciente, na maior parte das vezes, para justificar algo ou para conseguir benefícios (Não há intenção nem propósito consciente).

Justificativa ou desculpa:
Está no nosso DNA cultural usar a doença como desculpa e justificativa para nossa falta de capacidade e de empenho.

Punitiva ou de barganha:
A fixação mental como vítimas dos outros ou da situação, nos leva a adoecer como forma de vingança punitiva inconsciente, como se estivéssemos dizendo: “Sou um coitado! Vejam só o que fizeram comigo! Vocês vão acabar me matando!” Essa atitude pode ajudar a cristalizar a tendência para auto - compaixão, auto - destruição e vingança inconsciente.
Fixada essa tendência, as pessoas tendem a afastar-se cada vez mais da convivência social: a família já não dá a mesma atenção e, o grupo social logo se desinteressa; isso faz com que aumente o sentimento de inadequação e rejeição da pseudo – vítima; intensificando o processo.

Fuga:
Ao tentarmos escapar de crises existenciais, como decisões a ser tomadas ou dificuldade em resolver situação desconfortável, costumamos usar: cefaléia, sono excessivo, apetite compulsivo, anorexia nervosa, frigidez, impotência, libido exacerbada, etc. Emoções mal resolvidas comprometem a saúde e, se há forte envolvimento de ansiedade com temor e insegurança surge: diarréia, micção freqüente, suor localizado e excessivo.

Há múltiplos aspectos a serem considerados que não vem ao caso, nesta conversa.

O objetivo é identificar em cada doença e problema qual dessas “artimanhas” subconscientes nós estamos usando.
Esse trabalho é vital para que se consiga a cura definitiva e a sanidade – é um dos itens principais que uso no tratamento de meus pacientes. Numa primeira fase, como observador externo, ajudo a clarear; até que a própria pessoa possa identificar e fazer o próprio diagnóstico.

Assuntos correlatos nos outros bloogs – no link Eu Recomendo.

Namastê.

quinta-feira, 17 de março de 2011

TSUNAMI EMOCIONAL

A atual humanidade vive muitos dramas gerados pela educação.
Um deles é a contenção das emoções nas quais foram colocados valores: tal emoção é boa; tal emoção é ruim ou pecado.
Isso levou á contenção emocional e afetiva sem o uso da ferramenta do raciocínio lógico, organizador da personalidade; gerando a camuflagem, a hipocrisia e impulsos desordenados e perigosos.

No antigo ritmo de vida as contenções do chamado lado escuro da nossa personalidade funcionavam razoavelmente e pessoas desagregadas na personalidade, podiam levar uma vida relativamente confortável, medíocre mas confortável.

No momento atual, a aceleração a que estamos submetidos vai nos colocar frente a frente conosco – luz e sombra cara a cara.

Meu trabalho é uma vitrine.
Para a prescrição correta do medicamento homeopático é preciso saber quem é aquela pessoa. Quando peço para o paciente colocar suas impressões sobre si mesmo. O silêncio é constrangedor; mas educativo. A maioria quando está acompanhado pergunta ao outro
Como eu sou? O lado sombra quase nunca é verbalizado, claro que os motivos são diversos; mas, na camuflagem predomina o distúrbio educacional.
Alguns pacientes já percebem a mudança em curso; o aviso do Tsunami Emocional que se anuncia; mas com os naturais desvios: Quer saber como eu era antes ou como eu sou hoje? – Antes eu era uma pessoa alegre, bem disposta, ativa, realizadora, calma – Hoje sou irritada, intolerante, triste, esgotada; mas, porque fulano me fez isto, a vida me pregou tal peça... Engano: cada um de nós sempre foi como nos apresentamos hoje; as situações e o meio externo apenas colocaram á mostra o que já se encontrava em nós há muito tempo.

O momento íntimo é apocalíptico.
Fim do ciclo do meio termo; não há onde nos escondermos.
Nossas emoções é que farão a separação do joio do trigo.
Através delas é que nos situaremos na luz ou na sombras.

A intensidade e a velocidade com que os acontecimentos chegam hoje até nós; vai desmantelar todas as nossas contenções e esconderijos, gerando pontos de ruptura que podem ser perigosos e fatais para a nossa paz e a coletiva.

Dentre vários três pontos são importantes neste tema:
Emoção, sentimento, vontade.

O que é emoção?
Complexos psicofisiológicos englobando o sentimento e as demais caracterizações dos estados emocionais como: as emoções primárias, as de choque, a colérica, a afetuosa. Ou as emoções secundárias mais complexas e elaboradas, como: os estados afetivos sensoriais (dor e prazer, agradável e desagradável), os afetivos vitais (mal estar, bem estar, animação, desanimação), e as emoções derivadas e mistas (conflito emocional consciente), e os sentimentos anímicos e espirituais (envolvem intenção em relação com valores), as inclinações e as paixões.
Tudo aquilo que pode caracterizar um estado de sentir-se.

O que é sentimento?
Emoções que sofreram a ação da inteligência, portanto são duráveis, estáveis; ponto de equilíbrio entre polaridades. Alegria e tristeza são pólos emocionais; serenidade é o sentimento que reflete o domínio da razão entre um e outro; nem lá nem cá, porém sem ficar em cima do muro; domínio total.

O que é a vontade?
Faculdade de representar mentalmente um ato que pode ou não ser praticado em obediência a um impulso ou a motivos ditados pela razão. Boa vontade é a movida pela pura noção do dever, excluídos quaisquer outros motivos. Podemos caracterizar dois comportamentos humanos envolvendo vontade: os ordenados carregados de significado e de intenção e os desordenados; os primeiros caracterizam-se pela dupla adequação ao indivíduo e ao meio circundante; os segundos reduzem-se a descargas destinadas a liquidar tensões emocionais, frustrações e conflitos e sempre desprovidos de significado intencional.

O momento é delicado. Experimente só de brincadeira tentar encontrar vaga para um atendimento psiquiátrico.

