terça-feira, 27 de setembro de 2011

EU SABOTADOR DE MIM?




Somos seres sociais. Vivemos num mundo de influências recíprocas. Nunca estamos sós. Em momento algum. Mil olhos nos vigiam. Mil ouvidos capturam nossa fala. Estamos conectados, irremediavelmente; mesmo que não percebamos ou que não acreditemos.
Ao pensarmos em alguém nosso pensamento já o está influenciando.
E quando pensamos em nós mesmos?
Influenciamos quem?

Vivemos mais preocupados com o mal que os outros possam nos fazer do que com o bem que nos fazem.
Fomos treinados pela cultura a lutar contra o que está fora de nós e tentamos mudar o mundo e as pessoas para nosso conforto; ignorando que o grande adversário mora dentro de nós.

Nosso grande inimigo é o medo que gera todo tipo de conflitos.

Medo dos outros:
Mesmo dizendo o contrário, cada um do seu jeito, temos medo de sermos criticados e de como somos vistos. E, pelo injustificável receio das opiniões alheias deixamos de ser felizes para estarmos sob tormentos voluntários como moda, padrões e sistemas de crenças onde o sofrer traz benefícios e vantagens para a vítima.
Para camuflar as dúvidas nos tornamos críticos mordazes dos outros num processo de transferência de valores íntimos.

O mais grave é que fazemos isso com nós mesmos.

Somos nossos mais temíveis inimigos e algozes.
Para evitar a sabotagem aos nossos sonhos e desejos é preciso desenvolver auto – consciência de que somos merecedores do melhor que a vida oferece.
Adquirir consciência é despertar para resolver as próprias dúvidas compreendendo as responsabilidades íntimas e coletivas.
Ao adquirirmos consciência de nós mesmos descobrimos que somos complicados. Que temos problemas a resolver que não acabam mais.
É preciso, identificá-los um a um, e isolá-los, para que possamos determinar qual a melhor maneira de cuidarmos deles.
O que rotulamos de problemas, são como feridas.
Feridos em alguma parte do corpo, podemos ter com relação ao ferimento dois tipos de atitudes: deixar que o tempo se encarregue da cura ou proceder a um curativo imediato para a reparação dos tecidos lesados.

A necessidade de cada um cuidar dos próprios problemas é indiscutível, e não pode ser adiada, deve fazer parte das propostas diárias de todo aquele que já despertou para a consciência de si, não se permitindo cultivar conflitos mal resolvidos ou feridas da alma.
O auto - descobrimento deve ter como finalidade o bem-estar.

Mas, para começar há pré-requisitos:

Insatisfação pelo que se é, se possui ou como nos encontramos; desejo sincero de mudança. Persistência; disposição para aceitar-se e vencer; capacidade para desenvolver mais maturidade emocional.
Devemos estar insatisfeitos sempre: A insatisfação é a mola mestra da evolução do ser humano. Só progredimos quando estamos insatisfeitos.
Há dois tipos ou duas polaridades de insatisfação: a positiva e a negativa.
Na primeira tudo que já foi conquistado é valorizado; na segunda não se valoriza o que se tem, até que se perca; e vive-se descontente.
Para buscarmos continuamente o bem-estar é preciso positivar a insatisfação.

A polaridade oposta da insatisfação é : Acomodação.
A falta de maturidade condizente com nosso momento, nos faz buscar a segurança estática, afetiva, emocional, profissional, financeira.
Daí; sempre que conseguimos uma certa tranqüilidade tendemos a parar por aí, evitando riscos – e ao evitar riscos nos sabotamos.
Caímos no mesmismo, fazendo as coisas de forma rotineira e previsível.
Passamos a violar nossos próprios códigos de conduta, aceitamos situações exteriores desgastantes; e logo, estamos insatisfeitos, negativamente.

O caminho para atingir o equilíbrio entre a insatisfação e a acomodação é: Questionamento.

