sábado, 31 de julho de 2010

PERCEBENDO NOSSOS IMPULSOS – AJUSTE SEU DESCONFIOMETRO

Não sei de vocês; mas eu ultimamente ando me sentindo meio estranho; reações e atitudes que considero negativas que afloravam no passado; e até no presente; mas que, aparentemente estavam sob controle; têm surgido como pulsos de energia nas últimas semanas. Interessante é que não surgem, assim meio que do nada, apenas pulsos de energia negativa; mas, também positivas. Estou me sentindo um bipolar impulsivo; ora bonzinho ora mauzinho sob estímulos minúsculos; até ridículos.
Um dos meus impulsos perigosos que surgiam com freqüência era a agressividade; que ao longo da vida fui aprendendo a controlar mais ou menos; imaginei que havia me saído razoavelmente bem nessa tarefa; mas, as energias atuantes sobre o planeta no momento atual; mostram que ainda me falta desenvolver muito mais a consciência e mudar muita coisa para me adequar ao novo momento que se avizinha. Quando eu era garoto, pobre que era, tinha que fabricar meus próprios brinquedos – levava semanas construindo um enorme caminhão; quando estava quase tudo pronto; um detalhe que não dava certo metia o martelo: quebrava tudo. Fiz isso, muitas vezes; mas depois com a tal da contenção (educacional e religiosa), tudo foi tomando ares mais sutis; não tão escabrosos; mas talvez mais desastrosos. Quantas coisas, que vão de relacionamentos a dividendos profissionais e de vida; e que poderiam se tornar conquistas eu joguei no ralo sob a ação desse impulso – na qualidade de crente na evolução seqüencial; fico imaginando; o que já não fiz anteriormente sob a ação desse impulso; mas, nada do que ficou para trás interessa, no presente momento; pois, acionando meu senso crítico a respeito de mim mesmo; posso transformar esse impulso numa catapulta incrível a me mandar para os confins do universo de amor e bondade; basta que eu treine exaustivamente mudar a direção do egoísmo e do orgulho em direção ao bem estar dos outros e do planeta.
Desta vez nunca cometi nenhum crime escabroso; mas, quantas pessoas eu fiz chorar sob a ação da minha impulsividade – pior ainda; quantos sonhos meus eu deixei que outros destroçassem?
Confesso que andei com meu DESCONFIOMETRO desligado...

Muitas pessoas e pacientes tem se queixado da mesma estranha sensação. Situações lagartixa gerando impulsos tamanho crocodilo; e ao contrário, também: situações tamanho crocodilo aflorando impulsos tamanho lagartixa.

Imagino eu que esses nossos comportamentos impulsivos estejam sendo ativados pela mudança na grade energética do planeta; pelas alterações no seu campo magnético; e também pela influência de energias vindas de fora como as do alinhamento planetário da próxima semana. Parece que a mudança tão esperada na Nova Era; vai começar mesmo é pela tentativa de expansão da nossa consciência individual e coletiva; antes das mudanças físicas na crosta – Pessoal, o bicho vai pegar pro nosso lado; mas, ele é manso!

Corrijam-me se estiver viajando na maionese; mas, acho esta fase sensacional – ela própria é um impulso; nós vamos ascender uma “oitava” na energia e expandir nossa consciência sem precisar nos espancar com cobranças e recriminações – basta apenas digitar a direção certa; vigiando a trajetória; a natureza vai fazer o resto. Você diz para onde quer ir – e a vida te leva. Simples assim? – Simples assim; sem crenças, paradoxos, paradigmas; aliás; nem é preciso acreditar em nada – Brincando de pensar: essa fase atual é na linguagem do surfista pegar a grande onda; deixa ela te levar, curte a sensação do momento; apenas corrige a direção; se for preciso – apenas, não vacila; pois, outra onda desse tamanho pode demorar pacas; e daí em algum outro oceano cósmico a gente vai ficar catando marolinhas...

Para quem curte o Evangelho; dia destes, analisando com um novo olhar; sob o prisma das mudanças na grade energética planetária e da nossa; pela análise de mim mesmo; entendi melhor uma das passagens sobre o final dos tempos; que diz mais ou menos o seguinte: No final dos tempos (este que vivemos hoje); aquele que muito tem vai receber mais ainda; e aquele que pouco tem vai perder o pouco que tinha. – a princípio (sob a ótica dos valores de 3D) nos parece estranho isso; mas, se observarmos pela ótica da evolução – fica fácil entender que o que está em jogo são nossas aquisições éticas e morais cósmicas. As energias em jogo vão levar bem alto (4D; 5D) os que desejam ascender e jogar bem em baixo os que desejarem continuar sob o jugo dos interesses em 3D.
Brincando de novo: adoramos ficar em cima do muro entre 3D e 4D; beliscando uma coisa aqui deste lado e beliscando outra coisinha ali do outro lado – as transformações energéticas do momento apenas sinalizam: escolhe logo um lado; para não ser atirado onde cabes...

Haverá uma forma de medir nossos impulsos?
Claro – mas, antes é preciso entender o que seja um impulso segundo as leis de 3D.
Vamos usar a Wikipédia.
Impulso
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Para outros significados de Impulso, veja Impulso (desambiguação).
Impulso é a grandeza física que mede a variação da quantidade de movimento de um objeto. É causado pela atuação de uma força. A unidade no Sistema Internacional de Unidades para o Impulso é o N.s (newton segundo ou newton vezes segundo).
Obs.: A unidade do Impulso também pode ser escrita como kg.m/s, esta unidade vem da relação entre impulso e variação da quantidade de momento.
Comentário nosso:
Vale um adendo para o entendimento do termo DESAMBIGUAÇÃO.
Nós somos seres que mantiveram os interesses e os desejos camuflados na ambigüidade; nem isso nem aquilo, ligths, diets, mornos nas posturas. Os impulsos potencializados nesta Era vão nos desambiguar... Ou é ou não é!

[editar] Equações
O impulso( ) é igual à variação da quantidade de movimento ( ) de um corpo.

Pode também ser calculado a partir de uma força aplicada sobre um corpo ( ) e do tempo de atuação dessa força ( ).

[editar] Variação da Quantidade de Movimento
Na maioria dos casos a massa do corpo permanece constante e a variação da quantidade de movimento pode ser calculada como o produto da massa ( ) pela variação de velocidade ( ).

Porém a fórmula mais geral, que está sempre correta, é dada pela variação da quantidade de movimento: Quantidade de movimento final ( ) subtraída da quantidade de movimento inicial ( ).

Comentário nosso:
Nosso impulso é igual á variação da quantidade da movimentação das nossas posturas; que vai depender da intensidade da força e do tempo em que ela atua sobre nós.
Ou ainda

Por conseguinte:

Em situações mais complicadas, por exemplo, quando a força resultante, F(t), atuanto no corpo é variável, o impulso deve ser calculado pela integração de F(t) no tempo:


Comentário nosso:

Liguemos nosso “DESCONFIOMETRO” para avaliar a qualidade e a intensidade dos nossos impulsos – todos nós já o trazemos de fábrica; mas, há tipos mais modernos e outros não.
Leve o seu para a oficina do pensar, sentir, agir e faça a revisão do seu, sei lá quantos aniversários.

Podemos sempre atualizar nossa capacidade de desconfiar de nós mesmos através da instalação do chip: capacidade de discernir.

Nosso último artigo bem punk foi colocado no ar sem censura do desconfiometro; ele serviu para ilustrar e avaliar como estou sob risco da ação através dos impulsos do momento – com ou sem fator desencadeante compatível – raros momentos de lucidez entremeados de muitos quase esquizofrênicos.

A forma impulsiva como reagimos é a nossa cara de estado de consciência. Quando paramos para pensar; ainda é maquiagem – e, ela engana, e muito; daqui em diante nossos impulsos vão nos desmascarar – melhor começar a prestar muita atenção neles, para mudar a direção da polaridade.

Vamos iniciar uma série de bate papos sobre o assunto neste bloog e nos outros que estão linkados a ele.

Atenção:
Dica – nunca compre um desconfiometro de segunda mão (sistema de crenças) – recicle o seu original de fábrica.

VAMOS PEGAR CARONA NESSE COMETA DA NOVA ERA; mas cuidado; pois, ele te leva prá onde você digitar o destino.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

SOLIDÃO: UM SENTIMENTO MUITO PUNK

Este tão decantado em prosa, verso e comunicações extrasemsoriais (não foi erro de grafia o m no lugar do n; foi uma atitude ortográfica trash) final dos tempos; é um movimento punk cósmico localizado: nestas bandas do universo: todo mundo acha que sabe tudo e ninguém sabe nada; isso vai de terráqueos a ETs; de gurus a guruzados – isso, é bem punk – estilo guru do Evo Morales sendo pego fabricando cocaína, só prá exemplificar – pois, muitos outros nos deixarão babando; mas, de reiva purpúra.

A maioria das pessoas que atendo no dia a dia; tal e qual, eu; estão amargando uma esquizofrênica sensação de solidão, que adoece; e que perigosamente pode levar ao câncer orgânico; caso nos “achemos” os bons que foram magoados e que vão se tornar punks (células cancerígenas são o top line punk da esquizofenia orgânica).

Esta sensação bem punk verbalizada ou não diz algo ao leitor:

“Estou me sentindo muito só.
Porquê:
os que me preenchem;
os que me entendem;
os que me amam;
todos eles passam por mim;
mas;
não ficam comigo?”

Amigo leitor: pode mentir á vontade.
Mas:
Não há como negar, o fluxo dos acontecimentos está cada vez mais acelerado, ninguém tem tempo para ninguém; portanto, é natural que a sensação de isolamento e de estar só, torne-se cada vez mais forte, e perigosa também – daí que, de forma bem punk, nós nos reunimos em festanças de aniversário, casamento, falecimento, baladas, noitadas; apenas para não nos sentirmos tão sós como o gado; convivendo com uma criatura que não nos interessa e até nos desgosta: nós mesmos.

Estudos, bem trash, comprovam que, as pessoas que tem muitos amigos, parentes e laços sociais, podem ter uma vida mais longa e de melhor qualidade; se comparadas com os que vivem de forma mais isolada. Outros estudos, mais punks do que trashs de pós-graduação, mostram que as pessoas separadas ou divorciadas têm maiores índices de doenças em comparação com os que vivem uma vida a dois (uma maravilhosa descoberta da ciência punk; que na falta do que fazer; vive do óbvio, nem sempre ululante).
Esse tipo de pesquisa, é como “chover no molhado” (atitude bem psicótica); pois, embora não incorporada na cultura dos normais – pseudo-inimigos dos punks - já é sabido que nosso pensar/sentir/agir é uma onda de energia que interage com as dos outros e que retorna ao emissor, um bumerangue; daí que, quem só pensa em si mesmo, acaba isolando-se do resto, e, detém o fluxo de energia que representa a própria vida, a troca o amor.

O perigo para a maioria é que o punk solitário torna-se um sujeito problemático,; um tipo de doente psicológico que se afasta dos outros sem trocar energias e, que impede que as pessoas se aproximem dele; e quando ás vezes, alguém tenta; ele pode sair do punk para o trash; e vitimar sua companhia.

Desculpa punk da hora:

O estilo de vida acelerado que adotamos, nos leva a ampliarmos e a fixarmos a atenção; apenas em nós mesmos, nas nossas necessidades ou nas dos nossos. De forma bem psicopunk, poucos dispõem de tempo para as outras pessoas; muitos, até deixaram de ter tempo, para si mesmos; e dedicam-se a cultuar e a viver apenas para coisas impessoais, como instituições ou empresas prá lá de punks.

A educação bem punk, com seus ícones quase trash, que preconiza e cultua a punkneurose de competir para sobrepujar o outro a qualquer preço e a qualquer custo; colabora para acelerar a solidão compulsória; compensada pela atitude de classes sociais.

A educação trash fomentada pelos ícones punks que afrontam a ética cósmica; gerou cultura das coisas descartáveis; que de forma punkiana passa a ser aplicada, também, ás pessoas que se tornam descartáveis desde tenra idade ou até antes de nascer; quando deixam de atender aos nossos interesses mais imediatos.

Uma das conseqüências desse estilo de vida é o clima de insegurança e de medo; que leva uns a desconfiarem dos outros, pela aparência (corte de cabelo, penduricalhos, roupagem, tatuagens), cor, raça, estudo, religião, classe social, função social diferenciada pela doença social do concursismo e do eleicionismo; que leva a direitismos trashs e perigosos.

A punk tristeza de um momento,
ou de um dia estar só,
é como a maioria das pessoas percebe a solidão;

No entanto, ela assume outros aspectos mais diferenciados; pois, também pode ser voluntária e controlada (como os adeptos da mixórdia punk imaginam); como a opção de estar só para encontrar o caminho existencial a seguir, e, as melhores razões para viver.

Ficar só, por alguns momentos, é uma das necessidades da nossa alma.

Mas, isso é para os antípodas da filosofia punk: nada a ver com os normais. Apenas para os que já pararam para pensar; e que resolvem afrontar a mediocridade dos normais com inteligência, bom senso, trabalho, perseverança.

Neste bate papo funk; a idéia é analisar junto alguns aspectos que envolvem a solidão saudável e a doentia.
Durante nossas elucubrações mentais, poderemos concluir que a tristeza da solidão punk pode ter uma cura fácil e rápida; mas, nada funk.

Cada um de nós é uma célula de um corpo chamado Humanidade.

Por violentarmos a natureza interativa do homem, a tristeza da solidão punk, é um dos nossos estados de nos sentirmos, mais temido. Pois, nos atira de encontro a nós mesmos sem preparo e sem vontade, num turbilhão de sensações e de mazelas íntimas das quais queremos fugir a todo custo, na dança funk e similares. Isso, entristece, adoece, induz aos vícios como fuga pela forma droga de viver, e pode até causar mortes temporárias de corpo e de alma.

