sexta-feira, 30 de maio de 2008

Aberta a temporada dos desencarnes em massa?

COMEÇOU A TEMPORADA DE DESENCARNES COLETIVOS?

Para os analistas do mercado de trabalho que estudam as previsões do que está por vir e que estejam voltados para a materialidade e, até com um que de espiritualidade, o momento profissional é o de investir na área médica e paramédica de emergência, motoristas de ambulância, coordenadores de logística de distribuição de alimentos e medicamentos; enfim, todas as atividades profissionais que, estejam envolvidas com situações de possíveis “calamidades”. Os antigos profetas que chutavam um conjunto de possibilidades de ocorrências de calamidades e desastres, a cada dia perdem terreno para os novos profetas que se baseiam em estudos “científicos” (ainda têm muito de chute e de achismos) para anunciar desastres (desastres anunciados por um mínimo de raciocínio). Mas será que possíveis calamidades (desgraças publicas) irão realmente ocorrer? Será que umas complementam as outras? Parece que não apenas se completam como se atropelam. Por exemplo, as previsões dos cientistas estão se concretizando, meses, décadas e até séculos antes das suas previsões; as de antes se diluíam no tempo.
Antes de continuarmos com o bate papo vale a pena parar para pensar e analisar alguns conceitos muito usados; mas sem a necessária lógica.
O que podemos considerar calamidade? Desastre? Desencarne coletivo?

Em princípio calamidade é uma desgraça publica. O que se pode deduzir é que todos os problemas e o sofrer de cada um de nós, mesmo que ninguém saiba é uma calamidade; pois toda e qualquer escolha, e seu conjunto de efeitos, que façamos afeta a todos os habitantes do planeta de um jeito ou de outro, com mais ou menos intensidade; pois nosso livre arbítrio é relativo. Claro que a soma das calamidades individuais produza resultados diferentes.

Desastres ou desgraças e fatalidades chocam a opinião publica mais desavisada; mas não existem por si só; são efeitos não compreendidos, daí não aceitos, de escolhas mal feitas. Há desastres que podem ser anunciados por raciocínios de lógica simplória.

Desencarne coletivo, sempre houve. Quando morrem duas pessoas num mesmo evento já é um desencarne coletivo. No dia a dia a mídia se encarrega de criar a comoção. Os parâmetros mudam e são interesseiros. Por exemplo, aqui no país, o desencarne de uma menina assassinada tornou-se um desencarne coletivo tamanha a comoção que criou superando os dois desencarnes realmente coletivos ocorridos dias depois.

O que poderemos conceituar nos próximos meses como desencarnes coletivos capazes de chocar e de sensibilizar a opinião publica? Mortes de mais de cem mil pessoas num único evento? E quando eles se tornarem arroz de festa como as guerras de hoje? Será preciso que morram mais de um milhão de uma vez?

Há lógica nesses processos? Têm finalidade?

Gosto de colecionar opiniões; dia destes, numa dessas minhas viagens de seis horas, sem querer querendo fui obrigado a ouvir o comentário a respeito dos dois últimos desastres coletivos. Uma das pessoas comentava que para resolver uma pequena parte do problema dos chineses e dos outros do planeta seria preciso que morressem uns cem milhões para que a qualidade de vida dos sobreviventes se tornasse melhor. Já com relação aos comentários a respeito da menina envolviam um pouco mais de emoção; embora sem sentido, e recheada de desejos de vingança. Quando no caminho para casa o deu no rádio a notícia de novo terremoto o motorista passou a discursar sobre o fim do mundo e da volta de Jesus que vinha levar os crentes para o céu e mandar os outros para o inferno.
Comparo as calamidades publicas ás doenças. Uma das finalidades é despertar a consciência, chamar á responsabilidade e sensibilizar – no entanto, o que se vê na doença é a busca fantasiosa da cura e nos desastres coletivos a complacência e colocar a culpa na fatalidade ou nos desígnios de Deus.

Confesso minha incredulidade quanto ao anúncio de novas catástrofes; talvez por que meu conceito de catástrofe tenha se reciclado. Porém, a cada dia meu lado agnóstico sofre a ação de vivências que o minam passo a passo. De forma racional antevi a possibilidade de emprego de cunho espiritual nessas ocorrências. Esse tipo de mercado de trabalho abre-se de forma especial, pois o desequilíbrio nesse tipo de desencarne é inevitável e a necessidade de trabalhadores da defesa civil espiritual aumenta.

O que devo fazer para me candidatar a socorrista voluntário em tempo integral sem prejuízo de minhas atividades no mundo físico?
Pare para pensar. Analise quantas horas por dia desperdiça com pensamentos inúteis e até deletérios a si e aos outros. Em vez de ficar pensando besteiras, inventando problemas, sofrendo com e pelos outros se deprimindo, angustiando, sofrendo de pânico, visitando todos os tipos de consultórios médicos: Ore e coloque-se á disposição de seus mentores. Treine. Passo a passo suas qualidades e aptidões se evidenciam. De início não se preocupe com o que pode ou não fazer – apenas doe energia e amor, a espiritualidade faz o resto. Prepare-se para dormir, pois o rendimento é muito maior durante a saída do corpo no sono; dia a dia suas lembranças de tais vivências tornam-se mais fortes, o que desperta o desejo de aprimorar-se.

Confesso que desdenhei esses dois últimos e a espiritualidade nos avisou; até o número de desencarnados se aproximou mais do que devia. Os avisos: até o final deste ano mais de uma dezena se concretizará e alguns mais fortes.
Será?
Vamos pagar para ver? Vamos nos preparar para ser útil ou dormir e perder tempo?

Quem viver verá?

Paz.

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