Devemos questionar sempre nossas posições. Mesmo quando tudo pareça bem; principalmente quando tivermos certeza absoluta.
Levar o pensamento sobre auto- avaliações positivas para o campo da dúvida é saudável e positivo.
Quando nos questionamos sobre nossas supostas qualidades: “Será que...?” criamos incerteza saudável e abrimos as portas para mudanças.

Para que abramos as portas a novos desafios é preciso: Aceitação de nós mesmos.

Nada a ver com acomodação. Aceitar as coisas como são no momento facilita a vida, pois cria uma predisposição para buscar soluções de forma mais racional.
Aceitar não quer dizer ficar estático.
É dar o primeiro passo para reagir e procurar soluções e saídas para o que nos perturba.
A atitude de não aceitar é uma forma de criar sofrimento.
E sofrer, é uma escolha como outra qualquer, às vezes, até, é apenas um tipo de interpretação.

Quem começa a se conhecer já sabe: Não devemos buscar culpados externos.

Somos as matrizes das nossas dificuldades.
As situações, os acontecimentos e as outras pessoas são apenas ferramentas naturais que atraímos para o nosso aperfeiçoamento - como também o somos para os outros.

Quando a consciência começa a se ampliar, perdemos o medo; nos enchemos de coragem e surge o desejo sincero de Mudança.

Esse ponto torna-se um marco; é como um renascer do indivíduo.
Permite uma tranqüila avaliação de quem nós somos, e de como estamos buscando os meios que nos tornem melhores no momento.

Querer verdadeiramente mudar permite que separemos dentre os nossos valores aquilo que importa daquilo que é secundário; ou não nos pertence. É como se a partir desse momento do pensar com lucidez, nos recriássemos de forma clara.

O segredo está no pensamento.
Mas antes de começar a tentar pensar de forma mais criativa e amorosa; recorde que: Há duas formas básicas de pensar.
Há os pensamentos conscientes, investigadores, que se formam quando observamos, analisamos, comparamos.
E os já padronizados, fixados no inconsciente, e, nos quais depositamos nossa fé; esse, é o nosso sistema de crenças.

É preciso agregar as conclusões dos pensamentos especulativos que hoje percebemos como verdadeiros e interessantes, confrontando-os com os já padronizados para reciclá-los, atualizá-los.

Dessa forma, a coragem de reivindicar nosso direito de ser feliz; substituirá o medo de não merecer o privilégio da felicidade; e trará consigo a paz nascida do esforço e da conquista; que reinará dentro de nós e em torno de nós; para sempre.

Namastê

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

AJUDA-TE QUE O CÉU TE AJUDARÁ - CUIDADOS BÁSICOS PARA CONTINUAR ENCARNADO




Admirável como as almas mais evoluídas conseguem ser diretas, sintéticas, sinceras e simples, ao comunicarem ensinamentos, idéias e decisões.
Enquanto, a maioria, nós somos sofisticados, complexos, tortuosos nos raciocínios e pouco sinceros: enfim, imaturos.

Assunto: amparo espiritual para continuar em 3D.
Impressionante como somos ajudados de inúmeras formas a permanecermos encarnados; com uma paciência de Jô - claro; quando o assunto é de interesse coletivo; os individuais ficam cada vez mais em segundo plano; em virtude do momento atual e principalmente do que vem pela frente. Estamos em moratória pessoal e coletiva para atingir o padrão vibratório mínimo que os Luminares ofereceram a pedido de Jesus. Para que conquistemos uma identidade cósmica como raça; é vital que tenhamos um mínimo de evolução coletiva; daí não basta mais que nos atenhamos apenas a despertar a própria consciência – não basta mais que atinjamos nossas metas e objetivos - é preciso ajudar outros a fazerem o mesmo; caso contrário, não nos sentiremos nem felizes nem em paz; e a Terra continuará fora do contexto galáctico - mas devemos agir respeitando o livre arbítrio do outro; e sem angústia.