Quer matar um punk, funk, trash, crente, normal de raiva?
Ignore-o – claro que, até onde consiga.

Estar só sem o desejar; e não ter com quem conversar; discutir, sorrir, até mesmo brigar ou ficar de mal, assusta; porque contraria nosso destino que é a interação, a interdependência plena ou o amor com todas as suas matemáticas leis; não existimos de verdade sós ou isolados; pensar assim é criar a ilusão ou egoísmo/orgulho; não existimos para sermos solitários; mas sim solidários.

Haverá cura para a solidão punk?

Resolver o problema íntimo de sentir-se triste e solitário, pode tornar-se uma coisa difícil de ser resolvida, a curto prazo. Mas, vários são os fatores que complicam a resolução.
Íntimos: egoísmo, orgulho, medo, preguiça, inveja.
Externos: educação, cultura, valores sociais, etc.
Outro entrave, é a formação de expectativas: as pessoas temem sentirem-se sós ou desamparadas e querem que as outras gostem de estar com elas sem que tenham que dar atenção ou retribuir as manifestações de cuidados ou de afeto dos outros; mesmo que queriam se comportar de forma punk ou trash.

Temos medo de não sermos amados,
no entanto,
pouco ou nada,
fazemos para merecer esse amor.

O solitário doentio costuma sentir-se vítima dos outros, abandonado, esquecido como um punk rosachoque, azulado, amarelado. Pois, enxerga apenas segundo a visão voltada apenas para si e seus interesses; os outros são sempre os normais ingratos. Quando se descobre interessado em alguém e, deseja se aproximar; o faz de forma inadequada; pois procura de todas as formas agradar ao outro como meta (mesmo que seja assustando) e, não como conseqüência da sua forma de ser e de agir.
Essa postura o torna “grudento-cacento” incomodando as outras pessoas que, logo se afastam dele, o que reforça sua sensação de vítima, num círculo vicioso; isolando-se cada vez mais e, tornando-se cada vez mais desconfiado e arredio – um potencial trash até serial killer.

Quem faz a tarefa que compete ao outro,
para agradá-lo,
não exercita a virtude da caridade.

Não tolere o punk, aprenda a aceitá-lo para depois confrontar sua postura; e desenvolver o respeito mútuo. Daí; não exagere na tolerância, pois, esta é uma atitude trash; pois, ao contrário – se o fizer, comete uma infração á lei de progresso e de trabalho; pois o próximo não conseguirá ser grato e ainda irá cobrar quando ela deixar de ser feita. Quem vive fazendo tarefas que pertencem aos outros cria para si mesmo a expectativa de retribuição pelo que imagina ser sua dedicação e cuidados para com o outro; é um subpunk; mais do que trash; um serial killer da evolução da espécie.

Alguns de nós; já nascemos com a tendência para o isolamento nem sempre punk. Esses podem ser identificados desde a infância, nas atitudes de retraimento tão marcantes que chamam a atenção (algumas crianças sempre espiam os outros escondidos atrás do pai ou da mãe – esses quase sempre são punks da evolução). Apresentam significativa dificuldade para fazerem amigos. Além disso, no decorrer da vida a educação e a cultura complicam a vida do solitário de nascença; pois estão voltadas para a competição neurótica, o que aumenta a sensação de solidão a cada dia, pois os outros se tornam inimigos normais em potencial dos nossos desejos, e se tornam concorrentes da tentativa de punkanizar o universo (teoria do caos?).

Para dificultar, também somos treinados a fugir de tudo o que imaginamos possa nos fazer sofrer, aprendemos a bancar o avestruz que enfia a cabeça no buraco da ignorância e, imagina que dessa forma tudo se resolve. Somos treinados a ficar apenas na superfície dos problemas sem tentar resolvê-los (o que os punks odeiam). Esperando o botãozinho mágico para apertar e, resolver os teoremas que criamos.

Nem todo solitário punk sofre de solidão.

Essa sensação também é uma polaridade tanto objetiva quanto subjetiva, questão de interpretação punkiana ou normótica. Ela faz parte da natureza humana; e todos nós teremos de vivê-la um dia, desvendá-la dominá-la, aprender com ela.

Amar a Deus e ao próximo como a si mesmo;
Disse o Mestre.

A explicação para a sensação de solidão é simples; ela é uma das fases da nossa evolução que, é feita na intimidade do próprio ser e chama-se interiorização, único caminho capaz de nos levar ao amor próprio; Além disso, é preciso desvendar os mistérios íntimos para compreender melhor o que está do lado de fora de nossa intimidade normótica e punkiana.

A solidão divina é aquela controlada e direcionada a buscas íntimas - ela é um dos caminhos mais adequados para facilitar o progresso; alguns a chamam de meditação; caminho da descoberta e da ampliação da consciência a respeito de quem somos nós, e, o que aqui fazemos.

A solidão como sofrimento indica falta de competência em viver.

A maior dor da alma solitária punk ou anarquista é sem dúvida a própria sensação de impotência, sendo capaz.

Lá no fundo sentimos que a solidão é doentia, há uma clara sensação de falha, que muitos tentam repassar ou passar adiante, sempre de forma simplória: culpando os outros. Justificando-se com a punkiana desculpa: traição, abandono, incompreensão; que, quando é real; sempre, é útil e merecida, chama-se bumerangue ou lei de causa e efeito (Deus é mais do que Punk?).

Claro que neste monólogo não vamos concluir coisa nenhuma; pois isso seria punk demais; apenas eu futebol clube vou tentar entender que a solidão, seja normal, trash ou punk, nada tem de complicada - é uma lenta construção pessoal, erguida minuto a minuto, pensamento a pensamento, sentimento a sentimento, atitude a atitude, de forma pessoal e voluntária. Punkianamente ela construída como a sensação de solidão; mas pode ser transformada em sensação de amor, a qualquer hora e a qualquer momento; ela depende apenas de conhecimento, desejo e vontade.
Interpretada como sofrer, é uma doença da alma que, como as outras, tem fatores que a geram, mantém; mas também tem a cura definitiva ou temporária, a escolher.
Como já foi mostrado que, “Saúde ou doença: a escolha é sua”; também a solidão doentia ou a solidariedade é uma questão de escolha.

Espero que juntos, mas, de forma bem punk ainda; vamos perceber que o remédio genérico e universal para a cura da sensação de solidão doentia chama-se:

Solidariedade:

Um santo remédio para as doenças do orgulho, do egoísmo, da inveja, da competição, e das expectativas... O DNA da punkcidade colorida e pseudo musical da vida atual...

Vai continuar só?
OK?
Pinte as desculpas com mechas coloridas; descolore sua dignidade de escolhas: fique na moda. Faça uma plástica na suas justificativas.
– Bem vindo ao novo “shooping” cósmico que vai abrigar as cobaias terráqueas em novos punks, adversários normais e adjacências

quarta-feira, 28 de julho de 2010

FELIZ DESANIVERSÁRIO

Humano é um ser estranho; ficaram de mal comigo porque eu esqueci o dia do aniversário de uma pessoa querida de uma outra pessoa; que se ofendeu no lugar da outra; que já está numa faixa etária que não curte mais esse tipo de comemoração (até enrola para dizer a idade); ouvi um monte: falta de cortesia; desleixo social – para minha pessoa, meu crime foi apenas falta de memória.
Conversando com meus botões a respeito do ocorrido fiquei matutando a respeito da maioria das nossas comemorações tão inúteis quanto vazias – dentre elas, o dia do aniversário – nem sempre comemorado no dia certo – além disso, muita gente por aí; até desconhece quando e onde nasceu; e, não é muito mais feliz nem muito mais infeliz por esse motivo.

- Para que comemorar o aniversário?
– Talvez seja pela nossa necessidade de sermos amados; lembrados ao menos uma vez durante o ano.
– Ganhar presente?
– Com certeza é o principal motivo.
– Fazer festa, festejar? – Quanto mais gente na nossa festa mais somos queridos? Ou significa mais presentes?
– Para que; se é tão difícil a gente gostar de verdade de um presente?
– É raro as pessoas nos darem algo que realmente nos satisfaça – tem algumas pessoas que dão sempre o mesmo tipo de lembrancinha; todo ano a mesma coisa. No fundo a gente finge que gostou; mas, queríamos mesmo é presente.

Na realidade a festa de aniversário é uma comédia; onde o aniversariante finge que gostou dos presentes e os convidados que estão gostando da festa. Na verdade, na ponta do lápis o aniversariante ou a família que bancou a confraternização saem num baita prejú; mas, festa é festa; e quase todo mundo se diverte; dá para colocar as fofocas em dia; falar e ouvir abobrinhas; e no outro dia; boa parte tá de ressaca; não necessariamente por ter bebido todas; apenas pela saída anormal da rotina; ou ficou doente.
A principal vítima das festinhas de aniversário são as crianças; raras resistem a mais de uma na semana sem ficar doente com febre, rinite, sinusite, diarria, tosse, catarro...; apenas pelo tipo e quantidade de bugigangas que vão comer; em algumas delas, não contentes com o estrago feito com os quitutes e “ deliciosas porcarias” servidas; algumas mães, além de querer se livrar dos restos com aqueles famigerados pratinhos prá levar não sei para quem; ainda fazem aquelas temíveis sacolinhas com tranqueiras para as crianças levarem para suas casas e terminar o serviço começado – a maioria dos pais nem se toca, e daí a um ou dois dias a criança está no médico para finalizar o rescaldo da festança com remédios variados; analgésico sabor morango, antibiótico sabor baunilha, remédio para a tosse com sabor de abacaxi, etc. – Algumas famílias usam isso para começar um saudável conflito: O que fazer? Deixar a criança se empanturrar? Esconder para dar depois; noutro dia; e cair na armadilha do só um pouquinho não faz mal? Jogar fora? Mas, jogar fora não é desperdício? Não é pecado? Afinal tem tanta criança pobre por.
Mas, se faz mal para meu filho não faz mal para a criança pobre?
Quando as crianças começam em idade escolar o tormento é maior; pois, se bobear tem festa de aniversário toda semana na escola e no fim de semana para os amigos mais chegados – e deus nos acuda se alguma mãe esquece de convidar nosso pimpolho; viramos a cara pela desfeita; e ficamos de mal.

Eu já tinha notado que até os astros não são muito chegados em comemorações de aniversário. Muitos de meus pacientes, mais as crianças do que os adultos; costumam aparecer no consultório; mais ou menos nessa época. Um dia conversando com um paciente amigo e estudioso da astrologia; ele me explicou alguma coisa sobre o “inferno astral”; época que antecede o aniversário e que nos torna mais propensos a acidentes e a adoecer.
Por que as crianças adoecem mais nessa época do que os adultos justifica-se pelo alto grau de ansiedade na expectativa da festa e principalmente dos presentes. Ansiedade mais inferno astral, mais bugigangas da comilança é igual a doença.

Realmente não consigo entender muito bem nossa alegria com o dia do aniversário; pois, desde que nascemos acionamos o botão da contagem regressiva da ida para o além; daí; cada vez que comemoramos um estamos mais próximos do lado de lá.

A comemoração também tem suas fases ou épocas de curtição; bem malucas e diferenciadas.
Nos primeiros anos de vida, é a família que quer apresentar o rebento para os outros. Mostrar suas aquisições. Olha que lindo! – Tem só um ano e já saiu das fraldas! – Conta até dez pro titio! – É verdade que já saber comer sózinho? – Já anda sem se apoiar? Como é o nome da titia?

Na pré e na adolescência o negócio é ser o centro das atenções e correr em destino á maioridade para curtir a liberdade e os prazeres de adulto.

Até começarem os enta; a coisa não é tão ruim – mas, depois começamos a mentir a idade ou a dar respostas de bagre ensaboado – mulheres então, detestam ser obrigadas a dizer a idade.
Nessa fase começa a vontade de “desaniversariar” numa tentativa de parar no tempo; nem que seja embalsamado.

Tudo se inverte na velhice; pois, até que não é ruim aproveitar algumas regalias de idoso: viajar de graça, escapar de filas, etc.
Quando as coisas andam nos conformes; cada ano a mais é para ser comemorado para ir para o livro do guines.
Mas, algumas coisas foram mal planejadas na evolução humana; pois, andamos de marcha ré em algumas aquisições; vejamos algumas situações cômicas do envelhecer: Que gracinha; fez oitenta anos e ainda come sózinha! – Tá usando fralda; mas ainda tá lúcido! – Não fala mais coisas com coisa; mas, o médico disse que está com uma saúde melhor que a minha. – Qual é meu nome? – Que gracinha; ainda me reconhece!

Nada contra festas e comemorações; mas, que seria legal aproveitar melhor o dia do aniversário para fazer uma retrospectiva do que está sendo nossa vida - Ah! Isso poderíamos! - Para que está servindo? Como anda meu projeto de vida? – Melhorei alguma coisa com relação ao ano passado? – Será que vou sair da existência melhor do que entrei?
Esse uso para o dia do aniversário deveria ser treinado desde a infância; para que as inexoráveis crises da meia idade não fizesse sofrer com ondas de calor, frio, mudanças de humor; menopausas e andropausas, etc.
Se estamos reunidos com nossos melhores amigos; por que não aproveitar esse dia para perguntar como estamos sendo vistos por eles?

Especialmente em épocas aceleradas como esta; aniversariar não é uma boa – Quem já pensou o seguinte: Nossa, estou fazendo aniversário de novo! – Parece que o último foi ontem...

