sábado, 24 de abril de 2010

A ECOLOGIA DA VIDA E DA MORTE - parte 1

Antes que nos ofendamos (credo!) com a possibilidade de nosso comportamento pessoal, social e cultural ser taxado de esquizóide com relação á vida e morte; vamos relembrar o que seja esquizofrenia.

“A esquizofrenia se caracteriza essencialmente por uma fragmentação da estrutura básica dos processos de pensamento, acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção entre experiências internas e externas. Embora primariamente uma doença que afeta os processos cognitivos [de conhecimento], os seus efeitos repercutem-se também no comportamento e nas emoções”. (Wikipédia).
Para meio entendedor; uma palavra basta.

A quem muito for dado (conquistas) mais será solicitado (prenúncio da teoria da evolução de Darwin).

Tanto faz; pois estamos encrencados tanto num foco quanto noutro; pois não interessa se nos posicionamos frente á vida segundo a visão da antiga ciência (Newton e associados) e da nova (Einstein e novos colegas com ou sem pós-graduações) ou sob a ação das velhas e das modernas religiões que fazem uma mixórdia entre velho e novo testamento: ou para cortar as arestas dos oportunistas de plantão antes e depois de Jesus.
Na qualidade de doentes candidatos a seres viventes e humanos; nossa mente esquizóide; via de regra (maioria) só ainda funciona sob a ação da surpresa; no ímpeto do tesão; do momento.
E aí mano cósmico?
Tu vais continuar mentindo deliberadamente para tu mesmo; e para os outros o tempo todo.
Eu e tu somos safados na evolução.
Quem vai livrar a cara de quem?
Quanto custa?

Experimenta pegar-te de surpresa e responder a ti mesmo para evitar as desculpas e justificativas (origem básica do câncer):

O que é a vida?
O que é estar vivo?

Se fizéssemos uma pesquisa entre os em torno; além da mixórdia dos tradicionais chavões culturais; ainda vamos ouvir uma enxurrada de conceitos tão primários que cheiram a surto psicótico.

E aproveitar a vida então?
– Piorou!
- Pois para a maior parte de nós; aproveitar a vida; equivale a correr desesperadamente para a tão temida morte, através dos excessos, vícios ou viver em férias permanentes como servidores públicos.
– É, embora sejamos suicidas inconscientes em potencial; no entanto; nós morremos de medo da morte física e financeira.

Que vida importa?
– Quando muito; só a nossa, a dos nossos; ás vezes a do próximo.

Qual teu conceito de biodiversidade?
Até que ponto a vida do planeta com todos os outros seres de vida vegetativa é tua responsabilidade?
Sem essa de não é problema nosso – em nome dos nossos interesses nos colocamos com direito a sermos exterminadores do futuro depredando e pixando Gaia com siglas, jingles e símbolos.
Biodiversidade não tem plano de carreira? – Tô fora!

Direitos adquiridos como herança cósmica e cultural.

Outra loucura meio que renascentista misturada com cubismo neural sob a influência do manês cósmico do criador deste universo e seus segudores (nada a ver com a Fonte Criadora):

Temos o direito; ás vezes, a obrigação de nascer (tantas são as tentativas de nossos pais para fertilização {assunto legal para outros bate papos}: a esterilidade não é física; mas dentre outras coisas: de objetivos de vida – casais estéreis são pessoas estéreis dentro das possibilidades já anteriormente adquiridas).

Adotar (simboliza renovar, reoxigenar) ou recriar objetivos de vida, é a saída menos custosa – em todos os sentidos; especialmente na dignidade humana (vide últimos noticiários criminais na justiça do dia a dia que envolve a procriação artificial).

Noutros casos, para preservar o interesse de livre arbítrio do tesão de momento de nossos genitores (não importa em que circunstâncias) somos impedidos de nascer através do aborto.

Depois, caso consigamos o direito á vida; não nos é dado o direito de morrer em paz; apenas nos ensinam através da educação e da cultura a morrer disfarçadamente através dos maus hábitos.

Nosso conceito de saúde ganha de tudo em matéria de loucura.

A atual ciência de estar saudável (para fugir da morte) contribui demais para abreviar a existência; com suas tecnologias ás vezes inúteis e seus cada vez mais graves efeitos colaterais.

Para onde foi o livre arbítrio de nascer e de morrer?

Não temos mais permissão para renascer; e muito menos, para morrer em casa; lar virou um negócio transitório...
Curral consangüíneo?

Vamos mudar de assunto – falar de morte para que?

Como de médico e louco todos temos um pouco; e no caso eu tenho em dose dupla: médico metido a educador.
Vamos retornar a um assunto dos mais importantes para este final de ciclo planetário; afinal estamos todos com as malas prontas, passagem comprada; falta apenas carimbar o passaporte para a grande viagem (dizem alguns fofoqueiros do além; que, para alguns, é só de ida – como um dos menos evoluídos; penso comigo: tomara!).
Mas, voltando á realidade: a morte.
O que deveria ser uma grande e esperada aventura interdimensional; torna-se motivo de quase desespero para os manos de última viagem planetária – pois, fazemos com ela o que muitos fazem com viagens internacionais tão sonhadas; se amedrontam; enchem a cara de remédios para dormir ou para se ligar; ao invés de curtir os acenos e as despedidas, o até breve; ficar na janelinha observando a paisagem lá do alto; encantar-se com a solicitude do pessoal de bordo – se, fizer parte da turma que vive á sombra do poder exigir algumas mordomias sem que os outros passageiros se revoltem – vá em frente, até alguém vomitar no seu colo. Poucos se preocupam em fazer amizades durante a viagem (no caso; bater papo com defunto ao lado – E aí colega? – Tua viagem está sendo boa?).