É grande o número de pessoas capacitadas a ajudar que estão se sentindo desoladas; com a sensação de não pertencer ao que está em andamento; com vontade de partir. Não é hora de debandar dos compromissos assumidos – ao contrário; é momento de buscar ajuda e forças. O momento é tão importante que não precisa nem pedir ajuda; ela está sendo oferecida a quem está tornando a vida útil. O motivo é simples: muitos de nós neste momento podemos ser colaboradores enquanto encarnados; desencarnados só vamos dar trabalho.

Nada demais eles estão nos solicitando – apenas o básico dos cuidados especialmente com o corpo físico – quanto mais depurado ele estiver mais facilmente somos contatados e intuídos.
Cuidados com o corpo físico:
Eliminar vícios, em especial os fisiológicos. Modificar hábitos, simplificar, reduzir excessos. Combater a preguiça e o sedentarismo. Evitar a intoxicação, especialmente a alimentar e a medicamentosa.
Com a mente:
Desenvolver a inteligência. Armazenar o conhecimento que melhora as escolhas. Pela reflexão, ferramenta que interliga o sistema racional ao emocional nós devemos manter objetivos de vida atualizados, reciclados e harmonizados com a lei evitando a morte em vida ou depressão. Quem não exercitar a mente sistematicamente vai se desconectar da vida através de surtos de crises psicóticas. Vigiar os pensamentos vivifica e cria; deixar de fazê-lo mata e destrói; e cada qual vive no espaço do mundo vibratório criado por seus pensamentos.
Com a emoção e sentimentos:
É urgente educar as emoções pelo raciocínio, especialmente as exacerbadas pela modernidade: ansiedade e medo. Observar como estão sendo interpretadas essas emoções, em certos casos, já é questão de vida e morte.
Com os relacionamentos:
Não desejemos felicidade individual plena sem felicidade coletiva.

Recordemos o Kit de sobrevivência em 3D para a atualidade:
Meditação. Respiração. Atividade física. Controle da dieta.

Já foi ajudado muitas vezes?
Cuidado até a paciência de Deus tem limite.

Caso a sua vida esteja sendo útil para si, o coletivo e o planeta; melhor não desencarnar ainda
O momento é especial.
Útil aqui – mas, pode ser um estorvo do lado de lá.

Namastê.

domingo, 18 de setembro de 2011

NÃO EXISTE CONSCIÊNCIA COLETIVA SEM O DOMÍNIO DA INDIVIDUALIDADE




Fala-se muito hoje em consciência coletiva; vida sustentável – mas quem vai sustentar quem e o quê? Quando? E de que forma?

Preste atenção; ouse perguntar ao outro – Como vai você? - E observe suas respostas quando indagado.
E aí amigo como vai?
Vamos levando!

Observando a vida ao nosso redor; dá para concluir com facilidade que o número de almas saudáveis é pequeno; e, elas são as únicas realmente capazes de participar de forma proativa da vida voltada para o coletivo – o resto é besteirol – papo de “vendedor de livro” como dizia na década de setenta meu amigo de república, o J. B. R.Valadão.

A vida não existe para ser “levada” ou “tocada” segundo as ditaduras da vida moderna – preocupações excessivas com a imagem; se o carro é do ano; se a casa precisa de reforma; se a escola dos filhos é a mais top da cidade; se o salário está suficiente.

Claro que é preciso pensar também no coletivo; mesmo que na intimidade as coisas estejam precárias. Cuidar de dentro e de fora ao mesmo tempo é sinal de maturidade.

Mas, falta o basicão em viver como ser humano de fato:
É relativamente fácil provar que estamos distantes de saber quem somos.
Basta observar o fenômeno da ansiedade doentia; ele é a comprovação de que nós não sabemos realmente quem somos nós, e a que viemos na existência. Para onde corremos? Atrás do que? Para chegar á frente de quem? – E os outros sentimentos doentios da alma que está se sentindo abandonada: tristeza; cansaço; desmotivação; incredulidade; insatisfação? Que razão impede das drogas descobertas por renomados cientistas para nos fazer felizes: antidepressivos; soníferos e outros não nos suprem?
Tudo leva a crer que falta o básico:

Quem sou eu?

