quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

RETROSPECTIVA DE 2008 - SOMBRA E LUZ - A REFORMA INTERIOR

Vários são os motivos, mas este ano que hoje termina vai ficar arquivado em meus registros como um dos mais importantes da minha existência; e o motivo é singelo; comecei a praticar uma descoberta que vai mudar a minha vida, tenho certeza. Não sei a razão, mas desde que me conheço por gente tentei mudar o mundo, achava muitas coisas injustas e erradas; sempre fui meio que um Dom Quixote atrapalhado e trapalhão – Talvez uma das maiores trapalhadas que eu cometi comigo mesmo: ao descobrir que somos feitos de sombra e luz, acreditei sinceramente que deveria combater as sombras íntimas e até as externas (quanta audácia). Como cristão por formação e opção, checo e confirmo a cada dia as palavras do Mestre. E nesta afirmação: “Vós sois deuses”; como sempre Ele está carregado de razão; embora acreditemos mais nas sombras do que na luz; mesmo que tentem nos fazer acreditar no contrário; somos co-criadores; pois, onde colocamos o foco de nossa consciência; as coisas acontecem. O problema é que tanto podemos criar luz quanto sombra, depende de nossa posição de momento frente á Chama Divina. Quando iniciamos nossa transformação interior ouvimos tanto falar nela apenas focada nos defeitos de caráter que, não conseguimos visualizar de forma clara a abrangência do processo; nem sua simplicidade e beleza. É preciso mudar! - É preciso reformar! – É preciso nos livrar do egoísmo, do orgulho, dos vícios!
Mas pensando bem! - Mudar o quê? – Para que? – Experimente responder a si mesmo: para que serve a reforma interior? – Mas, escreva, para depois confrontar e analisar com critério e, com calma. Ás vezes eu tenho dificuldade em externar meu raciocínio de forma clara e sucinta; mas, vou tentar resumir para vocês o que me conduziu neste ano a novas formas de entender quem eu sou e o que faço aqui; em tempo: minha receita e débitos continuam lutando; ora uma está por cima ora outra por baixo; acho que o veredicto será empate; no que tange á vida social e familiar o resultado também foi empate (meio forçado, para não admitir a derrota); mas, foi o ano das vitórias íntimas e, dentre outras coisas; descobri que a reforma interna não é mero roteiro de caminho para viver temporariamente em colônias espirituais ou mundos mais felizes; nem simples terapia para se viver bem, sorrindo e contente nesta fase de encarnado; acima de tudo é caminho de descobrir o EU SOU; uma forma de acordar potencialidades latentes; e nos devolver nosso poder diante do universo e da vida. Onde a origem desse distúrbio de compreensão? Nós sistematicamente cometemos o mesmo erro na educação das crianças que depois carregam esse pesado fardo quase que a vida toda; apenas focamos o lado negativo que deve ser positivado; predomina na relação com elas, as críticas, exigências e cobranças; claro que, depois, já adultos, fazemos isso conosco e uns com os outros; até na interpretação e aplicação das leis divinas – comigo não foi diferente. Principalmente o candidato a espiritualizado que se encontra em evidência, desejada ou não; costuma num gesto de falsa humildade desvalorizar-se como se fosse a, última das criaturas; quando na realidade ainda sofre de uma ânsia de reconhecimento e de sentir-se valorizado; com isso, com essa atitude de focar em demasia o negativo e sua pobreza evolutiva; o que consegue para si mesmo é uma perda cada vez maior da auto - estima e candidata-se a quedas na depressão, na angústia e no pânico; além disso, desestimula o que vê nele um exemplo a ser seguido. Para a maioria dos que descobriram as razões do por que e para que se vive; usar a técnica do Chico para afastar os chupins da energia vital e os idólatras; diminuindo-se, escondendo de forma voluntária a própria luz é uma ilusão – aliás, o próprio Chico Xavier não conseguiu; pois, sua luz era tão intensa que não lhe foi possível escondê-la; ele era; e é diferente da maioria que consegue esconder a própria luz por que ela não existe ou é momentânea, fugaz; e pronto. Peço desculpa; mas, quer queira quer não ele se tornou referência. O que fez mestre Chico para iluminar-se cada vez mais? – Ele não se martirizou nem recriminou, apenas descobriu que tinha poderes latentes dentro de si. Ele também como encarnado venceu tabus, medos, preconceitos e anulou suas outras “personas escuras”; mas ele, como bom piadista que é, as ironizava, divertia-se com seu lado escuro; e não perdeu tempo investiu seu tempo e esforço apenas desenvolvendo o Chico Bom; aquele que se despoja no limite do possível dos prazeres da vida física, assumindo sua tarefa de vida com disciplina, amor e persistência. Aprendeu a usar esses poderes para si; sem cair na armadilha do personalismo. E o mais importante, o grande diferencial aprendeu a usar esses poderes em prol do próximo. Retornando ás minhas experiências:
Neste 2008, fiz descobertas interessantes na relação entre meu lado luz e meu lado sombra – e quem me ajudou muito, foi entender como funciona a Umbanda. Interessante o conceito de linha da direita e linha da esquerda trabalhando juntas em prol da luz, talvez uma experiência inusitada (e muito inteligente por sinal) nestas bandas do universo. No meu conceito anterior direita representava o bem e esquerda o mal, sem mais questionamentos. Mas, num mundo de polaridades a relatividade não deve ser descartada; daí que na maior parte de nossas dificuldades evolutivas atuais, direita e esquerda trabalhando juntas geram mais eficiência. A direita só faz o bem – claro que não, pois nestas bandas do universo, não há direita perfeita (esse é um assunto fascinante, mas longo) – a esquerda só faz o mal – claro que não! – Mesmo sem que o saiba a esquerda só trabalha para o bem (é cobaia do bem); mesmo que o desejo seja fazer o mal: é simples, quando alguém cujas intenções estão situadas mais á esquerda (sombras) causam um desastre na vida de alguém; sem que o saibam estão; ás vezes, nem sempre (pois, é comum que alcancem seus objetivos iniciais: causar na vítima: revolta, desejo de vingança) atirando sua vítima nas mãos de Deus (a vítima ora e se arrepende abrindo caminho para o atendimento dos samaritanos). Sou fã de André Luiz, espírito que Chico psicografou várias obras e uma delas me fascinava: “LIBERTAÇÃO” que li 10 vezes (na fase em que administrava melhor meu tempo) – explico: tinha dificuldade em aceitar que o “Gregório – chefe de uma falange trevosa” era o alvo principal da missão de salvamento – eu me identificava muito com Gregório e isso me incomodava demais; só parei de ler o livro quando entendi o recado: a vida só investe nos fortes; os fracos precisam da dor e do sofrer para se fortalecerem. Outro exemplo fantástico: Saulo que virou Paulo; 2006 foi meu ano de estudar a mensagem de Paulo de Tarso; ás vezes eu me pergunto: de quantas existências Gregório precisará para repetir o Saulo que virou Paulo, sua importância é fácil de entender, o próprio Chefe foi em busca dele: Paulo, Paulo por que me persegues? – um espírito muito criticado por alguns e idolatrado por outros; mas, sem sua garra o trabalho de Jesus teria ficado capenga.
Qual a relação da analogia entre direita e esquerda?
Várias, por exemplo, em muitos casos de desobsessão, os trabalhadores da luz ficam de mãos atadas (vibram em patamares energéticos diferentes) e necessitam da energia e do concurso dos “amigos da esquerda”, cabe a eles negociar com os que ainda estão voltados para lucrar com as energias do sofrimento: raiva, cólera, medo, ansiedade, desejos de vingança...; antes de apelar para reforços das esferas superiores. Sem saber, e hoje com intenção, uso muito meus amigos da esquerda para ajudar pacientes a se curarem quando identifico processos obsessivos em andamento – por que perdi o medo? – simples, trato-os com respeito e ás vezes até com amor, conhecedor que sou de que são meus irmãos, feitos da mesma amorosa energia – apenas neste momento estão perdidos como todos nós já estivemos (e ainda estamos); mas, acima de tudo por que sei que eles, não apenas respeitam; mas temem meus amigos da esquerda, hoje a serviço do bem que atendem sem que eu peça – eles não me pedem nada em troca, apenas que me lembre deles, converse com eles, ser grato, foi algo que me eu me impus; eles nunca me pediram nada. Fico muito feliz de merecer a oportunidade de conversar com muitos dos adversários de meus pacientes em nosso trabalho de atendimento aos desencarnados ás terças feiras; Mas, como conseguir essa dádiva de ouvir e entende as dores da alma? – Basta estudo e aproveitar as oportunidades que se apresentam.
Nosso aprendizado é seqüencial, em 2007 decidi abrir as portas ao novo, em 2008 comecei a consolidar; e minha reforma interior ficou muito mais saudável e divertida. Aprendi a conversar de igual para igual com meu lado sombra e meu lado luz; e colocar todos, a serviço de meu mestre Jesus - para resumir: eu me divirto muito com meu lado criança da esquerda – quando o exu-mirim toma conta do pedaço é só gargalhada e alegria – claro que ele precisa de controle para não se tornar inconveniente (ele dominou muito na minha fase de criança e de adolescente - que o digam meus colegas de faculdade); e na hora de fazer o bem ele é um mestre (que o digam meus amigos de hoje). Cada um de nós deve buscar seu próprio caminho, sua própria fórmula, mas sem amigos e orientadores fica mais complicado – porém, cuidado com as orientações de um só – nós somos nosso mestre maior e decisivo; os outros são coadjunvantes.
De volta, neste ano, um marco importante da minha descoberta pessoal; foi o aprendizado e a vivência do Xamanismo: fantástica – pois descobrir que temos o poder de usar as forças divinas para um propósito maior: a caminho da luz. Claro que paguei mais um mico - meu exu-mirim interior se deliciou com mais uma derrocada de meus preconceitos; antes, xamã era coisa de bugre, de índio, crenças primitivas; hoje, descobri que é uma das mais simples e avançadas técnicas de entender e amar a Deus, ao próximo e a mim mesmo. A quem agradecer? - Primeiro a mim, por me dar essa oportunidade; depois, ás pessoas que me ofertaram essa chance. Minha gratidão consciente: sei que não serei um xamã real desta vez; mas, descobrir que a mãe terra e todos os que a compõem são partes do meu ser; não tem preço.
Amigos são tantas histórias a serem contadas, tantas vivências a serem compartilhadas; mas, até que aprendamos a bater esses papos num local e numa dimensão onde o tempo não corre dessa forma, desejo a todos um ano de 2009 de muitas descobertas. Batizemos este ano de ANO DA TRANSFORMAÇÃO – Aprendamos a curtir o prazer de compartilhar – aguardo as experiências de vocês.
Um beijo no coração (meu lado luz); e um chute na canela de quem se omitir (meu lado exu-mirim; nada a ver com sombra).
Paz.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

31 DE DEZEMBRO - DIA MUNDIAL DA FAXINA

Limpeza, depuração, faxina ou momento de descartar o inútil. Muitas pessoas ganharam projeção e dinheiro aplicando esses básicos conceitos na gestão empresarial: descartar o inútil para dar espaço ao aproveitável. Reflexão é o nome da faxina mental, emocional e espiritual. Claro que essa faxina deve ser feita 24hs por dia, 365 dias do ano; mas, como somos pessoas treinadas a convenções, ficou convencionado que, no último dia do nosso calendário é o dia da limpeza; dia do “bota fora”. De forma consciente ou não, descobrimos que é preciso abrir canais de recebimento, mas para isso, é preciso descartar o que não mais nos serve mais (sim, tudo obedece á lei da relatividade), em todos os sentidos possíveis da vida, pois, os velhos conceitos, embora úteis em outras épocas e até na atual; sem uso - atravancam a chegada de novas crenças e perspectivas. Dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço – Lembram dessa lei da velha física? Pois é, ela vale para tudo até para coisas não materiais como hábitos, sentimentos e crenças que não valem a pena serem carregadas durante o próximo ano – alguns chamam a essa postura de vida de purificação.
Tudo na vida exige o sistema passo a passo; até o desapego:
Comece pelo mais fácil, a limpeza física: limpe seus armários, se livre, das roupas, sapatos, livros, bolsas, perfumes, conta bancária obesa (faça doações antes que a PF ou a RF o façam com multas) – limpe com mais cuidado sua casa, dê carinho especial aos seus bichos e plantas, tome um banho frio caprichado para economizar energia elétrica. Se possível não jogue nada no lixo, doe a quem precisar (mas, cuidado: doar coisas em mau estado e sem condição de uso é crime grave á integridade de quem recebe). Recicle seu lixo ou facilite sua reciclagem. Cuide e renove sua aparência, dê um trato no visual, mude alguma coisa.
O próximo passo é reciclar seus hábitos: dieta, sedentarismo, ritmo de vida, sexualidade, uso de medicamentos desnecessários, o hábito de comentar a vida alheia na ausência dos interessados, o automatismo de valer-se das dificuldades dos outros para beneficiar-se, manter-se na moda, fazer o que os outros dizem, mude de caminho, faça coisas diferentes.
A seguir reavalie seu sistema de crenças: sua religião; sua identidade política; seu conceito de saúde; sua vida profissional; seus desejos de consumo em época de recessão; enfim, suas razões para viver.
Depois, reavalie seus sentimentos e emoções: amores, amigos, familiares; inimigos, desafetos, concorrentes. Porém, como dissemos em nosso livro “Jogos de Amor”, tome cuidado; pois as pessoas não são descartáveis – Para libertar-se das indesejadas, apenas siga seu caminho, permita que elas encontrem o seu – A tesoura que corta laços indesejáveis chama-se perdão; ainda não a possui? – construa a sua nas vivências de cada dia.
Crie o hábito de anotar tudo; prepare terreno para refazer com inteligência e segurança as metas a serem alcançadas em 2009.
Se ainda precisar, mantenha os amuletos e as mandingas para atingir conceitos tão vagos quanto esquizofrênicos de, ganhar dinheiro, paz, amor e felicidade sem fazer por merecer. Claro que eles são úteis, pois de uma forma ou outra; todos somos bruxos; ou como nos afirmou um grande mestre: “Vós sois deuses”; o problema é nos prepararmos para tal feito. Mas, como ainda não estamos em 2009, ainda não é meia noite e um; se os fogos e as buzinas ainda não anunciaram a chegada do ano novo ainda dá tempo de reciclar objetivos; num segundo ainda é possível descartar algo do ano velho; momento de aproveitar a chance de reavaliar como ele foi vivido; abrindo espaço para outra situação nova e mais atraente; mas nada definitiva; pois, somos eternos aprendizes na arte de ser feliz.
Última chance: anote tudo e compare para refazer e começar 2009 com o pé direito – Mas, qual a diferença em começar com o esquerdo? – A atitude é que faz a diferença.
Obs.
Não espere o dia 31; melhor começar a introspecção hoje.
Paz.

