quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

EM 2010 - DESEJO PARA VOCÊ A FELICIDADE AUTO-SUSTENTÁVEL

Segundo meus amigos esotéricos sempre de plantão, 2010 será regido por Vênus – “Marravilha: a deusa do amor” – Mas, segundo meu pobre entendimento significa – ou vai ou racha; para quem cultiva o auto-conhecimento, busca a paz e o amor de verdade, será um ano muito feliz – mas, para os mais descuidados que procuram o amor, a paz, saúde e prosperidade apenas na virada do ano e da boca prá fora; o bicho vai pegar; e feio; e não adianta choramingar nem maldizer.
O presente que me deram e que repasso aos amigos: estamos vivendo em época de transição e de aceleração: daí, tudo fica potencializado...
“Desejamos a todos os nossos amigos votos de paz, amor, felicidade e prosperidade” – Toda virada de ano o chavão é o mesmo – Mas, o amor fica no ar – E confesso que mesmo avesso a comemorações de marketing sinto que nessa época o clima energético melhora; as pessoas ficam mais amenas; mas, o efeito colateral nos primeiros dias do ano novo é a ressaca física e moral. Muito se fala em amor nessa época; amor da boca prá fora; mas, é melhor amor sem compreensão; amor de falar por falar do que amor nenhum.
Afinal dentre todos os votos de felicidade na virada do ano – O que é o amor? – O que ele representa de fato?
O verbo amar já foi conjugado de todas as formas possíveis e imagináveis. Quantas vezes ouvimos as expressões: amor verdadeiro; amor falso. Eu te amo de verdade! Você me ama de verdade? Será possível amar de mentira? O que seria amor verdadeiro? O que seria amor falso? - A maioria dirá que o amor verdadeiro é aquele amor sincero e desinteressado. Isso pode ser correto quando se trata de falar de amor; no entanto, amar é diferente de falar de amor.
O amor é: Sentimento? Emoção? Atitude? Carinho? Afago? Energia? O amor pode ser qualificado? Há amor de boa qualidade e de má qualidade? Pessoas de má qualidade íntima são capazes de amar?
É incontável o que já se gastou de tempo e todo tipo de recursos para explicar o amor. Como percebemos e expressamos o conceito amor através dos tempos? Será que estamos defasados nos incríveis e acelerados dias de hoje? Será que não é mais permitido pensar, sentir e expressar amor como na Idade da Pedra ou na Idade Média - sob pena de ao invés de amar e ser feliz, odiar e sofrer, ser odiado e causar sofrimento? – Será que nos dias atuais o amor já deveria ser percebido, sentido e expresso como a energia da vida? Compreendido como uma expressão harmoniosa do conjunto pensar, sentir e agir que nos caracteriza. Não deveria ser do conhecimento de todos que a energia irradiada nessa condição de emoção intensa, afeta além do agente emissor; a pessoa a quem essa energia é direcionada? Tanto pode curar, harmonizar, como adoecer e até matar (será que o amor é capaz de matar?) – Talvez; para aqueles que ainda confundem paixão, possessão e domínio com amor.
Será que podemos falar em evolução do amor?
Acredito que sim; pois ele é tão antigo e tão eterno quanto tudo. Disso, não duvidamos. Será que é capaz de mudar com o passar dos tempos? Será que evolui e progride? - Podemos dizer que o amor não! Apenas a forma de compreendê-lo e de exteriorizá-lo. Somos capazes evoluir ativamente segundo a nossa vontade, de gerenciar o próprio destino, de nos educarmos, de amar e de manter o estado de amor – daí, nós podemos dizer que a capacidade de amar também pode ser desenvolvida, aprendida. Além disso; o conceito ou o estado de amor é relativo. Cada pessoa o percebe e aplica segundo sua maturidade e evolução pessoal. Portanto, é verdade que os brutos também amam; segundo a sua ainda pobre capacidade de expressar o amor – mesmo entre tapas e beijos – hehehehe...
Mesmo com 2010 batendo na nossa porta – será que a qualidade do amor contemporâneo ainda deixa a desejar? Sem medo de errar podemos dizer que há poucas pessoas no mundo que amam realmente algo ou alguém - primeiramente, porque não amam ainda nem a si próprias.
Breve histórico do conceito: amor.
• Amor necessidade biológica:
O que entendemos e sentimos como amor ainda está muito ligado ao instinto de sobrevivência e de perpetuação da espécie. Origem do conceito de amor ligado ao sexo oposto. Muitos ainda usam o termo: fazer amor, para designar uma relação sexual. Para nós, o amor necessidade biológica continua sendo uma questão de continuar existindo.
• Amor sobrevivência:
O amor de mãe tão cantado em verso e prosa como o protótipo do verdadeiro amor humano ainda é uma projeção do instinto de sobrevivência. Porque a espécie tem o estado de infância mais desprotegido e prolongado, os cuidados maternos são necessariamente mais intensos e demorados do que os das outras espécies; porém, o amor materno contemporâneo ainda é uma expressão de amor com forte componente biológico.
• Amor posse:
À medida que o tempo passa e as experiências se sucedem desenvolvemos o conteúdo de maturidade emocional e afetivo. Devido ao natural predomínio do ser pouco evoluído e ainda muito egoísta. O ego tomou para si o conceito de amor e o tornou possessivo. Egoístas e orgulhosos somos ciumentos, lógico, pois, nos imaginamos donos do objeto do amor até na forma de nos expressarmos: amo meu pai, minha mãe, meus filhos etc.
• Amor romance:
A partir da revolução industrial o conceito amor recebeu um conteúdo muito forte de romance que foi acrescido ao de propriedade: amo porque é meu, se amo então me pertence. Na era moderna a velocidade com que as informações se processam e são veiculadas mais a ação da mídia; tornou o amor romance um dos produtos que mais ajudam a vender qualquer coisa.
O conceito amor foi banalizado.
Desconhecemos a simplicidade do amor, o tornamos complicado e sofisticado devido á pouca maturidade psicológica e ao fato de sentirmos e agirmos sem pensar; e de não termos desenvolvido a soberania emocional necessária a torná-lo simples e puro. Aceitamos sem questionar e copiamos o que nos dizem e desejam, por isso, o conceito amor foi tão descaracterizado. Tornou-se uma forma de expressão e de tratamento das mais corriqueiras: Pois não amor? Já pediu meu amor? É usada no diminutivo, no aumentativo, no superlativo, depende dos interesses de cada um no momento: amorzinho, amoreco, amorzão, etc.
Cuidado para não ser vampirizado o ano inteiro, depois de um falso abraço e beijo na virada do ano, até mesmo entre familiares – selecione as pessoas que estarão contigo; pois no jogo das relações sociais é usada da forma mais hipócrita possível por pessoas que se odeiam, se invejam. E se a pessoa não banaliza o conceito amor é assaltada com cobranças do tipo: você nunca diz que me ama! Portanto, você não me ama! – Confesso que vou tentar ficar acordado até meia noite se posso dormir antes; de novo...
O amor da boca prá fora é usado também para designar algo do qual pode-se gostar: Esse cão é um amorzinho! Fulano, é um amor de pessoa!
Mas, o top line do conceito é o quase sinônimo de relação sexual: aqueles dois estão fazendo amor! Assumiu também derivativos como a expressão: “amor livre” para designar relações sexuais sem responsabilidade ou até promíscuas.
Para se compreender o amor é preciso compreender o ser humano:
Para se alcançar o amor humano é preciso nos compreendermos como um todo. É necessário responder a estas perguntas: O que é um ser humano? Porque estou aqui? A que se destina minha vida? Quem sou eu? O que faço aqui?

Amigos na dúvida sobre o que fazer na virada do ano; apenas amem; abracem-se, beijem-se, libertem tudo que de bom há para ser trocado.

Para todos um abraço de François (um amigo meu) cujo abraço segundo meu amigo ET que me visita de vez em quando; tem o poder da cura pela simplicidade e pureza d’alma.
Beijem e abracem com a alma – mesmo que por breves momentos...

Porque auto-sustentável?
Aprendamos a manter os votos de amizade, paz e felicidade - Nosso maior problema sempre foi a manutenção...

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

LEIA DEPOIS DAS FESTAS

FESTEJE – SEM EMPORCALHAR O PLANETA

Que a comilança e o desperdício nas festanças de fim de ano já diminuíram, é vero; basta prestar atenção nas reuniões das quais participamos; mas, ainda é assustadora para a sanidade do planeta.
Ao abrir o jornal Diário da Região (São José do Rio Preto – SP) de hoje – dei de cara com uma manchete do caderno Cidades: “Mil toneladas de lixo a mais” – “Período de festas causa alta de 10% no total de resíduos produzidos mensalmente pelos rio-pretenses” – Segundo os dados oferecidos na reportagem de Allan de Abreu (allan.abreu@diarioweb.com.br) – Vamos aos números do lixo:
10 mil toneladas – é o quanto Rio Preto gera de lixo por mês.
4 mil toneladas – do total de lixo gerado é reciclado pela concessionária do serviço.
75 toneladas – são recicladas todos os meses pela Cooperlagos.
1 mil toneladas – é o aumento de resíduos gerados na cidade em dezembro. R$ 110 mil – e quanto a Prefeitura gasta a mais pela coleta do lixo excedente de dezembro.
Segundo a reportagem, do total mensal de lixo gerado na cidade, 4 mil toneladas (40%) é reaproveitado pela concessionária. Dez por cento desse volume, ou 400 toneladas, é reciclado. O restante ou 3,6 mil toneladas é transformado em adubo pela empresa. No caso dos recicláveis, porém, parte se perde devido ao contato com a parte dos detritos orgânicos do lixo recolhido – a assessoria da empresa não soube estimar o volume perdido.
“O ideal seria que o material fosse coletado na origem que são as residências” disse o coordenador do departamento de resíduos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Estima-se, no entanto, que haja um reaproveitamento de 20% do total de lixo reciclável, por catadores, empresa e cooperativa (Cooperlagos). Segundo a coordenadora da cooperativa, embora o trabalho ainda seja incipiente, nesta época o material recolhido é basicamente vidro e papel devido ao aumento de consumo de bebidas e o uso de papel de presentes faz a festa dos 60 cooperados – diz a matéria da reportagem.

Nesta cidade de 420.000 habitantes, décima cidade do Estado de SP e a maior da região Noroeste do Estado, os problemas envolvendo a coleta, aproveitamento e armazenagem do lixo no aterro sanitário são uma constante, desde situações mal explicadas de troca de concessionária; ás medidas e contramedidas judiciais ou acordadas com relação ao aterro sanitário. O que nos chama a atenção é que cidade embora laureada em muitos aspectos seja tão pobre em outros – como no presente assunto: o lixo e o que fazer com ele.
Na qualidade de cidadão repórter/olheiro, trago algumas considerações que vou resumir para não fugir do foco: desperdício nas comemorações do Natal e Ano novo.
Vamos brincar de pensar e deixar alguns assuntos pendentes:
Teoricamente segundo alguns parâmetros até estrambólicos, SJRP é considerada uma cidade rica – e nessa linha de raciocínio confirmada numas voltinhas pela cidade – nessa época do ano ela se esvazia; daí, que, teoricamente a quantidade de lixo excedente não poderia ser tanta; exceto nas chácaras em volta da cidade e região.
Quem se ausenta da cidade? – Ricos, pobres, ou os remediados?
Quem chega como turista, ou para visitar os familiares?
Segundo a “capacidade” financeira: Quem gera mais lixo, ricos, medianos ou pobres? – Que tipo de lixo gera as classes A, B, C, D, E?
Qual a relação entre o grau de escolaridade e a quantidade e o tipo de lixo gerado? – Haverá algum?
Em se tratando de idade e gerações; quem gera mais lixo e de que tipo? – Provavelmente as crianças e adolescentes produzam mais lixo teoricamente reciclável, pois, consomem mais produtos industrializados. Talvez os idosos gerem menos lixo total. Possivelmente os grandes produtores de lixo sejam as pessoas na faixa etária entre 30 e 60 anos; devido á educação que receberam; baseada entre outras coisas, na falácia do milagre econômico; que gera a distorção do conceito “fartura”; daí que, vai ser preciso “fartar” prá que essa turma do desperdício crie juízo sem reclamar. Para ilustrar a idéia do neste País do mote do Caminha: “Nesta terra em se plantando tudo dá” - consta do anedotário dos nossos ex-presidentes militares – Certa ocasião um deles estava inaugurando um navio, e, o excesso de convidados trazia preocupação; então, um dos assessores sabiamente avisou: “Presidente, é gente demais, o navio vai soçobrar!” – E ele de pronto respondeu: “Não tem problema, meu filho, é melhor que sossobre do que fafalte” – Com certeza muitas pessoas não tão iletradas como ele usam dessa teoria da fartura: nas festanças de fim de ano é melhor que sobre do que falte; pois, o que vão dizer os vizinhos, os convidados, as visitas e os penetras!
Bicão em festa de fim de ano? – Claro; pois essa é a especialidade de muitos brasileiros, e esses “aspones de festa”, são os que mais desperdiçam, até de propósito para ferrar com os contribuintes do prazer ou os donos da festa.

Amigos, até os catadores das cooperativas de reciclagem estão pedindo: Pelo amor de Deus, bebam com moderação! – Pois, o preço do alumínio reciclado (latinhas e embalagens de remédios para ressaca) e do vidro vai despencar; pelo excesso de oferta...

Falando nisso; alguém viu por aí, o menino Jesus?
Jesus, ocê já colocou o lixo prá fora como te pedi? – Não demora, pois o lixeiro está passando daqui a pouco! – Falando nisso Jesus, ocê já comprou o que te pedi pras mandingas de um ano novo com prosperidade?
Amém meu filho.