Juízo; pois persistindo a falta de integração o discernimento ou bom senso é paralisado pela fixação mental e isso leva a um ponto de ruptura, uma súbita mudança de padrão que gera uma nova e diferente crise existencial. Essa nova situação intensifica a resposta da lei de causa e efeito na exata medida do necessário, até conseguir desfazer a cristalização do padrão anterior; e, não se trata de punição pois a vida educa, não pune; sentir-se punido já é sinal de imaturidade.
Deixe aflorar suas emoções para que se tornem claras e separadas umas das outras; mas, lembre-se que os outros não podem se tornar sua latrina emocional. Faça isso na intimidade de suas reflexões. Treine verbalizar seu lado escuro da personalidade. Não tenha vergonha delas; pois seria ter vergonha de si mesmo; “tranquilis”, pois nestas bandas dimensionais; o melhorzinho ainda baba.
Exemplo, se alguém aprontou com você e seu desejo é vingar-se – não camufle nem minta acreditando que ficou magoado; pois vai acabar criando um câncer e ainda ficou com o ódio para resolver – Assuma o ódio e resolva-o internamente com inteligência num bate papo entre razão e emoção. Quer se vingar? O que vai ganhar com isso? Conhece a lei de retorno? – Com treino e trabalho de forma inteligente convença seu ódio que é melhor deixar prá lá e tentar relevar – nessa altura do campeonato já entrou na fase de aprendizado do perdão condicional – Perdôo desde que: Não me apareça mais na frente! Não me faça mais isso! – Aleluia; já é um grande passo.

Os avisos estão sendo dados. As sirenes estão tocando por todo lado.
Ainda dá tempo.
Se quisermos virar material para os outros exercitarem sua caridade – azar o nosso.

Namastê.

terça-feira, 15 de março de 2011

OS RECADOS DA DOR

A linguagem da dor é muito clara:

Um tipo de limite de onde não se pode passar.

Há que ser assim, pois a Verdade ou clareza é essencial para nosso progredir. Sim, sim; não, não.
Ás vezes é preciso ser curto e grosso, tal e qual Deus faz conosco quando infringimos as Leis e orgulhosamente não nos corrigimos.

Nós somos ao mesmo tempo causa e efeito uns dos outros: doença e remédio; analgésico ou o dedo que limpa a ferida para não infeccionar.

Deus nos deu uns aos outros para nos socorrermos e aliviarmos, até o limite do tolerável pela Lei de Justiça.
Necessário o limite da Lei - pois, na mente embotada do doente da credulidade, a busca da panacéia parece ser o único caminho.

Na busca da cura ou do alívio é preciso usar o infalível medicamento Divino, a santa paciência; pois:
O remédio do raciocínio lógico às vezes demora a fazer efeito.

Não há que ter pressa que o sujeito entenda que ele é que dá permissão para a dor ou a doença agir nele.
Sempre que possível, até onde seja útil, devemos permitir que as pessoas sintam suas dores, antes de aliviá-las, elas precisam disso.
Mas cuidado, para não usar o raciocínio crítico a respeito de escolher a melhor forma de socorrer, amparar, confortar, como uma ferramenta de julgamento e crítica; a quem teimosa e repetidamente não seguiu conselhos ou determinações.

A intenção é tudo.
Permitir que o outro experimente ao menos um pouco o sabor daquilo que plantou não pode ser um ato de vingança ou de retaliação; ao contrário, deve sempre ser um inteligente ato de amor.

Ajuda sempre com cuidado.
Mesmo que carregues nas tuas palavras e atitudes toda a boa vontade do mundo; assim mesmo cuidado. Um grande e revolucionário Sábio veio mostrar o caminho da cura ao povo do mundo da panacéia e acabou na cruz. Na dose certa: “Bem aventurados os aflitos...” é um recado muito claro para quem não tem sua mente embotada por paradoxos e dogmas.

Que fique bem claro:
Sofrer não é preciso.
Aprender pela dor é um ato de rebeldia, orgulho, intolerância.

Para bom entendedor meia palavra deveria bastar.
Os recados da dor são sempre muito claros: para quem tem olhos de ver, ouvidos de ouvir e cérebro para pensar.

Dor não é punição nem castigo, simplesmente um convite.

O médico Jesus confortou, socorreu, curou; mas, quando foi necessário colocou o dedo nas feridas da nossa alma para nos livrar de mal maior.

Quando a dor é o remédio; significa que não seguimos as recomendações do Pai nem do Médico Jesus.

Mas, é só questão de tempo, todos nós temos cura – nem que seja preciso uma radical cirurgia moral.

A dor, embora seja um ultrapassado recurso da pedagogia cósmica; que ainda funciona, funciona.

Cada um de nós deve inventar um jeito próprio de conviver com ela enquanto seja preciso; apenas enquanto seja preciso.

Receita?
Fiz dela uma confidente e companheira com plena liberdade de ir e vir – essa atitude de minha parte fez com que ás vezes ela se transforme em sabedoria.

Todas as receitas são bem vindas.

segunda-feira, 14 de março de 2011

HORA DE NOS LIBERTARMOS DO MEDO

A sensação de apreensão frente a um perigo real estimula o instinto de sobrevivência, a inteligência e outros atributos humanos; essa é a emoção do medo saudável.

O medo sempre foi uma arma de domínio, de exercer o poder, desde o início da aventura humana na Terra. Está tão presente em nosso DNA cultural que até faz parte da educação tradicional.
Atualmente abusamos.
Vivemos na Era do Medo; na sociedade atual o medo real foi substituído pelo imaginário: a perda de poder do Ego: não tenho isso, vou perder o emprego, não consigo pagar o cartão de crédito...
A maior parte dos medos atuais são imaginários; um tipo de ilusão; uma mentira evolutiva; mas nosso corpo, coitado, não tem como saber; reage como se fosse verdade e adoece.
O medo exacerbado é uma das principais causas de somatização.
O momento é delicado, pois a soma dos medos individuais gera um quantum de energia negativa capaz de acelerar as mudanças planetárias em curso. Fala-se muito em final dos tempos, apocalipse, 2012 e outros eventos, criando um clima de medo e apreensão somado ao que já havia em cada um de nós e no coletivo.
Ao que parece, os acontecimentos em andamento já estavam programados para todo este universo; e não apenas aqui na Terra – nosso papel é apenas determinar, se as mudanças necessárias e saudáveis em curso no planeta sejam mais rápidas, lentas, alegres ou sofridas.
O momento é de questionar:
O que eu posso fazer? Qual meu papel?
A importância de cada um de nós é muito maior do que podemos compreender; imaginemos que outros povos do universo estejam dependendo do nosso desempenho; da mesma forma que dependemos uns dos outros aqui. É bem possível que os extraterrestres não estejam aqui a passeio nem para fazer caridade, simplesmente – tal e qual nos fazemos aqui uns com os outros: quando ajudo ao próximo estou ajudando primeiro minha pessoa.