domingo, 28 de dezembro de 2008

SEPARAÇÕES EM 2009

Que mal eu fiz a essa criatura?
Nem sempre nos encontramos na cama com os inimigos; embora seja muito freqüente – muitas vezes estamos sob fogo amigo em todos os locais de convivência humana: vida familiar, social, trabalho e principalmente nos locais que se autodenominam focos de evolução humana como as religiões e até o espiritismo. Ou seja, os que aparentemente são nossos amigos se matam sob a bandeira dos próprios interesses; e sobra para nós o rescaldo – lembram do adágio: quem não está comigo está contra mim? – Imbecil e retrógrado; mas que continua em validade a todo vapor. Incontáveis as vezes que, por não dominar a arte de dizer: Não! – Chega! – Basta! – geramos para nosso futuro sofrimentos desnecessários. Já assisti de longe; muitas vezes, nem tanto a essas brigas de interesses e egos; - mas, consegui manter-me neutro. Porém, como uma das intenções deste ano de 2009; Cansei de ser vítima de posições mal definidas. A princípio vou cobrar de mim mesmo uma postura diferente: buscar uma nova forma de continuar com minhas metas; á distância das pessoas, que desejam envolver-me em suas tramas de interesses.
Neste final de ano, um amigo índigo me sugeriu a possibilidade de descobrir ou até de redescobrir antigos amigos que, se tornaram e inimigos disfarçados de amigos dos interesses comuns de ontem; mas que podem comungar conosco interesses de hoje. Pode parecer prostituição aos olhos de ver o mundo de forma mais dogmática; mas, me assegura que pessoa alguma é tão má e irrecuperável assim; segundo a justiça natural todos nós somos recuperáveis. Essa postura é conceitual; pois, afinal qual é a criatura mais importante do universo para cada um de nós; senão nós mesmos? – Para mim: eu – Para você: o próprio.
O que é mais importante?
Você, suas metas e aspirações ou as dos outros?
Vale a pena fechar uma porta com dignidade; e abrir com essa atitude, muitas outras; ou continuar jogando esse jogo sabendo que vai perder lá na frente? – Qual a atitude mais sábia?
Separar empresas, vida conjugal, amizades pela via do perdão baseado em procurar seu próprio caminho ou buscar a retaliação das separações litigiosas onde quem ganha, são apenas os que vivem disso?
Bom assunto para este final de ano: o amigo já definiu suas parcerias para 2009? – Quais os valores e interesses em jogo?

Paz

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

JEJUM DE CRÍTICAS - UM SANTO REMÉDIO PARA AS FESTAS DE FIM DE ANO

Nesta época de fim de 2008 vamos passar mal pela incapacidade de lidar com a comilança de engolir tantas informações em tão curto espaço de tempo. A chamada vida moderna assumiu a orgia de informações e contra informações travestidas de sabedoria como diretriz para ser feliz, vencedor ou não. O que uma coisa tem a ver com a outra? – Qual a relação entre natal; paz; Jejum e saúde física, mental e emocional? – Nada e tudo; depende do ponto de vista. Fruto da cultura milenar e do uso do alimento como fonte de prazer – especialmente no pós - guerra – fomos bombardeados por paradigmas do tipo: quanto mais se come mais saúde se tem; saco vazio não para em pé, e outros que nos induzem a dar ao alimento uma importância muito maior do que a realidade. A simples menção da palavra jejum já deixa em pânico muitas pessoas. Mas, o que é o jejum? Na essência jejuar é abster-se, voluntariamente, de alimentos, ou privar-se de qualquer substância sólida e líquida, sem exceção. Muitas variações podem ser feitas: beber apenas água – sucos – dependendo da intenção abster-se de carnes e comer apenas vegetais ou sementes. A seco significa privar-se de toda e qualquer substância sólida; mais fluída até de alimento líquido. Vários são os exemplos de pessoas importantes que tinham o hábito de jejuar: Sócrates jejuava por dez dias seguidos, Pitágoras por quarenta dias, assim como Jesus. Pela sua importância e eficácia o jejum faz parte dos rituais de muitas religiões e sistemas de crenças.
Purificar a energia do corpo através da remoção das toxinas físicas emocionais mentais e espirituais e ao mesmo tempo abster-se do que é tóxico para o corpo, mente e alma.
Purificação física é decorrente da autólise, que é a destruição de células com funcionamento deficiente por rompimento da membrana celular e liberação de seus componentes que são metabolizados, aproveitados, por outras células mais vigorosas. O corpo torna-se mais saudável, retardando o envelhecimento e diminuindo o dano que as enfermidades provocam quando a degeneração das células é superada pela capacidade cada vez mais rápida da capacidade de excreção (uso da inteligência ou raciocínio crítico). Os sistemas excretórios do corpo tornam-se mais eficazes; pele, pulmões, fígado, rins, intestinos ficam mais ativos.
Nossa idéia básica é diminuir ou eliminar nosso principal alimento do espírito em atraso: a energia gerada pela maledicência, raiva, inveja, ira, cólera, etc. Fujamos do mal pensar, sentir e agir; pois, escapar das pessoas que veiculam isso nem sempre é possível. Receita? – Praticar a autólise do alimento energético (vigilância e oração), impedindo que a má energia seja propagada ao próximo; mesmo que não seja agradável nem saudável, transforme-se no “penico das festas de fim de ano”. Nada de sonhos nem quimeras mirabolantes; nossa proposta é apenas de um jejum de críticas para não acumular energias negativas; quando ela estiver rolando nas conversas das belas e maravilhosas reuniões natalinas regadas a bebidas, conversas inúteis, mentiras e, todas as nossas enrustidas falta de qualidades humanas. No caso do jejum de críticas: caso não seja possível mudar o curso da conversa familiar; afaste-se sem criar constrangimentos; sem tornar-se um “estraga prazeres”; faça cara de paisagem sem tornar-se cara de pau; aprenda a andar no escorregadio (para os principiantes) caminho do meio; vá para um canto e ore; retorne com alegria, faça uma piada construtiva – vale a pena investir nisso – tenho alguns escritos a respeito – Dica? – O que na minha mísera experiência funciona: colocar-me como a vítima da piada – vire comida de piranha de forma consciente; traga para você o foco das atenções negativas, com bom humor – quando seja possível mude o rumo da conversa. Evite ser conclusivo, não acue as pessoas em suas convicções nem sistema de crenças; não queira tornar-se o dono da verdade. Engula em seco sem ficar com faringite nem amigdalite, diarréia, vômitos ou dor no corpo após os festejos.
Vamos fazer uma aposta: quanto tempo o amigo suporta sem fazer ou participar de críticas? – dez minutos, uma hora (campeão do mundo – recordista do guines).
Ultima dica: em boca fechada não entra mosquito (nem comida nem água) – vale até certo ponto – aprenda a abrir a boca! aleluia!
Paz

A INTUIÇÃO COMO RECURSO DIAGNÓSTICO EM MEDICINA

A PRÁTICA MÉDICA E A INTUIÇÃO

A modernidade conduziu a prática médica á robotização do raciocínio diagnóstico e á mecanização nos tratamentos, sob o inevitável patrocínio da indústria farmacêutica; inevitável, por que no mundo sob o comando do “deus dinheiro”, é natural que ela patrocine novas descobertas científicas; embora quase sempre; nem tão éticas assim; pois, investe em criar doenças que não existem para lucrar cada vez mais. A cada dia, novas e rendosas patologias são inventadas; claro que não perigosas nem letais; como é do nosso humano gosto; pois mesmo os médicos sonham em ter bons resultados para que possamos atender aos sonhos de consumo – Claro que nem todos compactuam com essa forma de agir; mas a “galinha dos ovos de ouro” da indústria farmacêutica e dos que a ela estão correlatos, está nas doenças fictícias: sintomas ou sinais transformados pela mídia em doenças; tais como: problemas do inevitável envelhecimento; sintomas do climatério; disfunção erétil; azia e queimação; tosse, coriza, espirros, obstrução nasal; constipação intestinal; aumento do colesterol; febre; dor; falta ou excesso de apetite; alergias; ansiedade; depressão; angústia; rugas; obesidade; manchas na pele; acne; queda de cabelo; insônia; fibromialgia; dores articulares; perda de memória; insônia; cansaço; desânimo – Ufa! – Cansei! – Mas, podemos afirmar sem medo de errar que a esmagadora maioria da fonte de renda da indústria farmacêutica provém das doenças que coloca na cabeça das suas “cobaias humanas” que, além de tudo; pagam muito caro para adquirir esse status: doentes – Claro que a indústria teria dado com os “burros na água” se não contasse com a valiosa ajuda dos profissionais da educação (pais, professores e sociedade em geral – na extrema valorização da doença; pois, como já cansamos de dizer: em nossa sociedade saúde não tem valor algum até que seja perdida...
Claro que o comércio e a indústria do diagnóstico cada vez mais caro e sofisticado não poderia ficar atrás - e desse casamento nasceu um “filhote” que faz jus aos pais: a antiga medicina de grupo; hoje rebatizada como seguro saúde ou convênio.

Após essa breve introdução, vamos ao assunto, a urgência em: DESMATERIALIZAR O RACIOCÍNIO NO DIAGNÓSTICO MÉDICO.