Fico em dúvida com relação ao meu problema: Melhor, fazer cara de paisagem e não falar nada? Dar os parabéns atrasados? Pedir desculpas? Usar de desculpas e justificativas esfarrapadas?
Acho que por enquanto fico com:
Dona fulana; desculpe ter esquecido a data do seu desaniversário!

sábado, 24 de julho de 2010

DOENÇAS DA FALTA DE AMOR ENTRE NÓS

Mesmo que muita gente sinta coceiras no seu sistema de crenças e estrimiliques nos seus mais imediatos desejos; ao se deparar com essa constatação; podemos assegurar com certeza que não existem doenças físicas; todas as nossas decorrem de distúrbios no pensar, sentir e agir. O organismo físico é apenas a representação holográfica do nosso ser real.

Para que sejamos saudáveis: pensar de forma correta e coletiva é nosso primeiro desafio.

Qualquer escolha que façamos contém em si a probabilidade de afetar o universo inteiro.
Tudo está conectado entre si.
O ato de viver é troca interminável.
O ato de amar é troca interminável.
É preciso manter o fluxo de dar e receber.
Receber é estabelecer uma relação de troca.
E se vivenciamos o ato de receber como um fenômeno unilateral que se limita a algo a nos ser dado; separarmo-nos, aos poucos da troca e das probabilidades de efetuar conexões que representam em ultima instância a vida.
Ego – ismo.
Eis aí, a origem de todas as doenças e de todos os males e do sofrer.

A doença do amor é o sofrer, que é o não preparar-se adequadamente para dar e receber.

Estamos cada vez mais doentes pela cultura da neurose de competir; pela ganância; pelo orgulho na tentativa de poder, aparentar e ter mais que o outro.
Conforme já colocamos em outro escrito o câncer é a doença que melhor nos representa enquanto consciências a caminho da própria descoberta. Mas, as doenças renais seguem na cola; pois, para dominar os outros abusamos dos recursos de estimular seus medos – e o rim é o órgão físico de expressão dessa emoção. As doenças de autodestruição da tireóide representam nossa tentativa de padronizar beleza e auto – aceitação – como glândula da autoestima a tireóide anda detonada; especialmente a das mulheres. Alergias e demais ites são a cara da nossa alergia á responsabilidade.

Origem das doenças humanas relacionadas ao amor

Para que possamos bem compreender como se formam e como se mantém as doenças relacionadas à fisiologia do amor, não podemos perder de vista o conceito de homeopatia, florais e acupuntura de que, energia de menos num determinado ponto traz problemas, e que, energia demais também; o que significa que há problemas no fluxo (fluir, trocar) de energia vital que precisa ser restabelecido. Há algum tempo, numa livraria de aeroporto folhei um de livro que achei chocante: mulheres que amam demais; confesso que não tive tempo para ler; mas, pelo pouco que tive a oportunidade de folhear; creio que vou discordar de boa parte do conteúdo. Amar é bem diferente de tentar controlar...
Ninguém pode amar demais ou de menos; apenas, se pode amar – ou você ama ou não; não há como amar com moderação; como não pode haver um ser mais ou menos grávido e outras coisitas mais.

Apenas para passar o tempo, observemos com mais cuidados algumas das nossas doentias expressões de amar:

Expressões doentias do amor entre seres humanos

Paixão:
Conforme colocamos em nossa brincadeira: “Jogos de Amor” – no livro; mostro que estar apaixonado por algo ou alguém é uma forma cruel de obsessão, capaz de produzir distúrbios tanto na saúde do emissor quanto no alvo desse fluxo de energia.

Ciúmes:
É comum que o indivíduo ciumento seja também um apaixonado que, além disso, sente-se dono da outra pessoa ou do objeto do seu ciúme, sendo capaz de causar-lhe danos em nome do que chama de amor. Quantas crueldades já foram cometidas em nome do amor através dessa doença afetiva que é o ciúme.

Amor possessivo:
O amor como sentimento de posse é um desequilíbrio, um tipo de imaturidade afetiva que é capaz de fazer adoecer de forma grave. Um clássico exemplo é o da asma. Muitas vezes para se conseguir a cura de um asmático, além do tratamento, é preciso afastá-lo da família por algum tempo, e buscar tratamento psicoterápico para o familiar causador do problema.
Recomendo o trabalho do físico japonês Masaru Emoto; ele nos mostra como a água é afetada pela energia do pensar, sentir e agir humanos. Tenho como pacientes muitas crianças que adoecem sem parar e demoram mais para se curar do que outras; pois suas mães ou outros familiares “amam demais” seus rebentos...

Apego:
Uma variante do amor possessivo é o sentimento do apego; quando a pessoa põe o sentimento que nutre pelo outro como uma das principais razões do seu viver.
Esse é um dos desequilíbrios afetivos que muitos pensam ser amor. Como costuma atrair perdas e ser corrigido por elas; muitas pessoas passam a levar uma existência quase vegetativa quando perdem um familiar por exemplo.

Amor controlador:
É o tipo do chamado amor materno que mais predomina. O amor das super/mães que dão a sua vida pelos filhos; desde que; eles façam tudo o que elas querem.

Nessa nossa brincadeira de pensar deixamos um enigma para o leitor:
Mulheres que amam demais se especializam em fabricar câncer de mama.

visite:

http://jogosdeamore.blogspot.com

sexta-feira, 23 de julho de 2010

PORQUE SÓ OS BONS SOFREM OU MORREM?

Acredito que a maioria de nós, um dia frente á morte ou ao sofrimento de alguma criatura afim; seja pela admiração ou pela afetividade; já se fez essa pergunta. E, não perdemos tempo em julgar outros; comparando-os. Ás vezes, nós somos cirúrgicos nas afirmações, bem contundentes em nosso despeito: - Veja aquele fulano que prejudicou todo um povo, continua vivo, parece embalsamado uma ode ao Alzheimer; mas continua vivo – e aquele outro, e aquele outro que fez não sei o quê; no entanto, essa minha adorável criatura que nunca fez mal a uma mosca; está aí, sofrendo, sendo carcomida pelo câncer; irradiada; espetada, etc. – Ás vezes, eu me revolto; acho que Deus não existe; por que tanta injustiça? - e, parará, parará...

O que nos levaria a pensar que o despertar da consciência cósmica e a justiça natural tem alguma coisa a ver com sofrimento humano ou morte?

Só a santa ignorância alimentada e mantida pelos sistemas de crenças religiosos de todos os tipos, os maniteístas, os ateístas. Isso é a mais pura falta de educação cósmica.

- Sofrimento existe?

- Claro que existe, veja minhas dores em tudo quanto é lugar; minha fibromialgia não é invenção da minha cabeça; só eu sei o quanto essa “merda” dói! – Não vem com esses papos cabeça, desdenhando do meu sofrer!

- Mas, e se eu provar prá você que sua dor é uma interpretação da sua cabeça?

- Duvideodó... – Prroove; que eu voto em você...

- Tá bem! - vamos fazer uma experiência científica, bem medida e cartesiana. Vamos medir um estímulo de dor; um choque – Tá bem? – Calibramos o artefato e aplicamos numa pessoa, sua reação: - ah! – um bichinho me mordeu! – o mesmo choque numa outra que vai reagir da seguinte forma: - puta que pariu que dor! – O mesmo choque numa outra que vai rolar pelo chão e ter o maior peripaque, arrancando os cabelos, rolando pelo chão.

E aí meu amigo? O sofrimento existe de verdade?

– Tá bem; concordo mais ou menos; mas, que existe; existe; sou prova disso; não sou falso nem enganador nem mentiroso; sofro de verdade; Deus está me provando!

- Mas, e a morte; ela existe?

- Claro – já vi muitas pessoas baterem com as dez; defuntos enterrados.

- Ocê tem medo de defuntos, de almas do outro mundo? – Então se você é inteligente; e as almas continuam vivas no outro mundo; porque o medo? – Daí, qual o problema na tal de morte? – Porque os bons não podem morrer e os maus devem ir logo pro lado de lá? – Já parou prá pensar nisso? – Tenho um amigo muito engraçado que diz o seguinte: se você tem medo da “megera” da sua sogra; reze muito e peça a Deus prá que ela não morra logo; pois uma sogra morta do lado de lá é muito mais perigosa do que do lado de cá; pois, do lado de lá; ela te sacaneia á vontade e você não a enxerga nem sente; apenas sofre os efeitos da sua falta de consciência. Entendeu?

- Sei lá; isso é muito prá minha cabeça – coisa de demônio!

- Sabe por que os com pouca consciência de quem somos e o que nós fazemos aqui, também chamados de maus ou demônios; costumam durar mais aqui do que os “aparentemente bons”?

- Não! – Acho que é falha na lei da justiça Divina.

- Engano seu; é que os a serviço das sombras recebem um proteção espiritual mais cuidadosa de acordo com sua importância na batalha entre luz e sombra. Seu Deus não é perfeito? – então, porque duvida da sua onipotência?

- Peraí! – Agora ocê ta falando mais besteira! – Proteção espiritual é só pros bons ou para quem tenta ser! – Onde já se viu belzebu recebendo proteção espiritual? – Larga mão!

- Meu amigo; prá você; quem é espírito? Não é um cara que você não vê? Que está na banda de lá? – Será que a morte faz milagres e muda tudo? Faz nascer cabelo? Emagrece? Educa? Santifica?
Se o mal tem poder demais aqui através de seus prepostos colocados no poder político, financeiro, religioso, científico, etc. – Imagina do lado de lá.

- Ah, baboseira; na minha religião não se fala em nada disso!

- Tá bem; vamos falar de coisas simples e terra a terra - já viu bebuns, daqueles de carteirinha, atravessar avenidas de intenso tráfego em alta velocidade e não serem atropelados?

– Já vi muitos.

- O amigo sabe o porquê disso?

- Apenas sorte; não era sua hora!

- Não; era apenas proteção; pois, os bebuns do lado de lá não iam querer perder essa boquinha! – essa torneirinha sempre aberta para atender á sua s necessidades etílicas.

- Amigo; proteção espiritual pouco tem a ver com ser bonzinho ou mauzinho é uma questão de turma; de sintonia na luta entre bem e mal, luz e sombra. Deu prá entender?

- Dei não!

- Tudo bem; escolha tua turma – e, se tu quiseres; um dia tua ficha cai; daí ajuda os das sombras a escolher um caminho menos sombrio para se guiarem na sua caminhada.

- Em direção á luz?

- Sombras ou luz; eu sei lá! – Isso; é questão de livre arbítrio e direção. Particularmente gosto mais da luz do que das sombras; embora em alguns quesitos ainda seja meio sombrio. Detesto a condição de guru – não sou nem buiú... Não venha com essa: e se fosse com você? – Você é você eu sou eu; podemos trocar figurinhas; mas, vai buscar culpados pras tuas escolhas em outra freguesia.

- Não tenho vocação para segurar vela – Cansei! - Mas, meu amigo; prá finalizar – não te esqueças da seguinte verdade; e, somente ela nos libertará:
SERES JÁ LUMINOSOS; RESPEITAM TEU LIVRE ARBÍTRIO – OS OUTROS, O INVADEM...

Teus queridos sofrem ou és tu que sofres pela sensação de inútil que és; aos quereres te transformar num super homem para satisfazer tuas inúteis e criptoníticas aspirações de vida?
Eu e tu somos um só nesse cinto de inutilidades que recebemos da educação tipo Batmam contra o pingüim social.

O que pedir a Deus?
Que vivam muitos anos os maus para que os candidatos a bons possam se aperfeiçoar mais rapidamente.

Meu amigo:
Já escolhestes em quem vais votar?
Será que os que já viveram a experiência do câncer são melhores do que os felizes, realizados e sorridentes de hoje? Ou ao contrário?
Tu vais ao médico amanhã levar o resultado de seus últimos exames?
Deu câncer na cabeça?
Ocê se considera bonzinho ou mauzinho?
Quem é tua turma?
Vai pro lado de lá de SUS ou de convênio top line?
Ocê - se considera bonzinho ou mauzinho?

Vai continuar por aqui muito tempo?
Teu sonho era a aposentadoria?
Quem vai te sustentar nesta banda da vida?

Esse seria um longo papo; mas, esta breve conversa talvez possa redirecionar a tua e a minha vida.

Teu câncer é mais invasivo do que o meu?

NÃO ME CONSIDERO NADA BOM NEM MAU - talvez esse seja meu maior problema.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

CÂNCER UMA DOENÇA QUE É A NOSSA CARA

Meu pai, minha mãe, meu filhinho, meu melhor amigo – está com câncer!
Meu Deus – Até eu estou com câncer!

O câncer é uma doença imbatível no ranking das que mais aumentam neste final dos tempos. As pessoas se assustam e espantam indevidamente; pois, afinal, ela é a nossa cara; a doença que melhor nos representam enquanto organismo-espécie.
Somos cancerosos por opção.

Tudo que existe e ocorre embaixo; existe e ocorre em cima; do micro ao macro, da luz ás sombras...

A célula cancerosa é um holograma da nossa forma de pensar, sentir e agir: egoísta, metida, prepotente, orgulhosa e burra.

Como se forma um câncer?
Uma célula egoísta, interesseira, metida, orgulhosa (estressada); que discursa para o resto das células do organismo físico: - Não gosto de vocês! São, calmas, lentas demais nos desejos, pacíficas, despojadas de interesses, um zero á esquerda! Quero ser a melhor, a ambiciosa, top de linha! Eu vou criar um novo mundo rico (leia-se: tumor) que se desenvolva rápido para que possamos curtir e aproveitar mais a vida!
Na eleição para comandar a maioria silenciosa (células com pé no câncer social) das células do organismo físico. Seu discurso é bem conhecido: Fique tranqüila companheira se votar em mim; prometo que trago mais tecnologia de ponta para nos modernizarmos para combater a dos nossos adversários (técnicas cirúrgicas de ponta; quimioterapia, radioterapia, etc. – traduzindo: desastres ambientais, mudanças climáticas, terremotos, furacões, inundações, leis justamente aplicadas, etc.) – Unidas venceremos a ditadura da mentes lúcidas que preconizam o progresso baseado na lei do trabalho, ética sem ambição, justiça igualitária, etc.!
Essa atitude celular é a filosofia do câncer ou a doença da célula caranguejo em todos os sentidos da cosmologia: vida íntima, familiar, social, política, profissional, religiosa, etc.

