segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

GUERRA DOS EGOS - A VERDADE DE CADA UM

Quer queiramos; gostemos ou não, com freqüência ficamos no meio de uma “guerra” de verdades e pontos de vista alheios.
E para colocar mais lenha na fogueira acrescentamos nosso ponto de vista; mesmo que tentemos permanecer neutros; o impulso de levar tudo para o lado pessoal é quase imbatível.

Nas raras vezes em que não tomamos partido costumam nos encurralar: se não está comigo; está contra mim.
Quantas antigas amizades estremecem, amores viram ódio; apenas pela postura de não tomar partido.

Mesmo que tempos depois a situação fique esclarecida e o bom senso predomine, nada mais será como antes. Pois, pela nossa ainda precária condição de maturidade psicológica – nossa relação de confiança se assemelha a uma taça de cristal: uma vez quebrada, colada, remendada; nunca mais será a mesma; até que aprendamos a arte da alquimia nas relações ou amor verdadeiro.

Situações desse tipo são testes cuja proposta é avaliar nossa real e verdadeira condição de maturidade.
Dentre várias algumas questões íntimas precisam ser esclarecidas:
- Há interesses pessoais ocultos?
- Preconceitos?
- Medo?
- Dificuldade de comunicação?
- Neutralidade ou omissão?

O que nos leva á neutralidade consciente?

Primeiro vem o pensamento depois, é que se segue a ação.

Mas, como disse Mestre Jesus: vigia e ora.
Pois:
Uma aparentemente simples atitude de neutralidade pode dar início a graves problemas de obsessão. Mesmo atitudes inconscientes quase sempre trazem danos a todos os envolvidos. É preciso que compreendamos que interferimos uns com os outros até pelo pensamento, pois ao focalizarmos nossa atenção numa pessoa centralizamos nela toda a energia canalizada; o padrão vibratório dessa energia é que vai determinar a qualidade da interferência, pois cada tipo de pensamento possui um padrão vibratório específico capaz de produzir sensações no corpo físico e nos corpos extra/físicos do indivíduo/alvo, bem como interferir na sua realidade por tempo indeterminado.
Quem foi alvo de uma ação ou de uma omissão de outrem sempre tem o direito de resposta; a qualidade dela depende do grau de evolução: retalia ou perdoa.
Quando muito evoluído não apenas perdoa como ajuda o agressor, coisas do futuro capazes de transmutar neutralidade, omissão, etc.
Segundo esse direito incluso na lei de retorno, as interferências de nossas escolhas na vida dos outros podem levar a um processo obsessivo segundo o mecanismo da sintonia.
Quando nos sintonizamos com alguém entramos em rede com ele até que a sintonia seja desfeita. Isso costuma demorar muito já que indivíduos imaturos egoístas e orgulhosos sempre querem ficar por cima, sempre querem dar o troco levando vantagem. E por estarmos em rede não adianta ficar brincando de esconde/esconde um sempre acha o outro, pois estamos ligados, plugados, criamos laços, até mesmo laços de família.

Estamos condenados a interferências ativas ou passivas; mas danosas eternamente?
Não! Somos dotados de mecanismos de defesa.
É um alívio saber que não estamos à mercê uns dos outros, que não somos vítimas dos caprichos de alguém. Somos todos dotados de um dínamo que podemos chamar de pensar/sentir/agir capaz de criar um escudo energético chamado de aura humana.

Daí; faz parte do jogo assumir os pontos de vista e a visão de mundo dos outros; ou aprender o momento de aguardar com dignidade e isenção real.

A intenção é tudo; mas, enquanto ela não esteja realmente clara para nós.

Talvez o melhor seja:

CALAR NA HORA CERTA

Sem dúvida;
Há momentos em que é melhor calar.

Novos artigos da semana nos bloogs:

- http://saudeoudoenca.blogspot.com
IMPRESSÕES NEGATIVAS

- http://areformaintimacomecanoberco.blogspot.com
ANTES DE PEDIR CONSELHOS

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REVIDAR E FERIR

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ESTUDA BEM O QUE QUERES

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NÃO ALIMENTES CONTENDAS E DISCUSSÕES

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GUARDE AS INTENÇÕES

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MODERE OS ELOGIOS

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ACEITA SEM RECLAMAR

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SE TU QUERES AJUDAR

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A UM PASSO DO PARAÍSO

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DOR DE COTOVELO CÓSMICA

domingo, 30 de janeiro de 2011

LINGUAGEM DO CORPO - VERDADE VERDADEIRA

“Somente a verdade vos libertará...”, “Eu sou o caminho, a verdade a vida...”, “... Ninguém vai ao Pai senão através de mim...” (Jesus).

Nossa mente é muito dada a interpretar – ao formarmos nossa opinião sobre as verdades naturais, criamos as próprias; que atrelamos aos nossos interesses e desejos de cada momento.

Ao tentar impor nossas verdades, nós criamos muitos embaraços uns aos outros durante nossa evolução; inicialmente por ignorância e depois por teimosia, desleixo e rebeldia.
Quantos incontáveis “nós cegos” nas relações entre as pessoas ainda estão para serem desatados através da caridade e do amor; apenas pelo vício de interpretar e levar para o lado pessoal.
Tão grave, é a imposição dos dogmas científicos que a mente impõe ao próprio corpo físico através dos diagnósticos e tratamentos sob disfarce; para manter exageros e atitudes viciosas.

É certo que ainda ignoramos muitas coisas; mas as leis básicas para superar esta fase já são nossas velhas conhecidas; basta apenas pô-las em prática.

Aprender a separar a verdade natural das verdades humanas, é uma necessidade na arte de escolher o melhor para nós e, então, o melhor para todos os que estão ligados a nós.

Amigo mais sábio e confiável na vida; a ferramenta por excelência para aumentar a capacidade de discernir ou arte de bem escolher é o corpo físico; basta observá-lo, ouvi-lo, senti-lo, dialogar com ele, e seguir suas recomendações.

Nosso organismo é um arauto das verdades naturais.
Prestemos atenção ao que diz, aprendamos a ler e a ouvir suas verdades.

O corpo fala.
Preste atenção á linguagem dos sintomas; pois, nela estão as verdades do seu organismo. Quase inevitável que sua mente tente interpretar a fala do corpo; se ela estiver calma e silenciosa, melhor para todos; mas, não é o que acontece – sua mente vai interpretar e criar a verdade dela a respeito dos dizeres corporais; porém, não será a verdade dela; mas sim um imbróglio da verdade dos interesses de mentes alheias.

Na dúvida entre o que ele diz e o profissional de saúde preconiza; melhor, dar ouvidos a ele.
Não o mande calar a boca com remédios...

Se não aprender a dar ouvidos á verdade expressa por seu corpo; nem o médico Jesus vai dar jeito...

sábado, 29 de janeiro de 2011

O EXPLOSIVO DÍNAMO PENSAR/SENTIR/AGIR




Na vida contemporânea o que mais se ouve das pessoas é a queixa de Cansaço Crônico, Esgotamento, que leva á Distimia e á Depressão; quando não; ao Pânico.

O que nos alimenta de energia e nos diferencia uns dos outros; é a usina de força vital sob o comando do dínamo: pensar/sentir/agir; que pode modificar rapidamente a energia cósmica universal alterando-lhe a freqüência e o padrão vibratório, e isso, pode e deve ser controlado pela pessoa.

Cada tipo de pensamento e de sentimento possui um padrão vibratório particular específico.
Bons pensamentos resultam em freqüência elevada que energiza, cura, saneia, imuniza.
Maus pensamentos acabam em baixas freqüências que geram desamor, insanidade e doenças físicas, morais e sociopatias penalizadas pelas leis do homem ou, ainda, não.

Analisemos o “vigia e ora...” com o qual Jesus nos brindou:

Vigiando a qualidade de nossos pensamentos e sentimentos; nós somos capazes de nos situar em padrões vibratórios mais elevados; nos quais predomina a alegria, o respeito, a compreensão e o amor.
Ao orarmos elevamos nosso padrão vibratório e nos sintonizamos com os bons espíritos que nos intuem e nos ajudam (alguns conversam direto com Deus, tanto faz).

Pode ser considerado um verdadeiro sapiens, sapiens; o candidato a ser humano que já principia a exercer o comando do próprio destino; começando pelo pensamento.

Raras pessoas já dominam bem os comandos do dínamo pensar/sentir/agir; a maioria de nós pode-se considerar ainda um arremedo de ser humano: cansado, sem memória, insone, com dificuldade de concentração, dor prá tudo quanto é lado, depressivo, angustiado, ptiático, chorão, agressivo...

Ninguém hoje nestas bandas pode alegar inocência, não saber – Um problema vai nos atormentar: o álibi da desculpa e da justificativa não será mais aceito no tribunal da consciência.
Os devedores da conta de uso da energia cósmica universal que foram pegos fazendo gambiarras e “gatos energéticos” no vampirismo, simbiose e outras contravenções cósmicas; serão executados na forma da lei; bem como seus advogados: religiosos, filósofos, cientistas, midiáticos, etc. – transferidos para presídios de segurança máxima cósmicos; pois, violaram sistematicamente os acordos de pagamento das dívidas já firmados...

Recordando o be-a-bá; antes do exame final e do veredicto do Conselho Tutelar Cósmico (afinal somos crianças):

A energia gerada pelo pensar canalizada pela vontade é potencializada pela emoção ou pensamento.

A repetição cria o padrão pessoal de atitudes e de agir e fixa-o como tendência, impulso, compulsão, predisposição.

Cada tipo de pensamento possui um comprimento de onda, amplitude e freqüência vibratória diferente e que gera a coloração da aura; portanto, cada tipo de pensamento/sentimento tem a sua coloração própria, odor, consistência, propriedades.

Pensamento de raiva, de ódio, de mágoa tem um comprimento de onda, uma amplitude e uma freqüência diferente de um pensamento de respeito, de fraternidade, de amor; e, com certeza, produzem colorações diferentes que nos conduzem a locais diferenciados.

Quem cultiva pensamentos e desejos de baixo padrão vibratório como inveja, intolerância, medo, ansiedade, agressividade, ira, desejos de vingança, egoísmo, orgulho, além de criar terreno propício para doenças mentais e físicas; ainda cria sintonia para que pensamentos/sentimentos do mesmo tipo penetrem em seu campo vibratório ou aura, interagindo e propiciando terreno para as obsessões.

Quando numa linguagem ético/moral (corolário da Física) elevamos o pensamento, significa apenas: pensar com respeito, amor e fraternidade; pois os pensamentos deste tipo apresentam menor comprimento de onda, menor amplitude, e daí, vibram mais rápida e intensamente, por isso, são altamente ativos, transformadores e protegem das emissões potencialmente maléficas, além de anulá-las promovendo uma limpeza da aura e até curando doenças físicas já instaladas – saber básico; matéria que vai cair na prova (dica da hora).

Pensamentos elevados constantes ampliam o campo energético aumentando a zona de proteção da nossa atmosfera fluídica.
Quem sistematicamente cuida de seus pensamentos, consegue ativar um escudo de “defesa” na recepção das ondas eletromagnéticas geradas pelo pensar/sentir/agir dos outros e que lhes são dirigidas. E, se posiciona numa dimensão “diferente” da vida; pois também se torna capaz de vigiar a própria emissão, que a nós retornará dia menos dia.

Manter esse escudo de defesa; ou seja, cuidar de preservar pensamentos/sentimentos de alta freqüência; ajusta o padrão vibratório a outros idênticos; evitando a sintonia de freqüências inadequadas.

Experimente interagir ou conversar com uma pessoa extremamente ansiosa; caso você se descuide e se permita entrar no padrão de freqüência dela, em seguida, sentirá uma opressão no peito, a respiração ficará mais curta e difícil, surge um desejo de sair correndo e ir não sabe prá onde.
Observe e comprove como somos capazes de nos influenciar o tempo todo mesmo sem perceber.

De forma sorrateira, como é de costume; nós costumamos usar o claro desconhecimento dessa realidade energética; apenas como álibi para justificar nossas escolhas inadequadas, vícios e tendências...

