sábado, 31 de maio de 2008

ASSÉDIO ESPIRITUAL

CHIPS - INTRANTES - VIDA DE GADO

Acha que têm livre arbítrio pleno? Você só faz o que quer? – Errado, provavelmente o amigo só faz o que lhe mandam fazer – boa parte do tempo, nosso comportamento é o de uma cobaia. Sem ofensa; analise sua vida; sua rotina não é semelhante á de um ratinho de laboratório? Quase tudo é a mesmice de sempre; a velha rotina.
Alguns chamam nosso planeta de Terra outros de Gaia, mas segundo o perfil dos que aqui habitam hoje, a melhor denominação seria Cobhaia.
Tem a sensação de estar sendo observado? Reage de forma incoerente com relação a certos acontecimentos? Sente-se manipulado? Gosta de ser conduzido? Provavelmente, feito cobaia você está “chipado” e é monitorado em tempo integral.
Para as pessoas que detém alguma informação sobre a verdade a respeito da formação e da colonização do planeta, esse tema não soa tão estranho nem causa tanto medo. Lembram das palavras de Jesus: “Somente a verdade vos libertará” e a interligação com os avisos sobre os falsos profetas? O número de pessoas com chips e biochips é muito grande; além da presença de Intrantes em valores também alarmantes. O que são? - Técnicas que as forças das trevas espaciais usam para infiltrar suas garras e especialmente para diminuir a ação da luz em muitos grupos a serviço do Bem que inicialmente tinham boas intenções e, misteriosamente acabam por se desfazer e contradizer em suas bases e propostas originais. Muitas pessoas famosas tem se perdido dentro dessa energia e seus corpos são sustentados por outros tipos de seres denominados intrantes, que através de clonagem energética, podem replicar o cordão prateado e inserir sua energia no corpo material e usá-lo como se estivessem encarnados; esse fato é denominado em alguns meios espirituais de possessão. Na verdade assim como no assédio e na obsessão não é necessário que um espírito desencarnado esteja ali ao lado (o popular encosto), todo esse processo pode ser feito á distância com alta tecnologia. Estamos ao léu? - Não. Os processos que permitem que isso seja manifestado são em parte sustentados pelo nosso campo emocional e pelos implantes que podemos receber quando permitimos. Claro que as vítimas são escolhidas segundo o grau de importância para sustentar os interesses dessas criaturas. Muitos médiuns (canais ou contatados) permitem que seu Ego e arrogância se inflem (Egão) e acabam sucumbindo ás energias desses seres, que os assediam e colocam diversos implantes nos corpos sutis; vaidosos e melindrosos; mesmo com os avisos dos Mestres e Comandantes ignoram as advertências e são manipulados feito cobaias. Outro dia, em nosso trabalho de conversa com os do além (desobsessão), um dos visitantes nos deu algumas dicas, ele contava com orgulho como era fácil acabar com o grupo apenas instigando o Egão dos trabalhadores, e eles apenas se deleitavam assistindo á derrocada e, o pior é que ela está em marcha; pois os choques de Egões e os melindres estão “comendo soltos”...

