terça-feira, 31 de agosto de 2010

CHIP ASTRAL E DOENÇAS

Num vacilo podemos ser chipados e arranjar encrenca das boas. Para entender a ação dos chips made in umbral e adjacências, em nossas vidas; basta lembrar que somos seres multidimensionais.
O foco da nossa consciência está polarizado durante algumas horas do dia em 3D usando o corpo físico como veículo para se manifestar; e na outra parte estamos polarizados em 4D (normalmente durante o sono). Interagimos o tempo todo nas 24hs com outras consciências (alguns chamam de almas, outros de espíritos) algumas em 3D e a maioria em 4D (até ao mesmo tempo).
Dependendo de nosso padrão vibratório entramos em sintonia com faixas mais baixas de consciência, mais altas ou semelhantes.
A maior parte de nós apresenta um padrão de freqüência instável; ora estamos em níveis mais altos como durante uma meditação ora em níveis bem baixos como num acesso de raiva, por exemplo.

Para que tão importante assunto não nos pareça uma fantasia é preciso nos despirmos da visão puramente religiosa; ou até do mecanismo da obsessão simples, estilo encosto; pois, é perfeitamente possível que sejamos manipulados por bandoleiros do além á distância. O raciocínio não é complicado – nossa tecnologia em 3D é um arremedo da que se usa em 4D – e o artefato é colocado no corpo astral – mas, como o corpo físico obedece aos comandos do corpo astral, é possível não só enlouquecer como adoecer, tudo depende dos objetivos de quem o implanta. Normalmente ele será colocado num meridiano de acupuntura ligado ao órgão que se quer atingir ou em alguma zona mais nobre de controle como o cérebro.

Alguns são colocados com nosso consentimento durante o sono físico; outros são colocados á força; mas apenas, pelo fato de darmos brechas e de antigos contratos com pessoal da pesada das sombras ainda não desfeitos – inclusive alguns implantes já vem de fábrica ou seja ao nascer já os trazemos; e nesse caso, houve permissão de nossa parte quando estávamos em 4D, desta vez, ou até de vezes anteriores.

Fica a pergunta: porque motivo os avalistas de nosso projeto de vida, permitem que façam isso conosco? – Em primeiro lugar eles sempre respeitam nossas escolhas – ás vezes, não temos méritos de trabalho em prol do coletivo suficiente para receber ajuda reiteradas vezes; noutras somos encrenqueiros contumazes – eles ficam só observando quando valerá a pena intervir – Mas, se pedirmos eles nos ajudam até o limite de suas possibilidades.

O interesse deste escrito foi para mostrar a importância deste conhecimento para que cada um perceba quando foi chipado sem seu consentimento e até desarmar o artefato.

Nossos adversários; alguns deles os arrumamos de bobeira; nos estudam e usam pessoas com as quais interagimos normalmente ou de passagem para nos implantar um desses artefatos.
Hoje fui vítima disso – no trabalho andou rolando um clima de animosidade de uma determinada pessoa com o grupo e meus adversários a usaram para gerar uma sintonia momentânea de animosidade – coisa bem simples, que nem percebemos no dia a dia, sem discussão nem nada; mas, assim que entrei no clima percebi uma dor aguda na base do crânio e logo surgiu, mal estar, pensamentos sem muita coordenação, cansaço, idéias fixas dificultando sair da freqüência – pensei comigo: pronto fui chipado e o alvo era o hipotálamo. Logo pedi ajuda aos meus amigos, procurei mudar o padrão vibratório para sair da sintonia – tomei algumas providências de aplicação de Reiki; mas, ainda não voltei ao meu normal e até no local persiste uma sensação de queimadura como quando você arranca um objeto perfurante do corpo.
Vou dar um prazo até amanhã para perceber se houve resolução (através do retorno da concentração, memória, energia, etc) – caso contrário vou em busca de ajuda especializada.
Provavelmente a pessoa e seus amigos de 4D apenas forma usados pelos que me vigiavam; causaram a brecha e eu vacilei. O próximo passo é descobrir quem são e quais são seus objetivos.

Imaginemos uma pessoa que desconheça ou desdenhe o assunto, depois de algum tempo vai fazer uma via sacra de exames e busca de especialistas; e sem sucesso com os medicamentos sintomáticos recomendados.

Assunto extenso que merece muitos estudos de nossa parte – mas, dá prá gente se virar com a recomendação do Mestre Jesus: Vigia e Ora – não vigiei o suficiente e dancei no chip.

domingo, 29 de agosto de 2010

FELICIDADE NÃO É CONSTRUÇÃO MENTAL – APENAS SENSAÇÃO

FELICIDADE NÃO É CONSTRUÇÃO MENTAL – APENAS SENSAÇÃO

Desde remotas eras a busca da felicidade é preocupação humana; mas, passados milhares de anos, para a maioria das pessoas, ela ainda se encontra bem distante; pois é percebida como construção mental – e para tentar encontrá-la nós escolhemos o caminho mais tortuoso, o da mente com suas teorias e valores; quando o caminho mais fácil para atingir o estado de ser feliz é o do coração. Mas, já atingimos um ponto de contaminação pelas crenças e valores que precisaremos de um coração “inteligente” para atingir a sanidade espiritual.
Enquanto nós não nos livrarmos de nossos sistemas de crenças e da educação utilitarista; jamais nos curaremos da doença da infelicidade; a felicidade é um estado de sanidade da alma; e tal e qual a cura das doenças físicas, necessita de que nos libertemos dos profissionais da cura paliativa, dos pastores, filósofos, etc.

Felicidade sentida é duradoura; felicidade imaginada é passageira loucura.

O erro está em querer construir a felicidade – ou depositá-la na mão e na vontade de outrem – Para ser feliz, é apenas preciso ser simples, humilde, despojado de desejos e interesses, voltar a ser criança, e deixar que a felicidade venha até nós; flua pelo nosso cotidiano, sem crenças, metas, valores, prazeres.

A educação e a cultura voltadas para a competição e a guerra de interesses; essa proposta de vida é o câncer que nos afasta cada vez mais do estado de sanidade; e nos distancia da felicidade.
Para que sejamos realmente felizes é preciso que sejamos livres de todos os sistemas de crenças que nos tolhem a liberdade através do medo que gera carências e doenças.

Como manter o estado de sanidade interior?
Basta dar utilidade á vida – De que adianta viver cem anos e não servir para quase nada de forma positiva, altruísta, interessante, inteligente. Pois a vida, só vale realmente a pena quando se tem um simples e bom propósito.
Para a maior parte de nós sustentar a sensação de felicidade vai nos obrigar a uma cirurgia moral sem anestesia.
É preciso extirpar quase todos os valores que nos foram impostos por nossos pais e seus contemporâneos.
Urge nos desvencilhar de crenças e conceitos do tipo:
A felicidade não é deste mundo.
Ter é mais importante do que ser.
Seja um top line vencedor.

Para escapar das armadilhas do mal sentir-se é preciso parar para pensar.

Algumas sugestões para começar a trabalhar na construção da sua felicidade – caso seja incapaz como eu e a maioria de trilhar o atalho do coração:
Felicidade é um estado de ser ou de estar?
O que é uma pessoa emocionalmente saudável?
O que é estar feliz com você?
Por que é tão difícil praticar a generosidade?
O que é o olhar coletivo?
Consciência de coletividade?
O que é um adulto bem preparado para o mercado de trabalho?
O que é felicidade sustentável?
Promoção da paz?
Alegria?
Gratificação?
O que significa comprometimento comigo e com o próximo?

Dicas:
Não afugente as pessoas com seu mau humor.
Seja um Avatar, viva de forma xamânica: seres são mais importantes do que coisas.
Ser feliz é mais importante do que ter felicidade.
Para ser feliz é preciso ter atitudes felizes.

Para nós que fomos criados na contramão da felicidade; talvez o melhor caminho seja respeitar a lei do amor – e independente das circunstâncias da vida; apenas viver e fazer o bem, dia e noite, minuto a minuto – de forma consciente; pois, para nosso sistema de crenças e de cultura, a felicidade, acima de tudo, é um estado de consciência mais desenvolvido – um verdadeiro estado alterado de consciência.

Dicas para pais principiantes:
Não faça festas de aniversário para seus filhos que adoecem seus amiguinhos de tanta porcaria – ao invés de presentes para eles, arrecade alimentos e doe.
Ensine a prática da caridade, da aceitação dos diferentes, seja simples, verdadeiro e principalmente honesto consigo mesmo e com os outros.

Apenas uma educação baseada na ética cósmica nos fará seres felizes para sempre.

Dica final.
Feche os olhos, tente sentir novamente aquela energia de gratidão de uma pessoa, animal, planta, que você ofereceu algo e ela não aceitou ou até aceitou – Um sorriso de compaixão ou de boas vindas – até mesmo a energia de um toque de mão num moribundo num momento de perdão, aceitação – o sorriso de prazer de uma criança.

Imagine-se 24hs por dia num estado de paz e prazer, num orgasmo eterno, por ter uma vida realmente útil – pois, Deus deu a vida para cada um cuidar da sua; mas, acima de tudo para que nós cuidemos uns aos outros.

Para nós, os da última hora:
O caminho mais viável; embora não o mais curto; para a felicidade está na caridade inteligente e intermitente.
Mas, se tiver pressa: abra o coração...

Dica:

Artigo novo em http://reengenhariahumana.blogspot.com

TRABALHO: UM DOS PROVEDORES DA JUSTIÇA SOCIAL

sábado, 28 de agosto de 2010

PARASITOSE ENERGÉTICA – OBSESSÃO E DOENÇA

Vários leitores solicitaram uma abordagem do problema da obsessão e sua influência na saúde, doença e cura – vamos atender de forma resumida; e se houver interesse, podemos colocar além da parte didática encontrada em muitos livros, também nossa experiência.
Muitas vezes os tratamentos de saúde por mais bem indicados e conduzidos que estejam; dão resultados pobres. Nesses casos, quase sempre, uma parasitose energética ou obsessão de vários tipos, está em andamento.
È lamentável que para algumas pessoas o desfecho, desta vez, não será favorável em virtude do sistema de crenças não comportar esse viés.
Na medicina do futuro o lado energético não mais será desconsiderado; pois, será desvinculado de qualquer tipo de religião e de crenças; é fato cada vez mais científico.

Na atualidade nossa anatomia energética já está mais estudada pela física quântica – somos seres multidimensionais – vivemos em várias dimensões ao mesmo tempo; daí fica fácil entender como a turma de 4D nos afeta, muito mais do que imaginamos.

Para atender ás necessidades de uma amiga; neste bate papo de hoje, abordaremos alguns tópicos apenas – dentre eles, como desconfiar que um processo de obsessão, está em andamento.

SINAIS DE OBSESSÃO EM ANDAMENTO

Sonhos persistentes geradores de mal estar ao acordar.
Medo de adormecer e terror noturno.
Pensamentos cíclicos e persistentes.
Idéias fixas que não costumamos ter.
Impulsos que não reconhecemos como habituais.
Sensação de ser observado.
Percepção de vultos, sons, odores, percebidos ou não pelas pessoas que conosco convivem.
Aversão súbita e injustificada a familiares; ou pessoas de nosso convívio.
Súbitas reações desproporcionais às causas geradoras sem motivação aparente.
Diminuição súbita da força de vontade.
Tristeza imotivada, tendência ao choro não reacional.
Vontade de comer; não sei o quê; principalmente à noite.

ALGUNS SINAIS E SENSAÇÕES FÍSICAS:

Sintomas de somatização devido à obsessão: o famoso “mal estar” sem explicação; os sintomas são subjetivos dificultando o diagnóstico e com reação pobre ao tratamento; as recaídas súbitas, e freqüentes levam a pessoa a perambular por vários especialistas e terminar na psiquiatria. Ela sente-se “desenergizada”, e apática repentinamente. O raciocínio fica embotado tornando penoso qualquer trabalho intelectual. Quando o próprio interessado descobre o problema a resolução é mais fácil. Quando nós é que percebemos os sintomas nos outros; não devemos verbalizar nem cultivar sentimentos de dó, pena ou medo; pois a relação obsessiva só existe por sintonia; e ambos ou a turma toda precisam de esclarecimento; o que não ocorre num passe de mágica – tal e qual, numa doença crônica; num tratamento de desobsessão preparem-se para uma longa; ás vezes, bem longa tarefa.
Será necessário o concurso do tempo e a vontade de pelo menos um dos envolvidos para que se desfaça a sintonia.
Sim; por mais triste e doloroso que seja admitir; só é obsediado quem quer e gosta.

