sábado, 18 de julho de 2009

A ERA DO COM DOR



Epidemia de dor.
No começo do século XXI, vivemos o início da Era da Dor; de certa forma todos estamos sujeitos á parecença com a famosa reclamona Dona Maria das Dores; e não se trata mais de problema de DNA (data de nascimento antiga) nem de RG vencido. Aqui no Brasil a dor aguda e crônica assume ares de epidemia até entre crianças e jovens e, tratada com certo descaso; embora seja responsável pela maior parte das faltas ao trabalho e na escola. Mais de oitenta por cento das pessoas que buscam socorro médico o fazem em razão da dor de algum tipo.
Claro que ainda demora até que resolvamos o “Problema do Ser e da Dor”; isso é tarefa para o homem do final do século XXI; mas nos últimos tempos estamos abusando no uso da dor de todos os tipos como recurso evolutivo. Se a dor purifica é algo a ser discutido com mais cuidado; penso que ela apenas nos leva a refletir melhor antes de fazermos escolhas - Mas que enche os bolsos de muita gente de dinheiro, isso é inegável.

A dor como fonte de lucro.
Aproximadamente metade dos remédios vendidos no País; está de alguma forma ligada á dor. A indústria farmacêutica movimenta milhões de dólares na venda de remédios que a combatam e, muitas vezes associados com outros que tentam proteger o estômago dos seus consumidores dos efeitos colaterais; gerando um lucrativo efeito cascata.

Capacidade de sentir dor.
Somos seres únicos; daí que nossa capacidade de sentir dor também é pessoal.
Desde o nascimento cada pessoa demonstra uma forma particular de sentir dor. Um exemplo, a cólica dos bebes é personalizada, todos a sentem, porém a reação a ela é individualizada e persistirá durante a vida, caso não seja modificada. A justificativa pode estar na memória armazenada no inconsciente de cada um, de acordo com suas vivências anteriores. Não é raro que a dor esteja no ambiente, na energia gerada pelos relacionamentos em família afetando a criança. Exemplo: quando a criança sofre demais com cólicas vale a pena revisar o estado afetivo e emocional dos adultos. De outro lado, quando ela chora, não quer dizer que esteja sempre com fome nem com dor como a maioria imagina; daí; fomos educados a ingerir comida demais e analgésicos em doses cavalares.

Aprendizado da dor.
Crianças criadas num ambiente onde as queixas de dor são constantes desenvolvem tendência para a dor crônica. O subconsciente delas aprende a usar a dor como justificativa; postura de vítima; moeda de ganho de atenção e amor; forma de punir os em torno.
Eis, aí uma explicação lógica para a resistência da dor aos analgésicos na dor crônica; parecida com a resistência das bactérias aos antibiótícos. A pessoa cria a dor, toma um analgésico e pronto ela sumiu – Será? – Mas, ela mantém os mesmos hábitos, não recicla a personalidade; continua fazendo uso da dor para justificar, ganhar algo ou punir alguém...; ou seja, não completa o tratamento fica apenas no remedeio; não vai fundo nas causas e a memória celular logo gera uma adaptação – numa primeira fase aumenta-se a dosagem..., e assim sucessivamente, até chegar á dor quase intratável...

A dor mais fácil de copiar e aprender é a de cabeça – e, olha que ela se torna uma desculpa fantástica para tudo; sempre á disposição – Não posso estou morrendo de dor de cabeça!...
Que a molecada da atualidade aprende tudo mais rápido é verdade; talvez isso explique a alta incidência de enxaqueca em crianças cada vez mais novas; e alguns adultos não contentes em fornecer elas o material pedagógico da queixa da dor ainda ficam reforçando o tempo todo questionando se a criança está com dor – Ainda está doendo benzinho? - Nunca questione, apenas aguarde. Isso, não quer dizer que toda criança que se queixa de dor de cabeça sem ter febre seja uma inventora; a enxaqueca real está cada vez mais comum entre a criançada. Fazer o diagnóstico diferencial é muito fácil, basta usar um placebo (uma vitamina qualquer) se a criança deixar de reclamar, a dor era psicogênica – Mas, essa prática é perigosa se não for feita com inteligência e discrição; pois a criança não pode nem sonhar que o adulto está desconfiado; e alguns adultos descuidados acham que a criança muitas vezes não está com a parabólica ligada; mas ela está; e aí entra de cabeça na turma SF (sofredores crônicos) e dá de dez a zero em qualquer adulto.