Mas.
Em momentos de transmutação cósmica:

Cuidado.
Pois para atingir o resultado mínimo esperado para permanecer no Planeta, é fácil; pois, não é preciso conhecer a fundo tais ciências. Basta apenas seguir o Mestre: “Vigia e ora”, mas vigia a ti mesmo e não aos outros.
E devemos orar muito para que os bons possam sintonizar conosco e nos intuam as melhores escolhas e decisões.

Essa simples atitude gera sanidade.

Informações adicionais nos nossos outros bloogs: eu recomendo.

Namastê.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

TOILETTE ESPIRITUAL

Além de cheia de perspectivas que, ás vezes nem sonhamos ainda; a vida pode ser muito divertida. Quando se está vivo, “ligado”, é seguir sempre vivendo e aprendendo como se diz no popular.

Dia destes, numa “tarefa espiritual” da qual participava, a trabalhadora que encaminhava os assistidos disse baixinho o problema da pessoa a ser atendida: Esse caso é de toilette! – Não entendi nada – só ouvi o toilette, pensei que era prá mim e achei estranhíssimo; não estava com vontade de fazer nada; nem pedi. Ela se aproximou um pouquinho mais e disse: - É um caso de metástases de CA, é um preparo para breve desencarne.
Perguntei á pessoa como se sentia e ela disse: - Há muito tempo não me sinto tão bem; graças a Deus estou bem melhor!

Tomando ciência do caso, imaginei que fosse a típica “melhora” antes do desenlace – fizemos os procedimentos necessários. Pedi o retorno no próximo dia daquela tarefa (duas semanas) – vamos saber o que ocorreu.

A cada dia fico mais maravilhado com as possibilidades infinitas que a vida nos oferece de receber ajuda e de retribuir. Fantástico.

Fiquei matutando nessa possibilidade: toilette espiritual.
Que benção poder ajudar alguém a chegar do outro lado mais “apresentável”; com os centros de força mais equilibrados e sem “meleca energética” (miasmas). Em virtude dos pensamentos, sentimentos e atitudes; pode-se chegar do lado de lá uma “bagaça”, só o pó, como se diz no popular; mas com a auto – estima muito melhorada como recém chegado no astral; depois de uma toilette no corpo espiritual.

Imaginemos quanto trabalho de socorro pode ser feito aqui mesmo nestas bandas da vida; facilitando a dos trabalhadores do além.

Vez ou outra; algumas pessoas dizem: gostaria de fazer algo diferente para ajudar o próximo – Pronto, já tenho uma idéia a sugerir – Um serviço de toilette espiritual a ser oferecido em locais onde as pessoas estão “desenganadas” pela medicina tanto daqui quanto do lado de lá: UTIs, Hospitais de Segunda Linha (onde acomodam os que não têm mais perspectivas de cura), enfim a pacientes mais ou menos terminais.
Basta apenas preparar um grupo com conhecimento das técnicas de limpeza e de reequilíbrio energético, boa vontade e principalmente amor no coração.
Claro que muita gente já faz isso, há muito tempo, sem que o saiba, com outro nome; mas, que a técnica pode ser aprimorada, isso pode; afinal eficiência é tudo.

De repente bateu uma preocupação: a maioria de nós não tem hora marcada – já que faz parte do contrato de estarmos aqui, todos somos pé na cova – e, como não sabemos a hora certa de receber uma toilette espiritual; melhor cuidarmos da nossa higiene espiritual, nem que seja estilo “banho de gato” reflexivo, vale a pena dar umas lambidas (reflexão) na consciência com regularidade; e parar de se emporcalhar espiritualmente vigiando mais o pensar, sentir, agir, prá mode estar mais ou menos apresentável.

Oração é “Eau de toilette”.

Viu zinfiu...

Leia “Melecas espirituais”
http://artedaboamorte.blogspot.com

Namastê.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O TAL DO NERVOSO

Em se tratando de saúde, doença e cura, é natural que ainda estejamos mais focados nos problemas relacionados ao corpo físico. Geração após geração os pais apenas se preocupam com as doenças físicas, não existe uma cultura para observar a criança como um todo.

Os problemas psicológicos, emocionais e afetivos são ignorados de forma perigosa. Apenas são focados quando há distúrbios no comportamento e na aprendizagem, capazes de tirar o sossego da família; mas, a busca da resolução é repassada feito “batata quente”: profissionais da saúde e remédios.
Na política de ir empurrando a vida com os desejos, não se estuda os impulsos e as tendências da criança, desde o nascimento, como é possível fazer para ajudar na correção; e para evitar graves doenças da alma que dia menos dia se materializam no corpo físico – é inteligente prevenir tal e qual fazemos com as vacinas.

Pelo fato de não estudarmos nossa pessoa como um conjunto; uma unidade inseparável – nós estamos sujeitos na atualidade a grandes e devastadoras “epidemias” de depressão, angústia existencial, pânico, surtos psicóticos, paranóias – e todas as doenças do corpo físico de maior ou menor gravidade; além de todo tipo de desatino criminal.

Algumas pessoas até percebem a relação cada vez mais visível e intensa entre as doenças físicas e os componentes psicológicos; mas, empacotam tudo no tal do “nervoso”, colega do tal do “mal estar”.

Hoje me ligou uma paciente – Dr. Tive outra recaída! – Percebi que basta eu ficar nervosa que o problema volta!

A dificuldade dela em definir o tal do estado de ficar nervosa é grande; pois, como a maioria, ela nunca parou para pensar a respeito.

Para que haja uma comunicação mais adequada entre profissionais da saúde e os pacientes, é urgente que as pessoas comecem a conhecer-se e prestem mais atenção ao que sentem. Evidente que o atual sistema de saúde voltado para o consumo de produtos e serviços iludiu as pessoas – ficou inserido no DNA cultural que as sensações do doente não interessam; o que vai dar o diagnóstico final são os exames de laboratório; daí, em alguns lugares o profissional mal olha para o paciente e já lhe entrega um extenso pedido de exames. Esse sistema deseducou as pessoas no que tange a obter um mínimo de percepção a respeito de si mesmas.

No caso do tal do nervoso:
O que é?
De que forma a pessoa reage?
De maneira agressiva?
Manifesta de que forma?
Tem piti?
Quais as emoções envolvidas?
E os sentimentos?
Que fatores desencadeiam?
Aparece do nada?
Que sensações manifesta no corpo físico?
Com que freqüência surge?
Desaparece por si só?

Muitas outras questões podem ser propostas para esmiuçar o tal do “nervoso”.

A cada dia detalhes vão fazer a diferença entre continuar vivo ou ficar morto; mesmo dentro de um corpo.

Em tempo:
O tal do “nervoso” não tem nada a ver com nervos no sentido da anatomia e da fisiologia, é uma desordem psicológica; uma insanidade da alma – pode parecer piada; mas muitas pessoas confundem até os nervos do SN com tendões e ligamentos – daí, é cada nervão – Tô com um problema nesse nervo, ficou uma pelota!

Dica:
Remédio usado de forma comum prá “nervoso”, é camisa de força química, com suas várias graduações na luta pela sanidade: faixa preta, amarela, vermelha, etc.

Quem vai curar esse tal de “nervoso”?

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

TUDO EU!

Algumas leis da vida são difíceis de aceitar; dentre elas a da responsabilidade progressiva.
Conforme disse o Mestre Jesus, quem mais sabe mais tem que usar seu saber.
Pela maturidade incipiente e a pouca capacidade de discernir, na vida em grupo, ás vezes estrilamos: Tudo eu! Só eu tenho que fazer, ceder, desempenhar! – Cansei!

Muitas vezes tentamos fugir do conhecimento; pois ele traz junto a dona responsabilidade; nós somos meio alérgicos a ela. Essa fase, a de nos rebelarmos contra a ditadura do saber, quando nos comparamos com os outros, faz adoecer com freqüência.

Para nos vacinarmos contra a revolta, a depressão e o desânimo, basta fazer uma analogia: Nossa relação com o planeta é uma relação aluno e sala de aula; nós os alunos e o planeta a escola onde a professora vida ministra suas aulas. A graduação e as provas obedecem a uma escala bem simples: para aluno de primeiro ano, matéria de primeiro ano; para aluno de segundo ano, matéria de segundo ano; e assim sucessivamente. Nas provas da vida não cai nada que não tenha sido dado; basta prestar atenção e fazer o dever de casa.

Na vida em família, no trabalho e em sociedade, os componentes costumam estar em classes diferentes de evolução; daí, a importância de também não julgar, criticar nem comparar-se – mas, é preciso não fazer as lições nem as tarefas dos outros – ajudar, orientar sim; mas, fazer o trabalho do outro é crime grave.

Algumas lições são comunitárias; mas, nas provas cada um terá de responder pelo que já está capacitado a compreender e assimilar. Exemplo, numa família de vários irmãos e agregados, uma “pessoa mala” tranca-se na doença de Alzheimer com a chave dentro – cuidar dessa criatura, é uma aula de onde podemos tirar muitos ensinamentos que possibilitam acelerar nossa evolução.
Cada um vai aproveitar a chance de aprender e exercitar várias qualidades; ou não. Sempre acaba “sobrando” para um; os outros vão tirar o “corpo fora”, cabular aula; alguns mais cara de pau ainda vão criticar a tarefa do outro. Como deixou acontecer isso! – Você não está cuidando direito. Quase sempre o que está aproveitando a lição (nem sempre de forma consciente) vai chiar, vai sentir-se usado; enfim vai reclamar.
Aqueles que cabularam essa aula podem aprender de uma forma mais difícil. Exemplo, podem tornar-se ao mesmo tempo aprendizes compulsórios ao tornarem-se objeto de aprendizado para outros; não é difícil que se tornem a “mala sem alça trancada por dentro; na condição de uma pessoa com seqüela grave de AVC, ou vão repetir o familiar modelo e desenvolver seu próprio Alzheimer e congêneres.

Quando sentimos o impulso de reclamar: Tudo eu! Tudo eu? – Melhor, parar para pensar, aprender a lição; e praticar.
Porém, não faça tarefas que não lhe pertencem; caso contrário o aprendizado da paciência, tolerância, disciplina, ajudar sem esperar paga, amar...; tudo isso fica - mas, o mérito da ação é todo perdido.

Para os mais graduados até conta pontos no currículo cósmico agradecer á vida a bendita oportunidade...

Namastê.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

BEM NASCIDO – INDESEJADO - ZEBRADO

Muitas vezes já entramos na existência com o “pé esquerdo” – ou seja, nosso projeto de vida já começou zebrado.

Tenho ouvido muito ao longo da vida que determinado fulano é uma pessoa bem nascida; sempre me perguntei o que seria uma pessoa mal nascida – Nasceu; mas não nasceu direito? Provavelmente quem faz esse tipo de colocação nem faz idéia de como funcionam os projetos de vida no além.

Quase sempre o conceito popular de bem nascido representa o projeto de vida de quem foi gerado e esperado numa família bem constituída, com todas as condições materiais e afetivas. Claro que o sonho de consumo existencial é ser bem nascido; pois é evidente que as pessoas bem nascidas tem mais chance de atingir as metas de seu projeto – não quer dizer que consigam; pois, todo planejamento precisa ser bem executado; no caso, a principal variável é o uso do livre arbítrio; mas além de fazer as escolhas certas na hora certa; ainda é preciso trabalhar e contar com o concurso do tempo.

Evidente que as combinações de possibilidades variam muito – mas, imaginemos que um grupo de pessoas estudando sua convivência no passado tenha chegado ao um acordo de resgate e evolução para todos. Dentre outros itens, planejou-se o casal e quem viria como filho – tudo acordado, tudo certinho, bem planejado. Mas, zebrou, houve precipitação e num momento de embalo e descuido a moça engravidou fora da hora esperada e combinada – Daí, o que fazer? – As possibilidades são muitas; mas, imaginemos que se tenha optado pela continuidade do projeto; e que as correções de rota sejam feitas nas saídas do corpo durante o sono – mas, o “azarado” já vai nascer com o projeto meia boca, no prejú.
Com certeza vai ser enjeitado, mil pensamentos e sentimentos desencontrados vão passar pela cabeça da mãe e do pai – alguns podem até ser sobreviventes de um projeto de aborto mal sucedido; isso é lógico e inevitável; pois temos poucas lembranças de nossas andanças pelo astral durante as saídas do corpo – mesmo que a pessoa que está sendo gerada seja protegida como se estivesse em coma ou num sono profundo; essas energias vão impregnar seu campo da aura – essa pessoa vai ser mais uma daquelas que se sentem mal amadas, enjeitadas, só - e sem explicação lógica.