Dica: SINTONIA
Para que se estabeleça uma relação obsessiva é necessário que o padrão vibratório dos envolvidos seja semelhante. Pensamos sentimos e agimos sem descanso e sem cessar; como emissores e receptores nós espalhamos para o universo quem nós somos; daí; influenciamos e somos influenciados. Sem sintonia, não há relação.
Exemplo:
No popular “encosto” da nossa cultura religiosa, ninguém é vítima. Quem se encontra do outro lado da vida fixado no apego às pessoas, aos bens, às sensações físicas, aos vícios, à vingança..., cria relações de simbiose, parasitismo ou vampirismo com outros; que gostam e, gostam; ás vezes, muito.

O assunto é fascinante; já ouviu falar de chips em corpo astral e até físico? – Algo muito, muito mais intenso e interessante do que o antiquado processo de encosto; tecnologia pura...

A boa notícia: é possível curas rápidas e definitivas; mas, desde que haja vontade e conhecimento.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

CURRICULUM VITAE DO TRABALHADOR DA NOVA ERA

A insatisfação positiva é a mola que nos impulsiona ao progresso.
A cultura do domínio através da ansiedade e do medo “negativou” essa sensação de buscar algo mais.
A maioria de nós reclama da falta de oportunidades, do pouco ganho e do desemprego – mas, poucos trabalhadores se preocupam com o seu currículo vitae e com a experiência na tarefa de existir – todos nós apenas pensamos em salários e mordomias; sem a contrapartida de analisarmos o quanto valemos para a vida (empresa cósmica); o quanto custamos para o coletivo do universo.

Nas empresas cósmicas os concursos são naturais e não implicam em mordomias, nem cargos vitalícios; muito menos pilantragem.

Quer permanecer no mercado de trabalho nestas bandas deste universo?

Atualize seu currículo estelar:

Coisa bem simples; não encha lingüiça; muito menos minta; pois, estamos “pelados” frente á vida para quem quiser ler nosso pedigree no DNA.

Modelo:

Currículum Vitae do Ser Humano tipo padrão atual, candidato a cidadão Universal.

Nome: hoje, fulano de tal.
Data de nascimento: ignorada.
Local de Nascimento: um dos Universos.
Idade: a eternidade.
Filiação:
• Nome do Pai- Deus.
• Data de nascimento: ignorada.
• Local de nascimento: ignorado.
• Profissão: Co-criador – auxiliar da Fonte Criadora.
• Nome da Mãe: Terra.
• Data de nascimento atual: conhecida.
• Local de nascimento: a Via Láctea.
• Escolaridade: aluno da escola VIDA.
• Referências familiares: a humanidade.
• Profissão: Ser vivo.
• Capacitação profissional: ignorante, em tentativa de cursar a universidade de Engenharia Sideral.
• Cursos de pós-graduação: nenhum; mas freqüenta o curso de promessas religiosas por correspondência.
• Pretensão de cargo: ainda ignorada.
• Situação atual: também, ainda ignorada.
• Pretensão salarial atual: reproduzir, comer, morar, gozar, mandar, ter-possuir-aparentar a qualquer preço e a qualquer custo.
• Pretensão salarial futura: perfectibilidade e felicidade.

Análise do departamento de recursos humanos Universais:

Segundo seu curriculum vitae o candidato está aprovado para exercer a profissão e o cargo a escolher dentre estes:

1) Mentiroso, para desacreditar os crédulos.
2) Traidor, para refrear os ciumentos.
3) Lerdo, para brecar os impacientes.
4) Avarento, ensinando o valor da moeda aos perdulários.
5) Intolerante, para refrear os teimosos obstinados que se negam a pensar e a mudar.
6) Egoísta, para se aproveitar dos preguiçosos de pensar.
7) Ou, qualquer polaridade em desarmonia com as suas.

Recomendamos um curso de reciclagem em uma empresa cósmica de 3D para posterior aceitação.

Metas a serem alcançadas durante o estágio de readaptação:

Objetivos: proporcionar a si e aos outros a harmonia.
Salário: Dor e sofrimento, proporcionais à condição de conversão em bônus de paz, felicidade e perfectibilidade, compatíveis com o desempenho nas tarefas em que for situado. Conta pontos.

Curso de reciclagem gratuito para os carentes de bom senso:
Ao candidato será facultado o desenvolvimento de suas potencialidades em qualquer uma das empresas da Rede Universal de Evolução.

Amigo leitor se concluiu a leitura, fico feliz, valeu a pena ter “queimado a vela dos dois lados” noites afora.
Dúvidas? Com certeza ficaram muitas.
Chances de esclarecê-las? Também, com certeza teremos chances de trocar figurinhas pela internet.
Eu te aguardo.
Tenha muito trabalho e conquiste muita Paz e amor – um salarião; sem mordomias espúrias; para o resto da eternidade.

Aviso de leituras complementares ao treinamento:

http://reengenhariahumana.blogspot.com

O CIDADÃO CÓSMICO DO FUTURO É O NOVO TRABALHADOR

http://xepacosmica.blogspot.com

QUANDO O TERÇO VIRA NOVENA

http://jogosdeamore.blogspot.com

VIDA EM FAMÍLIA – RECICLAR PARADIGMAS – RECRIAR REGRAS

http://artedaboamorte.blogspot.com

O QUE É A VIDA?

http://pequenosdescuidosgrandesproblemas.blogspot.com

SEX – ASSEX - FLEX

Boas leituras.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A BUSCA DA SANIDADE SERÁ ATRAVÉS DA QUALIDADE

Fiquei devendo a contrapartida da qualidade humana para a cura.

Fomos acostumados (e gostamos) a nos achar – Daí que, é normal que nós, os doentes em todos os sentidos, nos sintamos ofendidos quando alguém diz que doença é total e absoluta falta de qualidade humana – pois, fomos criados segundo a crença de uma vida regida pela sorte, azar, destino, milagres e sobrenatural.
Nossa vida, sociedade, cultura, é doentia; por esse motivo básico, o planeta quase agoniza - mas, é inerente ao nosso destino cósmico buscar mais sanidade em todos os sentidos – o próprio planeta necessita de seres humanos de melhor qualidade para a continuidade da vida. Em tempo, a lei de oferta e procura não é comercial; ela é cósmica – num mundo de mais qualidade, as pessoas de menos qualidade vão precisar ir para outros mercados cósmicos compatíveis com seu padrão; nada religioso nem estratosférico: simples assim.

Saúde ou doença é questão de mais ou menos consciência; lógico que a cura definitiva seja diretamente proporcional ao estado de consciência.

Se eu almejo a cura dos meus males, é preciso que tenha noção das características mínimas de um ser saudável:

Algumas características do ser humano de boa qualidade.

Com certeza analisamos aqui algumas das particularidades do ser de melhor qualidade.
Apenas algumas.

O homem de qualidade, onde se encontra, é facilmente reconhecido pela sua marca que em tudo se revela:

No prazer, é comedido; na dor, é resignado.
Na alegria, é expansivo sem alarde; na tristeza, é recolhido, sem reclamos.
Na saúde, é temperante; na enfermidade, é sofrido.
Na riqueza, é generoso; na pobreza, é conformado.
No juízo próprio, é severo; no juízo de outrem, é indulgente.
No falar, é claro, convence sem arrebatar; no calar, não é covarde. Na sociedade, é fraterno; na intimidade, é afetuoso.
No dizer sim, é sincero; no dizer não, é benigno e justo.
No saber, não se vangloria; no ignorar, não dissimula.
Na promessa, é fiel; no dever, é responsável.
Na paz, é prudente; na luta, é objetivado e diligente.
Na prática do bem, é altruísta; ao recebê-lo, é reconhecido.
Na esperança, é perseverante e atuante.
No amor, é puro.
No querer, é claro e firme.
Não precisa se autopromover; já que, em tudo sua qualidade se revela por si só.
Na vida seu caráter ardente e apaixonado é capaz de transformações completas, o que lhe permite sair rapidamente do mal ao bem. Incendeia-se com facilidade, é vivo.
Na forma de viver e de reciclar, se parecem a Maria de Magdala do lado feminino como um exemplo – e do lado masculino o Saulo de Tarso que virou Paulo; esses dois são dignos exemplos do caráter do ser humano de qualidade.

Quantos e quantos estão à nossa volta e por descuido, não os reconhecemos e por isso, não lhes seguimos os passos; ás vezes, até tentamos torná-los medíocres para que se tornem normais.

Conforme coloquei no livro “Saúde ou doença: a escolha é sua” - claro que, antes de qualquer coisa, é preciso entender as propostas da doença; tanto como ferramenta da lei de causa e efeito como desafios a serem superados para a conquista da qualidade da ética cósmica. Depois, é preciso aprender a separar o ser do estar – ser doente é muito diferente de estar doente. Um é quase definitivo (pois, na real – nada se cria tudo se transforma); o outro é escancaradamente transitório.

Finalizando: não seja ISO nada seja DIFER 2010 – 2011 – 2012...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

RELACIONAMENTOS DIFÍCIEIS – SOBRE MALAS E PRECONCEITOS

Recebi a colaboração de uma leitora que, com toda razão disse que o assunto relacionamentos difíceis, é vasto e denso. Concordo.
Mas, que dar de cara com nosso lado negado é doloroso; isso é; daí, “nós espanamos”.

No bate papo sobre o assunto, é preciso deixar de lado as pessoas que realmente aprontaram conosco; que nos fizeram mal, com ou sem motivo; pois, nesse caso; o não ir com a cara é justificado.
Hoje vamos falar de malas e preconceitos.
Nesta viagem pela estrada da vida nos deparamos com muitas pessoas estilo mala sem alça. Recordemos alguns tipos:

Pedra no caminho - De forma consciente ou não; impedem a realização de nossos desejos; atrapalham nossos planos; estorvam nossas ambições.
Mala sem alça - Quando não temos soberania emocional; com relação a alguns, nós nos colocamos como vítimas obrigadas a carregá-los pela vida afora. Dizemos que são as nossas cruzes. Mesmo que a situação seja apenas criação nossa.
Pedra no sapato - Esse estilo de convivência; além de estorvar e retardar projetos; causa machucados e feridas. Sinaliza problemas mais graves no futuro.
Espinho no dedo - Tipo mais ou menos ocasional. Costuma aparecer de relações neutras; que tornam-se complicadas. Depende do tipo espinho: pode ser totalmente arrancado; expelido após inflamar, ou; precisará de cirurgia.
Predador - A relação com o predador é perigosa. Sempre seguida de avisos subconscientes; que podem ou não serem observados; respeitados. Se a barreira da antipatia e da aversão inicial; é transposta; a vítima está em sérios apuros.
Olho gordo - A antipatia ao tipo que seca até pimenteira; é instintiva; automática. O olho gordo se entrega com facilidade. Seu padrão vibratório o denuncia. Alguns Disfarçam bem; conseguem enganar durante algum tempo.
Nó cego - Os atrapalhados na vida; conseguem gerar antipatia ao retardar nossos desejos; enrolar planos; criar confusões inúteis; sem sentido. Identificar um nó cego de pronto; não é muito fácil. Desse modo; Acabamos colecionando alguns durante a vida.
Vampiro - Os que sugam a energia vital dos outros; costumam deixar marcas visíveis; fáceis de serem identificadas. No entanto; há vítimas que são sugadas com regularidade; E; não se tocam; nem percebem; Ou até percebem. Mas; com a vontade anêmica; Apenas, ficam sem energia. Ás vezes; até gostam.

Algumas vezes, “o santo não bate” apenas por motivos de pré - conceito gerado pela nossa visão de mundo ou pela indução social, cultural e até da mídia. São especialmente danosos; os estruturados na infância. A tipologia é variada: intelectual, emocional, afetiva, social, racial, esportiva, religiosa, etc.
No processo de indução:
De tanto ouvir dizer mal; ou observar atitudes de pessoas de vida publica; que contrariam nossos interesses; passamos a antipatizar com elas. Noutras situações; sentimos aversão a pessoas que antagonizaram, com outras que gostamos, é antipatia por tabela; pois, até gostamos de comprar brigas dos outros.
Exemplo: Na vida real; atores e atrizes são confundidos com personagens que nada tem a ver com sua forma de ser; mas, podem ser até hostilizados nas ruas - voltando ao velho e chato assunto: a projeção também é atuante nesses casos; pois, o personagem representa as mazelas e dificuldades dos espectadores.