Na vida macro:
Gaia é um ser cósmico vivo e inteligente – cada um de nós, enquanto ser vivente é uma célula desse organismo; a grande maioria de nós apresenta uma ou várias características da célula cancerosa – daí, que a situação do planeta é a de um doente terminal, a precisar de um tratamento radical (Nova Era) para erradicar as células cancerosas do seu organismo (mortes em massa) ou irradiação (alinhamentos planetários; abertura de portais amplificadores da consciência).
A paciência da vida ou o “saco de Deus” também se esgota ou se enche; então, periodicamente Gaia expulsa as células cancerosas para reciclagem no laboratório cósmico; pois, a psicoterapia celular cósmica não está funcionando; nem os remédios da ética cósmica, moral; educação.
Todos juntos somos um – Gaia depende da nossa capacidade de coordenar objetivos alinhados aos desejos Divinos para que sua evolução seja feita com mais ou menos dificuldades ou sofrer.

O câncer cósmico; ou o já em 3D é um bicho cri-cri:
A maioria dessas células é metastática, chata, pentelha; elas já voltaram ao ciclo de células tronco para recomeçar e recomeçar e recomeçar em vários organismos cósmicos; mas, teimam em continuar sendo metidas a sábias e causando onde são transplantadas; daí; elas serão congeladas novamente de despachadas para outros corpos celestes (universos e planetas); mas, se bobear elas retornam tal e qual o “Fred Krouger” (em boa pronúncia manes – um verdadeiro câncer cultural e lingüístico).

Desta safra de seres humanos quem escapa de manifestar seu tumorzinho básico nesta fase da vida planetária?

Nada ou pouco a ver com estar bonzinho ou mauzinho; todos nós estamos sob risco (até representamos risco para Gaia como indivíduos quase humanos); pois, não somos seres integralmente desenvolvidos na maturidade psicológica e de consciência – em nosso organismo moram milhares de células cancerígenas (nossas idéias, sentimentos e atitudes diárias conflitantes) prestes a virar um tumor; basta acionar o botão do egoísmo, ganância, orgulho, mágoa; vícios, etc. – Na mente de cada um de nós e nas células que as representa mora um caranguejo tipo “companheiros” que se infiltra em nosso ser íntimo e coletivo afetando nossa memória cósmica ou DNA.
Essa doença tem um período de evolução eterno enquanto dure a preguiça de pensar e a alergia á responsabilidade – que nivela por baixo as mediocridades (regime socialista).

Metástase?
È a capacidade que uma célula cancerosa tem de convencer outras a aderirem á sua causa gera tumores á distância.
Essa nossa faculdade (ou universidade), de criar e espalhar a filosofia do câncer; está representada na atualidade; na arte da ciência e comunicação; pois, de forma projetiva e como holograma; a mídia de ação rápida é um dos principais focos da disseminação do câncer em todos os seus sentidos.

Tratamento?
Qual prefere?
A vida é um mercado de oferta e procura; desvirtuado pelo sistema de crédito (agente cancerígeno social dos mais importantes) de livre arbítrio.

Paliativo:
Irradiações, cirurgias, drogas; leis de contenção.

Definitivo:
Reciclagem no pensar, sentir, agir.

Para quem deseja curar-se; deixamos á disposição a bula do remédio da reflexão; que leva á expansão da consciência. E ajuda a responder ás questões:

Câncer: um bem ou um mal?
Nossos desejos estão crescendo de forma desordenada?
O câncer é uma filosofia de vida?
Quem ainda não manifestou o seu em 3D está á frente ou atrás de quem já o fez?
Como adquirir imunidade?

O câncer está em todos os lugares onde haja seres humanos com suas idéias e posturas?

Assunto interessante para muitos bate papos; pois, o meu, o seu, o nosso pode estar a caminho de manifestar-se em 3D – E daí, o que o amigo pretende fazer com o seu? – Deixar-se drogar até pedir a Deus para morrer – Deixar-se cortar aos pedaços? – Deixar que o irradiem até perder os cabelos? - Até perder a dignidade de ser vivente?

Quando chegar sua hora; se chegar – já decidiu o que fazer?

Mas, pelo amor de Deus! Para não ser extirpado logo daqui; não use o nome da Fonte Criadora ou Deus no meio da sua falta de competência – não meta Deus na sua história nem das outras células cancerosas; pois, câncer é uma doença, como todas as outras, do mau uso do livre arbítrio. Deus não quis que você adquirisse o câncer e muito menos que se curasse ou morresse dele.

Sugestão para próximo bate papo ou monólogo:

Porque morrem mais, os bons do que os maus?

quarta-feira, 21 de julho de 2010

ESCOLAS DE AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA

Tudo na evolução humana é fruto de um longo aprendizado – daí, parte de nossas tenências para reagir com agressividade e violência é fruto da incorporação de atitudes dos adultos que compõem o meio em que nos desenvolvemos.

A INFLUÊNCIA DO MEIO.

Agressividade e violência aprendida.
A infância dependente e prolongada serve para receber a influência do meio em que estamos inseridos. Tudo que nós somos e como nos apresentamos foi fruto de aprendizado; além disso, hoje, é a soma do inconsciente, subconsciente e do que já temos consciência. Parte, nós já trazemos ao nascer. e, de certa forma ainda pertence ao inato desconhecido; a outra, é a somatória das experiências vividas com os adultos que compõe o meio em que fomos criados.
A agressividade e a violência de certa forma também podem ser aprendidas pela má educação pela repetição; ou reforçando as tendências inatas (a educação de qualidade; busca reforçar as atitudes e tendências positivas e anular ou diminuir as negativas).

MATERIAL DIDÁTICO COTIDIANO

Onde aprendemos agressividade e violência?

Com os pais e adultos com os quais se convive.
Nas constantes brigas em família.
No conflito de interesses familiares.
Na vida em sociedade.
Na tentativa de padronização.
Na escola.
No trabalho.
Na mídia.
Nos entretenimentos.
Nas ocorrências do nosso dia a dia.
Nos meios de comunicação.
Na aplicação da justiça.
Nas competições esportivas.

Como se aprende a ser agressivo e violento?

Analisemos algumas situações comuns, nas quais a criança aprende a ser agressiva e violenta; e, onde ela pode copiar e praticar a violência.

Com os pais e adultos com os quais convive.

Desnecessário falar sobre os efeitos causados na construção da personalidade, do padrão de atitudes, de alguém criado num ambiente familiar onde a violência é explícita; com espancamentos, agressões psicológicas e morais - isso, todo mundo está cansado de saber; interessa-nos trazer á discussão a agressividade e violência subliminar, aquela que não percebemos ou fingimos que não.

Progredimos de forma passiva quando usamos os defeitos de caráter dos outros para nos burilar. Os atritos entre as pessoas são constantes e contínuos. Sobra até para a criança: muitos não foram filhos desejados. Sofreram tentativas de aborto. Receberam vibrações de maldições e desejaram que tivessem recusado a nascer. Alguns escaparam de ser abortados numa espécie de milagre. E, depois de nascidos quantas noites ao sofrerem cólicas e não deixarem seus pais dormir quase foram espancados (vibrações de vontade não faltaram). Muitas crianças vivem em ambientes nos quais predomina a relação “entre tapas e beijos”, o carinho e afeto verdadeiro são escassos (apenas na hora da satisfação das necessidades e desejos sexuais).
Predomina entre os adultos da atualidade; as pessoas que ainda nem percebem quando agridem; apenas sentem quando são agredidas e buscam sempre uma forma de retaliar ou até de se vingar de uma maneira que supere a agressão sofrida.

Brigas em família.
Filhos de casais que se desentendem com freqüência são vítimas de estresse de agressividade e rebeldia.
A perda de autoridade dos pais brigões é imediata e notória.
Se os adultos são incapazes de entender quando é o momento certo para resolver suas divergências; como esperar que uma criança não arrume confusão na escola, bata, arranhe, chute ou denigra seu coleguinha a boca pequena ou na net.
Elas expressam naturalmente o medo e a preocupação como estão sendo educadas; através da mudança de comportamento para agressividade e violência; ou apenas, imitam os adultos.
Os agressivos e brigões despertam sentimentos de menos valia e culpa. Até sentem-se responsáveis pelas brigas dos pais ou adultos com quem convivem ou são obrigadas a conviver: amantes do pai ou da mãe, novos pais, ou novas mães etc. Somos o que estamos sendo feitos – inevitável que essa criança quando adulta tenda a repetir o que foi feito com ela.

No conflito de interesses familiares.
A maioria das famílias não formam um time coeso; são como aqueles times de futebol dos sonhos que não ganham nada; pois, são apenas um aglomerado de interesses individuais – nessas famílias, os interesses de um se sobrepõe aos do grupo. Além disso, quase sempre há uma guerra não declarada entre a parentela. A relação entre a família do pai e da mãe quase sempre é tumultuada pelo ciúmes, inveja e interesses os mais variados. Na relação criança versus família, é como se ela nascesse em pleno campo de batalha onde todos tentam atraí-la para seu lado, usando os mais humanos ardis: suborno, chantagem, tentativa de controle, mentira. Principalmente, no desmanche da família mal estruturada, após ou durante, as separações ou divórcios.

Na vida em sociedade.
As desigualdades, os preconceitos e todos os tipo de exclusão do indivíduo da sociedade são indutores de agressividade e violência. O treino para competir e ser mais e melhor do que o outro, fazem com que a criança se desenvolva pensando estar num palco de guerra no qual quase todos são inimigos, até os irmãos. A fome e a necessidade de sobreviver ou o desejo de usufruir da ostentação da sociedade, tornam os violentos e agressivos natos em verdadeiras máquinas de matar ambulantes. Pisotear as leis que criam; matar o outro de fome, de raiva, de medo, de angústia, de inveja; e até matar de verdade com tiros e facadas por conta própria ou sob contrato de mando.

Refletir faz bem á saúde, física, mental, emocional, afetiva, social, política...

terça-feira, 20 de julho de 2010

PROJETO EDUCACIONAL ANTI-PALMADAS

O FILHO É MEU; EDUCO COMO QUISER!

Ainda bem que com o passar do tempo esse bordão está indo para o beleléu – ao menos, frente á lei, a truculência está com os dias contados – será?
A dúvida é pertinente; pois, temos o péssimo hábito de não cumprir de forma justa e igualitária boas leis na letra; e cumprir ao pé da letra outras defasadas da realidade.

Para começo de conversa; não usar de castigos físicos nada tem a ver com boa ou má educação; representa apenas um mínimo de civilidade e dignidade humana.

Vamos á notícia; e, esperamos que na sua esteira o assunto educação seja mais abordado pela mídia e que mais pessoas se engajem no tema.


14/07/2010 - 09h00
Projeto deve proibir que pais usem "palmadas" para castigar filhos
Publicidade
 
LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA
Palmadas, beliscões e outros castigos físicos aplicados a crianças e adolescentes poderão ficar proibidos, caso seja aprovado um projeto de lei a ser encaminhado nesta quarta-feira ao Congresso Nacional.
Você concorda com a proibição de palmadas contra crianças?
Lula defende projeto contra palmadas e diz que "beliscão dói"
A proposta inclui "castigo corporal" e "tratamento cruel e degradante" como violações dos direitos na infância e adolescência. Hoje, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) fala em "maus tratos", mas não especifica os tipos de castigo que não podem ser usados por pais, mães e responsáveis.
O governo diz que, com isso, quer acabar com a banalização da violência dentro de casa, de onde sai boa parte das denúncias.
"Nossa preocupação não é com a palmada. Nossa preocupação é com as palmadas reiteradas, e a tendência de que a palmada evolua para surras, queimaduras, fraturas, ameaças de morte", disse subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Oliveira, da Secretaria de Direitos Humanos.
Para Carmen Oliveira, o Brasil deve cumprir a recomendação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que orientou a "adoção de medidas legislativas que proíbam de forma explícita o castigo corporal contra crianças e adolescentes".
A proposta traz as mesmas penas já previstas no ECA para pais, mães e cuidadores de crianças e adolescentes. No caso das palmadas, as medidas vão desde encaminhamento a programas de proteção à família e tratamento psicológico a advertência e até perda da guarda.
O castigo corporal poderá ser denunciado por pessoas que convivem com a família, como vizinhos e parentes, ao conselho tutelar.
O projeto propõe campanhas permanentes de conscientização dos pais e o ensino dos direitos humanos no currículo escolar.
A proposta foi levada ao governo pela rede "Não bata, eduque", que reúne ONGs e entidades que defendem os direitos de crianças e jovens. Para Angélica Goulart, uma das articuladoras do movimento, é preciso acabar com a "cultura das palmadas".
"É importante que pais e mães não banalizem mais esse comportamento, que prejudica o desenvolvimento das crianças. Há outras formas de educar", afirmou.
+ Notícias sobre agressão
· Promotoria recorre para aumentar pena de procuradora condenada por tortura
· Mãe de criança agredida recebe voz de prisão em hospital do Rio
· Procuradora diz não saber como menina sob sua guarda se feriu
· STJ nega liberdade a procuradora acusada de torturar criança no Rio


Nada contra a absurda proposta. Antes que alguém se ofenda; sou claro; absurda pelo seguinte viés: hoje, quem precisa agredir para se fazer ouvir; é uma pessoa agressiva e pouco competente para lidar com as dificuldades do dia a dia.