Na vida prá tudo há uma saída; até prá morte; já que ela não existe.
É possível fazer com uma existência o que muitos times que começam capengas o campeonato, vão se ajustando durante a competição e até podem sair vitoriosos – ao passo que outros com elencos milionários começam como franco favoritos e até podem ser rebaixados.

Não há como impedir o progresso, nossa evolução é inevitável; desse modo, no futuro os projetos de aperfeiçoamento pessoal e familiar terão mais eficiência; Pisadas de bola como nascer na hora errada, por exemplo, serão raras; pois, nós seremos mais cuidadosos até no uso da sexualidade.

Lá no plano espiritual, nos departamentos de projetos de vida sempre há um plano B,C, D...
Exemplo, os casos interessantes de “almas paraquedistas” que surgem no seio de uma família sem aparentemente ter nada a ver com o grupo e durante a vida se sentem como um “estranho no ninho” – tomando como exemplo o caso anterior; havia uma necessidade imperiosa de suprir as condições mínimas especialmente de afetividade para o bom êxito do projeto de vida; então dá-se a oportunidade para um dos que estão na fila de nascimento meio que urgente e compulsório.

Quem sentiu-se mal amado desde que se conhece por gente; ou que de forma comprovada nasceu na hora errada, basta colocar-se no lugar dos pais, para aprender a amá-los; pois, só de nos terem oferecido a chance da experiência no corpo físico já é motivo de respeito. Jamais diga: Não pedi para nascer! – para não assistir ao VT do seu projeto de vida e conferir que não só pediu como muitas vezes implorou...

Namastê.

domingo, 23 de janeiro de 2011

INSANIDADE E COMUNICAÇÃO



Todos os seres são capazes de se comunicar; até mesmo os unicelulares.
É vero que nossas células conversam entre si; claro que ás vezes há encrencas e discordância; exemplo, a célula cancerosa, egoísta e orgulhosa quer convencer as outras a se rebelarem; e cria um mundo segundo suas concepções: o tumor cancerígeno, nossa marca registrada perante o cosmos.

O problema é tão primário que boa parte das nossas dificuldades de interação deixa como rescaldo doenças e desajustes pessoais; que surgem da falta de comunicação ou do deficiente uso dessa capacidade.

A possibilidade de nos comunicarmos pela linguagem nos divide em dois grupos básicos: introvertidos e extrovertidos.
O introvertido até pensa muito; mas não verbaliza o pensar e sentir.
O extrovertido verbaliza sem pensar.

Claro que não há introvertidos e extrovertidos puros – somos uma miscelânea, depende do momento e com quem...
Deixo a cargo do leitor a brincadeira de analisar os vários tipos na ecologia de suas relações. Só prá puxar assunto: tem o tipo coruja que fala pouco, mas presta uma atenção – o tipo papagaio, maritaca, e outros bichos.

A comunicação deficiente dificulta as relações pessoais, o que é capaz de causar doenças; pois não somos capazes de ler pensamentos; ainda. Falo pela minha pessoa; nasci com minha bola de cristal oca e deformada; só vejo o que me interessa no momento...

O introvertido sofre ao não fazer-se compreendido, “emburra”, fecha a cara e deteriora os relacionamentos; principalmente os familiares e os de trabalho; para superar isso, deve treinar; o primeiro passo é verbalizar elogios, por exemplo: “Este trabalho está bem feito! A aparência está ótima! Esta comida está deliciosa!” Até que consiga com naturalidade verbalizar a discordância: “Esta atitude foi inadequada! Isto precisa ser refeito!”

O extrovertido também sofre e faz sofrer, ao criar situações das quais se arrepende. Em boa parte deles predominam as reações emocionais, e com freqüência, a razão é chamada a consertar os estragos; quando dá.
Alguns são do tipo: macaco “bebum” em loja de cristais.

É preciso treinar a seqüência lógica e natural do processo de comunicação verbal.
Deve-se manter a ordem natural: observar – sentir – refletir - verbalizar.
Observar: envolve os sentidos do tato, visão e audição. Somos maus observadores; pois, na ânsia de viver intensamente o fazemos apenas na superfície. Temos medo de tocar e sermos tocados. Quanto à visão - percepção: quase nada vemos além das aparências. Quanto á audição: não desenvolvemos muito a paciência de escutar, motivados pela pressa e, com isso, retardamos o desenvolvimento da arte de saber ouvir.

Nosso sistema de comunicação está detonado.
Sofremos de insanidade crônica; pensamos uma coisa, dizemos outra e agimos de forma discordante. Isso, sem falar das segundas, terceiras e mais intenções ao verbalizarmos alguma coisa.
É um verdadeiro milagre que consigamos nos comunicar com um mínimo de clareza.
Para seres de fora que nos observem; nossa forma de comunicação parece aquela das piadas dos loucos conversando no hospício.
E aí mano? Tudo jóia? Tudo limpo! Na boa! Falô! Fui!

Parodiando o conceito de salvação de algumas religiões:
Salvação é alvará de soltura deste manicômio chamado Terra.

Quando nos daremos alta?

Primeiro vamos precisar aprender a pedir alta com clareza. Mas, com bons modos e respeito – nada de muita intimidade do tipo estilo brasuca: Ô lá do Alto! – Dá prá resetar esse jogo da vida e começar de novo? Só ta dando game over!

Até na profissão é complicado, pois muitos pacientes não conseguem explicar o que sentem – o tal do “mal estar” é de doer. As dores então, tão diferentes umas das outras; mas, para a maioria dor é dor e acabou. Falar a respeito da sua personalidade e jeito de ser é um tormento; a maioria quando está acompanhado pergunta pro outro: como é que eu sou? – Fico em dúvida, se ás vezes, alguns tratamentos não oferecem o resultado esperado, apenas pela comunicação deficiente; ainda mais em consulta vapt vupt...
Ás vezes, o problema de comunicação é só de dialeto. Vivi uma situação engraçada num Projeto de trabalho voluntário na época de estudante de medicina, lá no interiorzão.
O que está sentindo minha senhora?
– Tô com escorrimento na cobiçada!
Confesso que loirei, demorei pacas prá entender a queixa – mas, fui por partes – comecei pela cobiçada, mais fácil de matar, depois o escorrimento foi no embalo da descoberta. Consegui decifrar a queixa e mediquei a leucorréia da senhora.
Não retornou; mas acho que ela melhorou muito; pois ficamos por ali 3 semanas e ela depois de uma semana aparentava estar bem e até feliz – imagino que a cobiçada tenha ficado muito mais cobiçada sem o escorrimento...

Recordando: ouvir, pensar a respeito, sentir, verbalizar...

Sem boa comunicação não há cura.

sábado, 22 de janeiro de 2011

O SER INCOMPARÁVEL



Embora sejamos parte de um todo, cada um de nós é um ser único no universo.
Somos incomparáveis; no entanto desde muito cedo sofremos a violência subliminar das comparações – uma das sementes da inveja.
Para tentar alcançar objetivos de controlar e manipular os filhos os pais usam o malfadado recurso de fazer comparações.
Além de ineficaz; esse artifício cria animosidade entre os irmãos e outras pessoas com as quais as crianças foram comparadas. Para piorar, muitas vezes aquele que está sendo comparado é diminuído e as qualidades do outro são ampliadas indevidamente; pois muitas vezes; não passam de simples obrigações cumpridas.

Neste tipo de falta de competência em educação, todos são vítimas. Aquele que está sendo comparado tem suas características negativas reforçadas e o outro tem o seu orgulho vitaminado, quando presencia ou tem conhecimento do fato.
O objeto das comparações, muitas vezes não sabe que está sendo usado como modelo; e passa a revidar às manifestações de inveja e de ciúmes do que foi comparado, sejam elas conscientes ou não.

O hábito da chantagem através da comparação decorre, ou mesmo é uma forma de expressão da falta de respeito, no caso, dupla.
A animosidade latente ou explícita entre irmãos quase sempre tem sua origem na falta de qualidade de cada um: inveja, sentimento de menos valia, orgulho..., somada a todos esses erros educacionais.

Algumas descuidadas pessoas não se esforçam para entender que cada pessoa é um ser único, uma longa e multimilenar construção.

Alguns pais ficam assombrados como os filhos possam ser tão diferentes uns dos outros; sendo educados da mesma forma (uma ressalva: a maioria dos pais não educa os filhos ainda - no máximo, executam um treinamento para viver em sociedade com atritos mínimos).

Triste mundo o nosso, aqueles que deveriam zelar para que os filhos crescessem saudáveis e felizes; costumam ser causa de sofrimentos e de menos valia, germinação da inveja, ódio, ciúmes.

Respeito é bom e todo mundo gosta.

Então, vamos nos lembrar que:
Somos seres incomparáveis, únicos.
Cada um é cada um.
Aceitar cada pessoa da forma que deseja ser, é um ato de respeito, primeiro passo em direção ao futuro amor verdadeiro.

Não faça comparações - diga para as crianças que cada uma delas é um ser maravilhoso; os outros apenas são; o seu prolongamento.

NAMASTÊ.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A INVEJA SE NÃO MATA – “ALEJA”...



Desejar o que pertence aos outros é um sentimento comum que nos atormenta desde não se sabe quando; e um dos mais contraditórios, pois sabemos o prejuízo que essa emissão de energia é capaz de produzir em nossas vidas; e até nas coisas da natureza que nos rodeia, como secar plantas, matar animais; no entanto adoramos quando somos invejados.
Isso nos faz sentir mais do que os outros; superiores até.
Mais um sentimento esquizofrênico; dos muitos que apresentamos.

Negar a inveja nos conduz a uma atitude de auto-sabotagem; muito usado pelo núcleo psicótico da nossa personalidade – Quando alguém pergunta: Como vai? – Com medo da inveja costumamos dizer: Mais ou menos! Vamos levando! – automatizamos essa fala; daí, nosso subconsciente passa a acreditar que as coisas em nossa vida nunca vão sair da mediocridade do day by day; sem dúvida vivemos uma existência com o freio de mão das realizações puxado; nela tudo passa a ser de mais ou menos para baixo.

A inveja potencializa todas as tendências para a agressividade e o mal querer contra nós mesmos e os outros. Daí, ela pode fazer adoecer; causa tristeza mórbida, depressão; é capaz de matar até.

A tendência para sua manifestação pode ser inata ou adquirida. Quando crescemos á sombra de criaturas invejosas e dissimuladas; potencializamos nossas tendências e impulsos para desavenças e até a criminalidade.

O primeiro passo, para nos libertarmos da inveja é aceitar que o somos – claro que para perder a vergonha de verbalizar esse sentimento é preciso uma coragem e um tipo de discernimento que a maioria ainda não possui; só assim seremos capazes de substituí-lo pelo bem querer e o sincero desejo de ver o progresso dos outros sem compará-lo com o nosso. Afinal cada um é cada um. Nossas existências são projetos de vida até parecidos; mas, sempre com um diferencial.

Compreender de fato quem somos e o que fazemos aqui ajuda a diluir a inveja; pois sabedores que cada um tem uma tarefa de vida específica, ao invés de perdermos tempo cobiçando a do outro, tratamos apenas de bem realizar a nossa, em paz, e com o tempo; até com alegria.

Dicas:
Onde o sentimento da inveja é mais forte e perigoso é na vida em família; pois, foi reforçado pela vida de competição e pela educação neurótica desastrosa; especialmente quando os pais vivem comparando os filhos – mesmo que não verbalizem.

O sentimento da inveja não tem como alvo apenas as coisas materiais – até as coisas mais triviais do dia a dia, atiçam as lombrigas da cobiça do que o invejoso acha que não possui.