Nada a ver com o que tento aparentar ser.
Uma das formas de descobrir é trazer nossas percepções internas e externas para o momento presente. Embora ele pareça acelerado pela multiplicidade das experiências em andamento e, gere um tipo de ansiedade que angustia e atrapalha a percepção das vivências em andamento; ainda é possível perceber quem somos nós.

Dica.

Use- as; assim como devemos usar a doença; o problema; a dor; o sofrer – Mas, tente isolar a opinião dos outros a seu respeito – embora ela possa ser útil para corrigir a distorção de auto – imagem criada pela cultura. Não se baseie apenas em desejos e expectativas realizadas ou não; conhecer-se é muito mais do que isso; dê tempo ao tempo para descobrir o EU SOU.

Para que nossas vivências sejam produtivas tanto no ego quanto no coletivo; é preciso definir quem somos como individualidade.

Experiência produtiva é a que você é capaz de dominar, nem mais nem menos.

Portanto não julgue as suas experiências, apenas viva-as, permita que elas fluam, neste instante; analise-as, pratique-as com bom senso para que possa automatizar as corretas.

Eu e você somos um todo?
Mas:
Quem sou eu?
Quem é você?
O que temos em comum?
Somos contraditórios ou somatórios?

Poucos dos que ousam falar de sustentabilidade e outras coisas da moda; já nos capacitamos a responder com clareza e segurança a essa pergunta.

Não julgue se você já poderia ter se capacitado à resposta com serenidade ou não.
Isso, não é importante no momento.
Faça errado; mas continue fazendo do seu jeito.

Para ficar tranqüilo submeta-se à lei da relatividade e da evolução gradual.
Defina passo a passo quem é você; e apenas tome cuidado para sempre trabalhar com o conhecimento de hoje na experiência de hoje.

Se quiser, crie o hábito de anotar cada nova percepção e experiência íntima para integrá-la às outras com mais facilidade, pois nossa memória visual e auditiva deixa muito a desejar, especialmente em tempos acelerados.

Ao falar de consciência coletiva não se iluda com a teoria do consumismo e das atitudes contraditórias.
Na era da consciência coletiva que prega a ajuda mútua: comece por si mesmo.

Isso não é praticar o egoísmo na neurose de competição.

Os fortes em sim mesmos estendem a mão aos outros com segurança.

Os fracos na própria intimidade; quando falam de sustentabilidade da vida; apenas ajudam os outros a irem para o buraco da angústia, depressão falta de esperança; suicídio.

Invista alguns momentos do dia para definir.

EU SOU.

Namastê.

sábado, 17 de setembro de 2011

AS INCONTÁVEIS DIMENSÕES DA INTERAÇÃO SEXUAL




A Divina energia sexual representa e contém em si, a própria e reciclável energia da vida: ao mesmo tempo; que cria: mata – uma das expressões da Lei Cósmica de Criação e Destruição.

Somos bipolares para que a vida continue com ou sem artefatos físicos. Em especial na sexualidade; para que a criação seja ininterrupta.
Mas, sempre é possível tentar mudar o curso das coisas: como fizeram algumas civilizações que abusaram da “clonagem” ou masturbação cósmica.

Administrar a bipolaridade é um desafio; seja ela: sexual, comportamental; ou o que quer que seja.

Cá entre nós somos ainda bastante primitivos ou avançados demais para cada momento.
Não importa; mas até hoje nunca li nem ouvi algo confiável a respeito a respeito da sexualidade de 4D prá cima.
Usando de um raciocínio lógico simples.
Conforme coloquei no livro: Saúde ou doença: A escolha é sua.

Nesta brincadeira, muito séria, vamos apenas brincar de raciocinar a respeito do que coloquei no tópico do livro (sem entrar em detalhes; pois as pessoas na atualidade são chegadas numa rapidinha – sem maiores compromissos com a inteligência principalmente...):

Como vivemos em várias dimensões ao mesmo tempo e interagimos em todas; com certeza também, nas relações sexuais.