Começamos a discussão e convidamos quem dela quiser participar.
Pouca gente se interessa pela educação real e não mera instrução – mas, já temos uma ajuda de peso moral neste divertido game educacional: Ana Evechenguá – advogada ambientalista; daí uma educadora de mão cheia – bater na natureza; destruir a própria casa que nos abriga é crime tão ou mais grave do que dar umas chineladas nos filhos.

Quero ver como a maioria dos pais vai sair dessa saia justa; sem jamais partir para a ignorância. As crianças de hoje não são nem um pouco parecidas com as de ontem – e poucas pessoas se prepararam para receber estas novas safras de seres humanos; sendo criados em regime de confinamento e engorda pelo mau uso do espaço público – elas mal nasceram e já são prisioneiros do estresse crônico gerado pela neurose de competição – e, inevitavelmente, o resultado começa a aparecer:
Atualmente repetem-se diariamente as notícias sobre evasão escolar causada pelo cansaço, pelo estresse e pela doença; aumenta a cada dia a violência nas escolas e a delinqüência juvenil; nunca houve tanto consumo de drogas, bebidas alcóolicas, fumo, gravidez e aborto na adolescência; também tornou-se corriqueira a luta entre gangues rivais; e já é comum a depressão, o pânico e o suicídio de crianças e adolescentes. E, em todos os lugares e, a todo momento, pais e professores reclamam que perderam o controle. “Que não podem mais com a vida deles”...



Em todas as camadas da população; pais e filhos se entendem cada vez menos e ninguém tem tempo para ninguém.

Discutir palmadas, beliscões e outras agressões perpetradas pelas famílias é saudável; mas, não resolve as questões principais:
O que é ser um bom pai? O que é ser uma boa mãe? Quais as qualidades de um bom pai? E de uma boa mãe? E, o que é ser um bom filho?
Quantos de nós que hoje nos achamos bons pais e mães e até bons educadores constataremos, dia menos dia, nossa pouca capacidade e falta de qualidade para essa tarefa. Quando pensamos estar ajudando, atrapalhamos; quando imaginamos evitar sofrimento; criamos o sofrer futuro.
Quanto mais facilidades oferecemos neste momento, mais dificuldades criamos para eles no futuro próximo ou distante.
Será que viver é estar permanentemente se educando?
A vida em si, não será um fato educativo?
A principal tarefa dos pais com relação aos filhos é com certeza ajudar ativa e efetivamente a educá-los para a vida. O problema maior é que a maioria dos pais ainda são analfabetos no aprender com a vida. Pouco maduros desistem de aprender e de ensinar. Daí terceirizaram os filhos, atiraram todas as responsabilidades formativas no ombro dos professores das escolas, cuja função principal é a de informar.

Esperamos que esse assunto renda boas discussões e dê pano para muitas mangas.
Mas, que vai ser engraçado; vai – assistir a um catatauzinho apontando para o pai e a mãe: vou acionar a ECA – se você me bater ou colocar de castigo vai para a cadeia – Não mexa comigo sou di menor! – Ou um vizinho que não vai com sua cara usando o disk denúncia só prá te atormentar.

Leis para que sejam realmente boas devem vir acompanhadas de dispositivos auxiliares e complementares para que possam ser devidamente aplicados.
Castigos físicos nunca educaram ninguém, ao contrário – Mas, quem garante que criminalizá-los vai melhorar a qualidade da educação?

sábado, 17 de julho de 2010

A FAMÍLIA E OS ALICERCES SOCIAIS DO PASSADO

À primeira vista, a estrutura familiar parece estar desmoronando; mas, se observarmos o momento presente com cuidado; veremos que a família passa por rápidas transformações; como tudo nesta era planetária; desde a nossa intimidade a tudo que se encontra nesta banda do universo.
Nada mais será como antes; nem como está; neste momento.
Para entender as transformações para melhor que os grupos familiares estão vivendo, é preciso revisitar o passado com outro olhar para evitar o pessimismo neste momento de faxina.

Analisemos um dos pontos em jogo:
Os alicerces sociais do passado.

Houve tempo em que as condições do ambiente social não desencadeavam influência tão forte nos indivíduos, na família e na sociedade quanto nos incríveis dias de hoje. Antes de um julgamento apressado de mais ou menos evolução de uns ou de outros como se faz com freqüência, é preciso que se dê o devido desconto às gerações anteriores: nos últimos 50 anos a velocidade com que as transformações se processaram foi inimaginável; se comparadas a períodos anteriores da nossa evolução.

Vejamos alguns parâmetros colocados em discussão pelas pessoas:

A disciplina:
Antes; até pouco tempo; as famílias davam a impressão de fortes, coesas e disciplinadas, a ponto de coibir com sucesso as idéias capazes de criar mudanças aos princípios sociais pré/ estabelecidos. É que a maioria das pessoas questionava menos; e, é natural que os “velhos de hoje” rotulem os “jovens de hoje” como: rebeldes que contestam demais; desobedientes; “sem valores morais”; “uma geração de perdidos”.
Diríamos que hoje, forçosamente, é que o ser humano começa a se encontrar consigo mesmo e com os outros de forma clara.
Quando os “jovens de hoje” rotulam os “velhos de ontem” de antiguidades; eles não estão sendo cruéis; rebeldes; irreverentes; irresponsáveis ou maldosos; eles estão sendo até “verdadeiros”; sem que o saibam; pois basta procurar no dicionário o conceito do que seja uma antiguidade. * (vá ao dicionário)...

Valores morais:
Mumificados que estávamos na hipocrisia cultural; hoje, estamos mais ou menos perplexos com essa movimentação planetária como a globalização, que provoca uma necessidade de reestruturação do nosso comportamento - o que gera nas pessoas menos maduras: insegurança, estresse, medo, intranqüilidade.
Num turbilhão, nossas múltiplas personalidades estão desabando; e estamos sendo jogados de encontro a nós mesmos e de encontro aos outros. Estamos, subitamente, nos libertando de nossos medos e ao mesmo tempo nos libertando uns dos outros; pois, o medo sempre foi e continua sendo uma arma de domínio. Porém, a aceleração da interatividade faz com que caiam rapidamente as máscaras da hipocrisia nos deixando nus, pelados, os lobos “metidos a cordeiros”. Uma leitura mais correta desse processo: o que de errado antes se fazia escondido; hoje, se faz na cara dura.

Liberdade:
Quanto mais se pensa mais se exercita o livre-arbítrio e mais livre nos tornamos. E, como nada ainda é perfeito: a liberdade para nós quase seres humanos é um paradoxo como tantos outros. Pois, ansiamos por ela, mas não sabemos ainda o que fazer com ela, como usá-la. Tal e qual uma criança.
Um exemplo: a libertação dos dogmas e das superstições religiosas; quando nós nos libertamos do dogma de que sexo é pecado; ficamos um tanto quanto perdidos; e sem referências. Quando nos libertamos dessa camisa de força; como coletividade, nós tendemos à permissividade; o que é lógico já que retidos ao nos libertarmos tendemos a ir de um pólo ao outro até que atingir o ponto de equilíbrio.

O consumismo:
Como ela não existe, é uma ilusão de conceito e dos sentidos, nada mais paradoxal para um ser humano do que assistir à própria morte. E, nada mais cruel para um materialista do que assistir e participar do fim da era materialista (leia e estude Einstein, seus postulados, seus conflitos íntimos, sua vida). O consumismo pregando a liberação dos instintos sem o crivo da razão em nome da liberdade sem responsabilidade; introduz nos arquivos mentais e emocionais do homem a anarquia emotiva; e o conduz à doença e à loucura - porque o esvazia de conteúdo ético; o que mantém o indivíduo na condição de troglodita; retira-lhe a perspectiva da inteligência e a busca da espiritualidade que faz parte de sua estrutura psicológica, daí criam-se conflitos e explodem paixões. Essa bagunça íntima gera perturbações e ansiedade doentia como: Estresse, Depressão, Angústia Existencial, Medo Mórbido e Pânico.
A teoria do consumo a qualquer preço ditada pelas gerações anteriores; fez com que as crianças e os jovens de hoje penetrassem no penoso labirinto da insatisfação negativa. As gerações mais antigas se especializaram em encher a cabeça das crianças de expectativas e não as vacinaram contra as frustrações.
Com a ajuda da mídia de ação rápida o conflito entre o ser e o ter fez com que boa parte das pessoas não atingisse a necessária cota de responsabilidade e dignidade.

Estabilidade:
Algum tempo atrás, os vetores de estímulo capazes de gerar instabilidade no seio das famílias eram infinitamente menos intensos e em menor número. Hoje as pessoas são estimuladas intensamente pela mídia, na qual indivíduos sem preparo; formulam teorias sobre comportamento humano. Os meios de comunicação veiculam procedimentos de pessoas extravagantes que cultuam vícios, e vendem seus produtos pela propaganda enganosa que estimula paixões. Esses indivíduos acham que só existe um lado da moeda na lei de causa/efeito. Agem levianamente, ajudando a “massa” a desgastar as energias, dilapidando a existência e o tempo. E quando a vida reage, as respostas são contundentes, daí uns e outros, condutores e conduzidos levantam as mãos para os céus como pedintes.
Qualquer um que observe a aceleração de tudo, sem ser adivinho; pode afirmar que as respostas serão rápidas, duras e sofridas; enquanto as atitudes das pessoas permanecerem no “troglodita” campo das paixões. A quantidade de apelos e informações para o consumo gera no mínimo confusão na cabeça das pessoas; daí a repercussão na família, criando instabilidade. O resgate da estabilidade do ser humano e da família virá pela reflexão que ordena a submissão dos reflexos, dos instintos e das emoções à razão e á ética cósmica. O bem pensar, embora nos primeiros estágios possa nos enganar e ludibriar; é a única forma capaz de ordenar todas as conquistas evolutivas do ser humano; alinhando as atitudes às Leis da Evolução. Mudam-se as causas reformam-se os efeitos – simples assim.

Honra:
Antes as pessoas podiam dedicar-se a ter honra, alguns até o faziam; pois, acumular valores materiais para eles não era possível; dadas as circunstâncias de vida. Naquele ritmo de vida mais lento onde as ambições não eram tão aguçadas; havia tempo para sentir orgulho da palavra empenhada, de adquirir a confiança e a estima dos outros. Porém muitas pessoas que se achavam honradas; até hoje tem uma compreensão distorcida do que seja honra; ou o seu oposto complementar a desonra.
Na vida modernosa a honra foi pro beleleú; pois as pessoas não têm tempo de ter honra; já que conquistar a dignidade moral exige tempo e esforço. E para isso, para ter honra não dá tempo de aproveitar os objetos do desejo, ostentar a qualquer preço e a qualquer custo. Hoje a honra das pessoas estampa-se no vestuário, no carro, no iate, nas colunas sociais, no número de conquistas amorosas. Os pais não podem querer ser honrados pelos filhos já que dão o exemplo de não honrar nem a si mesmos. Esse estado de coisas para os mais saudosistas pode parecer um retrocesso; mas não é, principalmente, porque o código de honra do passado era assentado quase que só na hipocrisia camuflada; ao menos hoje, esse defeito já está sendo estampado na cara das pessoas, já está na pele e daí para fora é mais um passo; quando ainda nas entranhas é mais difícil ser expelido.
Outro ponto positivo é que hoje poucos hipócritas têm tempo de lavar a honra com o sangue dos outros. Nos dias de hoje quantos pais hipócritas vociferam que, se a filha engravidar sem casar, vai acontecer isso, vai acontecer aquilo, e nascido o neto, tornam-se vovôs/coruja e ainda sustentam, às vezes, o “bastardo” que lhes desonrou o lar. É progresso afetivo ou não?

Respeito:
É comum que se diga da falta de respeito dos mais jovens pelos mais velhos nos dias de hoje. É que o respeito à antiga nada mais era do que a expressão do medo – da submissão à vontade dos outros pela força; e, estava mais pelo lado da elegância social. Além disso, o antigo sentimento de respeito era pura hipocrisia da boca para fora; pior ainda na presença da pessoa truculenta e autoritária; mas pelas costas era bem diferente.
Nada contra a elegância social; ao contrário; pois, tudo que é belo deve ser cultivado. E ser respeitoso com tudo e com todos é sinônimo de boa/educação pessoal e social; mas, deixar de questionar tudo do que se discorda é burrice, e aceitar truculência nas respostas é covardia.
A cada dia fica mais claro e definido que, respeito não se pede nem se impõe. Respeito se conquista...

Ouço muito no dia a dia os mais velhos se queixando dos mais novos. Coisas do tipo: não concordo como meus filhos estão educando meus netos.
Fica a pergunta: Quem educou os pais dos seus netos?

Qual a origem da epidemia de diabetes e de obesidade em nossas crianças da atualidade?

Quem se interessar pelo tema pode buscar mais reflexões no artigo: “A GERAÇÃO CRIADA NO REGIME DE CONFINAMENTO E ENGORDA” – no bloog: http://construindoafamiliadofuturo.blogspot.com

Alegria e bola prá frente pessoal!
Fiquemos zen e felizes; pois, tudo vai dar certo e acabar bem.

No contexto dessa aparente bagunça de valores sociais da atualidade; é preciso que fiquemos bem tranqüilos; pois, todos os VERDADEIROS VALORES do passado vão retornar pouco a pouco porque nunca desapareceram; eles são leis naturais de evolução, matemáticas e eternas. É só aguardar um pouco e desenvolver a paciência de esperar a “poeira baixar”; pois, tudo sempre a cada dia fica melhor do que antes...

Mas, que tal deixar uma marca para a posteridade arquivada no nosso DNA? - Fulano de tal passou pela vida e deixou uma marca pessoal positiva – engaje-se em projetos de melhoria da educação.

