sábado, 30 de janeiro de 2010

ADEUS A MAIS UMA PILULA MÁGICA: REEDUCAÇÃO ALIMENTAR O ÚNICO CAMINHO

Embora a muitas pessoas que lutam contra o ganho de peso possa parecer estranho; mas, é saudável o alerta que a Anvisa fez a respeito do remédio para emagrecer Sibutramina.
No progresso humano não há atalhos, nem mágicas – qualquer escolha tem um preço; ás vezes alto demais. No caso dos efeitos colaterais; alguns não têm volta em tempo hábil (antes da morte); outros e possível contornar e administrar.
Li alguns comentários de pessoas que usam ou usaram o medicamento – alguns acham que foi a salvação para sua auto-estima; pois perderam vários quilos - outros relatam que foi um desastre. Um item que chama a atenção é o uso do tão mal compreendido livre arbítrio. De forma infantil nós achamos que a vida e nossa e que apenas nós vamos pagar o preço das escolhas que fizermos – errado; sempre sobra para os em torno e para a sociedade. No caso do medicamento, por exemplo; se você fizer um surto psicótico ou somatizar uma doença física como efeito colateral do remédio; por mais “mala” que seja; sempre haverá alguém que se importa com você, sua família, amigos – se ficar afastado do trabalho vai sobrar para os outros trabalharem para pagar a conta do seu tratamento e da sua inatividade – Esse exemplo vale para todas as áreas da nossa vida – quando escolhemos mal sempre sobra para os outros.

Sem dúvida o problema da obesidade é cada vez mais grave; mas, ele não será resolvido com drogas mágicas; apenas com educação e raciocínio.
Fruto da cultura e da educação a forma como nos alimentamos tornou-se um tipo de TOC (transtorno obsessivo compulsivo) vitaminado pela ansiedade fora de controle; sedentarismo; armadilha da vida prática.
Mais comemos do que nos alimentamos; comer é ato instintivo, ação primária de sobrevivência. Na era contemporânea da razão o instinto não é mais sozinho aparato eficaz na alimentação; é preciso raciocínio para comer; é vital observar, selecionar e disciplinar o que, de que maneira e em que momentos devemos nos alimentar. Segue uma dieta quem busca saber receber do alimento o que atenda suas necessidades de evolução física e ética; já observa, raciocina e percebe as limitações do seu organismo; daí em diante respeita-se e vive mais e melhor.

O ato de viver é troca interminável, mas essa percepção nos escapa nas lides do cotidiano; quando nos alimentamos sem nos prepararmos para receber o que o alimento tem a nos oferecer significa reter (engordar) ou adoecer; receber é estabelecer uma relação de troca e, se o experimentamos como fenômeno unilateral que se limita a algo a nos ser dado; nós nos separamos da realidade da troca que representa em última instância, a vida. Quando comemos de forma compulsiva não observamos nada.
Disseminado e incentivado desde as civilizações antigas o vício alimentar sempre foi danoso à saúde; mas hoje ele se torna rapidamente mortal devido à química, presente nos alimentos; ainda permanecemos na fase oral individual e coletiva, inclusive, muito dos rituais nos quais cada festividade tem suas comidas especiais ainda persistem; a maioria das sociedades valorizam demais uma mesa farta e variada, e isso é reforçado pelos conceitos da sociedade consumista que apregoa “quanto mais; melhor”; para quem vende, claro; e como a maioria dos consumidores é constituída por avessos ao ato de pensar e refletir firmou-se o conceito: quanto mais se come mais saúde se tem ou estes primores: “Desta vida só se leva o que se come, e o que se bebe!, Graças a Deus não perco jamais o apetite!”.

A indução da cultura e da educação:
A pressão emocional verbalizada ou não, canalizada sobre a criança para que coma é intensa e doentia e, favorece o apetite discriminatório com anorexia nervosa. Exemplo: Mãe pressionada por paradigmas alimentares transfere sua ansiedade para a alimentação do filho que desenvolve apetite seletivo; cada refeição torna-se sessão de tortura; o adulto serve ou “faz o prato” da criança, o que não deixa de ser uma forma de impor o quanto ela tem que comer; isso reforça a reação de defesa dela que se recusa; a repetição a leva a perceber a fraqueza do adulto e passa a manipulá-lo; usa a chantagem emocional reforçada pela atitude do adulto que passa a premiar o ato fisiológico de comer. “Se comer tudo, eu te dou isto, se comer determinado alimento, te dou aquilo”!. Ou chegando a apelar para agressão física ou verbal. “Se não comer pelo menos isto, vou te deixar de castigo! - Breve o local de refeição da casa torna-se campo de batalha com estratégias e tudo; cada qual luta com as armas que tem a disposição.
Claro que vivi esse drama; como boa parte da minha geração - Em certa época para continuidade dos estudos tive que ir para um colégio interno e após seis meses só não comia pedras porque faziam doer o estômago, o que fosse posto à mesa era “devorado”; claro que a mudança deveu-se à disciplina de horários para refeição e à liberdade de poder comer ou não. Essa disciplina compulsória nós observamos também nas famílias numerosas; onde o que se põe à mesa; todos comem; e não há guloseimas á disposição.

É triste ver pais e mães que lutam contra o drama da obesidade repetir com seus filhos os mesmos erros que fizeram com eles – não adianta colocar a culpa no DNA; o problema continua sendo o DNA cultural: os maus hábitos herdados e aprendidos.
Claro que não deveria ser mais assim; mas nós somos lentos nas mudanças e continuamos “fazendo o prato” dos filhos segundo o que e quanto foi ditado pela cultura e pela mídia e não importa a idade deles tenham três ou trinta anos; mas a marca produzida na infância é tão profunda que muitas vezes passadas décadas ainda se mantêm.

Somos avessos á disciplina:
Não aceitar alimentos novos e apetite seletivo é aprendizagem, a criança copia o adulto que só lhe oferece aquilo que gosta de comer. Quando a carência nutricional é detectada a busca da solução é sempre simplória: um remédio mágico que estimule se possível o consumo de frutas, verduras, legumes, grãos e cereais; vã esperança; há drogas que estimulam o apetite agindo no centro da fome, mas que é saciado como sempre com lanches e guloseimas esboçando a futura obesidade. A correção desse desvio? É simples, barata e só depende de raciocínio e boa vontade; basta oferecer a refeição sem insistência, não substituir alimentos, não dispor em casa dos que possam fazer a vez de refeições, disciplinar horários aguardando a criança sentir fome. Desculpas? Não as há, pois observar é de graça e não dói. Exemplo? Observemos as famílias numerosas onde quase não existe apetite seletivo, a disciplina surge compulsória e natural pelas circunstâncias, não existe tempo ocioso para forçar a criança a comer, nem excesso de condições materiais para cultivar ansiedade e prazer alimentar.

A maior parte dos obesos de hoje devem agradecer á cultura e aos pais:
Para que as crianças de hoje vivam o suficiente, urge disciplinar a alimentação quanto à quantidade e qualidade dos alimentos ingeridos; claro que as dificuldades existem mesmo quando já há maturidade, pois a estrutura consumista das sociedades contemporâneas cria dificuldades para os pais conscientes. A pergunta inevitável: como evitar ou atenuar a influência da mídia? Pois os meios de comunicação invadem os lares na tentativa de “conquistar” o consumidor; sempre existe possibilidade de “defesa” e um expediente simples é não levar crianças às compras; comprar só o necessário para produzir as refeições; não ter em casa o que possa ser comido fora de hora, exceto frutas e, não importa que durante algum tempo apodreçam na fruteira sem que sejam tocadas. Não adianta comprar e esconder a guloseima; a criança sempre acha; além disso, há o risco de cairmos na tentação de usá-la para fazer chantagem dando-a como prêmio para compensar alguma atitude adequada; é preciso cuidado para não premiar a criança pela que já se constitua em obrigação; alguns pais chegam ao cúmulo de premiar a criança por atitudes fisiológicas como: comer, evacuar, etc.
É necessário disciplinar horários para manter o apetite insatisfeito; pois apetite é insatisfação, a mola que nos impulsiona a evolução e, “estar com fome” é uma insatisfação positiva que leva a satisfazê-la sem excessivas exigências de paladar.
É comum que alguns adultos para compensar suas frustrações do dia a dia se dêem de presente uma guloseima que segue outra e outra.

Pensar é preciso:
A maioria de nós não sabe a diferença entre o que é bom e o que é gostoso.
Nem a diferença entre regime e dieta.
Regimes são sacrifícios quase inúteis, verdadeiras renúncias improdutivas e vazias; pois os objetivos que os movimentam são pobres de conteúdo, quase sempre são compulsórios do tipo: “ou muda ou morre” como a do diabético que é forçado a afastar-se de seus adorados açúcares. Adotar uma dieta é uma atitude premeditada inteligente.

Retornando ao assunto da Sibutramida.
A bula desse medicamento é parecida com a da maioria das drogas de última geração – com relação a vários problemas possíveis, e graves: não foram feitos estudos.
Muitos laboratórios optaram pelo estudo “in vivo” (ocorrências de dia a dia) pago pelos próprios usuários.

Vamos á notícia:

Anvisa alerta sobre remédio para emagrecer sibutramina
Medida foi tomada no Brasil após a Agência Europeia recomendar a suspensão da venda do medicamento
Agência Estado
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SÃO PAULO - Depois que a Agência Europeia de Medicamentos (Emea, em inglês) recomendou a suspensão da venda de sibutramina - uma das drogas mais usadas para emagrecimento -, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu enviar um alerta a médicos e farmacêuticos brasileiros sobre o tema.

Veja também:
Sibutramina, risco para o corpo e para a mente
Medicamentos na mira da fiscalização

A decisão do comitê europeu foi baseada em um estudo realizado com 10 mil pacientes que mostrou aumento de 16% na incidência de enfarte e derrame em pessoas com histórico de problemas cardíacos que tomaram o medicamento. Para a Emea, portanto, os riscos da substância são maiores do que os benefícios. Também com base nesse estudo, a Food and Drug Administration (agência que regula medicamentos nos Estados Unidos) decidiu que deverá ser incluída na bula uma contraindicação para pacientes com cardiopatias.

No Brasil, embora a bula do medicamento já mencione como possíveis eventos adversos a elevação da pressão arterial e arritmias cardíacas, a única contraindicação é para pessoas com histórico de anorexia.

No ano passado, a Anvisa recebeu 37 notificações de eventos adversos do uso de sibutramina - 14 relacionadas a problemas cardiovasculares. Não houve mortes.

Segundo o presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, haverá em fevereiro uma reunião da Câmara Técnica de Medicamentos para analisar os resultados desse estudo e decidir qual atitude tomar. "Podemos manter o nível de alerta atual, ampliar as contraindicações e as restrições de venda ou até mesmo proibir a substância no País", afirmou.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) enviou ontem uma carta à agência pedindo a retirada da droga do mercado brasileiro. O texto alega que "as características da população à qual o medicamento é destinado tornam a situação mais séria, posto que a obesidade é fator de aumento de risco de doenças cardiovasculares."

O presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Ricardo Meirelles, afirmou em nota que "não há, até o momento, evidências de que a prescrição criteriosa do medicamento, apenas para pacientes sem contraindicações formais para o seu uso, ocasione aumento de eventos cardiovasculares".

Segundo relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), o Brasil está, ao lado da Argentina e dos Estados Unidos, no topo do ranking mundial de consumo de remédios para emagrecer. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Anvisa apenas cumpre seu papel de zelar pela saúde da comunidade e segue as etapas corretas; é possível que o próximo passo seja a proibição do medicamento. Claro que haverá gritaria por parte de interesses contrariados.

Fica o alerta já oferecido em outros bate papos: em virtude do aumento do cortisol gerado pelo estresse crônico ficará mais complicado perder peso; mesmo usando drogas que nem sempre manifestam efeitos colaterais de curto prazo; é preciso considerar também os de prazo mais alongado e que depois não serão detectados e passam a ser tratados com outras drogas; num mortal efeito cascata.

A saída?
Um mutirão pela educação alimentar – proibição da propaganda de alimentos na TV – pois, muitos adultos são infantilizados no raciocínio e as crianças pequenas estão á mercê de muitos desse padrão.
Estejamos dentro ou fora dos padrões de peso todos nós somos responsáveis; pois de alguma forma também pagamos a conta – afinal dinheiro público não nasce em árvores...

