segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PREVISÃO PARA 2012: FIM DA ERA DO DESAMOR





Vivemos dias gloriosos; nós estamos ás portas do famoso ano onde o desamor será substituído pela fraternidade, amor, respeito, solicitude, transparência – como em todas as épocas; em respeito ao livre arbítrio: apenas para aqueles que o desejarem.

Época fantástica:
Tantas serão as oportunidades para sintonizar amor que, apenas os recalcitrantes obstinados perderão as oportunidades de oferecer um ombro amigo para alguém que acabou de receber uma notícia – de ser descoberto de suas máscaras; de pular e dançar junto com outro que acabou de realizar um sonho há muito acalentado; momentos de desenvolver os cuidados com os necessitados de alguma coisa, não faltarão; se o tempo vai estar mais acelerado só Deus sabe – o que importa é que, ao que tudo indica nunca houve relato de época tão propícia para tentar perenizar um estado de amor capaz de afetar todo nosso ser, os outros e o planeta.

O que seria estar num estado de amor?
Estar receptivo ao amor.
Sintonizar amorosamente.

Era da iluminação?

Iluminar-se é simples assim:
Quando estamos prontos para dar e receber amor, entramos num estado amoroso que atinge todos os nossos elétrons, átomos e todas as nossas células do corpo físico.
E isso, é capaz de curar, de harmonizar de gerar criatividade e iluminação sem fim; cosmos a fora.
Podemos fazer o raciocínio inverso e deduzir que estar num antigo estado de desamor, é possível adoecer, sofrer e fazer com que algo ou alguém sofra – escurecer.
Podemos concluir que basta apenas trocar desamor por amor e tudo se resolve, descoberta simples e genial; todas as doenças, mágoas, crueldades, carências, serão curadas simplesmente substituindo um estado por outro. Transformar escuridão em luz é algo assustadoramente simples e fácil.

Como fazer isso?
Simplesmente treinando amar; gerar luz.
Mas, para amar é preciso compreender o que seja amor na sua plenitude.

Desculpas não mais haverá:
É preciso aprender a amar; e da falta de oportunidades não poderemos nos queixar daqui em diante; tantas serão as possibilidades de ajudar, amparar, socorrer, festejar, cantar.

O amor contagia:
Cada pensamento amoroso tem sua freqüência, comprimento de onda e amplitude particulares; potencializado pelo sentimento/emoção que age como um amplificador tem um destino e retorna ao emissor; fortalece o campo da aura que funciona também como um escudo protetor da vida de conexão e de relação; entra nos centros de força correspondentes e, se distribui pelos meridianos de acupuntura; daí integra-se ao corpo físico através do sistema nervoso, depois ao sistema glandular, e por último aos órgãos e células re/programando toda a fisiologia do ser.
Pode-se dizer que nosso corpo funciona em concordância com a forma de pensar/sentir/agir em estado de amor ou harmonia ou em desarmonia, tanto consigo mesmo quanto com os outros.

Época de festa no céu:
Tantas serão as oportunidades de cura em todos os aspectos da nossa vida; que daqui em diante, todas as doenças, de todos os tipos, vão desaparecer.

Dica:
Amar a tudo e a todos começa pelo aprendizado do amor a nós mesmos. Nossos órgãos e células necessitam de pensamentos, sentimentos, afago, carinho, olhares e palavras amorosas. Os próprios animais se acariciam através do corpo e das brincadeiras.
Nós devemos ir mais além, detemos reais possibilidades de sermos éticos; e para que nos amemos é preciso que aprendamos a nos respeitarmos e cuidarmos.

Quem ainda se sente incapaz; e não pode dizer que se ama; muito menos que ama aos outros; deve apenas prestar atenção: é muito fácil aprender a divina dança da felicidade.

Um prá lá dois prá cá - o primeiro passo, é que nos aceitemos tal e qual nós somos, ou melhor, tal e qual nós nos fizemos; pois hoje somos o fruto de nossas escolhas de ontem e como pensarmos, sentirmos e agirmos, hoje; nós determinaremos como seremos amanhã. Isso implica em maturidade evolutiva. Jesus é o Mestre de cerimônias:
Meia volta no perdão; rodopie na caridade; perdoe de novo...
A dança da vida é livre: então; crie seus próprios passos.

Na virada do calendário: alegre-se e agradeça – compartilhe da festa celeste nunca se viu nem se verá tão cedo neste universo tamanha profusão de oportunidades de sintonizar amor.

Chore junto; ria junto; alegre-se junto; pule, dance junto.

Começou a Era do Junto – a Era de nós somos todos; um; substituindo o eu fui...

Haja luz daqui em diante...

Namastê.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

REFLEXÕES DE FÉRIAS: MENSTRUAR PRÁ QUÊ?




A vida pós-moderna me encanta e assusta; é muito desafiadora; ás vezes, eu me sinto perdido, tal e qual um cachorro que caiu daqueles antigos caminhões de mudança lá do interiorzão onde passei minha infância – em certos momentos acho que devemos ser mais conservadores; noutros imagino que devemos ser mais ousados...
Explico:
Ontem atendi a uma paciente que me disse assim numa boa:
Acabei de vir do ginecologista para parar de menstruar; pois vou sair de férias e viajar – afinal: menstruar para quê?
Adeus TPM; adeus sangramentos em horas impróprias – é só alegria! – Se gostar e me sentir bem vou continuar com o “tratamento” até o resto da vida!

Tinha que sobrar pro marmitão: O que o senhor acha?
Macaco velho; só desconversei; afinal quem sou eu para definir o que é certo ou errado; bom ou ruim. Se eu digo prá ela que sou a favor – assino uma promissória em branco para resgatar no futuro – Se eu digo que sou contra perco a oportunidade de acompanhar que bicho vai dar daqui a algum tempo. Além disso; ela já escolheu; e só quer minha opinião para ter um avalista em quem colocar a culpa se der zebra futura.

Pegando carona no assunto:
Lado profissional á parte; todos nos sentimos, dia menos dia, confusos e atrapalhados em nossa vida de relações humanas. E grande parte dessas dificuldades seria facilmente evitada; se prestássemos mais atenção a alguns pequenos detalhes do cotidiano; coisas simples, mas muito úteis.
Exemplo:
Esse assunto:
TPM; menstruação e suas conseqüências ou a falta dela na menopausa induzida ou natural.
Quantos pequenos mal entendidos decorrentes de não sabermos quem somos e o que nós viemos fazer aqui neste mundo de polaridades; que somados viram ressentimentos, insatisfações, mágoas e até ódio; e que tornam as relações cotidianas entre homens e mulheres uma coisa, às vezes, desagradável e sofrida.
A maior parte dessas interações problemáticas pode ser resolvida com o aprendizado de um pequeno detalhe: aprender a diferenciar um homem de uma mulher.
Parece cômico que as pessoas não saibam distinguir uma mulher de um homem. Na verdade não sabem ou até podem saber; mas não usam esse conhecimento de forma corriqueira.
É possível que você esteja convicto de que sabe tão bem diferenciar um homem de uma mulher a ponto de nunca ter parado para pensar no assunto; pois essa é uma das coisas que todo mundo sabe ou pensa que sabe; o que, à primeira vista, torna desnecessária sua análise.
Com este bate papo de férias tentamos trazer esse assunto à discussão para conscientizá-lo das significativas diferenças de como funcionam as mulheres e os homens com as devidas ressalvas quanto à forma de reagir e agir individual e quanto às capacidades diferenciadas de cada pessoa. Isso pode trazer um novo colorido à sua vida.

Acho que os arautos da modernidade científica são prá lá de machistas: Nossa um parque de diversões que não fecha para manutenção; disponível vinte e quatro horas por dia; sem filas nem empecilhos como a burocracia da TPM - É o paraíso da modernidade!

Raciocínio conservador (sem conservante; muito menos religioso):
Embora cada indivíduo seja um ser único e especial na sua forma de reagir e agir. Quer queiramos ou não homens e mulheres são diferentes. E as diferenças não se resumem ao plano da anatomia; que às vezes nem é tão grande assim, entre uns e outros, isso a criança logo descobre; o que não lhe é permitido descobrir é que mulheres e homens pensam, sentem e agem de forma diferenciada. A maneira de perceber a vida e de reagir às diferentes situações que se apresentam no cotidiano obedece a padrões automatizados e de certa forma padronizados no subconsciente, e que são diferentes embora até certo ponto sejam complementares.
É claro que num primeiro momento nossa reação inicial seja a de valorizar apenas a condição íntima da pessoa: sua inteligência, educação e cultura seja ela mulher ou homem a ditar seu padrão de atitudes frente a uma determinada situação. É lógico que em alguns momentos e em algumas situações a forma de interpretar um fato seja idêntica tanto para um homem quanto para uma mulher, no entanto na maior parte das vezes não é.
O que queremos destacar é que a maior parte do tempo; nós reagimos para depois pensar/sentir/agir, a maioria das atitudes que adotamos não são muito conscientes. Isso, é que faz toda a diferença, e esse problema é mais agudo nas pessoas que convivem há algum tempo, pois nessa situação o que comanda a relação é quase sempre o piloto automático. Exemplo: um casal discute qual seria o melhor caminho para se chegar a um determinado lugar ou o que dizer numa determinada situação, num primeiro momento de reações subconscientes pode ocorrer uma discussão ou um antagonismo de pontos de vista capaz de criar um mal estar, mágoas, ressentimentos. Numa segunda etapa ao focar a consciência no assunto e raciocinar a “ficha cai” e alguém pode perceber que o seu ponto de vista não era o melhor; - Ótimo! – Não, necessariamente, pois surge um novo problema: a maioria não é capaz de admitir que, se enganou; e quando o faz, o ego do outro cresce a ponto de fazê-lo ensoberbar-se e sentir-se o maioral, daí a pessoa reconhece, mas cala-se; e a somatória de pequenas mágoas, decepções e ressentimentos atiram a relação na lixeira.
Não interessa neste momento analisar as desigualdades entre os sexos nem os possíveis reclamos de parte a parte sobre o que está certo ou errado nas relações competitivas entre uns e outros.
A proposta é criar um sistema fácil e prático de reprogramação do subconsciente para ser usado a todo instante nos relacionamentos. Aprender e treinar a analisar as atitudes e reações dos homens segundo a forma de pensar/sentir/agir masculina e analisar as atitudes e reações femininas segundo a forma de pensar/sentir/agir das mulheres pode ser uma forma fácil de preservar relacionamentos e de torná-los mais prazerosos.
A pergunta da vez é: Como posso saber como pensam, sentem e agem as mulheres sendo eu um homem ou vice versa?
Analisei apenas algumas diferenças e o amigo se encarregará de engrossar a lista de exemplos e de comprovações.
A primeira fase resume-se à observação; análise e estudo das particularidades que caracterizam cada sexo. A Segunda fase tem como base o treinamento da empatia, que consiste em colocar-se no lugar da outra pessoa ao analisar suas reações e atitudes. A terceira fase é aprender a aceitá-las. A Quarta fase é aprender e incorporar algumas das reações do sexo oposto frente a determinadas situações.

Segundo o ponto de vista masculino:
Amenorréia induzida!
Nada de TPM que ninguém merece; pois não fazia parte do pacote!
Maravilha!

Idéia para os marketeiros de férias: introduzir a amenorréia induzida no pacote de férias. Férias com TPM e sangramento? Ninguém merece!
Adoro essas nossas ousadias da pós-modernidade.
Vamos ver no que vai dar...
Afinal; menstruar prá quê?