As crianças de hoje são mais rápidas para entender certas coisas do que os adultos. Dia destes conversando com uma bela “malinha” no consultório dessas pré-pré aborrecentes – resumindo: ela estava enfrentando problemas de relacionamento com as coleguinhas e assunto vai assunto vem ela deixou escapar, que isso, já havia acontecido nas duas últimas escolas que freqüentou. Disse prá ela: para resolver isso, é fácil: deixe a mala em casa! – Isso, não vá ás aulas – O senhor está dizendo que a mala sou eu? – Acertou! – Para onde você for a mala vai junto – trate de esvaziá-la...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

ANTIPATIA GRATUITA – EFEITO ESPELHO

Numa época de vida a mil por hora; não há verniz social que resista aos conflitos de interesse nem sempre explícitos e percebidos. No corre – corre do dia a dia torna-se complicado entender o não ir com a cara do outro sem motivos aparentes. Fica difícil responder a nós mesmos perguntas do tipo:
- O que fiz para essa criatura agir assim comigo?
- De onde vem essa antipatia gratuita?
- Nunca vi essa figura mais gorda ou mais magra – nunca conversei com ela; mas, sei que ela não gosta da minha pessoa; nem eu dela!

Os iguais não se bicam; personalidades semelhantes tendem a se repelir – não é fácil encarar de frente nosso lado escuro; nossa forma de ser e de reagir mais negada. A aparente dificuldade é pelo fato de tentarmos esconder uns dos outros; tendências; impulsos; predisposições; que não são bem vistas; pelo grupo social a que pertencemos.
O desconforto na interação, é porque elas nos desnudam; e isso, nos amedronta.
Ao tentar camuflar características; o medo de sermos descobertos; julgados; criticados nos causa desconforto; tal e qual fazemos com os outros. Daí que, quem mais tromba conosco; tem uma personalidade que é a nossa cara.

Na psicologia chama-se essa postura de Projeção.
Costumamos medir os outros; com nossa próprias medidas; com nossa régua. Nós nos projetamos em algumas pessoas; o que funciona como repelente; pois, imaginamos que sintam por nós; o que sentimos por elas. O temor de que são capazes de atitudes que nos prejudiquem nos assalta; quando nós é que podemos lesá-las.
Quem se encontra atento; pode usar a projeção como valioso recurso de auto – conhecimento para formalizar um trabalho de reciclagem do lixo da sua personalidade.

Nem é preciso ajuda externa; basta observar. Á vezes; o que mais detestamos no outro; pode muito bem estar em nós. estamos nos projetando.
Sempre que isso acontecer é bom questionar com nossos botões:
Essa pessoa não vai com a minha cara? – Ou, eu que não vou com a dela? – No começo é complicado; pois como é um tipo de identificação negativa; quase sempre é negada pelo nosso ego.

Dica da hora:
Uma das características mais presentes nesses relacionamentos é a inveja; um sentimento que a maioria de nós tem e nega; ele torna essa identificação; muito negativa. Quando o santo não bate com o do outro; é preciso checar se há na jogada: inveja; ciúmes; orgulho ferido.

Parte do processo também pode ser explicado pela física: ondas, vibrações, reflexão, sintonia, ressonância.
Somos emissores e receptores de ondas mentais - Quer tenhamos consciência ou não; pensamos, sentimos e agimos sem descanso.
Isso, cria um campo vibratório eletromagnético. Que se irradia de nós e, interage com o dos outros. Essa interação gera sensações boas ou ruins. Prazerosas ou não. Quando dizemos que o nosso santo não bate com o de alguém; estamos dizendo; que os campos vibratórios se repelem.
A repulsão de iguais, é um fator bem comum; especialmente nas relações continuadas: vida em família; no estudo; no trabalho.

Quem sabe um dia será possível dizermos a respeito dessas pessoas: em tal lugar há uma pessoa que era a minha cara...

domingo, 22 de agosto de 2010

TRABALHO - ESMOLA OU REPRESSÃO?

Diz um amigo meu racionalista de carteirinha que sou um cara muito “cabaço da ética”. Não sei se fico ou se vou... Sua teoria a respeito do “cabaço cósmico”; a explicação sobre quem inventou esse artefato físico de pureza e dignidade é Nibiruana, hilária e desconcertante; falaremos sobre ela qualquer dia destes.

Só para ilustrar; eu vou contar um episódio que se repete há bem uns 5 anos. Termino minhas atividades de trabalho em SBC e depois as atividades do nosso grupo de apoio mútuo espiritual em torno das 22hs; meu trajeto de SBC a SP, passa pela Av. Do Estado – ali pela altura do Ipiranga fica uma senhora numa esquina com uma criança nas costas, pedindo esmolas; aliás, de uma forma bem agressiva; pelo tempo decorrido, a criança (teoricamente seu filho ou filhas) deveria estar quase do tamanho dela; mas, é sempre uma do mesmo tamanho – já pensei inúmeras vezes em pedir ajuda ao Conselho Tutelar – e fico naquela de avisar a primeira viatura da PM no caminho; duas vezes até tentei; mas, os policiais colocaram tantos empecilhos que desisti.
Confesso que até hoje não me decidi se intervenho a favor da criança que está sendo explorada; ou se deixo que as coisas continuem como as pessoas acham que vale a pena.

O drama da caridade:

Esse é um assunto interessantíssimo; que trago para discussão através da Lei cósmica do trabalho.

PROPORCIONAR TRABALHO É CARIDADE?

Trabalho, fator de inclusão ou de exclusão?

O trabalho como fator de incluir o excluir do mercado da vida contemporânea, sempre está presente no day by day do nosso cotidiano.

A origem da exclusão:

Desde o princípio da evolução do ser humano, em todas as épocas, as pessoas se incluem ou excluem. Imaturas e preguiçosas tornam-se inúteis para o mundo e para a época em que vivem; e que geram nos outros que já buscam progredir; sentimentos contraditórios no ego exacerbado como a compaixão e a repulsa; pois, despertados pela miséria do que se excluíram ou foram ajudados a se excluir, oscilam entre a esmola e a repressão.

Em tempos idos, a consciência de inutilidade e de imprestabilidade dos excluídos, parecia ter sido superada pela Revolução Industrial ou o nascimento de uma nova civilização de trabalho para todos capaz de integrar todos os excluídos, todos os marginalizados por meio do salário, com direitos garantidos e maior proteção social, já que os objetivos de vida eram ainda muito primários para um ser humano: reproduzir, comer, abrigar-se, possuir, mandar, gozar...

É pior ser explorado ou ser excluído?

O que se observa agora na sociedade pós-industrial é que a situação é muito mais dramática que a dos explorados de antes. Hoje, os excluídos nem mais são explorados, já que inexistem socialmente, não apenas por escassez de trabalho, mas por excesso de trabalhadores de má qualidade, segundo as leis da evolução, são mantidos por bolsas auxílio.

Um fato nada novo; apenas acelerado pela rápida globalização, é que muitos estão se excluindo do mercado de trabalho por visível falta de qualidade pessoal para os dias de hoje, pela recusa em ler nas entrelinhas do cotidiano os sinais dos tempos. Preguiçosamente, acomodaram-se, agora estão inadequados: bolsistas explorados pelos novos senhores do poder...

A globalização é uma centrífuga:

No momento, vivemos e assistimos a uma profunda crise de civilização, onde, vertiginosamente, tudo se mistura, desde os antigos e nunca resolvidos problemas de miséria física: dos excluídos de comer, de morar, de vestir, de ter assistência à saúde, aos também antigos, e não resolvidos problemas de miséria afetiva e moral: dos excluídos de afeto, carinho, respeito, dos órfãos de pais vivos etc. Isso, somado à miséria de objetivos existenciais que geram um sentimento confuso e difuso de mal-estar com a sociedade de consumo, com a mercantilização de tudo e, a pressão para competir contra tudo e contra todos, exacerbada, sem sentido, e condenada a se esgotar hora menos hora, criando a figura dos que se excluem por: medo, covardia, angústia, estresse, depressão e até por pânico...
Por tudo isso, estamos atordoados. É como vivenciar as emoções e as angústias de um trabalho de parto. *Assistir (melhor seria, no sentido de participar, de ajudar a si e aos outros) ao nascimento de um novo homem com novos valores, novos objetivos, e, quem se recusar a participar ativamente, tanto num como noutro sentido, sofrerá e terá morte temporária; pois não renascerá para os dias de hoje... Ficará morto-vivo, “enterrado” no tempo das novas eleições.

Esse novo homem “renascido” não espera, nem perde por esperar, não fica assistindo a vida passar. Não se contenta apenas em reagir, quer também agir; mais que ator, quer ser também autor do próprio destino e do destino de todos, pela ação e pelo exemplo.

Ainda não defini o que fazer com meus medíocres poderes de mudar algo. Espero que os amigos me brindem com suas descobertas a respeito do que fazer.

Para quem gosta de pensar visitem os últimos bate papos em:

http://pequenosdescuidosgrandesproblemas.blogspot.com
GENTE ESTILO AMOSTRA GRÁTIS.

http://artedaboamorte.blogspot.com
DEIXEM OS MORTOS ENTERRAREM SEUS MORTOS.

http://reengenhariahumana.blogspot.com
RAZÕES PARA VIVER X MEIOS DE VIDA.

http://educarparaummundonovo.blogspot.com
A POLÍTICA E OS HÁBITOS ALIMENTARES.

http://saudeoudoenca.blogspot.com
DIA INTERNACIONAL DA LÍNGUA.

http://reengenhariahumana.blogspot.com
A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO NA NOSSA I-LIMITADA VIDA.

Para que nos curemos de nossa falta de capacidade é preciso intervir já no mercado de trabalho estelar.

sábado, 21 de agosto de 2010

DR. O QUE FAZER PARA CONSEGUIR A CURA DEFINITIVA?

Esperança de dias melhores para nós e o planeta?
Há luz no fim do túnel - sim; pois, a cada dia mais e mais pessoas se tornam ávidas em melhorar sua condição de qualidade humana; e em conseqüência disso: sua sanidade; nossa e do planeta.
Sou testemunha dessa nova postura; meu trabalho, transformado em objetivo de vida, resume-se a aliviar medicando, esclarecendo, facilitando a cura, sinalizando para novas reflexões; e a cada dia me surpreendo com o apetite de mudanças na forma de pensar, sentir e agir, que muitos demonstram após uma consulta, a cada dia mais, numa velocidade crescente.

Á clássica; e antes rara, pergunta:
- Dr. O que fazer para conseguir a cura definitiva tornando-me uma pessoa de melhor qualidade?
- Respondo: começa pelo conhecimento de ti mesmo; analise os teus impulsos, tuas predisposições.
- Mas, o que devo buscar tornar-me um ser saudável e de boa qualidade ética?
- Antes de procurar metas de perfeição; analisa o que deves mudar; primeiro: escaneia tuas imperfeições – Antes de procurar atingir as metas de características de personalidade indicadoras de boa qualidade humana; primeiro; estuda as de má qualidade humana que ainda possuis; para que as recicles conforme for teu desejo e capacidades já desenvolvidas.

Analisemos algumas delas – apenas algumas:

Características do homem de pobre em qualidade de ética cósmica.

O homem de pouca qualidade em tudo se revela; mas, por onde passa deixa sua marca:

No prazer, é descomedido e escandaloso; na dor, é revoltado.
Na alegria é exagerado; na tristeza é irritado.
Na saúde, é irresponsável; na doença, é desesperado.
Na riqueza, é egoísta; na pobreza, é revoltado.
No juízo próprio, é lisonjeiro; no juízo a outrem, é temerário e maledicente.
No falar, é fátuo; no calar, é covarde.
Na sociedade, é hostil; na intimidade, é intolerante.
No dizer sim, é afetado; no dizer não, é arrogante.
No saber, é arrogante; no ignorar, dissimula.
Na promessa, é falso; no dever, é falho.
Na paz, é negligente; na luta, é imprudente e temerário.
Quando faz o bem, é interesseiro; quando o recebe, é ingrato.
Nas crenças, é todo imediatista.
Na esperança, é inconstante.
No amor, é todo sensual.
No querer, é todo instável.
Nas ocorrências da vida, quer que sua vontade sempre prevaleça; não aceita o inevitável.
No trabalho, pouco faz e muito reclama.
Na quantidade, é abastado; na qualidade, é pobre.
Na vontade, é fraco; no caráter, não tem força.
Imaturo e irresponsável, tudo que faz é malfeito.
Se já não faz o mal; por outro lado também não faz o bem.
É o mais atrasado dos indivíduos, a escória: o medíocre, o morno, o nem frio, nem quente. O caráter morno ou medíocre, dificilmente se modifica cristalizado que fica...
Infeliz, não pode ser censurado; não se pode dele nada dizer; pois, sua conduta parece irrepreensível.
Por outro lado, não se consegue ver nele nada de bom: abnegação, coragem ou altruísmo; encontra-se encerrado em sua própria mediocridade, em cima do muro...
Ainda não tem perspectivas de amar nem a si, ainda...