A intenção desta conversa nada tem contra o medicamento em questão; esse raciocínio pode ser aplicado a todos os outros; por exemplo – Qual o melhor remédio para a gangorra da pressão arterial e da glicemia? – Um bom par de tênis; short; camiseta e meia hora de caminhada. – não há pressão e glicemia que resista em manter-se descontrolada; e de lambuja, ainda ganha-se uma razoável dose de serotonina (a droga da felicidade e do prazer de viver).
O sobrepeso e o sedentarismo já detonaram com seus joelhos, tornoelos e quadril? – Não tem problema! Sempre dá prá fazer uma atividade física compatível com suas condições atuais – Não consegue vencer a preguiça? – Bom; azar o nosso que vamos ter que “bancar” seus tratamentos e internações em hospitais públicos – Ah! Tem um convênio; sorte nossa; azar do convênio; e dos que forem comprar o plano mais adiante; pois com a ajuda da sua preguiça vai custar os olhos da cara...
Será que até nas doenças nós somos egoístas e não pensamos nos outros na hora de ficarmos dodóis?

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

AS HIENAS DE PRIMEIRO MUNDO JÁ ATACAM NO HAITI

Há momentos em que sinto vergonha e nojo de ser um candidato a ser humano. Conforme colocamos no artigo “A teoria da reconstrução e os abutres” – após desastres coletivos a escória movida pelos interesses põe a verdadeira cara prá fora; mesmo mascarados de santinhos e piedosos de primeiro mundo e até emergentes – e – a fauna é rica: conglomerados financeiros; aparições políticas; guerra pelo poder de comandar a reconstrução para ganhar $ - sempre o deus $ que traz poder e felicidade para essa turma; traficantes de poder, de seres humanos e de órgãos para transplante e pesquisa.

Que os consumidores de cocaína, heroína, maconha e outros mantenham a produção e o tráfico é problema deles (claro que o livre arbítrio é limitado e sempre sobra prá quem está em torno: afetividade, família, sociedade). Quem mantém os traficantes e produtores de drogas? – Até um nada dotado de inteligência crítica é capaz de responder: os consumidores que podem pagar – Mas, isso antes; pois a ganância travestida de astúcia desmedida criou drogas muito baratas para viciar até a pobreza. Mas, o que isso tem a ver tráfico de órgãos e de crianças? – Muito mais do que desejamos aceitar; pois reabrir essa ferida vai doer muito; mas, a cura vai depender de drenagens e mais drenagens dos “verdinhos $” interesses purulentos.
Está inserido no DNA cultural - Para muita gente de primeiro mundo; o tráfico de pessoas coloridas e pobres faz parte da ecologia humana – mas, mesmo não legalizada a escravidão continua cada vez mais grave; pois disseminada pela mídia e globalização – Só prá descontrair, pois o assunto é nojento: vamos brincar um pouco de falar de uma realidade relacionado ao tráfico de crianças haitianas: Num passado não tão distante assim; o patrão comprava a escrava e “comia” a mercadoria, sozinho; e, de tão inteligente que se achava; depois ainda usava os “frutos” como mão de obra barata; mas, hoje eles são mais espertos e vendem para seus concidadãos as imagens do uso fruto de sua prepotência.
Confesso que não vi, não ouvi, nem li, que alguém ou uma entidade, lideranças religiosas ou ONG de primeiro mundo tenha abordado de forma crítica e com a contundência necessária a despertar os que ainda podem fazer, e tem a responsabilidade de fazê-lo; pois como disse um Mestre muito comentado e nada praticado: “A quem muito for dado; mais será pedido” – traduzindo: sem desculpas; sabe então faz!
Com certeza muitos cidadãos do mundo primeiro, passado o impacto do desastre, até torcem o nariz para os novos e maiores problemas que os haitianos vão começar a enfrentar: serem tratados como gado em sua própria terra.

Tráfico de seres humanos – que coisa mais degradante e nojenta – As migrações forçadas pelas circunstâncias fará com que escória da humanidade trafique e escravize até os próprios irmãos – isso se vê a todo instante na relação entre os imigrantes ilegais.

Mas, retornado ao problema do Haiti.
Para que um primeiro ministro assuma a gravidade do problema; é por que ele é real – provavelmente ele não está querendo aparecer...

Qui, 28 Jan, 10h21
Washington, 28 jan (EFE).- O primeiro-ministro do Haiti, Jean-Max Bellerive, afirmou que existe tráfico de crianças e de órgãos em seu país após o terremoto do último dia 12.
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• Especial sobre o Haiti
"Há tráfico de órgãos para crianças e outras pessoas, porque existe uma necessidade para todo tipo de órgãos", afirmou Bellerive em uma entrevista à "CNN" publicada hoje em sua edição digital.
O primeiro-ministro haitiano não deu detalhes, mas quando a jornalista Christiane Amanpour perguntou se também há tráfico de crianças, Bellerive respondeu: "As informações que eu recebi dizem que sim".
O Governo do Haiti tenta localizar crianças deslocadas e registrá-las para entregar a membros de sua família ou dar para adoção, explicou.
Segundo Bellerive, o tráfico de crianças é "um dos maiores problemas que temos".
O primeiro-ministro declarou que está trabalhando com as embaixadas em Porto Príncipe para proteger as crianças dos traficantes.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) já expressou sua preocupação com a saída de crianças supostamente órfãs do Haiti sem contar com a documentação adequada ou sem que os trâmites legais de sua adoção tenham sido concluídos.
A Unicef falou inicialmente sobre 15 crianças sequestradas em hospitais haitianos, mas depois disse que precisava confirmar esse número.
Na terça-feira, diferentes organizações do norte da República Dominicana disseram que o trânsito de crianças haitianas para cidades do país após o terremoto é alarmante. EFE
A pergunta é: QUAL O DESTINO DESSAS CRIANÇAS?

Como esse é um assunto que vai rolar durante algum tempo com denúncias vazias atrás de denúncias vazias – talvez amanhã tenhamos novos dados; mas, o que provavelmente será seu destino segundo os dados atuais do comportamento humano:
- Muitas serão adotadas para que sirvam de mão de obra doméstica barata; quase escrava durante alguns anos; em países de primeiro mundo.
- Várias serão mortas para que seus órgãos sejam usados no mercado negro de transplantes.
- Muitas engrossarão o “bolsa adoção” que os governos de primeiro mundo oferecem a algumas famílias como meio de vida.
- Algumas serão leiloadas na indústria da pornografia – quem dá mais pelo filme ou vídeo? – tem só 5 anos mas corpinho de 13.
- Algumas serão adotadas apenas para expor aos em torno a “bondade” e o humanismo de adquirir um filho colorido.
- Algumas raras crianças haitianas receberão a dádiva divina de serem adotadas por pessoas com potencial realmente humano e serão respeitadas, amadas...

A esperança: QUE SURJAM PESSOAS E ORGANISMOS QUE CONTROLEM O DESTINO DOS DESPOJOS HUMANOS DECORRENTES DESSE DESASTRE.

Está difícil escreve com essas drogas de lágrimas teimando escorrer dos olhos – mas, são lágrimas de revolta e dor – provavelmente vou pegar conjuntivite...

Até logo mais – pois, este assunto não vai terminar tão cedo.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

NÓIS CAPOTA MAS NUM BRECA - O DESASTRE PLANETÁRIO COMEÇA NA INTIMIDADE DE CADA UM

Muito se comenta hoje a respeito do desastre planetário que se avizinha; alguns especialistas até argumentam que, ele é inevitável e que não tem volta – os mais pessimistas afirmam que viveremos dias de fúria da natureza: desastres naturais, criação de desertos, falta de água, fome, doenças cada vez mais estranhas e morte em massa...
Cada um de nós é dotado de um artefato de progresso chamado inteligência sob a direção de um comando, o livre arbítrio; que possui várias teclas: vontade, desejo, conhecimento e ação; um livre arbítrio sozinho não é capaz de mudar o curso do desequilíbrio em andamento em Gaia; mas bilhões de livre arbítrio somados podem com certeza mudar o curso do desastre em andamento – O problema é: Como reunir essa liberdade de pensar, sentir, agir e direcioná-la para um mesmo foco inteligente e responsável? – Provavelmente somando de forma construtiva; levando as pessoas a pensar de forma clara e crítica sem dourar a pílula; sem tapar o sol com a peneira.

Se analisarmos o comportamento da maioria de nós; realmente; é fácil encontrar motivo para preocupações quanto ao futuro; pois, a aceleração do campo magnético do planeta nos levou a um comportamento cada dia mais maluco e nada responsável; quase coletivo.

O grande desastre coletivo que se avizinha; primeiro na grade energética; depois no físico; não tem data marcada para acontecer; já está acontecendo; é a somatória de cada uma das derrapadas e capotadas na individualidade – bilhões de pequenos desastres íntimos criam a falência da humanidade enquanto raça cósmica – esse é o problema real - Mas, para piorar, os arautos do desastre dos seus nem sempre confessáveis interesses; ás vezes até disfarçados de amor ao próximo - põem mais lenha na fogueira do medo; ao considerarem desastre; o que para a vida é natural; exemplo, quem disse que morte é problema? – Para natureza quase sempre é solução. O fim da aposentadoria é desastre? – Claro que para a natureza; não – pois o que acontece com um colega nosso de evolução; um leão; por exemplo; se ele resolve se aposentar não é preciso ser gênio para adivinhar o seu futuro (leão só se aposenta em ZOO – serviu a carapuça?). Quem disse que o final do sistema financeiro atual é problema? – Claro que ele é o responsável pela maioria dos sofrimentos coletivos da atualidade – Então se desaparecer e for substituído o que há de tão ruim? – Parecemos condenados que serão decapitados sem culpa aparente – mas, na hora do vamos ver; ficamos com dó do carrasco – O queremos? - Tomar o lugar dele? – Com certeza...

Identificar o que vem pela frente é fácil – basta prestar atenção ao que ocorre conosco, com os nossos e com os em torno; para deduzir para deduzir o final do filme: “Assim caminha a humanidade” – reescrito.
Banque o detetive dos chamados desastres íntimos dos outros para tentar resolver os seus: - E aí, tudo bem? – Ainda não sente aquele cansaço infernal? - Como vai o sono? A memória? A coluna vai bem? Não tem ainda nenhuma dorzinha pelo corpo? Diabetes? Pressão arterial em gangorra? Ainda consegue emagrecer? Como vai a auto - estima? Crises de urticária? Ninguém na família pirou? Ah! Só depressivos e em pânico? Só dois desempregados na família? Ninguém com o nome no SPC? Só três mortes na família no ano passado? – Ah! Está apegado em Deus – que bom; menos mal! – quem sabe possa realizar algo de útil – apenas não acrescentando seu desastre pessoal ao coletivo já está bom demais...

Constrangido sou obrigado a concordar em parte com os arautos do desastre coletivo; claro que segundo meu ponto de vista e não o da maioria.

Um dos focos da minha preocupação quanto ao final do filme: “Assim caminha a humanidade” - Aqui entre nós a filosofia de vida é:

“Nóis capota mas num breca”...

Nos excessos; vícios; destruição dos recursos naturais; enriquecimento lícito ou até ilícito; desmatamento; ocupação de áreas de risco; criação de escândalos no gerenciamento de recursos públicos – e claro; da destruição da própria saúde e recursos que a natureza nos dotou – Tudo em nome do ser vitorioso; rico; poderoso; feliz; aproveitar a vida ao extremo; enfim.

Quando se pára para pensar um tiquinho; a postura do sujeito “marrudo” e teimoso parece sem noção, até irresponsável.
No entanto, a filosofia do “nóis capota; mas num breca” como forma de comportamento cotidiano baseado na filosofia do quanto mais melhor; bem espelha a nossa posição frente a muitos acontecimentos na estrada da vida.
Não aprender a resistir aos mais imediatos interesses sem parar para avaliar as possíveis conseqüências, é um antigo e sério problema. Não podemos alegar ignorância, pois sabemos o que fazer; por exemplo, quem ainda não disse ou ouviu estas simples e sábias colocações: – “a pressa é inimiga da perfeição!” – “o apressado come cru!”, etc. Todos nós sabemos: para que uma tarefa seja bem executada é preciso realizá-la com competência e calma.
O que nos leva a fazer ao contrário?
Algumas leis da física quando recheadas de humor e conteúdo ético/moral podem ajudar na queda da ficha da compreensão de leis que regem o progresso humano.
De tanto elas se apresentarem teimosamente em nossas vidas até visualizamos algumas, mas fazemos questão de ignorá-las. E essa atitude nos sairá sempre muito cara e frustrante.

Analisemos uma dessas leis; a da inércia.
A cada minuto em algum lugar do mundo alguém está se referindo à aceleração das experiências:
- Pisaram no acelerador!
- A cada dia tudo passa mais rápido!
- A gente não tem mais tempo para nada!
- Você fica velho e nem percebe!
- Que coisa esquisita; eu não posso sair de férias que fico doente!
- Porque depois que tudo ficou bem eu é que fico mal?
- Será que não posso parar e descansar um pouco?
- Parece praga de urubu quando relaxo tudo acontece comigo!
- Estarei viciado em adrenalina?