Nem todos teremos condições de participar de grupos que trabalham ativa e efetivamente na cura planetária. Correntes de oração e vibração são mais do que bem vindas.

Mas, e eu o que posso fazer?

Devemos começar pelo básico, nos libertando de nossos medos e com isso nos curando até de muitas doenças já instaladas no físico.

A vida exige cada dia mais simplicidade.

Um roteiro:
Anote seus medos. Para resolver alguns; basta isso.
A razão é que dará o fecho final no processo; daí, questione seus medos, analise-os até que tenha controle sobre eles.
Um passo de cada vez; comece sempre trabalhando os menores e mais simples. Com isso, vai se sentir mais forte e capaz; melhora a estima própria evitando o desalento; e facilita resolver os medos que atrapalham sua qualidade de vida.
Decida-se e comece antes que a vida o coloque em saia justa – o fluxo do processo evolutivo sempre nos dá a opção da mudança com controle próprio: Faço porque quero! Eu estou no comando da minha vontade e do destino!

A resolução de nossos medos é uma ótima ferramenta de reforma íntima; pois cada um deles está ligado a um problema da personalidade. Exemplo: o medo da perda está ligado ao sentimento de posse (derivação do egoísmo) – o de ser traído está ligado ao orgulho, etc. Com treino é possível relacionar cada um deles com nossa personalidade; no início vamos negar do jeito mais infantil: nada a ver. Alguns deles foram inseridos na nossa forma de ser através da educação e dos modelos familiares que copiamos na infância – mas, só copiamos aquilo que já estava pronto (vários irmãos copiaram medos diferentes dos familiares).
Ao longo da tarefa de eliminar os medos vão surgir os dois básicos: medo da morte, e, o da não certeza do dever cumprido.

Sugestão:

Para as pessoas que já comprovaram a importância e a eficácia da prática do Evangelho no Lar. Que tal começar vários grupos de Evangelho no nosso Lar Cósmico: a Terra?
Basta usar as ferramentas das comunidades sociais da NET e começar a criar grupos de ação; não importa o sistema de crenças; afinal, estamos cansados de saber que a união faz a força.

Que o momento é especial não dá mais para duvidar.
Então para os que já estiverem despertos:
Mãos á obra.
Cada um de nós tem um papel muito importante nas transformações em andamento neste universo; a começar em nós mesmos.

Que venham nossos medos!
Quem quer ser o primeiro a ser amansado?

Namastê.

domingo, 13 de março de 2011

OLÁ COLEGAS DDA

Tudo ok?

Na qualidade de DDAH e Índigo dos anos cinqüenta consigo me colocar no lugar das pessoas de todas as idades que convivem com esse desafio, sofrimento, para entendê-las melhor.
Para os de antigamente era mais fácil, havia mais espaço, mais liberdade, menos informações e cobranças. Quando eu era garoto morando em Umuarama norte do Paraná, tudo era puro mato (puro em todos os sentidos) podia dar vazão á hiperatividade mental e motora inventando brincadeiras, subindo em árvores, nos muros e nos telhados á cata de frutas, pipas – eu era considerado um capetinha, bicho carpinteiro; um quase moleque de rua, pois Dona Palmira sabia me conter, estudava de manhã e á tarde na escola particular na casa da Dona Maria José, daí não sobrava muito tempo para as brincadeiras, caso contrário nem a pedagogia do chinelo funcionava para me segurar em casa ou nos livros.

Eu sempre fui um “tormento” para os professores, fazia tudo muito depressa e não dava “sossego” – até prejudiquei alguns amigos, pois fazia minhas lições de casa na sala de aula (Madre Maria Adelma descobriu e não saia do meu pé; ficava aquele pingüim do meu lado o tempo todo, enquanto a turma copiava a lição da lousa), eu fingia (para nossos pais) que ia estudar com os meus vizinhos, na verdade praticamente fazia as lições deles para a gente ir brincar por mais tempo (pois as minhas já tinha feito na sala de aula).

Posso aquilatar o sofrimento das crianças de hoje, especialmente as criadas em regime de confinamento e engorda, com os dois anos de internato no Colégio Arquidiocesano em SP – para mim equivaleu a prisão perpétua sem ter cometido crime algum, mesmo com toda qualidade de ensino, atividades esportivas e disciplina, eu não tinha nada a ver com aquilo.

Muitas outras situações surgiram na minha vida nas quais costumo fazer analogias com as das pessoas que me procuram para ajudá-las nesse drama de viver a mil num mundo a jato, com Homeopatia, florais e muito bate papo.

Para quem não convive com esse drama em si e nos em torno, pode parecer algo fácil como prova de vida; mas não é – a começar pelo preconceito com seus rótulos; que o digam os “diferentes”: altos demais, baixos, gordos, negros, com orelhas salientes, etc.

Embora os sintomas variem quase ao infinito; pois cada um é cada um, alguns itens do protocolo que mostram as dificuldades a serem superadas por portadores do distúrbio (melhor sem a camisa de força dos remédios):

Problemas causados pela instabilidade psicomotora.
a) Transtornos da afetividade: essas pessoas apresentam um excesso de expressão nas emoções e uma ambivalência nas reações. Que se manifestam, por exemplo, por acessos de cólera que se transformam rapidamente em carícias, dores que aparecem e somem sem ajuda, tristeza que se transforma em repentina alegria.
b) Transtornos psicológicos: dependendo da idade, apresentam pouca tolerância à frustração, acessos de raiva nos quais agridem tudo que estiver à sua volta; até a si próprios, atirando-se ao chão puxando os próprios cabelos, denotam caráter dominador, são teimosos, insistentes em suas solicitações até á obstinação, apresentam instabilidade de humor, são impulsivos e impacientes e muitos denotam baixa auto-estima.
c) Transtornos de conduta: atos de indisciplina com arrependimento quase imediato, necessidade constante de mudanças e de movimentos, palavras e gestos entrecortados por outros.
d) Transtornos de sociabilidade: quase sempre são rejeitados por seus companheiros, desenvolvem relacionamentos complicados com a família e com os professores. As manifestações por impulsividade comportamental e cognitiva acarretam um desgaste emocional do indivíduo, bem como de seus familiares e educadores.