Quando foram instalados?
Alguns há muito tempo. Por exemplo, lembram da história de vender a alma ao diabo? Em algum lugar do passado fomos assediados: Quer ser bonito, rico e poderoso? Quer? Então vamos instalar esse dispositivo; topa? Estão inseridos nos corpos mental e emocional. Outros são desta existência, e foram instalados no duplo etéreo ou até no corpo físico.
Os chips físicos costumam ser de silício ou de material orgânico com consciência geneticamente programada como os vírus, que por sinal em grande parte foram desenvolvidos por esses grupos ligados ao Sinistro Governo Oculto, como a AIDS, EBOLA e outros similares que ainda estão para aparecer. Os orgânicos são os mais perigosos, pois eles acabam por se radicar no sistema nervoso central e reproduzem as nossas matrizes genéticas, passando a serem indispensáveis depois de um tempo prolongado, só podendo ser removidos pelas cirurgias dos Mestres e dos grupos médicos espaciais de elevada vibração. Esses implantes já são de forma primitiva Intrantes em nossa consciência e campo magnético, por esse motivo, sempre se aconselha um acompanhamento regular pelo plano espiritual para que seja feita uma ressonância e vistoria dos corpos sutis que possuímos, periodicamente. Especialmente os trabalhadores do Bem devem estar sob constante vigilância (Vigia e Ora disse o Mestre). Os localizados no perispírito são conexões de alteração de ressonância que funcionam como barreiras energéticas a impedir a evolução.
Estamos á mercê dessas criaturas? – Claro que não, os aparelhos de todos os tipos estão sintonizados em faixas mais baixas de vibração: medo, ansiedade, raiva, ira cólera, inveja, intolerância, impaciência, etc. Na atualidade a tarefa de manter saudáveis as cobaias (ansiosas, medrosas, agressivas, em depressão, pânico, angústia) que alimentam essas criaturas: draconianos, greis e outros reptilianos, sob controle, é sustentada por seus prepostos, situados na mídia, poder econômico, político, indústria bélica, farmacêutica, religiosos, etc. Alguns deles são lindos de aparência, aparentam doçura e fala mansa; porém se sua vida for analisada é fácil desmascará-los. Dica: em momentos de raiva, sono ou durante o gozo sexual é fácil perceber a fenda nos olhos (bem ao estilo dos répteis).
Como nos defender?
Especialmente destruindo paradigmas. Por exemplo, usar o tempo todo o sofrimento como forma de ascensão, é uma idéia deles. Claro que quando a cobaia age dessa forma fornece-lhes o alimento: energias de baixo e lento padrão vibratório. Percebeu? Eles conseguiram deturpar a fala do Mestre, quando ele disse: Bem aventurados os aflitos – a tradução mais atual e real seria: meu, já que fizeste besteira, vê se aprendes e não repete mais.
Vigiando e orando. Executando uma reforma íntima simples e eficaz. Anotar tudo o que deve ser modificado e comparar a evolução com tudo documentado é uma necessidade cada vez mais urgente; pois quanto maior for o nosso equilíbrio e serenidade, tanto maior a nossa defesa contra essas energias e entidades que procuram dominar e subjugar a humanidade desde os tempos da invasão dos Falsos Deuses.
Esses apetrechos tornam-se um entrave á cura tanto dos vícios quanto dos comportamentos inadequados, das doenças mentais, afetivas e físicas. Caso estejamos sempre com recaídas de problemas de saúde de qualquer tipo, vale a pena voltar nossa atenção para esse problema, na tentativa de diagnosticar e de eliminar esses dispositivos.
É fácil e simples resolver o problema? Não. Tal e qual na cura das doenças, sempre temos muitas recaídas, pelo simples motivo da demora em nos modificarmos.
Posso oferecer aos amigos um relato pessoal. Na Casa do Consolador (SP) fui consultado (sou tarefeiro – na qualidade de aprendiz de medicina espiritual) se permitia a retirada de um chips; aceitei e senti-me estranho por mais ou menos um mês, parecia que faltava algo (fui avisado); senti-me bem melhor do que antes em todos os sentidos; porém devo ter vários outros, pois não me liberto como devia de certos comportamentos que considero inadequados para minha atual condição de conhecimento. Claro que não vou perguntando á Shelyanna, a mentora da tarefa, se tenho mais; estou tentando acelerar minha reforma íntima e aceitando cada vez mais tarefas a serviço do Bem para não deixar espaço nem tempo para devaneios e maus hábitos.

Duvidas? Vamos aprender juntos.