Percebemos a aceleração; e até certo ponto os riscos que ela traz quando mal administrada; depois adoramos colocar o nome de fatalidade nos efeitos de escolhas que podem ser evitadas com relativa facilidade; tal e qual os atuais “desastres” como alagamentos; deslizamentos...
É comum que a ação da inércia se resuma a frases jogadas e a escritos no para/choque traseiro dos veículos automotores: mantenha distância; mais comum ainda que apressados a desobedeçam ao dirigir, fato que a tornou também uma lei de trânsito. A sinalização é clara: evite a colisão traseira, mantenha distância do veículo da frente.
O desrespeito a ela é causa de muitas mortes, não apenas no trânsito; nos desastres previamente anunciados como contaminação de mananciais; deslizamentos; enchentes – Mas, quando focamos as pessoas, principalmente nas mortes súbitas causadas por acidentes cardiovasculares como enfartes e derrames cerebrais. A maior incidência desses problemas é no repouso súbito, que funciona como uma brecada, especialmente após fases de grandes acelerações. Vivemos na época do tudo a jato, tudo para ontem, do não ficar para trás, e em conseqüência disso, de grandes perigos para quem se descuida, e, sai correndo com seu veículo físico (organismo) sem habilitação.
Vivemos na era dos detalhes, prestemos mais atenção neles e respeitemos as leis da vida. Nossa própria agradece.
A importância de respeitar a lei da inércia no cotidiano, esse é o nosso assunto.

Mudanças súbitas no estilo de vida nem sempre são opções planejadas, costumam aparecer no embalo da vida; nos “rachas” (prá ver quem é o maioral) feitos na calada da noite dos interesses - eles são muito mais desdobramentos de opções do que algo escolhido a dedo.
Muitos acidentes de percurso ocorrem porque andamos por aí meio sem destino certo, e até nos atropelando uns aos outros; porque não sabemos direito quem somos nem quem nos comanda e dirige. Alguns até apelam para o sobrenatural como na filosofia dos para/choques “dirigido por mim guiado por Deus”.
Alguém disse de forma resumida que temos um corpo, uma mente e uma alma; um detalhe que importa: Quem disse e quem ouviu? - Pois todos fizeram questão de imaginar que são entidades dissociadas cada um com seus problemas; problemas mentais problema da mente; os do corpo são dele e os da alma são dela ou até de Deus.
Pensando assim e agindo segundo esses princípios: vai sobrar para o coitado do corpo físico; inevitavelmente – Destino? – caixão; ou melhor; vala comum.
“Quando a mente não pensa o corpo padece”, todo mundo já ouviu esse ditado; mas nem parou para pensar cinco minutos nele. Nas aceleradas e nas brecadas da vida o corpo é a maior vítima e a mais indefesa. Claro que determinadas pessoas em determinadas situações apresentam problemas mais evidentes e graves no campo da mente e das emoções.

Alguns acidentes de percurso comuns:

Práticas esportivas que se interrompe de repente:
Quem praticou esportes durante a infância e a juventude toda e de repente espremido por compromissos de estudo e profissionais os abandona, está candidatando-se a pé na cova.
Também é comum que os que se excederam na carga dos exercícios, devido a uma lesão muscular ou articular sejam obrigados a ficar de molho; pior ainda para aqueles que interrompem as atividades esportivas e passam a dedicar-se ao levantamento de garfo e de copo.

Aposentadoria repentina ou não planejada:
Os que além de se aposentarem da profissão também o fazem do pensar, tomar decisões, planejar, estudar; entram na área de risco, e se somarem isso, ao mau uso do corpo, candidatam-se a adoecer rapidamente tanto no físico quanto na mente.
Pessoas de ritmo acelerado com os limites extrapolados; ou não; devem evitar uma vida de ratinho de laboratório presos na rotina que aliena, adoece e mata ou deixa os familiares malucos. Na relação familiar; muitas mulheres começam a entrar em pânico quando o marido está próximo de se aposentar; pois elas terão que reestruturar toda sua rotina, e logo começam a adoecer ou a se deprimir.

Transferências de trabalho:
Certas atividades profissionais acabam viciando as pessoas em excesso de adrenalina e outros mediadores; e quando tudo fica calmo muito de repente há o perigo da capotada.

Separações:
Relacionamentos tumultuados e que exigem muito das pessoas algum tempo depois de rompidos podem desencadear fortes estragos, em todos os envolvidos.

Perdas:
Quando perdemos de forma súbita coisas ou pessoas que achávamos que nos pertenciam, logo após passamos a correr risco de doenças e morte.
Somos capazes de apresentar uma resistência heróica enquanto cuidamos de uma pessoa muito doente que exige cuidados constantes, ás vezes por muitos anos, e quando a situação se resolve (quase sempre com a morte do doente) toda aquela fortaleza desaba e o grande vazio é preenchido por doenças do corpo ou da mente.

Co-dependência:
Não vivemos a própria vida e essa atitude aprendida no contexto da educação formal, nos põem em risco quando somos abandonados, traídos ou enviuvamos.

Invenção de problemas:
Grande parte do tempo, nós corremos atrás de soluções para problemas que só existem na nossa cabeça. Ficamos imaginando possíveis contratempos e dificuldades que nos impedirão de abraçarmos o mundo. Esse tipo de atitude desgasta e, subitamente, quando acordamos do cochilo e caímos na realidade somos capazes de morrer em vida ao nos tornarmos depressivos, angustiados ou em pânico.

Cair na real após um turbilhão de expectativas:
Viajamos na maionese por muito tempo; e um dia escorregamos e damos de cara com nós mesmos, nossas possibilidades com suas frustrações e desenganos; vale a pena furar um balão mágico de cada vez para que não nos machuquemos muito.

Não aprender a somar:
Algumas pessoas apresentam TOC para endividar-se.

Muitas são as situações capazes de gerar desastres coletivos que estamos cansados de saber; mas, nóis capota; mas num breca.

Remédios?
Na individualidade alguns bem naturais são meio amargos; mas, funcionam bem; melhor funcionavam; pois nada mais será como antes: doenças; sofrimento; perdas... O santo remédio: pensar bem antes de agir.
No coletivo: violência; agressões; roubos; prevaricações; guerras.
Remédio: pensar bem antes de fazer ao outro o que não gostamos que façam a nós.

Um bom exercício é dizermos para nós mesmos; a todo momento: - Baixa a bola Zé! Juízo Mané! – Desacelera! – Aprender a pilotar a máquina corporal! – Faz manutenção! – Faça o favor de não acrescentar seu desastre pessoal ao dos outros.

domingo, 24 de janeiro de 2010

A PRAGA DA SOJA – E A SÍNDROME DO “PEDRO BÓ”.

Ninguem representa melhor a opinião publica brasileira do que o personagem "Pedro Bó"
Será?

As pessoas comuns são, a cada dia, invadidas por informações lotadas de interesses; especialmente o $.
Na vida contemporânea, sem dúvida, as informações científicas a serviço da indústria e do comércio são as mais perigosas para nossa sanidade – e – a do planeta que no momento possui alguns inimigos de peso como as monoculturas de soja, cana e criação de gado; dentre outras.

Nesta época de aceleração das experiências: causa e efeito; já está quase saindo na mesma foto – claro que com isso, várias antes verdades científicas incontestáveis estão indo pro ralo, prá lixeira. – Nossa mas era tão recomendado isso!
“Verdades”, que antes, forçadamente, eram consideradas científicas; do tipo: se não tomar todo dia seu leitinho vai ficar com os ossos fraquinhos – vai parecer uma velhinha com osteoporose; na atualidade estão fora do contexto. Explico; nada contra a ciência; ao contrário; o problema é que sempre fixamos um foco; e então, nós esquecemos o resto; daí que as verdades são quase sempre meias verdades ou até pontos de vista que, quando contaminados pelos interesses tornam-se perigosos na forma de velhos hábitos e até de cacoetes científicos.

Talvez em virtude do ritmo de vida anterior havia mais tolerância a tudo que infringisse alguma lei da natureza; era raro ouvir falar sobre intolerância a isso ou aquilo – ou o próximo passo: na esteira vêm alergias e outros problemas mais graves - Na atualidade a intolerância é uma constante até no comportamento; a impressão que temos é que a maioria está com os nervos á flor da pele; sendo uma das maiores causas de violência e agressões.

Por exemplo, sempre fomos pouco tolerantes com relação á lactose por se tratar de um leite de outra espécie e pela infração á lei natural dos mamíferos: o desmame não efetuado; mas ela nunca foi tão noticiada e comentada como na atualidade.
Na vida não há coisas totalmente boas nem absolutamente ruins - Em tudo deve ser considerada a relação custo/benefício – Na vida contemporânea já se lança no mercado produtos que fazem questão de afirmar que, não contêm lactose para evitar ou até para ajudar a curar doenças como alergias – Mas, o assunto do nosso bate papo não são os problemas do consumo de leite e derivados – mas a soja – Então: Se você decidir cortar a lactose, o leite de arroz ou de outros cereais pode ser um substituto mais adequado; pois o leite de soja, principalmente para homens não é indicado. Claro que nem sempre os efeitos da intolerância e da alergia são perceptíveis de imediato; pois cada organismo tem seu nível de tolerância e forma de reagir – há pessoas que tomam leite de soja e não enfrentam nenhum efeito colateral imediato; mas num longo prazo torna-se complicado ligar um fato a outro – Mas quem sabe o Viagra não tenha como grande aliado o uso de leitinhos de soja que os marmanjos usam – Quem sabe? - Claro que, quem toma habitualmente não vai logo começar a falar fino nem a sentir uma irresistível vontade de fazer xixi sentado - mas, se algo acontecer veja o lado bom: pode deter a calvície ligada ao excesso de testosterona. Nesta vida de “Pedro Bó” perde-se uma; ganha-se outra – com isso a indústria dos efeitos colaterais está com a corda toda; levando “royalites” em cima de “royalites”.

Em quem acreditar sobre benefícios e malefícios?
Complicado para nosso DNA de “Pedro Bó”; pois nesse imbróglio científico e cultural, um dos nossos problemas é a vocação para sermos cobaias – Exemplo, a soja é recomendada para tratar os efeitos da menopausa; até aí tudo bem! - Mas - Por quê? – Será pelo fato de possuir grande quantidade de isoflavonas precursoras do hormônio feminino? – Parece que começamos a lidar com um problema que vai deixar os pais machões em polvorosa: estamos convivendo com a primeira geração dos viciados em leitinho e suquinho á base de soja; ao invés de beber água – Será que o aumento de garotos jeitosos, efeminados (nada a ver com homossexuais – isso é uma escolha do uso da sexualidade cada vez mais repeitada) e que tendem a desenvolver mais doenças como diabetes, câncer de mama, doenças da tireóide; será que isso tem a ver com a ingestão dos hormônios femininos da soja e da carne de frango? – E o aumento da incidência de câncer de mama nas mulheres tem algo a ver? - Quem sabe? – Mas quem está sorrindo de cabo a rabo é a indústria da beleza e dos cosméticos; pois o mercado se expandiu e diversificou; pois nunca se viu tantos machões preocupados com sua belezura.

Brincadeiras de “Professor Raimundo” á parte:
O que fazer?
Em países onde o raciocínio crítico é mais desenvolvido começam a surgir fortes restrições á indústria da soja – e - lá não entram no mercado, produtos para bebês, crianças e gestantes à base de soja - somente agora a “ciência” (a mesma que diz que pode; e, é bom; para depois; se desmentir - mas, sempre se dão bem; pois nossa memória é muito curta em todos os sentidos; até a memória política) – mas, e o que fazer com as cobaias anteriores que se deram mal? Olá “Pedro Bó”! – A ciência a serviço da indústria não está nem aí prá elas – que reclamem ao papa; pois a paquidérmica justiça de alguns países leva tudo para ser resolvido do outro lado da vida – e na aparente; sua própria contramão de interesses - ela está apenas começando a desvendar os efeitos num prazo mais alongado do uso abusivo e indiscriminado da soja; para depois recomendar e vender outro produto para compensar seus efeitos colaterais.
Claro que algumas mentes científicas da hora voltadas para o $ vão inventar novos usos para o produto – coisas modernosas como produtos para acentuar o lado feminino dos ainda homens – e – coisas do gênero de uso comercial dos efeitos colaterais de remédios e venenos.
Mas, a encrenca não fica nesse quesito apenas hormonal; outro grave problema é o nível de toxinas; que em estudos feitos por diversas universidades ao redor do mundo, tem se demonstrado perigosas para o nosso corpo. Estas toxinas são produzidas e potencializadas durante o processo de industrialização dos grãos de soja, que em sua forma natural, são de digestão difícil pelo corpo humano. Mesmo após a industrialização do grão, ainda assim, ele é mal digerido pelo corpo, além de conter todas as toxinas decorrentes do processo; especialmente o óleo. Sabe como se produz o óleo de soja e outros? – Vá verificar (depois dê uma passadinha pela construção das margarinas).
Trabalhos científicos mostram que suas proteínas são capazes de acentuar processos alérgicos; algumas pessoas são até mais alérgicas ás proteínas da soja do que á lactose.
Não fosse ela um alimento complicado para uso em larga escala; ainda há o sério problema das sementes transgênicas – segundo alguns comentários de cientistas a mudança no DNA da soja transgênica poderá até ser capaz de esterilizar as pessoas – algo que poderá ser comprovado quando a segunda ou até a terceira geração dos consumidores de soja transgênica se tornem estéreis – Pode ser apenas especulação; mas quem sabe? – Quem quer pagar para ver? – Com certeza muitos “Pedro Bó”– Talvez os mesmos que querem comprovar; se realmente o hábito de fumar produz todas as doenças que são veiculadas na mídia.