Namastê.

sábado, 17 de dezembro de 2011

REVENDO CONCEITOS DE AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA




No estilo da educação que recebemos; inevitável que ao longo da vida tenhamos aprendido a conter alguns impulsos e tendências; sem resolvê-los; á primeira vista, a contenção parece um mecanismo correto; e seria, caso houvesse continuidade e desejo de reformulá-los; quem “bolou” o sistema de evolução humana imaginou que faríamos nossa parte e que o provisório não se tornaria em definitivo; ainda bem que o universo é um eterno laboratório onde tudo se recria e transforma para melhor...
Exemplo: a criança egocêntrica e exigente, à medida que é educada e cresce exterioriza a imagem de adulto educado no trabalho com os superiores ou clientes, embora seja um tirano com subordinados e familiares; até que um dia...

A idéia de retomar o assunto, distribuindo algumas revisões de conceito pelos bloogs, surgiu em virtude do fato da violência explícita e materializada tender a aumentar neste estilo de vida a mil – raros estão imunes a praticar e a sofrer violência.
O aumento dos estímulos do momento atual desarticula essas contenções que nos enganam. Porque nos contemos quando provocados em nossa agressividade, imaginamos ser uma pessoa calma; até que uma ou várias situações deixam a descoberto que ainda somos irritados e agressivos; daí, nós ficamos assustados e espantamos os que imaginavam nos conhecer...

“Sou uma pessoa muito boa e pacifica, desde que não pisem no meu calo, desde que não mexam comigo!”...

Afinal, o que é violência?
Vivemos de forma descuidada; em se tratando de agressividade e violência, nós apenas percebemos a que salta aos olhos e a que se materializa – durante nosso bate papo discutiremos alguns aspectos de violência subliminar que costumam passar despercebidos pelas pessoas que se acham da paz.

Agressividade.

Tendência a atacar com o único motivo de sobrepujar, provocar uma reação no oponente com objetivo de subjugá-lo ou matá-lo. Na atualidade nem sempre o agressivo ataca de forma explícita, a agressividade torna-se cada vez mais subliminar, camuflada e, portanto, mais difícil de ser erradicada; em alguns meios sociais é quase que, considerada uma virtude necessária para tornar-se um vencedor; sobre os pacatos e cooperativos.

Vivemos uma espécie de bullying social (político, religioso, institucional, científico, midiático; enfim toda e qualquer particularidade que envolva relações humanas e dos humanos com os outros seres do planeta).
Esse ponto é pouco abordado no conceito bullying; mas ele é fundamental; pois, no bullie a agressividade e a covardia caminham lado a lado.
Também podemos citar a atitude de provocar que, é ignorada como um sintoma de agressividade. No entanto, quem provoca quer briga, para mostrar a si mesmo que é mais poderoso (o desejo básico da provocação; uma marca registrada do bullie; além de subjugar ou humilhar – é esconder o sentimento de menos valia – somente os fracos de caráter provocam). Essa derivação da agressividade é comum em múltiplas situações da vida moderna e, uma das mais perigosas para a paz íntima e social; pois, como bem diz o ditado popular: “quem procura acha”. No dia a dia na convivência com as pessoas enfrentamos olhares e posturas desafiadoras num entrechoque de bullies – o conceito de normalidade camufla a postura bullying de viver.

Dica.
Na infância é fácil detectar esse tipo desafiador; claro que com mais facilidade quando se acompanha de ímpetos para violência. Essas crianças vivem provocando a tudo e a todos, desde seus colegas e irmãos até os adultos; esse padrão de atitudes para expressar seus dotes agressivos é subconsciente – pode ser atenuado ou reforçado pela influência do meio; no qual essa criança irá se desenvolver.

Alerta.
Os que são sempre “do contra”, sistematicamente já sinalizam, embora, de forma mais camuflada esses impulsos de bullie. Contrariar é uma forma de desafiar; mesmo e principalmente na fase de auto – afirmação da infância; há limites que a simples observação basta para diagnosticar problemas á vista – isso, claro; se déssemos algum valor e importância á educação e não apenas á informação. Quando a criança passa a ser do contra sistematicamente, vale a pena os adultos revisarem a postura do seu discurso – quanto mais o adulto se torna repetitivo mais a criança num instinto de defesa reage contrariamente para ver qual bullie domina o outro.

Reflexão.
Num mundo onde o foco está essencialmente assentado na vida profissional – Vale a pena avaliar nossa condição de chefe e de subordinado e suas interações na atitude bullying.

Nos bloogs -
Analisaremos a passividade – um tipo de violência.
Hoje a notícia da vez é a agressão seguida de morte de um animal; amanhã a de uma pessoa qualquer; mas, dia destes pode ser a minha a sua...
Crônicas de hoje correlatas nos bloogs.

http://prospostadetransformacaointerior.blogspot.com
AGRESSIVO EU? – A MÍDIA COMO FATOR DE SABER QUEM EU SOU

http://educarparaummundonovo.blogspot.com
AGRESSIVIDADE COMO REAÇÃO

http://pequenosdescuidosgrandesproblemas.blogspot.com
PASSIVIDADE – UM TIPO DE VIOLÊNCIA

http://saudeoudoenca.blogspot.com
VIOLÊNCIA SUBLIMINAR – LOTERIA DA INDÚSTRIA DA CURA

http://americocanhoto.blogspot.com
REVENDO CONCEITOS DE AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA

Namastê.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

VIOLÊNCIA FÍSICA JÁ ERA?




Somos especialistas em desperdiçar tempo e recursos em inutilidades para o momento presente.

A aprovação na Câmara dos Deputados do parecer sobre a lei 7672/10 é um exemplo disso.
É tão óbvio o ali colocado que não merece reparo algum na sua essência; não sou contra; apenas a favor; mas com um quê imenso de desalento; pelo fato de estarmos discutindo coisas nem da década passada; mas do milênio atrasado.

A pergunta que não quer calar:

Para que atravancar mais a nossa paquidérmica justiça?
Tão ou mais grave do que médicos que não ouvem nem estudam o caso dos seus pacientes – são os juízes que não lêem processos – não interessa nossas justificativas e desculpas.

Esse é o interesse escuso dos que se encontram no poder?
Criar castas?
Gerar empregos para pessoas colocadas como terapêuticas; mas que no fundo; como a maioria de nós; estão apenas preocupadas em usufruir de mordomias com foco na aposentadoria vitalícia e quase nada de engajamento na sua tarefa de vida?

Gostaria de estar errado; mas, conforme já coloquei em vários artigos nos bloogs: A VIOLÊNCIA FÍSICA VAI AUMENTAR de forma assustadora para os que estiverem nessa faixa de acontecimentos; claro que não para todos.

Esse é um assunto que vai dar muito pano para mangas; especialmente pelo fato do tipo de crianças que estão nascendo na atualidade...

Voltemos ao tema de hoje:

Nessa defasada discussão; o que mais me incomodou foi a polêmica, sem noção, de inclusão ou não do termo: sofrimento; para aliviar a consciência de uns e outros.

O QUE É SOFRIMENTO?

Quem de nós nunca sofreu ou praticou algum tipo de violência? – Nem sempre percebida por quem a pratica; mas, sempre vivenciada por quem a sofre...
Como a vida escreve certo por linhas; ás vezes tortas:
O conceito Bullying focado inicialmente no ambiente escolar trouxe á discussão a pratica da violência explícita e até mesmo a subliminar; aquela em que raras pessoas; prestavam atenção; pois, á medida que o assunto vai sendo debatido; novos focos e olhares sobre o problema surgem, cada um dando sua contribuição para que a paz reine entre nós.
A violência explícita e a subliminar se confundem ás vezes; tal e qual o estupro em algumas sociedades onde a vítima do bullie (o estuprador) ainda sofre discriminação, sendo penalizada duplamente pela sociedade que pratica o bullying sem perceber; pois, a prática de manter o poder através da agressão é milenar.
Na lei em questão: pessoas que não fazem parte diretamente do processo serão penalizadas: profissionais da saúde; professores; funcionários públicos de último escalão, etc.

Os anteriores, os atuais e os futuros mandatários estarão imunes?

Esse padrão de atitudes não está vinculado ao instinto de sobrevivência, defesa ou raiva. Pode envolver ciúmes e desprezo.
Suas bases estão assentadas no desejo e sentimento de poder; intolerância á diferença; e a pretensa liberdade de excluir, barrar, isolar e segregar os outros.

Não é uma fase normal da vida como muitos bullies adultos imaginam; não passa com o tempo nem com a idade; apenas ela fica camuflada pelas máscaras sociais fruto da educação ainda em vigor – um dia; em algum lugar; os verdadeiros responsáveis serão penalizados pela própria consciência – mas isso não nos interessa; o assunto é o que podemos fazer para apressar as coisas?

Algumas pessoas já nascem com tendências para praticar o bullying; assim como já trazemos um esboço de personalidade ao nascer e um conjunto de predisposições que podem ser corrigidas ou reforçadas pela vida em família, educação e cultura.
O que não vem sendo feito pela inutilidade das políticas de educação.

Essa é a temática que abordaremos nos próximos bate papo; caso haja interesse – o que duvidamos pelo perfil da maioria: bullying é um comportamento inato (embora haja saudáveis discordâncias) e que também é aprendido (isso é consenso) – Mas, como tudo na vida: comportamentos sejam inatos ou adquiridos, podem e devem ser mudados.
Esperamos com estas conversas colocadas num escrito enviado a uma das editoras que nos apóia; fruto de nossa vivência diária como médico de famílias e educador em saúde dar alguma contribuição á busca da tão sonhada PAZ.
Pois fãs da UNIPAZ – um dos caminhos que nos resta:
Sonhamos com um mundo melhor onde paz e harmonia predominem na intimidade de cada um e na vida social.
Mas:
Volta e meia nós nos deparamos na rua e nos noticiários com campanhas, caminhadas, e passeatas contra as guerras declaradas ou não; e em prol da paz.
Slogans não faltam:
- Diga não à violência!
- Abaixo a prática do bullying nas escolas!
- Guerra não!
- Eu sou da paz!
- Paz e amor!

Muitos já a buscam mesmo desconhecendo-a; outros, como as crianças da Geração Nova já a praticam automaticamente e sem esforço.
Inúmeras as lutas que se travam a seu favor. Nas ruas, na imprensa, escrita e falada. Paz da boca para fora dos bullies, que o são; sem que o saibam.
Tão estéreis quanto inúteis; enquanto não tivermos consciência do que seja agressividade e violência.
Não tem sentido lógico, pessoas ainda agressivas e praticantes do bullying nas menores ações do dia a dia; lutando pela paz. E o que é pior: cobrando dos outros, atitudes mais tolerantes e pacíficas.
É coisa de gente que não tem nem sabe o que fazer.

Em virtude da pobreza de educação em valores; que predominou até hoje; nós não desenvolvemos a sensibilidade de distinguir as posturas pacíficas das agressivas no conjunto das nossas atitudes diárias.
Não sabemos realmente o que é violência nem agressividade planejada ou não; exceto aquela que salta aos olhos, escabrosa e truculenta: guerras, assassinatos, agressões, estupros, tiros, facadas; tapinhas e chineladas – pois ela ficou diluída; e camuflada em condutas padrão ou normais ditadas pela cultura – a normalidade - é um tipo de bullying. Como pessoas quase analfabetas ou semi; cuidando da educação de uma nação.
E o que é pior, nós sentimos apenas a que nos atinge ou nos choca; mas, encaramos como normal e nosso direito de reagir aquela que nós aplicamos aos outros, dos pensamentos às atitudes de prepotência.
Exemplo de interação: A construção da usina de Belo Monte não deixa de ser uma forma de agressão aos que vivem ali e a outros que á distância; especialmente, se recursos do coletivo serão usados para vantagens para poucos e propinas para alguns...