Mas, antes vamos ouvir o recado de um “velho índigo”

Admirável Gado Novo
Zé Ramalho
Composição: Zé Ramalho
Oooooooooh! Oooi!Vocês que fazem parte dessa massaQue passa nos projetos do futuroÉ duro tanto ter que caminharE dar muito mais do que receber...E ter que demonstrar sua coragemÀ margem do que possa parecerE ver que toda essa engrenagemJá sente a ferrugem lhe comer...Êeeeeh! Oh! Oh!Vida de gadoPovo marcadoÊh!Povo feliz!...(2x)Lá fora faz um tempo confortávelA vigilância cuida do normalOs automóveis ouvem a notíciaOs homens a publicam no jornal...E correm através da madrugadaA única velhice que chegouDemoram-se na beira da estradaE passam a contar o que sobrou...Êeeeeh! Oh! Oh!Vida de gadoPovo marcadoÊh!Povo feliz!...(2x)Oooooooooh! Oh! Oh!O povo foge da ignorânciaApesar de viver tão perto delaE sonham com melhores tempos idosContemplam essa vida numa cela...Esperam nova possibilidadeDe verem esse mundo se acabarA Arca de Noé, o dirigívelNão voam nem se pode flutuarNão voam nem se pode flutuarNão voam nem se pode flutuar...Êeeeeh! Oh! Oh!Vida de gadoPovo marcadoÊh!Povo feliz!...(2x)Ooooooooooooooooh!

É isso aí, amigo velho.
Quisera tivéssemos milhares com uma “cabeça” parecida com a tua – sem chips – claro......

Ouça a música. Vale a pena.

Até a próxima.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Aberta a temporada dos desencarnes em massa?

COMEÇOU A TEMPORADA DE DESENCARNES COLETIVOS?

Para os analistas do mercado de trabalho que estudam as previsões do que está por vir e que estejam voltados para a materialidade e, até com um que de espiritualidade, o momento profissional é o de investir na área médica e paramédica de emergência, motoristas de ambulância, coordenadores de logística de distribuição de alimentos e medicamentos; enfim, todas as atividades profissionais que, estejam envolvidas com situações de possíveis “calamidades”. Os antigos profetas que chutavam um conjunto de possibilidades de ocorrências de calamidades e desastres, a cada dia perdem terreno para os novos profetas que se baseiam em estudos “científicos” (ainda têm muito de chute e de achismos) para anunciar desastres (desastres anunciados por um mínimo de raciocínio). Mas será que possíveis calamidades (desgraças publicas) irão realmente ocorrer? Será que umas complementam as outras? Parece que não apenas se completam como se atropelam. Por exemplo, as previsões dos cientistas estão se concretizando, meses, décadas e até séculos antes das suas previsões; as de antes se diluíam no tempo.
Antes de continuarmos com o bate papo vale a pena parar para pensar e analisar alguns conceitos muito usados; mas sem a necessária lógica.
O que podemos considerar calamidade? Desastre? Desencarne coletivo?

Em princípio calamidade é uma desgraça publica. O que se pode deduzir é que todos os problemas e o sofrer de cada um de nós, mesmo que ninguém saiba é uma calamidade; pois toda e qualquer escolha, e seu conjunto de efeitos, que façamos afeta a todos os habitantes do planeta de um jeito ou de outro, com mais ou menos intensidade; pois nosso livre arbítrio é relativo. Claro que a soma das calamidades individuais produza resultados diferentes.

Desastres ou desgraças e fatalidades chocam a opinião publica mais desavisada; mas não existem por si só; são efeitos não compreendidos, daí não aceitos, de escolhas mal feitas. Há desastres que podem ser anunciados por raciocínios de lógica simplória.

Desencarne coletivo, sempre houve. Quando morrem duas pessoas num mesmo evento já é um desencarne coletivo. No dia a dia a mídia se encarrega de criar a comoção. Os parâmetros mudam e são interesseiros. Por exemplo, aqui no país, o desencarne de uma menina assassinada tornou-se um desencarne coletivo tamanha a comoção que criou superando os dois desencarnes realmente coletivos ocorridos dias depois.

O que poderemos conceituar nos próximos meses como desencarnes coletivos capazes de chocar e de sensibilizar a opinião publica? Mortes de mais de cem mil pessoas num único evento? E quando eles se tornarem arroz de festa como as guerras de hoje? Será preciso que morram mais de um milhão de uma vez?

Há lógica nesses processos? Têm finalidade?

