sexta-feira, 18 de abril de 2008

MEU BEM MEU MAL

MEU BEM MEU MAL

Somos o que nos fizemos.
O que plantamos iremos colher.

Nesta dimensão onde nossa consciência se aperfeiçoa neste momento, aprendemos a desenvolver a individualidade ou ego e a agregá-la ao coletivo. Estamos sendo alfabetizados na arte de ler as coisas da vida e treinando dominar polaridades segundo um conjunto de regras básicas, denominadas Leis da Evolução ou Ascensão.
Uma das mais importantes lições e que neste momento nos interessa discutir, é a liberdade de escolher ou livre arbítrio.
Até onde somos livres?
Quais os fatores limitantes da liberdade?
Será que nossos mestres nos ensinam de forma clara que, as leis estão unidas numa teia energética? Exemplificam que nosso livre arbítrio está submetido á lei da relatividade e balizado pela de causa e efeito? Por exemplo, os efeitos das escolhas de ontem limitam ou amplificam minhas possibilidades de opções de hoje; as atuais determinarão minhas possibilidades futuras.
Nós criamos nosso ego o herdamos ou copiamos?
Na constituição de nossa individualidade, sempre tivemos possibilidades de escolhas. Decidir entre optar pela mansuetude ou pela agressividade, pela calma ou pressa, despojo ou avareza, intolerância ou paciência..., é escolha pessoal e intransferível – Será? Desenvolver virtudes ou cultivar defeitos de caráter é pura escolha – Será? Qual o papel da educação? Por que os engenheiros siderais bolaram esse sistema de entrada nesta dimensão da vida (reprodução)? Qual o papel dos pais? Quem são os educadores? Quem são os educandos? Será que a dependência da criança não será uma ponte para a percepção da interdependência?
Nosso desejo com estas considerações anteriores, é estender aos amigos deste bate papo, o que colocamos na abertura do livro “Pequenos descuidos: grandes problemas” quando usamos os momentos iniciais do filme “Gremlins” de Steven Spilberg como exemplo. Como, cada vez mais, tempo é dinheiro e papel também; achamos oportuno aproveitar a flexibilidade de recursos da Net para esclarecer melhor nossa intenção com esta analogia.
Para atender á Lei de reprodução: somos bem vindos.
Claro que separadas as imperfeições da nossa evolução (abortos, infanticídio), quando estamos para nascer somos esperados como uma benção divina, um presente; tanto que costumamos nos referir ao cara que está chegando como: Ganhei um filho! Ganhei uma netinha! Que coisinha fofa!...
Nascemos frágeis, puros, despertamos nos adultos sentimentos de doçura, desvelo, responsabilidade, etc. Representamos ao nascer o doce e cativante “mokay”, presenteado pelo pai ao seu filho (Deus e nós). Claro que as recomendações de como cuidar do “bichinho” vieram junto (leis de ascensão). Mas, entretidos pelo presente: compromissos, lazer, entretenimento (TV), relações sociais, necessidades fisiológicas, busca do prazer, etc.
Descuidamos, não cumprimos as regras básicas, e, como sempre, segundo a lei de causa e efeito: Pequenos descuidos: grandes problemas.
Transformamos nossos puros e dóceis “mokays” (nossa criança interior) em perigosos “gremlins” (adultos mal educados em todos os sentidos).

Mas, uma ressalva deve ser feita: ao contrário do desfecho do filme; nossos “gremlins” não podem nem devem ser exterminados; apenas educados para que voltem á condição de “mokay”. A quem cabe esse papel?
Aos educadores. Mas quem são eles? Onde se encontram?
Com a palavra os profissionais da área.