Dependendo da qualidade evolutiva dos envolvidos, essas relações podem ser privativas no plano físico; e ao mesmo tempo “bacanal energético” na outra dimensão; pois as irradiações vibratórias selecionarão o padrão ético e moral das companhias espirituais; daí a importância do cuidado no uso da sexualidade para não desencadear sérios problemas de obsessão (“suruba espiritual”).

Como a maioria é adepta das “rapidinhas” e das belezuras romanceadas; não vamos nos ater nem exemplificar ou destrinchar cada uma das incontáveis possibilidades.

Achou seu número de carapuça: vista – não deu certo; peça ajuda (interaja).

Quanto ao livre-arbítrio podem ser concordantes ou discordantes.

Relação física e extrafísica concordante:
Relação ideal que harmoniza, sedimenta e desenvolve o amor.

Física concordante e extrafísica discordante:
Relação típica da prostituição explícita ou camuflada (baseada na natural lei da oferta e da procura – sem críticas da moral igreijeira). Desarmoniza, adoece e vicia. A criatura está se relacionando fisicamente com um e, em pensamento com outro – mas caso consiga oferecer o que o “cliente afetivo” procura; tudo bem – qual o problema?

Física discordante e extrafísica discordante:
Caso da impotência masculina e da relação muito dolorosa para a mulher devido a bloqueio psicológico (secura vaginal ou da afetividade?); esse processo doentio ocorre devido mágoas e ressentimentos transitórios entre os parceiros (nunca definitivos; pois é possível que a eternidade dê conta – caso seja do interesse dos envolvidos).

Física inexistente e extrafísica concordante:
Ocorre na fase de desdobramento espiritual durante o sono (sonhos eróticos). E é acompanhada de secreções físicas, como a ejaculação e a lubrificação vaginal.
Percebe-se a concordância pelo teor das lembranças do sonho. Legal! Mas, não deixa de ser um tremendo desperdício em usar os artefatos de prazer e de amor na incrível experiência de estar e de vier em 3D.

Física inexistente e extrafísica discordante:
Idem à anterior.
A avaliação de discordância é baseada no teor das lembranças ou sensações desagradáveis ao despertar.
É parecido com um estupro espiritual.
É preciso avaliar a qualidade dos sonhos, especialmente os eróticos, pois quando em sonho ou masturbação invadimos o espaço energético de outra criatura, e isso gera débitos – que muitas vezes se corporificam até de uma existência a outra como doenças de drenagem do uso inadequado das energias sexuais: demência; border line (masturbação obsessiva) cânceres de vários tipos; etc.

Alerta:
Aumento de potência?
Pênis assombroso?
Em 4D tudo é quase instantâneo e atende á vontade do freguês – mas, o preço a pagar pode ser alto demais da conta.
É possível “engravidar” no plano espiritual (em 4D)?
Camisinha espiritual?
Parece que a marca “Evangelho” é imbatível.
Não!
Não!
Jesus; não é garoto propaganda.

E para quem é sexflex?
Assunto interessante.

Para os leitores interessados:
Com relação a esse tema: estaremos á disposição no http://jogosdeamore.blogspot.com

Migrem para lá.

Namastê.

domingo, 11 de setembro de 2011

O VALOR AGREGADO DA DOENÇA





Vivemos na época do valor agregado. Inquestionável que a doença dê muito mais lucro do que a saúde; pois poucos lucram com ela.

Que valor nós damos para a doença?

Saúde não é importante até que se perca.

A cultura quanto ao assunto: saúde, doença, cura; dá valor mínimo para ela e máximo para a patologia.
Isso é aprendido na infância – está no DNA cultural.

Este estilo esquizofrênico de vida nos induz a tentarmos aproveitar a vida segundo o gozo dos sentidos e a usar e abusar de todos os tipos possíveis dos prazeres; enquanto se tem saúde; apressando a chegada da doença.

O sistema de crenças religioso também contribui de forma decisiva; pois ajuda a crer que, a origem das enfermidades é um sistema de sorte, azar, destino, Deus quis ou deixou de querer, o que, contribui para que não nos responsabilizemos pela vida.