A ação da energia deletéria da inveja é potencializada pela sintonia - quando duas pessoas invejosas disputam algo; o desastre é inevitável.

O sentimento da inveja é um dos ingredientes das modernas doenças que levarão á morte muita gente, breve; caso não haja mudanças.
Quem detém esse sentimento num grau mais acentuado também é uma pessoa dissimulada e mentirosa – isso gera um cansaço mórbido, insônia, dores pelo corpo, alergia, constipação intestinal, perda de memória, bruxismo... Todas as doenças e sintomas do estresse crônico são potencializados pelo sentimento da inveja filhote da neurose de competição.
Tudo isso mata.
Se não mata “aleja” o prazer de viver, compartilhar, de ser ou estar “feliz”...

Imagem:
Olho gordo também pode ser reciclado para o bem e a beleza...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

VAMPIROS – SANGUESSUGAS - PARASITAS

Vivemos num mundo de folgados que chupam nossas energias ou mamam em nossos recursos. Vampiros e sanguessugas estão por toda a parte; podem morar ao lado, na mesma casa, dormir conosco, dividir uma sala ou uma mesa de trabalho.

As fontes de energia natural encontram-se à disposição de todas as pessoas.

As desequilibradas na forma de pensar, sentir e agir alteram a estrutura natural de seus centros de força e perdem contato consigo mesmas. Com isso, atrofiam a capacidade de absorver e processar a energia natural.
Daí, para sobreviver recorrem ao expediente de subtrair a energia vital das outras pessoas. Pior é quando ainda por cima prevaricam em você.

Os vampiros modernos e os sanguessugas são gulosos, eternos insatisfeitos. Desse modo, na vida contemporânea a situação ficou feia; pois, predominam as pessoas neuróticas (altamente competitivas). Essas precisam, para satisfazer suas necessidades egocêntricas, de uma quantidade muito maior de recursos e de energia vital do que são capazes de absorver e de reciclar.

Criam um processo de dependência da energia alheia, e quando não conseguem “cobaias” com facilidade; tornam-se neurastênicos e sem ânimo para nada.

Os vampiros de energia podem ser ou não conscientes de sua condição. Os sanguessugas são melhor aceitos pelo sistema, a maioria deles é até eleita pelas vítimas – num verdadeiro processo de simbiose e parasitismo.

A relação de simbiose ocorre mais entre vampiros.
Há um tipo de alternância de roubo energético ou troca/troca. Um retira do outro, que retira dos outros, etc. É um tipo de relação consentida e dependente meio que propinótica.
A relação parasita implica sempre em dependência mútua, na qual o vampiro ou sanguessuga retira sua sobrevivência energética dos recursos do outro, mas ao viver às custas dele torna-se dependente de sua vítima. Nesse tipo de relação fica difícil dizer quem é o parasita.

Como saber quem é quem?
É fácil no dia a dia identificar os “seres humanos parasitas”.
A vida se reflete em cada uma de suas dimensões, portanto quem vive às custas da ignorância dos outros para manter suas atividades de sobrevivência, também o faz no plano da energia vital. São os chamados de folgados, chupins, aproveitadores, etc.

Como a maioria das pessoas não tem quase nenhuma consciência de quem são, nem dos fatos da sua vida, é lógico que a maior parte dos vampiros e sanguessugas (até certo ponto) desconheçam que o são.
A responsabilidade dos efeitos de vampirizar os outros ou das mamatas aumenta na proporção do grau de conhecimento e de consciência que a pessoa tem, exatamente como em qualquer atividade humana.

Algumas causas de vampirismo.
Falta de maturidade psicológica e afetiva:
As pessoas muito dependentes ou inseguras que ancoraram em fases infantis da maturidade afetiva tendem a sugar mais a vitalidade dos outros reeditando sua fase infantil de dependência materna; na qual suas necessidades afetivas não foram supridas.

Egocentrismo:
O egoísta não consegue entender que dar não é privar-se de alguma coisa; é expandir-se, irradiar a própria energia.
Nosso padrão de pensar e de sentir reflete-se no corpo sutil que apresenta um fluxo de energia com aspecto convexo (voltado para fora) o que favorece a recepção das energias naturais e as trocas. O padrão psicológico egocêntrico faz com que o indivíduo permaneça centrado em si mesmo alterando a circulação de energia natural e a estrutura do corpo sutil adota uma forma côncava que dificulta a recepção de energia e as trocas. O egocêntrico perde contato com o que o rodeia e com as fontes de energia natural criando a necessidade de roubar energia dos outros para conseguir sobreviver.

Neurose de competição:
A vida do neurótico torna-se duplamente complicada em termos de ter, possuir, aparentar, usufruir. Primeiro a necessidade de sobrepujar os outros pede mais energia do que o sujeito consegue captar e quanto mais aumenta a neura de vencer a qualquer preço e a qualquer custo; mais se perde contato com a realidade e com as fontes de energia. Depois, o subconsciente detecta que é mais cômodo retirar energia do outro do que das fontes naturais; isso cria um tipo de dependência. E como predominam os neuróticos aumenta cada vez mais o número de vampiros, o que está levando as pessoas vampiras ou não a uma verdadeira crise de recursos e energia vital que cada vez parece mais escassa.

Um fator que complica a erradicação dessa doença cósmica.
A tendência pode estar codificada no próprio DNA.
Passa de pais para filhos através da educação.
Propaga-se como uma infecção cultural.

Como lidar com eles?
Boa pergunta.
Fica prá outra vez.
Dica.
Crucifixo e alho não adianta nada. A palavra mágica NÃO costuma dar algum resultado prático.

Namastê.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

CADA TOSSIDA UM PUM

Nosso dia a dia é repleto de situações divertidas que podem nos ensinar muito.

Seu Geraldo é o garagista do prédio do consultório.
Numa das minhas idas até a recepção lá estava ele recebendo da secretária uma amostra grátis de Gotas Binelli e uma de Luftal. Perguntei:
É para seu filho Geraldo?
– Não Dr. é prá mim mesmo! A coisa tá feia! Tô ficando avexado! Cada espirro é um pum! Cada tossida é um pum! Ainda bem que não faz barulho nem tem cheiro! Então resolvi tomar remédio prá tosse e prá gases; prá ver se melhora!
Todo mundo caiu na gargalhada.

Eu ia explicar prá ele que o problema está na Aerofagia devido á respiração invertida pela Ansiedade fora do controle.
Durante a fala vai muito mais ar para o estômago do que para o pulmão.
Estamos comendo ar – que vai ter de sair por cima ou pro baixo.
Ia dizer que talvez o problema dessa tosse meio seca, tenha muito a ver com os arrotos cada vez mais freqüentes que geram uma produção defensiva de muco intermitente – Que a Ansiedade terá de ser controlada através da respiração correta; mas, deixei prá lá.

Daqui a alguns dias vou perguntar se melhorou – mas, como ele é muito brincalhão, vou dizer a ele: Geraldo, melhor ocê consultar um otorrino prá ver esse seu problema de audição e tratar essa Rinite!

Tosse com espirros já vi muito – Mas, tosse com pum ou arroto, que me lembre, ainda não – O duro nessa hora vai ser usar o bordão: Saúde!

Essa associação medicamentosa deve estar sendo usada com freqüência sem que a gente saiba; pois, sintoma constrangedor as pessoas escondem até onde dá.
Como a tendência é que a Ansiedade e a Aerofagia aumentem muito nos próximos tempos - Não demora, algum laboratório pega carona na idéia e lança um novo produto; uma associação antitossepum; sabor menta prá garantir.

Cuidado!
Não diga, dessa tosse nunca terei!
Nunca se sabe!
Como anda sua ansiedade?

Coisas da vida moderna.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

EU X EU – CRISE EXISTENCIAL

Na formatação de nosso subconsciente algumas palavras de uso corrente na educação e cultura transformam-se em Links que nos remetem direto á memória de eventos negativos capaz de gerar medo, ansiedade, pavor e atrapalhar a qualidade da nossa vida.
Dentre eles: crise e problema.

A simples substituição de palavras pode mudar nossa forma de perceber um fato ou situação. Além disso, podem modificar os efeitos gerados pelas escolhas que seriam efetuadas sob a pressão da visão negativa.

O termo problema quando substituído por lição muda nosso estado de sentir; tornando todo processo emocional mais leve e fácil de ser equacionado.

Crise é oportunidade de crescimento.
Crise, vem do grego “crino” que quer dizer separar, distinguir, dividir; significa também ponto de separação, divisão, mudança de direção, ponto no tempo no qual se decide se, algo continua, deve ser modificado ou terminar; é momento decisivo; crucial.
Nossa vida é entremeada delas do nascimento à morte; a estagnação pede seu auxílio como impulso de mudança e, cada uma superada, é a subida de um degrau.
Crises estimulam a auto-educação que, é trabalhar o próprio desenvolvimento, aprendendo a perceber limites; pois vamos até onde é permitido pelo que já nos capacitamos; além disso, cada uma delas tem a função de drenar energias em desequilíbrio no corpo físico (somatização).

Crises, são irreversíveis na seqüência do progredir; é impossível parar ou voltar atrás pois a tendência ao progresso é dominante.
Os que tentarem estacionar numa posição que imaginam confortável, um dia serão impulsionados pela sensação de sofrer, convidados a seguir adiante. Elas podem e devem ser prazerosas mesmo com obstáculos a serem superados e barreiras a serem vencidas.
Somente quando percebemos as reais finalidades do existir nos capacitamos a aceitar cada momento como ele é, e não como desejaríamos que fosse, o que proporciona a oportunidade da reconstrução interior dentro de novos moldes descobertos a cada novo conhecimento.
Se bem usadas induzem á reflexão, instrumento capaz de produzir a paz interna, o que harmoniza as funções do corpo físico; quando bloqueadas ou mal resolvidas os desequilíbrios podem criar doenças mentais ou drenarem no corpo.

Quando termina?
Para tudo há um tempo; quando o esforço para progredir é incipiente as crises surgem naturais. Quando já detectamos a necessidade de fazer uma reciclagem da personalidade mais apurada; elas aparecem e podem ser controladas. Mas elas retornam sem controle, quando nos descuidamos e, voltamos aos velhos hábitos e atitudes.
A interpretação de cada uma depende do grau evolutivo: as crises de amadurecimento são sofridas para o que ignora e para o passivo; pois, não há aceitação, já que falta compreensão.

Tornam-se prazerosas quando há percepção da finalidade e do esforço de mudança; pois podem ser controladas.
Quando resolvidas propiciam equilíbrio temporário, pois novos conhecimentos e vivências fornecem a gestação para a crise seguinte. Este ciclo é encerrado quando apresentamos um fluxo ininterrupto de evolução ativa.

Crises existenciais indicam oportunidade de desenvolvimento, expansão e podem ser: conscientes ou subconscientes.

Como se iniciam?
Não há crises agudas – elas sempre são precedidas por um estado de latência.
A maioria na sua primeira fase ocorre no subconsciente e é negada; pois força a mudança de atitudes obrigando a sair da situação de conforto; o que não desejamos; daí fingimos que está tudo bem.
Algumas são previsíveis de forma clara; daí, é possível adiantar a resolução de delas, acelerando o processo.
Há crises internas e crises com o meio ambiente e as pessoas (algumas bem conhecidas: crise no casamento, no trabalho, etc.).
Quem resolve suas situações internas raramente tem necessidade de enfrentar crises externas.
O que está dentro é o que está fora...
Toda crise solucionada leva à uma ampliação da consciência.
Experimente reprogramar seu subconsciente, a qualidade de vida pode ir ás alturas.

Obs:
Leiam no bloog: http://artedaboamorte.blogspot.com

RIO – A AGONIA DO DESASTRE CONTINUA NO ALÉM

Namastê.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A RESPEITO DE CURSOS D’ÁGUA E PESSOAS

Na sua passagem pela vida cursos d’água e pessoas costumam delimitar seu espaço para transitar pela terra.

Delimitamos margens habituais que sinalizam aos outros o território que usaremos a maior parte do tempo.