Geração analgésico.
A mídia decretou e as pessoas acreditaram: é proibido sentir dor (tal e qual fizeram com a febre); aceitaram a idéia vendida pela indústria farmacêutica a respeito da eliminação da dor através de pílulas mágicas.
Eu quero! Eu quero! Eu quero! – Se você não comprar eu vou ficar doente!
A falta de atenção dói – Mãe tô com dor de cabeça! – Vem cá filhinho; deixa dar-lhe um beijinho! – Passou? - Passou! – Manhê, quero mais!
Como é impossível separar, corpo mente e emoções a encrenca iria desembocar no comportamento – muitas crianças, jovens e adultos da atualidade não têm tolerância alguma contra a dor moral, especialmente, aquela produzida pela frustração; e cometem tantos desatinos que acabam com dor física crônica e moral também.

Tipos de dor.
De forma resumida, podemos considerar a dor como física, extrafísica (corpo astral) e psicogênica. A famosa dor no membro fantasma (não é aquela produzida por obsessores desencarnados ou através de chip – dessas a gente fala depois); no caso de uma amputação; por exemplo, a pessoa continua a sentir dor numa parte do corpo físico que não existe mais; a ciência tradicional tenta explicar através da memória relacionada á dor buscando genes e mediadores químicos como responsáveis. Talvez a explicação mais correta esteja no conhecimento da anatomia e da fisiologia do corpo astral – No caso da amputação física de um dedo, por exemplo, ele continua a existir no corpo astral. Outro exemplo: a sedação ou eliminação da dor através da homeopatia e da acupuntura sem precisar de remédio – elas atuam no corpo astral (duplo etéreo).

Basicamente nos ateremos á dor física aguda e crônica.
Interessa para este bate papo focar a dor crônica; a que permanece por mais de três meses de forma remitente ou intermitente – No estilo de vida atual a maior parte da dor inicial aguda torna-se crônica – Até mesmo com a ajuda dos remédios; pois a pessoa comum (que alguns chamam de normal) uma vez aliviada a dor; nada faz para reformular personalidade, postura e hábitos.

Dor psicogênica.
Nada a ver com doença inventada ou manha e desculpa - A personalidade é a matriz das dores, e de volta as físicas afetam o psiquismo fechando o círculo. Para completar o quadro a dor modifica a relação do indivíduo com o mundo, tornando-o mais agressivo, irritadiço, depressivo, angustiado, estressado.

Localização.
Dores nas costas.
Em se tratando de dor física, as costas são as mais afetadas; especialmente no final da coluna; estima-se que a maior parte das pessoas de todas as idades apresentará, em breve, alguma crise de lombalgia; seguida ou não de pinçamento do nervo ciático; desencadeando uma crise de ciatalgia.
As causas mais comuns são: sedentarismo; má postura; abdome volumoso; distúrbios ortopédicos; personalidades problemáticas: controladores que desejam carregar o mundo nas costas; intolerantes, impacientes, ansiosos, medrosos.
Dores articulares – joelho, tornozelo, ombro, cotovelo.
O cortisol aumentado reduziu o líquido sinovial facilitando as artrites e artroses; má postura; movimentos repetitivos e sedentarismo são os principais agentes. Na etiologia com a participação da personalidade encontram-se as pessoas rígidas em conceitos, dogmáticas, intolerantes, intransigentes, apressadas, impacientes.
Dores de cabeça.
Há centenas de tipos de dor de cabeça. Basicamente sua origem está na forma como as pessoas lidam com as emoções; ingestão de toxinas (alimentos: café, chocolate, frituras, açúcar, farinha de trigo branca...); problemas ortopédicos; disfunção dos maxilares; distúrbios do sono, etc. quanto aos problemas de personalidade: intransigência, medo – fuga, raiva, mágoa, impaciência.
Dores nos tendões.
Mesmo mecanismo das dores articulares, com atenção especial á LER - e basicamente na parte psicológica falta de flexibilidade.
Musculares – fibromialgia.
Resultante do estresse crônico; as maiores vítimas são as pessoas que adoram carregar os problemas do mundo; nunca relaxam; não sabem viver sem uma preocupação; controladoras ao extremo.

Efeitos colaterais da dor crônica.
Maior incidência de câncer e outras doenças degenerativas.
Vampirismo de energia.
Sofredores crônicos sem que o saibam (alguns desconfiam, mas gostam) roubam energia dos em torno.

