domingo, 5 de junho de 2011

SENHOR DA PRÓPRIA VONTADE



Com relativa freqüência nos defrontamos com notícias a respeito de trabalho escravo quase nos moldes da escravidão dos acorrentados sob o jugo da prepotência, força e violência. Mas, são raras as pessoas realmente livres.

Não somos dados a parar para pensar; daí a escravidão subliminar a que estamos submetidos nem é percebida pela maioria.

Poucos de nós já atingimos esse patamar evolutivo:

Estarmos soberanos, quanto aos fatos externos a nós mesmos.

Por isso; permitimos o domínio de outros sobre nós; em todos os sentidos da vida: familiar, social, econômico, afetivo, sexual, emocional, cultural, etc. A quase voluntária lentidão no pensar, é que originou a escravidão de todos os tipos.

Quem não é soberano: é dependente. - E, quem depende; não é capaz de negar quando deseja.

Nossa infância é prolongada e dependente, daí sofrermos fortemente a ação do meio em que nos desenvolvemos - Somos influenciados de forma marcante, e nem sempre adequada, pela vida em família, educação, cultura, mídia e valores econômicos.

No decorrer da infância, deveríamos ser preparados para assumir passo a passo o controle de nossas vidas e destino; mas, não é isso o que ocorre na prática; pois geração após geração; de certa forma, os adultos querem manter as crianças sob seu jugo; daí nós somos impedidos de superar muitas fases de amadurecimento e de nos conduzirmos com a relativa liberdade que a maturidade traz. Exemplo: nós somos impedidos de sair da fase oral e depois somos escravos do comer sem fome, engordar, adoecer.

Um de nossos mestres deveria ser a lei de causa e efeito amparada pelas oportunidades de aprender; que nos foram negadas - desse modo, continuamos extremamente dependentes do meio em que vivemos; escravizados até; somos educados para nos tornarmos incapazes de decidir entre o que pode e o que não é possível em cada instante.
Num primeiro momento discordamos dessa realidade; mas, com um mínimo de coerência a aceitamos como real.

O que fazer para transformar a situação de escravos em seres libertos?

O primeiro passo: será preciso reformular a educação em seus conceitos mais básicos.
E para começar é preciso desenvolver:
- Transparência e honestidade nas intenções.
- Comunicação adequada e coerente.
- Pensamento crítico.

Esses são os requisitos primários e mínimos para superar a maior das dificuldades em concordar ou discordar com inteligência: dizemos sim quando queríamos dizer não ou dizemos não quando gostaríamos de dizer sim.
Para aprender a usarmos de forma correta e inteligente o ato de concordar ou de discordar é vital desenvolver: inteligência, capacidade de discernir, transparência nos desejos, honestidade nas intenções.
Honestidade?
Sim!
Pois: Somos ás vezes pouco honestos com as pessoas, ao permitirmos ou ao negarmos; dizemos uma coisa, pensando e sentindo outra; pretendendo lucrar de alguma forma, consciente ou não, com o ato de permitir ou de negar.

A esperança de liberdade de fato para a humanidade está nas novas crianças que não tem medo como seus pais; são dotadas de uma vontade própria que espanta os atuais adultos; com maior prontidão de inteligência; mais críticos; mais éticos de nascença.

Mas:
Para a maioria dos adultos da atualidade será impossível libertar-se; pois nos acostumamos á vida de escravos da moda, dos valores hipócritas, das aparências, dos desejos e interesses nem sempre confessáveis...

Neste sistema de viver: cada sim e cada não tem seu preço – quase sempre muito caro.

Qual o preço da liberdade?

No momento para que nos tornemos senhores da própria vontade basta:

Agir com responsabilidade.
Honrar compromissos.
Resgatar débitos.

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