Espero que minha amiga Ana Echevenguá especialista em catar “cacas” nas políticas publicas do destino do lixo, esteja curtindo na sua Floripa os festejos de fim de ano – Mas, meu Deus! – Imagina o que os bicões, daqui e do MERCOSUL, das belezas naturais, farão nas praias e balneários de Floripa; se aqui, em Rio Preto; já é esse desastre? Até gostaria de saber o que os donos do poder das cidades praianas fazem com o lixo. Reciclam?
Mandam a conta? Ou despejam quase tudo no lixão Atlântico?

Até a ressaca da primeira semana de janeiro prá quem trabalha é claro.

Mas, antes fiquem espertos os mandigueiros de um ano novo feliz – Meu sumido amigo ET, assoprou no ouvido, que ouviu boatos cósmicos: que até Yemanjá se mudou para o mar da China; esperando a natureza reciclar essa “coisa” que navega pelas bandas do Atlântico.

Já pensou no que fazer com seu lixo mental?

domingo, 20 de dezembro de 2009

CAMPANHA DE VACINAÇÃO BIOÉTICA

CORRA ANTES QUE ACABE...

É um hábito humano trocar causa por efeito – Aproveitando o rescaldo do fracasso do tão aguardado milagre de cooperação e entendimento entre as nações e tribos que compõem a raça humana em formação; vale a pena fazer um recall do que deu errado. O problema real do planeta não está apenas centrado nas emissões de Co2 geradas pela forma consumista de viver, no desmatamento em si, na monocultura, nos puns da estúpida criação extensiva de gado ou onde depositar nosso lixo e o que fazer com ele – O real problema está em nós mesmos tanto como individualidades quanto como tentativa de nos tornarmos uma raça cósmica, deixando de ser cobaia de civilizações de vários rincões do universo.

Para salvar a nós mesmos (conceito muito usado pelas religiões) é preciso melhorar a lucidez para compreender e praticar o conceito amor; até que cheguemos a esse ponto várias etapas precisam ser cumpridas; e dentre elas, aprender a manejar o conceito:

Preservar, resguardar, prevenir: vacinar.

Um dia alguém muito observador descobriu que ao se administrar um agente patológico atenuado ou numa concentração muito baixa, ele era capaz de produzir uma reação de defesa do organismo como se tivesse realmente ocorrido doença. Como todas as idéias simples, a de vacinar ou prevenir é relativamente eficaz. Com esse artifício, o sistema imunitário é ativado, e daí em diante, toda a vez que o agente específico retorne o indivíduo já se encontra preparado para manter tudo sob relativo controle. Seja estimulando suas defesas específicas contra o agente; seja exercitando o sistema imunitário de forma geral.
Pequenas causas, pequenos efeitos. Fortes causas, intensos efeitos...
Esse princípio de aprender de forma simples, suave e eficiente quando aplicado á evolução humana pode ser chamado de desenvolver a capacidade de discernir entre o que é adequado ou não, bom ou mau, alegria ou tristeza, dor ou gozo; bom ou apenas gostoso...
Mas, não existe vacina teórica – claro que as teorias quando conceituadas como educação ajudam a prevenir doenças, até as da alma. Por exemplo, o Evangelho, assim como outros conjuntos do saber que aglutinam as leis da vida; são preventivos por excelência; pois, se aplicados imunizam contra graves doenças da alma que afetam diretamente a qualidade de vida e até nossa sobrevivência em 3D; daí, graves doenças da evolução humana como: Roubos, estupros, prevaricações, carnificinas, subornos, traições de amizade ou conjugais, maledicência, calúnia, violência física ou moral, guerras, revoluções, etc. Tudo isso, pode e, deve ser evitado sem tratamentos de choque, sem cirurgias morais – apenas usando a vacina da educação ética.
Por que não vacinar?
O que nos impede de transferirmos o mesmo raciocínio de forma simples, prática e eficiente, para impedir as epidemias das doenças da alma? O que nos impede de praticar o Evangelho e similares, no trabalho, nos relacionamentos, na ciência, na mídia, na ecologia, na política?
Dentre todos os impedimentos que iremos analisar talvez o problema maior seja este: um vírus mental chamado preguiça de pensar que gerou a ansiedade e o medo (dentre os vários tipos: o medo de ser diferente da maioria) – Pobreza de lucidez. - Essa é a doença evolutiva a ser combatida ou a simbólica cruz a carregar, para quem ousar estar á frente de seu “tempo” nesta dimensão da vida.

O tema central da proposta é o de usar o conceito de vacinação para tentar evitar as piores dores e doenças que o homem fatalmente encontra em seu caminho rumo à humanização. As da alma que estão diminuindo as possibilidades de continuação da experiência de progresso em 3D.
Estamos sujeitos a grandes e devastadoras epidemias como depressão, angústia existencial, pânico, surtos psicóticos, paranóias, revoluções, guerras, desemprego, fome coletiva, etc.
Para que consigamos um melhor estado de sanidade pessoal e coletivo, precisamos do esforço e da boa vontade de todos, sem exclusão.
A palavra de ordem é:
Vacine-se contra:
Falsas expectativas. Frustrações. Sofrimento. Medo. Preguiça. Ansiedade. Ilusão. Agressividade. Cadeia. Manicômio. Medo da morte. Violência. Desonestidade. Dogmas...

Esta é uma campanha urgente para uns, e sem sentido para outros.
Se os efeitos do estresse crônico; a perda de memória; a falta de palavras; o cansaço inexplicável; dor pra tudo quanto é lado; o câncer; a obesidade; os distúrbios da tireóide; o vício do fumo; a dependência das drogas lícitas ou condenadas; o alcoolismo; a marginalidade; o desmanche da família; a violência; se essas banalidades da moderna forma de viver já bateram à sua porta, mexe-te. Pois, ninguém fala com mais propriedade do que aquele que já experimentou; precisamos da tua ajuda. Caso ainda estejas assistindo o que ocorre a ti e aos que te cercam, não perca tempo. Pois, já disse um sábio que em prevenir está a sabedoria. Receba de presente um provérbio chinês: “Tu deves te preocupar é quando tudo está bem” Dentro desse conceito está contido o de vacina. Se tu és feliz e realizado hoje, não te imagines a salvo de nenhuma das dores da alma, caso as situações que estão por vir te encontrem despreparado...

De alguma forma, não importa que idade cronológica ou cósmica nós tenhamos; todos nós precisamos nos vacinar. Claro que segundo a quantidade e a qualidade de livre arbítrio disponível em cada momento - Em idade infantil adultos vacinam crianças – Na idade adulta preconiza-se a auto-vacina; que é a atitude de antecipar-se; como opção clara e com conhecimento dos motivos e da necessidade; pois, é mais saudável do que ser vacinado sob circunstâncias compulsórias e dolorosas no decorrer das epidemias.
Vacine-se já, para não precisar de uma dolorosa cirurgia moral, de injeções de ânimo, de irradiações.
Recursos para vacinação em massa? - Já os há de sobra.
Investimentos? - Basta a boa vontade.
Locais? - Cada lar, escola, centros comunitários, clubes, associações...
Contamos com a colaboração de todos.
Em se tratando das dores da alma de Gaia; elas são a somatória das nossas – somos células de um organismo cósmico embrionário chamado Humanidade Terráquea.
A tentativa de focar e estudar as dores da alma sob todos os prismas é muito antiga - Neste trabalho, apenas, agregamos ao Evangelho e complementares, os conhecimentos da psicologia, medicina preventiva, bioenergia, bioética, sociologia e cosmologia básica na tentativa de mostrar de forma simples e prática que é possível evitarmos muitas doenças da alma particularizadas e até epidemias.
Pode parecer estranho falar em epidemia de doenças da alma; no entanto, não é – nós nos “contagiamos energeticamente” através do mecanismo da ressonância e da sintonia. Em época de guerras e revoluções, por exemplo, o clima de violência, crueldade, vingança é capaz de potencializar todas as tendências individuais e fazer com que se manifestem nas atitudes das pessoas – Mas, não é preciso ir tão longe: na vida em família, nas relações de trabalho, nas afetivas – A esperança é que vale; tanto para as doenças da alma quanto para a cura delas...
Sob a visão que pretendemos dar ao leitor (nossa esperança é que se tornem companheiros de trabalho despertando os em torno), os antigos pecados e defeitos de caráter podem ser vistos como desajustes emocionais, neuroses, desequilíbrios íntimos, paranóias educacionais e sócio/culturais.
Na verdade os antigos pecadores precisam mais de tratamento psicológico: auto-análise, discernimento, reparação, reforma íntima e quem sabe às vezes até uma cirurgia moral; ao invés de repressão, e terrorismo religioso: castigos, infernos, purgatórios... O céu ou o inferno está onde se encontra o espírito em evolução seja nesta ou noutra dimensão da vida. (Isto nós queremos que todos saibam com urgência; pois, é uma vacina e tanto contra a manipulação de consciências). Pode parecer estranho que haja dificuldade em concretizar tarefa tão lógica, matemática e simples; mas há; tanto íntimas quanto coletivas.

Dificuldades ou impedimentos?

O principal deles, a pior doença, é a pobreza de qualidade humana da maior parte de nós.
Vamos enumerar os mais corriqueiros e básicos agentes da pobreza.
A ignorância:
Doença terrível, criada nos laboratórios das sombras; um mix de DNA onde se inseriu e continua a todo vapor os que carregam junto os do medo e da preguiça, dois vírus destruidores capazes de impedir a humanização das pessoas num incontável espaço de tempo.
Muitos de nós estamos bastante doentes, cada vez mais doentes; estamos ficando cegos e surdos aos poucos, atacados por uma doença insidiosa chamada credulidade (tem olhos; mas não enxergam; tem ouvidos mas não querem ouvir) – provavelmente, caso a vacina não surta o efeito desejado; esses doentes devem ser afastados do convívio dos demais permanecendo em quarentena cósmica até que se recuperem.
Credulidade:
A credulidade é uma doença degenerativa da alma que ninguém sabe ao certo de onde veio; se apareceu naturalmente ou se foi criada em algum desses laboratórios inventados pela ciência das mentes brilhantes mais sombrias do universo (homens que se vestem de preto cósmicos não são confiáveis – mas, tomem um cuidado maior com os sombrios que se fantasiam de luz).
Como diagnosticar um crédulo?
Serei eu um?
Seu diagnóstico esbarra em tremendas dificuldades técnicas. O agente que causa a credulidade é um mutante que rapidamente se traveste de um indigente a um intelectual dos mais graduados. O raciocínio crítico precursor da lucidez não está diretamente ligado á quantidade de informações recebidas; mas, sim quanto á qualidade das mesmas.
Num artigo introdutório apenas podemos generalizar; então, apenas vamos dar algumas pinceladas sobre seus sintomas:
Seus portadores podem aparentar muita saúde intelectual. Maquiam-se com a instrução da mais barata e vulgar, á mais sofisticada. Colocam-se adornos de sabedoria. Vestem-se como reis; sempre querem causar boa impressão; pois se especializaram em trocar causa por efeito. Tudo isso para disputar os melhores lugares no teatro da vida ou apenas para não ser excluído. Todos querem sentar-se nos primeiros lugares para assistir à peça da moda. Para isso, para ser admirado e invejado vale tudo: enganar, mentir, corromper, roubar, subornar, qualquer coisa para conseguir o ingresso das primeiras filas.
No entanto, a saúde ético/moral da maioria é precária e, quando passa o efeito do desodorante “hipocrisia”, sai de perto que o cheiro é forte.
Quando nos despimos dessas vestimentas e máscaras não conseguimos permanecer próximo uns dos outros nem por breves momentos. Nem olhar no espelho da consciência.
Exploração intelectual:
Doença muito parecida com a credulidade e, o diagnóstico diferencial embora seja simples, exige muito treino – Pois, quando se trata de vacinar bicho que pensa contra bicho que não pensa, quase sempre dá certo; mas, em se tratando de ser humano nem tanto. Aí, o bicho pega. Palavras exprimem idéias, conceitos, fatos; mas sempre estão sujeitas a interpretações tanto objetivas quanto subjetivas - Por exemplo, explorados e os que se deixam explorar são parasitas uns dos outros - Difícil saber quem é quem; pois, são muito parecidos: quase do mesmo tamanho; todos têm cabeça, tronco e membros, olhos ouvidos, nariz e garganta, mais ou menos pêlos ou penugens; até falam; alguns até conseguem se comunicar com os outros de forma clara e até lúcida, embora a maioria seja “manoseada” ao som de batidões e jingles, por seres que se acham mais espertos, mas são cobaias de outras cobaias...
Nada a reclamar, sempre foi assim, uns pensam mais que outros e tentam vender-lhes sua forma de enxergar as coisas - revendem suas interpretações para satisfazer seus desejos e até as suas necessidades mais desnecessárias...
No entanto, antes de ficarmos chamando as pessoas de preguiçosas, é preciso que se dê o devido desconto; os que pensam mais usam de muitos ardis, principalmente, exploram o medo e a preguiça da maioria; às vezes, chegam ao terrorismo psicológico para vender e valorizar seus produtos. Ou então, mentem descaradamente sobre as vantagens, escondendo os perigos e os riscos (vale rever todos os conceitos de ontem e de hoje de mídia e marketing).
Irresponsabilidade:
A Natureza “aprontou” com o candidato a homem; caso contrário a vida não teria nenhum sabor. Dotou-o com a possibilidade de desenvolver a capacidade de escolher, decidir; o que, sempre implica numa unidade ou conjunto de causa e efeito. Toda decisão humana sempre tem um preço, um custo a pagar ou a gozar. Daí a panacéia, a “camisinha” que os sofredores de carteirinha que querem permanecer no gozo eterno dos prazeres de 3D adotaram foi as desculpas e as justificativas sem nexo de todos os tamanhos, cores e sabores.
Paradoxos:
Um subproduto da indústria do conhecimento: a intoxicação intelectual e emocional, criada pelo excessivo consumo de paradoxos deteriora o sistema nervoso e faz com que as pessoas pensem uma coisa expressem outra; e, executem o que não corresponde ao que pensaram nem ao que falaram...
O agente doentio da mesma família chamado “intoxicação paradoxal” cria uma doença mais complexa chamada cretinização intelectual, doença perigosa que pode destruir a capacidade de humanização até por milênios ou um espaço de tempo que não pode ser contado nem no relógio nem no calendário – É um verdadeiro cavalo de tróia intelectual; pois, o foco principal se encontra nas escolas e principalmente na maioria das universidades.
Tradição e cultura:
Um dos agentes mais devastadores da evolução humana. Sua capacidade de perpetuar-se é ainda inimaginável para a maior parte de nós; Pois, pode se conservar durante milhares de anos; ou milhões? Tradição e a cultura, essa é a coisa mais mutante que existe, e que pode ser propagada até por via genética. Não se sabe ainda, suspeita-se apenas, como é que algumas pessoas conseguem apresentar sintomas de várias doenças até antes de nascer...
Essa coisa infecciosa até parece pensar. Ela se enfronhou de tal forma no mapa genético da espécie, que é capaz de controlar a mente das pessoas (alguns pensadores até ousaram chamá-la de pecado).
Panacéia:
Uma das experimentações humanas mais contagiantes e doentias é a panacéia. Um “troço”, um vírus, uma enzima sei lá. Cruzamento da credulidade com a preguiça com alguns genes da esperteza e da astúcia, pressurizada com o medo e a crueldade resultou num bichinho cruel porque parece pensar e que realimenta a cultura da doença ou do homem que parece um cachorro correndo atrás do próprio rabo. A vacina contra isso, ainda não está dando muito resultado; pois, o danando do bicho invadiu até o conceito de vacina: evite vacinas físicas sejam vendidas ou de graça, especialmente as da moda e as compulsórias.
Banalização:
Como o ser humano avacalha com todos os conceitos simples tentando torná-los simplórios, não poderíamos escapar da banalização da vacinação. Para que tudo continue na mesma: doenças, hábitos, vícios, tipo de comportamento..., busca-se uma vacina.
Seu principal aliado é um fungo que pode ser usado de forma benéfica chamado: mídia.
Desumanização:
Será que alguém pode perder o que nunca possuiu?