Meu amigo; caso tenha se identificado com ao menos cinco dessas poucas características – tente fazer como eu – experimente ousar mudar, dia após dia; experiência após experiência desenvolvendo a própria consciência.

Caso interesse aos leitores; assim como aos pacientes que me procuram, será possível continuar – a discutir coisas simples, como as características do ser humano de boa qualidade: saudável, produtivo, feliz...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A TEORIA DA CONSPIRAÇÃO E A SUPER BACTÉRIA

Ao que tudo indica; breve nós teremos um novo produto no mercado da sugestão do medo para vender produtos farmacológicos e vacinas com a ajuda da mídia.
A H1N1 rendeu muito dinheiro para alguns tanto na vertical quanto na horizontal da cadeia de comercialização – mas, o produto não rendeu o esperado; pois, ele sofreu a concorrência desleal dos terremotos do Chile e da copa do mundo de futebol como megaeventos midiáticos; claro que em cada comunidade as notícias básicas locais: política, crimes, fofocas...; também atrapalharam; mas, isso já estava computado na projeção da estratégia de divulgação do produto. Ás vezes, eles tentam reacender a procura com a notícia da morte de um gato pingado com suspeita de H1N1 – mas, esse produto não vende mais nem em liquidação.

Tal e qual na anterior; pequenas notícias soltas aqui e ali em alguns veículos de comunicação preparam terreno de indução de um futuro, possível, desastre na cabecinha das pessoas para o lançamento dos produtos: remédios, vacinas, kits de diagnóstico, etc.
A estratégia é parecida; veremos se os sócios neste novo mega negócio serão os mesmos – aguardemos de antenas ligadas.
NDM-1; as siglas se assemelham; porém o apelo do novo produto é mais forte; pois, vem acompanhado do superlativo: super – talvez seja mais assustador.

Vejamos a notícia:
“Médicos alertam para disseminação de superbactéria
AE-AP - Agência Estado
Um novo gene bacteriano que permitiria a qualquer bactéria transformar-se em um superorganismo extremamente resistente a antibióticos chegou ao Reino Unido, aparentemente levado por pessoas submetidas a cirurgias plásticas na Índia, e poderia em breve espalhar-se pelo mundo, advertem cientistas britânicos em estudo publicado na revista médica The Lancet. Depois de ter-se espalhado pela Índia, o gene bacteriano capaz de desenvolver superbactérias é cada vez mais encontrado no Reino Unido e em outro países desenvolvidos, constataram os autores da pesquisa.
Os especialistas britânicos acreditam que a explosão da indústria do turismo médico na Índia e no Paquistão pode estimular um surto de resistência aos antibióticos, à medida que os pacientes passam a carregar consigo perigosas bactérias para seus países de origem. O gene da superbactéria, que pode ser compartilhado por diferentes bactérias e as tornar extremamente resistentes à maioria dos antibióticos, foi até agora identificado em 37 pessoas que retornaram ao Reino Unido depois de serem submetidas a cirurgias na Índia e no Paquistão.
O gene resistente também foi detectado na Austrália, no Canadá, nos Estados Unidos, na Holanda e na Suíça. Os pesquisadores acreditam na probabilidade de a superbactéria espalhar-se por todo o mundo, uma vez que muitos norte-americanos e europeus viajam para a Índia e o Paquistão para procedimentos como cirurgia plástica cosmética.
Em artigo publicado na edição online da revista média The Lancet, médicos relataram ter encontrado um novo gene, identificado como NDM-1, que altera a bactéria, tornando-a resistente a quase todos os antibióticos conhecidos. O gene foi detectado primeiro na bactéria E.coli, a causadora mais comum das infecções do trato urinário e cujas estruturas de DNA podem ser facilmente copiadas e passadas para outros tipos de bactéria.
Os pesquisadores disseram que o gene da superbactéria aparentemente tem ampla circulação na Índia, onde o sistema de saúde tem menos possibilidade de identificar sua presença ou de ter antibióticos adequados para tratar os pacientes. "O potencial do NDM-1 se tornar um problema de saúde mundial é grande e é necessária uma vigilância internacional", escreveram os autores do artigo. Ainda assim, o número de pessoas nas quais o gene da superbactéria foi identificado é pequeno.
"Provavelmente estamos no início de outra onda da resistência a antibióticos, embora ainda tenhamos poder para impedi-la", disse Christopher Thomas, professor de genética molecular da Universidade de Birmingham, que não tem ligação com o estudo. Thomas disse que uma vigilância mais estrita e procedimentos de controle de infecções podem barrar a disseminação do gene bacteriano. Ele afirmou que, embora as pessoas que vão a hospitais britânicos tenham pouca possibilidade de entrar em contato com uma bactéria com o gene, elas devem permanecer vigilantes sobre as medidas de higiene, como lavar as mãos adequadamente.
"A disseminação destas bactérias multirresistentes exige monitoração muito apurada", escreveu Johann Pitout, da divisão de microbiologia da Universidade de Calgary, no Canadá, em comentário na Lancet. Pitout pediu a realização de uma vigilância internacional sobre a bactéria, particularmente em países que promovem o turismo médico. "As consequências serão sérias se médicos de família tiverem de tratar infecções causadas por bactérias multirresistentes diariamente", escreveu ele”.)”.
O problema da resistência bacteriana aos antibióticos sempre foi um problema de gravidade crescente; especialmente em países com cultura voltada para a doença – aqui entre nós, as pessoas cultivam o hábito da auto -medicação; os remédios são vendidos a granel; há uma farmácia em cada esquina; antibióticos são receitados em balcão de farmácia; e qualquer um pode ser comprado sem receita – as pessoas não tomam a dosagem correta, nem fazem uso pelo tempo necessário (assim que melhoram os sintomas eles interrompem a medicação); parece piada; mas entre nós o antibiótico é usado como sintomático.

Essa novidade, que esperamos seja apenas mais um golpe de mestre para tirar dinheiro das cobaias, provavelmente ainda vai dar o que falar.
Espero que eu tenha tido um surto psicótico estilo teoria da conspiração; e que não sobrecarreguem o campo magnético das pessoas e do planeta com mais medo – meio estilo super.

Turismo para cirurgias plásticas na Índia e no Paquistão – que é engraçado é. Visite Nova Delhi e saia com um nariz novo.
Imagino a estratégia de marketing para o turismo médico em SJRP considerada uma das meças da cardiologia: Visite RP e leve 3 pontes de safena e só pague 2...

Aguardemos...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O PODER DA SUGESTÃO ESTÁ NO MEDO

Começamos nosso bate papo com uma pergunta chata:
Você ainda é uma pessoa sugestionável?
Usar conceitos básicos para pessoas que não dispõem de tempo para refletir sobre o basicão; faz perder muitos amigos leitores – mas, antes de começar nossa reflexão vamos usar o basicão da informação via Net e que Deus nos ajude:

Sugestionabilidade
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Sugestionabilidade é uma qualidade psicológica que define a disposição de alguém para receber uma idéia e ser por ela influenciado, de forma a agir e/ou pensar conforme a idéia recebida. [1]
Uma pessoa é considerada sugestionável se aceitar agir conforme sugestões de outras pessoas.[2]
A pessoa que experimenta emoções intensas tende a ser mais receptiva às idéias e conseqüentemente mais sugestionável. [2] As crianças mais novas são geralmente mais sugestionáveis que crianças mais velhas, e estas, por sua vez, geralmente são mais sugestionáveis que os adultos. [2] Entretanto, os psicólogos descobriram que os níveis individuais de auto-estima, de assertividade, e de outras qualidades psicológicas podem tornar algumas pessoas mais sugestionáveis que outras - isto é, algumas pessoas podem agir sugestionadamente por muito mais tempo do que outras. [2] Esta descoberta resultou na idéia preliminar de que existe um espectro de sugestionabilidade onde os indivíduos poderiam ser enquadrados o quanto seu grau de sugestionabilidade. [2]
Índice
[esconder]
• 1 Sugestionabilidade e hipnose
• 2 Teste de Sugestionabilidade
• 3 Ver também
• 4 Ligações externas
• 5 Referências
• 6 Bibliografia

[editar] Sugestionabilidade e hipnose
O quanto um sujeito pode ou não pode ser sugestionável tem significantes ramificações na pesquisa científica da hipnose e seus fenômenos associados, bem como na eficácia da aplicação da hipnoterapia. É também significativo que em muitas aplicações da hipnose, os termos técnicos "sugestionável" e "suscetível à sugestão" podem ser considerados equivalentes, da mesma forma que os eqüivalentes termos em inglês "suggestible" e "susceptible" também o são.
[editar] Teste de Sugestionabilidade
De acordo com Wagstaff (1991), as tentativas de isolar um traço global de "sugestionabilidade" não foram bem sucedidas, devido a uma inabilidade dos procedimentos de testes disponíveis em distinguir diferenças mensuráveis entre os vários tipos distintos de "sugestionabilidades" apresentados abaixo:[3]
• 1. O tipo que afeta um sujeito através de uma comunicação ou por uma expectativa tais que determinadas respostas sejam manifestamente determinadas, ou subjetivamente experimentado como sem vontade própria, como no automatismo.
• 2. O que usa deliberadamente a imaginação do sujeito ou emprega certas estratégias para causar certos efeitos (mesmo que interpretados, eventualmente, como involuntários) em resposta a uma comunicação ou a uma expectativa.
• 3. O tipo de sugestionabilidade que faz um sujeito aceitar conscientemente, mas sem crítica, o que uma pessoa diz, e para fazer acreditar ou aceitar confidencialmente o que é dito.
• 4. O que faz com que o sujeito conforme-se a determinadas expectativas ou pontos de vista de outras pessoas, sem uma apropriada aceitação ou experiência pessoal; isto é, que o sujeito apresente uma conformidade comportamental sem aceitação ou opinião próprias.
A maioria dos pesquisadores concorda com o ponto de vista de Wagstaff quando acreditam que uma verdadeira resposta à sugestão hipnótica não é uma resposta causada em nenhum momento pela vontade do sujeito sugestionado,[4] mas é preferencialmente uma verdadeira resposta involuntária.[5] Assim, somente a categoria (1) de sugestionabilidade encorparia realmente o verdadeiro domínio da sugestionabilidade hipnótica.

Estamos na reta final da grande batalha pela libertação da espécie humana: destronar o medo; que nos foi imposto por seres que se imaginam superiores; e que, mesmo sabendo que vão perder a batalha, não dão o braço a torcer, e continuam se achando; só porque muitos deles se encontram no poder em todos os patamares do controle da vida em 3D (política, justiça, informação, ciência, religião, militarismo, tecnologia e mídia, etc.).
Milênio a milênio eles inseriram em nosso DNA o gene da dúvida, e da insegurança a respeito de quem somos nós e o que fazemos aqui, com o intuito de nos dominar através da sugestão - na maior parte das vezes; noutras inúmeras vezes, partem para a ignorância, e nos matam de medo, nos aterrorizam com ameaças de epidemias, guerras nucleares, morte em massa – inteligentes que são; usam e abusam no poder da sugestão e do terrorismo bélico, na política, na saúde. Pela sua eficiência em seres que pensam pouco, o método mais usado por eles, é o da indução, da sugestão que se infiltra em nossas idéias – traduzidas e fixadas em sistema de crenças.

