quarta-feira, 30 de setembro de 2009

QUEM AINDA NÃO É BIPOLAR -LEVANTA A MÃO

SOMOS TODOS BIPOLARES?

Nem todos rimos e choramos ao mesmo tempo; ainda; mas, estamos quase lá.
Um álibi para nosso comportamento atual: o universo como o conhecemos assenta-se em polaridades complementares; Daí, ser personalidade bipolar está na moda; é quase chique; antigamente ninguém curtia o rótulo: “Psicose Maníaca Depressiva”; pois era um termo pesado, pejorativo, excluía, era coisa de doidão, de “gardenal” ou nas mulheres o comportamento xiliquento era rotulado de falta; se fosse homem o sujeito era rotulado de bixa louca...
Mas hoje, as pessoas, tanto faz que sejam homens ou mulheres, apostam para ver quem chora e ri ao mesmo tempo e mais alto, numa boa sem constrangimento – dá direito a afastamento do trabalho por tempo indeterminado e até aposentadoria.
A exacerbação das polaridades como distúrbio tem muitos focos positivos; um deles: O mundo vai ficar cada vez mais engraçado. Outro: as pessoas podem exercitar seu lado luz e a caridade com mais facilidade; em casa mesmo – Atendo com freqüência jovens em meu consultório que afirmam com a maior naturalidade: preciso ficar bem para ajudar minha noiva que tem transtorno bipolar e tem ficado mais no polo depressivo...

Será que sempre fomos bipolares camuflados?
Tenho parado para pensar no assunto; talvez sim, apenas antes a viagem de uma polaridade a outra era mais equilibrada; saímos lentamente de um polo a outro; e apenas em situações mais fortes ou extremas causávamos espanto; no presente, esse humor lábil assumiu ares de transtorno; pois, qualquer estímulo nos leva do oito ao oitenta em segundos.

Como conviver com um portador de transtorno bipolar?
É preciso desenvolver a santa paciência – quem consegue abate kharma prá xuxu e até se candidata a uma morada lá no céu ou numa das outras moradas da Casa do Pai.
Mas, alguns casos de convivência entre bipolares até que tem dado certo; quando um está no polo eufórico o outro está na fase depressiva há um processo de codependência e compensação; mas, se os dois entram ao mesmo tempo na fase de depressão o relacionamento fica sombrio e insuportável – Além disso, a vida sexual pode ir para o cemitério antes dos dois; pois nem viagra vai acender a chama da libido (é que nem vela; deixou apagar adeus). Ao contrário, se os dois entram na fase de euforia, vai levar anos para conseguir zerar o cheque especial ou pagar as dívidas do cartão de crédito; e toca a ir se refugiar na fase depressiva.
Para que essas relações cada vez mais comuns dêem certo é preciso muita sintonia, sincronia, cumplicidade e boa vontade...
Dá para imaginar o problema quando uma das partes é um agressivo latente: o casal vai viver entre tapas e beijos; o perigo é predominarem os tapas, ao invés de ajuda psicológica o casal vai precisar de advogado...

Mas; brincando de falar sério:
Uma das causas do comportamento bipolar é que na nossa intimidade, vivemos num sistema de gerenciamento da nossa vida ditatorial. Corpo físico, emoções e sentimentos estão sob a ditadura da mente em parceria com os instintos. Decisões que deveriam ser tomadas em comum acordo extrapolam os limites do campo emocional e afetivo; e quase sempre quem arca com os efeitos desastrosos é o corpo físico, na forma de doenças. A mente ou não é utilizada ou está sendo usada em demasia; e muito mal por sinal. Além disso adoramos ir pela cabeça dos outros; nos custa tomar decisões próprias.

Nos preocupamos com tantas coisas inúteis que outras mentes fizeram parecer importantes que transformamos o ato de pensar num problema.

Tantas são as informações e as experiências que essas inutilidades podem gerar, que nossas capacidades intelectuais se esgotam dia a dia. O esperado para a vida contemporânea seria o contrário; que nosso potencial cognitivo fosse desenvolvido a toque de caixa; de forma positiva e equilibrada, sossegando os desejos, acariciando as emoções .

A inteligência para se desenvolver precisa finalizar as experiências.