Há solução?

Assunto para próximos bate papos, pois ninguém é de ferro; e além de tudo, estamos na NET e; hoje é domingo – Doentes paradoxais que nós somos; nos dias de descanso as pessoas não gostam de parar prá pensar. Não é invenção minha nem vontade de sacanear - Pesquisas mostra que qualquer coisa da NET exceto pornografia não flui senão de terça a quinta – teoricamente dias de trabalho – ou somos todos FP ou as empresas vão ter que reciclar conceitos para manter a produtividade – Doença interessante para nossos estudos...

Não sei porque me veio á mente sábia e inteligente melodia que cantávamos como jogo na infância:

HOJE É DOMINGO, PÉ DE CACHIMBO – O CACHIMBO É DE OURO....

Talvez seja por artimanhas como essa que muitos políticos constroem pontes que ligam lugar algum a coisa nenhuma...

sábado, 19 de dezembro de 2009

COP 15 - O FIASCO FOI FALTA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA

TODOS SOMOS RESPONSÁVEIS

Claro que cada um de nós espectadores enxergamos o evento segundo nossa visão de mundo, medimos o resultado segundo as expectativas que criamos, e, avaliamos os participantes com nossos próprios valores – Será que há uma inteligência de valores conforme as há de emoções, religião, afetividade, política e até sexual?
Mas, fiasco: é o termo que melhor define o evento climático deste marcante 2009 (esperemos para ver o que virá para um mais acelerado 2010 do que o já pé na cova 2009, e, daí em diante) – Deu tudo errado, a começar pela escolha do local: Que preocupações climáticas e de subsistência da vida têm os organizadores? – O COP 15 já começou desfocado; o local escolhido deveria ter sido na África bem na Linha do Equador prá ninguém ficar puxando a sardinha pro seu lado - Pois algo tão importante deveria extrapolar a condição de evento financeiro, cultural ou turístico – Dos ativistas (tirando os baderneiros locais, os punks e semelhantes) quem deu a cara prá bater e até foi preso? Dinamarqueses da gema? Ou jovens de outros locais que viajaram até lá? – Claro que cada um com suas intenções básicas.
Mas, o gran finale ficou por conta dos chefes de estado e assessores – Cada um do seu jeito: falhou - letrados ou não, pós-graduados ou semi-letrados - Claro que no tribunal cósmico cada um vai responder pela sua falta de competência (afinal; quem não tem competência que não se candidate a nada como representante de um povo ou de um grupo) – Quem lá esteve sem fazer por merecer vai pagar; pois, a inércia, a falta de competência e o oportunismo são crimes inegáveis e inafiançáveis contra a humanidade no tribunal intergaláctico.

FOI FALTA DE EDUCAÇÃO O QUE FIZERAM COM GAIA NA COP 15!

Por que o fiasco da COP15; foi falta de educação dos envolvidos no evento?

Essa é uma longa estória; mas: não faz tanta diferença entre letrados ou não. A primeira falha tanto nos países de primeiro mundo quanto no resto, é a falta de compreensão do que seja realmente educar. Para uma parte de nós, em qualquer lugar do planeta; abaixo ou acima da linha do Equador, educar um filho é um paradigma mais ou menos do tipo: “vem aqui que eu vou te dizer umas coisas...”. Ou proporcionar um banco escolar onde possa sentar-se boa parte da vida para receber instrução: informações nem sempre verdadeiras ou úteis, e o pior, é que, boa parte; não serão postas em prática nem incorporadas ao acervo de conquistas íntimas.

No herdado e transmitido sistema de viver de forma descuidada; cada vez mais globalizada; pequenos deslizes tornam-se graves e dolorosos problemas.

Retornando ao assunto que levou ao fiasco da COP15:

A metodologia humana de ir levando a vida e, sobrevivendo do jeito que dá; sem parar para pensar, é absorvido pela criança como se fosse um comportamento “normal”, no qual conceitos são repassados geração a geração como se fossem verdades absolutas.

Essa atitude coletiva nos aprisiona como pobres ou pedintes de favores em todos os patamares da vida; desde a dependência espiritual á da máquina insaciável dos governos e das corporações.
A dependência gerada pela pobreza psíquica nos torna escravos até de débitos que, não solicitamos ao nascer para sermos felizes ou não (depende do sistema de crenças que nos seja imposto) – Carecemos até de inteligência religiosa; outra encrenca coletiva das boas; que o digam judeus e muçulmanos – Somos iludidos e tratados como gado, ovelhas, rebanho conduzido por pastores; seja acreditando em perdão e castigo negociados com a divindade ou pagando tributos e impostos indevidos á incompetência e ganância dos que apenas se mantêm ás custas da falta de uma educação que desenvolva a inteligência crítica em todos os sentidos: ecológica, emocional, afetiva, religiosa, política, etc.
Além disso, o que é reforçado e repassado de uma geração a outra, cada vez mais rápido e com mais intensidade pela mídia, são as características de personalidade e de caráter que seria interessante descartar através da própria educação: mentira, oportunismo, agressividade, calúnia, maledicência, orgulho, inveja, traição, intolerância; ou seja: as características dos normais expressos na mídia através da TV, do rádio e de toda a forma de expressão e comunicação da atualidade.
O esperado pela ação da educação do ser vivente, é que fossemos estimulados a desenvolver aspectos como paciência, tolerância, respeito, simplicidade, senso de ética e de justiça - qualidades muito valorizadas na teoria; porém sem valor na forma de viver que cultua o egoísmo e o orgulho capitalista de estar sempre á frente e de consumir mais que o outro – quer queiramos; admitamos ou não a base do fiasco do evento sobre o clima foi falta de educação. Os noticiários de todos os tipos e lugares do planeta, a cada instante, são recheados de situações decorrentes desse paradoxo. Exemplo: uma criança a quem, sistematicamente, se pede para ir ao mercado comprar alguma coisa, mas que para isso, para executar essa tarefa fique com o troco para comprar uma guloseima; mais tarde pode freqüentar os noticiários como um deputado, presidente, senador ou um policial que suborna ou subornou. Depois, os que participaram da sua educação fingem que não tem nada a ver com isso; quem não conhece o popular chavão da mãe dos políticos da vida (isso, para os que têm pai presente ou não; conhecido ou desconhecido): “Não foi isso que eu ensinei!” (Com a palavra os pais dos governantes de destaque e, os dos FP que poderiam fazer a diferença).
Claro que, para que aprendamos: a lei de retorno seja flexível; permitindo pequenos descuidos, pequenos problemas e até incríveis dificuldades a serem superadas. Mas, usamos mal essa tolerância (tão mal colocada no conceito de adaptação entre os estudiosos da ecologia), e, durante um tempo, atiramos a, culpa, em algo ou alguém fugindo da responsabilidade – Tal e qual: as catástrofes naturais ou pior: a natureza está se vingando do ser humano! - Claro que não; embora “o saco de Deus” ou a paciência da vida tem limites - e, um dia, em algum lugar no futuro, teremos que prestar contas á própria consciência do que oferecemos aos que a vida nos confiou como filhos ou pessoas que estão sob nossa responsabilidade em Gaia; devemos nos preocupar, especialmente quando, aos olhos do mundo estiverem bem sucedidos. Tudo isso, está posto de forma simples e inteligente por Jesus e outros Avatares.

Nada mais será como antes:
Até alguns poucos anos, o sistema educacional formal e informal mesmo aos trancos e barrancos dava a impressão de funcionar a contento; no entanto, nesta fase de aceleração, fica evidente a necessidade de mais cuidado ao fazermos escolhas e ao executá-las; pois, como já dissemos antes, causa e efeito começa a sair na foto, sinalizando que, não basta conhecimento; sobretudo é necessário aplicá-lo com urgência – Olá Obama! Que no fiasco do game da COP15 continua levando “chapéu” do Lula, Evo Morales e outros (cabe á torcida local ver e cobrar se vão fazer o gol ou ficar nas firulas verbais – vão merecer marcação cerrada para provar o que disseram; jogando em casa); no jogo que pode representar a continuidade da vida em 3D.

O que nos levou a essa enrascada?
Conforme colocamos em nossos escritos já publicados – tudo depende da educação que faça uso dos recursos pedagógicos que estão no dia a dia.

Geração após geração, nós criamos a necessidade até obsessiva de apego ás sensações físicas, ao ego e orgulho de consumir mais do que o outro;; base de sustentação do capitalismo.

Hábitos alimentares podem servir de exemplo tanto da realidade do que seja obsessão e falta de competência para viver na época atual; quanto da lentidão em nos reciclarmos. Nada mais difícil para os primatas da atualidade quanto reciclar os hábitos de alimentação. Mudamos muito pouco de uma geração a outra sob circunstâncias bem diferenciadas (a vovó que parou no tempo; e se torna uma pessoa também muito responsável pela problemática atual; premia todos os dias os netos com guloseimas; pessoa normal que é, iniciante na vida moderna de consumo, esquece que na sua infância elas representavam o objeto do desejo recebido lá de vez em quando em ocasiões especiais, não suficientes para causar danos á saúde e ao meio ambiente).
Analisemos entre nós, a tendência de consumo de carboidratos (arroz e feijão, por exemplo), antes, predominava o trabalho braçal; na atualidade, mesmo os que levam uma vida de pouco ou nenhum uso do corpo mantém os hábitos herdados, associado á parafernália das guloseimas e do fast-food - O resultado podia ser previsto; não foi; nem está sendo – Daí, mais uma das saudáveis e naturais tragédias anunciadas; materializado num aumento da incidência de diabetes em todas as idades e de obesidade infantil entre todas as classes sociais, a ponto de tornar-se um sério problema de saúde publica. As facilidades para que as crianças consumam guloseimas hoje são fantásticas em comparação com a época em que seus familiares (geração velha) foram criados. Motivados por interesses variados os que poderiam fazer alguma coisa (alguns da geração nova); omitem-se. E os poucos que se preocupam em mudar a sistemática do que, como e quando comer esse tipo de alimentos; discursam para uma platéia surda; depois, não adianta chorar e correr atrás de milagres – como exemplo mais forte no presente: a obesidade, em cuja busca de solução campeia despudoradamente a picaretagem. Deve ficar claro que ela para a maioria, maioria mesmo, dessas crianças é um caminho sem volta e um atalho em direção ao túmulo (para Gaia: dos males o menor); nenhum recurso mágico vai eliminar em dias, um trabalho cotidiano realizado durante muitos anos de formação de hábitos alimentares; pois eles não se modificam num passe de mágica; neste exemplo e comentário, a intenção não é a de criticar; muito menos despertar culpas e remorsos; mas de alertar para que façamos as pequenas, simples, gratuitas e possíveis mudanças nas atitudes do cotidiano; pois o Planeta agradece e muito. Transfira esse raciocínio para os problemas da Terra: nenhum acordo entre chefes de governo quase tribais ou mais avançados não adiantará de nada; caso não seja posto em prática, hoje – referendado pela população nas atitudes mais simples e corriqueiras.

A SAÚDE DO PLANETA NÃO PODE SER COMPRADA!

