domingo, 29 de março de 2009

UM OLHAR DIFERRENTE SOBRE O FINAL DOS TEMPOS

UM OLHAR DIFERENTE?

Para entender as colocações antigas e atuais sobre o final dos tempos; e não sobre catástrofes; é preciso parar para pensar a respeito de quem somos e o que fazemos aqui. De forma resumida: Somos um planeta escola multidimensional que abriga alunos nos mais diferentes estágios de evolução em todos os reinos da Natureza. Há alunos na sala de aula em 3D e outros distribuídos nas várias dimensões em 4D (chamado de mundo espiritual em suas várias subdivisões). Conforme já ocorreu muitas vezes e continuará acontecendo; periodicamente as escolas do universo progridem e os alunos são remanejados; tal e qual o fenômeno que está em andamento na atualidade. Quem quiser acreditar que acredite; quem quiser ver que veja; quem quiser reciclar que recicle...
Nosso assunto de hoje trata de uma das ferramentas mais importantes da seleção em andamento: O ESTRESSE CRÔNICO e seus efeitos.

Estar sob risco, é viver...
Todo ser vivo experimenta situações de “perigo”. Estar vivo já é uma situação de risco e de estresse. Sobreviver e assegurar a continuidade da espécie envolve uma infinidade de crises na vida de cada criatura e do grupo biológico ao qual pertence.
A repetição e a alternância entre as necessárias situações de estresse agudo; e os períodos de calmaria; permite a incorporação do aprendizado que cada uma dessas situações traz consigo. O próprio corpo ou equipamento da vida necessita de um tempo para se recuperar; caso contrário, definha ou adoece, e o ser morre.
As reações dos seres vivos e o desenvolvimento dos instintos são acelerados pelas situações de crises de sobrevivência que chamamos de reações de estresse “na hora que o bicho pega”.
Na vida animal as reações ao estresse são sempre reais, ocorrem de verdade. A reação a ser desenvolvida é: atacar, defender ou correr. Quem não consegue morre ou é devorado.
O ser humano tem um problema: quer queira quer não, pensa. O pensar de forma contínua é irreversível, e leva a escolher, a tomar atitudes ou a sonhar, fantasiar. Escolhas referendadas pelas atitudes geram efeitos em si, nos outros e no ambiente em que vive. Então, o candidato a homem deveria analisar melhor o que pensa para não ficar inventando problemas, imaginando dificuldades, alimentando o medo e a ansiedade doentia (chamam a essa atitude: paranóia). Pois, sonhos ou imaginações mesmo que não sejam postos em prática, não sejam executados, são capazes de ativar instintos, emoções e levar o organismo a produzir substâncias, mediadores químicos ou hormônios, relacionados ás informações bioquímicas enviadas como sinal de perigo; tudo isso, é capaz de agir no corpo físico. E de retorno devolvendo à mente sensações desagradáveis e doentias.
De forma resumida:
Há significativas diferenças entre nós e os outros seres vivos. Instinto, razão, emoção e sentimentos caracterizam uma unidade humana, ou individualidade. Na pessoa equilibrada esses componentes estão alinhados e desenvolvidos de forma harmônica. Qualquer situação de crise ou estresse agudo é bem vinda, e logo resolvida, de forma a trazer mais progresso. E, o aprendizado resultante dessa experiência é incorporado ao subconsciente, para ser usado logo em seguida, quando e se necessário. Vivemos um drama: desarmonia na personalidade e no caráter é grande: instintos, razão, emoção e sentimentos não concordam; um quer uma coisa e outro deseja outra. Não estão ainda integrados sob o comando da razão. Não que a racionalidade seja melhor ou pior do que os instintos e emoções; apenas é o componente de nossa personalidade em condições de assumir o comando do desenvolvimento da maturidade psicológica. O desencontro íntimo gera em nós crises atrás de crises que se traduzem na forma de conflitos: pode não pode, devo não devo... Poucas pessoas tornam-se conscientes; a maior parte delas permanece na faixa subconsciente. Que é onde a maior parte das pessoas se movimenta na evolução. Ainda temos pouca consciência do que pensamos, sentimos e fazemos. Desse modo, não percebemos que criamos para nós mesmos e para os outros embaraços e estresse desnecessário e, inútil.
Outra dificuldade a ser superada:
Somos capazes de fazer abstrações, de criar uma vida imaginativa povoada de sonhos, desejos, medos, angústias... Imaginemos o que acontece com a cabeça das crianças neste mundo de imaginação a mil por hora trazida e reforçada pela mídia de ação rápida.
Exatamente nesse ponto: na capacidade mal conduzida de imaginar, inventar e criar, está a raiz do problema do estresse crônico até nas crianças pequenas. Ele é uma ilusão mental/emocional individual e coletiva. Até aí, tudo bem; o perigo disso reside no fato de que tudo que acontece no campo da energia pode se concretizar e se materializar nesta dimensão. O estressado crônico logo começa a trazer para o corpo sua desarmonia na forma de distúrbios do metabolismo: aumento da produção de colesterol, concentração de gordura abaixo da linha da cintura. Alterações na produção dos hormônios, especialmente aqueles diretamente relacionados com o instinto de defesa da vida: adrenalina, acetil/colina, vasopressina, cortisol, serotonina, etc. Qual será a razão que leva as crianças de hoje a adoecerem mais do que as de antigamente?
O número de situações de estresse real a que as pessoas estão submetidas no dia a dia é mínimo se, comparado com os episódios de estresse mental/emocional que elas mesmas criam ou alimentam. Todos nós estamos sujeitos a situações nas quais nossa vida corre risco: acidentes, ataques de animais, agressões, assaltos, etc. No entanto, essas situações são mais ou menos esporádicas e, o corpo e mente tem tempo suficiente para se recompor, até que nova situação surja.
A seleção está em andamento:
A natureza não dá ponto sem nó; a reação de estresse aguda sempre é muito útil na evolução dos seres vivos: movimento, vibração, interação. Já o estresse crônico, quase sempre é inútil e doentio; uma espécie de correr sem sair do lugar (tal e qual correr numa esteira ou pedalar numa bicicleta parada quando seria possível caminhar ao ar livre); Até é possível que as razões ou o que motivou a situação de estresse crônico, tenham lá a sua utilidade pessoal ou até para o bem comum; mas isso é raro, muito raro ainda.
Vamos brincar de pensar:
Muitas são as situações habituais de estresse inútil e doentio; ligadas ás nossas características de personalidade e forma de viver:
· O sujeito se esgota ao tentar controlar a vida dos outros, ou tentando manipular os acontecimentos querendo bancar “deus”.
· Alguns orgulhosos e controladores pensam que apenas eles fazem as coisas bem feitas e trazem para si toda a responsabilidade de tarefas que podem e devem ser delegadas aos outros.
· Os incompetentes para assumir vida como humanos de fato passam a centralizar toda a sua vida apenas no trabalho, esquecendo todas as outras tarefas. Viciam-se nele e se desesperam quando são descartados ou substituídos por outros.
· Os escravos da rotina que aliena.
· Os gulosos que querem atingir tudo de uma vez.
· Os crédulos e preguiçosos de pensar que se deixam escravizar pelos valores transitórios criados pela mídia que a cada dia cria novos objetos do desejo.
· Os que imaginam que fazer a tarefa dos outros para tornar-lhes a vida muito cômoda vai levá-los ao céu ou paraíso.
· Os inseguros que tentam se afirmar a qualquer preço, através da valorização do ter, possuir, aparentar.