Hoje vamos bater um rápido papo sobre o uso da intuição.
Nosso inconsciente é um repertório fabuloso de vivências que podem ser trazidas ao consciente quando o desejarmos e de forma controlada – não apenas em momentos de alerta total ou perigo.
Como recentemente passei a me identificar com os escritos de Pietro Ubaldi – aliás; já me identificava sem saber; pois, ao receber de presente de um amigo um dos primeiros exemplares publicados no Brasil pela Ed. LAKE; encontrei uma pessoa que pensa e sente como eu; claro que resguardadas as proporções. Mas, hoje encontrei num site; por acaso: www.guia.hev.mon.br/intuição.htm um resumo de seu conceito de intuição colocado no livro “A grande Síntese”, que pretendo usar para tentar traduzir aos amigos do bloog um flash de experiência pessoal com a intuição como recurso diagnóstico acessível e que se usado com atenção não falha.
Leia com atenção:

“Não vos espanteis com esta incompreensível intuição. Começai por não negá-la e ela aparecerá. O grande conceito que a ciência afirmou (embora de forma incompleta e com conseqüências erradas), a evolução, não é uma quimera e estimula vosso sistema nervoso para uma sensibilidade cada vez mais delicada, que constitui o prelúdio dessa intuição. Assim se manifestará e aparecerá em vós essa psique mais profunda, por lei natural de evolução, por fatal maturação que está próxima. Deixareis de lado, para uso da vida prática, vossa psique exterior e de superfície, a razão, pois só com a psique interior que está na profundeza de vosso ser, podereis compreender a realidade mais verdadeira, que se encontra na profundeza das coisas. Esta é a única estrada que conduz ao conhecimento do Absoluto.
Só entre semelhantes é possível a comunicação;
para compreender o mistério que existe nas coisas deveis saber descer no mistério que está em vós.
Não ignorais isto totalmente; olhais admirados tantas coisas que afloram de vossa consciência mais profunda, sem poderdes descobrir as origens:
instintos,
tendências,
atrações,
repulsas,
intuições.
Daí nascem irresistíveis todas as maiores afirmações de vossa personalidade. Aí está o vosso verdadeiro e eterno Eu. Não o Eu exterior, aquele que sentes mais quando estais no corpo, aquele Eu que é filho da matéria e que morre com ela. Esse Eu exterior, essa consciência clara, expande-se no contínuo evolver da vida, aprofunda-se para aquela consciência latente que tende a vir à tona e a revelar-se.
Os dois pólos do ser — consciência exterior clara e consciência interior latente — tendem a fundir-se.
A consciência clara experimenta, assimila, imerge na latente os produtos assimilados através do movimento da vida — destilação de valores, automatismos, que constituirão os instintos do futuro. Assim expande-se a personalidade com essas incessantes trocas e se realiza o grande objetivo da vida. Quando a consciência latente tiver se tornado clara e o Eu tiver pleno conhecimento de si mesmo, o homem terá vencido a morte.
O estudo das ciências psíquicas é o mais importante que podeis hoje fazer. O novo instrumento de pesquisa que deveis desenvolver e se está desenvolvendo, naturalmente, é a consciência latente. Já olhastes bastante para fora de vós. Agora resolvei o problema de vós mesmos e tereis resolvido todos os outros problemas. Habituai aos poucos vosso pensamento a seguir esta nova ordem de idéias. Se souberdes transferir o centro de vossa personalidade para essas camadas profundas, sentireis revelar-se em vós novos sentidos, uma percepção anímica, uma faculdade de visão direta; esta é a intuição da qual vos falei. Purificai-vos moralmente e refinai a sensibilidade do instrumento de pesquisa, que sois vós, e só então podereis ver.
Aqueles que absolutamente não sentem essas coisas, os imaturos, ponham-se de lado; torneiem-se até chafurdarem-se na lama de suas baixas aspirações e não peçam o conhecimento, precioso prêmio concedido apenas a quem duramente o mereceu.
[63 - A GRANDE SÍNTESE - Intuição]

Nosso bate papo é sobre como desenvolvemos nossa intuição na arte da cura. Para mim sempre foi algo muito forte; mas, a cultura do racional acima de tudo, me tolheu; sempre fico em dúvida sobre quem deve comandar a vida, a razão ou a emoção? – começo a encontrar a resposta: nenhuma das duas e elas ao mesmo tempo a se fusionarem no tempo e no espaço. Lembram do conceito: Intuição é o instinto do futuro?
Uso para ilustrar a possibilidade de uso da intuição, minha experiência como aprendiz de Homeopatia. Ela, como todas as atividades humanas tem suas técnicas padronizadas – uma delas é a repertorização dos sintomas para se chegar a um diagnóstico para a escolha do medicamento a ser usado na busca cura; pois para quem não sabe, a homeopatia (em teoria) trata pessoas e não doenças; o que torna o diagnóstico no próprio tratamento (claro que para o sistema de crenças a respeito de saúde, doença e cura baseada na informação alopática torna-se algo muito estranho) – Um dos pilares da sistematização do diagnóstico homeopático pós Samuel Hahnemann foi o médico americano James T Kent. Quando atendo a um paciente pela primeira vez e sigo o repertório para escolher o medicamento – se faço o diagnóstico “desprezando” a intuição, muitas vezes, me dou mal; pois, nas fases subseqüentes tenho que recomeçar; e seja tanto nas doenças agudas quanto nas crônicas – claro que o instinto de sobrevivência e os amigos espirituais fazem com que nas doenças realmente agudas eu sempre vá pela intuição e a seguir confirmo pela sistematização. Uma das características pessoais é que sempre detestei rótulos e sistemas tradicionais como guias ou condutores. Minha amiga Dra. Mônica Medeiros diz que minha forma azul de pensar e sentir, é que me impele a agir de forma contrária aos padrões estabelecidos. Um reforço para me sair bem: nunca desprezo a intuição de pacientes quanto á própria doença e principalmente quando se trata da intuição das (bruxas) mães com relação ao problema dos filhos – seu diagnóstico caminha lado a lado com o meu – e quase sempre elas acertam.
Essa ferramenta está á disposição de todos e pode ser desenvolvida; tanto que uma de nossas mestras Espirituais, a Dra. Shellyana, sempre nos estimula na tarefa de assistência espiritual na Casa do Consolador (SP) a usarmos a intuição: “Sente; não pensa; aprende a ser eco do paciente – sinta suas necessidades – permita fluir”.

Claro que nem tudo é ciência; e muito menos apenas intuição.
Paz.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

COMO PRATICAR A MEDICINA PSICO - ESPIRITUAL

COMO DESCOBRI A MEDICINA ESPIRITUAL

Ficamos felizes com nossas boas intuições e, quase sempre responsabilizamos algum mentor ou instrutor espiritual por elas; imaginamos que eles atuam com o intuito de ajudar alguém através de nós; até as imaginamos fortuitas, passivas, ocasionais ou dependentes de um pedido de socorro; no entanto, as possibilidades de atuarmos livres do corpo físico são imensas. Quase sempre, não temos consciência disso quando atrelados ao corpo; pois segundo nossas antigas crenças, toda nova informação que recolhemos de nossas investigações astrais nos chega apenas como um tipo de intuição à consciência de vigília; quando essa ferramenta pode e dever ser aperfeiçoada. É possível dar um salto quântico em eficiência na arte da cura, quando descobrimos a possibilidade de ir e vir do astral, manejando o foco da consciência mesmo acordados, ou durante breves cochilos programados em momentos de vigília – esse labor de meditação prática com essa finalidade pode ser desenvolvido. No caso da atividade médica essa sistemática pode favorecer de forma excepcional as curas definitivas. Mesmo sem que o saibam muitos profissionais têm suas mãos guiadas durante cirurgias e outros procedimentos; alguns, até durante o sono de seu corpo, visitam pacientes de casos que chamam sua atenção ou se sentem inseguros quanto a diagnóstico e tratamento e, dessa forma encontram-se inquietos e preocupados, mesmo que seja quanto ao próprio desempenho; apenas não têm consciência disso.
Mas, é possível que o profissional faça isso com intenção e consciência.
As possibilidades de uso desse conhecimento são tão ilimitadas que, por exemplo, possibilita a médicos que mesmo após sua morte continuem cuidando de seus pacientes do outro lado, ou até, sugerindo ao colega encarnado que hoje os atende, a forma mais eficiente para o tratamento.
A vida é sempre uma estrada de mão dupla; daí que os pacientes de médicos não conscientes desse recurso e até vivem mais voltados para as necessidades da sobrevivência material, possam procurá-los durante o sono; para que melhores resultados sejam alcançados – Claro que no dia em que médicos e pacientes estiverem na mesma sintonia de interesses os resultados serão bem mais promissores para todos nós. Um dos empecilhos na relação médico e paciente foi criado na vida contemporânea: o deus dinheiro; na forma do seguro saúde um atravessador na relação médico – paciente tornando-a nada saudável.A idéia é criar entre os amigos leitores do bloog uma troca de experiências tanto como pacientes ou profissionais de cura – o que nos levou á busca da medicina psico – espiritual?

Como pontapé inicial, dou meu resumido depoimento.
Desde muito pequeno tinha o dom de atrair e viver cercado de pessoas com problemas que se sentiam atraídas por mim – ás vezes, elas me afetavam; mas, na maior parte das vezes, não. Sempre desejei ser aviador, um belo dia, resolvi ser médico, fiz o vestibular, passei. Em tempo, fui criado muito próximo da religião: vaguei entre escola publica e religiosa: católica (fui coroinha, estudei com as irmãs do Sagrado Coração de Jesus, guardo a recordação da Madre Maria Adelma em finais de tarde com seu jeito de capitã a nos observar, com os braços atrás das costas; mas, o que mais me atraia era aquele coração trespassado com uma rosa que era a marca da sua ordem – ele me fascinava – Na mesma época Frei Cassiano, um Capuchinho que mais parecia um Francisco de Assis era meu ídolo. Uma das contradições, para as pessoas da comunidade; eu era um capetinha que não obedecia a ordens nem a convenções, todos temiam minha língua afiada e minha postura desafiadora; mas, se rendiam ao senso de humor e ao meu amor pelas pessoas em sofrimento e pelos bichos (mesmo sendo um caçador nato, assassino de passarinhos – não havia melhor pontaria no estilingue naquele selvagem fim de mundo). Depois veio a fase de aprendizado psicológico do internato num colégio Marista onde devo ter sido um dos alunos mais pobres; ali aprendi muito da psicologia humana e os primórdios da minha ainda pobre humildade. Segui nesta minha contraditória vida até a faculdade, meio boêmio meio santo; meio Macunaíma meio Dom Quixote a inventar moinhos de vento para combater, inutilmente. Passagem interessante na época do início das atividades práticas no Hospital ninguém queria ser meu parceiro, pois eu era um cara que só atraia doentes crônicos e, eu não obedecia a uma das regras: não se envolver emocionalmente nem de forma afetiva com os doentes (na faculdade todos os alunos sonham que, nos leitos que lhes competem passem todo tempo doentes raros e que sejam de alta rotatividade) – Meu primeiro paciente; nada de tratar ou curar; apenas, coisa de aprender a tirar uma história; foi um rapaz de 17 anos baleado na saída de um baile, e que ficou paraplégico e apodrecia com osteomielite – ele foi um dos meus melhores mestres, ficávamos horas em conversas intermináveis, o que incomodava os colegas. Depois, inúmeras outras situações, me conduziram á condição de eterno aprendiz; autodidata, e hoje, aprendiz de medicina espiritual, sob a supervisão direta e consciente da Dra. Shellyana e da Dra. Mônica Medeiros.
Como não se trata de autobiografias; com o tempo, vamos detalhar nossa forma de aprender; apenas com o intuito de compartilhar.
No momento, nós aguardamos a participação da troca de experiências dos amigos leitores tanto como curadores quanto na condição de pacientes (neste quesito minhas vivências são dignas de um Casseta e Planeta (antigo – é claro).
Com certeza a maioria dos leitores é de pacientes de algum tipo de ajuda – fica a pergunta: o têm feito para ajudar seus curadores a curá-los?
Paz.

domingo, 14 de dezembro de 2008

ALMAS GÊMEAS EXISTEM?

Que responsabilidade discorrer sobre relacionamentos; confesso que hoje após a palestra sobre Amor e Espiritualidade fiquei cismado. Não nos ensinaram muita coisa sobre afetividade; o que deu para sentir antes e, confirmar depois, no tradicional bate papo ao final; Fica claro que a maior parte das relações mais antigas, ou até recentes, é sofrida; mesmo que aparentemente normal e até feliz para uma das partes. Cada qual forma para si sua crença sobre a qualidade da relação sem auscultar com sensibilidade como a outra parte vê e sente a interação. Costumamos sufocar a cara metade com questionamentos do tipo: Você me ama? Ou Pior ainda: você ainda me ama? – Você é feliz? – Claro que até para economizar rusgas a outra pessoa vai concordar e não terá coragem de colocar-se com medo de mágoas e de até retaliação; isso, quando não é sufocada com demonstrações de carinho tão fora de hora quanto de propósito (claro que carinho todo mundo gosta e faz bem). Nunca pergunte ao seu amor se ele te ama; aprenda apenas a sentir nos pequenos detalhes, na postura corporal da outra parte (sim o corpo fala); é nas coisinhas miúdas do dia a dia que manifestamos o que, se passa em nossa alma. Mas, para encurtar a estória – ao final uma daquelas pessoas que procuram os palestrantes disse sem mais: Fulano; é minha alma gêmea e discorreu um pouco sobre os motivos e logo me apresentou sua alma gêmea; bem que ele tentou dizer algo; mas, ela não permitiu – o que deu para perceber em seus olhos foi um pedido de socorro – algo do tipo: meu amigo pode ficar tranqüilo; almas gêmeas não existem – do lado de lá ou de outra vez; o amigo vai encontrar alguém que atenda seus desejos e necessidades; esperamos... Ela estava muito feliz em que ele fosse sua alma gêmea; já ele...
Espero que na divulgação do livro “Jogos de Amor”, possa plantar na mente e no coração dos jovens que, amar é entender as necessidades da outra parte para servir e cuidar (mas, excesso de cuidado chateia e incomoda torna-se tentativa de controle).
Confesso que ainda não gostaria de uma alma gêmea; pois, muitas vezes; nem eu me agüento; dois eu é demais...
Paz

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

SERÁ O AMOR?