Quanto custa no seu orçamento a mensalidade do seguro saúde? As pessoas ficam tão preocupadas em arranjar recursos para comprar a cura se vierem a ficar doentes; que acabam adoecendo com a ajuda dos excessos e do estresse, para provisionar o futuro com uma segurança ilusória.

A ciência médica cura?
Outro fator que contribuiu para valorizar a doença é a crença de que cabe à medicina curar ou salvar a vida das pessoas.
Se a cura é terceirizada; não pode haver uma educação voltada para manter o estado de saúde ou prevenir; pois os curadores profissionais dependem da existência dela e dos doentes. Então: quanto mais doenças, ansiedades e medos, melhor. A prevenção desloca-se para coisas ou roteiros que possam ser vendidos, e que sempre podem piorar a situação num longo prazo.

Doença dá status:
Aprendemos tanto a dar valor para as doenças que mais da metade do tempo e recursos é usado para falar delas, para pensar nelas; combatê-las da boca para fora; para poder usá-la sempre que necessário como álibi; dentre outras coisas.
Não é raro que nas conversas dos doentes nas filas, nos ônibus, nos trens ou nas ante-salas das clínicas enquanto aguardam para serem atendidos, e quanto mais demorar melhor; pois a sua doença é a sua maior razão para viver - alguns doentes de carteirinha orgulham-se de serem mais doentes e mais complicados do que os outros. Os doentes adoram filas demoradas e bons profissionais são sempre aqueles que não têm vaga – claro que isso é usado como estratégia de marketing na valorização do trabalho profissional; até de forma planejada.

Um dos melhores lugares para se contrair doenças infecciosas?
Salas de espera.
A transação entre doenças transmissíveis, especialmente nas crianças, não se faz tanto assim na escolinha...

Na qualidade de uma das principais razões do viver das pessoas, têm que ser tema sempre presente nas conversas:

Em boa parte das famílias a doença é sempre o assunto principal. Algumas pessoas não são mais capazes de manter uma conversa sem falar de suas doenças, sem manifestar suas queixas.

A cultura da moléstia cria um tipo humano que é a vítima, o coitado. Juntou-se a fome e a vontade de comer: a desculpa para...

Muita gente se ofende até com o título do meu livro: Saúde ou Doença: A escolha é sua.

Mas, brindemos á vida:

Feliz domingo.

Saúde!

Namastê.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

FORUM RIO+20 - A JUSTIÇA SOCIAL EM ANDAMENTO: A CRIANÇA VAI ÁS COMPRAS




Mentes externas aproveitaram nosso problema cultural de levar vantagem em tudo e de não saber somar; principalmente na hora de se endividar. Nossa tá em oferta! Só tanto; e em dez vezes no cartão de crédito! – Crédito ou débito? – Crédito! – Quer parcelar em quantas vezes? – Sei lá - em quantas puder!


Compre três e pague dois...
Pague 200ml e ganhe 300ml de brinde...
Compra três, paga dois, leva um...

O entendimento do valor da relação custo e benefício de qualquer transação; feita entre pessoas deve, de forma rápida, extrapolar o conceito de mais barato no preço e das vantagens imediatas.
Melhor ensinar isso na escola; pois em casa até o vovô e a vovó caem no conto do vigário do crédito consignado (a mamata das mamatas – na ética cósmica: formação de quadrilha UMBRALINA).

Para que haja justiça social e a comunidade progrida e funcione sem kharma coletivo: A criança deve aprender muito cedo a analisar os benefícios e os prejuízos de médio e longo prazo de qualquer coisa que compre ou venda.
Os descontos e as promoções induzindo ao consumo; tão a gosto da sociedade americana, criou lá uma legião de obesos e diabéticos. Os apelos para vender mais são atrativos e perigosos para quem não desenvolveu de forma adequada a capacidade de pensar e de discernir. Pior ainda aqui quando são estimulados pela cultura local a levarem vantagem em tudo – até em remédios em promoção.

Exercício de sala de aula e de casa.