Os sintomas são agravados:

Em situações que exigem atenção ou esforço mental constantes, ou mesmo naquelas que não possuem um apelo interessante como ouvir professores, realizar tarefas escolares, escutar ou ler materiais extensos ou trabalhar em tarefas monótonas e repetitivas; participar de reuniões sociais ou eventos religiosos que exijam concentração e silêncio.
Para um DDAH seja Índigo ou não, enquadrar-se em normas e protocolos (científicos ou posturais como sistema de crenças) é uma verdadeira tortura.

Os sintomas são atenuados:

Algumas vezes os sinais podem ser atenuados ou estar ausentes quando o indivíduo se encontra sob controle rígido, em uma situação nova, em uma atividade muito interessante ou quando a atenção é dirigida a ele (como foi meu caso no internato).

Na maioria das vezes os sintomas atenuam-se de forma importante na adolescência e na idade adulta em função da necessidade de ser aceito e de sobreviver. Muitas vezes por contenção ou por terem sido bem cuidados na escola (como foi meu caso – tive a sorte de ótimos mentores professores – Dona Maria José que praticava o Islã e me alfabetizou; outra Dona Maria José que praticava o Judaísmo; as irmãs do Sagrado Coração de Jesus; Frei Cassiano da Ordem dos Franciscanos; Irmão Adriano dos Irmãos Maristas; meus seguintes Mestres que não davam importância a nada que não fosse material) - que tem uma importância capital na evolução do Distúrbio Evolutivo.

Origem do problema:

Sem dúvida ao nascimento a criança já traz consigo o gérmen do distúrbio, a tendência, a predisposição que pode ser desencadeada ou acentuada por fatores ambientais e sociais. Nota-se que o número de casos aumenta a cada dia em função de vários fatores ambientais como: o excesso de estímulos propiciado pela vida moderna pela mídia, pelos artefatos e brinquedos lúdicos altamente estimuladores com sons, cores; o despreparo dos pais já que até os dois anos de idade tudo que a criança faz é motivo de encantamento e de orgulho.

O conceito médico mais atual é o de que há uma imaturidade de algumas áreas do sistema nervoso central. Essas áreas são os centros cerebrais responsáveis pelos mecanismos de atenção e concentração, pela inibição dos impulsos e pela organização das funções motoras. Desse modo as vias que transmitem os sinais nervosos estão com os neurotransmissores desregulados dificultando a condução do estímulo.

Prognóstico.

A síndrome do Déficit de Atenção-Hiperatividade está diretamente relacionada à escola; pois é responsável, muitas vezes, pelo baixo rendimento escolar, ocasionando repetências e problemas de aprendizagem – ou em casos mais graves levar á marginalização. O comportamento desorganizado da criança leva muitas vezes à mudança de escola (ou de emprego); pois apesar de uma inteligência normal elas não são capazes de prestar atenção nas aulas (ou na tarefa de labor); com isso distraem também seus colegas de classe (ou do trabalho); tem dificuldades em fazer as lições de casa; pela dificuldade em manter a postura adequada logo se tornam impopulares e até rejeitados pelo grupo (ou ao contrário; depende do ambiente em que se encontrem).

Tais pessoas passam a ser rotuladas de endiabradas e desobedientes ou marginais, que necessitam de medicamentos e técnicas de memorização para que possam realizar as tarefas escolares ou de labor.

As escolas e as empresas, de maneira geral, lidam mal com o problema por desconhecimento deste transtorno, pelo cumprimento de suas normas de maneira rígida e pela falta de parceria com outros profissionais: psicopedagogos, psicólogos, estes profissionais deveriam obrigatoriamente acompanhar a evolução dessas crianças ou trabalhadores, orientando pais, educadores e DP de RH.
É necessário também que os profissionais conheçam as fases evolutivas da criança, adolescente e adulto para não confundir ataques de birra, negativismo, oposição, dificuldade de aceitar limites e outras características com o quadro de hiperatividade ou de falta de competência em se enquadrar.
É preciso também não confundir a SDAH com as pessoas com Q.I alto ou baixo podem se tornar desinteressadas ou desajustadas em sala de aula (local de trabalho) necessitando de outro tipo de abordagem.

A SDAH aparece antes dos sete anos de idade e não tem cura medicamentosa, costuma haver uma melhora do quadro à medida que a criança recebe a ajuda necessária e quando atinge a idade adulta. Porém muitos adultos são mais predispostos a transtornos da Ansiedade e distúrbios de personalidade, alterações de humor.

Na vida contemporânea mesmo quem não sofre de SDAH de forma catalogada e discriminatória; está sendo obrigado a se identificar como portador de TOC, Bipolaridade; tanto para sua paz pessoal quanto para conviver com os em torno, sem sofrimentos inúteis e desnecessários.

Ser índigo ou não na condição de DDAH traz vantagens e desvantagens. Na parte cognitiva estão em melhor situação, no que toca á parte emocional e afetiva o sofrimento é maior.

Ainda não é considerado doente psiquiátrico deste lado da vida?
Sorte sua; mas, não abuse dela; pois do outro lado a coisa é bem mais forte.

Espero que meus colegas DDAH de nascença; ou começando a serem rotulados pelo sistema, Índigos ou não; estejam levando a vida sem necessidade de drogas camisa de força.

Interagir é preciso – troquem vivências, experiências e aprendizado – para problemas desse tipo esse é um santo remédio...

sábado, 12 de março de 2011

IDÉIA MOFADA DÁ ALZHEIMER

Caminhamos rapidamente para a possibilidade de desenvolver esta e outras doenças degenerativas do pensar, sentir e agir, como a Bipolaridade no comportamento e nas emoções – e, em tenra idade conforme está colocado no artigo publicado no www.jornaldosespiritos.com - a respeito da Doença de Alzheimer.

Quando Jesus nos colocou que o tempo urge, não imaginávamos que realmente ele pudesse ser acelerado desta forma, real, e não apenas subjetiva em virtude das vivências em andamento (se estamos felizes o tempo voa; se estamos tristes o tempo não passa, etc.) – na atualidade várias teorias e comprovações bem estruturadas mostram como o fenômeno ocorre; dentre outros fatores: através das alterações em curso no campo magnético do planeta – há previsão de que ao final deste mês estejamos vivendo já numa “bolha de tempo” de 13hs.