Gosto de colecionar opiniões; dia destes, numa dessas minhas viagens de seis horas, sem querer querendo fui obrigado a ouvir o comentário a respeito dos dois últimos desastres coletivos. Uma das pessoas comentava que para resolver uma pequena parte do problema dos chineses e dos outros do planeta seria preciso que morressem uns cem milhões para que a qualidade de vida dos sobreviventes se tornasse melhor. Já com relação aos comentários a respeito da menina envolviam um pouco mais de emoção; embora sem sentido, e recheada de desejos de vingança. Quando no caminho para casa o deu no rádio a notícia de novo terremoto o motorista passou a discursar sobre o fim do mundo e da volta de Jesus que vinha levar os crentes para o céu e mandar os outros para o inferno.
Comparo as calamidades publicas ás doenças. Uma das finalidades é despertar a consciência, chamar á responsabilidade e sensibilizar – no entanto, o que se vê na doença é a busca fantasiosa da cura e nos desastres coletivos a complacência e colocar a culpa na fatalidade ou nos desígnios de Deus.

Confesso minha incredulidade quanto ao anúncio de novas catástrofes; talvez por que meu conceito de catástrofe tenha se reciclado. Porém, a cada dia meu lado agnóstico sofre a ação de vivências que o minam passo a passo. De forma racional antevi a possibilidade de emprego de cunho espiritual nessas ocorrências. Esse tipo de mercado de trabalho abre-se de forma especial, pois o desequilíbrio nesse tipo de desencarne é inevitável e a necessidade de trabalhadores da defesa civil espiritual aumenta.

O que devo fazer para me candidatar a socorrista voluntário em tempo integral sem prejuízo de minhas atividades no mundo físico?
Pare para pensar. Analise quantas horas por dia desperdiça com pensamentos inúteis e até deletérios a si e aos outros. Em vez de ficar pensando besteiras, inventando problemas, sofrendo com e pelos outros se deprimindo, angustiando, sofrendo de pânico, visitando todos os tipos de consultórios médicos: Ore e coloque-se á disposição de seus mentores. Treine. Passo a passo suas qualidades e aptidões se evidenciam. De início não se preocupe com o que pode ou não fazer – apenas doe energia e amor, a espiritualidade faz o resto. Prepare-se para dormir, pois o rendimento é muito maior durante a saída do corpo no sono; dia a dia suas lembranças de tais vivências tornam-se mais fortes, o que desperta o desejo de aprimorar-se.

Confesso que desdenhei esses dois últimos e a espiritualidade nos avisou; até o número de desencarnados se aproximou mais do que devia. Os avisos: até o final deste ano mais de uma dezena se concretizará e alguns mais fortes.
Será?
Vamos pagar para ver? Vamos nos preparar para ser útil ou dormir e perder tempo?

Quem viver verá?

Paz.

domingo, 18 de maio de 2008

NÃO TENHO TEMPO PARA MAIS NADA

NÃO TENHO TEMPO PARA MAIS NADA

Amigos, perdão pela demora em retornar – coisas do moderno estilo de viver - Eu também cai nessa armadilha: a falta de tempo. Trago algumas reflexões sobre o assunto para que possamos trocar idéias.
Hoje, para nós que adotamos o estilo moderno de viver o dia precisaria de pelo menos trinta ou quarenta horas para que nossos velhos e novos compromissos pudessem ser atendidos. Por que nos atrapalhamos tanto com isso? Talvez pela tentativa de viver no presente baseado em conceitos de ontem; que sempre foi possível até alguns poucos anos, pois o fluxo dos acontecimentos era relativamente lento; daqui em diante, isso pode representar um perigo para a qualidade de vida e até para a própria existência. Pois, estamos travando, literalmente travando em vários aspectos, dentre outras coisas, por não entendermos o conceito tempo, senão segundo uma visão linear. Calendário e relógio marcam um espaço de tempo convencionado e não absolutamente real.
A cada dia que passa temos a sensação de que a passagem do tempo se faz mais rápido do que antes. Como aliviar?
Para entendermos as razões disso, basta agregar ao nosso conceito linear de perceber o tempo, algumas visões que nem são tão novas assim (Em 1905, Albert Einstein publicou a sua Teoria Especial da Relatividade).
- O tempo não é linear, nem absoluto. O tempo é relativo.
Não se pode falar de tempo ou de espaço, mas de espaço/tempo.
Tempo e espaço são elementos para descrever fenômenos.
O tempo depende da ordenação por um observador de uma série de eventos.
Dois observadores diferentes que se deslocam a velocidades diferentes; podem ordenar as experiências de forma diferente e até invertida.