Podemos dizer que o estresse crônico é um tipo de neurose?
Antes de a rotularmos como um distúrbio psicológico ou uma doença, a condição neurótica representa um estilo de vida. Ele nos foi dado como uma herança cultural e educativa, pois aprendemos com nossos pais e as outras pessoas esse estilo de viver ou de sobreviver. Se nós vivenciamos problemas devido a isso, não podemos jogar a responsabilidade apenas na educação recebida, pois manter ou exacerbar essa condição cultural é responsabilidade de cada um (uma das razões de nosso viver). Exceto no caso das crianças pequenas que estão sendo dizimadas pela incapacidade dos pais; na hora de tentar resolver a perda da qualidade de vida que ela traz, não adianta tentar terceirizar a responsabilidade pela resolução definitiva. O estilo de vida guiado pela neura nos induz a delegar aos outros; escolhas e diretrizes de nossa vida, cujos frutos futuros teremos que digerir; quer nós queiramos ou não quer aceitemos ou não. As crianças desde muito pequenas devem aprender que os débitos perante a vida não serão ressarcidos em dólar, real, euro ou sofrimento; mas sim, com a reparação gerada pela mudança no padrão de atitudes. Na seqüência vamos bater um papo sobre o golpe final; a encomenda do caixão acalentado pelo estresse crônico: o desejo desenfreado de consumir.
A marca registrada da “neura moderna” é o desejo e a capacidade de competir para ver quem consome mais e com mais prazer. Sobrepujar o outro quase que se torna a razão de viver de muitos, é a meta principal de vida.
Mas, como numa fila única apenas um pode andar puxando o resto, para tomar o lugar do primeiro vale tudo: empurrar, dar rasteira, etc. Muitos se conformam em não atingir os primeiros postos, em não conseguir andar no pelotão de elite, daí passam a competir com os que andam no mesmo ritmo, ou lado a lado. Os irmãos são criados num clima de competição infernal. Pais e mães competem com os filhos. Maridos e mulheres tornam-se adversários. Numa empresa para tomar o lugar do chefe ou passar o colega para trás vale tudo: mentir, denegrir, roubar idéias e projetos, executar as coisas de forma errada para detonar com o projeto do outro, quebrar máquinas e peças.
Na cabeça de muita gente rola o tempo todo; a idéia de se defender das artimanhas dos outros; como se todo mundo fosse passá-lo para trás. A neura é maior ainda porque as pessoas projetam nas outras; o que elas mesmas são capazes de fazer se a situação for favorável ou permitir. Muita gente passa boa parte do dia maquinando como derrotar seus ilusórios inimigos ou seus concorrentes, incrementando um estresse mais do que doentio.

O estilo de medicina atual dá o golpe de misericórdia e encomenda a missa de sétimo dia.
Concluindo nosso assunto: Não será preciso desastres climáticos nem catástrofes aterradoras; o estresse crônico vai fazer uma limpeza geral. E aí amigo? – Já tomou seus remédios hoje? – Já marcou os exames? – Nossa seu neto de quinze anos está com artrose? – O filho do vizinho de 5 anos está com diabetes? – Quais estão com câncer?

Bem vamos mudar de assunto e conversar sobre coisas mais interessantes e agradáveis: Quer ir comer um churrasquinho na hora do jogo do Brasil? – Será que eles ganham hoje? – Os pentelhos dos argentinos enfiaram quatro naquele timeco... Viu o Rubinho? – vamos ter que agüentar aquele b.... lutando pelo título. E as notícias da política? Deus me livre...

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