quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A PERSONALIDADE DOS ESGOTADOS

Oh vida! Oh dor!
Se eu não sei quem sou nem o que faço aqui; vou produzir pouco e andar sempre consertando estragos em todos os sentidos da existência.

Além da falta de um projeto de vida coerente; algumas facetas da nossa personalidade têm um peso considerável na sensação de impotência frente ao existir e seus acontecimentos.
Na sua estrutura básica essas características são aquisições individuais; o que explica o fato de pessoas da mesma família, criadas nas mesmas condições e submetidas aos mesmos tipos de influência reagirem de forma diversa; e incorporam aprendizados diferentes.

Várias são as características de personalidade que levam mais rapidamente á perda dos limites, e á sensação de não suporto mais.

As pessoas esgotadas e desalentadas costumam ser:

Impacientes.
Quem deseja que tudo ande na velocidade de seus interesses logo se cansa, frente a tantas complicações que atrai para si.

Mandonas.
As que “sargenteiam” a vida dos outros o tempo todo, vivem em alerta constante, com medo de serem desobedecidas para que sua falta de competência não seja conhecida.

Autoritárias.
O autoritário é um mandão sem conteúdo. E a tentativa de impor autoridade, esgota suas reservas energéticas com extrema facilidade;
A autoridade moral não precisa ser imposta, pois, ela fui de forma natural (tipo ainda raro).

Impostoras.
A pessoa que vive pregando mentiras com intenção de domínio tem dupla perda de energia.

Controladoras.
Quem não permite o fluir das experiências dos outros esgota-se com extrema facilidade – além disso, torna-se irritável.

Perfeccionistas.
Quem não aceita o direito de errar para aprender; sofre de um tipo de orgulho: detesta ser avaliado ou criticado. Essa tensão permanente conduz a um estado de falência energética mental, emocional e física.

Mentirosas.
Quanto mais o indivíduo fantasia com interesses pré – determinados, mais a sensação de cansaço e de esgotamento se acentua; pois, viver em permanente estado de alerta para que não seja descoberto, esgota as energia vitais.

Intransigentes.
Quem não aceita opiniões ou atitudes diferentes da sua, cansa-se cada vez mais rápido para manter as suas; tantas são as situações a expressar diferenças no dia a dia moderno.

Avarentas.
O fluxo rápido das mudanças do ter, possuir, aparentar, conduz os avarentos a perdas sucessivas para que possam compreender que nada nesta dimensão do planeta nos pertence.

Invejosas.
Viver em função do que o outro tem ou deixa de ter, comparando-se com ele o tempo todo, é um sorvedouro de energia e vitalidade que nos afeta.

Impulsivas.
Quem faz primeiro para pensar depois, tem um trabalho danado para consertar os estragos.

Ansiosas.
Sofrer por antecipação é energia jogada fora.

Medrosas.
O medo é o principal obstáculo ás trocas de energia que levam á revitalização.

A maior parte de nós deixa muito a desejar no conhecimento de si mesmo; daí que parecemos um barril de energia todo cheio de furos; a natureza pode nos abastecer o tempo todo que retemos muito pouco. As características mais negadas são os escoadouros de energia vital mais escancarados; a drenar nossa vitalidade.

Não resta dúvida que além de alguns outros fatores externos; a falta de reciclagem da nossa personalidade, é parte importante da falta de motivação e de energia para viver. No tempo que nos resta, muitos não conseguirão escapar do desastre de sermos cozidos no caldo da própria falta de competência – mas, para boa parte ainda dá tempo.

Lembra da moderna parábola da rã sendo cozida no caldeirão?
Feito a rã estamos sendo cozidos no caldeirão dos desejos dos outros – mas, ainda dá tempo de pular fora dele usando apenas, um desejo, uma meta coerente; e usando o impulso da boa vontade.

Dica: não perca tempo nem energia lutando contra seus “defeitos” de caráter – liste as qualidades que lhe faltam para viver em paz e harmonia consigo e com o planeta – mãos à obra – corra atrás, com leveza e bom humor.
Na dúvida sobre o que fazer ria de si mesmo...

HOJE É DIA MUNDIAL SEM CARRO – bota o pé na estrada.

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