Para ordenar nossas vivências mais antigas e tentar compreender as em andamento, podemos conceituar que o tempo real seja a experiência em andamento; Desse modo podemos agregar a parte subjetiva; pois em se tratando de vivências o estado psicológico e afetivo do observador pode mudar a percepção do tempo decorrido; e a forma de ordenar os eventos para medir o tempo torna-se também subjetiva. Depende da interpretação do observador.
Sob essa ótica, algumas dúvidas podem ser respondidas até com facilidade. É possível gerenciar o tempo? A afirmativa de que podemos criar tempo ou arrumar tempo, é verdadeira? É possível arrumar tempo para tudo?
A resposta é sim para quase todas as questões, basta que analisemos alguns fatores que formam nossa visão de mundo atual:

ESTILO DE VIDA

No mundo contemporâneo, as crianças são submetidas a um sistema de educação que privilegia a competição. Desde muito cedo começamos a correr contra tudo e contra o próprio tempo, desagregando e aprendendo a sermos tristes ou amargurados.
A vida infantil normal ou sem neura, é o protótipo do que deve ser a vida do homem: alegre, feliz, uma saudável, criativa e responsável brincadeira.
O sistema de educação atual tira isso da criança enchendo-a de expectativas e compromissos que não escolheu nem pediu.
Sob o domínio da alegria e do prazer de viver a passagem dos eventos é ordenada de forma diferente e as pessoas nem percebem o tempo passar.

EXCESSO DE INFORMAÇÃO

Somos induzidos a acreditar que a informação é tudo. Apenas se torna um vencedor quem detém a informação. A cada dia surge um novo tipo tecnologia capaz de informar com mais velocidade.
Excesso de informação deturpa a percepção do tempo, é como excesso de alimento: intoxica e até mata.
Sob a pressão de um volume excessivo dela nossa mente perde a capacidade de ordenar de forma adequada os eventos deformando o eixo do tempo.

PRESSÕES SOCIAIS

O medo de ficar de fora do que está acontecendo no mundo, de ficar para trás, de não usufruir das novas tecnologias, dos novos prazeres, do novo conforto é alimentado ao extremo pela mídia e todos os veículos de informação. Toda a formação profissional baseia-se nesse tipo de conquista. Isso faz com que as pessoas não tenham tempo para mais nada; exceto para amealhar recursos para consumir.

PRESSA

A ansiedade é um mecanismo mental/emocional. A pressa é a sua materialização na forma de atitudes e trabalho.
A pressa nos leva a tentarmos fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Sob seu comando tudo que fazemos é mal feito. Deturpamos e roubamos o próprio tempo, pois nessa condição não criamos nada novo e realizador; apenas refazemos sem cessar; num infindável recomeço.
Nunca confiemos nas realizações das pessoas apressadas. Se nosso trabalho depender do trabalho de alguém assim, vistoriemos o que ela fez para nossa própria segurança.

SEM TEMPO PARA PENSAR

Nossa maturidade psicológica, nos seus vários componentes, deixa a desejar. O volume de informações congestiona a capacidade que já detemos de escolher as experiências que desejamos viver, daí passamos a ser comandados pela mídia e o marketing que nos ajudam a criar necessidades, tão inúteis quanto desnecessárias.
Sob a pesada influência do pensamento mágico misturamos causas com efeitos. Pensamos pouco nas conseqüências das escolhas. Cremos e somos induzidos a tal: a acreditar em soluções simplórias para resolver os problemas que criamos tanto para nós quanto para os outros.
Assentamo-nos na mentira e na desculpa perante a própria consciência: todo mundo faz; então devo fazer também.