Para acabar com a violência explícita; implícita e safadícia (encoberta nas desculpas, justificativas concursadas ou não):

Somente seremos capazes de combatê-la; quando aprendermos a detectá-la em nós mesmos (essa é uma de nossas intenções neste nosso pacato escrito) e, quando educarmos as crianças para que sejam mansas e pacíficas, pois a educação é algo compartilhado e não imposto – conforme colocamos no livro projeto: Educar para um mundo novo.
Leis e palavreado com ou sem teatro; com ou sem veiculação na mídia; indumentária e frases tão complicadas quanto vazias; não seguido de atitudes coerentes não servem para muita coisa; até atrapalha.
Pessoas não se educam com slogans, nem com palavras de ordem, e sim na prática de cada dia.

Antes de conseguirmos a paz nas ruas, nas escolas, no trabalho e na vida social e política, ela precisa ser conquistada no íntimo de cada um e no ambiente familiar. A atitude pacífica deve ser aprendida e exercitada principalmente na vida em família.

Como tudo que envolve o ser humano a paz não se consegue numa canetada de um decreto político ou não; nem com teorias mirabolantes ou num passe de mágica; é conquista de dia a dia, de respeito pela própria vida e pela vida do outro.

Alcançaremos um estado de paz relativa, quando nos lares não houver mais:
• Guerra pelo poder de controlar sem medir forças
• Competição
• Mentiras
• Politicagem
• Traições
• Violência verbal
• Agressão física

Desse ponto em diante todas as lutas sociais em prol da paz serão vitoriosas. Até lá; muitas inutilidades farão o desejo de poder e mordomias de poucos; ás custas da qualidade de vida de muitos.

EDUCAR CUSTA MUITO MENOS DO QUE REEDUCAR.

Um dia entenderemos isso; tomara que sem violência.

Namastê.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A VIDA QUE AS VOLTAS DÁ



Será que nossa vida é uma eterna encruzilhada?
Estaremos condenados a escolher eternamente?

Quando estamos caminhando tranqüila e folgadamente por um caminho; eis que surge uma encruzilhada para tirar nosso sossego; ás vezes das pequeninas: duas opções – outras vezes das complicadas: meio que teste de múltipla escolha; e daqueles cheio de pegadinhas.
A cada dia fica mais difícil escolher tantas são as opções.
Além disso; hoje acertar no chute é cada vez mais complicado – aquela forma de escolher: minha mãe mandou escolher essa daqui; mas, como sou teimoso; escolho esta daqui! – não está mais dando certo; é zero atrás de zero – na atualidade ou a gente sabe escolher ou não sabe.

Para complicar nossa vida; não basta tantas encruzilhadas; ainda por cima em muitas delas alguns engraçadinhos colocam “despachos” para nos confundir.

Já que não tem jeito e somos obrigados a escolher agimos feito crianças birrentas:
Escolha minha, problema meu!
Escolha sua problema seu!
Quando nos interessa, em determinados momentos, costumamos levar a responsabilidade relativa ás escolhas ao pé da letra, de forma egoísta e até simplória; fazendo questão de ignorar a interatividade.

Nesta vida de encruzilhadas não há como deixar de escolher, pois a partir do instante em que passamos a pensar de forma contínua é impossível parar de faze-las. Pensamos vinte e quatro horas todos os dias, até dormindo, em conseqüência disso, as fazemos o tempo todo, mesmo durante o sono; até a atitude de não escolher é uma opção: a de não escolher. Ao nos negarmos o direito e o dever de optar deixamos o caminho livre para que outros o façam por nós e, nos entregamos passivamente ás conseqüências. Pior é quando impomos aos outros ou os deixamos sem opção, estamos assumindo compromissos penosos para o futuro; mesmo que eles nos perdoem.

Além de ter que escolher se desconsiderarmos a lei de causa e efeito e a de retorno corremos o risco de retornar sempre ao mesmo ponto.

A capacidade de bem escolher é relativa no tempo e no espaço; daí, durante um certo período somos ajudados nas escolhas – mas sempre apenas até um certo ponto.

Quando já começamos a entender quem somos nós e o que fazemos aqui; fica mais fácil analisar o resultado de nossas escolhas e como elas podem afetar nossa trajetória evolutiva e a das outras pessoas

Para um estudo mais produtivo das pessoas “despacho” que surgem nas nossas encruzilhadas da vida; alguns parâmetros precisam ser analisados.
1) O vínculo afetivo é fator determinante na intensidade e na duração do impacto que a escolha vai produzir nos outros. As pessoas que mais se afeiçoam a nós são sempre as mais atingidas. Porque estão “ligadas”, sintonizadas na nossa realidade, e quase sempre sem soberania emocional – a linha que separa a paixão do ódio é muito tênue, por exemplo.
2) O momento emocional que a outra pessoa esteja vivendo é muito importante. Em certas épocas, as pessoas com quem convivemos estão mais vulneráveis, lidando mal com suas próprias decisões ou seus efeitos, lógico que sejam mais afetadas nessas ocasiões – e surjam lá na frente como “despachos” assustadores.
3) A visão de mundo de cada um dita a interpretação da situação. O que para uns pode parecer o fim do mundo, um tremendo problema, para outros tem menor importância.
4) O grau de conhecimento individual favorece ou prejudica a análise da situação e seus desdobramentos.
5) A maturidade pessoal regula o impacto que a nossa decisão pode produzir na sua realidade. Nos seus vários aspectos; maturidade: psíquica ou mental, emocional ou afetiva, moral, social, religiosa.
6) Os valores de cada um, bem como seu sistema de crenças, podem ser fatores decisivos para abrandar ou acentuar impactos decisórios.

Cuidado:
Essas pessoas que estamos afetando hoje com nossas escolhas podem ser os “despachos” que vamos encontrar nas próximas encruzilhadas da vida.
Melhor não dar nó cego; pois senão nem a “Nossa senhora desatadora de nós” pode nos ajudar.

Jesus deixou a estrada sinalizada – basta prestar atenção.
Mas, não adianta fugir dos despachos nem ignorá-los – eles são também imortais.

Para melhorar a vida que as voltas dá:
Melhor negociar zinfiu.

Namastê.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

DURMO DE MAIS OU DE MENOS?






Diaaa!
Em alguns lugares o pessoal leva a lei do mínimo esforço tão a sério; que o Bom dia! Foi abreviado para Diaaa!

Dormiu bem?
Os neurônios já pegaram no tranco? Falta um tiquinho de cafeína?
Já dá prá pensar um tiquinho?

As máquinas e os apetrechos de tortura do passado foram modernizados de forma mais cruel na modernidade; matam e enlouquecem as pessoas através dos padrões de normalidade baseados em média estatística.

Ema, ema, ema, cada um com seus problemas, diz a santa molecada de hoje.

Tomara que eles coloquem isso em prática de verdade; pois tentam nos padronizar até para dormir (uma pessoa normal tem que dormir tantas horas por dia afirma os entendidos em interpretar estatísticas).

Cada um de nós tem necessidades diferentes de horas de sono. Cada qual deve estudar-se para identificar as suas.
Como? Aprendendo a observar como se sente ao acordar e enumerando a forma de pensar, sentir e agir do dia anterior. Além disso; é preciso aprender a manter um permanente diálogo entre a mente e o corpo físico. Quem pode entender melhor desse assunto do que nosso corpo?

Não é só Deus que escreve certo por linhas tortas; nós também.

Neste mundo de competição, dormir para quê?

Não somos obrigados a dormir determinado número fixo de horas.

Como seres em evolução, tudo nos é possível e permitido, podemos afrontar todas as leis, e até dormir demais ou de menos – claro que pagando o preço.
Leis e normas humanas são temporais e muitas sem noção.
Daí, que os padrões criados por outras pessoas não podem nos obrigar a nada.
Somos quase livres, e nesse quesito, até podemos lutar contra o sono como fazem as criancinhas. Até dominá-lo é possível, durante certo tempo. É, apenas durante certo tempo; pois estamos submetidos ás Leis que regem nosso corpo físico, e uma das mais básicas, é a da polaridade.
O fluxo da vida é polar, começando por ela mesma segundo compreendemos. Vida e morte, morte e vida. Criação e destruição. Caos e organização. Fluir e refluir. Respirar ou inspirar e expirar. Comer e evacuar. Beber e urinar. Pensar e sentir. Agir e esperar os frutos. Acordar e dormir.

Dormir e acordar.
É uma polaridade controlada pelo instinto de sobrevivência.

Nós tentamos torná-la uma questão de livre arbítrio; e deu no que deu; uma tremenda enrascada.
O assunto da nossa conversa é a polaridade vigília e sono. Daí, vamos brincar de conversar sobre dormir demais e de menos, além das aconselháveis oito horas, e com qualidade, até que um dia encontremos a receita de dormir o tempo certo, e encontremos a melhor qualidade do sono; então, este é o bate-papo fica em aberto, tal e qual a necessidade de vigília e de sono.

Diaaa!

Namastê.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

SOMATIZAÇÃO: A ARTE DE ADOECER




Adoecer não é fácil não; é tarefa que exige muito esforço, estresse e dedicação ao sofrer.
Embora muita gente ainda se ofenda quando seus sintomas e sofrimento sejam diagnosticados como de fundo psicológico: é problema emocional; coisa da sua cabeça! – Isso é irritante – Quero que já esteja no físico: já - afinal: tanto trabalho para nada – O que vou dizer ás pessoas? Que justificativas vou dar? O que vou alegar? Vão dizer que sou uma pessoa fingida! – Um falso doente. Os exames não deram nada? – Tá errado! Melhor refazer! Vou mudar de convênio; de laboratório; de médico. Que absurdo; pago tão caro o convênio e os exames dão negativos...

Somatizar é transferir uma emoção ou sentimento para o corpo, de forma a causar um distúrbio físico; e isso, não ocorre assim tão facilmente de uma hora para a outra como muitos imaginam; leva um tempo; ás vezes a perder de vista; quase milenar.
Até pouco tempo, era difícil para as pessoas entenderem que, apenas a emoção em descontrole fosse capaz de gerar uma doença física; pois o ritmo de vida era bem mais lento, a tolerância orgânica era bem maior; hoje, todos os limites foram extrapolados e está ao alcance de qualquer pessoa relacionar seus defeitos de caráter às suas doenças físicas – inveja dá uma doença; medo outra; ansiedade outras...
Nem é preciso a ajuda do Dr. Google - O próprio dicionário dá pistas:
Soma s.m (Do gr.soma, somatos, relativo ao corpo) O corpo o organismo.
Somatizar é apresentar uma resposta física, orgânica, para uma idéia, sensação, emoção, sentimento, ou estresse psicológico.

Evitando a responsabilidade; afinal a gente já paga tanto para que outros a assumam - nós buscamos sempre um agente externo para nossas moléstias e peripakes; é difícil aceitar que a construção delas seja um processo cumulativo: gota a gota. E para que elas se materializem seja preciso criar um terreno propício; além de plantar é preciso: cuidar, regar; algumas doenças são muito sensíveis e curam-se com facilidade; mantê-las exige muita tenacidade.