É O AMOR?
Como saber quando é amor? Quando é paixão? Quando são reminiscências da alma pela sobrevivência (tesão)? – Quando evoluímos deletamos nossos arquivos? – O bom senso nos diz que não – Apenas aprendemos a focar a consciência no que interessa. Ondas e vibrações, sons e tonalidades de luz...
Nada como a música para mexer com nossas mais recônditas vibrações – já presenciei muitas crianças de pouca idade que emitiam uma energia inexplicável ao som de determinada música sem entender nada da letra. Todos nós desde primitivas Eras; temos gravado em nosso DNA, ritmos e vibrações que fazem aflorar sentimentos – pode ser um simples bater de tambor; o som de um chocalho; o murmurar do vento. Sons e vibrações abrem as portas do inconsciente para janelas de prazer ou de desprazer; até dor. Quem fecha e abre as janelas da alma? – Será a inteligência? – Mas, ela não pode ser contaminada pelas crenças? – Tudo se atrapalha quando interpretamos vibrações e sensações á luz da inteligência - Haverá boa ou má música? – Ou cada uma pode abrir janelas de percepção e sentimentos que estavam lacradas? – Fico com o comando do coração – Toda vibração pode ser sentida; devemos reter apenas a que nos traga prazer; ou melhor: que sintonize com nossa forma atual de perceber a vida e o mundo. Por exemplo, hoje acordei com um primitivo batidão do som de um carro passando na rua; e logo depois; surgiu essa música “É o amor” tocando no rádio relógio – depois, para começar o dia ouvi uma de minhas músicas preferidas AVE MARIA de Gounod; mais adiante o som de um mantra xamânico para preparar minha auto – aplicação de Reiki. Confesso, minha sintonia está complicada – não sei definir ao certo qual dos padrões vibratórios contidos nas músicas que ouvi; encontram mais sintonia em minha velha alma; no ontem ou no hoje? – na dúvida vou seguir o conselho de Mestre Paulo de Tarso e continuar aberto a tudo, separando o que me interessa em cada momento.
Neste momento em que escrevo não sei definir que tipo de sensações e desejos misturam-se. Prefiro o batidão? É o amor? Ave Maria ou o mantra? – Estarei ficando maluco?
Eu não vou negarQue sou louco por você"Tô" maluco pra te verEu não vou negarEu não vou negarSem você tudo é saudadeVocê trás felicidadeEu não vou negarEu não vou negarVocê é meu doce melMeu pedacinho de céuEu não vou negarVocê é minha doce amadaMinha alegriaMeu conto de fadas, minha fantasiaA paz que eu preciso pra sobreviverEu sou o seu apaixonadoDe alma transparenteUm louco alucinadoMeio inconseqüenteUm caso complicado de se entenderÉ o AmorQue mexe com minha cabeçaE me deixa assimQue faz eu pensar em vocêE esquecer de mimQue faz eu esquecerQue a vida é feita pra viverÉ o AmorQue veio como um tiro certoNo meu coraçãoQue derrubou a base forteDa minha paixãoE fez eu entender que a vidaÉ nada sem vocêEu não vou negar você é meu doce melMeu pedacinho de céuEu não vou negarVocê é minha doce amadaMinha alegriaMeu conto de fadaMinha fantasiaA paz que eu preciso pra sobreviverEu sou o seu apaixonado de alma transparenteUm louco alucinado meio inconseqüenteUm caso complicado de se entenderÉ o AmorQue mexe com minha cabeça e me deixa assimQue faz eu pensar em você e esquecer de mimQue faz eu esquecer que a vida é feita pra viverÉ o AmorQue veio como um tiro certo no meu coração
Zezé Di Camargo E Luciano letras
Não se apegue ao conteúdo da letra; misture tudo: melodia, letra, seus conteúdos de lembranças amorosas e faça um mix. E aí? O que virou? – Saudades de alguém de ontem e de hoje (aí ao seu lado)? Reforço de sentimentos? – Desenterre do fundo do baú seu fundo musical de amores e dissabores – vai fundo nos porões da alma. É legal e gratificante.

Peço aos amigos que me ajudem a colocar no ar para uso imediato tanto a música "É o amor" quanto a Ave Maria e algum mantra xamânico - meus colaboradores estão apagados ou de férias.
Grato pela ajuda.
Paz.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

TENDÊNCIA PARA ANDAR SÓ NA VIDA

Olá amigos, como num único livro e até em muitas palestras é impossível abordar em profundidade os assuntos que tocam a cada um em particular, vale a pena misturar escritos, vou colar alguns tópicos de um livro não publicado sobre a solidão, mesclando com o que abordamos sobre o assunto no recém lançado “Jogos de amor”.
Todos nós, aqui da Terra e até de outros mundos, já vivemos muitas vezes, a experiência de nos sentirmos terrivelmente sós; existência após existência, tanto deste quanto do outro lado da vida. Por isso, alguns de nós apresentamos uma tendência inata para nos isolarmos dos outros. Desde pequenos, queremos e até sentimos, um incontrolável desejo de ficarmos a sós, porque temos medo que os outros nos atraiam, nos cativem e depois nos abandonem. Temos medo até mesmo do que possamos provocar de reações de afeto nas outras pessoas, simplesmente, com nossa presença.
Pessoas com essa tendência: a solidão sofrida; são as que tendem a se isolar ou a se distanciarem dos outros sem motivos que justifiquem; até parecem e, são muito queridas, e amadas. Como curar esse distúrbio? Se os pais prestassem atenção às características e às necessidades psicológicas da criança que tende a se isolar sem motivo, muitos problemas de solidão doentia da vida adulta seriam resolvidos com facilidade, pois a criança com tendência a ser solitária dá pistas mais simples e fáceis de serem analisadas para que se descubra o real motivo do isolamento, do que o adulto solitário que já sofreu a ação do meio em que foi criado, e é capaz de camuflar suas verdades e mentiras, íntimas.
Solidão não será um tipo de medo?
Claro, lembra da criança que não consegue ficar só num ambiente ou que vive agarrada á saia da mãe? – Eis, aí o diagnóstico de um possível candidato a viver a prova do solitário. Podemos concluir que parte da solidão doentia deriva do medo, que é uma reação natural do instinto de sobrevivência das espécies. No ser humano ele passa a ser interpretado, o que o torna polar: objetivo/subjetivo. Desse ponto em diante, a coisa se complica, e o medo do ser homem, de se relacionar com os outros pode assumir todos os matizes possíveis.
A sensação de medo de não ser aceito, de sofrer, do abandono..., já individualizada pelo raciocínio contínuo recebe sem cessar a influência dos mais diversos tipos de experiências negativas nos relacionamentos. Isso vitamina o medo de um ser humano pelo outro pelo receio de que essas experiências negativas se repitam.
Além de existencial ou cármico o medo de ficar só ou de ser abandonado pode ser gestacional. Por exemplo: Uma gravidez neste momento; era tudo o que eu não precisava! Mãe e feto permutam experiências e emoções. Desde as primeiras vivências de interação, o medo instintivo e inato passa a freqüentar o campo emocional e, a sofrer a interpretação da inteligência, o que, provoca reações e contra/reações. Muitas mães não aceitam a gravidez, outras pensam até em abortar, algumas o fazem. Lógico que o espírito que está chegando sofra a ação do pensamento, dos sentimentos e das atitudes da mãe e do ambiente em que está sendo gerada, criando e fomentando insegurança afetiva e emocional. Parece complicado compreender como e por que, uma criança que nunca interagiu de forma negativa com outras pessoas possa permanecer o tempo todo na defensiva ao interagir. De onde vem esse medo até de achar sua cara metade? Sob a perspectiva de progresso humano feito em vidas sucessivas é mais fácil entender muitas situações que, de outra forma parecem inexplicáveis. Para muitos, o entendimento já está facilitado; já para outros, vale a pena aguardar que um dia possam esclarecer esse tipo de enigma, essa preocupação. Porém, para todos nós, o que ficou para trás não deve ocupar nossa atenção; pois, é mais proveitoso trabalhar apenas o presente e auxiliar a criança (até mesma aquela que há em todos nós adultos) a conhecer-se; para que se compreenda e, aceite, para depois mudar; um dia, o que desejar de suas características. Outra coisa a fazer é aprender a aceitar as outras pessoas exatamente como elas são para adquirir confiança nas relações ao invés de ficarmos cultivando preconceitos ou conjecturando...
Confesso aos amigos que ando me sentindo muito só; ás vezes eu não abro mão da liberdade de ficar comigo mesmo (talvez mais do que devia); mas, nem eu mesmo me preencho; pois, a sensação de incompreendido, de mal amado (devo estar amando muito mal as outras pessoas) continua. Já tentei suprir essa sensação através da dedicação condicional e, até sem esperar nada das pessoas (ás vezes), abrindo mão de tudo que me interessa para agradá-las; mas, ainda não deu certo; continuo me sentindo muito só. Amar aos animais? – Claro que já tentei e tento; mas, não posso andar com um cão a tiracolo nem com um gato pendurado no pescoço ou um pássaro no ombro. Pensar apenas nos outros e não em mim mesmo? – Bem que tento; mas, acho que abusei: nem mais me recordo do som do mar, da brisa gostosa do campo, de passar um dia sem fazer nada; e sem me cobrar. Ouvir música? – Tá difícil ouvir algo sem nostalgia (odeio ficar nostálgico; pois para mim apenas significa relembrar o que curti e perdi no tempo). Detesto ficar com um pé atrás quando desejo me entregar de corpo e alma – está difícil – Como andam as coisas para vocês? – Claro que todos nós temos muitas atividades; mas, fico mais solitário ainda quando vejo no mostrador – 0 comentário.

pAZ.