Elas precisam de começo, meio e fim. É preciso usar todos os sentidos para observar, racionalizar ou interpretar o que foi observado e aplicar.
Informação não colocada em prática em todos os níveis para nada serve, apenas sobrecarrega, inutiliza com conflitos sem sentido - Posso não posso! - Faço não faço! - Estou feliz ou triste? - Sou bem ou mal sucedido?
Só poderia dar “xuxo” nos circuitos mentais; daí, a cada dia aumentam as queixas de perda de memória em gente de todas as idades. E quando bipolarizamos de vez – nossa capacidade de concentração que não era lá essas coisas, fica cada dia pior, até para coisas básicas. O trabalho intelectual simples do tipo: leitura ou um planejamento; torna-se a cada dia mais cansativo. Até algum tempo era possível duas a três horas seguidas de leitura; hoje, basta meia hora e já somos obrigados a parar para descansar ou fazer outra coisa.

Mentes inquietas – emoções em desalinho – futuro duvidoso.

Pensar, pensamos vinte e quatro horas por dia mesmo dormindo, o problema é a falta de controle sobre os pensamentos.
A repetição deles cria o vir a ser ou nosso futuro e o delimita; e se estão em descontrole significa que não teremos nenhum domínio sobre os acontecimentos que estão por vir; nem os limites ficarão claros; daí não serão respeitados. Também as idéias fixas sempre representaram perigo nas nossas vidas, no momento atingem tal grau de intensidade que colocam nossa integridade psicológica em sério risco.

Amo ou desamo?

Quero um amor em branco e preto ou um colorido?
Tantas são as “apelações afetivas” propagadas pela mídia, na literatura, na indústria de entretenimento, na propaganda, nas estratégias de marketing para a venda de produtos; que de forma subliminar, nosso subconsciente assimilou formas de relacionamento afetivo inadequadas e doentias. E esse tipo de formação ao envolver os laços de afetividade não delimita até onde devemos ou é permitido avançar em nossos desejos e sonhos.
O publico telespectador em geral tem um comportamento novelesco; antes, apenas a mulherada ficava pregada na telinha não perdendo um capítulo da novela das 6,7 e oito – Hoje, até os marmanjos, não perdem um e não falam de outra coisa...
No terreno da sexualidade:
É triste ouvir de pacientes bem jovens que não se lembram mais do último orgasmo decente que tiveram. Fiquei curioso e perguntei: o que é um orgasmo decente? – Aquele que te deixa um bom tempo alegre e bem disposto, feliz. Se for freqüente faz você dar risada prá poste e até chamar aribú de meu louro...

Esperamos uns dos outros o que não ofertamos a ninguém.

Queremos ser amados sem amar, desejamos carinhos quando somos ausentes. Transformamos a vida afetiva num toma lá – dá – cá. Não atinamos para a lei de retorno que nos devolve exatamente o que enviamos sem desculpas nem justificativas ou camuflagens; apenas o padrão vibratório real.
Dia menos dia, essa forma de proceder iria dar frutos, em razão disso nunca se viu tanta gente chorando sem saber muito bem o motivo. Relações sexuais com gostinho de final de masturbação são as mais comuns.
Nas relações afetivas qualquer coisa que um faz e que antes nem era percebido; já é suficiente para detonar trovoadas de lágrimas e tempestades de retaliações do outro.

Estamos no limite da insanidade ou já somos insanos?

Quem precisaria de tratamento psicológico no mundo atual?
Quase me atreveria a dizer que todos; mas, para não parecer exagerado, e já que estamos perto de eleições, é melhor ser politicamente correto; então digo que talvez a minoria da maioria ou quase a totalidade de todos (votem ni eu!)..

Os limites dos distúrbios psicológicos sempre foram imprecisos, no entanto na atualidade defini-los é uma loucura.
Em segundos, saímos de uma atitude neurótica para outra de personalidade psicopata ou até de psicótico. Depende apenas do estímulo externo a que estivermos submetidos. O planeta está se transformando rapidamente num grande e engraçado manicômio. Analisando as atitudes das outras pessoas com total isenção emocional ficamos assombrados; os outros analisando as nossas sentem a mesma coisa: estamos cada vez mais malucos e sem fronteiras a nos delimitar.

Estamos á beira de um ataque de nervos.

