sexta-feira, 5 de agosto de 2011

OS PERIGOS DA BANALIZAÇÃO DA DROGA




Estatísticas apontam o Brasil como um dos maiores consumidores de drogas no mundo. Ainda bem que, mais as lícitas do que as ilícitas. Ainda bem? Haverá uma diferença tão grande assim?

Origem do problema; que é mundial?
Educação e cultura desprovida de ética cósmica.
Os pais viciam os filhos no uso de drogas lícitas (segundo a legislação local) – temos até atualmente a chamada “geração analgésico”: pessoas que não suportam dorzinha nenhuma nem contratempos emocionais e afetivos. Essa indução ao uso da droga surge tanto pelo uso no organismo das crianças quanto pelo exemplo; depois na fase de adolescentes e vizinhanças etárias – surge a questão: Se meus pais se drogam para dormir, acordar, comer...; por que eu não posso fumar maconha; se dizem por aí que até cura muitas doenças?

A origem de tudo:
Como candidatos a seres humanos nós somos parecidos em qualquer lugar do planeta: Doentes nós esperamos pela cura rápida; indolor; com comodidade posológica, de preferência tipo dose única; e que o medicamento tenha sabor de preferência doce e agradável. Como a lei de mercado, oferta e procura é cósmica; daí, atendendo aos nossos anseios a indústria mantém milhares de pesquisadores buscando torná-los realidade, e busca a “adesão” do médico ao seu produto; através de um tipo de propina de receituário disfarçada em amostras grátis, brindes, viagens, congressos, etc.

Como se desenvolve e comercializa um remédio?
Quais os objetivos principais?

Lógico que as expectativas e anseios da maioria é que determinam o roteiro de desenvolvimento de pesquisas e investimentos na busca de novos fármacos.
Segundo as informações do marketing social da indústria o interesse é melhorar a qualidade de vida do ser humano – mas quando um medicamento vende demais ele passa a ser o carro chefe da empresa – o lucro é apenas o efeito colateral da pesquisa.
Uma vez definido o que se busca: mobilizam-se os recursos tecnológicos disponíveis, e inicia-se a pesquisa in vitro, daí passa-se à fase “in vivo” em cobaias de laboratório ou em seres humanos pagos para isso (ou não; se fizerem parte do sistema carcerário de muitos países – ou habitantes de países africanos, em especial, muito pobres); depois de testada a droga é liberada para uso.
É um sistema “relativamente seguro” embora acidentes sejam registrados a posteriori; uns passam despercebidos num primeiro momento embora as conseqüências sejam comprovadas tempos depois; há riscos, pois por mais “sérios” que sejam os profissionais – cientistas e pesquisadores são tão confiáveis quanto qualquer outra pessoa e profissional; pois, sua formação ética e moral também deixa a desejar; como a da maioria de nós – daí, o risco de ajeitar resultados de pesquisas para colocar o remédio no mercado não é pequeno. Além disso, os organismos de controle também são dirigidos por profissionais humanos que podem errar; serem iludidos ou subornados.

No sistema de consumo, na compra e venda das drogas; alguns desvios também são comprometedores para a sanidade; perigosamente remédios aparentemente inocentes são vendidos em prateleiras de supermercados, como são vendidos sabonetes e consumidos como se fossem “guloseimas”.

A indicação de remédios por balconistas, motivada pela propina dos descontos e dos bônus ofertados pela indústria, torna-se além de perigosa para a saúde do freguês; um grave problema social nos países pobres; pois primeiro as pessoas dirigem-se ao ponto de venda onde recebem a indicação do balconista para fazer uso de um ou vários, geralmente caros (B.O); quando não melhoram ou a doença se agrava; procuram assistência médica e, uma vez indicado o remédio correto por um profissional habilitado, o indivíduo não tem mais dinheiro para comprá-lo; pois já comprometeu parte ou todo o salário com a compra do anterior.

Nos pontos de venda das drogas: outro problema é a troca de medicamentos das receitas, num desrespeito aos médicos e numa acintosa agressão aos direitos do paciente: “Este medicamento não temos, mas este outro substitui e até é bem melhor! O médico esqueceu de receitar esta vitamina! Se não tomá-la, vai ficar mal curado e depois de alguns dias a doença volta.” E por aí afora.

Bordões aceitos e referendados pela legislação espelham nossa precária condição de sanidade cósmica:

“De médico e de louco todo mundo tem um pouco”...

A grande piada é o acintoso bordão de marketing:
“A persistirem os sintomas procure um médico”...

Muita gente leva esse ditado a sério e, não apenas balconistas e outros curiosos medicam; as mães também; de tanto viver experiências de doenças nos filhos já se acham habilitadas a medicar quando os sintomas são semelhantes e, perigosamente, quando dá certo, tornam-se “receitistas” para as vizinhas e comadres, quando não desaparecem os sintomas procuram um médico e, às vezes, não o informam sobre os medicamentos que tentaram usar para ver se dava certo, com medo de receberem uma “bronca” ou terem que dividir a culpa de um possível fracasso, e com isso intoxica-se mais ainda o organismo já doente.

Como muita gente usa remédios tal e qual comida: amanhã falaremos sobre uma receita dietética: a SALADA DE REMÉDIOS.

Já tomou seu remedinho hoje?
Já está crack em engolir suas pílulas?
Se você não consegue deixar de tomar suas drogas de uso crônico; por que ainda recrimina os que não largam as outras drogas?

Afinal, o exemplo não vale mais do que mil palavras?

Namastê.

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