Nem a sua.
Nestas nossas conversas, algumas repetições de conceitos são inevitáveis, pois representam as leis que regem nossa evolução; podemos dar mil voltas, mas sempre somos obrigados a retornar a elas. Nossa contribuição será a de ofertar material para reflexão vivido entre quatro paredes de um consultório e fora dele para que a sucessão de pequenos descuidos não se transforme num problema de lenta e sofrida resolução.
Quem serão os culpados pelo sucesso ou fracasso das negociações do COP15? – Não apenas os mal educados aspones e seus chefes de estado; mas, seus pais, professores, chefes de estado anteriores, políticos, profissionais da justiça, da medicina...; enfim: todo os que participaram de sua cultura.

Mas:
Antes de criticar os que lá estão; vamos fazer uma retrospectiva do que fizemos para contribuir para o sucesso ou a falta dele na COP 15.
Para nos lembrarmos de quem somos: Vítimas de hoje; algozes não redimidos de ontem.
Vamos nos redimir: Cobrar e fazer.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

COP 15 - EFEITO COLATERAL

A COP – 15 – CRÉDITOS DE CARBONO: MAIS UM REMÉDIO NA PRAÇA - INVENÇÃO DE MAIS UM PLACEBO - DOTADO DE PERIGOSOS EFEITOS COLATERAIS?


Inegável que o planeta está doente e pode morrer durante a cirurgia; pois a junta médica de chefes de estado convocada para atendê-lo tem interesses conflitantes e focos diferentes - da mesma forma que acontece conosco no decorrer dos tratamentos; o processo pode ser apressado pela ação dos efeitos colaterais dos remédios que mitigam os sintomas e dos que forçam o organismo a uma adaptação – Exemplo: um paciente de 20 anos que recebe a indicação de usar um “regulador da pressão arterial” até o fim da vida (em quanto tempo se dará esse final da vida?) – esse adaptador de condições orgânicas poderia ser substituído, na maioria dos casos, por um par de tênis; camiseta e short para 15 minutos de caminhada todos os dias - de quebra equilibraria a glicemia, diminuindo a chance de um diabetes tipo 2 - sem falar na possibilidade de diminuir o estresse e até perder uns kg – no entanto, o doente prefere o remédio (sem ler a bula; claro, pois pode ficar tentado a não tomar) que pode abreviar sua vida, a resolver de vez o problema – Por que? – Pergunte ao doente mais próximo...
Claro que o clima dos interesses esquentou em Copenhagen; até porque alguns chefes de estado estão em plena campanha eleitoral e outros estão sendo acuados pelos interesses de quem os mantêm no poder – O pior, o que nos diminui a esperança de algo inteligente e concreto para a cura do planeta, é que, na verdade todo o blá blá blá na COP 15 pouco tem a ver com soluções para o clima; resume-se á criação de uma nova moeda verde lastreada em créditos de carbono – como sempre fonte de renda para alguns e desastre para o paciente Gaia (monoculturas de eucaliptos e similares) – além, é claro, do efeito colateral da corrupção de várias formas na hora de distribuir o bolo financeiro. A moeda verde produzida nos laboratórios das finanças é colocada como um remédio e os créditos de carbono se assemelham a um seguro saúde; desses que te trazem algum conforto na hora de morrer ou prolongam um pouco mais tua agonia.
Na verdade: Doença é pura falta de educação.
Nossas doenças e também as do planeta é apenas falta de educação (pouco a ver com instrução) e como decorrência: falta de planejamento.
Na década de 80; fruto de nossas observações a respeito de saúde, doença e cura; escrevi a introdução do livro: “Saúde ou doença: a escolha é sua”.
As discussões de hoje em torno da continuidade da vida “baseada” na visão da ecologia e auto-ecologia têm tudo a ver com as discussões sobre como cuidar da saúde das pessoas e do próprio planeta.

Apenas para mostrar que a vida é uma teia - Vamos mixar conceitos de saúde humana com conceitos de saúde planetária; tanto os de momento quanto os antigos; para perceber que a Verdade é única e que somente ela nos libertará do jugo dos interesses das mentes sombrias – E que ao aprendermos a cuidar de nós estaremos cuidando também do planeta.

“A idéia de que curas são vendidas como sabonetes fixou-se e hoje é real. Buscamos a cura como se procuram mercadorias num mercado; não queremos nos curar queremos ser curados não importa de que forma e a que preço, muito menos medimos conseqüências.
A cura como necessidade de mudanças definitivas na forma de pensar, sentir e agir, de reformular hábitos e eliminar vícios prazerosos é evitada, pois, às vezes exige decisões contundentes na maneira de escolher, separar, avaliar.
O resultado é que esse tipo de busca não representa uma decisão séria de cura da nossa parte; uma opção verdadeira entre diferentes meios de vida, pois enquanto alguém achar que pode comprar saúde, outro pensará ser capaz de vender cura; Pior, outros mais espertos tentarão intermediá-la.
Nada resolve tudo e, a medicina e o método científico não são exceções à regra. Quando totalmente atrelada à razão científica ela é neutra quanto a fins, e irremediavelmente, incapaz de responder à questão de como viver, para que viver; Ora, parece que viver, é apostar na liberdade de pensar e escolher.
A metodologia científica, não nos diz como usar essa liberdade e o que fazer de nossas vidas. Qualquer ato de escolha, por mais simples que seja, ultrapassa a esfera de competência da ciência. Então, a saúde ou a doença passa a ser principalmente questão de filosofia de vida; é uma escolha como outra qualquer, envolve todos os nossos sentidos e capacidades, nem sorte, nem azar, nem destino.
Opção feita; aguardem-se as conseqüências.
O homem é um ser insaciável; acreditamos que a vida existe apenas para nos dar prazer e, na ânsia de aproveitá-la, corremos para os braços da morte. Existe um apetite desgovernado por sensações e, a nossa capacidade de assimilá-las e integrá-las a um projeto de vida que faça sentido ainda é diminuta. Daí, a necessidade e a importância da doença, que regula a seletividade natural do uso do livre-arbítrio.
Durante a leitura é possível que o leitor veja a doença com outros olhos e conclua que: Doença tem finalidade, sim...
... Um convite à mudança de comportamento e, um alerta para o uso sistemático da razão que duvida, investiga e que conduz cada um a ter as próprias convicções, com base no “conhece-te a ti mesmo” (Sócrates).
Um dos objetivos é propor que cada um crie uma forma própria de viver que resultará no seu conceito de realidade, que é único. Elaborado segundo observações e comprovações baseadas em fatos cotidianos e experimentais. Somos criaturas interdependentes e, portanto, nossas visões do mundo devem harmonizar-se, integrar-se, mas não podem ser cópias umas da outras; embora alguns fatos sejam comuns: “aquilo que todo mundo sabe” ou “aquilo que não é preciso dizer”.
É também, um aviso para o perigo de crer sem questionar; pois em tempos de globalização há sobrecarga de informação. Hoje somos bombardeados de apelos, cercados de sons, rótulos, slogans e imagens por todos os lados, e assediados por apelos os mais desconexos em assuntos de saúde. Na atualidade, sempre há alguém querendo nos vender saúde, é preciso cuidado para não comprar doença. Vale a pena aplicar o sábio conselho de Jesus “Devemos ser mansos como as pombas, mas prudentes como as serpentes”; crer por crer é perigoso e doentio; daí, um dos medicamentos definitivos para a cura é a reflexão constante...
...Tradicionalmente a doença é vista como algo impessoal, fortuito e ocasional; tentamos negar nossa participação na sua origem; tanto que a diretriz das pesquisas está sempre assentada na busca de culpados externos ao indivíduo: DNA, vírus, bactérias, acidentes, etc. também na busca da cura procuramos nos entregar a resultados de exames e a decisões dos profissionais, sempre na tentativa de fugirmos da responsabilidade.
Leitores dotados de visão de mundo extremamente materialista, e os muito rígidos em reformar conceitos, terão dificuldades em finalizar a leitura. Por outro lado, quem conseguir ler o livro até o final nunca mais será o mesmo; isso, eu posso garantir, com certeza”.

É uma pena que a COP 15 esteja sendo realizada numa fase de melhora do paciente Gaia (tomara que não seja a tradicional melhora da morte); explico: estamos num momento climático ameno; as previsões a respeito dos possíveis efeitos do El Nino que se avizinha; indicam que ele pode proporcionar algo assim do tipo: SP durante dois meses, literalmente debaixo d’água – Terminado o já finado e quase natimorto evento, poucos vão se lembrar do que foi dito; e vai ficar o dito pelo não dito – talvez o prefeito e outras “otoridades” possam relembrar o efeito estufa...; mas, para o povão vai soar a desculpa, falta de vergonha e de planejamento – pois é; sofremos de um mal humano crônico: a falta de planejamento em todos os sentidos possíveis. Até em coisas bem primatas, como optar por fumar e adquirir câncer; e depois ficar choramingando ou pondo a culpa em Deus e no destino. Mesmo na relação com a natureza há tragédias mais do que anunciadas: ocupar as várzeas dos rios e depois conviver com enchentes; desmatar e construir em encostas e depois despencar junto com a terra – mais grave, pois, os efeitos chegam a longo prazo (será)?: envenenar a terra e os aqüíferos com todo tipo de veneno.
Assim como para a cura de nossas doenças, não há interesse real em ir ás causas, ficamos apenas maquiando os efeitos – fazemos a mesma coisa com os problemas do planeta.
Alerta: acreditar piamente nas previsões e nos estudos científicos é tão sem sentido quanto acreditar cegamente nos exames de laboratório e nos diagnósticos e na indicação de tratamentos. Em momentos de perigo é bom ativar o sensor do raciocínio crítico e confiar na intuição.
Esperança? – Se o amigo praticar o kit de sobrevivência para se livrar dos efeitos do estresse crônico, pode escapar da previsão: nosso corpo físico não suportará por mais cinco anos as escolhas malucas que nossa mente vem fazendo. Sobre o kit de sobrevivência do planeta falaremos numa próxima oportunidade.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

COP 15 - AINDA HÁ ESPERANÇA?

COP -15 - MANTENHA A ESPERANÇA?

Mesmo em se tratando de um jogo de interesses, uns escusos outros mais claros, como os que estão sendo discutidos na COP 15; pois uma virtude que ainda estamos longe de conseguir entre nós, os candidatos a seres humanos: a franqueza como um ato de amor; ainda é vista como rudeza ou falta de educação – entre nós, dizer a verdade sem segundas, terceiras ou quartas intenções pode levar a invasões de países, perseguições políticas e legais, á prisão e até á morte de seres que ousam pensar e se posicionar.
Se mesmo neste palco que foi montado em Copenhagem para se jogar o WAR GAME $ DAS EMISSÕES DE CO2 – Quando há jogos muitos mais importantes e desafiadores - Se não há consenso nem quanto ás regras deste que estão a ser decididas; o que será de nós – os expectadores? – Seremos obrigados a invadir o palco e pedir nosso $ de volta? – Se destruirmos o teatro da vida; em que lugar do universo nós iremos nos apresentar? – Em que sala do teatro galáctico?

Uma piada que corre nas coxias dos teatros da vida no universo afora: Naquele planetinha azul da periferia da via láctea; enquanto o paciente Gaia agoniza esperando uma cirurgia; os médicos tomam cafezinho e discutem baboseiras rotuladas de científicas como mitigação e adaptação.

Mas, mesmo cansados de rezar – mas, como ainda fiéis crentes do axioma: A esperança é a última que morre; tentamos continuar acreditando até que peçamos ajuda á polícia intergaláctica para acabar com essa jogatina.

Enquanto aguardamos na sala de espera - apenas para passar o tempo e diminuir a angústia; como interessados na vida da paciente Gaia; vamos brincar de pensar até que os chefões decidam.

Enquanto isso, no noticiário da TV Intergaláctica; nós nos deparamos com a notícia:

A Esperança está em baixa na Bolsa dos Valores Humanos.

(Do correspondente local):
Esperançar é um sentimento que (aparentemente) apenas os humanos podem conjugar. Verbo marcante, inteligente, ativo e positivo; quando abrimos mão dele, não querendo pensar; o transformamos em devaneio, e daí em diante:
Nadamos, nadamos, nadamos e, parece que vamos morrer na praia como em Kyoto e outras tantas tentativas - Essa sensação de impotência e de quase desespero pela falta de competência está pegando pesado num número cada vez maior de pessoas, não importa de que idade, classe social, etc. As perguntas: De que valeu o esforço na leitura dos jornais? - Para que tanto empenho em saber das notícias? - Começam a soar na nossa cabeça, perturbando, “tirando o chão”, amplificando cada vez mais a angústia, a ansiedade e o medo (alimento e aperitivo que os responsáveis pela ordem e progresso do planeta se deleitam).
O que mais assusta as pessoas que estão despertas para a realidade: Os descrentes da ciência, religião, mídia e governantes, etc. - É que o problema começa a atingir de forma intensa e mortal as crianças, os jovens; e não apenas os adultos como antes – Conforme alertamos há algum tempo: daqui em diante será mais fácil uma pessoa de 70 chegar aos 100 anos de idade; do que uma criança de 5 atingir os 10 (desde que não tome vacinas).

