sábado, 28 de setembro de 2013

A escola deixou de interagir com o jovem?




Principalmente com aquele que já busca definir seus anseios, e aspira diferenciar-se da maioria medrosa e preguiçosa.

Também, e principalmente, com aquele jovem ainda desorientado que, por falta de melhores espelhos projetivos, quando cercado de adultos infantilizados, tenta se diferenciar deles a qualquer custo.

Seja pela auto/mutilação, espetando “badulaques” pelo corpo, pela agressão sonora e visual aos valores de seu grupo social, ou pela busca desenfreada do prazer através da relação sexual precoce e irresponsável.

Ou ainda, através do uso do cigarro, da bebida e da droga, tentam revidar à falta de atenção de adultos que não conseguem conexão nem junto à própria família consangüínea.

Esses jovens tentam, com o seu comportamento, agredir os valores de seus pais e da sociedade.

Esses jovens não percebem, mas assim agindo, estão oferecendo aos adultos, com a crise desencadeada por esse seu comportamento, a chance para que eles possam refazer seus destinos e alçar suas vidas a um patamar diferente de seu inexpressivo cotidiano.

Sem ter consciência disso, sem atinar para o fato, ele, o jovem inconformado, funciona pela sua própria competência uma ferramenta contundente.

Sem ter plena consciência do que faz, o jovem rebelde vinga-se também do cinismo social.

É preciso rebelar-se, discordar para não perder a fé no mundo, no nosso futuro e em nós mesmos.

É necessário que tenhamos um número cada vez maior de jovens rebeldes contra a hipocrisia social.

Rebeldes sim, mas com inteligência, rebeldes criativos, corajosos, conhecedores das leis naturais de evolução, progressistas e empreendedores; pois, o conformismo diminui a criatividade.

E, é preciso, aproveitar ao máximo a criatividade do jovem para o progresso coletivo; pois, a socialização crescente restringe a criatividade natural, atribuindo julgamentos de valor, do tipo: bom ou mau, certo ou errado, próprio ou impróprio.

Julgamentos impostos de fora para dentro criando limitações.

Porém, os jovens devem estar atentos para uma lei natural, a das experiências acumuladas: ninguém progride; sem o concurso daqueles que já progrediram.
Nem todos os adultos são totalmente hipócritas, nem totalmente aproveitadores...

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