NÃO TEM FILHOS? NEM NETOS? - NÃO IMPORTA NO MEIO DA ETERNIDADE - UM DIA OS TERÁ!

Eduque-se que já estará fazendo um favor ao mundo e ao universo.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O BANHO DO ANÚ – Amar é sintonizar com o outro em harmonia

Quando estou em SJRP vou para o trabalho e volto a pé; sempre coleciono lições. Ontem vivi um momento maravilhoso – uma experiência urbana de amor; bem xamâmica.
Cortando caminho por uma pequena rua mais isolada deparei-me com uma cena singular: um bando de anús (aquele pássaro preto que parece recém saído da pré-história; desengonçado como ele só, e que de tão mal acabado torna-se até engraçado) fazendo a maior farra; tomando banho numa poça de água no meio fio – eles não estavam nem aí com minha presença; pareciam estar se exibindo fazendo malabarismos - não sei quanto tempo fiquei ali observando; extasiado - não sei explicar; mas, meio que me senti um deles (talvez minha alma tenha voltado á infância; fiz muito disso) – claro que algumas pessoas se me vissem daquela forma iriam me achar um bobalhão; mas, de repente senti que havia outra energia no pedaço; e de repente eu vi; perto de mim uma garota aí dos seus quinze anos, também extasiada com a cena – nossos olhares se cruzaram e compartilhamos a mesma energia e sentimento – não dissemos nada; apenas sorrimos francamente; nem precisava – era como se duas almas se tornassem gêmeas através do mesmo prazer – um carro passou tão perto que espantou os anús – seguimos nosso caminho – provavelmente, ela de alma tão lavada e energizada como ficou a minha. Fiquei mais feliz por compartilhar esse momento com alguém que sintoniza com essas emoções; normalmente não tenho com quem dividi-las; tal e qual boa parte das pessoas que se integram á natureza sem fazer força para isso.

Mas, outras situações como esta virão até mim – basta que dê permissão.

Usei a experiência para refletir e compartilhar a resposta a um e-mail de uma amiga através deste.

Dentre outras coisas: amar é interagir.

Basta um olhar ou nem mesmo isso é preciso – basta apenas deixar a energia fluir: sentir – não é preciso pensar a todo instante; apenas sentir. Estamos sem energia; nós andamos pela vida, desalentados; apenas por não nos permitirmos sentir cada momento.

Mesmo via teclado; estamos aqui interagindo. Você é você e eu sou eu. Aparentemente nada temos a ver um com o outro, provavelmente nem nos conheçamos; mas: estamos conectados eu e você, numa rede cósmica; interdependemos.
Nós estamos ligados mesmo não nos conhecendo, mesmo um não sabendo da existência do outro – como eu e minha colega pequena xamã urbana assistindo ao banho dos anús - Eu te afeto e você me afeta. Se tu estás alegre tua alegria me alcança, tua tristeza também; queiras ou não; queira eu ou não.
Isso é um fato, uma realidade.

É verdade que somos seres diversos; porém fazemos parte de uma unidade: a humanidade, por isso, não faz diferença, o nosso querer ou não, interferir um com o outro, isso é lei; o que podemos fazer é analisar e escolher a forma como nos afetamos uns aos outros; de forma leve ou intensa, triste ou alegre; é meio que, ajustar o mecanismo de sintonia fina; pois estamos plugados, conectados - essa sintonia pode ser apurada pela semelhança no pensar; nos ideais; nos desejos, nas atitudes...

Somos feitos da mesma energia.
Temos a mesma origem na imensidão do universo, somos parte de uma fantástica conexão estelar. E, daqui em diante nós dois nos afetamos ainda mais fortemente, pois estamos nos descobrindo e criando um vínculo; um laço mais apertado, mesmo que nosso diálogo seja virtual. Neste momento estamos unidos, ligados por idéias e sentimentos e, quer concordemos ou não continuamos conectados pelo que aqui está impresso.
Mesmo que feche a página da Net e foque sua atenção em outras coisas, em outros fatos, a ligação persiste. É como se estivéssemos frente a frente.
Entendeu?
Provavelmente sim. Mas talvez não tenha compreendido. Raciocinou, mas possivelmente não sentiu, não incorporou esse conhecimento aos sentimentos e às atitudes diárias. Isso, ainda não importa no momento.
Apenas lembre-se:

Compreender é pensar, sentir e agir ao mesmo tempo.

Para que esse conceito de conexão/interatividade fique mais claro, vamos nos aproximar mais; através de um sentimento comum; vamos focalizar o seu mais estreito laço humano, o de família, em especial a relação mãe/filho. Observe como você e sua mãe possuem uma ligação muito forte, se está triste mesmo que ela não saiba, não importa a distância que os separe no momento, ela sente; não sabe, mas sente. Quantas vezes não tenta esconder uma tristeza e, é bombardeado com insistentes questionamentos: O que aconteceu? Porque está triste meu filho? Não adianta negar, ela ainda não sabe, mas sente. Como pode ser explicado isso. Será instinto materno? Parece mágica, mas não é; pode ser mensurável, questão de ondas, vibrações, freqüência, sintonia e conexão. – daí, ocorre também com todos os outros tipos de conexão afetiva.

Além disso; mais do de serem interativas e estarem sempre em conexão, nossas relações são eternas.
Eternas?
Que maravilha!
Para sempre?
Que horror!

Há pessoas cujo santo não bate; segundo os mais variados motivos; mas, apenas temporariamente; pois, somos candidatos a formatura na escola cósmica do amor; que é um longo aprendizado.

A eternidade não será uma ilusão?
Ou será uma convenção para um tempo que ainda não pode nem precisa ser medido?
A eternidade também é um relativo paradoxo.
Pois: que maravilha, em certos momentos imaginar estar eternamente com aqueles que consideramos nossa cara metade em todos os sentidos e ângulos, possíveis; mas por outro lado, que horror só em pensar ficar ao lado, por um tempo que não tem fim, de certas criaturas que consideramos nossos algozes; que imaginamos sejam a causa única e maior de nosso sofrer.
Tranqüilizemo-nos, pois como tudo é relativo, o conceito de eternidade também é.
Ufa! Que alívio!

Amar é sintonizar com o outro em harmonia.

Cuidado para não sintonizar ódio.
Amor e desamor não são apenas sentimentos; são freqüências diferentes de uma mesma energia, e que podemos passar de uma a outra quando seja da nossa vontade e possibilidades já desenvolvidas.
O que modifica a percepção do conceito de eternidade são a intensidade e a qualidade das relações que criamos. Então, o melhor a fazer é aprendermos a nos amar.

Sintonia e atração.

Tal e qual a garota de ontem; pessoa alguma se aproxima de nós á toa.
Atraímos e somos atraídos por pessoas; junto ás quais fizemos escolhas, num passado distante ou mais recente – ou não; ás vezes o que nos atrai é o sentir.
A forma é que pode variar: a sintonia pode ser ativa ou passiva; amorosa ou odienta. Isso, não é novidade, esses conceitos são nossos velhos conhecidos, embora ás vezes; quando em sofrer não os compreendamos; ou fingimos que não.
De onde terá vindo esse conhecimento intuitivo?
De muitas experiências e muitos mestres; sempre somos intuídos; sempre nos assopraram no ouvido da alma; em muitas línguas e nas mais diferentes situações.

Vou alimentar minha pequena desconhecida colega xamã com as energias de gratidão pelo momento compartilhado – claro que ela se sentirá sem saber por que; mais feliz nesse momento – de retorno, também eu me fortaleço – evidente que daqui a alguns dias esse momento será arquivado; mas, espero que outros surjam; e outros e outros; para que a vida se torne cada vez mais encantadora.

PERMITA-SE SENTIR.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

SATURNO: QUIETO! – PLUTÃO: NÃO EMPURRA NÃO!

Fomos criados numa filosofia de vida modernosa de viver em cima do muro: não me comprometa! – Não é problema meu!
Fizemos questão de confundir a “quase” sábia teoria do caminho do meio com a trilha da mediocridade. Antes que alguns “espiritualistas” se sintam ofendidos; explico: quase; pois, ela não é para nosso “bico”; pois, ninguém pode viver o caminho do meio sem conhecer os extremos, e dominá-los.
Cá mais em baixo; para os do mundo: muitos políticos esquerdistas de ponta são exímios defensores do regime cubano, por exemplo, sem nunca ter vivido num país de onde a maioria quer fugir de lá; e são impedidos – como diz o povão: se fosse bão tudo mundo ia querer ir prá lá; se os caras fazem greve de fome e se arriscam a cair for de lá é porque não presta! Outro belo exemplo: os top da mídia do cimo do muro da vida criaram o bordão: só um pouquinho não faz mal! Coisas: diet; light; baixos teores; beba com moderação – e o povão (nóis) credita e pratica. Remédios para moderar o apetite; etc.

Mas, se o mundo vai mal; se Gaia agoniza; se estamos infelizes; insatisfeitos; doentes; se as instituições faliram – a culpa é nossa.
Nossas escolhas somadas ditaram uma parte dos acontecimentos do presente e os que estão por vir. Plutão; Saturno e seus colegas alinhados não estão a fim de ouvir desculpas e justificativas; nem: dá um tempinho prá que eu possa usufruir do que amealhei!

Agimos feito crianças ao interpretar verdades cósmicas sob o manto de interesses pouco confessáveis:


Escolha minha, problema meu!
Escolha sua problema seu!

Quando nos interessa, em determinados momentos, costumamos levar a responsabilidade relativa ás escolhas ao pé da letra, de forma egoísta e até simplória. Como costumamos fazer durante e após as eleições – antes: é escolher o “menos pior”, ou o menos medíocre – depois: colocar a culpa no coitado pelas besteiras coletivas.

Nosso assunto é discutir a questão do final de ciclo planetário dentro do contexto da interatividade; pois gostemos, queiramos ou não, o problema de um torna-se relativamente o problema de todos, inexoravelmente – e os astros que se alinham e a energia que eles carregam; não estão nem aí para nossos imaginários sofrimentos.

Desculpas esfarrapadas do tipo: Não fui eu que destruí; não fui eu que era governante; não fui eu – até votei em branco...

É hora de optar por dentro e por fora, fortemente, por um lado. – definir-se
Não há como deixar de escolher, pois a partir do instante em que passamos a pensar de forma contínua é impossível parar de fazê-las. Mesmo que não pareça; pensamos vinte e quatro horas todos os dias, até dormindo; em conseqüência disso, optamos o tempo todo, mesmo durante o sono.

Até a atitude de não escolher é uma opção: a de não escolher.

Ao nos negarmos o direito e o dever de optar; deixamos o caminho livre para que outros o façam por nós e, nos entregamos passivamente ás conseqüências.
Pior é quando impomos aos outros ou os deixamos acuados e sem opção; estamos assumindo compromissos penosos para o futuro; mesmo que eles um dia nos perdoem.

Discernir é a arte de escolher com raciocínio, antevendo os possíveis efeitos das opções.

Como todas as outras, essa arte, apenas se desenvolve com a prática. Quem não usa o livre arbítrio de fio a pavio nunca será capaz de desenvolver a capacidade de discernir; nem sabedoria; mesmo saturado de conhecimento e teorias.

De uns tempos para cá; o amigo tem sentido impulsos estranhos ou alguns que pensava ter superado retornando com a corda toda?
Sente-se doente, sem estar? – A medicina não encontra explicações para seus males estar?
O clima está esquisito; não está? Mais ou tão doido quanto nós!
As ressacas do mar e das pessoas estão mais fortes; não estão?
Doenças esquisitas? – Vacinas, mais esquisitas ainda!
Furacões e tornados prá tudo quanto é lado.
Cansou de tantos noticiários envolvendo maldade, corrupção, prevaricação, etc.
No pessoal: ansiedade a mil; sono conturbado; memória curta; dor prá tudo quanto é lado; medo, e outros probleminhas básicos do dia a dia.

Calma Plutão! – Sossega Saturno!
Não empurra não!
O alinhamento das energias (especialmente as de 07/08) vão fazer conosco o que umas pessoas fazem com as outras nos momentos de pico de baldeação na estação Sé do metrô – chega num ponto que você não escolhe mais para onde vai: você é levado – sem tocar no chão. Bem vindos gringos na copa de 2014 – ocês vão conhecer o povo sardinha na própria lata (pele).

Caro leitor, é disso que trataremos aqui e nos outros blogs nos próximos dias:

ME ENGANA QUE EU GOSTO
http://menganaquegosto.blogspot.com

A ARTE DA BOA MORTE
http://artedaboamorte.blogspot.com


EDUCAR PARA UM MUNDO NOVO
http://educarparaummundonovo.blogspot.com

SAÚDE OU DOENÇA; A ESCOLHA É SUA
http://saudeoudoenca.blogspot.com

RH DO FUTURO
http://reengenhariahumana.blogspot.com

JOGOS DE AMOR
http://jogosdeamore.blogspot.com

PEQUENOS DESCUIDOS: GRANDES PROBLEMAS
http://pequenosdescuidosgrandesproblemas.blogspot.com

CONSTRUINDO A FAMÍLIA DO FUTURO
http://construindoafamiliadofuturo.blogspot.com

QUEM AMA CUIDA
http://adietacomorecursopedagogico.blogspot.com

A REFORMA ÍNTIMA COMEÇA NO BERÇO
http://areformaintimacomecanoberco.blogspot.com

De liberdade e de escolhas sob a batuta de Saturno, Plutão e cia ltda.
E, suas conseqüências nas nossas vidas e na dos outros.

sábado, 10 de julho de 2010

A ÉTICA DO AMOR

Quando alguém afirmar que vivemos num mundo sem ética; isso, não deve ser motivo para nos ofendermos ao projetar nesse real contexto; nossa falta da pura ética cósmica que pouco ou nada tem a ver com nossa ética social; profissional; religiosa...