domingo, 7 de dezembro de 2008

ROTAVÍRUS E EVOLUÇÃO ESPIRITUAL

A dor física e o sofrimento moral são polaridades do prazer e da alegria capazes de nos levar a um estado de sanidade permanente. Dita o bom senso que não devemos fugir da tristeza nem da dor; pois, dominar essas condições que chamamos de adversas, é condição essencial para a conquista do equilíbrio ou maturidade em todos os sentidos. Mas, para tirarmos proveito da dor e do sofrer é preciso acima de tudo entender sua origem; enquanto não assumirmos o desprazer e a dor como efeito de nossas escolhas continuaremos como masoquistas da evolução. O caminho da dor pode se tornar uma estrada santa de aprendizado ou uma forma pouco inteligente de avançar; a escolher.
A doença vista como sofrimento pode tornar-se uma ferramenta útil de progresso; desde que a aceitemos como fruto de nossa forma anterior de viver (nada a ver com Deus quis ou deixou de querer; muito menos como azar ou destino); o próximo passo, é que sinceramente, nos esforcemos para mudar nossa forma de pensar, sentir e agir – claro que devemos buscar ajuda para a cura definitiva conforme colocamos em nosso livro “Saúde ou doença: a escolha é sua”; mas, se não movimentarmos conhecimento, desejo e trabalho; as recaídas serão cada vez mais próximas.
Nosso bate papo de hoje é sobre a temporada de rotavírus que se aproxima; pois é uma virose com maior incidência durante o verão
1. Descrição da doença - a infecção varia de um quadro leve, com diarréia aquosa e duração limitada a quadros graves com desidratação, febre e vômitos. Praticamente todas as crianças se infectam nos primeiros 3 a 5 anos de vida, mesmo nos países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, é a principal causa de diarréia grave. Estima-se que essa doença seja responsável por 5 a 10% de todos os episódios de diarréia em crianças menores de 5 anos. Ela também aparece como causa freqüente de hospitalização, atendimentos de emergência e consultas médicas, sendo responsável por consideráveis gastos médicos. Crianças prematuras, de baixo nível sócio-econômico e as pessoas com deficiência imunológica parece estarem sujeitas a doença de maior gravidade.
2. Agente etiológico - é um RNA vírus da família dos Reoviridae, do gênero Rotavírus.
3. Modo de transmissão - rotavírus são isolados em alta concentração em fezes de crianças infectadas e são transmitidos pela via fecal-oral, por contato pessoa a pessoa. A máxima excreção viral se dá no 3º e 4º dia a partir dos primeiros sintomas, no entanto, podem ser detectados nas fezes de pacientes mesmo após a completa resolução da diarréia.
4. Período de incubação – varia de 1 a 3 dias.
5. Conduta médica e diagnóstico: - A. a anamnese feita com cuidado, com dados de história, antecedentes epidemiológicos e o exame clínico podem sugerir fortemente a infecção pelo rotavírus, no entanto como as manifestações clínicas da infecção não são específicas, a confirmação laboratorial é necessária para a vigilância epidemiológica e pode também ser útil em situações clínicas. Na forma clássica, mais freqüente em crianças de 6 meses a dois anos, a doença se manifesta como quadro abrupto de vômito, que na maioria das vezes precede a diarréia, e a presença de febre alta. É comum observar-se formas mais leves ou quadros subclínicos entre adultos contactantes. Em crianças até os 4 meses pode haver infecção assintomática, aventando-se a ação protetora de anticorpos maternos e do aleitamento natural. A diarréia é caracteristicamente aquosa, com aspecto gorduroso e caráter explosivo, durando de 4 a 8 dias. Variações do quadro clínico através de infecções aparentes ou não; parecem guardar correlação com o sorotipo, enquanto que nas reinfecções, na maioria das vezes se evidenciam variedades antigênicas. A época ideal para detecção do vírus nas fezes vai do primeiro ao quarto dia de doença, período de maior excreção viral.
6. Tratamento – por ser, em geral, doença auto limitada, com tendência a evoluir espontaneamente para a cura, o fundamental do tratamento é prevenir a desidratação e distúrbios hidreletrolíticos. Não se recomenda o uso de antimicrobianos. Não há terapêutica específica para combater o rotavírus; Em nossa experiência clínica confirmamos que a Homeopatia forneça resultados muito expressivos ao abreviar o processo de cura. A orientação atual é de manutenção da dieta alimentar normal respeitando a eventual perda de apetite. Eventualmente pode ser necessário recorrer à hidratação parenteral, se a oral não for suficiente para a reposição de fluidos e eletrólitos. Não se recomenda o uso de antidiarreicos.
7. Condutas epidemiológicas, sanitária e educativa - 1) notificação em caso de surtos: deve ser imediatamente notificado ao Serviço de Vigilância Epidemiológica Municipal, Regional ou Central para que sejam desencadeadas as medidas as de controle bem como as necessárias à identificação do agente etiológico. O Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo mantém uma Central de Vigilância, funcionando ininterruptamente que além de receber notificações pode orientar quanto a medidas a serem adotadas, através do telefone 0800-55-54-66.
Retornando á idéia central: podemos usar doenças, no caso, a infecção por rotavírus e outros tipos de diarréia como recurso pedagógico na reforma de hábitos, especialmente a dieta. Analisemos (pensar não dói); o vírus comprometeu o aparelho digestivo; daí, o organismo de súbito se defende com a letargia, o aumento da sede e a perda quase total do apetite; pois não fosse assim, a sobrevivência ficaria comprometida. É incrível como centenas de experiências desse tipo não “abrem nossa cabeça” quanto á relativa necessidade de comida para melhor saúde e até para continuarmos vivos. Os adultos forçam a comer mesmo sem fome por que foram amestrados para pensar dessa forma; já as crianças resistem mais a esse adestramento e, quanto menor a idade; maior a recusa; já as crianças maiores rendem-se ao suborno das guloseimas, reforçando a dieta seletiva, tornando-a um vício.
Como usar uma bela diarréia de final de ano com inteligência e sobriedade? – Simples, como nos recomendou Mestre Jesus com a idéia do “Bem aventurados os aflitos”. Se você perdeu dois ou três quilos; tente não recuperá-los. Se o amigo perdeu o gosto pela comida; tente não recuperá-lo. Depois de cada experiência desse tipo deveríamos sair mais limpos, e mais simples – bem mais leves, em todos os sentidos. Use a vivência para aprender a beber água cristalina, pura e simples, sem aditivos de qualquer espécie. Use sua imaginação e catalogue quantas conquistas espirituais é possível fazer com o recurso da dieta (em nosso livro: “Quem ama cuida” catalogamos apenas algumas dezenas – suas experiências são bem vindas.
Bem vinda a diarréia purificadora, as cólicas que nos relembram as “pisadas na bola” e os nojentos vômitos que nos refrescam a memória quanto aos excessos cometidos.
Em tempo: nosso sistema imunitário depende do equilíbrio de nosso sistema emocional e afetivo. A melhor vacina contra esses males que nos afligem, chama-se reforma íntima.
A DOENÇA COMO REMÉDIO - não é um slogan masoquista - apenas uma dica de Mestre.
Paz.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

FÉRIAS E A LEI DA INÉRCIA

Parece que fizeram macumba – basta sair de férias que adoeço!
Tenho que andar a mil por hora; pois basta parar que fico ruim!
Cansei de ouvir essas e outras reclamações no consultório. Serão verdadeiras? – Até certo ponto; sim!
Recomendo a meus amigos clientes seguir os procedimentos necessários para sair de férias, até mesmo quanto á saúde. Para quem sofre de alergias: o local deve ser considerado: pólen, umidade, mofo, ácaros. Águas termais são excelentes locais para se adquirir otites, sinusites e pneumonias. Dependendo do local a qualidade da água e a dieta regional pode trazer muitos dissabores. Na atualidade, precauções quanto á segurança são bem-vindas; pois os amigos do alheio também passam férias; mas a trabalho. Esses e outros procedimentos são velhos conhecidos de todos, embora nem sempre seguidos. Mas, o assunto desta nossa conversa é sobre a tão desrespeitada lei da inércia; que dentre outras coisas, pode nos custar a vida; afinal não a respeitamos nem no trânsito; estão lá na beira da estrada os avisos sobre a velocidade permitida em cada trecho e, o lembrete a seu respeito: Mantenha distância do carro da frente. O que vemos? Desrespeito aos limites de velocidade e os carros colados no da frente; daí o resultado costuma ser para muitos: hospital ou caixão.
Por que corremos o risco cada vez mais de: morte, peripaque e parar no pronto socorro; doenças no início das férias? – A resposta é simples: desrespeito á lei da inércia. Quem falou que temos botão de liga e desliga? – Nosso dia está acelerado demais, produzimos em larga escala hormônios ligados ao instinto de sobrevivência: adrenalina, vasopressina, cortisol – quando vamos sair de férias o estresse que a precede é maior até do que o normal (provas, exames, deixar o serviço em ordem) dessa forma ao entrarmos em quase repouso nosso organismo continua produzindo durante algum tempo a mesma quantidade dessas substâncias e rompe-se o equilíbrio; então o esperado descanso pode tornar-se um pesadelo: cama desconfortável, comida sem gosto, picadas, tubos enfiados na garganta ou no nariz ou velas e choradeira...
O que fazer? – Prepare seu corpo para as férias; faça exercícios físicos antes e nos primeiros dias de férias – desacelere devagar antes de sair para relaxar...

Boas férias – para quem pode tirá-las; é claro.

sábado, 22 de novembro de 2008

SABER E PREPOTÊNCIA

Dia destes presenciei uma cena que me deixou a cismar – um simples aluno de um curso de desenvolvimento espiritual; deixou um “mestre acima de qualquer suspeita; laureado e recomendado; com mil pós-alguma coisa, em todas as áreas do saber; e “dando aula” numa Instituição da maior respeitabilidade”; em maus lençóis. Discursando sobre a inegável verdade de vidas múltiplas e sucessivas, o “mestre” escolheu uma vítima ao acaso; e perguntou: - Fulano, quantas vidas acha que já tivemos? – Uma só! – respondeu o atrevido aluno – o ego e o orgulho do mestre; trouxe á baila; palavras e conceitos que omitimos por falso pudor; mas, só para dar uma idéia: - Vocês precisam prestar atenção á aula; até aqui falei para quem? Para as paredes? Para os desencarnados? – Nesse momento seu ego sentiu-se num altar...
Essa vivência me trouxe á mente uma situação real da qual tomei ciência á algum tempo:
No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:-Quantos rins nós temos?-Quatro! - responde o aluno.-Quatro? - replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos - Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala. - ordena o professor a seu auxiliar.-E para mim um cafézinho! - replicou o aluno ao auxiliar do mestre.O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era, entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), maisconhecido como o 'Barão de Itararé'.Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:-O senhor me perguntou quantos rins 'nós temos', 'Nós' temos quatro: dois meus e dois seus. 'Nós' é uma expressão usada para o plural. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim. Nosso simples aluno de um curso gratuito de “evolução espiritual”, apenas colocou um pseudo mestre metido a sapiens sapiens no seu devido lugar. Situações como essa ocorrem em todos os lugares e a qualquer momento – daí, disse um sábio: sábio é aquele que sabe que, nada sabe; ainda. Concordo com o aluno: nossa vida é única; suas manifestações é que mudam no tempo e no espaço.
A vida nos convida, a todos a usarmos o próprio nome não precedido de Dr. nem de Prof.; ou outras maneiras de intimidação.
Paz.

sábado, 15 de novembro de 2008

KIT DE SOBREVIVÊNCIA PARA O FINAL DOS TEMPOS

Inegável a velocidade com que as coisas mudam no momento presente; essa realidade todas as pessoas percebem tenham muita ou pouca amplitude de consciência. O objetivo desta conversa é fornecer dicas para as pessoas ainda adormecidas; mas com possibilidades de despertar – as normais – quanto ao que é possível fazer para continuar em corpo físico, manter a integridade mental e psicológica; claro que algumas que fazem parte de nosso convívio não despertarão a tempo; isso, não deve nos afligir; pois não é problema nosso; até por que quando nossa consciência começa a dar sinais de abertura, descobrimos que a morte não existe e que tudo continua; claro que, em lugares diferentes e de formas diferenciadas; daí tudo a seu tempo, respeitemos o livre arbítrio do próximo tanto quanto Deus respeita o nosso.
Na qualidade de médico educador em saúde selecionei alguns sintomas e sinais físicos que observo em meus pacientes e, que generalizei, para oferecer aos leitores as mesmas dicas, além da ajuda dos tratamentos a que estejam submetidos, talvez as informações que passaremos sejam úteis.
Caso o leitor apresente ao menos 3 sinais dos que iremos relatar: alerta; se 5 ou mais: perigo; acima de 7: peça ajuda.
Sinais: Perda de memória; dificuldade de atenção; impaciência; agressividade cada vez mais difícil de controlar; cansaço inexplicável; peso nas pernas; sono difícil e interrompido; dores pelo corpo; artrite; artrose; doenças auto – imunes; gastrite; esofagite; refluxo; sinusite; rinite; alergias; ansiedade fora de controle; apetite compulsivo; anorexia; desejo de sair correndo ou de sumir; desalento e falta de esperança; constipação intestinal; aftas; diarréias; perda de libido; crises de urticária; infecções de repetição, diabetes; dança da pressão; obesidade; etc.
No kit primário recomendamos:
Fugir de conhecimentos inúteis para o momento presente. Exemplo, sob ameaça de uma enchente os alicerces de sua casa são mal feitos; esqueça a reforma do jardim de inverno. Transferindo para o lado pessoal: cuidado com informações de ordem científica e religiosa; pratique o que já está cansado de saber. Conhecimento é como comida; por mais deliciosa e nutritiva que seja; o excesso pode adoecer e até matar.
Praticar meditação. Saber meditar não serve para nada, se não for aplicado. Meditar 1 hora ao dia é tão inútil quanto correr 10 km aos fins de semana; pratique a meditação de 10 a 20 vezes ao dia. Claro que cada um deve seguir seus métodos. Exemplo, leio de 20 a 30 vezes ao dia mensagens rápidas como as do livro: Mensagens de Sabedoria do Pastorino publicado pela Ed. Vozes; para minha formatação pessoal ajuda, para cada um dos leitores, basta procurar um sedativo para a inquietude da mente exposta a tantas solicitações.
Observar a respiração. O estilo de vida atual inverteu a respiração; hoje respiramos com o tórax e de forma superficial; quando a correta é a abdominal e profunda. A pressa e a ansiedade é a matéria prima; a respiração correta é a arma mais eficaz para diminuir a ação da ansiedade. Dica: uma imagem do dia a dia sempre me chamou a atenção; a jogadora de basquete Hortência antes de executar um arremesso livre dava quatro ou cinco respiradas corretas e, cesta..., criei um link para uso pessoal; quando sinto que a ansiedade está atrapalhando a respiração chamo a Hortência.... E, pratico quatro ou cinco respirações seguidas, é tiro e queda: meus dois neurônios o tico e o teco passam a se entender melhor – nada mágico; obs. Embora eu nunca tenha visto; mas, acho que até a Hortência errou vários lances livres.
Atividade física. Essa recomendação é simples e não requer muitos comentários: quem não fizer vai morrer. Experimente dar um chega prá lá na preguiça e pratique; caso não sinta uma mudança considerável pode me cobrar. Se já está cheio de dores e de atrites e artroses não espere ficar melhor com os tratamentos, faça assim mesmo.
Cuidados com a dieta. Coma o mínimo possível. Peça ajuda ao seu corpo para que sua pobre mente possa pensar e escolher melhor.
Cansei. Todas as dicas são bem vindas..

Continua.