Em virtude de possuirmos pouco ou nenhum controle sobre as experiências que desejamos viver, estamos submetidos a uma enxurrada diária de situações que fazem aflorar determinadas emoções sem que nos capacitemos a elaborá-las de forma racional e coerente. Achei curiosa a notícia veiculada na Net esta semana: uma tenista símbolo sexual italiana afirmou que gostaria de dar uma rapidinha no vestiário com um jogador não sei das quantas – e olha que ela não é de se jogar fora não – nem parece estar matando cachorro a grito – e assim numa boa, numa catarse terapêutica, botou pra fora suas necessidades e desejos sexuais, sem papas na língua, coisa meio tabu até algum tempo atrás – além de escandalizar muita gente, uma coisa talvez ela consiga: aumentar muito o número de praticantes do esporte; vejo até o slogan que será usado por algumas academias “O tênis dá o maior tesão: pratique tênis”...
Mas, brincadeiras á parte:
Predomina na sociedade atual a linha da exacerbação da ansiedade, medo, angústia e preocupação com fatos inúteis e sem sentido, e o sistema voltado para a competição expõe e reforça a agressividade que nos leva a extrapolar os limites das contenções íntimas, sociais e culturais... Meu amigo ET aqui ao lado dando pitaca, diz que nessa situação da tenista a explicação talvez esteja aí: na disputa do jogo, as tensões vão a mil; e daí, nada como uma boa relaxada natural; mesmo que seja uma “raquetada” fast-food...

Enquanto isso, para nóis aqui na foto; no mundo real:
A industria do entretenimento, especialmente a de ação rápida como a TV, é um agente poderoso de reforço de padrões de caricatura de desejos; de emoções desencontradas; e de sentimentos contraditórios; o que, conduz a um descontrole emocional difícil de ser recuperado.

Para nós quase bipolares transtornados; vamos continuar no exercício diário de superar nossas neuroses; correr contra o relógio; pular os obstáculos; driblar o negativo do cheque especial; esticar cheque borracha; sair catando os cheques voadores; malhar para perder peso; tentar fechar a boca; escalar o morro das ilusões para encontrar a tal da alma gêmea; tentar levantar quando somos nocauteados pela gana dos colegas de trabalho ou da chefia. Alcançar de volta a libido. Tentar reaprender a arte de divertir-se com os amigos. Tentar conservar por alguns minutos um sorriso nos lábios. Reclamar menos. Redescobrir o prazer de uma gargalhada. Sentir alegria sem desandar para a euforia; pois daí á depressão leva segundos...
E outros desafios da vida moderna...

Somos ou não somos bipolares?

Opiniões são bem vindas.
O que fazer?
O segredo para não cair no distúrbio está em equilibrar os pólos com gozação e alegria; pois os malucos beleza são quase sempre bem vindos e aceitos. O ET abelhudo está dizendo aqui; que, contaminamos até o planeta; diz que o polo sul vai para o polo norte, etc...
Cansei!
Nessa luta pela sobrevivência, o amigo já está usando camisa de força com tarja preta ou ainda está na de tarja vermelha?
Pretende mudar de faixa?

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

INTERNET @ ÉTICA PROGRESSIVA

B@TE P@PO SOBRE A RESPONSABILIDADE NA INTERNET

Numa velocidade cada vez mais estonteante:
Possibilidades sempre trazem consigo responsabilidades progressivas...

Na história da atual humanidade, hoje, é provável que a Net seja o evento tecnológico que mais tenha causado impacto no cotidiano de nossas vidas.
Sua descoberta terá sido uma sacada genial? Ou apenas uma cópia da natureza? – Uma cópia, claro; pois de certa forma a proposta do sábio Lavoisier ainda continua valendo: “Na natureza nada se cria, tudo se transforma”. Ela sempre existiu em dimensões mais sutis, apenas a materializamos em 3D.
De que forma? - Será que energia vira matéria? - E matéria pode transformar-se em energia? Que se materializa de novo, sem cessar...
Pensamentos viram idéias, que se cristalizam em palavras ditas ou não ditas (intenções ocultas), que viram comunicação escrita ou imagens materializadas na telinha. E que retornam como energia do pensar a nos afetar as antigas idéias, que se recriam, se refazem, transmutam. E essas novas idéias transformam-se em novas atitudes que tornam a materializar-se e, assim...

Meus amigos.
Revisitando um de meus antigos escritos não publicados (vamos publicá-lo no bloog aos poucos em capítulos) e analisando um problema causado pela facilidade de pessoas buscarem informações médicas na Net e que deu zebra; pois a pessoa querida é um obcecado por doenças – quase hipocondríaco.