Mas, mestre Raimundo! - Se a soja é tão ruim assim, como então você só ouve coisas boas sobre ela? - Pedro Bó; com que freqüência você lê publicações científicas sobre o assunto? – Em quais pode confiar? - A indústria da soja é muito poderosa e rica – E as Universidades e centros de pesquisa sérios não saem fazendo propaganda de suas descobertas e estudos! Eles apenas publicam seus trabalhos e quem estiver interessado lê – “Pedro Bó”. Mas, a grande multidão de “Marocas” que é bombardeada pela propaganda da soja não tem capacidade de raciocínio crítico; e outra parte não está interessada nem quer saber de nada! – Seremos vítimas “Professor Raimundo”? – Claro que na maioria das vezes, não; “Pedro Bó”! – Mas até certo ponto; pois somos desinformados de forma voluntária a respeito de tudo que não queremos saber! – não estamos nem aí!

Como alimento básico da dieta ela deixa a desejar; pois a proteína da soja é incompleta para as nossas necessidades e seus aminoácidos são destruídos durante o processo de industrialização.

Na condição de ecochato e amigo do “Pedro Bó”- eu deixo a questão:
Se a soja e suas proteínas são até certo ponto tóxicas para nosso corpo; a ponto de algumas suspeitas a respeito de ajudar no desenvolvimento de certos tipos de câncer – qual sua utilidade? – Em quem devo acreditar? – Melhor ficar á espreita do que vai acontecer com os outros; pois “onde há fumaça há fogo” diz o ditado popular: daí, quando algum assunto comece a ficar controverso entre vários grupos de interesses – melhor esperar a poeira assentar. No caso da soja; não vou morrer de pronto; se evitar – Vou?

Quanto ao desastre ambiental que a monocultura da soja gera – com a palavra os especialistas. Quanto aos venenos que são usados na sua cultura com a palavra os bioquímicos e os engenheiros agrônomos não comprometidos com a indústria de um dos males do século: o envenenamento químico do planeta.

Mas, o que é a soja transgênica?

Na NET dá prá achar todos os tipos de críticas e defesas – ficamos apenas com o esclarecimento a respeito do que seja.
Vejamos uma delas:
“Ela contém um gen que a protege dos efeitos nocivos do herbicida Roundup (marca comercial da Monsanto para o princípio ativo Glyphosate), o qual funciona como herbicida total (secante que, a princípio, elimina todas as plantas, com exceção das transgênicas). Com isso, é possível a aplicação do Roundup durante a fase de desenvolvimento vegetativo, pois o herbicida elimina as plantas concorrentes e preserva a soja. A “Roundup Ready” (marca comercial da variedade geneticamente modificada pela Monsanto) não é mais produtiva que a convencional, pois ela não possui nenhuma outra qualidade que possa diferenciá-la, com exceção da resistência ao herbicida. A vantagem, segundo os grandes proprietários rurais que a plantaram, é de que seria possível reduzir a quantidade de herbicida, economizando na aplicação do produto, o que poderia diminuir os custos de produção – mas, o que se observa hoje é o contrário. Quem ganha com isso?
A lógica desta tecnologia é a mesma usada na produção da soja convencional, já que ela está baseada na aplicação de herbicida e numa crescente dependência das empresas fornecedoras que, com isso, faturam duplamente: uma com a venda da semente e outra com a venda do herbicida. O que é velho surge com cara de novo e é apresentado como símbolo de progresso e modernidade.
E os riscos tão comentados?
Quando se fala dos riscos, a discussão fica limitada a supostos futuros efeitos da manipulação genética sobre a saúde humana, os quais ainda não estariam confirmados. O perigo da dependência dos agricultores em relação ao monopólio das empresas, que certamente esperam um futuro pagamento de Royalties pela semente, e a incerteza na comercialização, pouco aparecem no debate.
Os efeitos do herbicida Glyphosate sequer são mencionados. Os representantes das empresas fornecedoras do produto alegam, inclusive, que se trata de um “medicamento” inofensivo para animais e seres humanos, o qual, em contato com o solo, se converteria em outras substâncias não tóxicas. Mas, na realidade, isso não confere. Glyphosate é uma substância química desenvolvida a partir do Agente Laranja, usado na guerra do Vietnã. Seus efeitos no Vietnã ainda hoje são visíveis, onde toda uma geração sofre de anomalias congênitas que afetam o normal desenvolvimento de seus braços e pernas. No início dos anos 1990 também foi constatado que o Glyphosate pode se combinar com os nitratos do solo, dando origem a uma nova substância: o nitrosoglyphosato, o qual pode ser responsável pelo surgimento de carcinomas (câncer) do fígado. Os efeitos sobre a saúde e o meio ambiente podem ser, ainda, mais prováveis se considerarmos que a maioria dos rios, fontes de água e solos estão sendo progressivamente contaminados com Glyphosate. Além disso, a transgenia permite que, no caso da soja transgênica, o herbicida seja aplicado sobre as plantas durante sua fase de desenvolvimento vegetativo, deixando resíduos nas plantas que podem repassar a contaminação aos grãos. E, no caso da soja transgênica, é óbvio que tenha sido usado Glyphosate no processo de produção, cujos resíduos podem ser verificados em exames dos grãos. Neste sentido, o temor dos consumidores diante da transgenia pode ser compreendido, pois os riscos inerentes a essa forma de produzir não podem ser subestimados”.
(Extraído da Revista Espaço acadêmico – Ano III – N 25 – Junho de 2003 – artigo de Antonio Inácio Andrioli).
Claro que no jogo de interesses em andamento a opinião publica vai ficar como sempre boiando...
Claro que muita gente iria cobrar - Ficamos devendo a receita do leite de arroz que também pode ser comprado pronto – assim como os de outros cereais.
“Leite de arroz integral
Um poderoso desintoxicante. Os nutricionistas dizem que o leite de arroz “descansa” os órgãos do corpo. Tem proteínas, vitamina B1 e niacina, responsáveis pela transformação das proteínas e carboidratos em energia.
Preparo: Deixe de molho por oito a dez horas, dois copos cheios de arroz. Leve ao fogo com o dobro de água. Exemplo: dois copos de arroz para quatro de água e assim proporcionalmente. O arroz deve ficar ao fogo sob a medida da mão, ou seja, assim que a mão não suportar mais o calor, é hora de desligar e abafar. Bata e coe várias vezes seguidas. Dois copos de arroz rendem meio litro de leite”.
Outras opções de leite de cereal : http://www.chacaradeorganicos.com.br/category/receitas/page/2/.
Essa foi nossa fonte de informação – outras pessoas e empresas fazem o mesmo trabalho; basta pesquisar.
A intenção básica deste bate papo foi a preocupação com o uso abusivo de sucos á base de soja que algumas crianças fazem com o aval dos pais – e do cardápio de lanche das escolas. – assunto a ser discutido com mais seriedade, pois as crianças estão indefesas; frente á mídia e á inércia de raciocínio crítico dos pais.
CHICO ANÍSIO – CADÊ VOCÊ?
Sua escolinha remodelada pode ser a salvação para muitas crianças da atualidade filhos do velho “Pedro Bó” e até os do antigo “Jeca Tatu” do saudoso Lobato; que hoje são pais e dirigentes de escolinhas da vida.
Veja a cena:
“Pedro Bó” – diabético:
“Mas, se não posso comer isso nem beber aquilo vou comer e beber o quê”?
Cuidado “Pedro Bó”; pois a intolerância das pessoas vai atacar a todos, que somos descuidados.
Pensa bem! – Afinal no palco da vida você não é mais um simples personagem; hoje você é o telespectador! – Olha sua responsabilidade!

sábado, 23 de janeiro de 2010

EPIDEMIA DE DENGUE: MAIS UM DESASTRE ANUNCIADO

MAIS UM DESASTRE ANUNCIADO - MAS, O PERIGO ESTÁ POR VIR...

Quem avisa amigo é. A ação do atual El Nino já foi prevista desde ano passado. Até março muita água vai rolar gerando condições prá lá de favoráveis para a expansão do problema da dengue pelo aumento dos focos de criadouros do mosquito.
Por que não nos preparamos antecipando o problema através de um forte trabalho de prevenção?
Acima de tudo o problema é cultural; uma crônica falta de educação preventiva – nós somos a sociedade da gariba em todos os sentidos: estraga, conserta, estraga conserta. Não é apenas relaxo e descuido das “otoridades” a falha é coletiva – vejamos o caso do grave problema da resistência bacteriana aos antibióticos – a base do processso é a não finalização do tratamento: assim que os sintomas são aliviados interrompemos o tratamento – temos uma imensa dificuldade em manter atitudes preventivas e de resolução. No caso da dengue o alarde desnecessário que foi feito em torno da gripe H1N1 tirou o foco da população principalmente e continua a mesma porquice e falta de cuidados.

Usamos o começo desta epidemia em SJRP que já dá sinais de superar a de 2006 em larga escala – Sou bidú? – Claro que não; e o raciocínio é bem simples: não se educa ou reeduca as pessoas num passe de mágica – os criadouros vão continuar existindo – e as condições climáticas de chuvas intermitentes amplificam o problema de maneira desastrosa. É importante que as pessoas sejam alertadas para evitar o uso de analgésicos, especialmente o AAS e demais derivados do ácido salicílico – sob pena de transformar o processo em dengue hemorrágica.

Vejamos o noticiário:

Saúde

› Explosão
São José do Rio Preto, 23 de Janeiro, 2010 - 1:26
Dengue já supera em 616% os casos de janeiro de 2006
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Graziela Delalibera


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Thomaz Vita Neto



O coordenador Augusto Azevedo da Silva: por enquanto, surto
Rio Preto registrou mais 85 casos de dengue, segundo boletim da Secretaria Municipal de Saúde divulgado ontem. Com isso, sobe para 537 a quantidade de pacientes contaminados pela doença no município em janeiro. O número é 616% maior do que o de janeiro de 2006 (que teve 75 casos), quando a cidade viveu a maior epidemia de dengue de sua história, com 12.945 casos.

Segundo o coordenador da Vigilância Ambiental, Augusto Azevedo da Silva, embora o município ainda não enfrente uma epidemia neste ano (para isso, seriam necessários cerca de 1,3 mil casos confirmados), os números preocupam. “O que temos por enquanto são surtos isolados, que são o registro de uma grande quantidade de casos em um determinado período em alguns bairros da cidade.”

Representantes da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) estiveram em Rio Preto em dezembro, quando alertaram autoridades locais sobre o risco de epidemia no início deste ano. Em 2009, a cidade teve 1.231 casos da doença.

Arrastão

A situação mais crítica no momento é nos bairros Eldorado e Solo Sagrado, onde a Secretaria de Saúde, com a ajuda das secretarias de Serviços Gerais e Meio Ambiente, promove hoje, das 9h às 18h, o primeiro arrastão contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Os bairros são os que somam o maior número de pacientes com a doença em janeiro. A secretaria não forneceu o número de casos confirmados por bairro.

O arrastão irá envolver 300 agentes, que entrarão nas casas para orientar a população sobre medidas de prevenção, além de retirar potenciais criadouros do mosquito. O coordenador da Vigilância Ambiental pede que a população colabore, facilitando a entrada dos agentes e colocando suas orientações em prática no dia a dia.