Estilos de sentir dor.
Cada um de nós tem seu estilo de viver e a dor também tem grife.
Dor silenciosa.
É marca registrada dos que aprendem alguma coisa com a dor; e sinal de humildade.
Dor berrante.
Algumas pessoas adoram aparecer; seu sentimento de menos valia usa de qualquer recurso para mostrar ao muno suas capacidades ou a falta dela; é a dor do orgulho.
Dor extravagante.
A pessoa escolhe formas inusitadas de mostrar aos outros sua dor.
Dor punk.
A vítima da dor procura distribuir sua dor aos outros da forma mais inusitada possível; para chocar.
Dor consoladora.
A pessoa passa sua imagem de dor com tanta força que apaga a dor dos em torno (há dores piores do que a minha).

Dores éticas e morais.
Algumas de nossas dores manifestam-se com bastante veemência nas energias psíquicas e emocionais antes de desembocar no físico.
Dor no bolso.
A mordida do leão da receita dói mais quando na hora de pagar o imposto você lê nos jornais, sobre a farra com o dinheiro publico.
Dor de corno.
Perder a qualidade de dono dos sentimentos dos outros é doloroso demais para nosso ego; essa poda no orgulho e no egoísmo é mutiladora. Claro que há cornos mansos e brabos e cada um sente a dor moral o seu jeito.
Dor de cotovelo.
Amar sem ser amado é doloroso demais para o amor com muitas expectativas de retribuição.
Dor de crescimento.
Quebra de expectativas e desejos sem a contrapartida do fazer para merecer, machucam demais. Traições de todos os tipos são projeções dolorosas.
A dor do crescimento está disponível apenas para quem já pode fazer bom uso dela para os ainda na fase do olho por olho, dente por dente, ela ainda apenas faz cócegas na alma...
Dor de carência.
Cada um de nós vai precisar aprender a se virar com suas carências.
Dor que salva.
Quem caiu no conto do vigário: a dor eleva e salva; está danado. Quem imaginar que sofreu muitas dores físicas e morais nesta vida, portanto é candidato ao céu; está enganado, pois vai para o tal de inferno (um estado pessoal de sentir-se, que pode ser dividido com o que pensa igual). Pense bem, se houvesse um lugar chamado céu lá estariam pessoas alegres, de bem consigo mesmas e com os outros, amorosas, calmas, que levam a vida numa boa – Por outro lado, se houvesse um lugar chamado inferno lá estariam não apenas os ladrões, assassinos; mas também os sofredores, irritadiços, angustiados, depressivos, em pânico – quem der uma de coitadinho está com um pé no umbral grosso – A catraca de entrada no umbral é livre; cada um decide antes que tipo de ingresso vai adquirir; mas a fila para tentar sair é muito, muito maior do que a da entrada.

Claro que esqueci de muitas dores, tipos e qualificações – Neste mundo chamado de provas e expiações cada um que invente as suas. Para registrar a patente da sua dor, basta enviar seu pedido para o site: www.fontecriadora

Dicas para ajudar:

- Economiza o máximo que puderes no uso de remédios para que tua dor não se acostume a eles.
- Pratica o Evangelho – ler não basta; e conhecer muito sem praticar é perigoso.
- Conhece-te a ti mesmo.
- Observa a Natureza.
- Dá ouvido aos simples.
- Ouça muita música.
- Separa bem as informações.
- Ri muito.
- Reclama menos.
- Faz muita piada de ti mesmo.
- Planeja tua reciclagem de personalidade abrindo mão da ajuda da dor.
- Busca o caminho do meio sem cair na mediocridade do só um pouquinho não faz mal, coisas diet, light, etc. Pois a vida é simples e pura: ou presta ou não presta, ou serve ou não...
- Aprende a relaxar - “Escalda pé” antes de dormir não faz mal a ninguém.
- Um chazinho de capim cidreira relaxa a musculatura (mas, se não mudares teu jeito de ser pode tomar um balde por dia que não adiantará nada e ainda vai atacar teu fígado).
- Um antinflamatório e analgésico legal para as dores do esqueleto: Unha de gato – combinado com Arnica Montana ás vezes é tiro e queda (em situações agudas) – Um copo de 200ml de água, uma colher de chá de arnica e outra de unha de gato; assim que ferver abafe por cinco minutos – divida em duas tomadas.

Cansei...

RECEITA FINAL: Ame que o amor a tudo dá jeito.

Beijos.






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