Nosso papo de hoje é sobre Internet e a ética progressiva.
Ficaríamos admirados, se, de repente, alguém nos dissesse que a rede de Internet universal sempre existiu? - É verdade: Ela sempre existiu. - E a rede de conexão humana será algo parecido com o “Inconsciente Coletivo” proposto por Yung subordinada á Força criadora? – É uma idéia interessante.

Quando pensamos em alguém, estamos usando a antiga e milenar Net Natural; e acabamos de enviar um e-mail a essa pessoa; pior; quase sempre lotado de vírus do mau pensar...

Para colocar em discussão o assunto básico de hoje: Ética na Net (espero que haja troca de idéias).

Vamos aproveitar para dar um tempo e matutar sobre a arte de pensar:
O que é o pensamento? - Será uma coisa mágica? - Uma onda de energia codificada? – Pensamentos podem ser ocultados? E, as intenções que vem junto a cada um deles?

Sua mente é capaz de verdadeiros milagres. Portanto, muita atenção: seu mais vago desejo pode virar realidade!

Frases da sabedoria popular como esta a cada dia nos sinaliza que:
Cedo ou tarde, nos transformamos naquilo que pensamos costumeiramente; dia após dia.

Comprova-se no day by day que, a energia liberada pela mente tem um poder criativo/destrutivo, fascinante e inquietador.
Pois, um simples olhar, é capaz de alterar a estrutura da matéria. E, isso, não é papo furado, nem cantilena de vendedor de livro ou de seguro; é provado segundo os princípios da ciência atual. Também, não é nenhuma novidade; pois, ao mesmo tempo a matéria não deixa de ser um tipo de energia. E para nos esclarecer um pouco, merece destaque a experiência do japonês Masaru Emoto abordada em seu livro “A Mensagem da Água”. Ele congelou amostras que examinadas num microscópio de campo escuro dotado de equipamento fotográfico mostram que o arranjo hexagonal da estrutura da água apresenta mudanças quando submetida ás vibrações humanas: tais como pensamentos, palavras mensagens, orações e música.
Fica o desafio:
Se o pensamento é capaz de alterar a estrutura molecular da água e setenta por cento do nosso corpo se constitui dela. O que não seremos capazes de fazer com nosso organismo e com o dos outros com nosso pensar? – Isso sem falar no sentir e no agir.
Dá para deduzir também que o pensamento é a chave do destino.
Portanto:
Tanto pode aprisionar, quanto libertar. Curar ou fazer adoecer...
Seguindo essa linha de raciocínio, podemos deduzir que a nossos pensamentos agrupam-se em faixas vibratórias, e através do mecanismo da sintonia cria-se a Net natural. Cuidado para não lotar a CP dos outros – como fazem os apaixonados doentios com as vítimas da sua paixão...

@ conexão humana.
A energia do pensamento dirigida a algo ou a alguém é um e-mail que sempre chega ao seu destino se o indivíduo está conectado e sintonizado. E, sempre estamos plugados mente a mente na rede cósmica chamada humanidade, quer acreditemos ou não; quer queiramos ou não. Cada pensamento/sentimento é uma onda de energia de comprimento, freqüência e amplitude particularizada que interfere na vida e no destino das pessoas a quem for enviada. E na volta, ao próprio emissor. Já ouviu falar num artefato chamado bumerangue?
O que pensamos e sentimos de forma sistemática gera organizações de energia que criam um vídeo que se assemelha a um filme, são as formas/pensamento. Conjuntos semelhantes delas formam "tribos de idéias" (orkut). Um conjunto de freqüências de onda parecidas, que se agrupam por sintonia. Cada forma/pensamento produzida e emitida é capaz de atuar em outras pessoas, objetos, animais e plantas. - Quem nunca ouviu falar do “olho gordo”? - Mesmo que não queiramos crer nele como um evento ético moral, ele é real como fenômeno físico; embora seja a inveja materializada (Net Natural x Net).

Material para reflexão:

Tudo que emitimos, a nós mesmos retorna; dia menos dia. Isso é Lei...