O que acontece em nós acontece em Gaia - Todo mundo; seja de primeiro, segundo, terceiro, emergente, submergente escalão..., (nesse tabuleiro quem começa com as brancas leva vantagem; quem começa jogando com as pedras pretas, quase sempre perde, no máximo empata – por exemplo, a vida de um agonizante peão preto africano é trocado sem piedade pela tentativa de um bispo também preto para dar um xeque mate para atingir o topo do poder político ou tornar-se top line das finanças) – Mas, peões, cavalos, reis, rainhas, torres – sejam brancas ou pretas; cada um do seu jeito, anda se queixando que está esgotado e, que não agüenta mais levar essa “sofrida vida”, esse calvário, nem mais um dia. No tabuleiro da vida, esse estado de sentir-se é um coquetel de emoções: uma mistura de desalento, tristeza, angústia, ansiedade, insatisfação e medo. Resumindo: frustração mal elaborada somada a um processo de neurastenia. Cansei! - Não agüento mais! - Chega! - Basta!
Como já foi dito por despertas pessoas: COP 15 – vai tornar-se apenas mais uma gastança de recursos em viagens, hospedagens..., de inúmeros ASPONES de todos os países envolvidos nessa jogatina - Antes de qualquer discussão, para que uma solução real possa ser encontrada, algumas questões devem ser levantadas: Queres mudar as regras do jogo em andamento? - E daí? Vais fazer o quê? - Ficar sentado na beira do caminho depressivo, marcando passo angustiado; ou vais sair correndo feito um doido em pânico?

Assistindo a TV Intergaláctica, vistos de fora, somos muito engraçados:
Quando espiamos a vida do outro; como espectadores do seu sofrer, do seu fim do mundo, do seu não suporto mais! - ele é uma piada, até um bom motivo de chacota. Tá cansado de quê? - Tá cansado de ditar regras para o próximo? - Tá cansado de tentar controlar a vida das outras pessoas? - Tá cansado da sua vida inútil? A inveja mata! - Sabia?
Em qualquer lugar do planeta em todos os sentidos de nossos pobres objetivos de vida; até na profissional a conversa é a mesma: “Estou morrendo de tanto trabalhar e cada vez ganho menos!”. “Ganhei uma nova função na empresa: mais trabalho e responsabilidade; mas, com o mesmo salário!”. “Não suporto mais aquelas pessoas do meu trabalho, todas tão falsas!”
A relação entre pais e filhos (países de primeiro mundo e emergentes e criancinhas (os mais pobres) também serve de exemplo:
- “Prá quê serve você ficar sem dormir, sem comer, sem viver, se eu chego mais tarde, se não te dou satisfação do que faço, do que gosto ou do que quero”? - Pensam muitos filhos, embora, sem a coragem necessária para verbalizar isso para suas mães e pais; então, brigam com seus botões: O que você tem a ver com isso? Eu sou eu e você é você! – Cuida da tua vida! – Diminui tuas emissões de CO2 e deixa que eu eliminar as minhas quando quiser!
Enquanto isso, a reportagem da TV Intergaláctica, mostra as entrevistas dos habitantes do Hemisfério Norte: Ouçamos a outra parte (o não agüento mais dos pais brancos): - Mas, meu filho! - Que ingratidão! - És minha vida! - Tudo que eu faço é para te agradar; objetos do desejo para que consumas! - Tudo que sofri para conquistar o que tenho só para deixar para você! - Se soubesses um décimo do que passei para chegar onde cheguei! - Eu não quero, eu não admito que passes pelas situações que passei para chegar onde estou – me matei de tanto, estudar, pesquisar! - E você não dá valor a nada do que faço!

(Comentário dos experts da TV Intergaláctica em vida Terrestre):
Na vida da família em Gaia, baldes de lágrimas são derramados todos os dias, acompanhados de muita chantagem emocional, tentativa de controle, suborno afetivo..., - tudo em vão, e que vai cair no: não agüento mais! –Lamentavelmente eles foram treinados pelas sombras a viver a vida dos outros, ignorando a própria. E, desde que não haja envolvimento emocional, nem sentimento de posse, são experts em achar soluções para as dificuldades do próximo.
Lá - Todo mundo acha que lida bem com os problemas do vizinho: - O rico tem soluções simplórias para os problemas dos pobres: inteligência (para os nascidos ricos todo pobre é incapaz); trabalho duro, esforço (todo pobre é preguiçoso, vagabundo); estudo; e uma dose de sorte.
- O pobre, também tem soluções práticas e inteligentes para os problemas dos ricos: lutar para sobreviver para não entrar em depressão, pânico; gana para viver ao usar cada segundo para suprir as necessidades mínimas (como o salário) e continuar vivo; e para as bem dotadas na vida de trato ou de grana, mas, depressivas, histéricas e cheias dos “peripaques”, e que não tem o que fazer na vida, o pobre tem a solução na ponta da língua ou entre...
Segundo um dos entrevistados pela equipe de reportagem da TV Intergaláctica:
“Em tudo que não nos cabe fazer, quando se trata de dar palpite na vida dos outros, somos os maiorais; mas, quando está em jogo cuidar da nossa, lutamos até o esgotamento contra a própria sombra; inutilmente. Será que somos todos uns inúteis?” – disse o ilustre cidadão terráqueo.

Enquanto isso, aqui na sala de espera da UTI onde agoniza Gaia; alguém deixou escapar uma confidência – tomara que o pessoal acima da linha do Equador não tenha ouvido: “A jogada de mestre dos nossos governantes (jogadores convocados) foi criar uma bolsa verde de 5 bi de dólares como cacife a fundo perdido; como as da bolsa de apostas eleitorais internas; para os incapazes; para enrolar e colocar em evidência a jogadora que vai sucedê-lo – na disputa pelo poder interno da equipe; para blindá-lo na disputa pelo poder; para que não tenha que prestar contas das jogatinas paralelas; a jogadora que vai disputar as aparaolimpíadas ou jogos periféricos do poder mundial; e que teria mais condições de jogar esse jogo vai ser mantida em “marinada” no ostracismo. Deu prá entender? – Ainda bem que não; para o bem de todos e a felicidade geral da nação; pois, a morte anestesiada pela ignorância parece ser mais suave – Será?...

Mas para que a esperança não morra:
Segundo o noticiário da TV Intergaláctica; os vizinhos marcianos temerosos do que possa ocorrer e preocupados com os “manos alucinados e drogados com remédios para dormir, acordar, transar, ser feliz, viajar na maionese” e que moram ao lado pediram ajuda ao Conselho da Confederação Intergaláctica e foi mandada uma frota estelar para observar e apenas intervir como último recurso. Adivinha quem está no comando?
Segundo os comentaristas da TV Intergaláctica: - AINDA HÁ ESPERANÇA – desde que, cada um faça sua parte e cure seu mundo interno, contaminando o outro com sua vibração.

Até o próximo noticiário ou em edição extraordinária – Conecte-se com a TV Intergaláctica assim que ouvir sua musiquinha interna.

Se a esperança é a última que morre não deixe ela morrer antes que você seja encarcerado na cadeia do remorso...

NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA:

As conversas da sala de espera vazaram e o jogador dos EUA - jogou na mesa 100 bi para afastar da disputa o jogador do Brasil.

Será que vamos conseguir continuar no blefe?

Quem estiver por aqui verá.

Amém.


domingo, 13 de dezembro de 2009

JOVENS - SEMPRE OS JOVENS...

O JOVEM – SEMPRE O JOVEM - CADÊ ELES?

Desde sempre a juventude foi a mola mestra nas necessárias transformações humanas; quando a inércia dos adultos se torna cúmplice do egoísmo da maioria e da estupidez dos detentores do poder.
Cerca de 300 manifestantes foram detidos neste sábado após confrontos de rua em Copenhague, onde ocorre a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-15). Segundo a polícia local, o grupo de jovens mascarados e vestidos de preto iniciou o tumulto ao quebrar vitrines no centro da cidade.
Os detidos, de acordo com a polícia, são integrantes dos chamados "Black blocs" (blocos negros, em tradução livre), considerados grupos violentos.
Os incidentes começaram pouco após a saída da manifestação de dezenas de milhares de pessoas, que se reuniram perto do Parlamento dinamarquês e seguiram rumo ao Bella Center, sede das negociações da COP-15. As estimativas sobre o número de participantes variaram de 25 mil, segundo a polícia, a cem mil, de acordo com os organizadores.

Os manifestantes - entre eles ambientalistas, sindicalistas, punks e vegetarianos - cobraram dos negociadores da COP-15 um acordo capaz de combater o problema do aquecimento global. A manifestação, apoiada por mais de 500 organizações de 67 países, saiu da praça do Parlamento às 14h (11 de Brasília), com direção à sede da COP-15, que termina no próximo dia 18.

Na vida contemporânea, a sociedade, a família, e a escola deixaram de interagir com o jovem.
Principalmente com aquele que já busca definir seus anseios, e aspira diferenciar-se da maioria medrosa e preguiçosa. Também, e principalmente, com aquele jovem ainda desorientado que, por falta de melhores espelhos projetivos, quando cercado de adultos infantilizados, tenta se diferenciar deles a qualquer custo. Seja pela auto-mutilação ao espetar “badulaques” pelo corpo, pela agressão sonora e visual aos valores de seu grupo social, ou pela busca desenfreada do prazer através da relação sexual precoce e irresponsável. Ou ainda, através do uso do cigarro, da bebida e da droga; esses “perdidos entre adultos mais perdidos ainda” tentam revidar à falta de atenção de adultos; e não conseguem conexão nem junto à própria família consangüínea.
Esses jovens tentam, com o seu comportamento “marginal”, agredir os valores de pais neuróticos-competitivos e de mães histéricas-compulsivas. Esses jovens não percebem, mas assim agindo, estão oferecendo aos adultos, com a crise desencadeada por esse seu comportamento, a chance para que eles possam refazer seus destinos e alçar suas vidas a um patamar diferente de seu inexpressivo e até medíocre cotidiano. Sem ter consciência disso, sem atinar para o fato, ele, o jovem inconformado, funciona pela sua própria ainda pouca competência (não se deixou ainda contaminar pelos interesses escusos ou egoístas), como uma ferramenta contundente. Sem ter plena consciência do que faz, o jovem rebelde vinga-se também do cinismo social. Neste caso em destaque na COP-15, talvez os jovens envolvidos nos chamados “distúrbios” tenham pouco o que fazer ou com o que se preocupar e pegaram carona na “onda verde”; mas, isso não importa; o que vale é que saíram em protesto (nada os redime das atitudes – porém se estivessem bem comportados seriam mais uma manada ou rebanho de ovelhas com nariz de palhaço, roupa de palhaço e postura de palhaço no sentido figurativo – pois, há palhaços de profissão muito atuantes).
De forma inconsciente o jovem sabe que é preciso rebelar-se, discordar para não perder a fé no mundo, no nosso futuro e em nós mesmos. É necessário que tenhamos um número cada vez maior de jovens rebeldes contra a hipocrisia social. Rebeldes sim, mas com inteligência, rebeldes criativos, corajosos, conhecedores das leis naturais de evolução, progressistas e empreendedores; pois, o conformismo diminui a criatividade. E, é preciso, aproveitar ao máximo a criatividade do jovem para o progresso coletivo; pois, a socialização crescente restringe a criatividade natural, atribuindo julgamentos de valor, do tipo: bom ou mau, certo ou errado, próprio ou impróprio. Julgamentos impostos de fora para dentro criando limitações. Porém, os jovens devem estar atentos para uma lei natural, a das experiências acumuladas: ninguém progride sem o concurso daqueles que já progrediram. Nem todos os adultos são totalmente hipócritas, nem totalmente aproveitadores...
Só temos a lamentar as várias gerações de jovens brasileiros perdidas; por não terem bandeiras éticas, nem valores a serem conquistados – agrupam-se em hordas de torcidas organizadas a se degladiar feito imbecis - baladeiros que inventam mixórdias para sentirem tesão de viver; coisas tão absurdas como misturar remédios com álcool; sopa de fita de vídeo cassete - a criatividade do brasileiro é ilimitada; mas hoje, para coisas tão inúteis quanto grotescas – pior; onde sempre foi o foco das transformações da sociedade brasileira: os diretórios acadêmicos; neles a politização foi eliminada pela politicagem precoce; a ponto de merecer uma séria investigação da PF e do Ministério Publico; pois a esperança de um mundo melhor e de uma sociedade mais justa; se não tiver a participação efetiva dos arroubos da mocidade é morta.

JOVENS BRASILEIROS CADÊ OCÊS?

Não ajudem a enterrar as esperanças de salvar um planeta em vias de extinção pelas pragas egoístas, oportunistas e orgulhosas que foram seus pais e antecessores.
Unam-se por uma causa justa; talvez a mais importante de todas, as que a juventude de todas as épocas já teve oportunidade de participar.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

COP - 15 - MAIS UMA FARSA?

Malditos os que enganam os pequeninos em inteligência...