Neste final de ciclo planetário e cósmico há muito decidido pelo Criador deste Universo; nada a ver se nós fomos bonzinhos ou mauzinhos – nossas atitudes apenas definem se vamos atravessar esse limite temporal com mais ou menos sofrimento pessoal e coletivo.
O fato que nos deve interessar realmente, é que este é um momento especial; daí, conforme podemos extrair da Parábola dos Talentos muita gente avarenta e medrosa no pensar corre o risco de levar uma vida inútil ao desperdiçar recursos intelectuais, tempo e esforço; dentre outras coisas: ao se permitir pensar de forma fixa; e pior ainda: apenas nas insatisfações e frustrações.
Graves distúrbios psicológicos podem se originar desse tipo de atitude em pessoas que já tenham alguma predisposição para criar “mofo” no cérebro.
Idéias fixas e repetitivas criam condições muito favoráveis para doenças do tipo, neurose, paranóias, psicoses, Alzheimer, TOC, Bipolaridade.

Idéias fixas e atitudes repetitivas levam á condição de espectador crônico de TV, caminho curto e certo para o isolamento e solidão - pois, as pessoas que parecem um disco furado sempre voltando ao mesmo ponto, tornam-se muito chatas e logo passam a ser evitadas; pois ninguém suporta uma pessoa que só fala naquilo; e olha que não importa tanto assim o que seja aquilo; cuidado até com o TOC nas crenças...

O que é possível fazer para evitar as doenças do Toc - Toc na cabeça?
Faça o seguinte exercício: feche os olhos e a mão, deixando o terceiro dedo saliente; dê algumas pancadinhas na cabeça: toc-toc-toc-toc (não precisa exagerar) – pergunte mentalmente para sua própria pessoa (para não ser internado): Olá tem alguém aí?
Seja paciente, pois alguns neurônios são lentos para acordar e voltar a funcionar. Digo por experiência, no meu caso só tenho dois atuantes o tico e o teco; o tico até que funciona; mas o teco, só pega no tranco (reflexão - meditação compulsória).

As melhores soluções para reciclar a forma de pensar, sentir e agir e auto-imagem, além de divertidas; costuma ser simples e barata:

• Mudar o visual de vez em quando é muito bom.
• Experimente mudar o estilo de suas roupas.
• Arrisque conhecer novas pessoas.
• Crie coragem para arejar as idéias.
• Jogue fora seus velhos preconceitos.
• Faça uma faxina em seus paradigmas e nas suas razões para viver.
• Mude os antigos trajetos de idas e vindas.
• Aprender coisas novas pode dar um novo sentido á nossa vida.
• Descobrir a alegria e o prazer de viver está oculto nas coisas mais simples.
• Pratique exercícios físicos que tenham utilidade coletiva como plantar árvores, cuidar de parques e jardins..., caso seja egoísta apenas puxe ferros.
• Experimente sair do casulo dos seus interesses: pratique a caridade, enquanto ainda pode.

Arejar as idéias não é sair por aí imaginando mandrakarias nem pensando ao ar livre – Mas até que, abrir as janelas prá entrar um ventinho e um solzinho é muito bom, dá um novo ânimo. Uma plantinha e um animalzinho de companhia ajudam a quebrar a mesmice da rotina diária.

Na dúvida; um bom livro é um anti-mofo cerebral da hora e sempre á disposição.

Namastê.

sexta-feira, 11 de março de 2011

OS “VERDADEIROS” MOTIVOS PARA TENTAR MUDAR OS OUTROS




Continuando...
A visão distorcida e deturpada que temos de nós mesmos; camufla nossas reais intenções.
Ao induzir os outros a modificarem: o padrão de atitudes; a conduta e os hábitos; não somos totalmente honestos nos propósitos; mesmo que não sejamos capazes de admitir. Nós nos imaginamos uma pessoa; mas somos bem diferentes da que idealizamos.

Esse problema de miopia existencial recebe uma forte influência da educação e da cultura.
Aprendemos a meter o bedelho onde não somos chamados: na vida dos outros. E o que é pior: ao relegarmos a nossa; nós criamos um estado lamentável de confusão, desarmonia e muitas doenças; tanto em nós quanto nos outros.
Mesmo que nossas intenções nos pareçam a princípio as melhores, as mais justas e amorosas; quase sempre a realidade é outra; bem diferente.

Vale identificar alguns agentes internos mais comuns dessa falta de respeito e de consideração, com a forma de aprender a viver escolhida pelas outras pessoas; não importa quem sejam.

Egoísmo.
O que entendemos como amor é muito mais sentimento de posse. Agimos como se as outras pessoas fossem nossa propriedade; tentamos manipulá-las; conduzi-las direto aos nossos interesses.
Quanto mais egoístas somos; mais queremos controlar a vida dos que imaginamos nos pertencer; mesmo contra sua vontade.
Até nos ofendemos se alguém nos alerta; pois segundo a nossa visão infantil; nada pode sobrepor-se à nossa vontade e aos nossos desejos.

Inveja.
O sentimento da inveja muitas vezes nos leva a tentar manipular; especialmente se resolvem se tornar independentes da nossa influência. Ficamos com raiva se alguém nos sinaliza que somos invejosos e quando nos defrontamos com essa verdade; é doloroso para nosso pobre orgulho admitir.
A inveja é um dos sentimentos mais presentes na nossa personalidade; e um dos mais negados. Admitir que os pais sintam inveja dos filhos e vice versa, é um tipo de coragem que poucos já conquistaram.

Orgulho.
O orgulhoso; está sempre muito preocupado com o que as outras pessoas vão dizer; ou pensar; a respeito dele.
Ao adotarmos os outros como nossa posse tentamos mudar-lhes: a postura, a conduta, as razões para viver; segundo a nossa ótica. Não por amor como queremos imaginar.
O que os outros vão dizer dos meus?
É uma constante preocupação.

Poder e domínio.
Quando os outros se submetem á nossa vontade, nós nos sentimos poderosos; fortes; pois nosso Ego adora se sentir no comando de tudo. Queremos transformar as pessoas em bonecos que possamos manipular: sorria, chore, fique feliz, fique triste.