OBJETOS DO DESEJO CADA VEZ MAIS VOLÁTEIS

O estilo de vida atual é uma máquina infernal de criar expectativas e desejos tão desnecessários quanto inúteis. Da antiga e saudável esperança das pessoas, a cultura retirou a necessidade do planejamento e do trabalho em cima da realidade e das possibilidades de cada um. Criou-se um “monstrengo emocional”: a expectativa recheada de ansiedade e medo dela não se realizar. Isso deu margem a uma alienação e exploração chamada loteria, sorteios, programas de comunicação que iludem as pessoas, aos milhões, com sonhos possíveis apenas para um ou outro. Baseadas em técnicas de venda para explorar essa incapacidade delas de discernir entre a verdade e a mentira, entre a ilusão e a realidade.
Para os milhões de indivíduos alienados pelas expectativas inúteis a passagem do tempo tornar-se deturpada e doentia.
Quando vivemos uma vida sem esperanças verdadeiras e que não desejamos nem gostaríamos de ter, a insatisfação deturpa a percepção do tempo. O acúmulo de frustrações torna as pessoas irritadiças, amargas, frustradas, cruéis consigo e com as outras. Sentem-se vivendo num inferno onde o tempo não passa.
Deprimem-se feito crianças de mal com a vida e com o mundo. Ficam emburradas, como que á espera da morte chegar. Isso cria um clima psicológico devastador, pois tem tanto medo da morte que até anseiam por ela; no entanto fingem, brincam de faz de conta que ela não existe.

COMPROMISSOS

A ânsia de nos tornarmos vencedores invejados e elogiados o mais rápido possível, faz com assumamos tantos compromissos desnecessários e até inúteis.
Assumimos compromissos na base do impulso de momento, no embalo; e logo nos arrependemos. Covardes, ou com medo de desagradar aos outros nem sempre desfazemos os que nos infelicitam e que são estéreis.
Um dos motivos importantes para tantos compromissos inúteis que nos roubam o tempo, tornando-o cada dia mais escasso é a pobreza de discernimento e a ignorância de quem somos e o que fazemos aqui.

PREOCUPAÇÕES

Preocupação é a sensação de ansiedade mais medo, misturada a uma certeza de que nossas expectativas e desejos não são merecedores da realização, por falta de empenho, de lógica, de merecimento, de legalidade.

FALTA DE SOBERANIA EMOCIONAL

Fomos treinados a viver a vida dos outros para fugir das decisões e mudanças que precisamos realizar na nossa. De uma relação natural e inexorável de interdependência criamos relações de co-dependência, simbiose, parasitismo e vampirismo psíquico e emocional.
A ilusão é que podemos gerenciar e controlar a vida dos outros. A mentira é que a preocupação com os outros ou a co-dependência de seus sofrimentos e problemas vai levar alguém para o tal de céu; e assim desperdiçar o tempo vivendo situações alheias e não sobra tempo para cuidarmos das nossas.

ANSIEDADE

A ansiedade doentia do mundo contemporâneo é fruto da nossa incompetência em gerenciar a própria vida.
Quando permitimos que outra pessoa nos proponha desejos, necessidades, problemas e soluções que são dela; nesse caso, somos merecedores de viver ansiosos, angustiados, depressivos, em pânico.
A ansiedade doentia ou pressa de quem não sabe quem é, e o que quer para si, é um dos fatores da percepção deturpada do tempo.

MEDO

O medo doentio é um filhote da cultura que reforça nosso temor e ansiedade para que, depois alguém nos venda “baratinho” a solução em suaves prestações e, concorrendo a um objeto dos desejos por dia.
Medrosos, travamos a própria vida e paralisamos nosso progresso. Na vã tentativa de fugir dessa situação sem esforço a sociedade nos ensina desde criança a bancarmos o homem/avestruz que enfia a cabeça no buraco das ilusões e brinca de faz de conta que tudo está resolvido.

Vamos criar tempo para o que interessa de fato a cada um de nós e a todos?

Até logo mais.

Livros Publicados

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Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

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Quem ama cuida

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Chegando à casa espírita

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Saúde ou doença, a escolha é sua

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A reforma íntima começa no berço

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Educar para um mundo novo

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