Até.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CRISES E MAIS CRISES

Pela falta de hábito em refletir desperdiçamos a oportunidade de compreender o real significado das palavras – uma que nos atormenta no presente é o termo crise. Não se fala em outra coisa; é crise de todos os tipos, tamanhos e para todos os gostos. Há crises íntimas, existenciais, profissionais, de relacionamentos amorosos; crises da política, e a mais temida: a crise financeira; para muitos, talvez mais angustiante do que a crise da morte – é verdade, muitas pessoas preferem morrer a ganhar menos ou consumir menos; algumas até se suicidam das mais variadas formas (o índice de suicídios ativos aumenta de forma alarmante). O suicídio indireto através dos vícios, obesidade de compulsão, e doenças de todos os tipos, especialmente as chamadas doenças auto-imunes sempre existiu; mas nunca nessa escala e, aumentando tão rápido.
Há crises agudas e, outras crônicas; essas as mais letais para a saúde (em todos os sentidos da sanidade); pois nessas ocasiões a crise veste a fantasia dos conflitos íntimos, interativos, corporativos, etc. Já nas situações agudas tudo pode ser rapidamente resolvido: o sujeito pira ou morre; mas, quando deixamos de enfrentar a situação e procrastinamos a resolução, criamos a crise crônica; que no fim das contas é a aguda mal elaborada. Um dos efeitos colaterais das mal resolvidas é o aumento descontrolado da ansiedade e do medo que alimenta o descontrole...
Quem sofre efetivamente os efeitos de qualquer tipo de crise? – O corpo mental, emocional e o corpo físico de cada um - e de todos, pois somos seres interativos e dotados de pouca soberania emocional; daí não existe problema apenas meu; mas sim, problema nosso.
De onde se originou o conceito de crise que adotamos? – Em principio de uma doença evolutiva que nos tornou lento o raciocínio – escolhemos de forma atabalhoada e ao nos depararmos com a lei de ação e reação entramos em pânico e desespero. Pouco afeitos ao trabalho que realmente importa tentamos comprar soluções prontas; e dá no que dá...
É possível antever as crises? – Sim, elas são anunciadas bem antes e repetidas vezes. Mas, somos viciados em paliativos (a medicina é um exemplo) e com isso as fortalecemos e, condenamos á morte até sistemas e paradigmas. O que está ocorrendo no sistema financeiro atual era apenas questão de tempo; não é preciso bola de cristal nem raciocínios complicados nem teorias acadêmicas para prever em alguns anos o fim do sistema atual – esperamos um desfecho o menos traumático possível, em todos os sentidos. É possível nos precavermos? – Sim, basta seguir as recomendações do Chefe; há dois mil anos ao nos preparar para as futuras provas, especialmente as do momento atual, Ele nos exortou á vida simples e despojada – fomos solicitados a aprender a viver com poucas necessidades e um dia após o outro. Quais almas seguiram a recomendação? Nossos espíritos já deviam estar craques na prática do Evangelho. Ainda dá tempo de nos prepararmos para suportar as crises que se anunciam? – Se começarmos a trabalhar muito, sim; se continuarmos a acreditar em soluções mágicas; não. As recomendações são simples: não façamos mais dívidas; aprendamos a dividir e a trocar nossas habilidades e recursos; não compremos coisas desnecessárias. Um exercício simples: coma cada dia menos que no anterior; aprenda a usar o alimento com sabedoria – consuma apenas o necessário – se quiser pratique o jejum. Então vai faltar alimento? – Depende; do quanto necessitamos para nos satisfazer. A previsão de clima para o próximo ano aliada a menos recursos alocados para o plantio pode nos sinalizar o que virá mais adiante. Besteira? – Talvez. Mas, o Chefe nos alertou que somente a verdade nos libertará – daí, fingir que nada está ocorrendo, que tudo passa num passe de mágica pode custar muito caro, até a própria existência. É lógico que não devemos nos alarmar e entrar em pânico; vamos deixar isso, para os que pensam pouco; portanto não comentemos nada com pessoas que adoram ampliar as próprias crises e as dos outros. Uma recomendação simples é dar um sentido mais inteligente para o termo crise: pode também significar oportunidade de crescimento, de progresso através da necessidade de mudança – outra providência simples é substituir o termo problema por lição; pois na nossa cabeça, problemas necessitam de solução e rápida; já lições; não tem tanta urgência para serem aprendidas. Ao aliviarmos as pressões nosso raciocínio torna-se mais claro e eficiente.
O momento não é para apontar culpados pela crise que se avizinha nem esperar soluções mágicas – interessa a cada um preparar-se para a tormenta – tal e qual se deve fazer quando um furacão se aproxima – se ao invés de um F5 veio uma tempestade – melhor.
Dica final para quem acredita em Jesus: não adianta guardar em celeiros – nem acumular grandes fortunas; nessas horas o preço do papel moeda é pago em kg. – a atitude mais sábia a fazer, é provisionar o espírito e diminuir o apego e as necessidades físicas. Resumindo: vivamos simples...

domingo, 26 de outubro de 2008

A LONGEVIDADE ESTÁ EM ALTA?

Vamos continuar vivendo mais do que antes?
Vive-se mais tempo hoje e com mais qualidade; isso é fato. Até já se fala em preparar as ruas das cidades para receber um contingente cada vez maior de idosos; as calçadas costumam estar esburacadas, desniveladas, estreitas; os pontos de travessia devem ser dotados de marcadores de tempo com contagem regressiva, etc.
Hoje a longevidade é uma realidade; mas continuará sendo progressiva? – As estatísticas e a mídia científica dizem que sim – particularmente não creio. Explico: Numa família temos uma pessoa de setenta anos, uma de cinqüenta outra de dezoito e uma de dez – quem tem mais chances de ir mais longe? – a de setenta, que pode chegar fácil aos cem! – Qual a com mais chances de morrer primeiro? – A de dezoito e talvez até a de dez – Não é possível! – É sim. Quem está hoje na faixa dos setenta teve uma infância e adolescência num ritmo de vida e de acontecimentos mais compatível com o ser humano desta época; nessa faixa de idade com certeza já se iniciou a colheita dos pequenos vícios, maus hábitos, pequenos abusos; e a pessoa passa a se cuidar mais; quando a idade vem chegando o medo da morte vem junto (quem fala que não teme está mentindo para si mesmo) e daí, a pessoa passa a tomar muito mais cuidado – Porém quando temos dezoito anos nos sentimos imortais e todo poderosos; achamos que todos os abusos nos são permitidos; e aí é que mora o perigo de um desencarne cada vez mais precoce. A criança de dez anos está mais vulnerável ainda, pois depende da qualidade dos adultos que a estão educando... Em tempo, já vi muita criança com menos de dez anos se automedicando com analgésicos – aliás; alguns medicamentos que já foram tirados da praça por se provarem nocivos (provaram eles mesmos; e não os testes de laboratório) – Antes, eles eram vendidos em bancas de jornal, bares e até nas cantinas das escolas.
Para o bem de todos e principalmente das crianças da atualidade é urgente rever as previsões de longevidade e seus parâmetros; pois alguns fatores que geram doença e morte estão se fortalecendo e novos surgem a cada dia. É real e palpável que as crianças estão pulando doenças que costumavam acometer os adultos e indo direto para doenças de idosos; apenas para ilustrar: artrite, artrose, insônia, perda de memória, AVC, enfarte, diabetes tipo 2, gastrite, enxaqueca, etc. Causas? – Várias, e dentre elas: Estresse crônico; entretenimento sem o uso do corpo; sedentarismo; dieta inadequada e excessiva; envenenamento causado pelo uso de agrotóxicos e aditivos da indústria alimentícia; exposição excessiva á radiação eletromagnética; excesso de medicamentos; aumento da rotação do planeta... Este é um assunto a ser debatido com urgência, pois para muitas crianças; breve pode ser tarde demais...
Não, esta não é uma visão pessimista; apenas é real – Apenas, estamos nas fases preliminares; mas, que as crianças estão adoecendo muito mais do que antes, é inegável; só não percebe quem não quer. Quantas vezes ouvimos: Essa criança não sara nunca! Quando não é uma coisa é outra! – Cansei!
Paz

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O AMOR É LIVRE?

Vivemos o rescaldo de uma catástrofe afetiva em Santo André município da Grande São Paulo que afetou de forma intensa a vida de algumas famílias e de milhares de pessoas á distância: uma vida foi tirada em nome do Amor.
O assunto de nosso bate papo hoje é: Aprender a usar a liberdade é um problema; até no sentimento máximo da vida humana: O amor.
Lutamos desde o princípio dos tempos pela liberdade – Nosso livro arbítrio é nosso maior tesouro – Será? Somos criaturas paradoxais, vivemos e até morremos para alcançar a liberdade sem saber do que se trata. Imaturos, revoltamo-nos quando descobrimos a outra face do nosso sonho de ser livre: precisamos responder por nossos atos. Na fuga das responsabilidades nos acorrentamos, aprisionamo-nos aos efeitos das próprias escolhas, na vã busca da liberdade sem assumir as conseqüências; que incrível paradoxo; nós somos prisioneiros do próprio direito de sermos livres. No caso em destaque, o jovem sentiu-se no direito sobre sua amada e preferiu matá-la a entregar sua posse – para recriar Romeu e Julieta faltou apenas um sórdido detalhe que em boa hora ele não teve coragem de praticar. O infindável número de besteiras que se comete em nome do amor só perde para as atrocidades e idiotices que se comete em nome de Deus. Mas, antes tarde do que nunca: Em dado momento, mais maduros, encontramos a chave para desvendar esse mistério: precisamos libertar os outros para que nos sintamos mais livres; e, sem tentar escapar aceitamos que, quanto mais libertos nós nos tornamos; maior é a responsabilidade, pois uma não existe sem a outra, são interdependentes, como nós o somos uns dos outros. Nessa busca descobrimos passo a passo o sentimento do amor, pois ao nos sentirmos realmente livres acontece a maior glória da vida humana, aceitamos que a responsabilidade faz parte do ato de amar. Quem diria: procurávamos ansiosamente a liberdade e sem querer descobrimos o amor, e nos encantamos ao começarmos a descerrar o véu que cobre seus mistérios – Claro que a humanidade atual está bem distante dessa fase; isso ainda é um sonho; pois, hoje, o amor é confundido gravemente com posse e relações sexuais. A nova descoberta: amar é responsabilizar-se por..., e quem ama assume; mas, só quando começamos a cuidar de nós mesmos assumindo a responsabilidade pelas próprias escolhas, sem desculpas nem justificativas; desse ponto em diante começamos a nos amar e a nos libertarmos. Num distante futuro (usando como base nossas atitudes coletivas do presente); avançamos mais um pouco: Enternecidos, repassamos o destino. Perdoamo-nos e perdoamos, compreendemos então que sempre fomos, somos e continuaremos livres para escolher e para escolher de novo, quando for da nossa vontade, mesmo limitados, sempre é possível há uma opção. Identificamos também que cada escolha cria: Laços humanos. Laços de alegria. Laços de amor. Laços de dor. Laços de família. Laços apertados. Nós cegos. Nós difíceis de desatar. Mas, se nos amamos. Desatar para que?
Quem sabe em breve, algo parecido com este diálogo possa ocorrer entre essas duas sofridas almas através da bendita mediunidade (num local de desobsessão) e que ela o tenha perdoado: - Quero ser livre para ir e vir quando queira diz ele. Porque não permites? - Pois não! Eu permito! Eu te dou a liberdade. Eu te dou o meu perdão, diz ela. – É estranho; embora tenhas me dado teu perdão, agradeço por ele, mas não me foi suficiente, falta-me algo; Restou um vazio a ser preenchido; Tu me libertaste, mas eu não me libertei da tua dor. Como posso te ajudar para que sejamos felizes, livres e soberanos tu e eu como um só? - É simples: tornar-te um homem maduro cada vez mais livre e mais amoroso ao descobrires que a reparação é o atestado da tua própria liberdade mais íntima. Já ouvistes muitas vezes o famoso ditado: “faz o bem sem olhar a quem” aplica esse ditado a cada ato da tua vida e descobrirás a chave da liberdade e do amor, diz ela.
Meus queridos deste bate – papo: Nossas escolhas e atitudes são chave e fechadura, movidas numa direção fecham, aprisionam; movidas na direção oposta abrem, libertam. Caro leitor, é disso que tratamos em nosso último livro lançado pela Ed. Butterfly. De liberdade e de escolhas na vida afetiva e “amorosa”. E, suas conseqüências nas nossas vidas e na dos outros.
Paz em direção ao amor.