Intolerância.
Tudo que tenta fugir do nosso domínio nos incomoda, perturba, tira a paz. Para que nosso Ego fique sossegado nos sentimos compelidos a sufocar a personalidade e a liberdade do outro; em ser ele mesmo.

Independência.
Não abrimos mão da nossa liberdade e independência; no entanto, não aceitamos que os outros desejem a mesma coisa.

Dependência.
Desejamos que os nossos tornem-se independentes para aliviar o que chamamos de o nosso fardo; da boca para fora. Pois se ousarem se libertar do nosso jugo de verdade; logo criamos para eles alguma forma de dependência com relação a nós; afetiva, emocional, financeira.

Tentativa de fuga de nós mesmos.
A necessidade compulsiva de tentar moldá-los segundo nossas convicções; na verdade é um disfarce para fugir de nós mesmos; da nossa falta de competência psicológica e afetiva.
Aprendemos, fomos treinados a tentar mudar nosso mundo íntimo; quase que apenas mudando o que se encontra fora.
Segundo essa ótica, na nossa vida tudo estaria bem: se não fosse isto; se não tivesse acontecido aquilo; se fulano fosse diferente; se beltrano não agisse dessa forma.

Mecanismo de projeção.
Temos uma tendência impulsiva de usar os outros; para superar através deles; nossas frustrações.
Escolhemos suas roupas; fazemos seu prato; selecionamos seus amigos; o lazer; as atividades esportivas; queremos a qualquer custo que se tornem os campeões que não fomos. Induzimos a atividades profissionais mesmo que para exercê-la não tenham habilidades; nem desejo.
Ficamos tristes; até depressivos: se não compartilham de nossas alegrias; se não tem nossos desejos e gostos.

Fuga da responsabilidade.
Usamos os outros para cumprir expectativas ou realizar sonhos; se não dá certo; temos em quem colocar a culpa.
Não foi isso que ensinei! - Dei todas as condições! - Virou isso, porque quis!
Também usamos a pessoas como álibi para justificar nossas expectativas frustradas.
Quando o outro se saí bem: disfarçadamente ou na cara dura; assumimos as glórias, os louvores, a admiração alheia.

Ficou implícita no texto, a tentativa dos pais mudarem os filhos; pois, se pusermos em foco as relações amorosas tipo: marido e mulher ou as novas e antigas derivações afetivas – daí o bicho pega e fica mais feio e perigoso; costuma descambar para a obsessão.

Mas, se fazem no nosso gosto...; tadinhos.
Qualquer dia podemos falar sobre isso.

Com certeza a maioria dos leitores do texto age de forma completamente diferente; peço desculpas por expor minhas dificuldades evolutivas.

Inté mais ver.

quinta-feira, 10 de março de 2011

MOTIVOS “LEGÍTIMOS” PARA MUDAR OS OUTROS

Quando nos dedicamos a tentar ajudar os que nos são caros; a se modificarem; nós não conseguimos aceitar que não se percebam; não se enxerguem; nós achamos isso um absurdo.
Como?
Se; seus defeitos saltam aos olhos.
Na qualidade de exímios interpretes da Lei de Causa e efeito sobre o próximo, nós somos capazes até de prever o que os aguarda.

Se é uma criança; vá lá. Mas Adultos, tem obrigação de entender e de mudar. Não que nós sejamos melhores; mas eles parecem crianças birrentas; sempre estão contra nossos sábios conselhos; se tivéssemos gravado os que demos a eles durante toda a vida; não caberiam em milhares de fitas.

Coisas que temos de repetir vezes sem conta; coisas bem simples do tipo:
Já cansei de avisar da tua teimosia!
Tua cabeça dura põe sempre tudo a perder!
É isso que dá se meter na vida dos outros!
Não aprendes a calar-te!
Todo mundo sempre vai te explorar!
Para de beber, a bebida está acabando com tua saúde!
Larga de fumar, esse vício vai te dar um câncer de pulmão!
Não come tanto que você vai engordar!
Se não estudar vai ser um pé rapado!
Te avisei que a mentira tem pernas curtas!

Claro que, por amor, temos que cobrar.
Tá vendo! - Eu não disse! - Eu não falei!

Ah! - Se ouvissem as ordens daqueles que lhes querem bem; que só lhes desejam o melhor; não haveria tanto sofrimento; arrependimento; frustrações.

Mas; se, Deus quiser; um dia em algum lugar; já vai ser tarde; porém darão o braço a torcer!

Segundo nossa maneira de ver as coisas; os motivos alegados; para tentar reformá-los; são os mais legítimos que possa haver.
Sem dúvida; são inquestionáveis. Até beiram uma renúncia; que deve nos levar ao Paraíso. Tão amorosos que somos.

Não pedimos nada para nós; somos desprendidos; humildes; resignados.
Vejamos:
Para que se modifiquem; anulamos nossos interesses mais justos; abrirmos mão do que gostamos: do lazer; da busca da realização pessoal.
Não medimos esforços; para satisfazer-lhes as necessidades nas mínimas coisas; para que tenham cada vez mais tempo livre; para se dedicarem ao lazer e a seus sonhos, seus desejos.
Para eles tudo do bom e do melhor; até descuidamos de nossa aparência pessoal para investir na deles; nos cuidados com a saúde; tudo para eles; cuidar de nós, só quando é inevitável.

Nossas intenções, são as melhores, pois renunciamos a nós mesmos;
para:
Que sejam bem aceitos
A aceitação social é tudo. A primeira impressão é a que fica. A boa aparência dos nossos queridos reflete quem somos. Para nós: as coisas de liquidação; para eles: as de marca, das melhores grifes.

Evitar que sofram.
Se dependesse de nós: seriam as pessoas mais felizes e mais realizadas do mundo.
Mesmo que para isso; outros venham a sofrer; faz parte do jogo...

Torná-las pessoas vitoriosas.
Os que amamos tem que ser os mais belos; admirados; inteligentes;
se possível, ricos; poderosos. Quem não deseja isso para os seus?

Que sejam pessoas de bem.
Queremos que os nossos sejam respeitados; e se possível, admirados pelas outras pessoas; pela sociedade.

Que sejam invejadas.
Quanto prazer sentimos quando comentam sobre os nossos; com inveja de suas realizações.
No entanto; logo transformamos esses admiradores; em inimigos; com medo de que sua inveja; perturbe a vitória dos nossos queridos.