A moléstia orgânica é resultante de uma somatória de fatores: tendência pessoal; pensamento em desalinho; emoções mal elaboradas; ambiente em desequilíbrio; produtos tóxicos: conservantes, corantes; agentes infecciosos: bactérias, vírus, fungos; vícios; drogas; alimentos; medicamentos – verdadeiros adubos na cultura das doenças.

Tudo isso sobra para o corpo físico que funciona como um “dreno”.
Quando ele não funciona; não faz a sua parte; a mente das pessoas entra em parafuso: como tudo está ótimo nos meus exames; se eu me sinto quase morto – esse corpo está com problemas – quero me sentir bem; aliviado; descarregado...
Em teoria; na cabeça da natureza; a doença física deveria funcionar como um esgotamento de resíduos mentais e queima de toxinas físicas. Isso até fica claro nas doenças febris: um corpo intoxicado ao menor desequilíbrio emocional precisa queimar toxinas para manter a vida. Observa-se na febre: em primeiro lugar desaparece o apetite dando lugar ao jejum curativo; aumenta a sede para uma drenagem rápida; diminui a atividade física para o repouso curativo; muitas vezes bastava respeitar o processo natural para alcançar a cura, sem necessidade de medicamento, que apenas alimenta o processo levando á recaída.
Se entender os programas básicos e primários estabelecidos pela natureza e repetidos centenas de vezes durante uma única existência – não são entendidos – o que se pode dizer de uma função mais avançada?
Mais complicado ainda; compreender que de certa forma a doença seja a cura natural em andamento.

Costumamos confundir causa com efeito até na origem de nossos distúrbios psicológicos.

Como exemplo; nós podemos citar a dinâmica da irritabilidade:
Se eu reajo contra uma situação com irritabilidade; na verdade significa que sou uma pessoa que se irrita com facilidade frente a um empecilho natural, um acontecimento ou contra determinada atitude de alguém. Não é a situação que me torna irritável; essa já é uma característica da minha personalidade; apenas evidenciada pela ssituaçãp.
O que ocorre é o inverso da forma como costumamos analisar as ocorrências desse tipo; como um imã, a minha irritabilidade natural é que atrai as pessoas e os acontecimentos que evidenciam como sou. Perceber isso; e o que deverei fazer para mudar esse estado de coisas; muda todo o resultado; e pode alterar profundamente minha qualidade de vida – e a das pessoas que comigo convivem.

Melhor começar a treinar isso; pois, pensamos, sentimos e agimos vinte e quatro horas por dia; e cada distúrbio da nossa personalidade tem um órgão alvo – inveja dá uma doença, intolerância outra, medo outra, etc.
Melhor nos conscientizar logo disso.

Mas, fique tranqüilo:
Meu amigo ET manda dizer que sua somatização acontecerá em breve.

Namastê.

domingo, 27 de novembro de 2011

NA ERA DO URUBU - CONSUMO DE ALIMENTOS MORTOS




Visto de fora este nosso planeta é prá lá de engraçado e um tanto quanto maluco beleza.
Vivemos na Era da descoberta de novas fontes de energia como se ela pudesse ser criada. É voz corrente entre os físicos que:
“Não há geração de energia; apenas: transformação”.

Nosso assunto de hoje: sensação de cansaço; desalento; falta de energia em plena Era das vitaminas; dos energéticos; dos alimentos produzidos em laboratório e práticos.

Será que aceleração mental é energia?
Sem aquele cafezinho básico meus neurônios não pegam no tranco?
Já me tornei dependente dos energéticos cafeinados e outros tipos de aditivos mais potentes e modernos?
Afinal o que carrega nossas baterias (mitocôndrias) é energia de comida ou motivacional?

Afinal que tipo de energia obtemos dos alimentos?
Quais são os alimentos mais energéticos?

O homem é um animal onívoro que pode comer tudo o que conseguir mastigar – nada a ver com bom de boca, draga, etc. Apenas diz o bom senso que devemos observar bem o que é bom para nosso corpo e o que não é. Coisa que a maior parte de nós não faz. Não satisfeitos com a agressão que fazemos ao próprio corpo ainda tomamos remédios para conseguir manter nossos hábitos, vícios e compulsões.

Os alimentos fornecem dois tipos de energia: a química e a vital.
Embora apenas uma parte da energia vital que absorvemos venha dos alimentos – a maior parte dela absorvemos pela respiração. Daí, o que se vê no dia a dia são pessoas comilonas cansadas, esgotadas; mas que respiram mal e se alimentam feito urubu.

Os motivos são vários, dentre eles: boa parte dos alimentos que comemos hoje dão prejuízo energético, pois devem ser degradados para que sejam absorvidos. Ou seja dieta tipo cheque especial: ficamos no prejú - gastamos mais energia para processar o alimento do que ele nos traz. Algumas pessoas podem ter idéias de gênio: então vamos emagrecer dia a dia; se é assim; quanto mais comermos mais magros ficaremos – Calma; caloria é uma coisa e energia vital é outra; diferente.

Mas, o principal motivo da pobreza de energia vital é que quase tudo o que consumimos hoje de alimentos já morreu. Não tem mais energia vital. Segundo experiências feitas com base em foto Kirlian, após mais ou menos três dias tudo que é retirado da natureza ou abatido fica com zero de carga de energia vital, ela se dissipa. É como se o alimento “desencarnasse” – a alma energética deles se mandou e nós ficamos com o cadáver; rssss.
Para as pessoas que moram nas cidades a maioria dos legumes, e das frutas já morreram; pois foram colhidos há vários dias. Apenas as verduras não duram tanto tempo sem morrer. As carnes, aves, vísceras e peixes só não apodreceram devido ao congelamento ou refrigeração.

Claro que há outros fatores que causam esse apagão; mas fica para outro dia.
Além disso; outro fator a considerar: o hábito alimentar de boa parte da população traz um sério prejuízo de durabilidade do corpo físico e uma enorme pobreza de qualidade de vida, também devido ao grande consumo de alimentos envenenados, tóxicos e industrializados.

O que fazer?
Muita gente já cultiva sua hortinha de temperos (mais fácil) até em vasos nos apartamentos, jardins das casas, etc. Já recebi várias explicações técnicas que não me convencem do porque não enchemos as cidades de árvores frutíferas e de outros vegetais comestíveis – acho grandes jardins gramados muito lindos; mas, na atualidade um quase desperdício de espaço.
Sabia que muitas flores e a maioria das rosas são comestíveis e combinam bem em saladas?

Nessa nossa vida corrida:
Uma dica é germinar sementes – não precisa criar o broto – a mais interessante delas como fonte de energia vital é a semente de girassol – comida de passarinho vai bem; é barata e fácil de encontrar: alpiste, painço, etc. além de tudo; já imaginou voltar a cantarolar e a assobiar como um passarinho?

Em tempo:
Nada contra o urubu – gosto muito deles; desde criança adoro observar a leveza do seu vôo.
Eles usam para voar e comer a lei do mínimo esforço. Mas, se imaginam que só comem coisas mortas e fedidas estão muito enganados.
Experimente dar um pouco daqueles salgadinhos mortos e fedorentos – eles nem se aproximam. Rsssss.

Namastê.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PROBLEMAS DE AMAR E CONVIVER




Será que está cada vez mais difícil amar e conviver?
Ando impressionado com o número de casos de doenças entre os componentes das famílias que atendo; cuja origem, dentre outras coisas, é a convivência, especialmente as doenças originadas pelos distúrbios afetivos que costumamos chamar de amor.
Conforme alinhavei nos livros: “Saúde ou doença: a escolha é sua” (Ed. Petit) e “Jogos de Amor” (Ed. Butterfly), a desarmonia no viver junto pode ajudar a adoecer; muito mais do que as pessoas imaginam.
Não é tão difícil entender; pois, estar tão próximo todos os dias; mais o forte envolvimento afetivo - emocional tornam as relações familiares complicadas; e um importante foco de doenças.
À primeira vista esse fato parece injusto: adoecer tendo como causa o outro; cria conceitos de vítima e algoz; deve ficar claro que não adoecemos por causa do outro; mas devido a nós mesmos; pois é preciso uma característica pessoal para atrair e imantar a energia nociva até o órgão - alvo.

Exemplo de interação doentia: um sujeito intolerante e avarento necessita e terá uma esposa impulsiva e perdulária; e desse atrito cotidiano surgirão doenças nos dois.
Não é o marido que transformará a esposa em uma pessoa impulsiva e perdulária – apenas: caso ela tenha essas tendências, por um mecanismo de indução, elas ficarão bem notórias – e vice versa.

As relações sempre serão gatilhos prontos para disparar nossas doenças e problemas?

Não; nós não estamos condenados a isso; basta que percebamos e façamos a reciclagem interior (recomendo meu último livro e lançamento: “EU SOU – uma proposta de transformação interior” – Ed. EBM) para reverter a doença criada pela situação em andamento; primeiro em que percebeu o mecanismo; o que trará também reflexos positivos na saúde do outro; sem milagres; pois a lei da relatividade faz com que o tempo de cura seja proporcional ao esforço de mudança. Somos apenas participantes nas doenças dos outros; não, a causa única.

Outro exemplo de somatização:
Marido impaciente, intolerante e esposa suscetível, carente.
A tendência de adoecer primeiro; é dela, que e a princípio parece vítima e, passa a agir como tal; fixada essa idéia, tenta de forma obsessiva mudar o “carrasco” – reformá-lo para estar no controle; sem resultados; o que a leva a sentir: insônia, apetite compulsivo ou anorexia, respiração curta, choro sem motivo, etc. Na seqüência, o processo se complica; ela reforça a mágoa e o ressentimento, seguido de pequenas vinganças cotidianas até na vida sexual ao inventar desculpas (assunto da maior importância que iremos abordar a seguir num dos bloogs). Nessa fase predominam as doenças de expurgo: corizas, dermatites, corrimentos vaginais, etc. Persistindo o conflito íntimo e com o marido, surgem doenças mais profundas: fibromas, cistos, displasias, câncer, etc.
Embora ela se ache vítima da impaciência e intolerância do marido, seus verdadeiros algozes são: a susceptibilidade e carência. Se ela tivesse consciência disso, saberia que a atitude mais adequada seria permitir que os “defeitos” do marido fossem corrigidos nas relações de trabalho, no trânsito, na torcida do futebol; não precisamos servir de “ferramenta” para mudar o padrão vibratório dele.
Quem busca conhecer-se e modificar-se; deixa de servir de escândalo para os defeitos de caráter dos outros.
Outro problema, é que ao nos sentirmos vítimas; nós deixamos de apreciar as qualidades de quem conosco convive.

A realidade, vista com o olhar da reflexão; parece papo de hospício:

O que pode transformar a oficina de amor, que é a vida conjugal e familiar seja na embalagem de casamento, test drive, ou ficação; em foco de martírio, doença e morte?

Talvez seja preciso entender melhor o que seja amor:

Paixão, sentimento de posse e apego são emoções que necessitam de crises evolutivas: brigas, mágoas, ressentimentos, ódios, traições, começos e recomeços..., para que o sentimento do amor brote na mente e nos corações humanos para sempre; transformar uma coisa em outra depende de raciocínio, reflexão e atitude; amar é agir segundo a Lei; apenas palavras e desejos de nada servem senão para provocar a dor que encaminha ao bem querer; um dia.