domingo, 19 de outubro de 2008

RAZÕES PARA VIVER COM SAÚDE

Vivemos um momento dramático no planeta – estamos nos estertores de um estilo de vida; estamos nos conusmindo rapidamente. Como muito bem colocou a Dra. Monica de Medeiros em seu recente artigo no www.jornaldosespiritos.com: Aceleração global – tudo que se relaciona com o planeta e conosco está em franca aceleração, inclusive nossos conflitos íntimos e coletivos. No terreno das doenças: as que nos aguardavam na velhice, em virtude da forma como vivemos e de nossa personalidade não revisitada e modificada estão surgindo bem cedo e superpondo-se. Aumenta a olhos vistos o número de pessoas esgotadas, com distúrbios de comportamentos: depressão, angústia, pânico, TOC, transtorno bipolar, etc. As doenças físicas também crescem em proporção acelerada. A explicação é simples: as células obedecem a comandos da energia gerada pelo pensar, sentir e agir; bem como da secreção de neurotransmissores e hormônios produzidos pelas glândulas (em especial, adrenalina e cortisol). A sensação de angústia e falta de esperança está aumentando; as pessoas estão inconformadas com as recaídas das doenças cada vez mais rápido; a ilusão da cura baseada em remédios e cirurgias levou á desconsideração dos fatores de risco e deu no que deu; ainda vivemos de forma pouco responsável. É preciso mudar, disso poucos duvidam; mas a mudança não ocorre de forma mágica como desejaríamos; os conselhos de tudo que envolvia o próprio esforço como autoconhecimento e autocura tão desprezados pelas pessoas que acreditavam que toda a tecnologia atual seria suficiente para resolver tudo num piscar de olhos; começam a dar o braço a torcer; é preciso saber o que se quer e treinar paciência, perseverança; além de desenvolver planejamento e um método. As mudanças sempre foram feitas por escolha ou necessidade; melhor começar enquanto ainda há tempo antes que a doença e até a morte nos obrigue. Esperamos que cada dia, mais pessoas descubram que, remédios milagrosos, dietas radicais não deixam ninguém mais saudável nem feliz. E que, a qualidade de vida não é atingida apenas com grandes realizações, sucesso, riqueza ou acontecimentos fantásticos, está dentro de cada um. Basta descobrir. Nosso recado: remédios de qualquer tipo não criam razões para viver. Já definiu as suas? Já respondeu a estas questões básicas: Quem somos nós? O que fazemos aqui? Quem sou eu? O que quero para minha vida? – Ainda não? - Então aguarde cada vez mais frustração, insatisfação, falta de esperança e motivação: doenças.
Paz.

domingo, 12 de outubro de 2008

VIDA E MORTE - UMA PORTA ENTREABERTA

VIDA E MORTE: UMA PORTA ENTREABERTA
Recomendamos aos amigos que antes ou durante a leitura ouçam e reflitam em cima da maravilhosa letra da música:
Grito de Alerta
Gonzaguinha
Composição: Gonzaguinha
Primeiro você me azucrinaMe entorta a cabeçaMe bota na bocaUm gosto amargo de fel...DepoisVem chorando desculpasAssim meio pedindoQuerendo ganharUm bocado de mel...Não vê que então eu me rasgoEngasgo, enguloReflito e estendo a mãoE assim nossa vidaÉ um rio secandoAs pedras cortandoE eu vou perguntando:Até quando?...São tantas coisinhas miúdasRoendo, comendoArrasando aos poucosCom o nosso idealSão frases perdidas num mundoDe gritos e gestosNum jogo de culpaQue faz tanto mal...Não quero a razãoPois eu seiO quanto estou erradoE o quanto já fiz destruirSó sinto no ar o momentoEm que o copo está cheioE que já não dá maisPrá engolir...Veja bem!Nosso casoÉ uma porta entreabertaE eu busqueiA palavra mais certaVê se entendeO meu grito de alertaVeja bem!É o amor agitando o meu coraçãoHá um lado carenteDizendo que simE essa vida dá genteGritando que não...(2x)
A relação carnal amorosa foi guloseima com que Deus nos brindou para que não desistíssemos jamais de buscar nosso glorioso destino: sermos felizes para sempre. Cada existência é uma porta que Deus nos deixou entreaberta – Mantê-la escancarada sem medo ainda é para poucos – exige mais qualidade de consciência (o filtro que seleciona) do que a maior parte de nós já conquistou – Bobeou dançou! Entra quem quiser e; salvem-se quem puder - Entreaberta por cuidado e sabedoria, é o mais recomendado para esta fase de nossa evolução (Mansos como as pombas; prudentes como as serpentes nos recomendou Jesus). Fechada – na escuridão e na amargura da depressão, do medo, do pânico nos conduz á aparente quase sem fim noite escura da alma. No fundo tudo depende das escolhas de nosso espírito.
Por que fechamos as portas de nossas almas ao invés de mantê-la entreaberta? – Medo? Decepções colecionadas? – Distúrbios da educação?
Amigo: entreabra a porta da existência para que outras pessoas possam compartilhar suas conquistas - Selecionando é claro – como dissemos em nosso último livro que será publicado pela Editora Butterfly: JOGOS DE AMOR.
Morrer, viver, renascer – O que importa? – Quem decide? – Quem estará ao meu lado? Quem eu escolhi; ou quem o destino escolheu? Quem tem o controle da sorte, do azar ou destino?
Deus nos brindou com a eternidade – mas com uma condição: Somos seres eternos; enquanto o desejarmos.
Depois que atingimos a capacidade de escolher (livre – arbítrio). Vida após vida, pessoas entrarão, outras sairão de nossas vidas, e algumas ficarão em nossa existência de forma natural e necessária, mesmo que sofrida ao aprendizado da arte de amar.
Guardamos coisas mofadas e pessoas mal amadas e nos apegamos a elas por medo da solidão e do esquecimento. Por ter grande significado para nós o ato de deixar ir, de seguir em frente, exige inteligência e discernimento. Liberar o outro e liberar-se dele recebeu um nome esquisito para os mais descuidados na arte de viver: perdão.
Quando alguém que nos é muito caro se vai, sentimos emoções variadas: estados de falta, carências até verdadeiras, ou mutilações da alma como o luto profundo. Mas, para nos iluminar a alma ou para trazer luz após a luta e a escuridão: De tempos em tempos surgem seres iluminados, ás vezes mal compreendidos, noutras mortos e assassinados; mas no presente; até certo ponto ignorados pela mídia, como os índigos da nossa MPB.
Trouxe neste bate papo um dos meus índigos favoritos – peço ao amigo leitor que analise cada palavra, cada frase cada verso, se possível na voz de seres tão fantásticos como: Maria Bethânia (CD Novo Millenium) e outros de meus amados da MPB sinônimo de nossa sensibilidade e inteligência que passou da hora de resgatar. Ouça, ouça, ouça, pare, pare, pense, pense, analise...
Um de nossos próximos bate – papo:
“Mistérios, sempre há de pintar por aí...
Não adianta nem me abandonar”...

Saudações.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

VOCÊ VAI MORERE

Vida de educador em saúde não é fácil – nada a ver com apenas exercer a medicina clássica conforme colocamos no livro: “Saúde ou doença: a escolha é sua” – a profissão médica já nos parece algo meio khármico – Caramba! O que fiz no passado para precisar agüentar essas malas que, adoram ficar doentes e que buscam atestados de pouca competência? – Isso, somado a um detalhe importante: a dívida pode ser abatida ou aumentada de forma simples ou sofisticada e tremendamente acelerada no presente.
Confesso que, ás vezes, dá vontade de desistir; Não terei eu pago meu Kharma? – Será que, meses, anos de trabalho de conscientização como médico da família por opção; algo muito diferente do médico de família criado pela mídia da saúde publica - como emprego. Quando vemos nosso trabalho como médico da família apanhar de dez a zero e jogado no ralo das compulsões dos desejos, dos maus hábitos e vícios; propagados e reforçados pela mídia – dá vontade de desistir. Quanto mais se alerta; menos as pessoas tentam mudar (um problema da educação em voga) – já cansei de colocar isso nos livros voltados para a educação assentada em valores Crísticos...
Confesso que, ainda não desisti da profissão de médico; além de necessitar do trabalho para pagar impostos, taxas e contas que não pedi nem aceitei. Mas, confesso também: apenas continuo como profissional pelas crianças da atualidade; cada uma corre sério perigo em virtude de estarem rodeadas de espíritos adultos em cronologia; mas, incapazes (border - line da evolução), candidatos a transferência cósmica. Ser médico hoje pode parecer um sacrifício – estar médico pode ser uma ferramenta que tanto corta para cima quanto para baixo.
Xô! Queixas e reclamos; pois, o que está em andamento não tem mais volta – E cada um de nós está no lugar e no momento certo; vivendo e sentindo o que escolheu de livre vontade; claro que, limitada pelos efeitos das escolhas anteriores.
Desse modo, vou seguir a intuição de um mentor: estava eu triste e meio deprê; melhor: puto da vida – após receber um telefonema de um paciente que, por momentos, zerou minhas esperanças de ajudar a mim mesmo e aos outros (em tempo, eu sofro de uma doença cósmica chamada de idealismo) – daí não sei de onde, surgiu a lembrança de uma velha piada:
Relaxa amigo, me diz a intuição: Lembra dessa? – É muito boa para espelhar o momento que tu vives:
“Alguns amigos combinaram uma pescaria num rio distante, a vila mais próxima também ficava longe. Mas, dentro dos preparativos, um dos participantes, conhecedor da região avisou que, embora piscoso; as margens do rio; era morada de muitos tipos de cobras; e recomendou cuidados especiais. Claro que cervejinha daqui, caipirinha dali; depois de algum tempo, um dos convidados sentiu uma vontade incontrolável de fazer xixi, e logo descobriu um local ideal: um cupinzeiro abandonado, aprumou o dito cujo e como havia sido alertado para a problemática de preservação ambiental o introduziu no buraco; logo sentiu uma picada e passou a gritar feito doido – o amigo que o socorreu logo identificou o problema e saiu em busca do médico do vilarejo – algum tempo depois chegou e o profissional estava fazendo um parto. Explicada a situação o médico disse que chegaria em algumas horas – e recomendou as medidas de urgência: faça uma pequena incisão no local da picada e chupe o local para abrandar a contaminação pelo veneno. O amigo retornou – e logo em desespero a vítima do descuido perguntou: E daí? O que o médico disse para fazer? – O outro fez cara de sofrimento e disse solenemente: VOCÊ VAI MORRER!
Confesso que a cada dia surgem mais situações, onde os meus antigos pacientes e, até os novos, quando me perguntam qual sua chance de cura – minha vontade é a de ser realista e dizer: VOCÊ VAI MORRER – prepare-se.
O que dizer a Aidéticos avisados, obesos mórbidos; estressados crônicos e centenas de outros já avisados dos perigos que correm?
Não meu filho! Não desanimes, pois pode ser que haja uma esperança – continue buscando ajuda como nos avisou um grande Mestre: Jesus.
Haja estudo, discernimento, trabalho, e de solicitar o concurso do aliado tempo para não desistir de nós mesmos e dos outros.
Paz.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

VIVENDO DE BRISA

Quando uma pessoa come menos que a maioria isso incomoda as pessoas - Costumam dizer que ela vive de brisa.
Em virtude do estilo fast de vida atual Isso está se tornando realidade; com uma ressalva: não se trata de um ato voluntário resultado de uma escolha inteligente de comer pouco e corretamente; mas, exatamente de falta de raciocínio lógico que exige uma mente calma.
Pessoal! Estamos comendo ar adoidado, com sofreguidão até – o nome técnico desse prato é: aerofagia. Não demora, teremos especialistas gourmets em ar: O ar de SP é mais adstringente que o do Rio, melhor temperar com um perfume mais adocicado; o do Rio grande do Sul é mais fresco e precisa de uma bebida quente para acompanhar, etc.
Causa? - Quando respiramos hoje, boa parte do ar inalado não vai mais para o pulmão, mas sim para o aparelho digestivo, engolimos ar e sem mastigar – desse descuido, resulta a sensação de inchaço no aparelho digestivo, principalmente no estômago; o povo diz: “estou com o estômago alto - ele não era assim”; há mais roncos e movimentos no intestino; nessa situação, a maior parte das pessoas é portadora de um distúrbio chamado: refluxo primário (retorno de gás do estômago, principalmente na posição deitada – durante o sono) – Assunto legal para próximos bate papo. Algumas pessoas estão muito atrapalhadas com isso, pois emitem pequenos ou ruidosos arrotos durante a fala; com isso, ficam mais ansiosas e irritadas, piorando o processo; para outras, basta que elas se abaixem para pegar um objeto que caiu e soltam um (até sonoro) pum; ficando constrangidas. Não – não é brincadeira não - O problema é mais grave do que parece, pois envolve além dos problemas de saúde pessoal e de relações humanas; um sério problema ambiental: a diminuição da camada de ozônio e agravamento do efeito estufa. Expliquemos: com tanta gente arrotando e soltando muito mais pum do que antigamente, há uma grande liberação de gás carbônico e outros, no ambiente em conseqüência, o planeta passa a correr mais perigo ainda de desastres ambientais, se alguma providência não for tomada para combater essa possível calamidade. Suspeitamos que o principal agente desse problema seja uma coisa chamada ansiedade doentia – estamos avaliando, breve daremos notícias. Pedimos a colaboração de todos; segurem-se. Uma providência ao alcance das pessoas de boa vontade é diminuir a quantidade de alimentos que fermentam e de bebidas gasosas – O planeta agradece.
Mas, uma nova questão surge: viver de brisa, degustar ar não deveria emagrecer? – Boa pergunta – vamos tentar responder.
Quando alguém disser no campo ou na montanha: “Ah, que delícia de ar! – questione; pois essa fala pode estar com duplo sentido...