Tanto uns quanto outros estão sujeitos a “cheias” quase sempre anunciadas.
De maneira mais sutil demarcamos até onde pode chegar nosso “por aqui”, até onde precisamos ocupar um território maior até que desagüemos e voltemos ao curso normal da vida.

Tanto cursos d’água quanto pessoas possuem “temperamentos” e reações diferentes; uns esvaziam mais rápido outros são mais lentos – há que respeitar uns e outros.

A natureza costuma acatar tanto os limites dos cursos d’água quanto das pessoas.
O problema somos nós que invadimos as margens e os alagados dos cursos d’água e dos indivíduos – depois reclamamos da respostas naturais e rotulamos as reações de fúria da natureza ou da natureza violenta das pessoas sobre nós.

Somos sujeitos a represar e a estourar causando os chamados estragos e calamidades.
Entre nós a “contenção das características da personalidade” represa sentimentos e emoções – e quando se rompem os diques os estragos sempre são dignos de nota.
Na natureza também.

Costumamos represar rios destruindo ecossistemas e depois gerações á frente colocamos a culpa na própria natureza.
Fazemos a mesma coisa com as pessoas através da educação e do sistema de cultura – depois reclamamos dos desastres sociais: violência de todos os tipos.

Nas enchentes e alagamentos naturais não há contaminação nem lama pútrida a causar doenças.
Nos “por aqui” do ser humano a contaminação se faz pela violência, vingança, palavras de baixo calão, mágoa, ressentimentos.

Catástrofes de todos os tipos podem ser evitadas através de simples observação e respeito aos limites de cada um.

Cuidado com a especulação imobiliária e afetiva – aprenda a controlar seu ego para que aprenda a respeitar e a respeitar-se.

Costumamos nos apossar de pedaços dos limites das pessoas, cursos d’água, encostas, terra – e depois, reclamamos e sofremos quando perdemos o que não nos pertence...

domingo, 16 de janeiro de 2011

A TRANSPARÊNCIA NO AMOR



Na Era do descartável os relacionamentos afetivos não ficariam imunes.

Tal e qual as doenças, as chamadas crises amorosas estão cada vez mais próximas umas das outras.

O impulso em busca do prazer próprio disfarçado de amor ao outro, cria uma série de experiências frustrantes; que enquanto não admitidas, nos mantém em sofrimento.
Porém outra face da busca do prazer não pode ser esquecida...

Quando a intenção na busca do parceiro ideal, é aprofundar a relação, numa troca de experiências contínua - a transparência deve ser buscada sem descanso para que ninguém espere do outro o que ele é incapaz ainda de oferecer.
Isso sempre foi básico e primário; mas hoje é essencial para quem quiser sair do estágio de consciência primitiva para média ou mais evoluída.
É preciso clareza no que desejo; pois ele também faz parte da estrutura do amor e da compaixão.
A intenção além de condição absoluta para estar em paz; direciona o próprio desejo.
Sob os cuidados da inteligência o desejo abre mão da preocupação em satisfazer apenas as aspirações do nosso próprio ego e repercute de forma positiva e criativa na experiência afetiva e emocional dos outros.

Em dias tão turbulentos e acelerados como os da atualidade nossas “fachadas” vão cair aos montes e ficaremos cada dia mais “pelados nas emoções, nas intenções” - e ficaremos espantados, tanto conosco quanto uns com os outros.
Se, não buscarmos adequar o ser ao parecer por vontade própria não conseguiremos pessoas para compartilhar nossas vidas, nem por horas; quanto mais pela vida inteira.

A Era do blá-blá-blá está agonizando: nada mais de apenas benzinho para cá; amorzão para lá – afetividade da boca para fora é como “analgésico” não cola mais; quem quiser companhia de verdade e vida afetiva saudável terá que provar no dia a dia.

As recaídas nas crises afetivas espelham nossa pouca disposição em manter nossas “conquistas” e aquisições no terreno do amor.

Feito os doentes do corpo, quando conseguimos a temporária cura nós continuamos na mesmice dos hábitos, pensamentos, sentimentos e atitudes.
Atenuada uma crise afetiva, continuamos sendo os mesmos e tratando a outra pessoa da mesma forma; não reciclamos nossas atitudes e breve nova crise sucede a anterior; até um ponto de ruptura.

Viver de forma saudável e feliz seria tão fácil; se criássemos o hábito de fazer a MANUTENÇÃO do que a vida nos oferece de forma gratuita, simples e amorosa.

Não dá mais prá só ir levando: Quem ama tem que cuidar.
O amor exige manutenção...

Namastê.

sábado, 15 de janeiro de 2011

EMOÇÕES - VIROSES - E OUTROS BICHOS



Com relativa freqüência atendo pacientes enraivecidos com os diagnósticos que têm recebido para seus males:
- Para os médicos de hoje tudo é ite, emocional ou virose!

Pela carência de educação em saúde as pessoas ainda são prisioneiras de conceitos deturpados de saúde, doença e cura.
Dentre as ites mais comuns: rinite e sinusite são confundidas com resfriados constantes.
Vírus, fungos e bactérias são apenas “bichinhos” que causam infecções.
Quanto aos distúrbios emocionais; ficam caracterizados para a maioria apenas os peripakes ou os pitis teatrais.

Alguns fatores que contribuem para a formação da nossa personalidade e caráter:

Razão: faculdade que temos de avaliar, julgar, ponderar. Raciocínio, juízo, capacidade de estabelecer relações lógicas, de compreender, inteligência. Capacidade que nos permite escolher e analisar conseqüências; é o condutor do livre-arbítrio e o elo de união entre ele e o determinismo. Tudo o que permite avaliar um “estado de sentir-se” e modificar-se.
Emoção: complexos psicofisiológicos englobando o sentimento e as demais caracterizações dos estados emocionais como: as emoções primárias, as de choque, a colérica, a afetuosa. Ou as emoções secundárias mais complexas e elaboradas, como: os estados afetivos sensoriais (dor e prazer, agradável e desagradável), os afetivos vitais (mal estar, bem estar, animação, desanimação), e as emoções derivadas e mistas (conflito emocional consciente), e os sentimentos anímicos e espirituais (envolvem intenção em relação com valores), as inclinações e as paixões. Tudo aquilo que pode caracterizar um estado de sentir-se.
Sentimento: emoções que sofreram a ação da inteligência, portanto são duráveis, estáveis; ponto de equilíbrio entre polaridades. Alegria e tristeza são pólos emocionais; serenidade é o sentimento que reflete o domínio da razão entre um e outro; nem lá nem cá, porém sem ficar em cima do muro; domínio total.
Vontade: faculdade de representar mentalmente um ato que pode ou não ser praticado em obediência a um impulso ou a motivos ditados pela razão. Boa vontade é a movida pela pura noção do dever, excluídos quaisquer outros motivos. Podemos caracterizar dois comportamentos humanos envolvendo vontade: os ordenados carregados de significado e de intenção e os desordenados; os primeiros caracterizam-se pela dupla adequação ao indivíduo e ao meio circundante; os segundos reduzem-se a descargas destinadas a liquidar tensões emocionais, frustrações e conflitos e sempre desprovidos de significado intencional.

Numa pessoa saudável e motivada para a vida os vários componentes da personalidade estão em relativa harmonia; daí ela pouco adoece.

Na vida contemporânea é comum a desarmonia na personalidade que gera doenças psiquiátricas ou as do corpo físico.

O estilo de vida atual acentuou ao extremo, duas emoções: ansiedade e medo fugiram do controle da razão e causam boa parte dos problemas das pessoas.

A ansiedade doentia, por exemplo, é responsável por vários problemas de saúde. Dentre eles, alterou o processo respiratório tornando a respiração curta e torácica, o que aumenta a ansiedade (recuperar o processo respiratório é um dos itens básicos para o controle da ansiedade) – esse distúrbio aumentou a aerofagia (durante a fala vai mais ar para o aparelho digestivo do que para o pulmão); as pessoas estão arrotando muito mais do que antigamente e esse ar que volta do estômago (refluxo de gás) vem com resíduos de ácido clorídrico, do estômago para cima não há preparo para isso e, duas ites foram reforçadas: rinite e sinusite (na sua formação atualmente somam-se a alergia e mais essa novidade – originada de um distúrbio emocional.

Dica:
A cura definitiva da ansiedade mórbida não se fará com remédios; mas apenas com educação emocional.

Quanto ás viroses o aumento da incidência se dá pela desorganização do sistema imunitário; que tem tudo a ver com o estado emocional – por exemplo, quando a pessoa está feliz e motivada; todo mundo ao redor pode adoecer, menos ela.

Investir no equilíbrio emocional é o melhor seguro saúde que existe.

Continua...

Namastê

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

CARACTERÍSTICAS CONFLITANTES DA PERSONALIDADE E AUTO-SABOTAGEM

Ao nascer trazemos um esboço da personalidade que, somadas ás influências do meio ambiente na infância, nos confere a personalidade com que nos apresentamos atualmente.
Nos primeiros anos absorvemos as posturas dos adultos; uma delas: tentar esconder dos outros, características que não são bem vistas pela sociedade. Dessa forma, criamos a auto-ilusão ou auto-imagem deturpada. De forma resumida, no dia a dia nos apresentamos perante a vida com duas personalidades: a real que representa nossa evolução e; a social, que representa aquilo que gostaríamos de ser, para sermos admirados, invejados.
O que denominamos personalidade social é um útil conjunto de “máscaras” que colocamos e tiramos segundo as conveniências do momento para que sejamos aceitos pela maioria; caso contrário, conviver seria complicado.
A doença física é uma forma de expressão corporal que deixa isso bem claro: Na criança pequena predomina a personalidade real, então ela exterioriza com mais transparência: febre, vômitos, diarréias, erupções de pele...; já no adulto predomina a personalidade social então ele interioriza suas moléstias: hipertensão, úlcera, diabetes, etc.
Reciclar nossa forma de ser é muito importante para manter a sanidade física e mental; pois quanto menos autênticos formos mais doentes e esgotados vamos ficar, devido a tantas solicitações e ocorrências ao mesmo tempo; além de deixarmos as máscaras cair uma atrás da outra, ainda nos “esgotamos” e adoecemos.

Algumas situações criadas e reforçadas pela educação atual que se baseia no medo, mentira, suborno e chantagem, contribuem para a auto-sabotagem:
- O pensamento mágico, que cria a auto-ilusão.
- Crises entre o ser e o parecer.
- Conflitos entre desejos e frustrações – quero; mas não posso; desejo; mas não sou capaz. O conflito entre frustração e desejo nos leva a tentarmos fugir da realidade e da felicidade, pois quem dela quiser aproximar-se há que ser realista, simples, lógico, inteligente e justo. Quem prefere optar por desejos que nunca serão concretizados sem esforço como sonha o imaturo (pensamento mágico), certamente vai criar em sua vida sofrimento e doença.
- Vida subconsciente – mesmo quando imbuídos em desejo de mudanças, repetimos o passado – pois, a maior parte de nós vive uma vida reativa e subconsciente, nosso estado de consciência é precário. Quem mais nos sabota é o subconsciente.
- Sistema de crenças e cultura. Somos treinados a nos sentirmos incapazes de resolver nossos problemas; e de ter desejos próprios; o que nos leva ao medo da mudança.
- CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE ANTAGÔNICAS – esse é nosso assunto do bate papo de hoje. Exemplo, pessoa bagunçada nas suas coisas pessoais e doentiamente arrumada para se apresentar aos outros. Indivíduo carinhoso e agressivo; estilo criança que, ao mesmo tempo em que acaricia a mãe a arranha, puxa os cabelos, morde; e depois, se torna um “psicopata” daqueles que vivem uma existência afetiva entre tapas e beijos.