Nesta nossa atividade lúdica de brincar de médico, vamos usar a ansiedade mórbida para fazer uma analogia: suponhamos que ela seja um dos importantes bichos da nossa ecologia mental/emocional e que mal cuidado tornou-se agressivo e perigoso, como os “gremlins” do filme de Steven Spielberg. Como as regras não foram cumpridas: o “mokay” tornou-se um “gremlin” que precisa ser reconduzido à sua condição original, pois não pode ser exterminado. Cada um de nós tem o seus, e, é difícil discernirmos em que ponto ele está se transformando num perigoso predador da nossa paz e da nossa saúde. Quando nos descuidamos, só descobrimos quando a situação foge do controle e, corremos para um pronto-socorro onde um profissional especializado em tratar de “gremlins” apenas pode “anestesiar” o bicho, por algum tempo e com alguma dificuldade; pois pode demorar um pouco a encontrar o anestésico correto, que por sua vez, só dura um tempo e, só age até certo ponto. Para resolver o problema para sempre é preciso a ajuda de um especialista. O difícil é saber quem é, e, onde está ele, o especialista que deve ser chamado para continuar o tratamento. A situação complica-se quando alguns profissionais garantem que o bichinho “gremlim-ansiedade” vai ficar sob controle da “anestesia” para sempre, quando isso não é possível nem lógico e, muitos de nós, logo descobrimos nas recaídas, que esse, é um caminho enganoso.
O que fazer? A quem buscar? A quem recorrer?
Na verdade, a solução é simples. O que dificulta? Dentro de cada um de nós existe um outro “monstrinho” chamado preguiça e que adora se alimentar de ilusões e pensamentos mágicos como a cura passiva, comprada e vendida, sem esforço; o que, termina por atrapalhar o treinamento de domesticar a ansiedade, o egoísmo, o orgulho...
Conheço um médico fantástico que nos mostra o seguro caminho da cura definitiva, seu nome é Jesus e seus amigos.
Nenhum exame sofisticado, nenhum remédio milagroso substituirá o conhecimento, a vontade, o amor e a alegria.

Paz.

Dr. Américo Canhoto

O ESTRESSE CRÔNICO E A MÁQUINA DO TEMPO

O ESTRESSE CRÔNICO E A MÁQUINA DO TEMPO

O medo de ficar para trás, de ser o último a chegar de deixar de ser competitivo assusta qualquer pessoa interessada em trafegar na estrada da modernidade. Embarcamos nessa idéia sem conhecer de fato o destino, as vantagens e as desvantagens de chegar primeiro ou em ultimo.
Bobinhos que somos, fomos enganados, pois quando imaginamos que receberíamos a taça de vencedores e passaríamos para a historia lembrados como pessoas de sucesso e ricas, curtindo a vida, passeando sem parar, no delicioso ócio do paraíso na terra, nos deparamos com a morte em vida: depressão, angústia, pânico, cansaço crônico – pior, o túmulo.
Quem inventou essa máquina de matar chamada neurose?
Este é um momento seletivo criado, por incrível que pareça, por nós mesmos. Sim - Eu e você, todos nós, dia após dia, século após século laboriosamente colaboramos na construção das peças que compõem essa incrível máquina de separar o joio do trigo: quem já é um ser humano para cá, quem ainda não é para lá. Ela é aparentemente virtual; mas se materializa na forma de: insegurança, nas pressões de todos os tipos, na segregação, na tecnologia de consumo, na intoxicação do corpo físico com a desculpa de sentir prazer contínuo, na violência que se banaliza. Todas essas peças agem sob o comando do medo e da ansiedade, poderosos instrumentos capazes de impulsionar nosso progresso; mas, que podem nos destruir quando em descontrole; em especial quando recebem a ajuda do egoísmo e do orgulho. No bojo dessa máquina do tempo que chamamos de lei de causa e efeito, os incríveis dias de hoje geram a cada minuto um sem número de criaturas sem possibilidades de adaptação para a vida atual, candidatas a transferência planetária. Mas, o problema não pára por aí; se isso, já é um grave problema íntimo e familiar, torna-se um social também, pois, nos próximos anos teremos milhões de pessoas que não conseguirão seguir adiante segundo o estilo de vida atual. Parece piada; mas fomos nós que criamos a máquina que centrifuga e seleciona pelo padrão vibratório, quem é quem e, quem vai para onde. Mas não treinamos os operadores. E o que é pior, nem sabemos qual sua verdadeira função. Ela separa, mas para quê? Onde será que erramos? Onde o problema?
Simples: Começamos a correr sem conhecer o destino. Desconhecemos como a máquina que usamos; quem conhece o funcionamento do corpo? Não nos preocupamos em estudar o regulamento. Simplesmente saímos em disparada.
Há como parar? Claro, mas não breque; desacelere; sinalize para quem vem atrás que vai para o acostamento. Repense sua vida e boa viagem.

Paz.

Dr. Américo Canhoto

O PARTO DA MEDICINA HI-TEC

O PARTO DA MEDICINA HI-TEC

Por que me sinto tão mal e os exames nada acusam?