Saúde.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

DEUS E O DIABO

Dia destes recebi uma anedota interessante num e-mail: “Em certa cidade interiorana havia uma jabuticabeira lotada de frutos grandes e suculentos que serviam apenas para os pássaros de deleitarem; mas dois amigos “mais espertos” que a população; decidiram rapelar a árvore; e combinaram ir á noite, para afastar curiosos e os medrosos concidadãos que passavam longe do cemitério – ficou combinado que cada um levaria um saco e que os frutos seriam divididos de forma justa e igual: um para mim outro para você! – Estavam os dois, ás tantas da noite, nessa colheita, quando um deles avisou: deixei cair duas das maiores do outro lado do muro! – Não tem problema, no final a gente cata as que caíram lá e dividimos! Porém, estava caído por ali um bêbado que acordou e começou a prestar atenção á conversa; saiu de fininho e foi até a delegacia: Senhor delegado estamos no fim do mundo, Deus e o diabo estão no cemitério dividindo as almas! – Besteira! De novo você bebeu todas – Não! Se for mentira aceito ficar preso e nunca mais ponho um gole de bebida na boca; apenas com intuito de azucrinar com o bebum o delegado o seguiu; e ficaram algum tempo escondidos; ouvindo vozes galhofeiras e cavernosas: uma para mim, outra para você (os dois amigos estavam se divertindo)... O delegado deu o braço a torcer e disse no ouvido do bêbado: você tinha razão estamos no fim do mundo: Deus e o diabo estão realmente dividindo as almas dos defuntos – Nesse momento, acabada a catança, um deles disse: acabamos aqui; agora vamos pegar as duas que estão lá fora... (Pernas para que te quero).
Nesta comédia da vida real:
A jabuticabeira representa as riquezas da terra; as aves os elementais; os dois amigos são os que se acham mais espertos (ou corajosos) e que vão usufruir os frutos da jabuticabeira. Os normais são os que se encontravam em suas casas vendo a novela ou o filme da TV - O bêbado representa os adormecidos das razões do viver. O delegado representa a autoridade – A questão é: Deus e o diabo vão continuar dividindo as almas (jabuticabas), universo a fora; eternamente. Mas, hoje neste cemitério (planeta) qual nosso papel? Estamos com Deus? Com o diabo? Somos a jabuticaba? O bêbado? O delegado? Os expectadores?
Você decide.
Já parou de correr?

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

SUICÍDIO ESPIRITUAL

Devo ser um suicida de carteirinha – nesta existência, várias vezes, eu tive o impulso de abreviar os problemas que eu mesmo criei – coisas que hoje acho banais naquela época pareciam sofrimentos imensos delimitados por barreiras intransponíveis.
Quando as coisas não caminham segundo nossos sonhos e expectativas (muitas delas induzidas pela sociedade, família e educação); quando os efeitos das escolhas nos frustram ao extremo; em desespero, damos cabo da própria existência: nós nos suicidamos; na tentativa de abreviar o sofrer ou fugir dele, para sempre. Há vários tipos de suicídio: No consciente, a pessoa se atira, envenena-se, etc. No induzido, suas companhias espirituais o estimulam e induzem a terminar com a existência. No semi-consciente o sujeito cobaia a abrevia tentando aproveitá-la ao máximo; exageros, vícios ou a busca incessante de tratamentos médicos que mais ajudam a morrer mais depressa do que curam – pois, qualquer tipo de ajuda externa a nós, apenas pode atenuar os efeitos e as conseqüências das escolhas e dos defeitos de caráter; mas, não promovem a transformação ativa (Leia nosso livro: “Saúde ou doença: a escolha é sua), etc.
Chegando do outro lado da vida o susto é enorme: a morte não existe, a vida continua e os problemas também (piorados) – Claro que posso fingir que continuo vivo ou morto para sempre. Mas, depois de depurado o processo (esgotamento da energia vital residual – o cara fica vendo e sentindo o corpo apodrecer, curtindo a sensação dos vermes roendo os tecidos, sofrendo a ação de seus antigos inimigos do além etc.), a realidade vem á tona e a vida recomeça sob diferentes condições – dependendo de como vivemos; morremos e renascemos; já que a morte no plano astral não existe; como fugir dos problemas: culpa, remorso, etc.)? Descobrimos que uma espécie de morte no plano astral é o retorno ao corpo físico, ao usarmos a forma primária da justiça natural que é o bendito esquecimento do erro. O que resta nessa ocasião, a vida em 4D, para nos suicidarmos por tempo limitado? - Uma encarnação ou estágio em 3D. De que forma isso pode ser feito? – Várias. Primeiro depende dos técnicos que contratamos para nos ajudar nessa empreitada; as opções escolhidas na existência em 3D anterior são duas: a turma da sombra ou a da luz. Quando escolhemos a sombra o estilo é meio SUS você faz o que te mandam se submete e pronto – não é tão simples assim, os caras te chipam - Nanochips são colocados no corpo astral e até no físico; são artefatos que te submetem aos interesses do grupo sem que seja preciso um vigia para te acompanhar como se fosse; e é um tipo de contrato. Quando optamos pela turma da luz as graduações são variadas (podem ser comparados aos convênios de atendimento médico uns melhores outros furrebas) e obedecem a um planejamento que denominamos de tarefa existencial (3D não é colônia de férias para suicidas é local de trabalho para retornar á vida) – Se nos tornamos caloteiros do convênio; deixamos de ajudar cooperar, socorrer, amparar – estamos inadimplentes de novo; e caímos outra vez no SUS espiritual – Perceba que a lei de mercado é uma lei natural: quem pode paga, quem não pode recebe a esmola. Quando no sistema SUS de reencarnar não temos o direito de escolher pai e mãe, nem local, hora e condições, nem sexo (muitas encrencas sexuais decorrem disso: o espírito detém mais características masculinas, mas reencarna como mulher: vejam os noticiários). Quer um atendimento melhor por parte dos que detém o poder sobre a luz e as sombras? – Faça por merecer.
Suicídio espiritual? Renasça através do SUS Kármico num local de pobreza absoluta de evolução e continuará sendo suicida na existência física e, de novo no plano astral, até que resolva arregaçar as mangas e trabalhar para pagar o direito de estar vivo. - Não, não estamos vivos de graça - O PAI nos cobra apenas o esforço de nos tornarmos presentes com Ele que fez convênio com nossa consciência e nos reembolsa todo esforço que fizermos.

Saúde.

sábado, 27 de setembro de 2008

EPIDEMIA DE INTERESSES

Quando me deparei na mídia sobre a importância e urgência, em vacinar o maior número de pessoas contra a rubéola fiquei desconcertado (mesmo nós médicos – somos informados de algumas situações de risco e de epidemias através da mídia (rádio, TV e jornais – sem o uso dos canais adequados CFM, CREMESP E CRM). Estamos na eminência de uma epidemia de Rubéola? Fiquei pasmo. Meu Deus; estarei tão desatualizado? Vivo no mundo da lua? Pois, faz meses que não vejo um caso de rubéola – Será que há novas descobertas a respeito de tão aterrorizante doença além da possibilidade de cegueira e surdez em fetos cuja mãe adquiriu a doença até o sexto mês de gestação. Então; corri atrás de ler a respeito e nada encontrei além das coisas que já sabia – Bom, na dúvida, é melhor esperar para ver. Mas, fiquei encurralado entre a cruz e a espada quando os pacientes me ligavam; alguns desesperados; se deviam ou não tomar a vacina. Como profissional, fui obrigado a ficar em cima do muro; mas, explicando o que sei a respeito da doença e jogando a decisão para o paciente: submeter-se á vacina ou não é uma decisão pessoal, não vou induzir ninguém sem motivos claros e intenções bem definidas.
Passadas as primeiras semanas, colecionando informações, não consegui chegar a conclusões importantes nem definitivas; ao contrário, algumas delas me trouxeram mais dúvidas, algumas pouco esclarecedoras e em conseqüência pouco claras - e outras que apenas os registros Akásicos serão capazes de elucidar a verdadeira intenção de seus autores.
Minhas dúvidas: A princípio achei que o problema residia na doença moral que acomete nossa sociedade: alguém pagou muito caro para aplicar uma coisa fora de contexto: propinite é o nome da doença. Nesses casos, o diagnóstico de quem lucra quanto e como é simples, mas a cura é quase impossível; mas, lendo alguns comentários “malucos” a respeito de teorias da conspiração de draconianos do governo americano interessados em esterilizar os povos de terceiro mundo para apossar-se das riquezas; pirei. Será? Isso é muito doido. Explico os motivos para minhas dúvidas: Nunca vi tamanho empenho dos profissionais (já fui funcionário publico demissionário por convicção) em vacinar as pessoas quase que á força para atingir uma meta. Qual é a meta? – Onde é mais forte a ação desses grupos de denodados trabalhadores? Na periferia das cidades; não vou entrar em detalhes nas teorias – Mas, confesso que eu mesmo quase fui vacinado á força. Minhas dúvidas continuam – Daí, até que me seja provado ao contrário: recomendo a todos os amigos e pacientes que fiquem espertos quanto a qualquer campanha de vacinação apressada fora de hora e de foco. Assim como tomem cuidado com alimentos de origem comprovadamente transgênica...
Há algo estranho no ar.
Melhor parar por aqui.
Paz.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

91% DAS LEIS NÃO SERVEM PARA NADA

Confesso que não fiquei espantado; triste sim; desalentado também; ao ler a notícia na Agência Estado da constatação da Transparência Brasil que os 55 vereadores de SP que consomem dos cofres públicos R$ 310 milhões/ano ou 5,64 milhões por cabeça para o contribuinte para apresentarem 3.021 projetos entre 2005 e 2008; constatou-se que 1.202 propostas quase 40% são “frescuras” e inutilidades como dar nomes a ruas, inventar méritos de títulos de cidadão paulistano, mudar nomes de ruas e outras babaquices. O pior é que 686 desses inúteis projetos foram aprovados; mas na outra ponta da linha dos 1.819 projetos possivelmente úteis apenas 206 foram referendados. “O exame das proposições por vereador revela marcada predileção por assuntos sem importância”, afirma Fabiano Angélico, coordenador de projetos da Transparência. - Grande novidade; dirão alguns, mas, a pergunta: O estamos fazendo para mudar o curso das coisas? – Nada, pouco ou o necessário?
Até certo ponto, fiquei feliz, pois apenas uns 4 ou 5% atendem aos interesses de grupelhos, o resto é nosso espelho: incompetência mesmo; nada a ver com maldade e falta de caráter; o que nos leva á mais ou menos 95% de inúteis na Câmara Municipal de SP. Mas, e nas outras se SP é o centro nevrálgico da intelectualidade e máquina motriz do País?
Desisti de votar; nem vou justificar - quero um tempo para refletir sobre minhas convicções – Devo confessar aos amigos: nunca ajudei a eleger nenhum candidato – todos em que votei perderam a eleição. Serei um imbecil ou um alienado? – Está difícil decidir. Mas, que isso não sirva de álibi para o leitor.
Minha fé na atual humanidade e seus sistemas de convivência está em baixa. Tomando a notícia como exemplo, se 91% das Leis são burras e inúteis; qual será o porcentual das que detém alguma importância, e que sobrevive com integridade á aplicação dos profissionais da Justiça? – Qualquer pessoa que não seja border line tanto na capacidade intelectual quanto ética pode deduzir que a justiça neste país funciona razoavelmente em primeira instância; daí em diante: salve-se quem puder (dispor de mais poder de barganha ou $).
Minha decepção maior é com os “colegas de profissão” que se candidatam a border line da política – nunca vi nem li nem tive notícia de alguma proposta inteligente a respeito de saúde de fato – é sempre a lenga lenga de fortalecer a doença: mais hospitais, remédios mais baratos, mordomias para aidéticos, cancerosos, hipertensos, diabéticos, obesos, dispépticos... Propostas de educar para a saúde? – Zero.
Vivemos na política abaixo do border line; estamos na era do Zero: saúde zero, fome zero, hombridade zero... Se Deus é brasileiro! – Paizão volte logo das férias; ao menos puxe com força nossas já tão esticadas orelhas para que deixemos de ser safados – que tal um terremotozinho; um furacão, um (dê asas á sua imaginação para completar o quadro).
Socorro! Quem puder que me ajude – estou perdido. Melhor – sou covarde e acomodado – Confesso: meus ideais e minhas lutas da adolescência e da época de faculdade foram para o fundo do baú ou do sarcófago do meu espírito? – Quem me ajuda a levantar a poeira – Bem vindo o espírito do Vandré e outros...
Paz? – Não vim trazer a paz, mas a espada... Quem foi o incompreendido cara que disse essa tão mal incompreendida verdade “temporal”...
Paz ou desembainhe a espada? – Haverá paz sem luta?

Livros Publicados

Livros Publicados
Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

Pequenos descuidos, grandes problemas

Quem ama cuida

Quem ama cuida

Chegando à casa espírita

Chegando à casa espírita

Saúde ou doença, a escolha é sua

Saúde ou doença, a escolha é sua

A reforma íntima começa no berço

A reforma íntima começa no berço

Educar para um mundo novo

Educar para um mundo novo