Nesse contexto, a vida conjugal de qualquer tipo, é um importante agente de crises para adquirir maturidade psicológica; as relações afetivas entre pessoas comuns; estão periodicamente em atrito - pois um não interage conforme os desejos e anseios do outro. É inevitável que isso atinja a vida sexual, o que acentua o atrito entre expectativas e desejos, e logo, alguém vai sentir-se frustrado, mal amado e vai adoecer e também fazer adoecer – ou trair – será que o conceito de trair precisa ser revisto (assunto interessante para outros bate papo)...

A verdade é que os problemas de boa parte das famílias só mudem de endereço; pois é comum que a união decorra de compromissos de reparação; ainda.
No princípio do relacionamento há a tendência em ocultar características de caráter não aceitas pela cultura local favorecida pela convivência ocasional; mas, uma vez juntos, o dia a dia acentua os defeitos de caráter de cada um e, aos poucos, sonho e paixão vira frustração, mágoa e ressentimento; daí em diante começa as crises conjugais que mal resolvidas produzem doenças variadas; mais rapidamente na mulher que vive mais imantada nas emoções; o homem vive mais no campo racional e, com isso, cria barreiras de contenção mais fortes; daí, quando adoece é de forma mais mortal.
As crises podem ser unilaterais ou bilaterais. Explícitas ou implícitas. Verbalizadas ou não. Crises unilaterais mal resolvidas sempre terminam em crises bilaterais.
Desculpas e justificativas representam a ação da atual forma de tratar as doenças.

O que fazer?
Separar, debandar é solução?
Conviver numa relação sem ética e sem respeito a si e ao outro é um tipo de suicídio?
Será que a aceleração do tempo e dos fatos vai trazer a verdade de cada um á tona?
Quanto tempo nós suportaremos o amor da boca prá fora?

O verdadeiro amor; melhor: a tentativa de aprender a amar, cura, rejuvenesce desde que não seja do tipo analgésico embalado na forma de belezuras...

Namastê.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ADOLESCER HOJE É MAIS COMPLICADO?




Uma das irrevogáveis leis da vida é a de progresso. Nesse contexto, cada geração é obrigada a superar as anteriores em todos os sentidos.
Inevitável que adolescer hoje seja mais complicado do que há pouco – pois na escola da vida: para aluno de primeiro ano; matéria de primeiro ano – para aluno de segundo ano; matéria de segundo ano – claro que com provas e responsabilidades progressivas.
Ignorar isso é um do fator de sofrer num poço de mal entendidos.

Alguns fatores que complicam o adolescer hoje.

Além de, ter que defrontar-se com ele mesmo, o adolescente dos dias atuais ainda tem que encarar situações novas e mais complexas do que as que foram enfrentadas pelas gerações anteriores; embora isso não possa ser usado como desculpa já que são criaturas, na sua maioria, mais inteligentes e com mais recursos evolutivos; pois “a quem muito for dado muito será pedido”. É lógico e evidente que a complexidade das situações vividas pela juventude de hoje a deixa mais vulnerável a apresentar distúrbios mentais, emocionais e de conduta do que a de ontem; não é a toa que doenças como Depressão, Angústia Existencial, Pânico, Psicoses, Esquizofrenia e Suicídio avançam entre as crianças e os jovens.

Hoje, num mundo quase virtual, tudo muda muito rápido; de conhecimento a valores da ética e da moral; deixando as pessoas desadaptadas o tempo todo; o que sem dúvida complica a vida dos adolescentes na hora de definir o que escolher para suas vidas, como e para que.
Embora na atualidade pessoa alguma deste ou do outro lado da vida pode alegar ignorância; pois todas as fugas do conhecimento estão gravadas no DNA.
Esta aceleração é apenas um dos problemas evolutivos de quem sempre deixou tudo para a última hora. Mesmo sob a pressão do modo de viver hoje, a bagagem evolutiva de cada um e do coletivo faz a diferença - observemos como muitos jovens já nasceram sabendo distinguir o que é mais do que é menos importante para cada momento de suas vidas; para essas almas a influência do meio ambiente no reposicionamento e na ratificação de suas escolhas não terá um peso tão decisivo quanto para outras que ainda não definiram seus valores íntimos; muito menos imagina quem são e o que fazem aqui.
Uma das lições do momento é separar o que são valores criados pelo homem do que são os valores onde se assentam as leis naturais da evolução.
Tudo nos dias atuais flui mais rápido e tem como finalidade: criar a necessidade de identificar e selecionar prioridades separando o que é importante do que é menos em cada momento; “separar o joio do trigo”; o duradouro do superficial.

Outro item prioritário é entender o que seja amor tão decantado (cantado em prosa e verso) – em especial na relação familiar.
A juventude atual terá que reciclar o conceito de amor em uso.
Amar não é tomar para si, sentir-se o dono.
Quem ama cuida; respeita e não sufoca o objeto de seu amor.
Quem ama não impõe valores que não é capaz de cultivar.
Quem ama não tenta controlar a vida do outro enquanto não resolva: ansiedade, medo, depressão, angústia, pânico.

O precoce acordar para a sexualidade é outro problema a ser equacionado.
A criança de hoje é obrigada a tornar-se adolescente de forma mais rápida; quer queira quer não, é espremida pelas intensas estimulações do despertar da sexualidade tanto pela velocidade quanto pela capacidade de interferência da mídia, em especial, a da televisão que impõe à criança a sexualidade quase ou até mesmo explícita. A mídia hoje é, com a conivência dos pais, o “grande educador” destas novas gerações. Como não poderia deixar de ser; estímulos tão intensos e contínuos geram o despertar da sexualidade de forma precoce na vida das pessoas, o que trouxe, por exemplo, a idade de primeira menstruação muito rapidamente da faixa dos quatorze, quinze anos para oito, dez anos; o pior é que ela traz consigo a gravidez precoce.

Adequar os antigos valores sociais é outro drama.
Muitas pessoas se escandalizam com o desaparecer de antigos valores humanos diluídos na pressa de nos tornarmos pessoas vitoriosas segundo as concepções e valores da sociedade de consumo. O motivo é simples: são valores hipócritas; os verdadeiros são eternos, nunca desaparecerão, apenas não estão ainda na moda.

O que seria: Adolescência problemática?

As mudanças de valores muito rápidas deixaram todos desadaptados para lidar com a precocidade das crianças. Pais, professores, profissionais da saúde física e mental, políticos, legisladores, policiais, juizes, religiosos todos estão defasados, perdidos, sem condições de lidar de maneira correta com a infância, a pré/adolescência e a adolescência rotulada de problemática.
A situação está fugindo de controle por vários motivos:
A) Grande parte dos adultos de hoje estão perdidos na vida, não servem de parâmetro positivo. E a criança precisa de alguém em quem se espelhar. Os ídolos das crianças de hoje são criaturas quase sempre pobres de valores humanos, inadequadas, até desajustadas: psicóticas, paranóicas, neuróticas, doentias. As instituições estão perdendo a credibilidade. A maioria das famílias está caindo aos pedaços; as instituições políticas são assaltadas com muita freqüência por denúncias de desvios, improbidade; a justiça perde a credibilidade a cada momento seja por truculência ou por falta de decoro. Os ídolos do esporte são denunciados continuamente por doping ou falcatruas.
B) O aumento das facilidades e do consumo de cigarros, bebidas e drogas de todos os tipos eleva o número de crianças e adolescentes infratores: violentos, drogados, agressivos, que picham, estupram e matam com muita facilidade. É verdade que as crianças e jovens problemáticos e infratores não são apenas fruto do meio em que vivem, também são criaturas que já trazem consigo ao nascer, a predisposição para a personalidade patológica tais como: neuróticos, obsessivos, compulsivos; psicóticos, instáveis emocionais, personalidade anti-social, maníaco depressivos, alcoólatras; personalidade psicopata; esquizofrênicos, etc.

A somatória de todos esses fatores traduz-se no aumento das estatísticas de diagnóstico de doenças mentais, emocionais em crianças e jovens, bem como nos distúrbios do comportamento e das atitudes anti-sociais.

Será que adolescer hoje é mais complicado?
Continuará assim até quando?
Será que estamos regredindo ao invés de progredir, avançar?
Assunto chato; mas interessante e definitivo para muitos de nós, capaz de determinar quem vai para outras e quem fica nesta escola.

Namastê.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ONDE AINDA NÃO DÓI?




Interessante que na Era do Analgésico a dor esteja com a corda toda.
Antigamente o médico ao examinar um paciente perguntava:
Onde dói?
Hoje pergunta:
Onde não dói?

Fruto do estresse crônico a dor assumiu uma presença e importância tão grande em nossas vidas que até virou uma especialidade com direito a status de última instância.

Será fibromialgia?
Ela se caracteriza por dores musculares, difusas, fadiga, distúrbios do sono, parestesias, edema subjetivo, distúrbios cognitivos, dificuldde de concentração, perda de memória e dor em pontos determinados ou não.
Dentre muitas buscas físicas a ciência até admite que sua etiologia possa estar ligada ao estresse crônico, depressão, transtornos da ansiedade.
Mas um fator não levado em conta na ciência oficial:
A personalidade.
Não é difícil perceber que pessoas, intolerantes, rígidas, mandonas, autoritárias e controladoras são mais predispostas. Talvez nesse quesito esteja a explicação para a maior incidência em mulheres: tentativa de controle – falta definir se surge mais nas sogras clássicas (rsss.).
É um estado de saúde complexo e heterogêneo.
Diretamente não mata – ela é como a síndrome do pânico; ninguém morre disso - mas que pode causar muito sofrimento aos seus portadores: isso pode - especialmente no psicológico e afetivo até de forma grave no pós – morte ao induzir ao suicídio inconsciente no entregar dos pontos: viver assim não vale a pena.
Mas mesmo em 3D pode trazer sérias consequências em virtude dos medicamentos usados nos tratamentos.

Dica:
Algumas drogas de uso frequente podem contribuir para seu apareciemnto como os corticoesteróides; antinflamatórios, analgésicos, soníferos, antidepressivos, etc.
Cura?
Posso garantir de da forma clássica que buscamos: remedinho mágico – não será possível – claro que há alternativas – mas, todas passam pela lei do trabalho.

O que não deu certo na busca da cura?

Visto com um olhar fora dos padrões humanos atuais: há crentes demais; o esperado para esta época de desenvolvimento acelerado de ciência e tecnologia; era exatamente o contrário; que a dor estivesse com os dias contados – que estivéssemos livres de todas as dores.

Onde a falha?

Conforme coloquei no livro, Saúde ou doença: a escolha é sua:
Nada resolve tudo; e, a medicina e o método científico não são exceções à regra. Quando totalmente atrelada à razão científica ela é neutra quanto a fins, e irremediavelmente, incapaz de responder à questão de como viver, para que viver; Ora, parece que viver, é apostar na liberdade de pensar e escolher.
A metodologia científica, não nos diz como usar essa liberdade e o que fazer de nossas vidas. Qualquer ato de escolha, por mais simples que seja, ultrapassa a esfera de competência da ciência. Então, a saúde ou a doença passa a ser principalmente questão de filosofia de vida; é uma escolha como outra qualquer, envolve todos os nossos sentidos e capacidades, nem sorte, nem azar, nem destino.
Opção feita: aguardemos as conseqüências.
O homem é um ser insaciável; acreditamos que a vida existe apenas para nos dar prazer e, na ânsia de aproveitá-la, corremos para os braços da dor e da morte.
Dói; mas é gostoso? Existe um apetite desgovernado por sensações e, a nossa capacidade de assimilá-las e integrá-las a um projeto de vida que faça sentido ainda é precário; daí, a necessidade e a importância da dor e da doença, que regula a seletividade natural do uso do livre-arbítrio.
Bendita dor?
Longe dela é possível que a vejamos com outros olhos e concluamos que: tem finalidade, sim. Porém, totalmente dispensável.