Aplicando ás da física os conceitos de ética e moral, nós podemos dizer que há pensamentos de boa qualidade e os de má qualidade.
Pensamentos de boa qualidade:
São e-mails de gente engajada no bem que transmitem idéias claras e sentimentos corretos. Geram e transferem sensações de alegria e prazer. É lucro certo.
Pensamentos de má qualidade:
Coisas dos “hackers da vida”; eles podem ser comparados a e-mails lotados de vírus capazes de destruir sistemas, sonhos, esperanças.
Em épocas de aceleração como esta a lei de retorno atua cada vez mais rápido. É um péssimo investimento. Pois, nada escapa do provedor natural; e imaginar estar protegido em 3D pela máquina física ou fisiológica e bancar o hacker, é coisa de cobaia.
Mesmo que a maioria dos descuidados usuários não perceba; usando nosso cérebro recebemos e enviamos e-mails para equipamentos de carne, osso, cérebro, nervos, músculos, tendões e ossos sem importar a distância. Talvez num breve ou remoto futuro nós nos comunicaremos apenas através do pensamento.
Origem da Net com seus orkuts e etc.
Como somos seres inteligentes e transformadores copiamos esse sistema natural e usando a tecnologia atual disponível o materializamos na tela através de processadores, cabos, chips, mouse, e outros apetrechos analógicos ou digitais.
Mas; estamos às voltas com um problema.
O que podemos e vamos fazer com esses recursos: a Internet fisiológica e a eletrônica? - Esta é nossa brincadeira e, assunto deste b@tep@po.
Pois:
A qualidade do nosso futuro não depende apenas de tecnologia;
Mas; do uso que se faça dela.
A rede mundial de Internet pode tornar-se uma ferramenta em direção ao progresso ao alcance da maioria, fácil de ser usada e "barata" desde que a usemos com sabedoria e ética. Pois, de graça, nem a Internet Universal. Ela tem um custo até maior do que se imagina, e as moedas chamam-se Kharma ou Dharma (impressas numa máquina do tempo chamada Lei de retorno).

Em se tratando de ética; se imaginamos ficar escondidos e no anonimato ou usando nomes fictícios atrás da tela e do mouse; brincando de manos x manés nós estamos redondamente enganados.
Entre nós e as máquinas há algumas semelhanças e outras tantas diferenças, e dentre elas: tal e qual nós seres humanos; os computadores são ferramentas de precisão de alta tecnologia e com recursos bem variados. Mas, no terreno da ética cósmica os recursos e equipamentos disponíveis não importam tanto quanto parece para caracterizar nossa qualidade como internautas.
Quem é o bam – bam – bam da Net?
Tanto faz que tenhamos uma cabeça grande ou pequena um Q.I maior ou menor; tudo isso guardado num gabinete branco, amarelo ou preto. E também; não importa o tipo de tecnologia á nossa disposição. Tanto faz se temos um PC antigo ou de última geração - O que cria a nossa marca registrada é a forma com que nos apresentamos através do teclado. Se, nossas mensagens são inteligentes e éticas, então é o que somos; caso contrário, podemos escapar por enquanto das penalidades da comissão de ética ou até da justiça em 3D; mas nunca do Provedor Natural, pois nossos registros não podem ser apagados...
Nosso próximo assunto:
Como nos defender?
É preciso adotar um bom sistema antivirus; e além disso; aprender a separar quem é quem entre os participantes de nossa rede; o que leva um pouco de tempo e de observação quando não temos treino.
Por hoje:
É preciso cuidado; pois, mais ainda do que nas relações humanas frente e frente que já são bastante camufladas na tentativa de ocultar segundas, erciras e quartas intenções; na rede da Net mundial nós sabemos uns dos outros apenas o que cada um deseja informar.

Em tempo, na Internet Natural a lixeira é o esquecimento do passado – Mas, Deus esqueceu de criar a tecla DEL. Daí, nada pode ser deletado.

Já definiu seu conceito de ética?
Tudo a seu tempo; mas, como as coisas andam muito rápido e segundo um grande Mestre: quanto mais sabemos; mais somos responsáveis pelo que nosso conhecimento possa provocar na vida das outras pessoas.
Vamos brincar de advogado do diabo supermoderno; e sem desculpas nem justificativas:
Nossas mais comuns e básicas preocupações éticas: Não envio nem repasso mensagens pornográficas – Não critico nem falo mal dos outros; apenas envio mensagens instrutivas, etc.
Mas o conceito de ética progressiva nos dita que ao avançarmos em grau de consciência nós devemos nos preocupar com detalhes que a maioria ainda não percebe. Será que as pessoas comuns têm capacidade para absorver a quantidade de informações que nos é repassada e que repassamos aos outros? – Será que passamos as informações pelo crivo da inteligência e do bom senso antes de lotar de vírus o PC de nossos amigos?
O problema do excesso de informações superficiais merece atenção especial; é comum no meu dia a dia de trabalho no consultório ver-me obrigado a recomendar, especialmente aos jovens: pare de ler e de buscar tantas informações; dê um tempo para aplicar o que já sabe; pois, caso contrário; vai pirar.