Atenção senhores passageiros do vôo antes um pouqinho de 1910 a 2012!

Estamos atravessando uma zona de turbulência (eleições para piloto da nave Gaia) erupções de acne dos jovens candidatos a terrestres:
Passageiros ou contribuintes (são seres muito diferentes nos direitos de milhagem de mordomias).
Último aviso:
Não interessa ao comandante quem quer morrer ou viver primeiro; aqui não interessa: sabe com quem está falando?
A reposta do comandante é foquiú; conhecida em todos os idiomas do mundo globalizado.
– Então; apertem os cintos; verifiquem suas reservas de oxigênio (seu saldo bancário); entreguem aos comissários de vôo seus pertences que serão devolvidos na chegada (restituição do IR) – tudo está sob controle (NOSSO) – Vamos fazer um pouso de emergência nada radical; apenas rotina.
- Avisamos aos usuários que, depois da queda; quem achar a caixa preta deve entregá-la ás otoridades de plantão; sob pena de confisco de seus bens; já que, quem anvisa amigo é; e que, a vida de bolsista apenas a Deus pertence.

A cada subida e descida nas intempéries naturais da viagem as pessoas se escondem no próprio medo; e se aterrorizam com seus próprios bichos íntimos; com seus próprios ancestrais animais de poder xamânico: nossas cobras, lagartos, aranhas, baratas, morcegos, leões, tigres, borboletas, cervos, ursos, lobos – até na ecologia dos animais de poder nossa mediocridade se manifesta: todo mundo quer ter bichos admirados como a águia, o leão, o tigre, etc. – ratos e outros só para os poderosos de plantão...

Sim – Todos nós já fomos um dia; e tornaremos a ser; xamã!

Não seria interessante saber que aquele animalzinho de estimação que tanto te ajudou in vivo: aquele cão fiel que conhecia até o barulho do ronco do teu carro a quarteirões de distância e te esperava na soleira da porta e que te fazia festa (quase sempre não correspondida era ignorado quando os da tua manada consanguínea mal tiravam os olhos da TV e nem te respondiam); o gato que limpava teu ambiente que contaminavas; até mesmo aquele canário que mantiveste preso na gaiola e que se foram antes; até mesmo aquela violeta de 1 real que ganhastes de aniversário pode estar enfeitando tua chegada - todos eles, todos os seres viventes (nem sempre pensantes) podem nos ajudar na chegada da grande viagem.
Por que ninguém nos disse isso com simplicidade e clareza?
Apenas por que não temos olhos de ver; ouvidos de ouvir; coração de sentir; nós nos fizemos cegos, surdos, mudos, manipuláveis...

Por que a paisagem que te recebeu no além é tão árida?

Imaginavas ter comprado passagem para o Éden e fostes parar no meio do árido deserto da tua ecologia íntima – tal e qual os modernos exterminadores da diversidade em Gaia.
Lembras dos avisos dos amigos do ocidente e do oriente para cuidares do teu amigo corpo?
O que plantastes no campo do teu organismo?
Uma usina de Belo Monte dos interesses do momento; para lotear as benesses do paraíso em volta do lago dos desejos: ao invés da energia biodiversificada das plantas e da abundância do ecossistema que pouco ou nada monetário lucra em troca.
Não esqueças para teu próprio bem e dos teus desavisados herdeiros; que os ribeirinhos são o intestino, a natureza o ânus, que vai bloquear o medíocre cérebro intoxicado pela ganância dos teus próprios desejos de perpetuação no poder?

Colega de infortúnio planetário; se tu plantaste no teu organismo nada-bio-sustentável; apenas gado, aves, cana, soja, industrializados, transgênicos...
O que tu esperas?
Para bom entendedor basta; tanto no umbral ou purgatório do arrependimento; quanto para os mais duros na queda do orgulho; para esses está reservado o inferno da culpa.
Comprou passagem para o Rio de Janeiro do além; a cidade maravilhosa; apenas; esqueceu de olhar onde ficava o Hotel? – Na rocinha? – Nada de comida típica mineira nem um lugar bucólico? – ao menos aprenda a livrar-se do inferno das balas astrais perdidas conforme colocamos em nosso bate papo de ontem no http://artedaboamorte.blogspot.com uma das escolas da arte de bem morrer.

A vida te obrigou a ser como és?
Azar teu e nosso.
De que adianta o “exterminador do futuro” que depreda Gaia ser deportado para outros mundos ainda primários – Pois, pela nossa inércia vamos ter que consertar os estragos em Gaia – Conforme fomos e estamos sendo avisados por muitos de fora e de dentro.
Essa postura de inércia é burrice; se até o “saco de deus ou final dos tempos” tem limite, que tal alguns milhões de malucos ocuparem os “penicos” dos três, dos quatro e cinco poderes? – Serve de exemplo na área institucional do sistema de crenças ainda vigente e mandante por aqui a SMIC, nosso futuro santo ecológico de Gaia: Leonardo Boff e seus quase excomungados adeptos (eu me considero um deles) – É urgente, reavaliarmos nossa participação na sobrevivência do planeta – todos os já despertos somos importantes: meditando; aliviando as dores; ou recriando a ciência da nova era.

SEMPRE É TEMPO DE RECOMEÇAR.
AINDA ESTAMOS NOS CANDIDATANDO E NOS ELEGENDO...

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