Onde dói?
Desculpe:
Onde ainda não dói?

Namastê.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A VOZ DA DOENÇA – REFLEXÃO PARA O DIA DOS MORTOS



02/11/201
Mais um dia dos mortos e dos que se acham vivos:
Entre velas e chororós - Cai a voz serena da vida que; saudosa tal qual, a que anuncia e murmura recordando a aurora da existência como uma prece; guarda um pequeno momento de reflexão.
Desnecessário; que; seria; se:
Os pais estudassem os filhos; viver em 3D seria a glória; e se atentassem para a responsabilidade de tê-los; até mesmo antes do nascimento seria o Nirvana; pois, mesmo usando as dificuldades e provas – como as moléstias - é fácil perceber que as nossas doenças, são a nossa cara.
O conjunto dos sintomas (desde antes do nascer, durante e depois) são avisos claros a respeito de quem somos e o que estamos fazendo aqui.
Basta ter olhos de ver e ouvidos de ouvir.

A doença é, e sempre foi, um convite a parar para pensar.
Como foi colocado por Jesus: “Bem aventurados os aflitos...”, a doença é acima de tudo um indutor de reflexão; pouco ou nada a ver com o besteirol: punição, teste divino, sorte azar, comemoração para os adversários, etc.
Ela é, acima de tudo, saudável crise que propicia mudanças; redireciona energias; recicla raciocínios; comportamentos; leva à interpretação de sentimentos e sensações e, além disso; interioriza; reconduz ao Divino as tais de ovelhas perdidas; mortas, desalentadas; estejam em 3D, 4D e outras D...

Para quem tem olhos de ver:
Até certo ponto; somos cópias uns dos outros (afinal – somos todos: um) – a simples, ao alcance do todos, observação nos mostra que pessoas parecidas em personalidade costumam ter doenças semelhantes (hoje, de forma excepcional comemorando o dia dos que se foram: os seus antecessores morreram do que?) - pois, cada característica desarmônica produz um bloqueio energético que irá manifestar-se no órgão físico correspondente, desencadeando doença; é muito fácil perceber isso; desde que o desejemos – e para isso; é preciso que estejamos vivos, atuantes e; não mortos em vida: depressivos, angustiados, revoltados...

Já cumpriu com seu ritual de lavar as mãos da consciência de relembrar os que; apenas, já se foram de 3D?

Já está com o saco cheio de tanto: parar, pensar – antes de curtir o feriado merreca; para uns e obeso para outros?

Será que essa é a verdadeira quarta feira de cinzas; para os que não são proporcionadores de direitos a si mesmos e aos seus – o dia D – será o dia adequado para comemorar juntos o tal do finados junto com o dia da santa emenda?

Dica do quase finado dia para parar para pensar:

Meu questionar pode afetar a vida; a morte e a sanidade do pós - morte do objeto ou alvo do meu pensar? E o dos outros?


Cuidado com roteiros do tipo simplistas: tal doença é desencadeada por tal característica; pois nossa percepção das emoções e sentimentos; é uma mixórdia de interpretações – tipo: confundimos ódio com mágoa; amor com obsessão, etc.

Mas; apenas para ilustrar a idéia:

Observemos como as pessoas portadoras de asma apresentam-se com freqüência: impacientes, doentiamente ansiosas, controladoras.
As portadoras de artrite, artrose ou reumatismo são rígidas; tem dificuldades em aceitar novidades, opiniões e visão de mundo diferente das suas; fixam conceitos de maneira profunda; são críticas contumazes; cobram muito de si próprios e dos outros, falta-lhes flexibilidade mental/emocional e conseqüentemente mobilidade. Como o corpo físico absorve e expurga energias mentais: o indivíduo rígido e inflexível (mesmo sob a máscara de bonzinho) somatizará nas articulações e no sistema músculo esquelético; pois, quem não tem flexibilidade mental emocional não terá flexibilidade física.

ESTE FERIADINHO OU FERIADÃO - ASSIM COMO A MORTE: Simboliza o que quisermos:

Assim como neste bate papo; a doença tem seu simbolismo de acordo com a visão de mundo que interessa á pessoa no momento em que vivemos.

Deixem os mortos enterrarem os seus mortos (aposentados de viver; FPs?) – disse o teimoso; o meu amor; meu chefe – ao qual minha alma se entrega neste e m todos os dias deste ciclo do meu viver e morrer:
O Avatar: Jesus.

Tomara que no vertiginoso momento atual: enterremos nossos mortos em todos os sentidos possíveis; o mais rapidamente permitido; para que a vida siga em frente – bem vinda as doenças auto-imunes e todos os tipos de câncer: cada um é a cara da alma que o acolheu...

Pois:
Ela, apenas; assim como a morte em 3D simboliza apenas o sofrimento gerado pela teimosia (ignorância é simples desculpa).
Ou pode alertar que, cada tipo e sua respectiva localização é recado claro dos desajustes em andamento, como: auto-sabotagem, carência afetiva, preocupação, ansiedade, medos, temores, tristeza, depressão, frustração, culpa, fuga, etc.

Mas:
É preciso cuidado ao generalizar as interpretações; pois embora alguns simbolismos costumem repetir-se em várias pessoas; somos únicos; e cada doença é um recado especial e particular, dessa forma cada um de nós tem o dever de observar-se para progredir e curar-se, ativa e definitivamente; usando a observação dos outros apenas como referencial.

A doença, assim como a morte, é transformadora; pois, ao mesmo tempo em que, nos mostra, ajuda a corrigir defeitos de caráter.

Seja deste ou do outro lado da vida:
Determinada doença aponta a intolerância deste; outra o orgulho daquele; outras mais; mostram a todos os que tiverem olhos de ver, ouvidos de ouvir, pele de sentir, inteligência de raciocinar, que: a impaciência, a irritabilidade, a inveja, a ira, a suscetibilidade e a mágoa de vários outros, etc.

Na qualidade de mortos em vida (pré-s - pés na cova em direção a cemitérios estelares ou mundos ainda não navegados pelos mortos em compreensão):
Ainda necessitamos desse tipo de ajuda: doença, morte e transferência de cemitérios cósmicos; para nos mantermos vivos, pois a tendência ao suicídio inconsciente é forte; e a moléstia atua como um freio para nos alertar e estimular á reflexão.

É como se a Natureza estivesse amorosamente dizendo: não coma desse jeito! Olha a gula! Não beba! Não fume! Cuidado com o estresse, a ganância, a inveja, o medo etc.
Teu câncer do órgão correspondente ao local onde mais pisastes na bola é teu canal de sublimação: boa viagem; e feliz aterrisagem.

Muitas outras são as finalidades da doença e da morte que pode segui-la como fato ou ocorrência ou não:

Ela: a doença ou a morte:

Recicla objetivos da vida.
Ela apenas atualiza o cronograma existencial.
Propicia oportunidades de observar a vida pelo ângulo das conquistas internas tanto de um lado a vida ou do outro.
Desenvolve maturidade para que a saúde não seja valorizada somente através da doença. Como o desemprego serve para se dar valor ao emprego. E a solidão à solidariedade, pois o homem solidário jamais se encontra solitário etc.

Mas, assim como a morte tão festejada hoje: constrições, velas, chororôs, churrascos, choros, sodades, peripakes e toda a parafernália da falta de educação em...

Cansei:
Bom dia; tarde e noite – aos que não se deixam conduzir por datas comemorativas.

Nesta oração colocada a todos que ousam pensar – sintam-se abraçados em todos os nossos bloogs. Eles estão no link: Eu recomendo...

Amém: o caminho é seu.

Parabéns a você; morto de ontem e de hoje: todos nós.

Pêsames a mortos de amanhã; boa viagem.

Confesso que planejei desenvolver um artigo para cada um dos monólogos que tinha a intenção de virar uma reflexão nos meus bloogs – mas neste dia especial para a maioria – eu digo a todos apenas o que vai; no meu coração e mente: JUÍZO.
Cuidem de suas medíocres vida e:
Deixem os seus mortos descansarem em paz.

AMÉM.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ESTRESSE E SUICÍDIO: PERIGO Á VISTA




Vivemos na Era das tragédias anunciadas, usando apenas a observação, o estudo das ocorrências do dia a dia e o raciocínio, previ há alguns anos; o que começa a se tornar realidade; infelizmente.

Os efeitos do estresse crônico estão deixando muitas pessoas em estado de quase desespero.
As queixas mais comuns: perturbações do sono; dor em tudo quanto é lugar; cefaléias quase intratáveis; digestão complicada; vertigens; perda de memória; dificuldade de concentração; infecções de repetição; ites de todos os tipos e níveis – falta de motivação; cansaço crônico; depressão; angústia, tristeza crônica; agressividade sem freio; comportamento bipolar; pânico – o mais grave: tudo isso quase ao mesmo tempo.

A grande preocupação - tenho ouvido muito dos pacientes e das pessoas em geral: continuar assim não vale a pena; é melhor morrer – como água mole em pedra dura tanto bate até que fura; o perigo de cada vez mais pessoas deixarem apenas o suicídio inconsciente: falta de cuidados e de mudanças; doenças auto-imunes; e partirem para o suicídio ativo; pode virar moda; especialmente se passar na TV.

O que fazer?
E as causas disso?

Embora esse problema como a maioria dos outros seja falta de uma educação que prepare realmente para as razões do viver; analisemos algumas causas primárias.

Conforme coloquei na introdução do livro “Saúde ou doença: a escolha é sua” (Ed. Petit). A compreensão do que seja saúde, doença e cura precisa de urgente revisão.

A idéia de que curas são vendidas como sabonete fixou-se na nossa cultura; e hoje é real. Buscamos a cura como se procuram mercadorias num mercado; não queremos nos curar queremos ser curados não importa de que forma e a que preço, muito menos nós medimos conseqüências.
A cura como necessidade de mudanças definitivas na forma de pensar, sentir e agir, de reformular hábitos e eliminar vícios prazerosos é evitada, pois, às vezes exige decisões contundentes na maneira de escolher, separar, avaliar; daí nós vamos levando a vida, empurrando com a barriga cada vez mais avantajada; buscando um remedinho aqui, um milagrezinho ali – tal e qual a busca da dieta mágica que permite que você coma tudo que quiser e emagreça.
O resultado é que esse tipo de busca não representa uma decisão séria de cura da nossa parte; uma opção verdadeira entre diferentes meios de vida; pois enquanto alguém achar que pode comprar saúde, outro pensará ser capaz de vender cura; Pior, outros mais espertos tentarão intermediá-la através dos planos de saúde.
Nada resolve tudo e, a medicina e o método científico não são exceções à regra. Quando totalmente atrelada à razão científica ela é neutra quanto a fins, e irremediavelmente, incapaz de responder à questão de como viver, para que viver; Ora, parece que viver, é apostar na liberdade de pensar e escolher.
A metodologia científica, não nos diz como usar essa liberdade e o que fazer de nossas vidas – o pior é que não estamos nem um pouco interessados em saber.
Qualquer ato de escolha, por mais simples que seja, ultrapassa a esfera de competência da ciência. Então, a saúde ou a doença passa a ser principalmente questão de filosofia de vida; é uma escolha como outra qualquer, envolve todos os nossos sentidos e capacidades, nem sorte, nem azar, nem destino.
Opção feita; aguardem-se as conseqüências – já estão em andamento.
Somos insaciáveis; acreditamos que a vida existe apenas para nos dar prazer e, na ânsia de aproveitá-la, corremos para os braços da morte. Existe um apetite desgovernado por sensações e, a nossa capacidade de assimilá-las e integrá-las a um projeto de vida que faça sentido ainda é bem diminuta. Daí, a necessidade e a importância da doença, que regula a seletividade natural do uso do livre-arbítrio
Na atualidade o perigo de crer sem questionar é avassalador; pois em tempos de globalização há sobrecarga de informação; além disso, todo mundo quer nos vender tudo a qualquer preço. Hoje somos bombardeados de apelos, cercados de sons, rótulos, slogans e imagens por todos os lados, e assediados por apelos os mais desconexos em assuntos de saúde. Na atualidade, sempre há alguém querendo nos vender saúde, é preciso cuidado para não comprar doença; crer por crer é perigoso e doentio; daí, um dos medicamentos definitivos para a cura é a reflexão constante.