A verdade é que:
Nós não somos ainda seres éticos; pois:
Nossa própria personalidade ainda não é ética.
Os principais pilares na construção dela são o instinto, a razão e a emoção/sentimento.
Durante a evolução descobrimos os prazeres e as sensações.
Isso é prêmio ou castigo?
Devido; nós sermos dotados de raciocínio contínuo; nós somos os únicos com possibilidades éticas que conhecemos na Terra; ao nos integrarmos ao todo e a tudo.
Podemos afirmar que o amor por ser o sentimento da integração plena; é o sentimento ético por excelência; é a transmutação do instinto em razão/emoção/sentimento na sua forma mais pura ou equilibrada de amar ao contexto; sem esforço.

Seremos um dia seres éticos?
Sim - No amoroso homem do futuro, instinto, razão e emoção/sentimento estarão integrados em perfeita harmonia formando um comando único na continuidade da sua evolução.

Como atingir o estágio do amor ético?

Essa fase não está longe nem perto, nem fora ou dentro; cada qual de nós escolhe seus caminhos; quando desejar.
Uma das projeções de Deus é o livre arbítrio auto-regulável...

Dentre outros atributos e conquistas para atingirmos a ética do amor cósmico:

O AMOR EXIGE RESPEITO

Quando dizemos que amamos algo ou alguém; e se, esse dizer não é da boca/para/fora, está implícito que respeitamos esse algo ou alguém. Exemplo: Respeitar a natureza não é apenas não destruí-la, à vista dos outros ou não.
Respeitar o outro, não é apenas um comportamento de boa educação ou de civilidade. É muito mais do que isso.
Pense bem nisso.

O respeito manifesta-se de muitas formas.

• Compreensão. É preciso que se compreenda aquilo que pretendemos respeitar; caso contrário, ao invés de respeito é medo. Respeito não é temor. É por isso que, o ignorante não é capaz de respeitar nada nem ninguém. A pessoa temente a Deus, ainda não o respeita, nem o ama porque ainda não o compreende.
• Estudo. É preciso que se conheça aquilo a que devemos nosso respeito. Respeitar é uma atitude consciente. Não se pode respeitar aquilo que não conhecemos bem.
• Aceitação. O respeito exige aceitar o outro como ele é, sem perder tempo em tentar modificá-lo. Aceitação não é algo passivo, inerte. Aceitar significa não perder tempo tentando modificar o outro sem que ele já o deseje. Pois, só temos o direito de modificar os outros quando eles nos solicitarem e permitirem. Só podemos e devemos ajudar os outros a se modificarem sem que eles peçam e permitam, através nossa própria mudança íntima; contaminando-os.
• Humildade. Conhecer seu próprio valor é a marca registrada do humilde. Somente quem se conhece e respeita não teme nada nem ninguém. A aceitação do outro também depende do desenvolver de uma série de qualidades humanas como: a paciência, a tolerância etc.

QUEM AMA SE DESVELA

Sem conceitos e muito menos pré-conceitos:
Amar implica em movimentar-se a favor daquilo que se ama. Portanto, o amor é atuante, ativo nas mínimas coisas. Se eu afirmo que sou um amante da natureza; mas, gasto energia elétrica de forma desnecessária; eu amo a natureza apenas da boca/para/fora; pois, cada nova usina hidroelétrica que é construída contribui para deteriorar o meio ambiente.
Cuidar daquilo que se ama; implica em ter pleno conhecimento de suas necessidades. É preciso estudar o objeto de nosso amor para que possamos trabalhar mais e melhor por e para ele – conforme coloquei em meu livro: “A reforma íntima começa no berço” – dizem as pessoas: seria tão bom que nossos filhos viessem com manual de instrução! – mas, eles vêm; apenas ninguém quer ler.
Quando amamos realmente fazemos da felicidade do outro a nossa própria felicidade.
Em se tratando de amor alguns desvios precisam de correção.

Juízo seres viventes (não, ainda, depressivos); pois:

Cuidar do outro não é:

• Sofrer com e pelo objeto do nosso amor.
• Interferir na sua vida.
• Tentar a todo custo modificá-lo segundo nossas conveniências do momento.
• Tentar controlar-lhe a vida.
• Executar a tarefa dos que amamos.
• Superproteger as pessoas que são o alvo de nossas intenções de amar.

A ÉTICA DO AMOR LIBERTA

O amor é a própria liberdade.
Amar é ser livre. Mas, para nós seres quase pensantes; principalmente amar é libertar, cortar as amarras que nos prendem aos outros. Daí, um importante avanço na arte de amar é treinar o perdão incondicional; seguido do trabalho incondicional em prol da felicidade do outro.
Só ama quem já é seguro de si mesmo, sabe o que quer e como querer, conhece seus direitos e não desconhece suas obrigações.

Nada de aumentar o estresse ao descobrir a verdade que nos libertará como disse o mestre dos nossos mestres na atual fase de evolução planetária: Jesus.

Maturidade; ou colher o fruto na hora certa para desfrutar do amor Divino, também precisa dentre outras coisas: trabalho e paciência (a ciência da paz).

AMOR É MATURIDADE

O instinto é o amor primário. Quando já se principia a conhecer o amor tem inicio o processo da maturidade evolutiva do ser; que é diferente da maturidade ou idade cronológica.
A capacidade de amar de um indivíduo é proporcional à maturidade que já conquistou.

A maturidade do amor tem várias facetas que se desenvolvem assimetricamente na maior parte das pessoas. Avança em algumas e se atrasa em outras.

• O amor e a maturidade intelectual: um ser que não estuda; não busca aprender não consegue amar, simplesmente por desconhecer o que seja o amor.
• O amor e a maturidade emocional: uma pessoa que não desenvolve sua soberania emocional desconhece a arte de amar ou de respeitar e cuidar do objeto de seu amor.
• O amor e a maturidade afetiva: o amor é uma energia que necessita fluir; expressar-se; manifestar-se; por isso, é preciso demonstrar às pessoas que elas são amadas.
• O amor e a maturidade social: uma pessoa que não recuperou a própria identidade; que não sabe quem somos nem quem é ela própria; que não exige seus direitos, nem cumpre com suas obrigações é pobre em amor.
• Adquirir cidadania cósmica: e exercê-la é um ato de amor. Lutar pelos direitos do próximo, a favor da causa da justiça ir além da simples cidadania é tornar-se um verdadeiro homem público.
• O amor e a maturidade religiosa: as duas leis de amor que regem a conexão humana, “amar a Deus sobre todas as coisas” e “ao próximo como a ti mesmo” necessitam de maturidade e compreensão. Por exemplo, amar a Deus não é tornar-se um preguiçoso reclamante ou um pedinte da misericórdia Divina. Para amar a Deus é preciso estudá-lo e compreendê-lo. Para amar ao próximo é preciso aceitá-lo como individualidade e proporcionar-lhe todos os meios para que se liberte de suas dores e dificuldades. A mesma coisa vale para desenvolver o amor a nós mesmos.

Discorrer sobre a ética do amor pode levar a eternidade conforme a compreendemos hoje.

Sabedor que nessa fase não haverá mais tempo para divagar sobre a vida e seus valores englobei muitos tópicos que merecem dias e dias de reflexão.

Reservo para daqui a alguns dias o resultado precário de minhas reflexões a respeito do que me disse uma grande amiga espiritual;
Após conhecermos parte da verdade; com a consciência mais ampliada: amar sem ser amado; é falta de ética.

Pirei – quando sarar ou melhorar; dou notícias a respeito do assunto - neste ou num dos outros blogs que tento manter vivos.

SOCORRO! - AÍ MEU DEUS ME AJUDE!

Tenho recebido solicitações para abordar aspectos da influência espiritual em nossa saúde e nas lides do cotidiano; seja pelo lado negativo ou positivo. Estamos sobrecarregados, esgotados em muitos aspectos - é inegável que estamos lidando com muitas situações ao mesmo tempo; e nem sempre lidamos bem com elas; além disso, é a nossa cara transformar ocorrências simples em problemas – Daí, que na nossa visão de mundo é mais cômodo buscar um atalho pedindo ajuda divina.

Cada um pede adjutório segundo sua visão de mundo e sistema de crenças.

Aí meu Deus me ajuda!
Meu São Benedito!
Meu paizinho, minha mãezinha!

Anjos de guarda, guias, orixás, espíritos afins e outras entidades, sempre desempenharam na mente humana uma sensação de proteção. Claro que isso sempre foi útil; tanto em ocorrência verdadeira quanto imaginária; pois, a intercessão de seres situados em 4D para ajudar as que se encontram em 3D é real – noutras vezes, tudo se resolve pelo simples conforto que sossega a mente e, facilita escolhas que conduzem á solução; na maioria dos casos, as coisas se resolvem por si só, com a ajuda do tempo – e essa situação, é a mais comum na solução de nossos problemas – alguns chamam essa postura de “a mão de Deus”; quando nada pode ser feito, entregamos o problema na “mão de Deus”; ou ao mão do tempo; ás vezes; preguiçosamente...
Mesmo bancando o São Tomé á moda espanhola em final de copa do mundo: “não creio em bruxas; mas que elas existem, existem”. Não importa nossas convicções religiosas ou não - nós já sentimos em alguma fase desta dura vida em 3D um sentimento que alguém ou algo próximo numa dimensão além desta nos ajudando; a passar por um momento complicado. Ou tentando nos atrapalhar seja de forma direta ou indireta.
Nem tanto lá nem tanto cá:
Por descuido e falta de consciência das verdades físicas da existência; nós buscamos culpados externos para nossa falta de qualidade pessoal. Já colocamos em outros escritos que somos tal e qual uma estação de rádio ou de TV – espalhamos ao universo quem somos nós; nossa qualidade pessoal ou a falta dela - nosso pensar, sentir e agir cria um campo magnético e por um mecanismo semelhante á sintonia, nós atraímos pessoas e situações - Exemplo, um sujeito extremamente apressado, cria um campo magnético que facilita e atrai a demora, os contratempos – claro que, ele vai buscar culpados externos – e se não os identifica em 3D; logo começa a buscar ocorrências espirituais e até a achar que está macumbado ou que Deus o esqueceu e abandonou.
Mesmo descrentes; em momentos angustiantes ou difíceis; nós sentimos uma força retirada não se sabe de onde; para superar determinados obstáculos que se apresentam no dia a dia – e que nos parecem insuperáveis naquele momento.
Segundo o sistema de crenças de cada grupo; o culto a estes seres também é uma tradição que passa de geração em geração. É a vela de sete dias acesa para fortalecer e firmar o anjo da guarda - é um presente para algumas entidades deixado nas matas, cachoeiras e no mar - é a oração ou o ritual oferecido ao espírito protetor – alguns falam diretamente com Deus; outros com santos.
Se com fé em algo superior; em certas ocasiões a vida já está difícil, o fardo está muito pesado; sem ela fica pior. Esta ligação com outra dimensão sempre nos enche de força para enfrentar o que vier pela frente no dia a dia; além disso, é confortador.
Cada qual segundo suas predisposições e visão de mundo - muitas vezes, alguns sentem até mesmo a presença de uma entidade perto, confortando, ajudando a gente enxugar nossas lágrimas e reagir. Sejam antepassados, familiares falecidos, que sempre estão dispostos a dar uma força nesta caminhada aqui na Terra; ou até seres elementais e guias ou mentores.
Realidade ou ilusão?
Tanto faz; pois, o que importa é que estas sensações são fortes.
Somente quem já passou por estas situações de alívio e de força sabe do que estou falando. Justamente naquele momento em que tudo está contrário às expectativas, e, do nada, alguma coisa parece nos salvar. Sentimos que existe uma força maior nos protegendo, nos resguardando do pior; e nos libertando das “macumbas cósmicas”; criadas por nós mesmos através das “entregas” aos vícios; á preguiça; ao ego desajuizado; ao excesso de amor próprio.
O conjunto de sinais que revela a proteção espiritual não é uma mera ilusão da nossa cabeça em busca de força; mas, é a vida a nos dizer que o contato com o Divino nos guarda e nos protege sempre; fazendo-nos caminhar com passos fortes e firmes em busca de nossa evolução. Basta acreditar? – Se fosse assim tão fácil, não teria graça; é preciso aprender com as vivências para desenvolver a fé inabalável e colocá-la a nosso serviço para evitar problemas e não apenas para resolvê-los – é urgente desenvolver um sistema de fé que resista ás indagações da inteligência, do raciocínio crítico.
Nestes anos de atividade profissional tenho acumulado experiências a respeito de situações; para mim antes inexplicáveis; mas, que hoje lido bem melhor, aprendo e repasso. Desde problemas complexos e graves de obsessão espiritual; a coisas simples; como o velho, e eficaz “benzimento” para resolver o problema de crianças com pesadelos e irritabilidade inexplicável. Não me acanho de pedir á mãe da criança que se torna irritadiça do dia para a noite - sofre, e faz a família sofrer, de noites mal dormidas, devido a pesadelos e medos inexplicáveis; mesmo com o tratamento correto; que leve a criança para benzer – pena que os antigos benzedores estão em extinção – aqui mesmo em SBC havia um “famoso na cidade” (claro que pela sua eficiência) que ajudou milhares de crianças e suas famílias a dormirem melhor e a se tornarem mais saudáveis – “Seu Ângelo” (que Deus o tenha! – como ele gostava de dizer). Uma dica: tenho descoberto que na maioria das famílias há benzedores; alguns até sem que o saibam de forma explícita; funcionam de forma não consciente.
Claro que em alguns casos, dependendo do sistema de crenças da família, esse tipo de recomendação é inviável; daí, a melhor postura é entregar o problema da criança na “mão de Deus” – mas, eu tenho me defrontado com conflitos íntimos – coisas meio bestas, como: que culpa essa criança tem da visão de mundo de seus pais. Ao longo do tempo de prática eu descobri que boas intenções e amigos espirituais podem ajudar muito mais do que se pode imaginar – e, sem que fique explícito; a criança ou até mesmo o paciente adulto melhora – Tenho me aventurado e aperfeiçoado o sistema, pedindo e orando; na forma de meditação (meu jeitão; pois, não consigo guardar letras de orações, mantras, etc.) – A cada dia mais me convenço que nosso pensar correto (alinhado ás leis da vida e do amor) é capaz de verdadeiros milagres – daí que, transformei meu consultório no meu refúgio espiritual; onde mais me vigio e “espanco” os maus pensamentos e atitudes (se me for permitido; meu sonho de passar de 3D para 4D será lá; atendendo, compartilhando com algum paciente a arte de aprender a viver) – em outros locais (exceto onde me dedico a aprender a auxiliar sem receber nada em troca) sou um zero á esquerda; complicado, atrapalhado, problemático.
Noutros casos de obsessão espiritual muito complicada e grave; quando “sinto” (apenas sinto as energias e intuo – não sou dotado de atributos espirituais) que o problema é delicado, aprendi a “ficar na minha” – se possível, tento negociar uma trégua; tudo mentalmente baseado no respeito ás dores de cada um dos envolvidos; pois, cada um com seus problemas – tal e qual na briga de marido e mulher; não meta a colher - numa disputa obsessiva não há vítimas nem algozes; todos têm suas razões e ninguém as tem. Sejamos apenas pacificadores (negociadores); se possível, compartilhando a amplificação da própria consciência.
Na dúvida sobre o que fazer: apenas ame, respeite, exemplifique.
Voltaremos ao assunto, avaliando casos práticos do dia a dia – caso haja interesse dos leitores e as circunstâncias permitam.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O PAPEL DA SEXUALIDADE APRESENTADO NO COTIDIANO DA TV E DA VIDA