EXEMPLO
Imaginemos uma pessoa bem comum dotada das seguintes características: impaciente, apressada, acha que é a dona do mundo – mas, ao mesmo tempo é muito preguiçosa.
Sua caótica existência já começa todo dia atrapalhada:
Acorda sempre tarde. Não curte o banho nem o café da manhã (come correndo e vive com dor de estômago). Cria desafetos no trânsito. Chega esbaforida ou atrasada no trabalho. Seu campo áurico está um desastre; daí só atrai problemas e pessoas mala. Vive infeliz. O sentimento de menos valia “pega-pesado”; daí, sobra prá sua tireóide. Depressão e angústia estão sempre batendo á porta. Adoece com freqüência. Nunca arruma tempo para cuidar do corpo. Candidata-se a usar drogas psiquiátricas.

Muitas das nossas características são conflitantes e se alternam.
Elas também são a matriz da BIPOLARIDADE – um dos itens mais importantes da auto-sabotagem.
Não é á toa que na acelerada vida contemporânea; a maioria das pessoas está apresentando no dia a dia; posturas bipolares quase psiquiátricas – para alguns é questão de dias, semanas ou poucos meses.

Convidamos o leitor a uma auto-análise mais apurada.
Leiam os artigos correlatos no bloog.

Alerta:
Boa parte das doenças físicas tem origem nesse processo.
A dificuldade de cura, também – Quem disse que queremos ser curados e perder a mordomia de estarmos dodói? Quer se curar ou ser curado? Quer ser uma pessoa por inteiro um um zumbi drogado?

Solução?

Namastê.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

PERSONALIDADE E ESTRESSE UMA MISTURA EXPLOSIVA

Somos uma unidade psicológica: Instinto, razão e emoção. No humano o comando deve ser da inteligência; se pouco desenvolvida, ainda não há integração entre os componentes, o que conduz a vários tipos de distúrbios da personalidade que levam a doenças.
Exemplos de distúrbios:
Fixação mental: é a estagnação da vida mental no tempo e no espaço, o que mantém conflitos emotivos não resolvidos.
Cisões: cada vez que fixamos isoladamente qualquer das partes que formam nossa personalidade nos separamos de nós mesmos. Exemplo, pessoas que no trabalho são fortes e eficientes e na vida particular são ingênuas, fracas e medrosas.
Infantilidade psicológica: decorre da falta de maturidade e caracteriza-se pela falta de discernimento para distinguir entre efêmero e eterno, real e ilusório; nesse estado o adulto permanece “ancorado” à infância. Características desse tipo: exige liberdade sem assumir responsabilidade; está sempre em busca de apoio e proteção; deposita a condição de felicidade nas atitudes do outro; magoa-se com facilidade; egoísta é incapaz de dar ou compreender; pouco capacitado a tomar decisões por si mesmo; muitas vezes raciocina de maneira ilógica e absurda.

Persistindo a falta de integração o discernimento ou bom senso é paralisado pela fixação mental e isso leva a um ponto de ruptura, uma súbita mudança de padrão que gera uma nova e diferente crise existencial. Essa nova situação intensifica a resposta da lei de causa e efeito na exata medida do necessário, até conseguir desfazer a cristalização do padrão anterior; e, não se trata de punição pois a vida educa, não pune; sentir-se punido já é sinal de imaturidade.

Ouvimos muito dizer que boa parte de nossos problemas existenciais decorrem dos “defeitos do caráter” – Mas, o que seriam?

A rigor, não há defeitos do caráter; mas características polares; quando nos fixamos além da conta num pólo o hipertrofiamos, causando desordens tanto na intimidade quanto na vida de relações; daí denominarmos essa característica como defeito do caráter; quase essas características sempre estão ligadas ao desejos exacerbados do ego o que trará problemas nas relações.
Usando a linguagem da ética polar podemos afirmar que no ser humano atual ainda predominam os tais “defeitos” que comandam os acontecimentos existenciais. Exemplo: o ciúmes (esta linha de raciocínio pode ser estendida para os outros problemas do caráter), a pessoa ciumenta e possessiva acha-se dona de tudo e de todos; desconfiada, em cada situação do cotidiano vê traição e, aumenta o estresse crônico pois, permanece em alerta neurótico ao tornar-se “caça - traições”; pinça uma situação aqui outra ali reforçando mágoa e ressentimento inatos, e logo desencadeia pequenas vinganças no cotidiano, até na esfera sexual. Essa postura afasta o outro; e aí sim, cria condições propícias para uma traição real e efetiva; se houver predisposição da outra parte; não foi vítima da traição, mas co-participante.
O desequilíbrio energético do ciumento gerado pela fixação mental de mágoa, ressentimento e ódio será materializado no corpo.
Essa situação vale para todas as outras características da nossa personalidade.
A doença física é uma forma de expressão corporal que deixa isso bem claro: Na criança pequena predomina a condição de entrada na atual experiência (personalidade real), então ela exterioriza com mais transparência: febre, vômitos, diarréias, erupções de pele...; já no adulto predomina a personalidade social então ele interioriza suas moléstias: hipertensão, úlcera, diabetes, etc.

Na vida contemporânea as pessoas estão se “implodindo” com a ajuda do estilo de vida, excesso de informações inúteis, volatilidade dos conceitos e dos valores, estresse inútil – basta ver as estatísticas do aumento dos desequilíbrios da personalidade já tratados como doenças psiquiátricas – o uso de medicamentos psiquiátricos breve pode superar o de analgésicos.

Não se trata apenas da nossa relação inadequada com o meio; mas principalmente da nossa relação interna.
Amanhã vamos falar sobre AUTO – SABOTAGEM.
Imagine a vida de uma pessoa com forte tendência á impaciência e pressa; mas muito preguiçosa...

Namastê.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A CONQUISTA DA LIBERDADE

A liberdade sempre foi cantada em prosa e verso através dos tempos. Fala-se muito em ser livre, no entanto teima-se em aprisionar os outros às nossas escolhas, caprichos, vontades.

Todos desejamos ser livres, não ter nenhum compromisso senão conosco e com nossos desejos.

Almejamos que os outros nos deixem em paz com nossas escolhas, que não contrariem nossos anseios e esquecemos que só se torna realmente livre quem liberta.

Aprendemos entre polaridades.
Precisamos experimentar o antagonismo que tolhe e aprisiona para que sejamos capazes de valorizar a liberdade que resulta do perdão.

Ser livre sempre fomos e seremos.
Se hoje não estamos livres em plenitude é apenas pelo fato de usarmos de forma inadequada esse direito cósmico.
O mau uso encolhe a liberdade.
O bom uso a amplifica.

O que é o bom uso da liberdade?
Trata-se apenas de identificar com cuidado os limites da nossa; de modo que ela não invada a dos outros; a recíproca também é verdadeira e necessária: calmamente não devemos permitir que invadam a nossa.

Simples assim.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

SOCIEDADE DA LETARGIA

A capacidade de Adaptação é uma das nossas potencialidades; conforme é colocado no linguajar popular: “A gente se acostuma com tudo”. Esse característica nos capacitou a habitar o planeta de um pólo a outro nas mais diferentes condições e circunstâncias.
Porém:
Há um provérbio chinês que não deixa de ser um alerta: “Você deve se preocupar é quando tudo está bem”.
Dentre outras considerações ele nos alerta para o perigo do excesso de adaptação que advém da “mornitude” prolongada.
De certa forma ainda somos movidos a desafios. Os repetitivos e mornos podem exaurir esse potencial, levando até á perda da capacidade de reagir; pois, quando submetidos a situações que ativam o instinto de sobrevivência em todos seus aspectos, nós produzimos verdadeiros milagres de progresso.

Mesmo desconhecendo os limites mais precisos de cada fase do Projeto Ser Humano; ao que tudo indica nós já deveríamos ter passado do estágio reativo para o proativo – pois na atualidade ainda muito mais reagimos a estímulos externos do que atuamos sob a ação da inteligência e da vontade.
Excesso de estímulos externos de baixa intensidade, de freqüência lenta e padronizada podem nos imobilizar.

O perigo da Letargia nos ronda nos múltiplos aspectos da vida: pessoal, familiar, social, político, religioso, profissional.

O agente principal da Letargia é o medo potencializando a preguiça – evidente que as pessoas mais acometidas são as que ignoram ou fingem ignorar: quem somos nós e o que fazemos aqui.

Nossa intenção neste bate papo é focar a Letargia gerada pela perda da noção de limites.

Extrapolar os limites, uma, duas, dez, vinte vezes, tudo bem, se isso, trouxe algum distúrbio ele pode não ser tão grave; no entanto, a situação pode tornar-se muito perigosa quando perdemos a noção deles (estresse crônico).
Num primeiro momento vai-se a qualidade de vida, fato que logo pode ser seguido pela perda primeiro da integridade e da honra em viver como ser humano de fato; e depois até da própria existência.
A cada dia que passa mais e mais pessoas sentem que chegaram no máximo do suportável; estamos muito cansados; exauridos; excessivamente adaptados.
Acusamos no corpo, na mente, no campo emocional e afetivo que muitos limites foram extrapolados; em decorrência de vivermos sem preparo e planejamento.

No momento, andamos às voltas com experiências simultâneas e inacabadas como nunca se viu até hoje. Isso, aproxima de forma perigosa para o nosso equilíbrio mental, emocional e orgânico, os efeitos e as causas que lhes deram origem.
Em qualquer atividade, quando se começa uma coisa e não se termina, o resultado é prejuízo: o tempo gasto, os recursos intelectuais e financeiros usados; isso, sem contar com as necessárias reparações no futuro para escapar da sensação de frustração, do sofrer, da paralisia mental emocional como a depressão, a angústia, o pânico e a terrível Letargia.

Representando as experiências iniciadas, não finalizadas e exaustivamente repetidas temos a maquiagem dos efeitos nos tratamentos de saúde.
Escolhemos mal a forma de viver, os hábitos; e adoecemos.
Depois tomamos remédios; e continuamos a fazer escolhas inadequadas e não renovamos os hábitos.
Da forma como a usamos; a ajuda medicamentosa permite que durante algum tempo continuemos a repeti-las perdendo o senso de limite para manter a saúde.
Outra analogia: Essa postura pode ser estendida para a nossa relação com o crédito e as dívidas - enfim com tudo que se relacione com nossas atividades cotidianas.
Colocado os resultados dessa forma de viver na ponta do lápis, é fácil analisar que a opção inadequada mesmo que não seja concluída sai muito caro.

Quando o ritmo de vida era mais lento tanto em número quanto em intensidade das experiências, sempre havia a possibilidade de camuflar a realidade. No momento, isso torna-se mais difícil, pois tudo que estava encoberto pela capa das circunstâncias, aparece. Lembra do ditado: cobrir um santo e descobrir outro; pois hoje cobre-se um santo e descobrem-se três ou quatro; sem que nos escandalizemos com isso – a Letargia tomou conta da força da nossa vontade.

O processo é tanto mais grave quanto mais indivíduos de uma sociedade se coloquem nessa situação.
A sociedade letárgica aceita todo o tipo de domínio e opressão feito gado que vai para o matadouro dos ideais, da busca da sanidade e da felicidade.

Na individualidade, em estado de Letargia, nós nos assemelhamos a mortos insepultos, verdadeiros zumbis; esperando a morte chegar; e quando ela chega como se fosse uma possível solução: Oh! tristeza e decepção; descobrimos tardiamente que a morte não existe e que tudo continua pendente á espera de resolução.

O que será que Gaia vai fazer para tentar nos despertar?
As antigas formas de nos acordar, de nos tirar desse estado de Letargia parece que não está dando o resultado esperado...

domingo, 9 de janeiro de 2011

SENTIMENTO – UM ESTADO DE SENTIR-SE

Confesso minha pouca capacidade em distinguir sentimentos de emoções encontradas e desencontradas; mas após viver, e, interpretar, experiências alegres e sofridas, principio a separar umas das outras.

Agora sim começo a identificar quem é quem:

Segundo imagino eu, sentimento, é a emoção educada pela razão após uma sucessiva e interminável série de experiências onde cada uma dessas emoções aflora.
Há as bem educadas e outras mal educadas ou o que chamamos de bons sentimentos ou sentimentos exacerbados, fora de contexto, doentios.

De forma qualitativa:
Sentimentos são emoções inteligentes desenvolvidos experiência seguida de experiência.