O que fazer?
Uma das urgências é que nos livremos de idéias mofadas a respeito de saúde, doença e cura; é vital que nossas fixações mentais e velhos conceitos a respeito do assunto sejam reciclados.

Para que possamos ajudar os que já estão em desespero é preciso cuidado; pois nós, de alguma forma, também estamos no caminho que leva a esse desastre – para que sejamos úteis é preciso despertar a esperança mostrando que não há doença que não possa ser curada nem saúde ou felicidade estática.
Buscar e integrar novas reflexões ao cotidiano é uma prática saudável.
Dentre elas:
Tradicionalmente a doença é vista como algo impessoal, fortuito e ocasional; tentamos negar nossa participação na sua origem; tanto que a diretriz das pesquisas está sempre assentada na busca de culpados externos ao indivíduo: DNA, vírus, bactérias, acidentes, etc. também na busca da cura procuramos nos entregar a resultados de exames e a decisões dos profissionais, sempre na tentativa de fugirmos da responsabilidade.
Assunto extenso; para finalizar este bate papo deixo a sugestão:
Médicos, pacientes, recursos diagnósticos, terapêuticas devem formar um time onde o capitão, técnico e dono do time, é o paciente.

Se o amigo está pensando em passar para o lado de lá para se curar; juízo; pois a tal da morte não cura nada, não resolve nada; nem emagrece; faz nascer cabelo – lá é tal cá.
Melhor começar a mudar de postura já; enquanto estamos por aqui – pois, em 3D já estamos bem ou mal enturmados com o que é possível fazer; já do lado de lá; é melhor não entregar nas mãos de Deus; pois Ele pode estar muito ocupado e como é eterno: sabe-se lá quanto é o tempo de espera até chegar nossa vez.

A cura dos efeitos do estresse crônico é muito mais simples do que podemos imaginar.
Mas, se alguém querido ou que nós conhecemos; começar a dizer que viver assim não vale mais a pena: melhor ficar de olho.

Obs. Há muita luz no fim do túnel

Namastê.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

É PRECISO CONSCIENTIZAR – DAQUI ATÉ MARÇO MUITA ÁGUA VAI ROLAR LEVANDO MUITOS SONHOS, VIDAS...



E a dignidade de algumas consciências.

A responsabilidade é progressiva – quem mais sabe – mais deve responder pelo saber. No tribunal da consciência; a omissão é crime gravíssimo; inafiançável depois de certo limite.

Todo ano é a mesma coisa.

Nenhum trabalho de profilaxia pode funcionar se as pessoas não têm consciência do que e para que fazê-lo.

Não basta o discurso:

Joãozinho desce daí!
Você vai se machucar meu filho!
Ô minino teimoso!
Depois não vem chorar!

Para prevenir; na tentativa de evitar que cresça muito o número de vítimas fatais nesta temporada de chuva que está apenas começando; seria preciso conscientizar as pessoas que moram em áreas de risco a respeito do perigo real e imediato que correm.
Mas, apenas isso; não basta mais.
Pois, como executar essa tarefa numa situação emergencial?

Dá prá duvidar de nossa sanidade coletiva; pois em situações graves e de catástrofes parece que as pessoas sentem um prazer mórbido em ajudar e receber ajuda – talvez esse seja um motivo inconsciente para que não procuremos evitar tragédias anunciadas, que consomem muito mais recursos do coletivo para tapar o sol com a peneira do que a prevenção efetiva – Exemplo, coisas bem simples do cotidiano como fumar e criar um câncer; construir na beira do rio ou pendurado no morro; essas atitudes infantis perante as leis da natureza podem ser facilmente evitadas se houver vontade real – Mas, feito crianças birrentas, nós criamos uma tradição de cultuar a panacéia ao invés de ir para os finalmente.

Os adultos que se recusam a crescer em maturidade psicológica adoram essa novela em tempo real e ao vivo:
Era uma vez...
No reino da panacéia.
Um lugar onde todos de alguma forma são doentes do corpo, da mente e da alma, e onde falar sobre sanidade e prevenção efetiva é coisa de doido. Lá o consumo de paradoxos já intoxicou ao extremo as pessoas. Os desastres, o mal e a doença têm um valor incrível. Nele a sanidade é a própria doença e falar em saúde é falar em doença; uma comunidade que é uma coisa de louco.
Lá todos adoram, são chegados em paradoxos, e um dos mais queridos é um tipo de paradoxo de gosto terrível: a insatisfação negativa ou “só dê valor para o que você não tem, ou perdeu”...
Na comunidade da panacéia.
Quem dá valor para a saúde ou até a vida antes perdê-la?
Apenas os malucos que correm sérios riscos, até de serem exilados, desprezados e tratados como alienados por se recusarem a fazer o que todo mundo faz; o que é normal. Pois, as pessoas são treinadas desde tenra idade a se agredirem com vícios e a se intoxicarem com excessos de todos os tipos para depois se vangloriarem nas ante-salas dos hotéis de doentes que suas doenças são mais raras, incapacitantes e dolorosas, que as dos outros – Ou quando por ignorância e comodidade invadem as margens dos rios, constroem no alto das encostas ou bem debaixo delas e depois perdem tudo; mas, são valentes e não abandonam o barco, enfrentam a “fúria” das águas, de novo e de novo – ou fazem um tratamento e outro e outro e uma cirurgia e outra e outra – no reino da panacéia somos todos muito insistentes em manter nossos pontos de vista; disso ninguém pode reclamar. Dá votos e status.

Numa sociedade, quando as pessoas negam; até juram por Deus - mas começam a sentir algum prazer em perder quase tudo – ou a adoecer o prognóstico é sombrio.

A cretinização intelectual é epidêmica e não escolhe cor, sexo, sistema de crenças nem classe social; feito um câncer já tomou conta dos organismos da comunidade – para piorar as coisas parece que pode ser transmitida pelo DNA – além disso, as crianças quando não são infectadas ainda dentro do útero, aprendem a ser “arteiras da burrice” com os adultos que ao invés das antigas traquinagens de subir no telhado, nos muros ou nas árvores – penduram-se nos morros - e também são ensinadas a ficar doentes: criança sadia é cobrada o tempo todo, entupida de compromissos, de expectativas e deveres; criança doente recebe mais atenção e carinho, ganha presentes e está livre de cumprir deveres chatos como ir à escola.
Sarar dessa doença não é nada fácil, pois os contaminados pelo orgulho e a ganância através da mídia se encarregam de acenar para os crédulos com o botão mágico do reino da panacéia que resolve tudo – vendendo remédios e terrenos em lugares proibidos; fornecendo material para construir barracos em época de eleições, etc.
Uma das mais “malandras” criações das inteligências acima da média do reino da panacéia é um vírus maneiroso chamado: crédito. Propagam para as pessoas que o negócio é participar da farra do consumo; de preferência gastando muito mais do que ganha ou gastando o que ainda nem ganhou; viajar na maionese enfim (meu amigo ET - até criei um bloog para ele - diz que o crédito é meio que a cocaína do consumo) – mas, vem a ressaca: cair na arapuca do juro do cheque especial, da agiotagem, da promissória - e - depois, ou é processado, fica com o nome “sujo” – Claro que nessas horas a classe social faz a diferença: se é da “crasse arta” ou remediado vai entrar em deprê, angustiar-se; ou ficar doente de verdade (para o povo da panacéia, ficar doente de verdade é algo bem físico: pneumonia, enfarte, câncer e outras coisinhas mais); alguns podem se suicidar de forma direta ou através de doenças auto-imunes para os mais recatados – Mas, os da classe C, D, E; esses podem ter os mesmos peripaques ou até podem ir para a zona dos alagados ou se dependurar na encosta – se tiver sorte vai ganhar uma bolsa – auxílio permanente ou temporária patrocinada pelos outros.

Estamos num beco sem saída?
Será impossível escapar dos vigilantes da insanidade que guardam as saídas do reino da panacéia?
Acreditamos que não. O fator tempo parece que conspira a favor da sanidade – claro que não o tempo climático; pois, a previsão é que neste verão vai chover a cântaros na região sudeste e noutras com tempestades nunca vistas. Diz um amigo meu que logo algum espertinho vai lançar um desodorante anti-mofo.

Como podemos nos ajudar uns aos outros na batalha da conscientização?
Caso contrário vá separando uma graninha para depositar em contas quase sempre meio que fantasmas e guardando umas roupinhas usadas para doar e tentar livrar a cara da sua consciência omissa.

O exemplo é um santo remédio:
Para quem quiser se engajar nessa campanha de vacinação, o primeiro passo é desenvolver e melhorar o seu próprio sistema de comunicação íntima, para poder exemplificar com coerência e clareza; ao invés de ficar pensando uma coisa, dizendo outra e agindo ao contrário.

Não adianta muito pregarmos o que não estamos ainda a fim de fazer – e a omissão não funciona - discurse, isso é muito bom – como se fazia na antiga Grécia ou na boca Maldita de Curitiba - mas esteja pelo menos tentando fazer.

Para quem não quer ouvir, palavras não funcionam:
Palavras apenas, pouco resolvem quando as pessoas se fazem de surdas a tudo que as faça mudar antigos padrões. Como dizer a um surdo que ele ouve melhor do que o seu vizinho ao lado? Sinalizando. E é preciso saber dizer a coisa certa na hora certa. Usando a linguagem dos sinais. Sinalize para os outros o melhor a fazer; e faça isso sem nenhuma pressa para poder encontrar o momento mais adequado. E, o momento certo para se conscientizar um indivíduo de que ele é doente do corpo ou do comportamento com certeza é no auge da doença. Principalmente a criança doente deve sempre ser responsabilizada pela sua doença, quando isso seja possível e a situação esteja bem clara – nosso comportamento de adultos é semelhante ao de uma criança de 4 ou 5 anos – claro que enxergamos e apontamos as criancices dos outros; mas não percebemos as nossas.
Dica da hora: diga coisas que tem que dizer apenas uma vez. Permita que as pessoas vivam até o limite do suportável as conseqüências de suas escolhas.
Exemplo, não corra atrás de médico nem de remédio para ninguém que já esteja cansado de saber o que deve ou não fazer.
Ou quando um amigo endividado crônico te procura. Pensa bem, pois a maior chance é a de não receberes de volta o empréstimo; e ainda vais perder o amigo; mesmo que ele seja mais amigo da onça. Talvez o melhor a fazer: não tenho ou até não empresto mais; pois da outra vez não me pagaste.