O que nos torna sugestionáveis?
Além da preguiça de pensar; na atualidade a ansiedade e o medo são os maiores inimigos da nossa paz – ás vezes, eles se juntam ao egoísmo, á vaidade e á ganância para fixar mais ainda o mortal processo do estresse crônico; que no pensamento deles será o gran finale para nos dominar.
Para levantar apenas um tiquinho do véu em sua área de atuação; basta ver como na atualidade, os magos negros do marketing usam e abusam do poder da sugestão para plantar idéias em nossas cabecinhas – para atiçar nossos mais escondidos desejos – e criar as necessidades mais desnecessárias, pagas em carnês em prestações a perder de vista; tudo para potencializar sua última cartada: o estresse crônico; no qual eles ganham de todos os lados; tanto na construção da armadilha quanto na mentira da cura para desmanchá-la – mesmo que essas criaturas bem sucedidas na vida sejam seus filhos, pais, amores – eles, e seus interesses nem sempre confessáveis, representam perigo á comunidade terráquea.

Nem tanto lá nem tanto cá:
Na verdade, o problema real somos nós; pois, eles apenas usam nossas fraquezas e desejos – a decisão de por um fim nisso, depende de nós; apenas de cada um de nós e de uma pequena parcela de nós todos – pois, incontáveis seres cósmicos estão á espera de sinal verde para nos ajudar a nos libertarmos; mas, o primeiro passo, tem que ser nosso – mera questão de livre arbítrio; disso, a Fonte Criadora não abre mão; nem para seus franqueados criadores de universos nem tão perfeitos assim (caso contrário que graça teria; se o imponderável não andasse lado a lado com o ponderável?).

Por que somos indecisos?
Herdamos a preguiça de pensar através da mentira que teimamos em chamar de educação (principal armadilha das mentes de desejos sombrios); que criou uma doença que nos coloca em quarentena cósmica: a alergia á responsabilidade.
Essa antiga doença recebeu o nome de kharma.
Desde imemoriáveis tempos estamos nos submetendo ao medo usado com o artefato para nos sugestionar.
Para atingir seus objetivos de deturpar a lei de causa e efeito; eles usam muitas ferramentas entre elas o uso de magnetizadores, que são especialistas em indução no terreno da formação das idéias que vão construir nossa realidade. Esses profissionais estão posicionados em várias dimensões. Cá entre nós na mídia, na ciência, na política e, em todas as outras atividades chamadas de profissões; do lado de lá são mentores; obsessores; chefes de falanges; magos negros, etc.
Eles são pesquisadores cósmicos pós-graduados em gerar energias de medo e assombração nos candidatos a humanos. Conhecedores de nossas deficiências de caráter; eles usam muito a técnica dos resultados de pesquisas e tabulações para completar nosso desejo cultural de levar vantagem em tudo; isso fica patente nas pesquisas eleitorais, que usam o desejo cultural do povão de levar vantagem em tudo e votar nos vencedores antecipados; os elege para representar nossas mediocridades – e para isso, vale usar todos os recursos técnicos: jingles e lavagem cerebral; cores...

Mas, falta pouco para a grande batalha:

Sinais de que vão perder a luta para nossa vontade de nos tornarmos cidadãos cósmicos (nem todos claro):

As crianças de hoje são menos sugestionáveis – Enfrentam os pais, quando eles são pouco competentes.
Pacientes mais conscientes se recusam a internações desnecessárias e a tomar medicamentos que o bom senso contra-indica.
Consumidores mais conscientes cobram das empresas mais idoneidade e transparência.
Eleitores recusam-se a votar por obrigação.
Fiéis deixam de pagar dízimos.
Mulheres espancadas denunciam os maridos ou companheiros.
Funcionários públicos não aceitam propinas.
Devedores enfrentam cobradores agiotas.
Funcionários da justiça a aplicam sem medo de serem perseguidos por seus pares.

O momento é de transformação:
Em todas as áreas de atuação humana as pessoas, lentamente; mas, cada vez mais rapidamente, com a ajuda da abertura de portais de energia que amplificam o quantum energético para despertar cada vez mais consciências; elas passam a enfrentar o medo gerado pelo lado negro da força; e começam a descobrir que somos imortais; que nossa mente, desejos e integridade não podem ser aprisionados.

A palavra de ordem para cada um de nós: LIBERDADE.
Vamos nos libertar passo a passo de nossos medos, inseguranças, temores, sentimentos de menos valia.
Basta que dez por cento de nós atinjam o mínimo de destemor contra o jugo do medo provocado pelas mentes sombrias para que as forças celestiais intervenham a favor de Gaia.

Faça sua parte.
Enfrente-se; liberte-se de suas mediocridades.
Enfrente os que te amedrontam.

Temos medo do que? – De quem?
Temos medo de não ser amados? – Aceitos?
Temos medo de sermos aprisionados? Espancados? Mortos? Executados? – Ser executado hoje é entrar para a lista negra do consumo?

A palavra de ordem para que façamos parte dos dez por cento que vão inserir na humanidade na comunidade estelar, é:

CENSURA NUNCA MAIS!

Mas:

DIGO
E
FAÇO!

Engaje-se em nosso projeto: MEDO NUNCA MAIS – participe com suas idéias; divulgue, atue.

Estou feliz, assombrado, triste, espantado, maravilhado; sei lá – vendo tanta gente á minha volta: CHUTANDO O PAU DA BARRACA – vamos ver o depois de amanhã...

EU BOTO FÉ NI NÓIS DI NOVO....

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O TREM DA NOVA ERA JÁ ESTÁ NA ESTAÇÃO

Piuí – Piuí – Última chamada - Chegou a hora - O trem vai partir...

Cansados da mesmice planetária; fomos alentados com a notícia da chegada do trem da Nova Era que nos levará para um novo mundo; que se assemelha ao tão sonhado céu ou o nirvana das religiões.
Muitos passaram a sonhar e a viver, dia após dia, exclusivamente para esse motivo – e puseram o pé na estreita e íngreme estrada da evolução; caminhando firme a passos largos sem se deixar deter pelos obstáculos do caminho; nem ficar em devaneios admirando paisagens ou tirando cochilo á sombra das árvores da fortuna e do poder. Ajustaram a bússola da vontade e seguem feito praticantes de rally e não como estressados corredores de fórmula 1.

Outros, descrentes, escolheram as largas estradas opostas e se embrenharam mais e mais terra dos interesses adentro; alguns conseguiram sair desse labirinto e juntaram-se aos que anseiam a vida num mundo melhor; grande parte terá de esperar alguns milênios até a chegada de novo trem; caso já estejam cansados desta forma de viver; e desejosos de novos prazeres e novidades estelares.

Alguns dos primeiros andarilhos dessa estrada; intuindo o tempo da chegada do comboio; para passar o tempo, e eles próprios se fortalecerem, criaram abrigos, casas de amparo, postos de auxílio, para ajudar no refazimento dos mais afoitos que se estropiam pelo caminho.
Muitos desses para seu próprio desprazer, e dos que foram por eles ajudados, vão perder o trem; pois, se acostumaram tanto ao poder de ajudar os outros e, se apegaram tanto á sua própria obra assistencial; que esqueceram de por o pé na trilha da reciclagem interior.

Avisos de alerta que o trem já está há algum tempo na estação e vai partir não faltam.
O momento é solene; quem se atrasar pode perder a condução estelar por pequenos detalhes; até mesmo ao apego do “orgulho” de ser útil – não há assentos marcados nem reservas antecipadas – quem chegar primeiro pega os melhores lugares; os mais descansados vão poder apreciar a linda paisagem da viagem; outros vão dormir até o destino.

Um grande Mestre nos alertou:
Quando o momento da partida estiver próximo; larga tudo que estiveres fazendo; desapega-te; segue firme; apressa-te; não olhes para trás; não te detenhas por nada; ombreia e dá a mão apenas aos que estiverem ao teu lado – e, apenas se eles pedirem; e se precisarem de auxílio - pois, de nada serve perderes o trem para permaneceres junto aos retardatários; serás apenas mais um entre eles; ninguém ganha; e com teu descuido a raça humana perde muito.
Liberta-te dos pesos mortos; livra-te das inutilidades.
Despoja-te de tudo que for inútil para seguir adiante; não carregues bagagem; pois a única permitida na viagem é a que levas na mente e no coração.
Durante a reta final até á estação, continua fazendo o bem, semeia o melhor de ti pelo caminho; deixa tua boa marca; para os que vierem depois; mesmo sabendo que não haverá tempo para a colheita; apenas semeia que a vida contabiliza.
Não te entristeças por antigos companheiros que ficaram á espera do próximo trem; foi livre escolha deles – aprende a alegrar-te com tuas conquistas. Terás oportunidades de visitá-los, um dia...

Piuí; Piuí – O trem vai partir – os últimos a subir, serão os mais festejados.


Artigo de ontem:

NÃO POSSO? – NÃO DEVO?

No http://construindoafamiliadofuturo.blogspot.com
DIVÓRCIO- MOTIVOS PARA NÃO SEPARAR

terça-feira, 17 de agosto de 2010

NÃO POSSO? – NÃO DEVO?

Desde tempos a perder de vista, nós costumamos pinçar o entendimento de frases e conceitos, segundo nossa visão de mundo já instituída; e de acordo com os interesses do momento.

Ás vezes, após uma conversa ou palestra é comum ouvirmos alguém dizer a outro: Fulano disse que tal coisa não pode. Nessa interpretação há um equívoco: provavelmente a pessoa disse: não deve; ou, não é conveniente; ao invés de não pode.
O equívoco nesse tipo de interpretação decorre, em parte, do sistema de educação. Na infância ouvimos incontáveis vezes: Não! Não pode! e raras vezes: Não; não deve! – Claro que isso faz diferença no comportamento futuro; Não pode; sugere proibição (e pela falta de maturidade psicológica temos impulsos de afrontá-la); Não deve; eqüivale a uma sugestão (acatamos mais facilmente sugestões do que ordens) - a um pedido de parar para pensar e avaliar as conseqüências da escolha.

Paulo de Tarso, na primeira epístola aos Coríntios (Cap. 10 – 23 a 25) deixou um convite á reflexão a respeito do uso do livre arbítrio: “Tudo te é permitido (lícito); nem tudo te convém”.

Ao refletirmos a respeito das diferenças entre não pode e não deve, é preciso levar em conta; que nosso livre arbítrio é limitado no tempo espaço; a liberdade de hoje está sujeita á qualidade das escolhas de ontem; pois, algumas restringem e outras ampliam. Além disso; a liberdade é relativa à capacidade já desenvolvida de pensar e de escolher. E, sendo nossa vida interativa e comunitária, ninguém vive só; nossas relações são de interdependência, e até em certas fases, dependemos uns dos outros. Então: Se, decidir o quê, e, em que momento, me é possível fazer uma escolha, sem o hábito de antever-lhe os efeitos, já é complicado; pior ainda, é ter que fazer isso para outra pessoa como ocorre na nossa infância. Como pais temos que decidir, o que, e, em que momentos as crianças podem fazer suas escolhas – e isso, pode ser determinante para a qualidade do futuro delas.

Pode parecer estranho que no sistema de educação atual o adulto permita cada vez menos á criança aprender a manejar a lei de causa e efeito; até mesmo nas ocorrências mais simples do dia a dia.
Essa postura nos impede de aprendemos a pensar, analisar antes de escolher; daí, nós vivemos em permanente reforma; o pior é que, sem clareza e sem motivos adequados; o que faz com que nos atrapalhemos com coisas simples como não pode e não deve.

Na brincadeira de diferenciar o não pode do não deve - Uma analogia fácil de se interpretar é o ato de comer.
Imaginemos uma situação cada vez mais comum: o diabetes.
Será que o diabético não pode ou não deve comer doces, por exemplo. Poder é claro que pode; pois, o que lhe resta de livre arbítrio permite que se suicide através da doença (sim, na sua maior parte, a doença não deixa de sê-lo – recomendamos o filme Nosso Lar produção Fox que será lançado na primeira semana de setembro); se deve ou não; isso, já envolve outros efeitos tanto no seu futuro quanto no das pessoas que, de alguma forma, dependem dele e o amam.
É preciso e possível mudar as escolhas?
Se o conjunto de motivos capaz de levar o diabético á mudança na dieta, não está bem definido; cria-se um conflito difícil de administrar. Pior, quando torna-se uma obrigação no estilo: ou muda ou morre. Reciclar sob pressão torna-se algo penoso e desagradável. A mudança ideal é aquela que é feita segundo uma opção clara e lógica. Executada segundo a vontade do interessado. Faço porque quero. E sei porque o desejo.

Algumas pessoas nessa circunstância chegam a comer escondido; até porque seu subconsciente entende como proibição e não como sugestão a restrição ao carboidrato doce ou salgado.