São estados de sentir-se que dependem para sua construção, dos instintos e das emoções vividas em plenitude e analisadas.

Eis aqui, um dos grandes problemas do indivíduo que busca se humanizar.
Desenvolver e aprender a cultivar: os sentimentos.

A forma como vem sendo conduzida a educação cria um padrão de sentimentos contraditórios e paranóicos: conflitantes e doentios.
É urgente recomeçar em nós a construção pessoal dos sentimentos; sob novos prismas e novo conteúdo; pois os conflitos íntimos são uma das grandes causas de desvios de personalidade, das nossas doenças físicas e da sensação de esgotamento e de cansaço crônico.

Na ecologia psicológica do ser humano, o sentimento é o agente pacificador:

No dia a dia o que se observa é o instinto brigando com emoção e com a razão; até que surja um moderador.
O pai do sentimento é o pacificador: Discernimento.
A capacidade de discernir é que coloca instinto, emoção e razão trabalhando em prol da felicidade e da paz de cada criatura e de todos; neste planeta periférico da galáxia; mas, azul; futuramente, profundamente pacífico, após a seleção em andamento.

As doenças psicológicas: neuroses, psicoses, paranóias, esquizofrenia também tem sua origem nos sentimentos contraditórios que geram conflitos entre os estados de sentir-se.

Como exemplo de conflitos esquizofrênicos culturais; nós podemos citar o sentimento do amor que é o sentimento humano por excelência; a ser conquistado.
Há uma grande confusão entre o sentimento de posse ou de sentir-se dono das pessoas, com o sentimento real de amor que cuida e respeita. O sentimento de amor deturpado gera sentimentos correlatos capazes de afetar a qualidade de vida das pessoas: ciúmes, medo da perda por morte ou abandono

Em virtude de serem emoções complexas, recuperar os sentimentos é uma tarefa para pessoas já em tentativa de integrar suas várias maturidades psicológicas e de aumentar a sua transparência; não é para qualquer um não.

Embora a vida nos pareça um eterno recomeço; começar de forma correta evitaria desperdício de tempo e recursos.

Os adultos podem facilitar a vida da criança se já estiverem trilhando o caminho do aperfeiçoamento humano voluntário.
Numa família onde as pessoas tentam ser a cada dia; mais transparentes; e se permitem sentir as emoções e as analisam de forma coerente, as crianças crescerão em todos os sentidos da sua maturidade psicológica de forma mais ou menos equilibrada tornando a sua personalidade mais harmoniosa.

Compartilhar emoções e sentimentos é uma das bases do ser.
Aproveitando o assunto, quero compartilhar com os amigos a emoção de materializar um ideal de vida com este artigo de número 400 neste bloog.
Emoções raciocinadas “viram” sentimentos, o que a acompanha é o de dever cumprido. Mas, defeituoso que sou o sentimento vem acompanhado da crítica: poderia ser melhor.

Novos artigos correlatos nos outros bloogs:

- http://saudeoudoenca.blogspot.com
O INTRADUZÍVEL SENTIR

- http://areformaintimacomecanoberco.blogspot.com
CIÚME TEM CURA

- http://reengenhariahumana.blogspot.com
MERCADO DA AUTO-ESTIMA

- http://artedaboamorte.blogspot.com
A CRUZ NA BEIRA DA ESTRADA

- http://adietacomorecursopedagogico.blogspot.com
PALAVRAS

- http://menganaquegosto.blogspot.com
CARA OU COROA? NOVOS X VELHOS TEMPOS

- http://pequenosdescuidosgrandesproblemas.blogspot.com
CARIDADE UM SANTO REMÉDIO

- http://jogosdeamore.blogspot.com
AMAR É LIBERTAR E LIBERTAR-SE



Namastê.

sábado, 8 de janeiro de 2011

COMO DESMANCHAR PRAGA DE MÃE



Cont.

O primeiro passo, para impedir que formas pensamento de negatividade enviadas até nós se materializem, é não criar LINKs que possibilitem. Mas, negar simplesmente ou adotar atitudes infantis do tipo: ‘o que vem de baixo não me atinge’, isso não resolve; “mandingas” e auxílios externos podem auxiliar de forma temporária; mas também não funcionam para sempre.
A resolução definitiva é decorrente da mudança de padrão vibratório (conjunto pensar, sentir, agir).
Vigiar a sintonia também é um item básico do kit.

Nem sempre é possível e inteligente nos afastarmos de algumas pessoas que a “mão do destino” trouxe para viver junto a nós. O mais sábio a fazer nessas ocasiões, é a tentativa de tornar a relação mais saudável e numa etapa posterior torná-la amorosa (Os conselhos do Mestre são sempre muito sábios: “Aproveita e reconcilia-te com teu “inimigo” enquanto estás a caminho com ele...”).

Kit de regras práticas:

A “mandinga Divina” é tentar transformar a relação para torná-la tão saudável, quanto seja possível no momento.

Se quisermos que os resultados sejam rápidos e eficientes algumas regras básicas devem ser seguidas:

- É preciso analisar com honestidade nossa parcela de contribuição na dificuldade de relacionamento.
- Não devemos esperar nenhum tipo de mudança no padrão de pensar, sentir e agir do outro. Quem resolveu assumir uma mudança e a reconstrução da relação fomos nós; a outra parte com certeza nem percebeu nada ainda, isso é problema dela.
- É perfeitamente possível mudar a qualidade de uma interação mudando apenas um dos agentes. Como diz o ditado popular: “quando um não quer; dois não brigam”.
- Não se deve perder tempo nem energia tentando mudar a forma de pensar e o padrão de atitudes dos outros. Além de trabalho perdido representa uma falta de respeito à outra pessoa. Aceitar os outros como eles são é uma condição básica para tentar reconstruir uma relação.
- Pontos de atrito devem ser evitados. Frente a essas pessoas é sempre um bom momento para se treinar a arte de ficar calado.
- Expresse seus pontos de vista; mas sempre evitando discussões estéreis e inúteis.
- Não esqueça que você e todo mundo não se modifica por decreto nem segundo simples conhecimento; é preciso trabalho e tempo para mudar. Não desista nem espere resultados mágicos e maravilhosos num curto prazo.
- Prepare-se sempre antes de se avistar com as pessoas tentando harmonizar-se com elas em pensamento; use a Internet natural; pois ela é o melhor recurso inicial de harmonização.

Se você não foi para a “tonga da milonga do cabuletê” conforme foi recomendado; fica mais fácil raciocinar e usar a situação em proveito da sua reconstrução pessoal.
No caso em questão, lembre-se que sua mãe é uma mulher; daí para ela, estar no “controle” é muito importante. Em algum lugar do passado você tentou escapar dessa redoma amorosa. Na maior parte das vezes, o centro da questão é apenas isso – pouco ou nada a ver com encrencas maiores em tempos idos.
Use de sabedoria e deixe que ela controle pequenas coisas da sua vida – pronto, ela fica mais feliz e o “amor” volta; até seu próximo ato de rebeldia...

Ops:
Não esqueça o contato físico – beijos e abraços são remédios com grande poder de cura nas relações estremecidas.

Praga de sogra?
Fica prá outra vez...

Namastê.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

PRAGA DE MÃE




Praga de mãe pega?

A forma pensamento enviada pela mãe tem maior possibilidade de se materializar em acontecimentos devido á dinamização da energia do pensar pela emoção e afetividade. Além disso, mesmo que a polaridade do afeto seja negativa, a força de atração energética na relação entre mãe e filho é diferenciada; até pelo fato de terem compartilhado seus campos da Aura durante a gestação.

Ao ouvir uma “praga materna” ou mesmo sem ouvir, é inevitável que o filho crie um LINK no subconsciente; que possibilitará a construção da forma pensamento rotulada de praga. Na realidade a mãe deu a idéia e parte do material energético; o resto da obra fica por conta da possível vítima.

Porque desejamos mal uns aos outros?

Descuidados, fazemos mal uns aos outros com ou sem intenção.

Para muitos a intenção até é a de ajudar, no entanto, como diz o ditado: “de boas intenções o inferno está cheio”; e o “ignorante” bem intencionado acaba atrapalhando a sua vida e a do outro. Para os que se consideram sempre bem intencionados vale um aviso: ainda somos pouco honestos conosco e quando imaginamos ter boas intenções com relação ao outro, nem sempre isso corresponde à verdade, é preciso checar bem e definir com absoluta clareza: quem vai lucrar com o que? Quem estará no controle do que?

Aparentemente, nestas bandas do universo, somos os únicos capazes de planejar. Ao prejudicarmos a vida uns dos outros de forma intencional criamos embaraços ao nosso futuro, pois todos os pensamentos, sentimentos e atitudes ficam gravados no campo eletromagnético da aura. E um dia nos defrontaremos novamente com nossas vítimas, desafetos, em qualquer dos planos da vida.

De certa forma as relações terráqueas ainda são mais ou menos complicadas. Relacionamentos totalmente simpáticos, harmônicos e amorosos são ainda muito raros – mesmo na relação entre mães e filhos. Os motivos são muitos, mas a base é a falta de qualidade humana da maior parte de nós. O que ainda predomina na formação da personalidade são os chamados defeitos de caráter; que a rigor não existem; são apenas características que se entrechocam; pois somos seres interdependentes – como já bem disseram: somos todos um.
Como exemplo: o orgulho é o amor que sentimos por nós mesmos. Mesmo que ligeiramente aumentado já gera desarmonia com outras pessoas. Cuidado ao lidar com ele; pois a tentativa de se tornar humilde à força; logo se torna covardia (o realmente humilde nem sabe que é; desse modo, nem precisa se preocupar em demonstrar humildade).

Reflexão:
Caso tua mãe, um dia, tenha te mandado: “prá tonga da mironga do cabuletê”; não te aflijas – ela te ama; do jeito dela.
No entanto fica esperto; pois, a justificativa nesse caso, como em outros tantos, é a mais pura verdade. Ela disse ou pensou isso num momento de raiva, num impulso – aí reside o problema: nossos impulsos são a nossa verdade evolutiva; eles são a nossa cara real – conforme já dissemos nossa mente, mente demais – Mas, nada disso importa tanto; quanto a possibilidade de nos ajudarmos uns aos outros na reconstrução de nós mesmos e das nossas relações. Impulsos inadequados serão reciclados, um dia.

Cabe sempre a quem já detém algum saber: usá-lo.

De volta, dê o troco; mesmo que mentalmente, rogue uma “praga” á sua mãe através da genialidade de Tom Jobim e de Vinícius de Morais:
“Eu sei que vou te amar - Por toda minha vida - Eu vou te amar – A cada despedida – Eu vou te amar – Desesperadamente – Eu sei que vou te amar – E cada verso meu será – Prá te dizer – Que eu sei que vou te amar – Por toda minha vida... – Eu sei que vou chorar – A cada ausência tua eu vou chorar – Mas cada volta tua há de apagar – O que tua ausência me causou... – Eu sei que vou sofrer – A eterna desventura de viver - Á espera de viver ao lado teu – Por toda minha vida... – Se puder imitar o azul Caetano; melhor ainda. Pena que não sei linkar direto a canção.


Na continuação daremos algumas dicas a respeito de:

COMO DESMANCHAR PRAGA DE MÃE.

Até mais...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

CURE SEU AMBIENTE DE TRABALHO

Quando se fala em doenças profissionais, na hora, o que nos vem á cabeça, é a relação direta com a insalubridade do ambiente; ou até do labor com mudança de turnos que detona com o ritmo biológico de qualquer pessoa.

Pouco se fala e se pensa na qualidade energética do ambiente de trabalho. São raros os Departamentos de Recursos Humanos que se preocupam com essa importante questão; afinal, a matéria é apenas um dos estados da energia.

Atendo muitas pessoas que passam a adoecer de forma sistemática após aquela tão sonhada promoção – ou depois, de ser admitida na empresa dos sonhos.

Muitas vezes, o problema é o próprio local.
Deixando de lado coisas importantes como o descuido na manutenção do ar condicionado ou a adequada regulagem; a falta de ventilação e de luminosidade; excesso de radiação produzida pela parafernália eletrônica; presença de torres de retransmissão de sinais de telefonia; distúrbios eletromagnéticos do solo (geobiologia) – o que nos interessa hoje é a qualidade da energia gerada pelas pessoas que convivem e trabalham no local.

