quarta-feira, 30 de junho de 2010

APLICAÇÕES PRÁTICAS DO SIMBOLISMO DA DOENÇA

Para a maior parte das pessoas doença é sinônimo de sofrimento. Alguns de nós já conseguem encontrar explicações mais lógicas para esse estado de sentir-se; pois, aprofundando o raciocínio, e com um pouco de boa vontade é possível encontrar até bom uso para ela; nesse caso, dos males, o menor.
Cada tipo e sua respectiva localização é recado claro dos desajustes na forma de pensar, sentir e agir da pessoa, como: auto-sabotagem, carência afetiva, preocupação, ansiedade, raiva, medos, ódio, temores, tristeza, depressão, frustração, culpa, fuga, etc.
Alguns processos costumam repetir-se de forma semelhante em muitas pessoas; porém, é preciso cautela com as analogias; pois, por sermos únicos, cada doença é um recado especial e particular relacionado com a lei de causa e efeito, e a visão de mundo pessoal; dessa forma, podemos e devemos nos ajudar uns aos outros tanto na percepção quanto da forma de tentar resolver as dificuldades; mas, cada um de nós tem o dever de observar-se para progredir e curar-se, ativa e definitivamente. Apontar, discursar apenas; não é um bom caminho; aliás é péssimo; pois a pessoa vai ofender-se ou sentir-se julgada e até cobrada – uma boa pedida é ajudar a pessoa a perceber. O exemplo pode ser de grande valia – No entanto, para evitar frustrações, vale sempre lembrar que, quando queremos ajudar alguém somos apenas semeadores e cultivadores (através do exemplo); porém, o resultado definitivo depende do momento de potencial o desenvolvimento da consciência de cada um.

Salta aos olhos que a doença é transformadora; só não vê essa verdade quem não quer.
Ao mesmo tempo que os mostra; ajuda a corrigir defeitos de caráter. Determinada doença aponta a intolerância deste; outra, assinala o orgulho daquele; outras mais, mostram a impaciência, a irritabilidade, a inveja, a ira, a suscetibilidade e a mágoa de vários outros, etc.

Será a doença um recurso pedagógico da vida?
De certa forma, sim; nós ainda necessitamos desse tipo de ajuda até para nos mantermos vivos; pois, a tendência ao suicídio inconsciente é forte, e a moléstia atua como um freio para nos alertar e estimular á reflexão. É como se a natureza estivesse amorosamente dizendo: não coma desse jeito! Olha a gula! Não beba! Não fume! Cuidado com o estresse, a ganância, a inveja, o medo, etc.
Muitas outras são as finalidades além dessa:
Recicla objetivos da existência.
Atualiza o cronograma do projeto de vida.
Propicia oportunidades de observar o fluir da evolução pelo ângulo das conquistas internas.
Desenvolve maturidade para que a saúde não seja valorizada somente através da doença - como o desemprego serve para se dar valor ao emprego – e, a solidão à solidariedade; pois, o homem solidário jamais se encontra solitário, etc.

Muitos de nossos amigos leitores do bloog que interagem conosco já tem essa visão de mundo com relação á doença, saúde e cura; vários até pela leitura do nosso livro “Saúde ou doença: a escolha é sua” - nossa intenção com a conversa de hoje, é aprofundar uma vertente: o bom ou mau uso da doença nas relações; especialmente as da vida em família; pela sua importância, constância e intensidade.

Somos seres interativos e interdependentes; daí que compartilhamos tudo o que nos diz respeito; dessa forma, podemos até usar as doenças das da nossa convivência para acelerar o nosso aperfeiçoamento e até colaborar no delas.

Usarei como exemplo, um distúrbio cada vez mais freqüente em pessoas de todas as idades: artrite e artrose.
Com as devidas ressalvas; pois, construir doenças é como fazer bolo; é preciso juntar vários ingredientes na medida certa – a maior parte dos portadores desse distúrbio apresenta características comuns: impaciência, intolerância, tendência a formar preconceitos, desejo de controlar, sentem um forte impulso para manipular o ambiente e as pessoas; resumindo são rígidas e inflexíveis com o próximo e até consigo mesmas.

Como lidar com essas pessoas sem adoecer e sem agravar nossos desajustes?

Descuidados, deixamos fluir a forma passiva de evoluir, amplificamos os problemas, desarmonizamos o ambiente; e a vida passa a andar para trás em todos os sentidos. Até nossos companheiros de evolução sofrem: as plantas não vingam, os animais adoecem; pois, a poluição energética é a mais grave de todas.

Alguns cuidados básicos a serem tomados:
Ao interagir com essas pessoas, não as provoquemos; manifestemos nossa opinião com leveza (essas serão as sementes da paz e da concórdia que um dia poderão frutificar) - ao menor sinal de contradição, mudemos de assunto, se possível – se ela insistir (e quase sempre o faz) concordemos com ela de forma vaga e damos o assunto por encerrado. Mas, nada é tão simples assim; pois, mesmo de forma não consciente essa pessoa (não importa qual o grau de parentesco) vai nos enviar energias de baixa freqüência (raiva, mágoa, ódio, e similares); e quando percebemos ou sem que tenhamos idéia, o estrago já foi feito; pois, essa interação vai afetar nosso campo energético, saúde, e a qualidade de vida pode ficar comprometida.
Para a maior parte de nós esse distúrbio é quase inevitável; pois, temos muitos problemas de personalidade que funcionam como brechas para essa invasão energética – que quase sempre é recíproca.
Um dos requisitos para resolver esse problema, é aprender a limpar o campo da aura quando o estrago já foi feito ou está em andamento; outra forma mais inteligente, é a prevenção – não é difícil se proteger até que estejamos fora dessa sintonia; através da reciclagem da nossa personalidade – essa sim, a defesa definitiva.

Muitos outros focos e abordagens podem ser feitas a respeito de tão palpitante assunto – mas, nosso interesse de hoje era o de vislumbrar a possibilidade de usar os problemas dos outros para resolver passo a passo os nossos; e, ainda ajudar os que fazem parte de nosso universo de interações a perceberem que, de forma consciente e intencional, nossa vida pode ficar mais leve, solta, alegre e colorida.
Essa prática eu recomendo; ao menos para minha pessoa tem dado bons frutos.
Para finalizar:
Regras básicas devem ser cumpridas.
Não julgue.
Não se compare.
Não interfira.
Identifique os focos básicos de discórdia – evite-os.
Mantenha um bom e renovado estoque de piadas construtivas – dê muita risada.

Dica:
Para viver melhor e com mais saúde aprenda a curar seus relacionamentos.

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