Durante o arrastão, serão retirados pneus, latas, e outros recipientes que acumulam água. Silva observa, no entanto, que os moradores não devem colocar entulho nas calçadas. “São os próprios agentes que irão definir o que deverá ser retirado.” Ele disse que ações nesse sentido deverão ser programadas a cada semana a partir de agora. “A cada semana iremos avaliar onde serão feitas as intervenções.”

NOSSOS COMENTÁRIOS:

Essas dicas são muito valiosas – Quanto á citronela (uma planta muito parecida com a erva cidreira ou capim-cidrão) ela pode ser cultivada em vaso que se coloca próximo ás janelas e o odor que libera serve como repelente.
Muito cuidado com os inseticidas que se tornaram muito perigosos na construção e manutenção das doenças alérgicas (dentre outras); pois eles não têm mais odor forte e perdemos a referência do excesso.

Conforme já colocado em outros artigos que estão no bloog – a homeopatia pode ser um recurso valioso como preventivo (nada a ver com vacina) e como tratamento de eleição para uma cura rápida. Apenas um medicamento homeopático EUPATORIUM PERF. CH6 abrange boa parte dos sintomas da doença – Pode ser usado como preventivo: 5 gotas 1x ao dia (não importa a idade, nem peso – não há contra indicação) – pode ser diluído em água pra diminuir o gosto do etanol. Na vigência da doença deve ser tomado de 1/1h (exceto durante o sono) durante 2 a 3 dias – e pronto o paciente está de volta ao trabalho e ás suas atividades (a falta ao trabalho é um problema grave para a economia do país) – Caso haja algum sintoma diferente um médico homeopata pode ser consultado.
A prefeitura de Macaé pode oferecer aos interessados o seu esquema de prevenção já usado em outras cidades e em Cuba – os resultados são interessantes – o problema é que é muito barato; quase de graça – por isso não é adotado em muitos lugares.

Já sugerimos e voltamos a sugerir – provavelmente se alguém de Cuba tiver acesso á informação quem sabe coloquem lá em prática – pois, as condições de vida lá permitem a busca de tratamentos simples e muito baratos.

Conforme colocamos nos artigos a respeito da controvertida pandemia da H1N1 abafada pelo terremoto do Haiti – Interessante a vida humana e seus modernos perigos: quem sabe o vírus esteja esperando o desastre do terremoto do Haiti terminar; prá ir de novo pro palco iluminado da mídia – e - daí esteja dando uma trégua; provavelmente até começar a campanha da vacinação...

O preparo de um isoterápico a partir da cultura do vírus – pode dar resultados fantásticos como preventivo. Na falta de condições técnicas pode ser preparado um medicamento a partir do sangue de uma pessoa na vigência da doença simples demais; barato demais – talvez aí esteja a razão...

Todo cuidado é pouco – com relação á dengue meu amigo ET avisa para nos prepararmos para a dengue transmitida por um vírus moderno (mutante) sem a ajuda participativa do mosquito; criado nos laboratórios da natureza ou do homem- assim que surgir a notícia que começa nos rodapés das páginas da informação e vai ganhando espaço na mídia; assim como não quer nada – a respeito da possibilidade e de uma vacina ou remédio contra a dengue hemorrágica de preferência - fique esperto – pois, alguma coisinha já andou circulando por aí.

Mas, por enquanto, previna-se – se pegar a dengue – curta-a – nada como uma febre de 40 para curtir um delírio e aumentar o auto-conhecimento – leia no bloog:
QUE DELÍCIA DE FEBRE!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A TEORIA DA RECONSTRUÇÃO E OS ABUTRES

A natureza dotou algumas criaturas da capacidade de servirem de faxineiras do meio ambiente – e elas obedecem á informação contida e inscrita no seu DNA sem pestanejar; nem ousar desobedecer; quem nasceu para ser urubu jamais será águia.
Porém; Ah! - sempre o condicional! - Entre nós, seres intermediários, candidatos a humanos, a encrenca é das maiores; pois, é possível mudar o papel natural a ser exercido; basta aprender a exercitar um artefato chamado raciocínio contínuo ou livre – arbítrio – no nosso caso; quem nasceu para ser águia pode tornar-se facilmente um urubu depende da seqüência de escolhas que faça; a recíproca é mais difícil; porém cada vez mais possível.
Fazendo uma paródia com o animal ou os animais de poder de cada um de nós; que estão inseridos em nossa trajetória evolutiva (predominância de nossas reações instintivas) - e pedindo antecipadamente desculpas aos meus amigos xamãs pela brincadeira com assunto tão sério – Nós vamos nos divertir usando o livre arbítrio como tema de forma cada vez mais moderna. Exemplo, pessoa que tinha como animal de poder na tarefa de vida o leão e resolve tornar-se uma hiena – outra que teria como tarefa espelhar-se e usar a força da mãe ursa; adota a “perereca” como animal de poder – Enfim, não é nada fácil administrar nosso ZOO íntimo quando não sabemos quem somos nem o que fazemos aqui; pois nosso DNA está zoneado; e vai ser preciso muita inteligência e treino para colocar os pauzinhos dos cromossomos na ordem certa.
Vamos ao que interessa:
Se considerarmos a morte um desastre; o que para a natureza não é; podemos dizer que há incontáveis grupos de criaturas que vivem e sobrevivem dos desastres alheios; segundo nossa humana forma de focar o que seja a vida.

Pegando carona nos desastres seqüenciais que estamos começando a vivenciar vamos fazer um vôo panorâmico nos tipos que surgem após os desastres (bem poucos; pois eles são muitos – quase a totalidade de nós – exemplo, na minha condição de médico; se as pessoas não adoecerem eu morro de fome ou aprisionado numa gaiola, por não conseguir cumprir as metas do urubu rei – mas, posso tornar-me uma águia da prevenção).

Nossa reflexão de hoje é sobre: Abutres humanos e seus concorrentes no rescaldo dos desastres ambientais e coletivos.

Viajando na NET vamos usar a Wikipédia, a enciclopédia livre:


Abutre é o nome vulgar dado a aves falconiformes da família Accipitridae, de hábitos necrófagos, conhecidas também como abutres-do-velho-mundo. Os abutres assemelham-se exteriormente aos urubus e condores (os abutres-do-novo-mundo), mas estes pertencem à família Cathartidae. Os abutres são aves de grande envergadura, usando correntes de ar quente para planar, têm cauda pequena e geralmente são desprovidos de penas na cabeça. (Sua imagem aparenta poder e pode ser comparada com as fotos de muitos dirigentes políticos do velho mundo)
Os abutres são mais longevos em relação a outros pássaros, chegando a viver 30 anos em cativeiro.
Os abutres do Novo Mundo são um grupo de aves ciconiformes da família Ciconiidae, que inclui as aves designadas vulgarmente por urubus e condores. Estas aves assemelham-se exteriormente aos abutres do Velho Mundo, mas estes pertencem à família Accipitridae. As semelhanças são um exemplo de evolução convergente direccionada para hábitos alimentares necrófagos. Os abutres do Novo Mundo são classificados na família Cathartidae nalguns sistemas taxonómicos. (estudando a história da colonização do novo mundo; tem tudo a ver)
Os urubus e condores habitam exclusivamente o continente americano e ocupam uma enorme variedade de habitats, desde os Andes às regiões tropicais e semitropicais da América Latina.
Em algumas regiões do Brasil é chamado erroneamente de "corvo".
A denominação popular da ave "urubu" tem sua origem no tupi uru'wu
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
• Os urubus alimentam-se, principalmente, de carne de animais mortos. Porém, quando não encotram carniça (carne de animal morto), costumam caçar pequenos roedores, sapos e lagartos (vulgarmente chamados de contribuintes).
• As fêmeas costumam construir os ninhos no chão ou em arbustos secos e espinhosos
• Costumam voar alto, em círculos, para procurar o alimento. Para tanto, utilizam as correntes de ar quente (altas esferas do poder).
• Podem ser encontrados principalmente no continente americano.
• Não possuem siringe (órgão vocal das aves), logo não podem cantar. Portanto, ao invés de cantar eles crocitam (discursam).
• Uma fêmea costuma botar dois ovos de cada vez (a moderna tecnologia de partidos políticos derrubou esse paradigma de fecundidade nas antigas oligarquias)
• Como alimentam-se de carne em estado de putrefação, são extremamento importantes para o equilíbrio ecológico, pois evitam a disseminação de doenças (fato contestável)
• É uma ave de hábitos diurnos (essa observação natural já era – os quase humanos sempre preferem agir na calada da noite)
Condor-dos-andes
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Condor-dos-andes

Condor-dos-andes macho


O condor-dos-andes (Vultur gryphus) é uma ave da família dos catartídeos, parente próximo do condor-da-califórnia e dos urubus, que habita a Cordilheira Andina, na América do Sul. (na hierarquia os da Califórnia mandam e desmandam na luta pela comida)
Os condores, assim como os urubus, apesar de serem conhecidos também por abutres-do-novo-mundo são, segundo a nova Taxonomia de Sibley-Ahlquist, mais próximos às cegonhas do que aos abutres propriamente ditos (desenvolveram uma tecnologia que leva á quase morte muitas fontes de alimento).
[editar] Alimentação
Os condores alimentam-se principalmente de animais de pequeno e médio porte, como por exemplo ratos, coiotes, veados, esquilos. Também se alimentam de carniça principalmente bovina que é muito farta naquela região (prá meio entendedor basta uma vírgula).
[editar] Habitat
O condor-dos-andes vive em regiões montanhosas e de clima frio, na América do Sul na região das montanhas andinas,e na chapada diamantina na Bahia (com sua tecnologia de vôo – o planeta todo e adjacências).
[editar] Reprodução
O condor fêmea procura fazer os ninhos no ponto mais alto das montanhas. Lá ela põe um ovo por ano, raramente dois, que é incubado por 58 dias. Ele gera um filhote branco parecendo um rolo de algodão. Caso nasçam dois filhotes, ambos lutarão até um derrubar o outro do ninho. A mãe observa a luta sem qualquer movimento para intervir (Oh – pátria amada).


Condor sobrevoa o cânion de Colca.
[editar] Curiosidades
• O condor é a maior ave voadora do mundo e a que tem a terceira maior envergadura de asas do mundo com 3,2 metros(perdendo somente para o Marabu, que cuja envergadura de asas chega a 3,5 metros e para o Albatroz-errante que chega a 4 metros).
• O condor pode chegar a pesar 14 quilos e voar até 300 km por dia;
• Em 1979 foi descoberto que os condores também habitavam o Brasil no estado do Amazonas. Em 1991 foi registrado um condor sobrevoando o estado do Paraná. Em Minas Gerais foi descoberto um fóssil de condor na Lagoa Santa. E na Bahia, na Chapada Diamantina.
CHEGA DE FALAR DOS BICHOS DOS ARES E VAMOS AOS DA TERRA:
Vamos comentar um pouco sobre os Hienídeos ou agentes locais de limpeza – em muitos lugares são conhecidos como mamíferos burocratas da raça FP.
Hyaenidae é a família da ordem Carnivora que inclui os vários tipos de hienas e o lobo-da-terra. O grupo habita as planícies e savanas de África e oeste da Ásia e nenhum dos seus membros corre actualmente perigo de extinção – apesar da hiena-castanha possuir uma distribuição geográfica restrita ao sul da África. Apesar de se parecerem exteriormente com os canídeos, as hienas têm maior afinidade com a família Viverridae e, juntamente com os membros dessa última e com os membros da família Felidae, têm origem na extinta família Viverravidae (a cada dia tendem a aumentar; pois abrem-se mais vagas).
As hienas são animais carnívoros de médio a grande porte que ocupam lugares cimeiros na cadeia alimentar; a excepção é o lobo-da-terra que é insectívoro. A sua cabeça é grande em relação ao corpo, com orelhas relativamente grandes de terminação em bico ou arredondada, e músculos maxilares poderosos. As patas traseiras, fortemente musculadas, são mais curtas que as patas da frente, o que dá um aspecto assimétrico ao animal. Apesar de serem caçadores eficientes, grande parte da alimentação das hienas é à base de carcaças que encontram ou que roubam a outros carnívoros (qualquer semelhança com os que se candidatam a Fp é mera coincidência). As hienas não são corredoras de velocidade, mas são resistentes e podem perseguir uma presa ao longo de vários quilômetros (são vitaminadas pela perspectiva de eterna aposentadoria). A dentição é composta por 32 a 34 dentes fortes e adaptados à mastigação de ossos. O seu sistema digestivo está bastante bem adaptado à digestão de ossos e outras partes mais duras das suas presas. Esta eficiência em aproveitar todos os nutrientes de uma carcaça é uma das razões para o sucesso evolutivo do grupo (direitos adquiridos classistas) - no qual as formas meramente corredoras, com uma dentição mais adaptada ao consumo de partes moles, desapareceram pela competição ecológica com os canídeos (hienas da vida privada). À excepção do lobo-da-terra, que é solitário (chefia), as hienas são animais gregários e têm hábitos noturnos, embora possam pontualmente estar activas de dia.A hiena produz um som parecido com o de uma risada (para muitas delas tudo acabe em frra ou em pizza).
Suas sociedades são dominadas pelas fêmeas, o que não é comum entre mamíferos, e as fêmeas têm níveis de agressividade muito altos, gerando hormônios masculinos, o que de fato interfere na procriação. Até as crias são muito agressivas e é comum matarem-se umas as outras. As hienas nascem com os olhos abertos e os dentes inteiramente formados (sem comentários).
Vivem em clãs de até quarenta animais. Costumam caçar as presas como os lobos e raramente atacam em emboscada (entre hienas humanas – tudo está defasado).
O grupo surgiu na Eurásia no Miocénico (há cerca de 10 milhões de anos), a partir da família Viverridae, tendo a separação dos géneros Crocuta e Hyaena ocorrido no Pliocénico. A máxima diversificação das hienas verificou-se no Plistocénico, com nove espécies que viviam na Europa, Ásia e África. As variedades europeias extinguiram-se no fim da Idade do Gelo, devido à extinção da megafauna de que se alimentavam e às dramáticas alterações climáticas que então ocorreram.
De acordo com documentário apresentado pelo SBT Repórter e do documentário Serengeti:O ciclo da vida animal, da National geographic, as hienas são conhecidas por caçar e se alimentar de suas presas vivas sem as matarem (perdão de dívidas; crédito; promessas de dias melhores, etc.)
Amigos; vamos deixar de ser carniça (povão, bando de manos locais ou do exterior mantido em banho-maria esperando a morte chegar para o banquete dos que ainda imaginam viver ás nossas custas); cada um que desperte deve cutucar os em torno para que acordem para a realidade de quem somos e o que fazemos aqui.