Nos conturbados e incríveis dias de hoje, uma verdade incontestável e maravilhosa: a velocidade com que os acontecimentos se sucedem, põe tudo a descoberto. Isso fará com que todos os interesses reais fiquem explícitos e todas as nossas intenções também estejam na vitrine da vida. Pelo fato de nos apresentarmos como realmente somos e não apenas como parecemos; as pessoas estão ficando saudavelmente descrentes de muitas coisas: dos médicos, dos cientistas, dos religiosos, dos profissionais da justiça, dos políticos, das instituições. Longe de representar um problema, isso é ótimo, pois significa: um raro momento de renovação e de integração. É o inevitável inicio de uma Nova Era; pois agora, forçosamente começamos a descobrir o candidato a ser Integral que há em cada um de nós, e não apenas, as partes que o compõem. Coisas do tipo: isso é um problema físico, este outro é emocional e aquele é espiritual; não servem mais, pois todos fazem parte de uma unidade: a consciência em evolução.
Até pouco tempo, essa divisão funcionava, mas hoje não funciona mais; pois não adianta bloquearmos os sintomas acusados pelo corpo físico se não cuidamos de equilibrar as emoções, modificar os hábitos, aquietar a mente e cuidar da parte espiritual.
Este é um momento especial também para a medicina cujo produto é a saúde do homem e seu bem-estar. Não temos registro na História de um que se assemelhe, quanto à rapidez do surgimento de novas tecnologias tanto para diagnóstico quanto para cura; logo ultrapassadas por outras mais novas. Isso é bom? Estaremos a caminho de uma sociedade mais saudável? Não é o que parece; as pessoas estão começando a descrer da capacidade da medicina atual em gerar saúde. Á primeira vista, o fato dos pacientes perderem a fé nos curadores dá a impressão de estarmos retroagindo ao invés de avançar, pois se não há confiança não haverá comprometimento com o tratamento. Mas, numa dimensão de dualidades, tudo tem seu valor, pois a velocidade com que tudo acontece neste momento estimula a revisão da visão de mundo a respeito de saúde e cura para os devidos ajustes tanto da parte dos doentes quanto dos profissionais da saúde.
Ficam algumas questões para serem respondidas: O que lucramos com essas novas tecnologias? Quem lucra o que? Quais as explicações para o fato de nos sentirmos tão mal e os exames nada acusam? Quais as vantagens reais em substituirmos a velha propedêutica e o raciocínio diagnóstico por sofisticados exames de laboratório que recebem a imprópria condição de dar o diagnóstico final? E o desenvolvimento do feeling do raciocínio diagnóstico do médico que não mais é obrigado a pensar? De que valerá a experiência de anos de exercício profissional? Será que a substituição da propedêutica pelo diagnóstico apenas baseado em exames não foi uma forma inconsciente de fuga da responsabilidade? E como fica a relação entre médico e paciente, sem nenhum vínculo? Será que a medicina cura de forma definitiva?
Muitas outras questões ficam em aberto.
Apenas como comentário: A tecnologia é sempre bem vinda; o problema é a maneira como será usada. A forma equivocada de compreender e lidar com a doença é outro fator de peso na perda da credibilidade da medicina junto ás pessoas comuns; acreditar na origem da doença, como algo lotérico ou relacionado com sorte azar e destino; conduz a uma visão mágica do processo de cura que fatalmente levará á frustração coletiva.
Soluções?
- Revisar as razões primárias da existência: Quem somos nós? O que fazemos aqui? Quem sou eu? Qual minha tarefa na existência?
- Educar para a vida, ensinando á criança desde os primeiros anos as leis mais básicas da evolução.
- Assumir as doenças como efeitos da forma de pensar, sentir e agir.
- Aprender a diferenciar supressão de sintomas, cura temporária e cura definitiva.
Conforme colocamos no livro “Saúde ou doença: a escolha é sua”, o nascimento da medicina da Nova Era será o resultado da fusão dos antigos conhecimentos com as novas tecnologias; um trabalho de parto difícil e doloroso, pois a parturiente recusa-se a cooperar...
Respondendo á questão inicial: Nossos desequilíbrios emocionais não estão sendo harmonizados pela mente inquieta na mesma velocidade com que são gerados. O corpo físico é o destino final dessas energias que primeiramente são apresentadas como sensações desagradáveis, para que a seguir o corpo físico não funcione a contento e, só depois, é que aparecerão as lesões físicas como inflamações e tumores, por exemplo. Mas, fiquem tranqüilos os que hoje estão perdendo a esperança de justificar seu mal estar: continuem pensando, sentindo e agindo da mesma forma que breve suas sensações se tornarão realidades palpáveis e até extirpáveis por atos cirúrgicos. Dessa forma, poderão justificar-se e desculpar-se...

Paz.

Dr. Américo Canhoto

Livros Publicados

Livros Publicados
Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

Pequenos descuidos, grandes problemas

Quem ama cuida

Quem ama cuida

Chegando à casa espírita

Chegando à casa espírita

Saúde ou doença, a escolha é sua

Saúde ou doença, a escolha é sua

A reforma íntima começa no berço

A reforma íntima começa no berço

Educar para um mundo novo

Educar para um mundo novo