Continuando com o exemplo do hábito alimentar:
Quando alguém pergunta: - O que posso comer?
É possível responder: Tudo o que consiga mastigar; com uma ressalva: é preciso analisar se é bom ou não para o seu corpo, para sua mente e até para sua alma; pois o alimento ótimo para uma pessoa pode ser um desastre para outra, sem que ela esteja doente.

Esperamos que com a ajuda dessa colocação de Paulo fique mais fácil interpretar a diferença entre proibição e sugestão.

sábado, 14 de agosto de 2010

DOENÇAS: POR QUE AS RECAÍDAS ESTÃO MAIS PRÓXIMAS?

Vivo no médico!
Ninguém descobre meu problema!
Essa criança parece que não sara nunca!
A cada dia, mais e mais pessoas se queixam que elas mesmas e as crianças adoecem mais que antes.
Até certo ponto, sim – Mas, será mesmo?
Não é difícil comprovar no dia a dia que sempre há uma sutil ou grosseira diferença entre o que se espera e a realidade. Muitos são os motivos que levam a isso; dentre eles, as expectativas indevidas.
Vamos analisar uma delas, e as razões que a transformaram em frustração.
A expectativa:
Culturalmente, as pessoas deram permissão à mídia científica para induzi-las a acreditar que as doenças possam ser curadas num passe de mágica, pela tecnologia de diagnósticos e remédios; e que, basta o avanço dessa parafernália para criar mais saúde e melhor qualidade de vida.
Seguindo essa linha de raciocínio: os cuidados com a saúde infantil aumentaram muito com o pré-natal, a puericultura, a vacinação em massa; além disso, o acesso ao médico pediatra ficou muito mais fácil. Então, seria lógico esperar crianças, cada dia mais saudável; e que não dessem tanto “trabalho” aos pais, em se tratando de doenças.
A frustração:
De forma genérica, as crianças de hoje adoecem mais e mais seguidamente do que seus pais adoeciam com muito menos recursos disponíveis naquela época.
Onde está o erro?
O que não deu certo?
Essas e outras questões; devem analisadas por todos os interessados na saúde das crianças e na própria. Pois, em se tratando de saúde/doença/cura todos temos um tremendo desgaste durante a doença, principalmente na doença infantil. O médico fica com a preocupação e a responsabilidade de acertar sempre, a família com o estresse do medo de ocorrências mais graves e a criança fica com as dores, o mal estar e todos os outros inconvenientes sintomas da doença.
Feito o diagnóstico, receita-se o remédio e prescreve-se uma série de cuidados, e, se a doença ou os sintomas desaparecem rápido todo mundo fica feliz e aliviado; o problema é que, daí a algum tempo, repete-se tudo de novo. Parece uma coisa que não acaba nunca, e o pior é que não se trata de competência profissional ou de falta dela; remédio forte ou fraco; bons ou maus recursos de diagnóstico; senão seria muito fácil e simples resolver o problema.
Um dia; quando o trabalho de educação em saúde começar a dar frutos; nós esperamos que as pessoas; sejam capazes de diferenciar uma doença crônica de outra aguda. E diferenciar uma doença aguda das crises de uma doença crônica; e mais importante, deixem de acreditar em curas mágicas.
Esperamos que uma das clássicas frases:
“Eu e meu filho; nós sofremos de resfriados que não saram”; seja substituída por outra: “eu e meu filho; nós temos freqüentes crises de rinite ou sinusite; que é uma doença respiratória crônica de fundo alérgico que exige esforço e cuidados para ser curada de forma definitiva”.

Para que as recaídas sejam mais espaçadas ou deixem de ocorrer é preciso que algumas causas de formação das doenças crônicas sejam analisadas; claro que, pelas pessoas interessadas:

- Como são construídas as doenças.
- De que forma se aprende a adoecer.
- A condição psicológica da família.
- A influência da personalidade na construção da doença.
- Credulidade e pensamento mágico.
- Construção dos hábitos.
- Hábitos alimentares inadequados.
- A química nos alimentos.
- Como se formam as alergias.
- Baixa imunidade.
- Excesso de medicamentos.
- Alterações no meio ambiente.
- Estresse crônico.
- Influências e parasitoses energéticas.
- A cultura da doença.
- Vários outros...

Imprescindível rediscutir saúde, doença, cura de uma forma mais abrangente; segundo novos olhares; para que os cuidados com a vida e a saúde possam estar mais atualizados – e a sobrevivência da maioria afetada pelo estresse crônico seja garantida.

Um tópico interessante: Aceleração real e da percepção da passagem do tempo; a explicar em parte o porquê de tantas recaídas cada vez mais próximas.

Basta focar apenas uma das leis básicas na nossa vida:
Lei de Causa e Efeito.
No antigo ritmo de pouco tempo atrás; causa e efeito estava bem distante; fazíamos uma escolha hoje; e, os efeitos dela iam se manifestar daí a cinco, dez, cem anos – essa lentidão deu margem a conceitos de crenças bem infantis como: sorte, azar, destino, milagres e sobrenatural e cura sem esforço de reciclagem...
Pura ilusão; pois, segundo a lei de evolução através do trabalho no direito cósmico; a ajuda externa ao ser; apenas cabe entre a causa e o efeito (ação da medicina de qualquer tipo) para não causar distúrbios nem protecionismo. Daí que, no velho ritmo da passagem do tempo cura parciais numa relação tempo/espaço pareciam definitivas.
Porém:
Hoje, perigosamente, causa e efeito começa a sair na foto – escolheu mal; permitiu que outras mentes decidam por você; cuidado; pois, pode não haver tempo hábil de corrigir sem sofrer a ação.
Brincando de pensar:
Até pouco tempo era possível cultuar o hábito de fumar e morrer de câncer com oitenta; enfartar com setenta – hoje, basta três ou quatro anos de vício para conquistar esses objetivos.
Até bem pouco levávamos de vinte a trinta anos para sair de uma artrite para uma artrose; hoje, bastam poucos meses...
Claro que isso vale para todos os nossos problemas; e, não apenas para as doenças que cultivamos.

Finalizamos; alertando para o perigo das recaídas...
Cuidado; pois, em breve; pode não haver mais tempo para colocar em prática as intenções de reciclagem.

Ninguém descobre meu problema! Essa é a melhor das nossas piadas íntimas...


Pessoal:

Quem quiser bater um papo - estaremos amanhã na Bienal das 10 ás 12hs no estande da Petit/Butterfly Editora.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

RIVALIDADE ENTRE IRMÃOS – UMA DAS SEMENTES DA INVEJA

A maior parte de nós está num estágio de consciência mais ou menos semelhante; daí que aquele chavão usado: “Família é tudo igual; só muda de endereço” – continua válido.
Um dos problemas familiares mais mal administrados que vejo no cotidiano de médico de famílias, é a rivalidade entre irmãos.

No princípio o sentimento envolvido na disputa é o ciúmes; cujo gérmen é a pouca maturidade da criança naturalmente egocêntrica e captativa – mal administrada, ao longo do tempo, a relação evolui para o destrutivo sentimento da inveja.

A origem básica desses problemas, é a falta de preparo dos pais para receberem os filhos; a maioria desconhece o básico; coisas bem primárias como a diversidade humana e as tendências inatas de comportamento de cada um; que nada têm de herdadas de forma genética pura e simples (seria o mesmo que chamar o criador deste universo de humanóide) – Alem disso, poucos se interessam em estudar cada filho nos primeiros anos de vida; para ajudá-los a desenvolver seus projetos de vida num ambiente de calma, respeito e fraternidade.

Mesmo em famílias razoavelmente constituídas:
Os problemas entre irmãos começam a se formar ao nascimento do primeiro; que concentra em si todas as expectativas do jovem e inexperiente casal, ou até, de toda família.
Os pais esperam mais do primeiro filho do que dos outros; por isso, na maior parte das vezes, junto com amor e carinho; ele recebe pressão para realizar as expectativas dos pais ao longo de sua vida.
No tocante ás expressões de amor materializadas nas coisas sem muito sentido; preocupam-se mais com ele; ganha muito mais brinquedos do que sua capacidade de brincar permite; tiram mais fotos dele; do que os outros. Alguns pais se espantam e até se ofendem quando anos mais tarde os filhos mais velhos lhes atiram na cara que não foram tão amados quanto seus irmãos.

Quando nasce um irmão, o primeiro já sobrecarregado de expectativas; ainda ganha um rival: perde para o mais novo boa parte da atenção da família. Ao longo dos anos; sempre ele tem que ceder nas disputas; apenas pelo fato de ser alguns meses mais velho...
Ao longo da vida, os irmãos disputam entre si mesmo já adultos, sem o saber, o afeto dos pais.

O afeto equilibrado é um fator capaz de atenuar a estressante rivalidade entre irmãos; portanto, a atitude afetiva dos pais, consciente ou inconsciente, na relação com os filhos é determinante para um relacionamento saudável entre os membros de uma família.

A camaradagem a cumplicidade afetiva pode nascer naturalmente numa estrutura familiar quando os pais estimulam os filhos a defender o próprio eu; reforçando suas qualidades e habilidades; e incentivando-os e mostrando-lhes que podem ser felizes aceitos e amados com suas características próprias, qualidades, defeitos e individualidade. Neste contexto de aceitar a todos como são realmente, é difícil que a rivalidade encontre campo para se instalar; pois, cada um sentirá que tem seu próprio espaço sem precisar “roubar” o do outro.

Algumas dicas para diminui a rivalidade entre irmãos:

Preferências:
Não provoque situações inúteis que com certeza ficarão mal resolvidas.
As clássica frases: “Tem filho que a gente gosta mais do que o outro” – “Gosto de todos de forma igual” devem ser evitadas em qualquer situação.
O filho preferido é visto como privilegiado e invejado; mas ele também sofre - sente-se culpado; deslocado; e pode se punir por isso; pior, ainda lhe é negado o afeto dos irmãos. Ao desenvolver a consciência, sente que quem o preferiu não sabe amar os outros; nem a si mesmo e perde a confiança nesse amor. Embora nada justifique a ingratidão dos filhos para com os pais – isso, é falta de qualidade de caráter – muitos idosos abandonados em asilos ou nos quartinhos dos fundos da casa; cometeram esse desatino na formação dos filhos.
Os danos emocionais desta conduta doentia atinge toda a família e ainda seus descendentes.
Quanto a dizer que gostamos igualmente de todos, é preciso vigilância nas atitudes; pois, gostar igualmente de várias pessoas tão diferentes é enganar-se; já que é impossível para nossa condição atual.

Comparações:
Devem ser evitadas quaisquer comparações, como as do tipo “fulano é mais estudioso; enquanto beltrano é um desastre e só tira notas baixas” . Muitas vezes o esforçado é um estressado com baixa estima; e por isso mesmo se esforça tanto por não acreditar em seu potencial natural. Já as notas baixas do outro pode ser apenas um pedido de socorro por falta de afeto; e não um sintoma de vadiagem ou falta de inteligência.
Aprender a conversar com cada um em separado é uma atitude inteligente.
Críticas a quem estiver ausente é burrice e sinônimo de pobreza de caráter.

Identificações doentias:
Os pais e as mães costumam projetar nos filhos suas vivências de satisfação e de frustração.
Pais que receberam pouco afeto da sua família; dificilmente conseguirão demonstrar afeto pelo seu primeiro filho.
Cuidado para não projetar seus desejos de glória num filho e de fracassos em outro.
A semelhança física ou de temperamento dos filhos com membros da família antagônicos e que causaram sofrimento ao pai ou á mãe; costuma ser projetada como se o mesmo fosse culpado do que a outra pessoa fez.

Atenção e afeto:
Toda criança precisa de atenção e afeto até mais até do que de alimento, para tenha um desenvolvimento físico e emocional saudável.

Ajuda terapêutica:
Os pais que se sentirem incapazes de lidar com a rivalidade já instalada dos filhos devem procurar ajuda externa; pois, sem dúvida, são parcial ou totalmente responsáveis pela situação.

Resolvendo brigas:
Os irmãos que vivem em brigas e agressões físicas não precisam apenas de limites, punições ou repreensões. Precisam de atenção e afeto e, muitas vezes, de tratamento psicológico porque estão transferindo para os irmãos ressentimentos e frustrações que surgiram ou foram reforçadas por falta de afeto dos pais.

Distanciamento saudável:
Para driblar a hostilidade entre irmãos, uma solução paliativa é o distanciamento temporário entre eles; como horários de atividades separadas.