Notícia fresquinha:

1 hora, 34 minutos atrás
Ramón Santaularia.
Copenhague, 11 dez (EFE).- Uma primeira minuta de acordo para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e limitar o aumento da temperatura do planeta até 2050 aproximou as posições de negociação na cúpula da ONU sobre mudança climática (COP15), realizada em Copenhague.
O documento entregue hoje às delegações dos 192 países que participam da cúpula, que terminará em 18 de dezembro, prevê reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) em até 95% em 2050 e limitar o aumento da temperatura entre 1,5 e 2 graus.
"Os países terão que cooperar para que um aumento da média global de temperatura na Terra não exceda valores entre 1,5 e 2 graus acima dos níveis pré-industriais", afirma o texto.
A comunidade científica considera que esse meio grau centígrado de diferença levaria a medidas muito onerosas e, por isso, já foi motivo de fortes debates na conferência e de rejeição pelos países ricos.
Além disso, os países industrializados terão que reduzir as emissões de CO2 entre 75% e mais de 95% até 2050, comparado aos níveis de 1990, segundo a minuta.
No entanto, o documento não menciona o caráter vinculativo que deverá ter o documento final assinado na capital dinamarquesa, como afirmou hoje o chefe da delegação da União Europeia (UE) na conferência, Anders Turesson.
O representante da UE considerou a minuta animadora e a avaliou como ponto de partida, embora não reflita os mecanismos através dos quais será preciso limitar o aumento da temperatura em até 2 graus.
O secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, em inglês), Yvo de Boer - responsável pelos preparativos da conferência -, disse que o documento representa "uma mudança de direção" nas negociações.
No entanto, De Boer advertiu que falta esclarecer até o fim de semana a questão do financiamento para os países em desenvolvimento, a fim de que se adaptem às consequências da mudança climática.
O secretário-executivo da UNFCCC disse que a reação das delegações oficiais em Copenhague à minuta "tinha sido construtiva", e que todos tinham mostrado vontade de trabalhar com este texto, mas também indicou que houve "sérias reservas" a respeito, um aspecto que considerou normal em qualquer negociação.
A princípio, descartou a apresentação de novos textos da Presidência dinamarquesa neste fim de semana, quando chegarão os ministros do Meio Ambiente e altos funcionários oficiais, para entrar na fase final das negociações.
Nos últimos três dias da cúpula, mais de 100 chefes de Estado e de Governo ficarão responsáveis por finalizar um acordo vinculativo sobre a redução das emissões de CO2, que, se fracassar, levaria a continuar as negociações no próximo ano.
O documento provisório também solicita que "se coopere para conseguir que o teto das emissões globais e nacionais (antes de começarem a cair) seja alcançado o mais breve possível".
Fontes de movimentos ambientalistas disseram à Agência Efe que o fato de não haver uma data concreta definida é muito negativo, já que, a princípio, o máximo deveria ser fixado em 2015 e a minuta omite isso.
Um apêndice do documento pede que as nações desenvolvidas "se comprometam" a reduzir os efeitos das emissões poluentes e solicita aos países em vias de desenvolvimento a adotar "medidas apropriadas" para mitigar a mudança climática, mas não estabelece que meios serão oferecidos para isso.
A piada das piadas é que o presidente Lula e sua turma vão chegar lá com pose de estadista perante os oportunistas do chamado primeiro mundo; mesmo depois de perdoar as multas de seus amigos desmatadores contumazes; não importa a que partido pertençam; pois isso é um mero detalhe de momento. Qual a porcentagem de donos das terras onde existe desmatamento que pertencem a políticos, sua prole, ou a prepostos (laranjas)?

Quem souber rezar que reze – Quem quiser dar a cara pra bater vá para as ruas bater panela.
Não vai dar tempo!
Caminhamos para mais um capítulo da grande farsa/comédia no trato das questões ambientais; tal e qual as anteriores. A única vantagem é que o tema está se tornando pop, embora não a ponto de trazer mudanças significativas; quanto mais impactantes; em tempo hábil – Apenas um exemplo: há uma proposta de se reduzir drasticamente o desmatamento até 2020 (opa! – já esticaram até 2050); mas, o detalhe é que conhecendo o perfil histórico de comportamento voraz por lucros dos mandatários que se alternam no poder e a inércia do povão das nações envolvidas na preservação das florestas tropicais e subtropicais; até a data prevista pouco haverá para desmatar – Pior, é a contrapartida da diminuição das emissões de CO2; pois, os poderosos e mandatários dos povos do chamado primeiro mundo são predadores e egocêntricos, o povão de lá só enxerga o próprio umbigo; e os chineses não são confiáveis; só para servir de exemplo. Uma esperança é que os políticos do mundo que ali se encontram enfrentarão eleições (onde elas existem e são democráticas) neste próximo ano.
Estamos “ferrados” como se diz no jargão popular; pois estamos na mão dos políticos e da tal de comunidade científica que desde imemoriáveis tempos sempre se colocou na posição de sabe tudo – lembram de quando a comunidade científica da época mandava para a fogueira as pessoas que diziam. Hoje essa turma de sabe tudo e não acerta quase nada colocou como meta o controle de 1,5 a 2 graus a variação de temperatura antes de desencadear algo efetivo: Faz me rir ou chorar?
Hoje muitos “entendidos em ecologia”; cientistas da hora usam com toda pose do mundo, como se fossem os bam bans do universo, o jargão: MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO.

Resumindo a idéia dos donos do poder econômico, político e científico: Mitigar é tapar o sol com a peneira, garibar; esperar prá ver no que vai dar; aproveitar antes que acabe; deixar rolar enquanto está bom prá mim; fingir que ensina e fazer de conta que aprende; viver num mundo midiático de faz de conta achando que o mundo dos sonhos nunca vai acabar.

Vou usar da pobre e pouco científica paciência pessoal para ilustrar com minha experiência de trabalho, o que, provavelmente, nos aguarda.
Mitigação: É o que a chamada medicina oficial faz – ajudar mentes pobres a continuarem a agredir seu próprio corpo e morrer mais depressa. Resumindo: algo bem simplório do tipo: um sujeito adora comer pastel; mas, seu sábio corpo está sendo agredido e avisa a pobre mente que a escolha é indevida; apenas usando a linguagem que aparentemente ela mais usa: a dor – e deixa na CP o recado da azia; amargor na boca; dor de cabeça; mal estar – Mas a “científica” mente não atende e vai ao médico; que diagnostica solenemente: Você está com gastrite! – e receita a solução mágica – um remédio (olá mentes pobres que tomam omeprazol e similares como se fosse sobremesa); O que é esse remédio? – apenas uma autorização temporária para que a cobaia continue se agredindo até o desfecho final: vá para os...

Adaptação:
Somos seres com incrível capacidade de adaptação; mas, com a ajuda de nossa preguiça de pensar e a ação dos espertos; ela está esgotada. Exemplo: tenho recebido pacientes no consultório com graves crises de alergia ao usar o anti-alérgico que sempre tomou – Tipo: o sujeito apresenta uma crise de rinite (doença crônica) e toma o remédio que sempre usou e vai parar na UTI – Nossa capacidade de adaptação está esgotada.

E A DO PLANETA?

O QUE FAZER?
ASSUNTO PARA OS CORAJOSOS INTERESSADOS.

E, para os aproveitadores e covardes consumidores dos recursos do planeta e da vida? – O que nos aguarda?

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A IMORTÂNCIA DA DIETA NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

A MINHA PORÇÃO QUERO DUPLA!

Juntamos a fome com a vontade de comer; e quem se deu mal fomos nós mesmos, o meio ambiente e o planeta.
Comer? – Quanto mais comida melhor! – Preconizou algum esperto gaiato.
Em algum lugar do passado nos iludimos a respeito do ato de nos alimentarmos; e essa “deliciosa” ilusão atravessa as barreiras do tempo. Esse estilo de dieta começou a ganhar o atual corpo na denominada revolução industrial; culminando no estilo da indústria de alimentos atual, que atende o interesse de grupos financeiros que produzem de remédios a comida num estranho e macabro processo de verticalização de interesses cruzados - da ganância de muitos - da gula e preguiça da maioria – viramos encorpados consumidores – 1/5 da população mundial já é obesa; a grande vítima: crianças e jovens que moldaram um fiel modelito de corpo, já que para o resto da vida; e que se assemelha a uma berinjela ou pêra.
Comemos muitas vezes mais do que as nossas necessidades - De quem é a responsabilidade desse desatino? Geração após geração, nossos hábitos alimentares são aprendidos por transferência de pais para filhos; e por indução ao consumo; pois, os da mídia, os que pensam mais criaram a armadilha do quanto mais se come melhor – Na verdade a maioria (os normais) se assemelha a uma boiada (adormecida para piorar as coisas) sendo encaminhada para um precipício; quem acordar e quiser escapar terá apenas o trabalho de diferenciar-se: sair para as beiradas (marginal) e andar na contramão da normalidade e das atitudes oficiais.
Solução?
Complicada; pois nos meus trinta anos de trabalho com famílias concluo que é mais difícil, ás vezes quase impossível, conscientizar os adultos do que educar as crianças. Conforme colocamos em nosso livro “Quem ama cuida” – A dieta como recurso pedagógico – Para ilustrar: Peçamos à criança que preste atenção ao aviso biológico de saciedade (a hora certa de parar ao estar satisfeito) e tentar respeitá-lo – porém como fazê-lo na infância, se os amorosos pais usam da sua “inteligência” inventando artimanhas para fazer com que a “vítima” coma tudo que o olhar guloso do adulto colocou no prato; as artimanhas vão desde o suborno (promessas de sobremesa, presentes, permissões), chantagem e ameaças físicas; ás vezes concretizadas. Para as crianças maiores (as rebeldes) é possível ajudar a pensar, mostrando a elas que muitas vezes desarranjamos esse mecanismo: sentimos claramente que era hora de parar de comer; mas estava tão gostoso que repetimos o prato e comemos além da conta – na maior parte das vezes, é porque não nos foi permitido sair da fase oral (grave crime cultural/educacional); então, quando em conflito ou crise de ansiedade comemos até o pé da mesa – especialmente á noite quando explodem nossas compulsões e TOC por comida.
Uma experiência interessante é pedir para que a criança observe em festas e em restaurantes aquelas pessoas que desabotoam a calça para poder comer mais, que suam em bica, mas continuam comendo... Peça a opinião dela sobre o fato; vai ouvir opiniões interessantes; costuma ir de coitada a grotesca, ou nojenta...
Quem lucra com a educação alimentar?
À medida que a criança aprende a comer apenas o necessário para o seu desenvolvimento harmônico e a evitar o desperdício, estará sendo iniciada na necessidade do respeito a si mesma, ao meio ambiente, ao próximo e na caridade que é um sentimento humano por excelência. – Claro que o prejuízo será da lucratividade dos “fazedores de alimento”.

Podemos usar nossa dieta para ajudar a resolver o problema da fome.
É preciso que nos conscientizemos o mais rápido possível; compreendamos mesmo; que, a causa de ainda existirem pessoas no mundo sofrendo e morrendo de fome, não é apenas pela insuficiência na produção de alimentos - as verdadeiras causas estão na nossa falta de educação ética e na pobreza de valores; além de prepotência, avareza, egoísmo, orgulho, etc.
Como tentar conscientizar a maioria dos adultos é perda de tempo; ao educarmos a criança, ela deve ser lembrada a não ser como seus pais e fazer a sua parte: comer apenas o necessário, não desperdiçar nem jogar fora alimentos; pois essa atitude pode ajudá-la a tornar-se uma pessoa de bom caráter, e, além disso; é obrigação para a atual humanidade; e ela deve ir além; deve cobrar das outras pessoas: pais, familiares, amigos, desconhecidos; principalmente dos governantes e dos que detém o poder para que façam a sua parte; pois, hoje, fazer apenas a nossa obrigação não serve. É preciso extrapolar os limites do dever. Cumprir com as obrigações pessoais e na vida em sociedade; não basta mais; é preciso ir além; devemos exercitar a responsabilidade, cidadania, solidariedade.
A esperança de continuidade da vida no planeta está nos pequenos; a criança da atualidade espera que os adultos a engajem em atitudes de servir ao próximo para que desenvolva sua própria capacidade de amar e de respeitar. Porém, antes disso aguarda atitudes e exemplos da sociedade para que aprenda a respeitar-se, começando pelo próprio corpo – pois, quando nos capacitamos a cuidar de nós e de nos respeitarmos; estaremos aptos a fazer o mesmo com as outras pessoas.
Porém; preocupar-se com o próximo nada tem a ver com esmolas.
A criança pode perceber bem rápido que ninguém deve precisar de esmolas nem de restos de comida dos outros; mas enquanto ainda é necessário devemos aprender a compartilhar nosso alimento com aqueles que não têm. Para treinar isso, não é preciso ir até os desamparados que vivem nas ruas; basta que seja estimulada a oferecer o alimento a quem estiver junto a ela quando vai comer alguma coisa; em todos os lugares: em casa, na rua, na escola – uma regra simplória da educação formal que está desaparecendo.

A dieta pode ajudar na educação ambiental.
Uma das modernas pragas que se materializaram no meio ambiente são as culturas que: não respeitam as leis da natureza; especialmente as monoculturas – as que envenenam o meio ambiente com agrotóxicos - Os agricultores gananciosos desmatam até secar o olho d’água que brota da terra – Os que queimam o excedente para aumentar o preço - Fabricam produtos que estimulam o vício alimentar.
Após conhecer suas necessidades de alimento, a criança também se capacita a identificar os possíveis estragos que algumas culturas são capazes de criar no meio ambiente: poluindo, destruindo o habitat de variadas espécies, envenenando, criando desertos, mudando o micro - clima das regiões. Não é nada difícil identifica-las, basta observar, ler, criticar, participar, engajar-se. É urgente ensinar á criança que não existem espécies de seres vivos mais ou menos importantes: Todos têm sua, importante, finalidade de existir, todas as espécies devem ser preservadas. Nossos maiores inimigos não são as outras espécies nem os desastres naturais; mas sim, as pessoas gananciosas. Ao mesmo tempo em que ela passa a entender a necessidade das lavouras respeitarem a ecologia na produção dos alimentos; a criança pode selecionar o que é bom para ela, enquadrado no que é melhor para todos e para o planeta.
Para não perder o bonde do futuro nem infernizar-se mais além; os que dizem; sem parar para pensar no que falam; que amam seus filhos ou netos, devem rapidamente engajar-se e engajar a criança na luta pela preservação das espécies e do próprio meio ambiente.
Como fazer?
A conscientização coletiva pode ser feita usando-se a comida. É preciso que a criança conheça a origem dos alimentos que consome; como são produzidos, armazenados e distribuídos; e quem lucra com a produção de alimentos saudáveis ou não - Além disso, a criança pode boicotar os que são produzidos de forma degradante ao ambiente e estimular seus amigos a fazerem o mesmo. Essa atitude pode incrementar de forma poderosa o exercício da cidadania.