Durante os próximos tempos não se falará em outra coisa no país, senão, no possível crime, que envolve uma pessoa publica do meio futebolístico. O motivo aparente é sexualidade sem a contrapartida da ética e da fisiologia cósmica.
Noutros grupos, outras tragédias menores ou maiores ocorrem: cenas de ciúme; tentativas de destruir trabalhos fantásticos de ajuda ao próximo; famílias em polvorosa – tudo em nome de um inexplicável sentimento de amor.

Sexo com finalidades mal compreendidas:
Essa não é uma encrenca da atualidade; pois, não é de hoje que o uso da sexualidade sem amor e, em conseqüência, sem ética traz graves problemas para nós; explícitos e explorados pela mídia ou causando distúrbios entre quatro paredes, no recesso dos lares, nas atividades de trabalho, nos labores sem pecúlio como ONGs e afins.

A energia sexual é força de potencial imenso no progresso humano. Quando em equilíbrio revigora, harmoniza, impulsiona, dá vida, desenvolve e liberta; faz desabrochar o gérmen do amor na interação entre criaturas; impulsiona o aprendizado.
Mas, nada no progresso evolutivo deixa de ter seu preço:

SEXUALIDADE MAL CONDUZIDA GERA DOENÇAS E CRIMES.
Quando em desequilíbrio: descarrega energias, gerando uma sensação de cansaço extremo – tipo: não agüento mais; enlouquece, levando a pessoa a cometer todo tipo de crime - aprisiona tanto na cadeia da consciência quanto nas penitenciárias da vida; exacerba o egoísmo e o orgulho – pois, nessas condições não ocorre troca; usa - se ou possui-se; vende-se ou troca-se; o que gera débitos a serem corrigidos futuramente; pois, no Game Love, quando um dos competidores ganha; e o outro perde; o jogo nunca termina – pior ainda quando se envolve outros jogadores que se originam dessa interação: filhos.

Como efeito colateral do livre arbítrio, nós somos capazes de desviar e viciar instintos que levaram milhões de anos em desenvolvimento.
E não apenas quanto ao uso da sexualidade; nós teimamos também em viciar a fisiologia metabólica; pois comemos sem ter fome (instinto de sobrevivência).
Matamos por esporte ou lazer.
Usamos a energia sexual por puro prazer (instinto de perpetuação da espécie) chegando às raias do egoísmo desajustado: somos os únicos que tem relação sexual sozinhos.
E os que pagam de qualquer forma para fazer sexo; se prostituem.

No caso em estudo que rola na mídia; as pessoas que pagam o preço do sucesso não acompanhado de uma educação adequada, como os jogadores de futebol; eles sofrem o assédio das populares “marias chuteira” que investem numa gravidez capaz de gerar uma gorda aposentadoria financeira, usando um filho como moeda de troca. Claro que há todo tipo de jogadores e de marias chuteira; nem sempre a coisa termina tão mal; depende do passado de cada um e de todos os, hoje, envolvidos.

Energia sexual:
Um recurso tão poderoso na mão de crianças em evolução; sem dúvida poderia tornar-se um brinquedo perigoso. Daí, o uso dessas energias, tornou-se um foco de desequilíbrios, cujo conjunto causa - efeito flui e reflui vida após vida, nas tendências inatas para adoecer; e, é um dos principais veículos detonadores de violências, traições, assassinatos, suicídios; o que gera débitos que atravessarão séculos ou milênios até o inexorável resgate ou reparação. Quando assistimos na TV ás notícias com esse conteúdo; fazemos nossos julgamentos e nos esquecemos que além das penalidades que a precária justiça em 3D pode oferecer, o desdobramento dessas situações pode transformar-se em romances a serem lidos por pessoas de um longínquo futuro.

Sexo:
Uma das matérias mais difíceis da evolução humana; quem a dominar, segue...
O mau uso do sexo como veículo de promoção social, comercial, artística e cultural, com graves e imprevisíveis conseqüências para o desenvolvimento pessoal e coletivo, é bem antigo – e hoje, as maiores vítimas do consumismo sexual são as crianças e os jovens. Aí estão nos noticiários do cotidiano e das novelas, as ocorrências dos prazeres sexuais, dos amores descontrolados, traições, vinganças, morte.

Nessa condição egoísta de sexualidade, um dos parceiros seqüestra a vitalidade emocional do outro ou ambos se exploram reciprocamente, caindo em exaustão.
No entanto, a problemática tão explorada pela mídia televisiva, é bem antiga; pois, nós estamos sempre insatisfeitos, e século após século a ilusão do prazer sexual pelo simples prazer, nos traz inúmeros sofrimentos; já que, sem o amor que lhe dá harmonia, ele é como um sonho e; quem faz uso do sexo dessa forma, sempre acorda dele insatisfeito; é preciso cautela, pois confundimos cobiçar o corpo, a companhia, as sensações, com o verdadeiro amor; o sexo é o caminho, não o fim... Caso contrário ele se torna traiçoeiro.

Freud tinha mais razão nas suas conjecturas do que podemos imaginar: boa parte das nossas doenças de todos os tipos; tem um fundo sexual.

No War Game, um dos desvios do Game Love:
Nada fica de graça para cada um dos envolvidos.
No campo da evolução pessoal: o desequilíbrio do centro de força genésico é devastador; pois afeta a maioria dos outros chakras, causando lesões e disfunções no corpo físico; e deixando terreno propício para doenças sexualmente transmissíveis.

Os desequilíbrios não corrigidos no devido tempo, são impressos no corpo astral; reaparecendo no próximo organismo físico, como malformações, esterilidade...; além de tendências para problemas mentais e emocionais: alterações de conduta, viciações, impulsos, taras, desequilíbrio sentimental, pobreza de sentimentos, aversão ao sexo, emoções primárias exacerbadas e dominantes ou perversão dos instintos; e permanece experiência em 3D após experiência em 3D até que o equilíbrio seja alcançado através do esforço ativo em aprender a amar; muito lentamente; pois a mente em desalinho e repleta de clichês sensuais impossibilita manter o pensamento em ordem.

Na sexualidade em desalinho; busca-se apenas a satisfação de desejos e necessidades próprios; sem interesse real na outra pessoa; trata-se de uma descarga energética, que pode ser lesiva; quando ilude e busca vantagens: posição social, fortuna, presentes; torna-se algo comercial que logo conduz à busca insaciável de novos parceiros, atrás de uma satisfação inatingível; tal e qual o desvio do compulsivo que come sem ter forme. Essa forma de uso da sexualidade tem como fator moderador as doenças sexualmente transmissíveis; de curto, médio e longo prazo: gonorréia, sífilis, aids..., vida após vida – além disso, quando envolve triângulos, quadriláteros e poliedros amorosos; a encrenca é bem maior...

ORIGEM DOS DESVIOS DA SEXUALIDADE.
A maior parte das causas dos problemas do presente se encontra no passado; a extensão deles é proporcional à reincidência; óbvio.
A sexualidade quando mal usada possibilita desequilíbrios íntimos e de relações. Exemplo: alguém desperta noutro a paixão pela sedução com o objetivo de conquista apenas; e, ao conseguir o intento afasta-se, assim pensa; grande engano, pois o conquistado mantém-se vinculado ao conquistador, de acordo com a intensidade do sentimento envolvido; despertar a paixão em outra pessoa representa perigo, pois ela e o ódio transformam-se um no outro com extrema rapidez; já que a energia é a mesma, apenas a freqüência vibratória é que é diferente.

Estamos sempre interligados e, muito desconforto e mal-estar decorrem desses vínculos energéticos que criamos de forma descuidada; estimulados muitas vezes pela simples aparência física; é preciso juízo - pois, por trás de um corpo atlético ou escultural pode ocultar-se uma personalidade em desalinho e; podemos criar ligações perigosas que envolvem tanto pessoas em 3D quanto outras em 4D (obsessão espiritual).
Muitos relatos de aventuras amorosas, como o atual do noticiário da TV, e que se transformam em pesadelos capazes de produzir mortes, assassinatos, suicídios ou somatizações, são relatados todos os dias.

Com quem e de que forma vamos interagir com sexo, pode tornar a existência num céu ou num inferno.

Vale a pena avaliarmos com freqüência como estamos usando nossa sexualidade; para evitarmos sofrimentos desnecessários.

E para isso, basta responder a simples questões: de que forma uso a sexualidade? Com que objetivos? Como ela interfere nas outras pessoas?

Exemplo: alguém vivendo a prova da beleza física é seduzida pelo ganho financeiro, vaidade ou sensação de poder e; aceita ser fotografada em posições sensuais e eróticas; ela ainda não faz idéia do tipo de vínculos energéticos que assumiu ao ficar exposta à ação de formas - pensamento de milhares de pessoas com problemas psíquicos e afetivos; e que; durante seus devaneios sexuais ou masturbação submetem-na a ações que envolvem energia sexual em pensamento, ou seja, de forma real; e não fictícia; pois, a física quântica já prova que “forma – pensamento” é energia real que, cedo ou tarde, encontra quem lhe deu origem; e encontrando falhas em seu caráter influenciam seu psiquismo e saúde.

Esperamos que o amigo ou a amiga, um dia, não seja a notícia da hora do noticiário das seis, das sete, das oito ou do fim de noitada televisiva.

Solução?
Convidamos os amigos leitores do bloog a acompanharem outros artigos relacionados ao assunto nos nossos outros bloogs:
ME ENGANA QUE EU GOSTO
http://menganaquegosto.blogspot.com

A ARTE DA BOA MORTE
http://artedaboamorte.blogspot.com


EDUCAR PARA UM MUNDO NOVO
http://educarparaummundonovo.blogspot.com

Amar é recriar a própria vida (09/07)

SAÚDE OU DOENÇA; A ESCOLHA É SUA
http://saudeoudoenca.blogspot.com

Doenças da ética de não sabermos amar a nós mesmos (09/07)

RH DO FUTURO
http://reengenhariahumana.blogspot.com

JOGOS DE AMOR
http://jogosdeamore.blogspot.com

Amor Doentio

PEQUENOS DESCUIDOS: GRANDES PROBLEMAS
http://pequenosdescuidosgrandesproblemas.blogspot.com

CONSTRUINDO A FAMÍLIA DO FUTURO
http://construindoafamiliadofuturo.blogspot.com

A qualidade do amor

QUEM AMA CUIDA
http://adietacomorecursopedagogico.blogspot.com

A REFORMA ÍNTIMA COMEÇA NO BERÇO
http://areformaintimacomecanoberco.blogspot.com

Na medida em que julgardes; sereis julgados avisou o grande Mestre Jesus.

Tentando seguir seus Divinos conselhos; nós pedimos ao amigo leitor que, tente meditar e enviar pensamentos positivos para os envolvidos nessa novela kármica; pois, por motivos que desconhecemos, hoje, eles estão expostos nas suas dores e aflições – mas, nenhum de nós está a salvo de cometer erros tão grotescos quanto este; talvez os mais problemáticos sejam os que levaremos para o outro lado da vida.

Na dúvida sobre o que fazer; tentemos amar; mesmo que ainda seja do nosso desastrado jeito...

CONTEM CONOSCO TODOS OS QUE SE ATRAPALHAREM NA ARTE DE AMAR - VAMOS DIVIDIR NOSSAS DÚVIDAS E SOFRER PARA APRENDERMOS JUNTOS.

Livros Publicados

Livros Publicados
Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

Pequenos descuidos, grandes problemas

Quem ama cuida

Quem ama cuida

Chegando à casa espírita

Chegando à casa espírita

Saúde ou doença, a escolha é sua

Saúde ou doença, a escolha é sua

A reforma íntima começa no berço

A reforma íntima começa no berço

Educar para um mundo novo

Educar para um mundo novo