A influencia da informação gerada na Net na saúde dos usuários.
As pessoas foram induzidas a acreditar que a informação é tudo. Apenas se torna um vencedor quem detém a informação. A cada dia surge um novo tipo tecnologia de informação mais veloz, estilo fast food.
Dentre muitos males, a teoria do quanto mais, melhor, na informação; é como excesso de alimento: intoxica e até mata - pois informação é como comida: por mais deliciosa e saudável que seja; em excesso; não conseguimos digeri-la; e ela nos faz muito mal.

Não conseguir acompanhar a velocidade da informação nos assusta; arrepiamos ao imaginar a possibilidade de vivermos no ontem perdendo os prazeres de hoje.
Fica a questão ética pessoal e bem íntima para discussão interna (mas, sem briga nem culpa): sou um criador de informação, repassador ou consumidor?
Definir isso é vital, pois não dá para fugir da responsabilidade progressiva:
Somos responsáveis pelo que transmitimos aos outros; e, é inegável que sob a pressão de um volume excessivo de informação a mente das pessoas perde a capacidade de ordenar de forma adequada os eventos; deturpando o eixo do tempo.
O medo de ficar de fora do que está acontecendo no mundo, de ficar para trás, de não usufruir das novas tecnologias, dos novos prazeres, do novo conforto é alimentado ao extremo pela mídia em todos os veículos de informação.
Hoje quase toda formação profissional baseia-se nesse tipo de conquista: deter e dominar a informação.
Isso faz com que as pessoas não tenham tempo para mais nada. Pois nossa capacidade de discernir ainda é muito precária. O medo, a ansiedade e a angústia são inevitáveis, pois nossa maturidade psicológica, em todos os seus componentes deixa muito a desejar.
O volume de informações congestiona a capacidade que o indivíduo já detém de escolher as experiências que deseja viver, daí ele passa a ser comandado pela mídia e o marketing que o ajudam a criar necessidades, tão inúteis quanto desnecessárias. E sob a pesada influência do pensamento mágico mistura causas com efeitos. Pouco pensa nas conseqüências de suas escolhas. Crê e é induzido a tal: a acreditar em soluções simplórias para resolver os problemas que criou tanto para si quanto para os outros.
Assenta-se na mentira e na desculpa perante a própria consciência: todo mundo faz; então devo fazer também...

Vigiar o pensamento e as intenções antes de digitar é preciso...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