Nossos “legítimos” motivos e alegações para desejar a mudança de personalidade e o melhor estilo de vida para os nossos; tem um quê de neurose, uma pitada de psicose; alguns pequenos repentes de psicopata e uma boa dose de conceitos esquizofrênicos. Tudo isso junto dá num produto chamado “Normose”.

No próximo bate papo vamos levantar um tiquinho o véu dos verdadeiros motivos e das reais intenções.

sexta-feira, 4 de março de 2011

A MORTE DO MILAGROSO



Para mentes embotadas, tempos acelerados podem tornar-se tempos difíceis; pois, nossas antigas crenças e conceitos podem desabar, nos deixando sem chão no terreno do psicológico.
No antigo ritmo de vida a lei de causa e efeito podia ser ignorada tamanha a distância entre uma e outra; hoje não mais.
Uma escolha feita hoje iria apresentar efeitos, cinco, dez, duzentos anos depois; daí a crença em sorte, azar, destino, milagres, Deus quis ou deixou de querer – mas daqui em diante; causa e efeito sairá na mesma foto.

Estamos encrencados, curadores e doentes.

Buscamos a cura milagrosa, mas como a doença é criação humana e não Divina; comete grave infração à lógica quem solicita a Deus sua cura sem a contrapartida da mudança do modo de viver; isso, eqüivale a pedir perdão; a brincar de – “desculpa Papai do Céu que não faço mais”.
Perdão é apenas intenção e não atitude; nada é; enquanto não seja concretizada. É preciso cuidado para evitar a busca do miraculoso, da cura sem responsabilidade, da saúde sem compromisso de elevação moral; ou aplicação das Leis Cósmicas. É tempo perdido, e sofrimento desnecessário ao atrasar a vida própria e a de todo mundo. Saúde ou doença: questão de filosofia de vida, de livre-arbítrio que determina saúde ou doença, viver ou morrer, quando e como morrer; não é questão de sorte, azar, destino, Deus quis ou deixou de querer.
É preciso deixar o conceito Deus em paz; pois há milhares de anos Moisés deixou um aviso a respeito do uso preguiçoso da inteligência atribuindo a Deus o que nos compete executar. - “Não utilizar seu santo nome em vão”.
Todos nós somos capazes de extrair desta frase conceitos amplos e atuais, basta refletir. Quando se busca a cura apenas na pura intervenção dos recursos da medicina; também se pede perdão; ou pior tenta-se comprar o perdão no contexto do consumo – essa idéia foi institucionalizada pela indústria farmacêutica, formadora do estilo atual de medicina.

Daqui em diante todo cuidado é pouco; para que nós não entremos em desespero – o que antes funcionava, não mais faz efeito.
Na busca da cura definitiva quem vislumbra a verdade assina compromisso com ela; portanto negar fatos reais vividos é assinar um contrato com o sofrimento.
É falta de responsabilidade; delegar a outros nossas escolhas; que sempre nos trarão conseqüências futuras; no contexto da nossa saúde além da ajuda externa necessária devemos buscar soluções próprias e definitivas.

Requisitos da realização da cura: desejar é vontade ativa; mas é preciso saber desejar ou trabalho persistente; termina em merecer que é a resultante de todos esses fatores.

É com pesar que comunicamos a todos os amigos o falecimento do Senhor Milagroso. Vai deixar saudades para a maioria de seus antigos clientes.
Comunicamos que será substituído nas atividades de cura pelo Senhor Trabalho auxiliado pelo senhor Tempo e Dona sabedoria.

Que Deus o tenha.
Amém.

quinta-feira, 3 de março de 2011

PORQUE AS MULHERES ESTÃO PERDENDO OS CABELOS

Inegável que homens e mulheres funcionam de maneira diferente em todos os sentidos, das finalidades orgânicas e reprodutivas ao psicológico; desde o princípio dos Tempos.
Em algumas poucas sociedades, as atribuições femininas são mais valorizadas; mas, na maior parte do mundo predominam as sociedades em que as tarefas e atribuições masculinas se impõem. Nos últimos tempos houve rápido progresso na conquista de equiparar os direitos das mulheres ao dos homens.

Mas as mulheres caíram numa armadilha: junto com o crescimento dos direitos aumentaram os deveres femininos. Daí, estão perdendo rapidamente os cabelos; sem precisar arrancá-los; o que está deixando muitas em polvorosa.

No social, cá entre nós predominava o seguinte: lugar de mulher era em casa cuidando dos filhos, do marido e da casa – lugar de homem era na rua batalhando o dinheiro para prover as necessidades da família. Antigamente essa simplória divisão de tarefas e de responsabilidades até que funcionou de forma razoável; no entanto, devido a uma série de motivos, na atualidade não funciona mais a contento. É claro e lógico: tem que mudar; mas, todo mundo que gritou e que esperneou pela igualdade do direitos da mulher fazer tudo que o homem faz; esqueceu que no tipo de sociedade em que vivemos quem manda ainda são os valores do homem. E preparou-se uma armadilha para as mulheres na qual boa parte caiu: é permitido e até estimulado que a mulher assuma boa parte das atribuições do homem, ela tem o direito, logo transformado em dever de se profissionalizar e trazer dinheiro para casa para ajudar nas despesas ou até para manter a família. Só podia dar zebra, pois as mulheres assumiram tarefas masculinas, mas os homens não assumiram em contrapartida algumas tarefas femininas, com raras exceções.
E, para piorar a coisa, alguns enganos são veiculados de forma intencional ou não:
O modelo televisivo da “mulher dinâmica” que junta carreira e família sob o mesmo teto; e ainda por cima se embeleza diariamente para tornar-se objeto dos desejos. Para a maioria, isso é pedir demais; algo inviável: gera uma expectativa frustrante que leva a um possível quadro depressivo; além de ajudar a detonar com a tireóide (glândula da auto-estima).

A entrada da mulher no mercado de trabalho - acumulando quase sempre com a atividade profissional, as funções de esposa, dona de casa e mãe - colocou-a também na lista dos estressados crônicos – e o que as deixa cada dia mais angustiadas; pois, já estão sendo aceitas na turma dos carecas. Não é calvície do tipo masculino; estilo entradas, mas com redução drástica dos cabelos; hoje mulheres bem jovens estão com a cabeleira tão “rala” quanto as antigas velhinhas.