A mudança de hábitos na dieta pode ajudar a diminuir o Efeito Estufa.
Crianças adoram lições bem humoradas, para alertar com relação ao aquecimento global; podemos usar o exemplo: criação de gado, porcos e aves para consumo.
É fato que, dentro de incontáveis outras causas; a criação de gado é uma das responsáveis pelo efeito estufa, dentre outras coisas pelos puns que o gado solta – podemos mostrar ás crianças que estamos concorrendo com eles, que achavam que deixaríamos o gado vacum nos bater nessa estatística entre gados e para ganhar a disputa inventamos o estresse crônico, deixamos a ansiedade sair de controle para aumentar a aerofagia (ao respirar errado, parte do ar vai para o sistema digestivo ao invés de ir para o pulmão) – com essa artimanha nunca se arrotou tanto dormindo (refluxo em primeiro estágio) nem soltamos tantos puns. Onde a criança pode colaborar? – Diminuindo a ingestão de alimentos que fermentam – evitando algumas misturas explosivas (algo do tipo, misturar frutas ácidas com doces na mesma digestão, por exemplo).
Claro que devemos enumerar algumas causas já bem conhecidas, e explicando com a honestidade que falta aos responsáveis as verdadeiras razões do problema.

Os hábitos de dieta podem ajudar a compreender que nem tudo é renovável.
Lei de causa e efeito é uma das naturais; que a genética cultural faz questão de ignorar, a um preço cada vez mais alto. Ficou impregnada pela educação no nosso DNA, uma forte conexão entre neurônios do estômago e do intestino com a área do cérebro responsável pelo raciocínio crítico – pensamos mais com o estômago e alguns órgãos mais abaixo da linha do equador umbelical – Daí a dificuldade em entender que: Estragar é relativamente fácil; qualquer idiota o faz bem; e basta uma fração de segundos - Corrigir estragos precisa de inteligência e pode levar um tempo que não sabemos ainda medir. Embora a reciclagem seja uma lei da natureza, devemos estar alertas para não transformar o planeta num lixão. Por exemplo, o uso de coisas descartáveis sem necessidade foi um erro que já traz graves efeitos, talvez condenando as próximas gerações a sofrimentos inúteis referendados pela desculpa das coisas práticas e da vida corrida. - Abaixo as embalagens descartáveis que não sejam absurdamente necessárias! É um slogan que timidamente já se ouve por aí. - Nossas crianças devem ser orientadas a só consumir o que for renovável.
Que tal desafiarmos o bom senso das crianças lançando esta questão: e se de fato retornarmos numa próxima aula ou existência aqui mesmo? Quem herdará essa sujeira e essa destruição a que estamos submetendo o planeta? Serão apenas os egoístas e gananciosos que promovem a destruição ou também os “folgados” consumidores; as cobaias que a tudo assistem de braços cruzados e de pança cheia?


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A BUSCA DA QUALIDADE PESSOAL PARA A CONTINUIDADE DA VIDA

"DEIXEM OS MORTOS ENTERRAREM SEUS MORTOS"

Uma mensagem de força para os órfãos da tecnologia sem ética.

Impossível continuarmos cegos, mudos e moucos frente ás incríveis mudanças em andamento; as catástrofes pessoais, familiares, sociais e étnicas estão a pleno vapor; e acelerando; doenças: físicas, afetivas, psicológicas, sociais, estão a mil – O planeta que nos abriga está em risco – Pensando bem; quem é mais importante para a vida: O planeta ou nós? – Claro que o planeta, que abriga bilhões de espécies conhecidas e ainda desconhecidas; nós somos o problema, ele a solução; para a continuidade do jogo vida. Nem um nem dois; mas bilhões de nós merecem cartão vermelho; despejo compulsório que virá com fé ou sem, com reza ou maldições; nesta altura do campeonato as regras já foram definidas – e nós as aceitamos; temos um contrato com o universo. E, estamos sendo monitorados e, quem nos monitora não vê outra saída; por que não há mais tempo hábil; é urgente conforme a própria natureza vem sinalizando que haja desencarnes da nossa espécie em massa – Não obedecemos as regras do jogo - Claro que juízes em causa própria; nós queremos ditar novas regras e principalmente encontrar em quem colocar a culpa – e se, não vigiarmos o pensar, logo nos pegamos imaginando: que desapareçam o mais rápido possível através de doenças especiais os grandes criminosos contra o patrimônio da humanidade! – Que doenças de sintomas inenarráveis atinjam os plantadores de cana e soja; criadores de gado; empresários gananciosos que contaminam o meio ambiente; políticos e juízes corruptos, etc.
Claro que haverá um tribunal em cada consciência; mas em 4D; pois, a morte não escolhe, nem julga ou seleciona; apenas atende o pedido de quem a convoca: bons ou maus; instruídos ou semi; amarelos, vermelhos, brancos, negros ou marrons – Evidente que criminosos do gênero dos que adoram viver com uma motossera, um litro de gasolina e uma caixa de fósforos na mão serão conduzidos a locais bem ermos e áridos em mundos bem distantes, para aprender a zelar pela vida, deixando de lado seus mais escusos interesses imediatos – Cada um com seus “probremas”...
“Companheiros”, nada de rogar uma praga; pois essa é uma atitude perigosa; pois praga de ecologista ativo e convicto é igual a praga de mãe: pega. E se a criatura estiver na freqüência vibratória algo sugerido pela nossa mente pode afetá-la; porém ganhamos uma boa dose de kharma – Melhor que isso, é entrar para movimentos ativos para que os crimes contra a natureza deixem de ser praga e, sejam considerados hediondos; já, neste momento; aqui em 3D tal e qual os crimes de guerra – para melhorar nosso conceito como raça perante os guardiões do universo – “Quem sabe, faz a hora; não espera acontecer”...
Tal e qual em reuniões de pais e mestres da escola onde os pais de alunos problema nunca participam; aqui entre nossos leitores não haverá: destruidores do meio ambiente; empresários poluidores e oportunistas; políticos e profissionais da justiça corruptos, etc.
Esta nossa conversa é dirigida a pessoas que tem um projeto de vida, e que de forma consciente já sentem uma real pressão íntima para mudar. Tentam se reestruturar segundo novos conhecimentos e, para bem aplicá-los; já buscam a melhor forma de gerenciar as mudanças percebidas como necessárias, senão inevitáveis. Sentem que o momento de agir é agora, que podem e que devem assumir o controle dos acontecimentos da sua vida e do seu destino. E, também, podem deixar de ser deficientes sociais e cívicos. Já desejam agir ao invés de apenas reagir – Optaram por exercer direitos, e não; apenas usufruir de privilégios.
Enquanto rascunhava o livro “Saúde ou Doença: questão de escolha”, que é um conjunto de reflexões sobre saúde, doença e cura à luz das Leis Naturais da Evolução; eu identifiquei como um dos mais importantes fatores de doença e morte, hoje, a pouca qualidade pessoal nas relações humanas: família, trabalho, sociedade e nas relações com a natureza - E, ao tomar contato com os conceitos de reengenharia na administração das empresas, com os conceitos de qualidade total de produção e de bens de serviço, visando buscar o lado humano da qualidade, surgiu a idéia de aplicá-los ao principal produto em desenvolvimento neste planeta-oficina ou escola: o candidato a ser humano. E, usar esses conceitos como roteiro para monitorar e facilitar o aprimoramento pessoal, cada vez mais necessário, nos imprevisíveis, “perigosos” e seletivos, dias de hoje...

Se o sistema de gerenciamento empresarial baseado nos conceitos de reengenharia e qualidade total funciona bem na empresa, mantendo-a saudável, ética e lucrativa nestes difíceis dias de transição e globalização, por que não utilizá-los em nós?
Hoje, uma empresa gerenciada de maneira informal e pouco ética é lenta na tomada de decisões, é antiquada, deficitária e corre o risco da falência. O mesmo pode ocorrer com cada um de nós como individualidade; se mantivermos o antiquado sistema passivo de melhora do padrão íntimo de qualidade pessoal, baseado no reagir para fugir da sensação de sofrer ao invés de agir. Para a maioria, as metas da busca da qualidade pessoal estão ainda muito centradas num padrão “religioso” de evoluir, que situa o lucro ou o prejuízo da boa o má qualidade pessoal, em ir para o céu ou para o inferno no pós-morte. Isso cria um paradoxo, pois a morte torna-se um divisor para o recebimento dos lucros e dividendos da qualidade pessoal tão duramente conquistada, e o pior é que ela ainda é um “tabu” para a maioria, por isso é pouco estudada, é quase ignorada, como se fosse uma ilusão – Experimente puxar o assunto morte nas reuniões em família, com os amigos; logo você é excluído como baixo astral; ave agourenta – A verdade é que, esse sistema de ir levando a vida segundo os impulsos e interesses do momento, já provou que funciona com baixo padrão de qualidade, é momentâneo, pois sempre deixamos as mudanças para depois – Não é preciso ser gênio para descobrir que pode, e, vai dar zebra; pois não haverá tempo hábil de mudança de padrão de qualidade íntima para a maioria, cujas dívidas cósmicas serão executadas pelo descumprimento de incontáveis acordos amigáveis – E o padrão de qualidade humana atual vai nos levar para mares (mundos) nunca dantes navegados...
As trombetas estão soando, quem quiser acordar que acorde. Os dias de hoje, não apenas solicitam, e sim exigem novas criaturas em carne e osso já dotadas de novos objetivos e de novos valores, para “sobreviver com qualidade” não somente à morte física; mas também às necessidades de sobrevivência: morar, vestir, comer, pagar impostos, mordomias..., impostas pelo cotidiano de uma sociedade tecnológica explicitamente globalizada, e que começa a exigir qualidade em tudo e, em larga escala.
Para reforçar a necessidade íntima de modernizar a busca da qualidade pessoal, olhemos à nossa volta, o rápido aumento de inadequados, de pessoas defasadas do momento; os milhões de “mortos-vivos” depressivos, infelizes e angustiados que já se encontram “infernizados” pela sua pouca qualidade e, que tinham tudo segundo velhos conceitos e valores, para serem felizes... Alguns, desses que se drogam para levar um simples cotidiano (remédios para dormir, acordar, transar, emocionar, desemocionar, rir, chorar) até gerenciam bem grandes empresas, porém, a sua própria vida encontra-se à beira do desastre na saúde, á beira do caos nas relações interpessoais, da falência emocional e até da prisão, nas cadeias do remorso e da culpa...
É preciso sair da informalidade ao gerenciar a vida e a evolução pessoal. Ainda hoje, nossa melhora íntima no cotidiano é informal; talvez porque, documentar, perpetuar na escrita o conflito entre o ser e o parecer seja sofrido aos nos defrontarmos com nós mesmos e, dê trabalho.
Quando começar? O momento de começar é agora, nem antes nem depois. É hora de cada um buscar seus próprios valores, lembrando-se de analisar se, os mesmos estão alinhados às Leis Naturais da Evolução para não precisar retroceder no futuro; quando já houver clareza de intenções – Pode não haver tempo – sempre o fator tempo – como lida com a sua cota de tempo?
O problema é que, breve, não haverá mais mercado, nem entre vivos e mortos, para esse tipo de indivíduo que vem se “excluindo” dos dias de hoje, pois á milhares de anos cultiva um baixo padrão de qualidade.
Como fazer? O que devo buscar? Do que devo abrir mão?...

Estou revendo alguns escritos não publicados, por falta de interesse de publico. Explico: neste corre-corre do dia a dia da vida pós-moderna queremos receitas prontas; tudo que nos obrigue a pensar é mal vindo; daí; não pode fazer sucesso. Mas, aproveitando a NET basta refazer e atualizar palavras (nunca conceitos, pois são contratos eternos com a vida); fuçando em meus arquivos, fui impelido a reler o segundo escrito há 12 anos e nunca publicado (234pg): “A Qualidade Humana – Trabalho”, e usando a introdução; apenas a atualizei com algo que li há poucos momentos. “Na vida nada se cria tudo se transforma”; usei esse material para provar a mim mesmo que o tema: A Qualidade Pessoal pode ser visto por inúmeros prismas. Neste bate papo, apenas selecionei alguns fatores e dados a serem considerados no presente momento. Os que nos afetam mais diretamente: trabalho; educação; relações interpessoais; auto-estima; saúde-doença-cura; ecologia; pois eles são a espinha dorsal de nosso cotidiano, do nosso sentir-se feliz ou infeliz, com suas alegrias e tristezas. Constituem a base de nossa motivação de vida, e às vezes, até, são a nossa razão para viver. Ou, nas fases em que nos sentimos mais infelizes, a razão para continuar vivendo...
Nos dias de hoje, tudo é exacerbadamente comprado e vendido. Desse modo, a ocupação, o trabalho de qualquer tipo, é vital para o equilíbrio individual e coletivo. Portanto, boa parte do tema desenvolvido terá como foco as relações interpessoais; trabalho; empresa; família; ecologia; desenvolvimento sustentável – Claro que, muitas dificuldades conceituais se apresentam ao interagirmos conceitos empresariais; políticos; micro e macro-econômicos; filosofia; educação; conceitos de qualidade em evolução pessoal; relações interpessoais e familiares; além de saúde, doença, existência e ecologia responsável e ética; projetados em nossas “atitudes” - um dos parâmetros que usaremos para “medir” nossa qualidade pessoal.
Tentamos fixar o problema da “atitude” do indivíduo nos limites da Ética e da Psicologia Social; pois, trata-se de um comportamento social, plástico e mutável. Os indivíduos se ajustam ou não ao meio social, num determinado momento e, sua qualidade como ser humano; se refletirá em suas “atitudes”, pois o homem enxerga sempre através da sua visão interior. Com o que vê por dentro, julga os aspectos de fora; pelo que sente, examina os sentimentos alheios, e mede a conduta dos outros pela sua própria forma de atuar. As atitudes afetam o comportamento e a personalidade, e, são formadas e aprendidas; daí elas podem ser mudadas, quando se queira...
Em primeiro plano, para a montagem do estudo que pretendemos desenvolver, destaca-se a dificuldade em expressar o conceito qualidade, especialmente, devido à sua ambigüidade, ao seu relativismo e à sua temporalidade.