HOMEOPATIA E A RECICLAGEM DA PERSONALIDADE

HOMEOPATIA E A REESTRUTURAÇÃO DA PERSONALIDADE

Os conhecimentos de medicina psicossomática vieram trazer um pouco de luz á nossa compreensão a respeito da influência do psiquismo das emoções e do caráter ás doenças que se manifestam no corpo físico.
A prática da Homeopatia ampliou mais ainda minha visão a respeito da necessidade de conhecer a nós mesmos; pois é um tipo de medicina que atua de forma profunda na intimidade energética de cada pessoa – indo na causa e não apenas ficando na periferia do bloqueio dos efeitos das escolhas (hábitos e condutas) e das características da personalidade.
Para escolher bem o medicamento de início do tratamento (primeira consulta) e no seguimento do caso (consultas de reavaliação), é preciso conhecer quem é aquela pessoa – suas tendências em todos os sentidos – suas características de personalidade – sua forma de agir e de reagir – Claro que o principal é ter conhecimentos médicos para que se faça um diagnóstico clínico e se tenha um prognóstico de evolução.
A Homeopatia vem sendo mal usada tanto por médicos que apenas receitam baseado nos sintomas físicos. Mas temos um grave problema com o receituário feito por leigos receitistas. A auto-medicação na homeopatia é desastrosa. Os remédios receitados pelas “comadres homeopatizadas”; e dos denominados terapeutas promovem distúrbios consideráveis em muitos casos simples para quem conhece o assunto.
O que gerou isso?
Sem dúvida a ignorância - Talvez escudados num dos muitos falsos conceitos a respeito da homeopatia: “Se o medicamento homeopático não faz bem também não fará mal” imaginam as pessoas – o que é um grave engano; como tantos outros.
A Homeopatia mal colocada pode ser mais danosa do que a alopatia com todo seu leque de efeitos colaterais.
Exemplo, muitas pessoas são tão sensíveis que começam a apresentar sintomas produzidos pelo medicamento mal colocado – e como se sentem pior (agravação inicial antes da cura é outro dado a ser considerado) buscam de volta a alopatia e começam a tratar sintomas causados pelo medicamento homeopático num efeito matrix (uma das bases da Homeopatia é a experiência no homem são) – E nessas situações, que se tornam verdadeiros experimentos, alguns pacientes ficam presos ao uso de medicamentos de uso contínuo alopáticos; pois ninguém tem coragem de reavaliar e parar com a medicação. Exemplos: Uma pessoa começa a tomar um medicamento homeopático para um sintoma específico (unha encravada) – mas, na matéria médica do medicamento consta que essa substância diluída e dinamizada é capaz de produzir palpitações no homem são - depois de algumas tomadas essa pessoa sensível começa a sentir palpitações e logo corre para o cardiologista que confirma alterações no ECG e o paciente é medicado; as palpitações iriam desaparecer um tempo após a parada do medicamento homeopático – mas, por muitos fatores essa pessoa pode tomar o remédio alopático para sempre – embora os efeitos colaterais possam ajudar a pessoa a libertar-se – Benditos efeitos colaterais... Noutro caso, esse bem comum; uma receitista que pode ser uma mãe que indica para a vizinha o uso de Mercurius Solubilis CH6 para a amigdalite do seu filho; pois no dela é tiro e queda – e o garoto começa a apresentar um comportamento infernal mesmo numa dinamização baixa como a CH6 (o relato da personalidade do sujeito cujo remédio de “fundo” Mercurius Solubilis é assustador); e a manifestação pode ocorrer; daí não custa nada a criança ir parar no psiquiatra ou no psicólogo – claro que o efeito é reversível algum tempo após a parada no uso.
Dá para imaginar a loucura? – Pela sua importância voltaremos breve a esse assunto.

Na escolha do medicamento homeopático, os sintomas em ordem de importância: sintomas mentais – emocionais; características gerais; sintomas e sinais físicos.
Os mais importantes e decisivos são as características mentais e emocionais.
Pronto encrencou! - Pois, logo de cara, na primeira consulta nos deparamos com uma dificuldade gerada pelo sistema de educação: formação de múltiplas personalidades e visão deturpada de nós mesmos – isso é tão importante que escrevi alguns livros sobre a temática educação, comportamento, filosofia de vida e saúde. A maior parte de nós nem imagina quem é; nem como reagimos e nos comportamos – e o pior, nós nos “achamos” sem que o sejamos...
O que fazer? Como abordar o paciente lutando contra o tempo e a cultura alopática de doença? – Se na medicina tradicional quanto menos o paciente falar de si mesmo e de suas angústias existenciais melhor; pois o médico não terá recursos para medicá-lo em cima disso, um dos motivos pelos quais as entrevista são curtas.
Outro detalhe:
A consulta não pode ser muito dirigida, caso contrário vamos tratar um paciente imaginário, virtual mesmo; aquilo que a pessoa imagina ser; ou o que o médico “forçou” sem perceber; nas duas situações: nada ou pouco a ver com a realidade.
Quando dizemos ao paciente: Fale alguma coisa a seu respeito; como você é; como se vê. – A respostas costumam ser: Quer saber a respeito do que? – Nossa agora me pegou! - Como é difícil falar sobre nós mesmos! – Não sei dizer!
A maior parte quando está acompanhada; pergunta ao outro – E daí; como eu sou?
O desconhecimento a nosso respeito é imenso – e nossa percepção é bastante deformada. Caso o profissional não seja experiente ele vai tratar uma pessoa virtual e inventada ou será obrigado a medicar apenas os efeitos sem atuar mais profundamente nas causas.
Estudar o paciente é uma arte que exige tempo e boa vontade da equipe interessada nos resultados: paciente/profissional; daí, não combina com o sistema de medicina de grupo onde tempo é dinheiro e as consultas não podem durar mais do que cinco minutos; caso contrário o profissional não conseguirá pagar nem as despesas de manutenção do local de trabalho e nem pagar a parte dos sócios compulsórios: impostos de vários tipos, taxas de sindicatos, etc.