Além disso, elas se queixam também de cansaço crônico; hipersensibilidade emotiva; tensões musculares; fibromialgia; insônia.

A respeito do nosso assunto capilar; além de distúrbios metabólicos, dietéticos e da constituição pessoal; um sério problema é a tensão permanente na musculatura que envolve o crânio e coluna cervical; que acaba atuando como um capacete cada vez mais apertado; reduzindo de forma interessante a irrigação e a nutrição do bulbo capilar. As mulheres estão matando seus cabelos de fome.

Frente a uma determinada situação que envolva preocupação a forma masculina ou feminina de a interpretar, é diferente. Além disso, a mulher apresenta uma milenar tendência a controlar tudo que está em volta; num mundo cada dia mais imponderável; o desastre é previsível.

Ter piti não adianta; entrar em depressão pior ainda.
Há muitas soluções das mais caras ás de preço módico; depende do quanto a mulher pode pagar – mas uma gratuita que não requer nem habilidade; só hábito e prática; é aprender a relaxar, da musculatura da cabeça ao dedão do pé.

Quanto aos homens: se quiserem que as mulheres continuem alegres, bonitas e desejáveis é hora de começar a dividir tarefas.

Alerta ás mulheres: Novo golpe masculino na praça. O sujeito força a barra para ser mandado embora do emprego e vira “dono de casa”; mas daqueles estilo dondoca.

terça-feira, 1 de março de 2011

PASSA FOME!

No planeta dos contrastes; enquanto algumas pessoas estão com medo de passar fome ou de morrer dela; não ter o que comer; outras estão sofrendo de excesso de comida e tentando afugentar o apetite – vale tudo, desde auto – sugestão a uso de drogas anorexígenas – o que, para os que não tem o que comer soa a usar alucinógeno.

“Fome” não é o nome de um cãozinho daqueles que não dão sossego; carentes tipo “carniça”. Passa Fome! Não é apenas para espantá-lo; é um problema pessoal, familiar e social relativamente grave.

Vem a calhar a discussão entre algumas áreas da medicina e a ANVISA a respeito da limitação e até proibição de algumas drogas usadas como: Passa fome! Ou inibidoras de apetite.

O problema parece complicado; mas apenas no que se refere a acomodar interesses; tanto de algumas áreas da terapêutica que ficarão “engessadas” sem a disponibilidade do uso dessas drogas; quanto da indústria; e até mesmo dos pacientes que não estão nem aí para a possibilidade de graves efeitos colaterais irreversíveis; desde que emagreçam já.

Um dos problemas é que essas drogas: Passa Fome! Viraram drogas de uso “contínuo” até como “preventivo” de sobrepeso. Solução definitiva via mudança de hábitos; nem pensar.

A evolução da ciência e da tecnologia conduziu-nos a um momento crítico que está a exigir de todas as pessoas alguns questionamentos. Dentre eles: a preservação da saúde; o tratamento das doenças; a cura; a interação das pessoas com o meio ambiente e a relação de tudo isso com os critérios de alimentação em uso.

É lógico e natural que devemos comer para viver mais e com melhor padrão de qualidade. Então, o que nos leva a usar o alimento como uma espécie de arma contra nós mesmos?
Geração após geração, as pessoas vem usando o alimento para deteriorar a saúde e até acelerar a chegada da morte.
Antes, esse tipo de atitude era justificado pela pequena capacidade de discernir da maioria. Hoje a justificativa é jogada no estilo de vida acelerado que adotamos, (alguns chamam de moderno), que não nos dá tempo para pensar nessas coisas importantes; e que não preconiza os cuidados mais adequados com o corpo, senão quanto às aparências.

Embora a estória tragicômica do Passa Fome! Seja recente, esse distúrbio é antigo – somos os únicos animais capazes de comer sem ter fome.
Comemos motivados pelo prazer sensitivo, gula, ansiedade; hoje turbinada com anorexígenos.

Desde a antigüidade, a coisa não mudou muito, o escabroso vomitório foi substituído por medicamentos para se tomar depois e até antecedendo a comidinha de todo dia. Antes da Era da Ansiedade; esse problema não representava um perigo tão urgente como hoje; temos que neutralizar os venenos usados tanto na agricultura quanto na produção dos alimentos industrializados. Devemos esse novo fator de complicação à chamada modernização da agricultura. Na vontade de aumentar a produtividade cada vez mais, para alimentar um número cada vez maior de pessoas, está embutida a idéia de apressar tudo: engordar os bichos o mais rápido possível, forçar o desenvolvimento das plantas com adubos químicos, matar as pragas vegetais e parasitas com venenos. A idéia em si até que não é má; no entanto, um pequeno detalhe foi esquecido: nó os humanos.
Além de não resolver o problema; ainda criamos a miséria envenenada. E a maluquice das maluquices, o uso do Passa Fome! Como complemento alimentar.

Em todos os lugares vemos projetos e slogans para acabar com a fome no mundo. Não darão certo enquanto não houver educação baseada em valores cósmicos. Um perigo sapiens sapiens: daqui a pouco um maluco pode resolver o problema da fome no mundo dando Passa Fome! Para os milhões que não tem o que comer.

Para tentar solucionar o problema da fome, alguns pequenos detalhes foram esquecidos: a resolução dos problemas do ser humano sempre envolve aspectos éticos (isso o caracteriza). Se não houvesse tantas pessoas que vivem às custas de atravessar a distribuição dos alimentos. Se o desperdício na comercialização fosse diminuído. E, se cada pessoa comesse apenas o necessário, sobraria alimentos para todos, até mais do que o suficiente; e sem deteriorar o meio ambiente.
No fundo de todas essas buscas, o desejo real não é resolver o problema da fome das pessoas; mas sim, arranjar formas cada vez mais rápidas de ganhar muito dinheiro nem que seja apenas com Mata Fome.

Isso não é nada engraçado; cuidado com a saída clássica: Não é problema meu! Pois quem paga a conta são os que tentam se cuidar. As vítimas do Passa Fome! que tendem a aumentar cada vez mais com a ajuda da Ansiedade e do Estresse Crônico, serão bancadas pela sociedade; tanto para tratamentos de seqüelas orgânicas; quanto para os afastamentos da atividade produtiva motivada pelas doenças psiquiátricas.

Enquanto isso; a gente vai levando... essa vida.

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