Parabéns ás famílias que conseguem uma relação amorosa; senão respeitosa entre irmãos; especialmente se houver alguma herança para ser dividida; aí o bicho pega – e quanto menor a herança maior a encrenca...

Tem artigo novo no meu bloog – Construindo a família do futuro. “’Órfãos de pais vivos x Filhocentrismo”.

sábado, 7 de agosto de 2010

INVASORES DE SONHOS

Na atualidade, a mídia tornou-se uma fábrica de sonhos que invade a mente das pessoas para colocar seus produtos através de uma política de marketing extremamente invasiva. O desastre era inevitável; os sonhos alheios se reproduzindo como uma praga mata a esperança; em teoria: a última que não poderia morrer.

Manipular os sonhos alheios envolve riscos incalculáveis para o futuro de todos; tanto dos manipuladores quanto dos que deixam invadir suas mentes.
Nossa vida é um vir a ser sem fim – um mundo de sonhos á espera de virar uma fugaz realidade; no próximo segundo, o segundo atual já é passado – ou será o futuro na dobra do tempo?

O sonho de todo desejo ainda não realizado; é um dia transformar-se em esperança.
É humano idealizar, sonhar, antes de realizar; porém, nem sempre os frutos da imaginação podem ser colhidos e saboreados na hora em que os desejamos; daí a importância do sentimento da esperança.

De quem é o sonho?

Na vida contemporânea, essa pergunta, á primeira vista, estranha é mais do que pertinente; pois, a interferência dos mercadores de sonhos atuando através da mídia; embota o raciocínio das pessoas; e planta idéias e desejos com muita facilidade em suas mentes; como um câncer.

Após caracterizar a idéia acalentada; depois de deixar claro; se, é um ideal ou um devaneio; é necessário também definir sua identidade e origem.
De onde veio esse sonho? Foi uma idéia minha ou foi plantada na minha mente?

Esse problema é antigo; mas, nunca representou tanto perigo quanto nesta era de tecnologia digital.
Milênio após milênio, dia após dia, aos poucos, permitimos que nossos sonhos e desejos fossem induzidos e comandados por mentes estranhas á nossa - nos dizendo: o que é gostoso, o que é bonito, o que é feio, o que é chic, o que é brega, o que é prazer, o que é dor, qual a moda do momento, como viver e como morrer.

Mesmo para os descrentes da justiça natural; mesmo para turma que adora a desculpa do nada a ver – a cada dia a lei de causa e efeito está sendo esfregada em nosso nariz; pois, causa e efeito; já se encontram enquadradas na mesma foto; destruindo milenares mitos, tais como: sorte, azar, milagre, sobrenatural.
Claro que cada um pagará o que deve (nada a ver com sofrer); se foi propaganda enganosa ou artifício para vender e lucrar mais – problema do vendedor; mas, azar do descuidado comprador que não quis ler as entrelinhas do contrato.

Pessoas mais descuidadas não atentam para a gravidade do processo. Intoxicar a mente das pessoas com sonhos inúteis; alguns com prazo de validade vencida; além de matar a esperança; pode ajudar a perder a sanidade, a saúde, matar até; pois, esse mecanismo de manipulação dos sonhos tem importante papel na formação do estresse crônico; potencializado pela quantidade excessiva de informações que deixa a mente cada vez mais inquieta.

Juízo:
Ao deixarmos de tornar bem claras nossas aspirações; nós criamos o estresse inútil potencializado pelo excesso de sonhos ou devaneios não realizados. A sensação de frustração na atualidade é muito forte e criou um problema: a morte da esperança – caracterizada na angústia, depressão e síndrome do pânico.

Cuidado perigo!

Até pouco tempo, nossos instintos adquiridos no reino animal nos sinalizavam perigo ou paz; hora de atacar ou defender, para depois relaxar e procriar; mas, a partir do momento em que fizemos a primeira escolha de vontade própria, tudo mudou - passamos a influenciar; dominar; e a sermos influenciados ou dominados - criando a decepção, a mágoa, o ódio, o orgulho, a avareza, a dor, o sofrer..., todas as não qualidades humanas que devemos substituir passo a passo pelas cósmicas: amor, tolerância, paciência, desprendimento.
O momento exige reflexão; uma parada para avaliar nossa parcela de responsabilidade no contexto da nossa vida e da vida dos que sofreram ou sofrem de alguma forma nossa influência.

Influenciar; manipular...

Será que, até quando cometemos o pecado original; ou a primeira escolha de cada um de nós; que contrariou alguma das leis Divinas nós fomos induzidos?
Será que desde então; nós continuamos a transgredir mais pela vontade dos outros do que pela nossa?
E isso, começa a nos deixar fortemente desalentados e sem esperança?
Será que a serpente que seduziu a Eva chamava-se mídia?

Estamos á beira de um processo coletivo de depressão, angústia, pânico, surto psicótico, loucura, violência. Aos poucos entristecemos, adoecemos. E, o mais triste de tudo, é que nem transgredimos as leis cósmicas de plena vontade própria. E a cada dia, nos esgotamos mais e mais ao darmos ouvidos aos outros; nas novelas; nos noticiários; nos torneios de futebol pré-arranjados; nas corridas de F1 pré-combinadas; nas pesquisas manipuladas, etc.

Há solução?

Quem se encontra motivado para viver segundo seus próprios valores - mesmo que ainda de forma errada e danosa – ao adquirir consciência; sobrevive com a esperança de que muitos e novos caminhos podem abrir-se; se está no caminho certo melhora e aprimora; se no caminho inadequado, muda de rumo.
O momento é o de desligar todos os canais; respirar fundo; bater um papo com nossos botões para eliminar todas as desculpas, justificativas e assumir a responsabilidade que nos cabe; para evitarmos a perda da referência pessoal – pois, devido á educação que recebemos: os adultos enchem a cabeça das crianças de expectativas e não vacinam contra frustrações.
Somos analfabetos em se tratando de ler a vida; boa parte de nós não consegue interpretar um texto de duas laudas; daí; há um tremendo descompasso entre nossa capacidade de filtrar informações e a enxurrada delas, propiciada pela tecnologia e a mídia de consumo. Educados a viver segundo o que se passa no meio externo, perdemos de vez a referência pessoal do que é importante ou não para nós; isso, desagrega, mata e enlouquece.

Nesse contexto; era inevitável a perda do senso de limites que estão sendo extrapolados a jato.
O estilo de vida consumista está consumindo o próprio homem.
Ao admitir que; eu não agüento mais viver dessa forma, sinalizo claramente que, perdi o senso de fronteiras do que é possível, do que é real, ou do que é ilusão.

Na arte de influenciar e ser influenciado, a melhor política pessoal talvez seja deixar claro: se quiser seguir minhas idéias e ideais que o faça por sua própria conta e risco. Ao invés de caminhar atrás de mim; caminhe ao meu lado para que juntos possamos decidir o melhor caminho a seguir.

Só os tolos têm vocação para guru...

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

CONDUTA DE RISCO OU ESTILO DE VIDA FOOT IN THE GRAVE?

Neste mundo “fast” de economia de mercado; enquanto houver pessoas tentando comprar beleza, longevidade e cura; haverá outras tentando vender esses produtos...

Procom Cósmico?
Os problemas de propaganda enganosa serão resolvidos nos tribunais da consciência de cada um.

Tudo o que é apregoado pela medicina como fator de risco para evitar doenças e morte; tornou-se um invejado jeito meio “look” de viver – ou no caipirês: nóis capota; mas num breca – um tipo de “Happy Hour” existencial que decorre do crescimento técnico e científico em ritmo acelerado; que não se fez acompanhar do mesmo desenvolvimento ético; o que, gerou desequilíbrio.
As pessoas nunca beberam tanto, fumaram tanto, comeram tanto nem se drogaram ou remediaram tanto; quanto hoje.
Mas, por que não se fala nisso? – Ora; porque é normal?

Por quê?

A pressão exercida sobre nós pela sociedade cujos valores estão assentados no ter – possuir - poder e baseados na competição amplia ao extremo a dicotomia entre ser e parecer, o que desencadeia permanente conflito de objetivos existenciais cuja intensidade é proporcional à evolução de cada um.

Nada tão simples assim; pois:
As pessoas não tomam tantos remédios; bebem tanto; fumam demais; usam drogas; á toa – há motivos; e cada qual escolhe os seus.
Há motivos comuns dentro do estilo de vida adotado ou imposto:
Neste conjunto de circunstâncias sociais para que existam vencedores deve haver vencidos; daí esta situação de ganha-perde é geradora de kharma que desencadeia conflitos íntimos e de relação; o que leva as pessoas a comerem além da conta; beberem além da conta; drogarem-se além da conta; tomarem remédios além da conta; daí que adoecem além da conta; e geram violência social além da conta. Qual a razão da redundância: além da conta? – débitos; que podem ser parcelados ou executados para os caloteiros contumazes no desperdício dos bens da vida – cuidado ao tentar passar o cartão! – O camburão cósmico pode estar á tua espera na porta! – E o passivo do além da conta de hoje, que não demos conta de pagar; será pago também no além; e talvez no pós-além...

A competição pressiona vencedores e vencidos; é natural que o vencedor sinta-se insubstituível, e que para manter-se na posição, é preciso estar alerta o tempo todo. Esse quadro de tensão é agravado pela insegurança gerada pelas notícias, oscilações da bolsa de valores, mudanças na economia mundial, por governos volúveis, por catástrofes..., e essa ansiedade pode gerar medo, angústia pânico, fobias, depressões..., acrescente-se o sentimento de culpa pela forma de chegar ao topo; mais o medo de perder a condição de vencedor que, conduz à desconfiança em relação ao que estão próximos e, temos um retrato da vida de muitos nossos amados e conhecidos. Mas, como tudo na vida é reciclável e pode ser usado; essas pessoas são um excelente investimento para se ganhar dinheiro: basta fazer e pagar um seguro de vida em nome delas tendo você como beneficiário: é dinheiro em caixa; na moleza.

Mais pé na cova, é quem se julgava indispensável; e, é descartado. Essa é uma situação comum nas empresas; e breve os que são despedidos tornam-se: frustrados, magoados, às vezes podem sentir ódio e solidão; nessa condição, acentuam-se os vícios como fumo, alcoolismo, glutonice, dependência farmacológica: remédio para dormir, para acordar, para abaixar a pressão e depois para o efeito colateral do outro remédio, até que...

Na outra ponta, estão as pressões sobre os não vencedores: alguns não se encorajam á competição; e, sua dinâmica de defesa do ego cria mecanismos de fuga através da acomodação. Estabelecem poucas metas, que atingem com certa facilidade e acabam caindo numa rotina perigosa: Alzheimer á vista.

Outros; se situam numa faixa intermediária, e, enquanto não chega sua vez de vencedores, frustram-se, reprimem-se, descambando às vezes para a violência contra si ou contra os outros.

Questão de estilo de vida?

É; mas, todo juízo é pouco:
Um grande economista cósmico deu uma dica da hora:
“... Não vos canseis pelo ouro...” (O Mestre).
A sociedade da atualidade está voltada para os valores exteriores que instigam à competição a qualquer preço e, a qualquer custo; daí mede-se a criatura pelo que tem e não pelo que é; em razão do quanto pode e, não do que faz. A desordenada preocupação em adquirir a qualquer preço equipamentos, veículos e objetos de propaganda, desarticula a nossa intimidade. Elevamos a ansiedade a níveis extremados; apenas para sermos bem vistos e aceitos no meio social; nós nos angustiamos para vestirmos de acordo com a moda vigente; nós nos inquietamos para estarmos bem informados sobre temas sem importância. O sistema cria um conjunto de situações que abalam o equilíbrio emocional levando à perda da identidade, à desordem psicológica e à confusão de valores – e a viver na zona da conduta de risco do estilo de viver pé na cova.
Não demora e tudo isso, se reflete no corpo ou conduz a distúrbios de conduta como: angústia, TOC; bipolaridade; depressão; pânico.
A tendência é que esse estilo de vida produza cada vez mais vítimas entre aqueles distraídos pela conquista de valores transitórios sem a contrapartida da auto - realização e do aprimoramento pessoal.
Sob esse tipo de pressão constante, é lógico que aumentem as tensões, frustrações, vícios, ansiedade, fobias que ajudam a reforçar as doenças psíquicas que podem materializar-se no corpo; uma vez que isso ocorra os problemas orgânicos desencadeiam novas dificuldades psicológicas, num círculo vicioso.