No ZOO da vida, todos nós somos o espelho do espírito da FÊNIX.
Mesmo que ainda estejamos abutres, urubus, condores (isso todos estamos com dor em tudo quanto é lugar), hienas e até vermes – nada disso importa e tudo pode ser superado quando soubermos quem somos.
Fênix
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Nota: Para outros significados de Fênix, ver Fênix (desambiguação).


A Fênix preparando sua pira funerária.


Imagem da Fênix renascendo, do "Bestiário de Aberdeen".


A fênix reerguida de suas cinzas
A fênix ou fénix (em grego ϕοῖνιξ) é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fénix é sua força que a faz transportar em vôo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Podendo se transformar em uma ave de fogo.
Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a fénix vivia exatamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos. No final de cada ciclo de vida, a fénix queimava-se numa pira funerária. A vida longa da fénix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.
Os gregos parecem ter se baseado em Bennu, da mitologia egípcia, representado na forma de uma ave acinzentada semelhante à garça, hoje extinta, que habitava o Egito. Cumprido o ciclo de vida do Bennu, ele voava a Heliópolis, pousava sobre a pira do Deus Rá, ateava fogo em seu ninho e se deixava consumir pelas chamas, renascendo das cinzas.
Hesíodo, poeta grego do século VIII a.C., afirmou que a fênix vivia nove vezes o tempo de existência do corvo, que tem uma longa vida. Outros cálculos mencionaram até 97.200 anos.
De forma semelhante a Bennu, quando a ave sentia a morte se aproximar, construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova fénix, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com ele à cidade egípicia de Heliópolis, onde os colocava no Altar do Sol.
Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto. O imperador romano Heliogábalo (204-222 d. C.) decidiu comer carne de fénix, a fim de conseguir a imortalidade. Comeu uma ave-do-paraíso, que lhe foi enviada em vez de uma fénix, mas foi assassinado pouco tempo depois.
Atualmente os estudiosos crêem que a lenda surgiu no Oriente e foi adaptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópolis como uma alegoria da morte e renascimento diários do astro-rei. Tal como todos os grandes mitos gregos, desperta consonâncias no mais íntimo do homem. Na arte cristã, a fénix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição de Cristo.
Curiosamente, o seu nome pode dever-se a um equívoco de Heródoto, historiador grego do século V a.C.. Na sua descrição da ave, ele pode tê-la erroneamente designado por fénix (phoenix), a palmeira (phoinix em grego) sobre a qual a ave era nessa época representada.
• A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses. Em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca têm fim.
• Para os gregos, a fénix por vezes estava ligada ao deus Hermes e é representada em muitos templos antigos. Há um paralelo da fénix com o Sol, que morre todos os dias no horizonte para renascer no dia seguinte, tornando-se o eterno símbolo da morte e do renascimento da natureza.
• Os egípcios a tinham por "Bennu" e estava relacionada a estrela "Sótis", ou estrela de cinco pontas, estrela flamejante, que é pintada ao seu lado.
• Na China antiga a fénix foi representada como uma ave maravilhosa e transformada em símbolo da felicidade, da virtude, da força, da liberdade, e da inteligência. Na sua plumagem, brilham as cinco cores sagradas.Roxo, Azul, Vermelha, Branco e Dourado.
• No ínicio da era Cristã esta ave fabulosa foi símbolo do renascimento e da ressurreição. Neste sentido, ela simboliza o Cristo ou o Iniciado, recebendo uma segunda vida, em troca daquela que sacrificou.
Coitados dos caras do Haiti – são a carniça da vez – Mas mesmo entre nós, hoje, neste momento de calamidade e de morte e perda para muitos; todas as pessoas; corporações; e povos que mantenham a postura de corvos, hienas vermes, urubus, etc. – um dia se transformarão em seres luminosos; como fênix que também são; todos nós somos – Vai demorar? – Com a palavra o conceito: eternidade.

Mas, enquanto isso; na condição de mano; Mané; contribuinte; eleitor: não vire comida de corvo, urubu, condor – não se deixe apodrecer na inércia, na depressão, no pânico, na doença – cobre, exija que os contratos e as licitações sejam bem claras e explícitas – daí; vote certo – não alimente a população de urubus, hienas e vermes na vida pública.

Enquanto isso seja um urubu ou um abutre de si mesmo: alimente-se de suas podridões íntimas até que as esgote (auto-conhecimento e auto-transformação – sem isso nada de fênix; vai continuar uma eterna cobaia; a alimentar os aproveitadores da sua falta de competência) – Não aconselho a ser hiena; pois ela é muito política - só vive dando risada á toa e só transa uma vez por ano; mas ferra com todos os predadores mais descuidados – num mundo de quebra galhos vira sócia; sem que o seja...

Pena que não tenhamos as imagens – mas a maioria já conhece e pode diferenciar um bicho do outro tanto na cor quanto na pose...

Bons vôos.
Mesmo para os dirigentes que criam castelos de areia...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A SOCIEDADE DA GARIBA

SERÁ QUE NÃO DÁ PRÁ QUEBRAR ESSA?

VÊ AÍ O QUE DÁ PRÁ-FAZER

A falta de planejamento é nossa marca registrada. Somos pessoas e sociedade meia boca. Isso é tão antigo que já está inserido no nosso DNA pessoal e cultural. Somos movidos a impulsos e manipulações – Nossa maior doença é a preguiça de pensar seguida da alergia á responsabilidade - daí vivemos sempre consertando os estragos das escolhas mal feitas tanto nossas; quanto seguimos as dos que elegemos como nossos condutores da vida pública – cara dum focinho do outro como diz meu amigo ET.

Como os desastres estão na moda e na mídia vamos usar um acontecimento de um dos locais que habito nessa vida trabalhosa de vai e vem.

O quanto custou a mais a garibada da decretação do estado de calamidade publica para o bolso dos preguiçosos e mal educados eleitores – Cidadãos? Nem pensar ainda? – E olha; nem apenas em questão de impostos; mas também de “rabo preso”; no aparentemente “troca-troca” entre políticos adeptos da politicagem com gosto e cara de safadeza.
Todo esse prejuízo poderia ter sido evitado pela metade do preço e mais laico (sem o famoso terço) – pois, todo mundo sabe; mas não interessa contestar; que muita gente vai ganhar muita $ com a reconstrução; e sem os trâmites da licitação que é só prá inglês ver, pois apenas encarece e abastece o propinoduto – esse sim; o grande responsável pelos “alagamentos” em todos os sentidos que queríamos imaginar – isso fede e muito.
Mas, como veremos a seguir; essa comédia começa na intimidade de cada um de nós.
Para exemplificar vamos usar a tragédia há muito anunciada em SJRP e algumas notícias de seus desdobramentos.


Política




› Calamidade
São José do Rio Preto, 21 de Janeiro, 2010 - 1:25
Valdomiro recorre ao PT para ‘homologação’
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Jocelito Paganelli


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Thomaz Vita Neto



Vaccarezza esteve em Rio Preto para verificar estragos da chuva
O prefeito Valdomiro Lopes (PSB) recorreu ao deputado Cândido Vaccarezza (PT) e pediu ajuda para agilizar a homologação do “estado de emergência” de Rio Preto junto ao Ministério da Integração Nacional. Com a homologação, a cidade fica autorizada a receber verbas para a recuperação dos estragos provocados pela chuva da última segunda-feira (dia 18).

Vaccarezza visitou a cidade ontem. “Acredito que em 30 dias o governo federal poderá liberar verbas para a cidade”, disse o deputado federal, que tentará agilizar o trâmite do pedido de homologação no Ministério da Integração Nacional.

Apesar de o PT fazer oposição a Valdomiro na cidade, Vaccarezza é o principal interlocutor entre a Prefeitura de Rio Preto com o governo federal. Liderança petistas sequer sabiam que o deputado visitaria Rio Preto. Ele foi recebido no aeroporto pelo prefeito de Tanabi, José Francisco de Mattos Neto (DEM).

Eleição

Com a resistência de Ciro Gomes (PSB) em disputar a eleição para governador do Estado de São Paulo, o PT caminha para candidatura própria. “Ele (Ciro) está resistente à ideia da disputa em São Paulo. Então, o PT deverá ter candidato próprio”, afirmou.




Política




› Justiça
São José do Rio Preto, 21 de Janeiro, 2010 - 1:30
TJ condena Edinho a devolver R$ 100 mil aos cofres públicos
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Alexandre Gama


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Thomaz Vita Neto



Edinho disse, por meio de assessoria, que vai recorrer ao STJ
O Tribunal de Justiça de São Paulo reformou sentença de primeira instância e condenou o ex-prefeito de Rio Preto Edinho Araújo (PMDB), o ex-secretário de Obras Israel Cestari e a empresa Jad Engenharia e Construções a devolver R$ 100,8 mil (acrescidos de juros e correção monetária desde 2003) aos cofres públicos municipais.

O valor “indevidamente pago” é referente a um reequilíbrio financeiro concedido em 2003 pela Prefeitura à empreiteira para a construção de uma via de acesso ao loteamento Marisa Cristina. O contrato foi assinado em 24 de outubro de 2002 por R$ 460,8 mil e, menos de seis meses depois, a Prefeitura concedeu um reajuste de 31,43% sobre o remanescente, o que totalizou os R$ 100,8 mil que terão agora de ser devolvidos corrigidos ao erário.

A ação popular pedindo o ressarcimentos dos valores foi proposta pelo advogado José Roberto Falco e julgada improcedente em primeira instância pelo juiz da 8ª Vara Cível, Paulo Zaidan Maluf. Falco recorreu ao TJ e o desembargador José Luiz Germano, da 2ª Câmara de Direito Público, reformou a decisão.

Para o desembargador, não tem fundamento o argumento de que o dólar disparou na ocasião, o que inviabilizou o custo da obra e exigiu o reequilíbrio financeiro. “Tendo decidido assinar o contrato no ambiente econômico em questão, é de se presumir que ou estava a contratada segura da possibilidade de realizar a obra pelo preço ofertado ou contava ela com a possibilidade de conseguir a revisão dos valores em momento posterior, como de fato ocorreu, menos de 6 meses depois da assinatura do contrato, hipótese esta que, sendo verdadeira, poria em clara desvantagem os demais competidores e atentaria contra o interesse público que à administração cabe defender”, escreveu o desembargador na decisão.

A sentença lembra inclusive a situação econômica vivida no Brasil naquele período. “Só uma catástrofe econômica pode gerar imprevisão num espaço de tempo tão curto. E a alta do dólar, que foi grande nesse período, não contaminou os demais indicadores da economia, que continuou estabilizada, pois já não se vivia, havia muitos anos, o período de elevada inflação, debelada cerca de oito anos antes.”