Apenas a linguagem da dor é muito clara:

A clareza é essencial.
É preciso ser amorosamente curto e grosso.
Pois, na mente embotada do doente da credulidade, a busca da panacéia parece ser o único caminho. O remédio do raciocínio lógico às vezes demora a fazer efeito. Não há que ter pressa que o sujeito entenda que ele é que dá permissão para que os problemas o atormentem ou que a perda, a dor ou a doença possa agir nele – claro que em situações de risco: o morro vai “despinguelar” e descer ladeira abaixo; tire o sujeito de lá nem que seja em camisa de força. Sempre que possível permita que as pessoas sintam suas dores, elas precisam viver essa experiência “chocante” para aprender a discernir. Mas, cuidado ao fazer isso, para que não uses a recusa em ajudá-las, como um fator de punição a quem não votou em você; não seguiu teus conselhos ou determinações. Negar ou não permitir não pode ser um ato de vingança ou de retaliação, ao contrário, deve sempre ser um inteligente ato de amor.
Ao tentar ajudar a esclarecer - mesmo que tu carregues nas palavras e atitudes toda a boa vontade do mundo; assim mesmo cuidado. Um grande e revolucionário sábio veio mostrar um dos bons caminhos da cura ao povo da panacéia e acabou na cruz. “Bem aventurados os aflitos...” é um recado muito claro para quem não tem sua mente embotada pelos paradoxos e dogmas (outro bichinho malandrinho e destruidor).

Conscientizar faz parte da profilaxia:

Cada um do seu jeito; a maioria de nós ainda não atingiu um nível mínimo aceitável de humanização (somos pouco responsáveis e imprevidentes). Não queremos ainda saber das leis básicas que regem o processo de humanização: Lei de causa e efeito. Lei de retorno. Lei do trabalho. Lei da reparação.
Quem já começa a vislumbrar um pouco das razões da vida humana deve ficar atento para pegar todos os ganchos possíveis no trabalho de conscientização natural, que é a dor e o sofrimento; um tipo de amigo da onça que convida as pessoas a parar para pensar e reformar as escolhas. Aprendamos a fazer cara de paisagem para as reclamações dos doentes, dando-lhes atenção; claro - mas permitindo que suas queixas entrem por um ouvido e saiam pelo outro, até que eles façam movimentos mínimos de mudança no padrão de atitudes e de comportamento.

Conscientizar as pessoas não é ditar regras, subir em pedestais de sapiência; é compartilhar com elas nossas próprias experiências e aprendizados. Coisa de dia a dia e coisa de vida toda. Nada de minutos na mídia ou cartazes ou campanhas com data para começar e data para terminar. Isso, não funciona.

É muito bom estarmos atentos; pois em muitas situações nós fazemos pior do que aqueles a quem estamos tentando alertar e ajudar.

Meu amigo ET me deixou um teorema prá resolver que está complicado: Se eu vivo ás custas das dificuldades e das dores dos outros – o que eu ganho se ajudá-los a sair de vez das encrencas?
Eu acho, apenas acho que encontrei parte da solução – Quem puder me ajudar; agradeço.

Joãozinho vou falar pela última vez! - Desce do morro meu filho! – Saí da beira do rio! – Olha o temporal que vem aí! – Ocê é doido menino? – Vem aqui prá dentro de casa!

– Que casa tio? – Não tá mais lá!

Chegou ao fim de um bate papo tão cumprido?
Parabéns!
Já é um bom começo.

Namastê.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O QUE A CANDIDÍASE TEM A VER COM A TIREÓIDE?




Observou-se em estudos que a Cândida Albicans desenvolve um antígeno semelhante ás células da Tireóide; daí o sistema imunológico passa a atacar a glândula – mais uma explicação e, um com certeza, um agente de peso para a fabricação da Tireoidite de Hashimoto (doença auto-imune da Tireóide).
Claro que o processo não é tão simplório assim (como a verdade científica adora imaginar); pois há muito mais coisas em jogo; construir doenças é como fazer um bolo: é preciso reunir vários ingredientes e trabalhar muito para produzi-lo.
Construir as doenças sempre deu muito trabalho.

Ao que parece que estamos começando a viver na Era da simplicidade dos Fungos.

Será que a cadeia evolutiva não está de cabeça prá baixo?

Tal como nós: Eles desempenham um papel essencial na decomposição da matéria orgânica e têm papéis fundamentais nas trocas e ciclos de nutrientes.
São classificados como ramo da Botânica; mas os estudos de DNA mostram que está mais para animal do que para vegetal – mais ou menos como nós. Quando em ambiente e habitat natural e equilibrado. Como em tudo na vida os fungos tem sua utilidade. Fazendo uma brincadeira cósmica: Eles estão levando para outra dimensão as “mentes emboloradas” ou mortas como disse o Sábio: Deixem os mortos enterrarem os seus mortos – vida vegetativa? Como pode ser classificado um Depressivo Crônico?

Conforme já coloquei em vários artigos nos meus bloogs: a Dona Cândida e a Dona Tireóide estão com a corda toda nesta vida contemporânea – eu só não desconfiava que fossem coleguinhas de fazer artes doentias em nossas vidas.

Resumindo (está nos outros artigos):

Estamos tratando nossa população de Candida (com vários sobrenomes – Albicans, é o Silva delas) a pão de ló com excesso de mimo (carboidratos aos montes – áçucar doce e salgado e mais seus auxliares: fermentos). Ela adora um meio ácido para se reproduzir e estamos lhe oferecendo o habitat perfeito.
O uso abusivo e nada inteligente dos antibióticos (antivida) - a maioria deles é subproduto de fungos – já ouviu falar da família da penicilina? - e principalmente dos medicamentos á base de corticoesteróides; desde tenra idade. O excesso de vacinas comerciais tem um papel considerável - e depois para finalizar, um dos cavaleiros do apocalipse: Estresse Crônico.
A somatória de tudo isso vai selecionar de forma intensa: quem merece continuar por aqui.

Quanto á coitada da Tireóide; dentre outras coisas: é a glândula da auto-estima – talvez essa seja a razão de pegar pesado mais na mulherada da atualidade.

Uma verdade inconteste; pois, estatística: mulheres apresentam mais problemas de candidíase e de disfunção e até de lesão na tireóide do que os homens.
Alguém é capaz de explicar?
Não?
Nem eu.
Mas, brincar de raciocinar é sempre um bom remédio para a cura de muitos males.

Tanto o corpo masculino quanto o feminino tem a mesma finalidade: oferecer recursos de aprendizado ao ser humano e perpetuar a espécie (estamos chegando á conclusão que não vale a pena?). Apenas as funções são diferenciadas.

Como o ser humano é uma unidade que se compõe de várias partes e cada uma influi sobre as outras o tempo todo, a fisiologia e a configuração celular de muitos órgãos são diferenciadas; e não apenas na estrutura dos órgãos genitais, mesmo o cérebro se diferencia tanto na sua estruturação anatômica quanto funcional. E, as glândulas que produzem os hormônios sexuais também influenciam, e muito, o comportamento e o padrão de reações tanto do homem quanto da mulher.
Pesquisadores comprovaram que durante a reação ao estresse um hormônio chamado oxitocina é produzido, e ele está ligado ao comportamento materno e à afinidade social. O homem produz muito mais testosterona que inibe a ação da oxitocina, ao passo que o estrógeno produzido muito mais pela mulher, reforça e amplia a sua ação.

O corpo físico influencia as reações psicológicas e vice versa:
O corpo físico funciona como um filtro de radiações e de irradiações. Quando pensamos, sentimos e agimos irradiamos ondas de energia com freqüência, amplitude e comprimento de ondas específicas que de retorno trazem situações, pessoas, acontecimentos acompanhados de sensações para ser interpretada pela razão ou consciente, a soma de tudo isso se constitui no conjunto de recursos pedagógicos para desenvolver a capacidade de discernir.
As emissões de irradiações da mulher trazem de volta para serem interpretadas situações mais voltadas para a esfera das emoções e dos sentimentos (alimentadoras da Cândida?) - E, no homem, trazem de retorno tudo que se relaciona mais com o perigoso campo da racionalidade.
O perfil psicológico dominante do indivíduo mais masculino ou mais feminino também influencia o corpo físico e sua funcionalidade; bem como a turma que o compõe: células, fungos, vírus, bactérias, etc.

Numa mulher de perfil psicológico inato ou “adquirido” em que predominam muitas características masculinas o corpo físico tende a se masculinizar em suas funções e haverá distúrbios hormonais com predomínio dos hormônios masculinos criando uma mulher com jeitão de homem; mas que pode funcionar bem como mulher.
No caso inverso dá-se a mesma coisa: micose nas unhas dos pés primeiro; depois nas mãos...

A falta de aceitação da polaridade sexual implica em distúrbios físicos e funcionais:
Os mecanismos subconscientes das pessoas são capazes de alterar as funções glandulares bem como criar uma série de doenças de disfunção ou até de lesão no terreno dos órgãos reprodutores.

As diferenças entre o corpo físico tanto na estrutura quanto nas funções criam padrões diferentes até no adoecer e no morrer.
Devido às particularidades de sua forma de agir e reagir; a mulher consegue descarregar no corpo físico com mais rapidez suas irradiações emocionais que se encontram em desarmonia.
Mais ligeira no gatilho da somatização; ela apresenta sempre um conjunto de pequenas queixas criando a figura popular da “Maria das dores”.
No homem predomina a dificuldade em expressar e viver suas emoções, o que o leva a somatizar menos e quando o faz, pode ser de forma fulminante; ou se enchem de dengo quando estão dodói.

Mas na vida contemporânea quem está mulher ficou em desvantagem:
A luta pela igualdade entre os sexos jogou a mulherada definitivamente na lista dos estressados crônicos.
E como não poderia deixar de ser, há diferenças significativas entre homens e mulheres numa reação de estresse. As mulheres estressam-se com mais facilidade porque têm uma visão global da vida cotidiana. Um homem pode ficar preocupado se alguém está doente em sua família, mas sua mulher preocupa-se com toda a vizinhança. Os homens cuidam de uma coisa de cada vez, mas as mulheres juntam os pedacinhos para compor o todo.
Será a Dona Cândida é chegada numa preocupação e no controle dos em torno?

A polaridade sexual é uma força natural que com certeza vai impulsionar a pessoa a reagir de forma instintiva. No entanto, a capacidade de pensar, sentir e agir que cada um já desenvolveu é que vai determinar com mais intensidade o padrão de comportamento individual. Será que a Era dos fungos tem algo a ver com a Era flex?

Tomara que em breve a tecnologia e possa questionar a Dona Cândida e a Dona Tireóide a respeito da razão dessa preferência.

Mas, para atingir nosso objetivo do bate papo de hoje:
Se estiver vivendo episódios recorrentes de Candidíase; verifique a “quantas anda”, sua Tireóide. Se o leitor está com problema na glândula; não custa fazer uma pesquisa da presença da Dona Cândida na sua vida – pois elas podem estar fofocando a seu respeito.

Estou começando a pesquisar a respeito deste assunto no universo dos meus pacientes.
Além da profilaxia tradicional – dois fungos se mostram promissores.

Namastê.

Livros Publicados

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Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

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Quem ama cuida

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Chegando à casa espírita

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Saúde ou doença, a escolha é sua

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A reforma íntima começa no berço

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Educar para um mundo novo

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