A qualidade da relação profissional, em qualquer lugar, deixa a desejar, pela falta de qualidade humana da maior parte de nós.
Em muitas empresas esse detalhe nem foi percebido ainda; é uma pena, pois onde ninguém está interessado em melhorar a qualidade dos relacionamentos a situação de sanidade é complicada.
Nas quais algumas pessoas já despertaram para a necessidade e a possibilidade de melhorar a energia do ambiente profissional, tudo pode melhorar; até a saúde física e psicológica dos que ali vivem parte de seu dia; isso sem falar na produtividade.

Vejamos apenas alguns dos problemas de personalidade que costumam desarticular a energia ambiental e a produtividade:

Agressividade:
No ambiente de trabalho a agressividade é mais verbal e de conceitos. As pessoas costumam ferir-se com “geladas”, palavras e traições.
A violência subliminar ainda costuma predominar.

Voracidade:
Os que melhor se adaptaram ao estilo neurótico de viver, querem tudo para si; não medem esforços nem conseqüências para assumir o maior numerário no contracheque e os melhores postos; doa a quem doer.

Impulsividade:
Os que falam e agem sem pensar nos estragos que podem fazer aos outros; estão sempre arrumando inimigos por toda a parte e atrapalhando o equilíbrio do ambiente. Vivem pedindo desculpas feito crianças e logo repetem tudo outra vez.

Soberba:
Os orgulhosos e inseguros adoram pisar nos outros, humilhando-os para sentirem-se mais e melhores. Facilmente caem na armadilha da calúnia e da difamação para derrubar possíveis adversários.

Apego:
O apego ao cargo, objetos, locais, pessoas e tarefas, atrapalha a vida de muita gente e perturba o ambiente; além disso, causa sérios prejuízos ao desempenho. Além disso essas pessoas funcionam como verdadeiros obsessores.

Inveja:
Querer para si o que pertence ao outro é o maior de todos os males que afligem a alma do homem. E o mais negado. As pessoas invejosas costumam desestabilizar os colegas de trabalho.

Negligência:
Quando a eficiência do trabalho de uns depende diretamente da qualidade do trabalho do outro; e ele não corresponde é natural que as relações se tornem complicadas e doentias.

Vampirismo:
Muitas pessoas descobriram de forma inconsciente que é mais fácil e cômodo roubar energia dos outros do que captar na natureza. Nesse grupo estão os invejosos, os do olho gordo, etc.

Evidente que todos os problemas de caráter do ser humano contribuem para gerar distúrbios energéticos no ambiente de trabalho que se materializam na forma de doenças físicas - insira no raciocínio os que ocorrem no seu local de trabalho e que não foram aqui colocadas, e boa diversão; mas, cuidado com as críticas a pessoas ausentes; mesmo que apenas no terreno das idéias.

Há solução?
Nem sempre é possível mudar de emprego; daí algumas mudanças simples, gratuitas e eficientes, podem ser produzidas pelas pessoas interessadas.

Além da energia mental de harmonia que pode ser enviada ás pessoas mais difíceis na forma de mentalizaçao, oração..., basta investir alguns minutos ao dia, e os resultados logo aparecem.
A vigilância pessoal para não baixar a freqüência de padrão vibratório é vital, tanto como processo de defesa quanto para ajudar na limpeza ambiental (isso é caridade). Não venha com a desculpa – Cansei, só eu faço! Só eu limpo o ambiente! – Quem mais sabe; mais tem que usar esse saber – isso é lei cósmica.
Qualquer pessoa de boa vontade pode se tornar o “faxineiro” das energias pesadas e negativas; claro que conhecimento ajuda. O salário é do além; mas, você começa a receber aqui mesmo na forma de bem estar, paz, felicidade, saúde, etc.
A aplicação de Reiki no ambiente é de inestimável valor.
Plantas drenadoras de energias mais pesadas são úteis – Por exemplo, se você colocar em cima da sua mesa um vasinho de pimentas, os vampiros vão ficar oriçados – é até divertido, engraçado ver a reação de algumas pessoas – é como se elas soubessem que você descobriu suas intenções; preste atenção aos comentários.

Muitos são os recursos; mas, nenhum substitui nossa reciclagem de personalidade. Aprenda a questionar o que o levou até aquele ambiente de trabalho.
Preste atenção á sintonia.

ALERTA:

Todo cuidado e honestidade na avaliação é pouco; pois o problema pode estar em nós... Serei eu o “sujismundo ambiental”?
Interessante é observar esses mesmos problemas ocorrendo em Instituições de Caridade, ONGs, etc. Locais onde não deveria haver tanto jogo de interesses.

Não importa onde nem o nome da empresa ou da Instituição:
Sobra tudo pros preto véio – juízo zinfíu...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O PERIGOSO MUNDO DOS SPHERTUS

No jogo da vida, desde o nascer ao morrer, nós ansiamos pela sanidade, paz e alegria; mas, ninguém nos disse que, para tal conquista é preciso:

Aprender a assumir os efeitos dos desejos.

Todos nós sem exceção, queremos ser saudáveis, felizes e não sofrer.

Quando abandonamos a fase selvagem, natural; passamos a nos “achar”, até imaginamos ter vindo direto do mundo dos SPHERTUS para cá; procuramos perenizar o prazer e bolamos esquemas elaborados para evitar experiências dolorosas.
Apenas para ilustrar: se droga trouxesse sensações ruins ou amargas, na hora, naquele infeliz momento do embalo, ninguém usaria. Muito menos ficaria viciado.
– “Droga; tô fora!” – XÔ! - Essa é uma atitude de gente cabeça; pois embora, pouco inteligentes; não somos tão burros assim; minutos de prazer podem custar séculos de sofrimentos.

Pegadinha:
Uma das ironias da vida: nossos próprios desejos de prazer, se mal elaborados, subordinados a, intenções egoístas ou tentativas de fugir das lutas da vida podem resultar em sofrimentos até bilaterais.
Um inimigo disfarçado de colega da hora: a insatisfação permanente.
Apesar de tudo que temos, queremos algo mais ou diferente. Quando temos o que queremos, acabamos jogando fora, pois decidimos que não era bem isso o objeto de nossos desejos – Uma questão interessante: Será que nossos desejos são realmente nossos?
Onde a origem dessa droga de contradições tão infantis?

Donde vem essa eterna insatisfação?

Provavelmente da educação formal que se originou da cultura milenar de nossos primitivos ancestrais de ontem e de hoje; que vivem no mundo da MITOLÂNDIA.
Estar não satisfeito, é uma alavanca que nos impulsiona a progredir. O problema é que esse dom foi mal usado – não seguimos as regras, casando-o com a pressa, permitimos o concubinato com a tecnologia e, um dos filhotes foi o consumismo que nos consome.

Alerta de perigo:
A partir dessa pisada na bola; nós o transmutamos num perigoso inimigo a nos espreitar; criamos a insatisfação crônica; irmã gêmea do TOC, um perigoso monstrinho devorador da paz e da felicidade de qualquer atleta desse love game da vida.

Haverá remédio?
Onde estão os bônus que compensam as pisadas de bola nas armadilhas?
Sim – Atentos, conseguimos nos vacinar a tempo e, para isso, basta reformar o atual sistema de jogar o jogo; e, aprender e treinar a simplicidade; o precisar de muito pouco ou quase nada que venha de fora da nossa intimidade.

Algo do tipo:

Aprender a dar adeus ás ilusões...

Dica:

Essa forma de agir como cidadãos do mundo dos SPHERTUS sem assumir responsabilidade, dentre outros distúrbios evolutivos (habitar por longo tempo no mundo das COBHAIAS; ainda detona com o corpo físico.
Nas relações afetivas não sejamos nem façamos os outros de Amostra Grátis, nem produtos descartáveis.

Continua.

(adaptado do livro Jogos de Amor – Ed. Butterfly).

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

NA ERA DA PESCOÇADA

Na concorrida vida contemporânea vivemos pescoçando (espiando e zoiando) o que os outros estão fazendo; com medo de ficar defasado, para trás. Queremos participar de tudo, saber a respeito de tudo o que rola de novidade por aí; custe o que custar – mesmo que nos custe o pescoço.

Pescoçar por simples curiosidade é bom e divertido.
O problema é pescoçar sob a ação do medo e da ansiedade que geram tensão e até contraturas.
A musculatura, os ligamentos e as inserções dos músculos na parte óssea; são os lugares preferidos dos efeitos da tensão permanente decorrente do estresse crônico, para localizar processos inflamatórios. Daí que nessa conjuntura, torcicolos estarão na moda nos próximos tempos. Não se assustem os pescoçudos nem se alegrem os sem pescoço – pois, a limitação dos movimentos e a dor decorrente dessas inflamações não é proporcional ao tamanho do dito; até gente sem ou com pouco vai sentir muita dor e limitação. Tanto pelas contraturas e inflamação quanto pelas hérnias de disco e as calcificações anormais.

Poucos estão imunes a perigosas pescoçadas; daí, é sinal de inteligência; cuidar e mudar:

A postura: dentre muitas velhas e novas colocações da comunicação; a definiremos como forma de pensar, sentir e agir que se materializará no corpo físico como atitude corporal.

Inquietude física: ranger de dentes, sobressaltos, espasmos musculares...; não conseguimos mais relaxar, nem durante o sono; Ossos, músculos, tendões, ligamentos, toda a estrutura de sustentação do corpo humano no estresse crônico permanecem em tensão e rígidos o tempo todo, e depois de algum tempo e muitas pescoçadas, é normal que as inflamações comecem: tendinites, L.E.R, bursites, artrites, artroses, fibromialgia, etc.

A coisa é antiga – não surge de uma hora para outra - depois de algum tempo dessa postura de pescoçar sob a ação do medo e da ansiedade, é que surgem os avisos - e isso, não quer dizer: assim que começaram os sintomas; pois todo o processo se inicia bem antes.
Pois, todas as realizações humanas tanto as boas quanto as inadequadas, são lentas e eternas construções.

O problema de pescoçar é mais embaixo; vai além do local; e nos afeta em outras áreas:

Física e moralmente.
As pessoas deitam-se e acordam cansadas e com o corpo todo dolorido. Isso não é novidade, esse problema já é bem antigo; apenas daqui em diante ficará muito mais vibrante. E, não se trata de uma visão pessimista; mas sim, realista. Um dos parâmetros para esse chute adivinhatório, é que somos lentos em executar mudanças.
Todos os que hoje se desesperam e se revoltam com suas limitações e dores do pescoço para baixo e do pescoço para cima, começam a perceber que a ação da medicina a cada dia torna-se mais limitada. O alívio que os remédios proporcionam é cada vez menos intenso e o tempo de duração do efeito é cada vez menor.

Embora seja assunto para outro bate papo; vamos adiantar algo:

IRREGULARIDADES NA CIRCULAÇÃO DA CABEÇA

A tensão permanente localizada principalmente no pescoço, nas costas e na coluna toda, faz com que a chegada de sangue à cabeça diminua ou se torne irregular com muitos altos e baixos. Com isso: a visão está cada vez pior, um dia o sujeito enxerga bem e noutro não. A cada dia mais e mais pessoas apresentam dificuldade de concentração, vertigem psicogênica e até crises de labirintite. A memória está ficando péssima para gente de todas as idades. O raciocínio está cada dia mais cansativo, qualquer trabalho intelectual desgasta.

Pescoçar é bom – mas, pescoce com moderação.
Cuidado para não perder o pescoço; nem a cabeça.
Aproveite e compre uma pescoceira para deixar de reserva; pois nunca se sabe quando aquele torcicolo federal vai chegar...

Livros Publicados

Livros Publicados
Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

Pequenos descuidos, grandes problemas

Quem ama cuida

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Chegando à casa espírita

Chegando à casa espírita

Saúde ou doença, a escolha é sua

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A reforma íntima começa no berço

A reforma íntima começa no berço

Educar para um mundo novo

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