Para relaxar: Esportes radicais; drogas; comida; sexo com drogas para ereção; bebida; fumo; TV; Internet; remédios...

Alguns de nossos bate papo nos bloogs, serão nesse contexto, quem se descuida em viver a própria vida e praticar os próprios valores - sem ter como escapar dos conflitos, fatalmente adoecerá; ou “fast, fast” passará para o outro lado. Claro que, muitos, se forem rápidos dá prá tirar o pé da cova, a tempo – se adotarem um estilo mais “slow” de viver.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

DIABETES INFANTIL; BOM OU MAU DESTINO?

O diabetes infantil aumentou de forma desproporcional ao crescimento da população. – O que levou a isso? – As explicação envolve um conjunto de situações: efeitos do estresse crônico; dieta inadequada; vida sedentária; mas, muitas outras formas de leitura dos fatos podem ser agregadas na busca das possíveis causas. Já abordamos o assunto da precocidade em outros artigos.

Como o mal já está feito; o que nos interessa hoje é indagar: na situação da criança com diabetes; isso é um bom ou mau destino? – Claro que a maioria das pessoas vai se escandalizar até com a dúvida; pois, ninguém gostaria de cuidar de um filho diabético – faz parte da nossa cultura: quando sentimos, alegria e facilidades; nós dizemos que o destino é bom; já, se a situação vem acompanhada de dificuldades, ele é mau.
Quando as lições são endereçadas aos outros, até recitamos bordões do tipo: “há males que vem para bem”. Quando é nossa vez de aprender; o discurso é outro.
Como cada ocorrência exige compreensão para que seja aceita; quando vivemos ocorrências parecidas; o que, para uns é o fim do mundo para outros é coisa mais simples.

O primeiro passo, para resolvermos situações que fogem ao nosso controle é aceitá-la tais como elas são; sem perder tempo com reclamos nem choradeira – Pois, o destino de todo mau destino, é um dia se transformar em um bom destino.

Retornando ao assunto em foco: a criança com diabetes – essa situação, pode tornar-se um “presente” tanto para a evolução dela própria, quanto, e principalmente, da família como um todo.

A relação custo/benefício dessa doença; como a de todas as outras; pode ser analisada por vários ângulos diferentes.

O diabetes é uma doença com razoável poder de transformação; pois já carrega consigo; um quê; de ameaça: ou muda ou muda! – além disso, ela já conta com boa divulgação no tocante ás perspectivas da sua evolução; e quanto aos danos que pode causar a médio e longo prazo.
No curto prazo era silenciosa e traiçoeira – hoje não mais, em virtude do estresse crônico; assim como temos a “dança” da pressão arterial; nós temos a “dança” da glicemia: ora lá em cima ora lá em baixo – quando das quedas o mal-estar é intenso; já há risco de vida em casos mais graves. Tudo isso, deixa a família mais atenta ás mudanças de hábitos, em especial o alimentar; que se fazem necessárias.

Quando ocorre na criança:
A aderência ao tratamento é maior; até da própria criança; pois, o tratamento exige uso de insulina e ninguém merece levar picada todo dia.

Quando o diabetes surge num adulto:
O impacto é menor – pois, a obrigação de mudar a dieta; é dele.
No adulto as oscilações da glicemia são quase imperceptíveis; além disso, a crença de que a medicação pode resolver; diminui a vontade de praticar mudanças de hábitos.
No caso da dieta é até engraçado como de forma inconsciente, ás vezes, cometemos pequenas vinganças uns com os outros; por exemplo, se o homem fica diabético a mulher passa a fazer doces em casa como nunca se interessou em fazer – Se, a mulher fica diabética o marido que nunca comia a tal da sobremesa passa a exigi-la – Na vida social, quando diabéticos, somos convidados para mais festas do que antes; e sempre tem aquele espírito de porco que vem com a pegadinha básica: Só um pouquinho não vai fazer mal! – Está uma delícia! – Até as crianças são assediadas – Tadinha! Que dózinha! Mãe deixa ela experimentar só um pedacinho!

De que forma a família pode lucrar com o diabetes da criança?

Muitas e dentre elas:

- Reciclagem dos hábitos da dieta; pois, para que a alimentação da criança não se torne um estorvo; aos poucos todo mundo se ajusta em hábitos mais saudáveis.
- Despertar para a necessidade de atividade física e dos cuidados básicos com o corpo e a higiene de vida, de maneira geral.
- Desenvolver qualidades da ética cósmica como: paciência; disciplina, tolerância; aceitação; desenvolvimento da inteligência para descobrir saídas de resolução ou de convivência com o problema.
- Desenvolvimento da cidadania na leitura de rótulos, bulas, etc.
- Melhora da cultura a respeito da saúde ao buscar compreender a doença.

Relação custo benefício para a criança?

Dentre eles:

- Formação ou reciclagem de hábitos alimentares mais saudáveis.
- Aprender a cuidar do próprio corpo e da vida.
- Valorizar a atividade física.
- Desenvolver qualidades: disciplina; perseverança; aceitação...
- Adquirir a força da vontade.
- Desenvolver o conhecimento de si mesma.

Acima de tudo; continuar viva – pois, o estresse crônico; maus hábitos; vida sedentária...; gera doenças mais graves e mortais; pois, são quase silenciosas – dentre elas algumas representam sério perigo na atualidade: colesterol e triglicérides elevados; obesidade; esteatose hepática (gordura no fígado); hipertensão; enfarte, etc.
Experimente tentar mudar a dieta de uma criança gordinha, com predominância da gordura abdominal só com discurso; vai discursar eternamente – Mas, invente uma forma diária de injeção para emagrecer, por exemplo; rapidinho os resultados aparecem.

Não é prazeroso descobrir que o médico Jesus tinha razão em colocações várias, dentre elas: Bem aventurados os que sofrem; pois, serão consolados (faltou colocarem na escrita: pelo próprio esforço ganharão o pão de cada dia)...
Juntando-se os seus recados; embora encobertos pela teia de muitos interesses; também deixam claro que não existimos para sofrer; basta ativar a inteligência, acionar a vontade, parar com desculpas, justificativas e xororô...
Mas, dentro de nosso assunto:
Diabetes?
Quem precisa dele?

QUE TAL USARMOS ESSA LINHA DE RACIOCÍNIO COM NOSSAS OUTRAS DOENÇAS?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

QUEM É MEU PAI? QUEM É MINHA MÃE

Neste comentário não tratamos da indagação de uma das milhões de crianças de terceiro mundo; abandonadas, órfãs das guerras, genocídios e da miséria – nem tampouco sobre ética cósmica: todos irmãos filhos de um mesmo Pai. Analisaremos alguns aspectos da ação da globalização, mídia de ação rápida, padronização e massificação, na estrutura da nossa vida familiar de modo geral; apenas, cá entre nós.

Nesta vida a mil, até o pedigree foi transferido com rapidez para a liquidez bancária.
Antigamente nascer numa determinada família ou pertencer a determinada classe social podia ser sinônimo de: orgulho, segurança, acesso a determinados prazeres, à educação, ao conhecimento e até ser dono da vida e da morte de outras pessoas. Migrar de uma classe social a outra só com milagre, e a possibilidade de perder essa condição era mais remota e lenta; já hoje, o sujeito deita rico, poderoso e pode acordar pobre, preso ou morto; já deitar pobre e acordar rico é bem raro; mais em sonho.

A massificação social afetou a antiga estrutura da família e estreitou os laços da interatividade.
Até certo ponto, a globalização está acordando aquela pulga colocada atrás da nossa orelha há dois mil anos: “...Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?...” Hoje um sujeito voltado apenas para seus interesses e dos seus familiares está sendo obrigado, a contragosto, a perceber que o bem estar, a segurança, a saúde, e até a sua vida e a dos seus; depende do bem estar, da segurança e da saúde das outras famílias.

A mídia de ação rápida cria tantos desejos e expectativas na cabeça das pessoas, não acompanhadas de um processo justo de distribuição de renda; que a integridade e a vida de muitos, vale o que e o quanto eles carregam consigo; nessas condições muitas pessoas já estão descobrindo um novo conceito de família; daí, já se preocupam e atuam também a favor da família do próximo. Claro que no meio de tantos desejos não satisfeitos e de muita bala perdida; esse trabalho ainda é incipiente; mas é uma questão de tempo para que se torne mais amplo e estendido a toda a sociedade. As pessoas estão descobrindo que nenhum tipo de muro ou de blindagem as deixa a salvo da lei de amor; começam a perceber que a violência implícita atrai a violência explícita; que ostentar riqueza entre miseráveis que lutam para sobreviver é uma violência do mesmo porte da agressão física, senão pior. Que nenhum tipo de criminoso está a salvo da lei natural; não importa a cor do colarinho, ladrão é ladrão; seja descamisado ou engravatado; assassino é assassino seja de tirar a vida do outro, seja de tirar oportunidades de sobrevivência e de progresso, e que nenhum escapará, primeiro de sentir na própria pele, depois mais tarde ao resgate, à reparação. Tudo o que está acontecendo hoje, está nos planos da Natureza, é o momento de centrifugar para depois separar.
Muitos já adotaram e patrocinam o bem estar dos outros, seus irmãos. Outros ainda jazem na revolta e, no não fazer nada para mudar; sentem-se vítimas de tudo e de todos... Para esses vale um lembrete: “nosso tribunal íntimo, não cobra apenas o bem ou o mal que fizermos a nós e aos outros; mas também e principalmente, todo o bem que deixarmos de fazer...”
Quantas pais e mães, passam noites insones enquanto seus filhos e filhas que foram para a noite se divertir não retornam em segurança ao a lar. Preocupam-se com a integridade e com a segurança dos seus em virtude da insegurança e da violência social dos dias de hoje; até adoecem – mas, pouco ou quase nada fazem para ampliar seus afetos, estender o grande amor que tem para uma família um pouco maior: a família social (não é preciso ir longe; até mesmo dentro do lar, a qualquer momento, a vida de nossos filhos pode estar sob a mira de criaturas bem próximas de nós no dia a dia – é urgente questionar o que fazemos por elas; além de lhes dar algumas sobras...).

Na vida nada se perde; para que tudo se transforme.

A insegurança amplia o conceito de família social:
Antes: cães bravos, muros altos e armas eram suficientes para afastar os intrusos de nossa paz familiar, do lar doce lar. Prisioneiros do próprio egoísmo, e da própria incapacidade de dar e receber amor aumentamos o arsenal de defesa com: vidros blindados, exércitos de segurança, alarmes, cofres e senhas secretas, tudo em vão. O estilo de viver atual: mídia de ação rápida; massificação; globalização; tudo isso, feito um rolo compressor, veio mexer nessa ferida, acionar um alarme interno para os que tem olhos de ver e ouvidos de ouvir: é preciso ampliar nosso conceito de família.
Onde não há fome, ninguém rouba e mata por um prato de comida; onde não há excessos, não há violência nem mortes pela cobiça nem pela inveja.

É urgente redefinir e ampliar nosso conceito de família. Essa atitude pode evitar muito sofrimento ligados à interação pessoal. Sofrer que pode chegar quando menos esperamos e de várias formas. Perceber a interdependência além de atitude de inteligência básica e primária; é vital para adquirir status de ser humano nos dias de hoje. Dias de definição... É mais do que válida a preocupação em reestruturar nossa família; para melhorar a qualidade de vida de todos dentro dela - mas, só isso, não serve mais. Hoje, além disso, dessa preocupação; procuremos também fazer algo pelas outras famílias que estejam interagindo com a nossa de algum modo.

O momento é grave; pois se a maioria das famílias aparentemente bem constituídas está com sérios problemas; imaginemos as que nem são constituídas; quanto mais organizadas.
Como se diz no popular: ou vai pelo amor ou pela dor; mas, que vai; vai..
Aprender a amar para que tenhamos sanidade, pessoal, familiar e social é o único caminho; pois, a interdependência gerada pelo sistema, estreita cada vez mais, os laços da família humana. Cada um de nós tem sua parcela de responsabilidade – porém, alguns grupos estão devendo ações mais fortes e rápidas para compensar o estrago que fazem na paz e na sanidade de todos.

Cá entre nós:
Bom momento para refletir na questão: Quem é minha mãe; quem são meus irmãos? – E, pelo amor de Deus – não se assuste se alguém te chamar de mano e pedir prá levantar as mãos – é só um cumprimento, carinhoso; ele só quer de dar um abraço bem apertado – um xi-coração como dizem lá na terrinha.

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