Germano afirma ainda que mesmo considerando que houvesse a necessidade do reequilíbrio, a inflação registrada no período em questão pela Fundação Getúlio Vargas foi de 10,7%. “Mesmo a cotação do dólar em relação ao real, cuja alta é apontada pelos réus/apelados como justificativa para o ato de reequilíbrio de preços concedido, oscilou apenas 11% tendo como base o período compreendido entre 02/09/02 e 31/03/03, datas que correspondem, respectivamente, aos dias da entrega da proposta e da concessão do reajuste.”

O desembargador continua e afirma que “em nenhum momento no processo foram a contratada e a administração capazes de demonstrar de maneira cabal a ocorrência que justificasse o reajuste extraordinário de cláusula contratual, em detrimento ‘da Fazenda e dos interesses públicos.” “Afirma o juiz em sua sentença que seria ‘correta a conduta da administração em autorizar o reajuste do preço de acordo com o índice inflacionário apurado’ no período. Ocorre, entretanto, que o reajuste concedido não teve por base a variação de qualquer índice inflacionário”, escreveu o desembargador sobre a sentença de Maluf que absolveu Edinho.

Por fim, Germano considera que “com base nos dados apresentados, a variação dos índices utilizados como referência para o setor de construção civil no período em questão e dados fornecidos pelo DER não dão sustentação à tese de grave desequilíbrio financeiro e tampouco fundamentam os reajustes na magnitude obtida pela empresa. Pelo contrário, apontam os dados disponíveis na direção aposta, qual seja, de que a contratada conseguiu reajustes muito superiores àqueles que se verificaram no mercado naquele período.”
Rubens Cardia


Israel, que também vai recorrer, diz que técnicos aprovaram aditivo
Outro lado

Procurados, Edinho e Israel disseram que vão recorrer da decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ex-prefeito não quis se manifestar. Sua assessoria informou que ele vai recorrer. Já Israel disse que “todos os técnicos da Prefeitura, inclusive da Comissão de Licitações, aprovaram o reajuste financeiro.” O ex-secretário de Obras disse ainda que vai procurar o ex-prefeito para decidir sobre a contratação de um advogado, já que diz ter a informação de que a Procuradoria Geral do Município não pode fazê-lo.

“Eles falam que não podem me defender. Mas eu estava investido de um cargo público. Não ganhava nada por isso, já que sou servidor de carreira e recebia meu salário.” Israel lembrou ainda que “tanto o juiz (Paulo Maluf) quanto o Ministério Público entenderam que a ação não tinha fundamento.” Nenhum representante da empreiteira foi localizado para comentar a decisão do TJ.




Cidades



› Rio Preto castigada
21 de Janeiro, 2010
Defesa Civil calcula prejuízo de R$ 66,7 mi com temporal


Rio Preto sofreu prejuízo de R$ 66,7 milhões com o temporal que atingiu a cidade na madrugada da última segunda-feira. Desse valor, R$ 44 milhões correspondem aos bens públicos danificados pela chuva, entre eles as avenidas Alberto Andaló e Bady Bassitt, e o restante aos estragos em bens particulares.






Na sociedade da gariba todos perdem e ninguém ganha – Opa! – antes que alguém reclame - claro que estamos falando da justiça natural e não da nossa. Mas, dia menos dia “os castelos de areia” virão abaixo com ou sem CPI.

Nossa vida é uma eterna gariba; não temos interesse real em resolver nada – Motivos? Ânsia de levar vantagem em tudo; de ganhar muito e rápido – mesmo que seja ludibriando ou “terçeando” ou terceirizando – a responsabilidade.

Esse é um problema crônico que só desaparecerá com uma educação de qualidade e que se reflete em todas as nossas atividades diárias da vida íntima á coletiva; passando pela atividade profissional e principalmente pela aplicação da justiça.
Cada vez mais o problema se refletirá na vida em comunidade; pois o planejamento político para que nos tornemos uma nação de verdade é uma piada de mau gosto a refletir nossa vocação para palhaços tristes, depressivos, angustiados, malucos e cada vez mais cancerosos em todos os aspectos do termo câncer.
Na vida pessoal, por exemplo, é um absurdo dizermos que estamos cuidando da saúde, fazendo exames, indo regularmente ao médico e tomando direitinho os remédios – ora; isso não tem nada a ver com cuidar da saúde; mas, sim com dar uma garibada na doença.
Só prá brincar de pensar: a nação gasta o triplo do arrecadado com a indústria do cigarro só para bancar os pseudo-tratamentos da cura – Qual a diferença ética e financeira entre a situação de calamidade publica decorrente de um desastre mais do que anunciado e o bancar o tratamento dos fumantes para manter mais alguns dias de vida (útil ou inútil?) –
Parece que passou da hora de irmos para os finalmente...
- Vai uma cirurgia plástica aí?
- Vamos dar uma garibada nessa cara de?
- Já escolheu seu candidato?

Põe amém nisso...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A SUSTENTABILIDADE DOS PONTOS DE VISTA

Em situações extremas costumamos escancarar a realidade da nossa intimidade; muito diferente ás vezes daquela personalidade que exibíamos para o público externo – Isso vale também para o comportamento da sociedade em geral – sob certos estímulos nós mostramos exatamente quem somos como pessoas e grupo. Exemplo no caso do Haiti – Quanto á população atingida a preocupação atual do resto do mundo se direciona especialmente para a vulnerabilidade das crianças - e não apenas quanto á falta de comida, água e atendimento médico; mas quanto ao seu futuro imediato. A preocupação com a condição social reflete-se nos saques ao que restou; agressões; banditismo; desvio da ajuda; guerra de gangues – Que não pareça que o povo haitiano está em julgamento; claro que não. Devemos apenas aproveitar o momento para reflexões – No tocante ao desvios do comportamento, o problema que reflete a falta de qualidade humana decorrente de uma educação pouco correta; não é apenas local; pois até mesmo com relação aos que lá estão para ajudar as máscaras de alguns interesses já começam a cair: jogo de poder; orgulho; tentativa de domínio; etc. Para ilustrar, essas manifestações do nosso ego; ocorrem até em situações familiares de morte em família – o defunto nem bem foi enterrado e já começa as picuinhas e disputas pela herança – e o pior, quanto menor herança maiores as encrencas – o caso do Haiti ilustra bem nossa condição como candidatos a seres humanos – O que os herdeiros ilegítimos vão ganhar (no caso obras de reconstrução e gerenciamento das riquezas do País? – O Haiti é pobre em recursos naturais a serem explorados sua economia está destroçada (é o país mais pobre das Américas); estava dizimado cultural e socialmente por um câncer político chamado ditadura das oligarquias (família Duvalier Papa Doc, seu filho Baby Doc e asseclas). Sem dúvida os americanos tem uma dívida moral imensa com a população; pois patrocinaram vários exploradores do povo haitiano - resta saber como pretendem resgatá-la e se o farão – mas, não é menor a dívida dos países que funcionavam como “penicos dourados” guardando o espólio de prevaricadores, ditadores e assassinos das esperanças de muitos povos não só do Haiti – até algum tempo atrás nem era preciso dar nome aos bois; mas hoje a concorrência é grande com os chamados paraísos fiscais. Este é um momento especial para que o resto do mundo reflita sobre o papel que cada um representa no contexto planetário tanto no conexo pessoal quanto na condição de povo.

Claro que este não é um drama da vida moderna nem está restrito ao Haiti:
Aproveitar-se do outro; agredir; bater; machucar; denegrir; provocar; afrontar; vingar..., são doenças da alma humana tão antigas quanto a capacidade de escolher para decidir entre uma coisa e outra. Originam-se do egoísmo, orgulho, inveja e medo, nada bom nem mau; apenas características decorrentes do processo natural de aprender a discernir entre uma polaridade e outra, entre mansuetude e violência por exemplo.
Claro que o poderoso instinto de defesa ou de sobrevivência faz com que as pessoas reajam quando são atacadas, ou de forma mais sutil: quando seus mais imediatos interesses financeiros e de poder são contrariados. O animal reage do jeito que sabe quando em perigo; mas, não cultiva nem remói desejos de vingança, nem retalia ou rouba. Entre nós, o orgulho ferido e o egoísmo exacerbado impedem que exercitemos a arte do perdão que acompanha a boa educação; aquela centrada em valores e que é um remédio natural para curar a agressividade e a violência.
O pacífico pensa, reflete e age segundo as leis que regem o progresso; já o violento e agressivo reage, e até atua, sob o domínio das emoções e sentimentos contrários ás leis da vida.

Um dos maiores entraves á educação dos povos é a ignorância da lei de retorno; doença moral que acomete boa parte da população mundial.
Somos malucos: Almejamos felicidade; quando ainda semeamos sofrimento...
Ao nos fixarmos apenas no momento presente, não compreendemos nem desejamos enxergar que, a situação ou o outro, são as ferramentas que nos devolvem o que provocamos ontem, inexoravelmente, quando não modificamos a tempo a causa que deu origem aos efeitos. Se apenas reagimos quando já é possível agir, criamos desejos de vingança ou retaliação, e não percebemos que o “troco” vem dia menos dia. A lei do “olho por olho, dente por dente” é a marca registrada do pouco evoluído. Fixados nessa fase exteriorizamos com atitudes violentas de todas as formas possíveis; até começarmos a raciocinar e a exercitar a arte de nos colocarmos no lugar do outro para que aprendamos a perdoar (marca registrada do homem integral).
Desculpas e justificativas não serão mais aceitas; no mundo contemporâneo a ignorância da lei de causa e efeito e a de retorno pode ser considerada uma atitude voluntária que chamam de pecado na religião. Usando essa linguagem: peca quem quer e deseja. O conceito é simples: afrontar a lei conhecendo-a, intencionalmente, imaginando estar acima dela, subtraindo-se de suas penas.

Parece um paradoxo; mas outro entrave de peso é o sistema de crenças - Século vai século vem e as atrocidades praticadas em nome de Deus continuam cada vez mais sutis e tão escabrosas quanto nas idades antigas. Pois, o pensamento mágico de crer em sorte, azar, destino e perdão sobrenatural nos mantém num patamar de agressividade incompatível com o presente. Estamos condicionados a imaginar que a violência não gera violência segundo o dogma que Deus tudo perdoa; quando na realidade Ele nada perdoa sem que reparemos o mal feito. Usando como desculpa os dogmas e as crenças tentamos camuflar de todas as formas a agressividade na tentativa de enganar as leis da vida.

Também não nos libertamos dos instintivos sistemas de defesa do ego.
O medo de morrer, perder ou sofrer são agentes propulsores da agressividade. Embora o desejo de vingança e de retaliação (subprodutos do orgulho) sejam os principais componentes da violência; e são alimentados pela sensação de perder algo para o outro ou sofrer impedimentos aos desejos. Em situações de calamidade, as imagens da TV nos mostram o comportamento primitivo ou infantil de grande número de pessoas – Quando falta educação, Isso, é muito forte na mente; pois o subconsciente comanda as atitudes, e como seus mecanismos de contenção não estão formados, a pessoa defende com unhas, dentes, tapas e empurrões seus interesses, que para ela são os mais legítimos. Mesmo para os que se encontram na situação de telespectadores; a explicação está nos seus próprios lares – exemplo, a criança briga com os irmãos por egoísmo – nesse caso, os adultos podem ir á loucura, mas não adianta gastar horas argumentado para a criança dividir suas coisas e abra mão de seus interesses em favor do outro; é preciso exemplificar e aguardar o concurso do tempo – como não fazemos isso; fica complicado imaginar como nos portaríamos numa situação semelhante á que observamos com olhos críticos onde adultos se espancam quando bastaria dividir.
E quando os desastres naturais em larga escala começarem a colocar os povos teoricamente mais evoluídos á prova – Como vão se comportar seus cidadãos tanto no pessoal quanto no coletivo?