Porém, (em tudo que façamos) não podemos esquecer que:
Tudo o que fazemos leva a nossa marca pessoal...

Se fizer; e o que fizer; faça direito – Seja forte; ou frio ou quente; se for para fazer o mal faça com força; se já estiver voltado para a luz, ilumine com toda força.
A vida despreza os fracos; os manipuláveis pela mídia; os votantes em salafrários assumidos; os doentes por opção; os oportunistas; os melindrosos; os chorões; os revoltados; os depressivos; os em pânico...
Em toda experiência em 3D quem não deixou uma marca viveu uma existência desprezível; descartável.

O que estamos esperando?

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

APAGÃO HUMANO - CONTAMINAÇÃO DOS MANANCIAIS DE ENERGIA VITAL

Energia vital – Apagão e a contaminação dos mananciais

A cada dia nos defrontamos de forma mais forte com os problemas que envolvem a possível escassez de energia em todos os sentidos e aplicações; a preocupação com um possível apagão de energia vai da elétrica e atômica até a vital.
Quando se trata de energia elétrica o temor é quanto á possibilidade ou não de renovação das fontes para manter a todo vapor a produção de bens de consumo; acessar a Net; jogar videogame; assistir TV e, zelar pela segurança do sistema financeiro.
O problema do apagão humano ainda é acintosamente ignorado pela maioria; embora as queixas de cansaço crônico e pouco pique para levar um simples dia a dia sejam cada vez mais comuns. Fala-se claramente em falta de energia; em esgotamento; mas, sem tempo para pensar de forma crítica, inteligente e responsável a respeito do problema - A mídia acena com a possibilidade de manter o pique comprando-se a solução através do consumo de energéticos e aditivos alimentares – As pessoas engolem a idéia de estarem recarregando as pilhas ou baterias com energia química resultante do metabolismo; remédios; estimulantes; complexos de vitamina (que não dão pique nem barato se não houver na fórmula a cafeína do ginseng); mesmo quem sabe; esquece o princípio básico da vida: energia vital.
Essa ignorância ou descuido gera um grave problema ético na nossa evolução: o roubo de energia vital – Estamos fazendo “gato” da energia do próximo para nossos “puxadinhos da consciência”; estamos fazendo até gato e sapato; podemos chamar esse processo de vampirização - Muitas pessoas tornaram-se incapazes de se nutrir nas fontes naturais de energia vital e vivem ás custas de sugar a força da vida do próximo; mamamos nas tetas áuricas dos outros. Qualquer pessoa que nos cerca na vida em família, na relação amorosa, no trabalho pode ser um mamador de nossas energias. Atenção: a recíproca também é verdadeira; muitas vezes, o vampiro somos nós.
O que é nutrir-se de energia vital?
Matéria é um tipo de ilusão dos nossos sentidos. Na realidade ela é uma forma de energia mais condensada no campo da energia universal (CEU).
Todos os seres vivos (constituídos de bioenergia ou energia vital) sejam eles humanos; animais ou vegetais; não se alimentam apenas de comida sólida ou líquida. Nutrem-se também de comida gasosa, através do ar que se respira e da comida energética que sustenta, alimenta e dá vida; constituída pelas energias e vibrações que absorvemos e que são produzidas pela natureza do planeta e até do cosmo. Cada um de nós é um microcosmo bio/químico/energético que sintetiza todas as leis que o regem. Somos complexos sistemas interagindo o tempo todo com outros sistemas de energia. Sem cessar as trocamos com os sistemas externos absorvendo deles as que necessitamos, descarregando aquelas que não precisamos e eliminando nossos detritos energéticos; esse ponto é importante: Cuidado vampiros! – Podem estar consumindo energia contaminada pelo lixo mental, emocional e afetivo de suas vítimas – De espertinhos que gostam de levar vantagem em tudo, podemos virar penico áurico.
Interagimos de forma constante com quem se aproxima de nós ou mesmo á distância, estabelecendo com eles os mais diferentes vínculos de combinações energéticas, influenciando-os e sendo influenciados.
O sistema energético é o mais importante nutridor que mantém nossa vida; podemos ficar algum tempo, sem comer; beber; respirar; mas, se ficarmos desconectados de nossas fontes de energia; morremos.
Somos seres multidimensionais: Habitamos várias dimensões ao mesmo tempo; é necessário integrar nossos vários corpos: corpo físico ou de matéria química densa, corpos extra/físicos ou de matéria mais sutil: corpo mental emocional, corpo astral, etc. De forma idêntica ao corpo físico os corpos extra/físicos possuem sistemas e órgãos para captar e armazenar energias externas e eliminar os detritos energéticos internos; de vez em quando um banho de sal grosso é melhor que sabonete.
Nós nos nutrimos de maneira automática e inconsciente. Mas, esse processo vital pode e deve ser desenvolvido de forma consciente.
Saúde bio/energética.
Pessoas equilibradas e sadias tanto no corpo físico quanto no corpo mental/emocional nutrem-se diretamente das fontes naturais de energia - Sentem um grande bem estar em contato com a natureza: a água, o vento, a terra, pedras, o sol, plantas e animais. São capazes de absorver e acumular essas energias e usá-la com parcimônia quando se encontram sob a ação de meios artificiais como nos centros urbanos. Reativam essas energias com exercícios, tornam sua vida simples, útil e vivem mais felizes e alegres. Esse tipo de emissão de prazer e de alegria de retorno ao indivíduo reativa o circuito da energia vital e, revitaliza os centros de força; mesmo em situações existenciais desfavoráveis.
Quando se lê que as pessoas alegres vivem mais e melhor; e com mais saúde; quem já gerencia sua vida segundo os princípios da energia vital sabe muito bem por que deve afastar-se do baixo astral; por exemplo.
Principais fontes de energia vital:
• Irradiações da energia solar.
• Energia absorvida pela respiração.
• Energia vital absorvida e produzida pelas plantas e animais.
• Energia irradiada pelo solo, pedras e cristais.
• Energia irradiada pelas pessoas transformada pelo pensamento, sentimento e atitudes. Essa energia pode ser direcionada de uns para os outros de forma voluntária – o nome correto desse processo é amor.
• A água é o principal condutor de energia vital

Motivos para sugar a energia vital dos outros:
As fontes de energia natural encontram-se à disposição de todos; no entanto os desequilibrados na forma de pensar, sentir e agir alteram a estrutura natural de seus centros de força e perdem contato consigo e, também a capacidade de absorver e processar a energia; para sobreviver recorrem ao expediente de roubar das outras pessoas. Atenção: ladrão que rouba ladrão pode até se dar bem e ser eleito como vencedor temporário; porém seu apagão pode ser milenar.
Na sociedade de consumo atual a situação ameaça atingir proporções de apagão coletivo; pois nela predominam neuróticos (altamente competitivos) e mentirosos que precisam para satisfazer suas necessidades egocêntricas de uma quantidade muito maior de energia vital do que elas são capazes de absorver; e de reciclar (muito parecido com o consumo de energia elétrica). Criam um processo de dependência da energia alheia, e quando não conseguem “cobaias” com facilidade; tornam-se neurastênicos e sem ânimo para nada.
Falta de maturidade afetiva:
A maturidade afetiva para que seja alcançada exige a superação do egoísmo e o desenvolvimento da capacidade de se doar. O que caracteriza o imaturo na afetividade é o comportamento “captativo” (do Lat. captare – tomar). A criança é necessariamente captativa e egocêntrica porque tem necessidade de sentir-se cuidada e protegida; já o adulto deve ser capaz de dar, oferecer, nutrir o outro de afeto.
Egocentrismo:
Vai faltar energia? – E, daí? Eu to pagando!
O egoísta não consegue entender que dar não é privar-se de alguma coisa; é expandir-se, irradiar a própria energia.
Nosso padrão de pensar e de sentir reflete-se no corpo sutil que apresenta um fluxo de energia com aspecto convexo (voltado para fora) o que favorece a recepção das energias naturais e as trocas. O padrão psicológico egocêntrico faz com que o indivíduo permaneça centrado em si mesmo alterando a circulação de energia natural e a estrutura do corpo sutil adota uma forma côncava que dificulta a recepção de energia e as trocas. O egocêntrico perde contato com o que o rodeia e com as fontes de energia natural criando a necessidade de roubar energia dos outros para conseguir sobreviver.
Neurose de competição:
A vida do neurótico torna-se duplamente complicada em termos de energia. Primeiro a necessidade de sobrepujar os outros pede mais do que o sujeito consegue captar e quanto mais aumenta a neura de vencer a qualquer preço e a qualquer custo mais se perde contato com a realidade e com as fontes de energia. Depois, o subconsciente detecta que é mais prático retirar energia do outro do que das fontes naturais, isso cria um tipo de dependência e como predominam os neuróticos aumenta cada vez mais o número de gatunos, o que está levando as pessoas a uma verdadeira crise de energia vital que cada vez parece mais escassa.
Cultura da mentira:
Aparentar sem ser, é a marca registrada desta sociedade. Aprendemos com nossos pais a camuflar desejos, interesses e intenções. Neste baile de máscaras; quanto mais mentirosos somos mais perdemos energia. Cada personalidade que usamos em diferentes locais é uma mentira deslavada.
Energia bioquímica.
O alto consumo de alimentos que funcionam como droga ansiolítica é um dos responsáveis mais diretos pelo apagão humano – muito bem representado pela praga da hipoglicemia. É simples, tudo que te leva muito rápido para cima te leva mais rápido ainda para baixo. O povão usa a tal da sensação de fraqueza para continuar ingerindo “bombas” energéticas (açúcar, farináceos, chocolate, etc.) – O inevitável sobrepeso numa sociedade de padrões neuróticos leva ao apagão da baixa auto-estima. A mistureba de perda de energia mental – emocional somada á hipoglicemia vai detonar com a qualidade de vida da maioria.
Contaminação dos mananciais.
No que toca á energia bioquímica a contaminação dos alimentos por agrotóxicos e aditivos alimentares é um dos principais fatores; associado ao envenenamento do ar e da água. Importância disso para o apagão de energia vital? – Lembra do axioma: Mente sã em corpo são?
A pior contaminação é a gerada pela mídia – que interfere com a usina de idéias das pessoas mais pobres em pensar e que já sofrem de orgulho; avareza; preguiça de pensar; desonestidade; impaciência; intolerância; ansiedade e medo - A somatória de tudo isso, levará mais da metade das pessoas ao túmulo em menos de dez anos.
Seja um gerador.
Pensar, sentir, agir, discernir, esse é o dínamo capaz de reabastecer de forma perene o manancial do CEU de onde retiramos toda nossa energia vital ou vida. O pensamento é capaz de mover elétrons de suas órbitas. A qualidade da energia gerada por cada um de nós vai criar luz ou sombra; a escolher.
Rede de transmissão.
Quer queiramos; gostemos ou não; vivemos em rede; e nosso botão de sintonia nos coloca em conexões de rede do bem ou do mal; de luz ou sombras; dor ou prazer; alegria ou sofrer; cada qual escolhe a freqüência de onda em que vai atuar. Cuidado contratos assinados nem sempre podem ser rasgados de forma unilateral – Já ouviu falar em obsessão imposta?
Rede de distribuição.
Cuidado, analise bem de quem está recebendo, comprando ou roubando energia – Fique atento também para quem você repassa. A conta pode demorar a chegar; mas não tarda; e nenhum centavo será perdoado; no máximo a dívida será parcelada em suaves prestações; porém para os caloteiros contumazes: uma das cadeias estelares os aguarda.
Sistema de apoio – Interligação.
Em cada grupo social sempre há usinas de energia vital em pleno funcionamento que não vivem disso; daí; não cobram. Para os necessitados de energia vital é importante estar ligado a algum sistema de apoio: ONG; CE; Entidades Filantrópicas.
Política energética.
Cada pessoa deve equacionar sua própria política energética sem depender dos políticos de carreira: partidos políticos; governantes; pastores; dirigentes espirituais; gurus; escolhendo o que quer para si; decidindo o quanto quer pagar; e cobrando dos que o enganaram ou roubaram (a forma mais inteligente para não gastar energia indevidamente é isolá-los; ignorá-los – caso não consiga ainda: bota prá quebrar para reciclar).
Soluções?
• Perdulários e gatunos de energia podemos ser nós mesmos.
• Não perca tempo em ajudar quem não o deseja.
• Aprenda a separar suas tarefas de vida das dos outros.
• Não chupe o sangue (esforço) de ninguém; não se candidate (aprenda a ler nas entrelinhas).
• Aperfeiçoe sua política energética: aprenda a descartar sanguessugas da sua vida.
• Economize energia vital determinando com clareza metas e objetivos.
• Planeje sua existência; isso o tornará cada dia mais energizado.
• Não faça gambiarras afetivas: Desenvolva soberania emocional.
• Torne-se a cada dia cada vez mais transparente, isso economiza a energia de manter a mentira.
• Aprenda a retirar energia vital da natureza.
• Cuide de seu corpo e respeite-o.
• Vigie seus pensamentos, sentimentos e atitudes.
• Pensar não dói: aprenda a ativar seus sistemas de defesa do campo da aura.
• Só faz aos outros; o que gostarias de receber de volta: aprende a doar energia para tê-la de volta em abundância.

Reciclagem de energia.
Desenvolve tua capacidade de perdoar e de amar.
O ministério da energia cósmica agradece.
Conquista: Muita Paz; pois ela consome zero de energia.

ACENDE TUA LUZ.

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