Conhecedora da lei de retorno e de causa e efeito, a criança deve ser alertada para a seguinte realidade: em muitos momentos está na posição de compradora; mas em muitos outros pode estar na condição de vendedora de algum produto ou serviço, portanto, deve estar bem atenta para não iludir de forma alguma as outras pessoas, pois o troco dado pela vida chega dia menos dia (sabe aquele cancerzinho básico? Nada a ver? Quem pode garantir?).
O adulto atento pode mostrar á criança suas pisadas de bola tanto quando está numa ponta (vendedor) quanto na outra (consumidor); desde que não seja usuário das drogas: desculpas; justificativas; é normal: todo mundo faz; sobrevivência de interesses, etc.

A vida assusta pela simplicidade. O que nos leva a desperdiçar a curiosidade natural da criança? - Se basta aproveitar a fase dos intermináveis - Por quê? – para ativar o raciocínio crítico do já acomodado; como na condição de cobaia adulta – crianças são mestres não compreendidos.
É urgente diminuir até acabar com a credulidade em todas as instâncias de relações humanas, sem o uso do raciocínio crítico.

Especialmente no foco principal de hoje: mecanismo de compra e venda de saúde – no mercado de doença e cura:

Não devemos confiar em nada de pronto; nem nas chamadas verdades científicas, nós devemos crer de imediato.
Isso serve para aquilo;
Aquilo outro faz mal, mas este serve bem para aliviar o efeito colateral do primeiro, etc.
Verdades humanas são, cada vez mais, temporárias e perigosas.

É lógico que todas as descobertas científicas dia menos dia estejam inseridas no contexto de compra e venda; e numa época de muita pressa, a verdade científica de hoje pode ser o conhecimento obsoleto de amanhã; e os custos podem ser bem altos em se tratando de efeitos danosos na saúde e na qualidade de vida que nem sempre podem ser removidos num passe de mágica – Quem vai pagar a poliomielite, meningite, malária, adquiridas por excesso de vacinas? Efeito colateral? Simples assim?

Antes de estragar sua saúde como fazem os adultos, a criança deve ser alertada para um problema sério: nem todas as descobertas com potencial de cura ou de ajuda científica mostradas pela mídia, estarão disponíveis à maior parte das pessoas; portanto o ato de pensar bem antes de criar problemas para nosso organismo e nossa vida, é o melhor remédio e o mais seguro investimento; esse sim, disponível a todos que queiram utilizar-se dele.
Se nos descuidarmos podemos pagar e caro (todos os novos e modernos produtos costumam custa mais caro), para servirmos de cobaia para experimentos... Principalmente, na forma de impostos a serviço de mentiras como a CPMF que foi de forma vergonhosa atrelada á saúde pública - e as novas outras formas de enganar as cobaias consumidoras que estão em gestação.

Exercício de cidadania.

Não aventurar-se a ser dos primeiros a experimentar as novidades da modernidade, que muitas vezes acobertam interesses escusos de grana e poder de uns sobre outros; é uma atitude muito inteligente; não custa nada alertar a criança para que tenha paciência de esperar que os mais afoitos sirvam de cobaias; aprender com os descuidos dos outros dói menos, desde que não banquemos o São Tomé (sempre querer ver para crer) em todas as situações.

Quem ainda cai em pegadinhas idiotas como: só um pouquinho não faz mal! Beba com moderação! Coisas diet, light, zero – não merece continuar nesta escola azul.

Claro que vai demorar um pouco; pois o ditado popular com muita base científica: tal pai tal filho; filho de peixe: peixinho é – infelizmente para a sobrevivência do planeta, vai continuar por bom tempo.

Até que...


Namastê.

Livros Publicados

Livros Publicados
Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

Pequenos descuidos, grandes problemas

Quem ama cuida

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Chegando à casa espírita

Chegando à casa espírita

Saúde ou doença, a escolha é sua

Saúde ou doença, a escolha é sua

A reforma íntima começa no berço

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Educar para um mundo novo

Educar para um mundo novo