quinta-feira, 2 de junho de 2011

COITADA DA LIBERDADE

Quero ser livre!
Tenho o direito de ser livre!

Aprender a usar a liberdade continua sendo um problema...

O número de “besteiras” que se comete em nome da liberdade só perde para as que a humanidade comete em nome de Deus (até o momento: insuperáveis) e do amor.

Mesmo nos “achando”; ainda somos criaturas paradoxais; quase estúpidas, pois vivemos e até morremos para alcançar a liberdade sem saber do que se trata.

Quando começamos a descobri-la; nós ficamos frustrados.
Liberdade é só isso?
Imaturos, revoltamo-nos quando descobrimos a outra face do nosso sonho de ser livre: precisamos responder por nossos atos.
Na ânsia de ganharmos a liberdade sem responsabilidade; nós nos acorrentamos, aprisionamo-nos aos efeitos das próprias escolhas; na vã busca da liberdade sem assumir as conseqüências; nós criamos mais um incrível paradoxo: somos prisioneiros do próprio direito de sermos livres.

O progresso pode ser lento; mas é inexorável.
Milênio vai milênio vem e nós aprendemos alguma coisa; mesmo que seja de maneira “burra” – através do sofrimento.
Em dado momento, mais maduros, encontramos a chave para desvendar esse mistério: precisamos libertar os outros para que nos sintamos mais livres; e, sem tentar escapar aceitamos que, quanto mais libertos nos tornamos, maior é a responsabilidade, pois uma não existe sem a outra, são interdependentes, como nós o somos uns dos outros. Conforme Jesus deixou claro: a responsabilidade é progressiva.

Aleluia!
Na busca de sermos livres, nós descobrimos o amor - pois ao nos sentirmos realmente livres acontece a maior glória da vida humana, aceitamos que a responsabilidade faz parte do ato de amar.
Quem diria: procurávamos ansiosamente a liberdade e sem querer descobrimos o amor, e nos encantamos ao começar a descerrar o véu que cobre seus mistérios.
A nova descoberta: amar é responsabilizar-se por ... e quem ama assume nos encanta. Claro que, é apenas o princípio; pois apenas quando começamos a cuidar de nós mesmos assumindo a responsabilidade pelas nossas escolhas, sem desculpas nem justificativas; desse ponto em diante, é que começamos a nos amar e estender nosso livre arbítrio, alongá-lo a ponto de começar a amar também a Deus e ao próximo.

Dia menos dia vai acontecer:
Maravilhados pela beleza e simplicidade da criação; enternecidos, nós repassamos nosso destino.
Perdoamo-nos e perdoamos; daí, nós compreendemos então que sempre fomos, somos e continuaremos livres para escolher e para escolher de novo e de novo - quando for da nossa vontade; mesmo limitados pela qualidade das escolhas anteriores sempre é possível reformar; sempre haverá uma nova opção melhor.

Felizes descobrimos que não existe: Escolha minha problema meu! – Pois, nós identificamos também que cada escolha cria laços humanos de todo tipo de qualidade:

Laços de alegria.
Laços de amor.
Laços de dor.
Laços de família
Laços apertados.
Nós cegos.
Nós difíceis de desatar.
Mas, se já nos amamos.
Desatar para que?

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