Nesta primeira parte de tão interessante assunto, deixamos aos leitores uma questão: na qualidade de assistentes, leitores deste drama em movimento – Como conseguiremos sustentar nossos pontos de vista atuais - se estiver programado para nós alguma experiência semelhante?

domingo, 17 de janeiro de 2010

O HAITI TAMBÉM É AQUI

EM QUALQUER LUGAR OU MOMENTO - A VIOLÊNCIA TEM JUSTIFICATIVA OU DESCULPA

Mesmo no Haiti onde as pessoas estão disputando comida e água na base do tapa; a agressividade não tem álibi - tampouco noutros lugares onde a dignidade e a esperança das pessoas são destroçadas pela guerra de interesses políticos, financeiros e de poder religioso; tanto dos candidatos a poderosos locais quanto dos de fora que adoram meter o bedelho onde não são chamados; lá, nesses outros lugares, tudo continua na mesma; apenas perderam a visibilidade na mídia em virtude da catástrofe natural pré-anunciada do momento: Haiti; tal e qual entre nós; as inundações e deslizamentos anunciados vão ocorrer – Mas, qualquer que seja a situação a que estejamos submetidos, a violência não tem justificativa – neste bate papo vamos nos ater a isso; deixando prá lá o assunto da rapinagem da reconstrução; pois ela não vem de presente para as vítimas das catástrofes naturais que podiam no mínimo ser aliviadas; ou pior; das provocadas e intencionais - e nesse quesito, a coisa é briga de cachorro grande; daí todo mundo civilizado quer ficar com o osso maior ou com o filé – isso fica prá depois, já que este momento é de comoção – vamos nos comover e botar prá fora o pouco de respeito pela vida que ainda nos resta – já que tudo é no $ - o tamanho de nosso coração é medido pela obesidade da nossa conta bancária; então vamos depositar nossas esperanças de um mundo melhor em alguma conta patrocinada pela ONU.

De volta, o assunto violência física doméstica.
Há alguns anos alertamos as pessoas para os cuidados com relação ao aumento normal das agressões físicas e até mortes, decorrentes da aceleração das experiências de vida e do estilo neurótico de competição em que vivemos. O problema resume-se á educação é á falta dela.
Explico de novo; resumidamente - pois já consta de vários bate papos do bloog e dos livros: Um dos estragos que o atual estilo de vida promove é a formação de múltiplas personalidades – em cada lugar usamos a que mais representa nossos interesses do momento – Na vida em família somos uma pessoa; no trabalho ou no estudo outra; nossa personalidade social entre amigos e desconhecidos é diferente; na vida religiosa somos santinhos, etc.
A encrenca: Somos pessoas ainda dotadas de forte componente agressivo e até tendência para a violência - e no lento ritmo de vida de poucos anos atrás nossas contenções e máscaras funcionavam a contento – quando minha agressividade era posta á prova: batia portas; gritava; excomungava; xingava; chorava; agredia a mim mesmo com dor de cabeça, de estômago, a pressão subia, surgia uma alergia..., - Na rapidez e na intensidade com que somos visitados por situações que põem nossa agressividade em foco; o perigo é grande: podemos bater, apanhar, matar, morrer, etc.
Os focos mais perigosos continuam sendo vida em família, trânsito e de ora em diante: trabalho.

Nosso assunto de hoje é a agressão covarde – só perde para o aborto – sofrida pelas pessoas de idade – na maioria das vezes, elas são perpetradas por familiares, e agregados mal escolhidos; e que por se localizar entre quatro paredes fica oculta e o medo do abandono faz com que mulheres, crianças e idosos sejam as vítimas da falta de educação de valores que predomina e vai se acentuar pelos desmandos que se perpetuam na educação.
Para ilustrar nosso bate papo e servir de linha mestra á conversa ou monologo; vamos usar a reportagem do Diário da Região de SJRP de 17/01/2010.
Cidades

› Violência
São José do Rio Preto, 17 de Janeiro, 2010 - 1:30
Agressão contra idosos dobra em Rio Preto
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Hélton Souza


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Guilherme Baffi



Agredida pelo marido de uma das netas, Aide Severino Gronow, 92 anos, teve a clavícula quebrada e ferimentos nas pernas, pés e braços
A violência contra pessoas com mais de 60 anos praticamente dobrou nos últimos seis anos em Rio Preto. Segundo dados do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), em 2004 foram registradas 85 denúncias de maus-tratos, negligência, abandono, violência física, verbal, psicológica e até sexual. No ano passado, esse número saltou para 160. O crescimento de denúncias também foi notado na Delegacia de Proteção ao Idoso, que registrou 363 boletins de ocorrência no ano passado, 154 a mais do que 2008.

A aposentada S.S.V.T., 63 anos, faz parte das estatísticas. Durante sete meses ela foi agredida pelo ex-marido. “Ele chegava em casa bêbado, me agredia com palavrões e até chegou a me bater.” Depois que procurou a Delegacia do Idoso, ela conta que se sentiu segura para se separar e recomeçar a viver. “Hoje posso afirmar que tenho uma vida tranquila e terei uma velhice em paz.”

Expectativa de vida

Para a secretária de Assistência Social de Rio Preto, Ivani Vaz de Lima, o crescimento da violência contra os idosos está relacionado ao aumento da expectativa de vida do rio-pretense. Segundo a Fundação Seade, a estimativa é de que este ano a população idosa em Rio Preto seja de 55.872, de um total de 425.261 habitantes. Em 2020, os idosos devem somar 83.950 de um total de 464.033 moradores.

Ivani afirma que a cidade precisa preparar, com infraestrutura adequada, projetos e atividades para proporcionar melhor qualidade de vida à terceira idade. Teremos uma cidade com mais pessoas velhas vivendo por mais tempo”. “O aumento dos números relacionados à violência contra as pessoas idosas também é reflexo da consolidação de um trabalho realizado pelas equipes da área social. As pessoas se sentem mais seguras para denunciar os crimes”, afirma Janaina Simão, diretora da Divisão de Proteção Social Especial em Rio Preto.

Sofrimento

Em agosto do ano passado, a aposentada Aide Severino Gronow, 92 anos, teve a clavícula quebrada e ferimentos nos pés, pernas, mãos e braços ao ser agredida pelo marido de uma das netas, o encanador A.T.R., 51 anos. Cinco meses depois, ela ainda sente as dores e guarda na memória o sofrimento.

“Ele me pegou pela cintura, me arrastou até o quintal, me bateu e me xingou muito.” Mesmo com a violência física e verbal, Aide diz que não tem raiva de A.T.L. e o perdoa. Na época, o encanador ficou um mês atrás das grades e depois ganhou liberdade. “Ele já pagou pelo erro. Não tenho revolta nem quero mal para ele.”

Município se prepara para ‘era idosa’

Com a expectativa de que a cada ano o número de idosos aumente em Rio Preto, a Secretaria de Assistência Social, em parcerias com outras secretarias municipais, está montando uma rede de atendimento especial para a terceira idade. O objetivo é proporcionar qualidade de vida e evitar que os velhos sejam vítimas de violência.

A diretora da Divisão de Proteção Social Especial, Janaina Simão, conta que há uma relação de ajuda entre as entidades e órgãos municipais. Hoje, por exemplo, quando um idoso passa por uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Rio Preto e o funcionário identifica que ele está machucado, com a suspeita de ter sido alvo de violência, é preenchido um cadastro remetido ao Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), que acompanha o caso e dá auxílio à vítima.

Desde 2007 também houve uma expansão das vagas em asilos e casas de repouso na cidade, passando de 20 solicitações para 116 no ano passado. “O abrigamento no asilo é o último recurso. Antes da internação fazemos um acompanhamento com a família, para evitar que esse laço seja destituído”, conta a secretária de Assistência Social, Ivani Vaz de Lima.

Profissionais do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) também visitam moradores e fazem um acompanhamento com familiares. “Realizamos atividades que incorporem os idosos na comunidade, bailes, tudo para que eles se sintam importantes e mostrem sua capacidade frente à sociedade”, disse Cristina Romanellim, diretora da Atenção Básica.

Guilherme Baffi

Antonia procurou a polícia por não suportar mais as agressões do filho
Parentes de idosos são os que mais agridem

Filhos, genros, noras e até mesmo netos são responsáveis por 90% das agressões cometidas contra os idosos em Rio Preto. Segundo o delegado Osmar Ribeiro Santos, da Delegacia de Proteção ao Idoso, mesmo que haja denúncias, a polícia tem dificuldade em investigar os casos justamente por se tratar de uma violência que acontece a quatro paredes, dentro de casa.

Em 2008, quando a delegacia completou um ano de funcionamento em Rio Preto, foram registrados 209 boletins de ocorrência. No ano passado houve um crescimento de 73,6%, passando para 363 registros. “Isso preocupa porque mostra a realidade. A sociedade é violenta contra os idosos, que muitas vezes não procuram a polícia para denunciar e, com isso, o problema persiste em muitas casas.”

Medo

O delegado conta que, pelo fato de a grande maioria das agressões ser praticadas por familiares, as vítimas nem sempre querem dar continuidade nas denúncias e preferem arquivar os boletins registrados. Prova disso é que, de 363 registros, apenas 41 se tornaram inquéritos, segundo ele. “Não temos como obrigar a pessoa a ir adiante. Por medo ou até mesmo para evitar comentários na família, o caso fica parado.”

Tijolada

No último dia 5, o aposentado G.R.S., 64 anos, foi agredido pelo filho de 27 anos na Estância Santa Clara, zona leste de Rio Preto. G.R.S. não aceitou que o rapaz vendesse droga em sua casa. F.R.S. atacou o pai usando um tijolo, além de chutes e socos. A vítima procurou a polícia, registrou boletim de ocorrência, mas não representou contra o filho. “Foi grave o que aconteceu, então liguei pessoalmente para ele e pedi a autorização para abrir inquérito e investigar a agressão, mas o pai preferiu deixar quieto”, conta o delegado.

Segundo Santos, o que mais preocupa é a violência doméstica contra as idosas. “Por causa disso tenho solicitado muitas medidas protetivas no Ministério Público, porque as pessoas precisam entender que existe lei.”

No limite

A aposentada Antonia (nome fictício), 65 anos, procurou a polícia no último dia 6 depois de não suportar mais as agressões verbais do filho de 40 anos. Com o fim do casamento, ele passou a morar com a mãe em Rio Preto e há dois anos e meio vivem em conflito. “Ele bebe muito e fica alterado. Com isso me xinga, me chama de verme, de bruxa. O Natal do ano passado foi o pior da minha vida, porque tivemos uma briga horrível”, lembra.

Com as denúncias, o delegado solicitou o afastamento do filho da casa da mãe e, desde segunda-feira da semana passada, ele não coloca mais os pés na residência. “Sei que ele se internou para buscar tratamento. Dói muito, enquanto mãe, ter tomado essa medida, mas foi o melhor para mim e para ele. A situação chegou a um ponto insustentável. Agi com o coração, para evitar mais conflitos e minimizar os problemas.” Para ela, a decisão serve de exemplo para outras mães que passam pelo mesmo problema.
Edvaldo Santos


O delegado Osmar Ribeiro Santos, da Delegacia do Idoso
Crime contra 3ª idade dá pena maior

Quem pratica um crime contra pessoas com mais de 60 anos tem uma pena maior do que aqueles que cometem o mesmo delito contra um adulto não idoso. Isso porque o Código Penal Brasileiro prevê agravantes nos casos em que a violência é praticada contra a terceira idade. Segundo o promotor João Carlos Sgorlon, o idoso merece uma atenção especial, por isso é natural que a lei seja mais rigorosa.

“A pessoa com mais de 60 anos tem muitas dificuldades, desde perambular pelas ruas como ter acesso às informações. Eles são mais vulneráveis, e a lei é clara ao estabelecer que eles merecem uma atenção especial.” O promotor cita como exemplo os casos em que uma pessoa pratica lesão corporal leve contra um adulto. Se condenado, a pena não passa de três meses a um ano de reclusão. Neste caso, por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, o agressor nem ficará preso e vai prestar serviços à comunidade. Quando o mesmo crime é cometido contra um idoso, a detenção chega a 3 anos.

O mesmo acontece com os assassinos. Quando o homicídio é doloso (com intenção), a pena é aumentada de um terço se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 ou maior de 60 anos. Até mesmo filhos que deixem de cumprir as obrigações materiais em relação aos pais idosos podem pegar de seis meses a 3 anos de prisão. Para quem xinga uma pessoa da terceira idade, a pena chega a até três anos. Em casos normais, a pena é de seis meses.

NOSSO ADENDO:
Claro que as agressões contra os idosos vão aumentar; pois, o desleixo e o descuido com a educação de valores é digna de um monumento não apenas cá entre nós; mas em boa parte do planeta - tanto da família quanto dos governantes – há várias gerações criamos nossos filhos para serem os vencedores, egoístas e consumistas - Mas fica de novo o desafio: mesmo sofrendo agressões covardes e desleixo é mais fácil daqui em diante uma pessoa de setenta anos atingir os cem; do que uma criança de cinco atingir os quinze...

O mais triste é que; bem ou mal; a maior parte dos agressores mal educados vive ás custas das gordas ou minguadas aposentadorias das suas vítimas que vão continuar caladas pelo medo do abandono.

Infelizmente, sem desmerecer de forma alguma o sofrimento em larga escala – para milhares de pessoas que vivem entre nós: O HAITI É AQUI...

Quando será que poderemos realmente dizer: VIOLÊNCIA: NUNCA MAIS

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