Deixando de lado as dificuldades em se usar a homeopatia pelo desconhecimento de nós mesmos; vamos ao que interessa: Como posso melhorar o conhecimento a respeito da minha pessoa?
As formas variam de acordo com o grau de consciência já adquirido; mas uso um pequeno roteiro para meus pacientes:
1 – Através do próprio sofrimento (sintomas). Exemplo, toda vez que tenho uma crise de rinite ou de enxaqueca (pode ser qualquer doença; especialmente as crônicas), ao invés de apenas me preocupar em tomar o remédio; devo ir para um canto, me recolher e questionar: Que tipo de pensamento, sentimento e atitude estavam em jogo antes? O que comi ou deixei de comer? Que práticas ocorreram? – Tudo deve ser anotado para posterior comparação. Depois de um tempo de treinamento fica fácil associar a somatização á personalidade; pois, inveja dá um tipo, intolerância outro; ansiedade e medo resultam em outros, etc.
2 – Estudo dos modelos familiares. Quem eu copiei na infância? Com quem me pareço?
3 – Uso do “efeito espelho”. As pessoas com quem o santo não bate; pode ser o nosso espelho mostrando a parte que negamos em nós mesmos.

Como reciclar a personalidade para atingir a cura definitiva?

Não há mais dúvida que a reciclagem da personalidade é uma das condições para a cura definitiva. Especialmente na atualidade cada vê mais acelerada – Tomar remédio de uso contínuo não é cura; e, além disso, as pessoas não mais suportarão os efeitos colaterais. Ficar cortando as pessoas em pedaços também não resolve o problema, pois as causas iniciais geradoras da doença continuarão em atividade (as metásteses tumorais que o digam).
Terapias alternativas embora seja uma escolha com melhor relação de custo benefício, também não resolverão o problema para sempre. A aceleração em andamento deixa a causa e o efeito cada vez mais próximos: NADA MAIS SERÁ COMO ANTES...
A própria homeopatia, acupuntura e terapia de florais equilibram a personalidade durante certo tempo e até certo ponto; mas; não de forma definitiva.
É grande o número de pessoas que já vivenciaram a ação da homeopatia desejando ficarem alegres, felizes, calmas e motivadas com o uso da medicação – claro que esses tratamentos podem facilitar o trabalho de conquista de transformar a pessoa impaciente mais tolerante; o irado numa pessoa mais equilibrada, o invejoso numa pessoa mais cooperativa – Mas, nada substitui o conhecimento e trabalho sob a supervisão do tempo.

Algumas das recomendações que faço aos meus pacientes:
1 – As recaídas são inevitáveis. Trate-as com bom humor, muita gozação de si mesmo.
2 – Recomece.
3 – Agimos como criança – Trate a vida na brincadeira; mas assumindo suas responsabilidades.
4 – Bom humor e música são excelentes remédios.
5 – Seja simples.
6 – Aprenda a ser honesto consigo mesmo – Deixe de lado as desculpas e as justificativas.
7 – Viva apenas o presente.
8 - Respeite-se - Faça apenas o possível.
9 - Dê um passo de cada vez.
10 – Dê um chega pra lá na preguiça – Invente um método de trabalho para sua reciclagem. Anote tudo. FAÇA A MANUTENÇÃO DAS NOVAS ESCOLHAS.

Exemplo de método simples de trabalho:

Entre os anos de 354 e 430 viveu Aurélio Agostinho da cidade de Hipona – Era um jovem muito problemático na sua forma de viver – tal e qual a maioria de nós; ele era cheio de pequenos e grandes vícios considerados normais ou não na época em que viveu – Nós também estamos cansados de ver esse filme em nós mesmos e á nossa volta – Mas, um belo dia; claro que depois de muitos conflitos íntimos (e sem a ajuda da homeopatia, florais nem terapia) ele resolveu mudar-se intimamente e nas suas posturas.
O que ele fazia? – Sem saber inventou a reengenharia de empresa ou um método de reestruturação simples e fácil; tão simples e fácil que em poucos anos conseguiu aderir ao processo completamente transformando-se de forma significativa.
O que ele fazia?
Simples – Toda noite ele criava pequenas metas de mudança para cumprir no dia seguinte. Na noite próxima revia o que conseguiu e reformulava as metas sempre segundo seus recursos disponíveis – Assim ele seguiu com esse processo durante sua vida.
Hoje nós conhecemos Aurélio Agostinho de Hipona como: Santo Agostinho.

O trabalho do Agostinho está fácil para ser copiado hoje com tantos recursos.

Vale a pena refletir esta referência ao seu trabalho de reciclagem da personalidade ditada por ele mesmo.
“Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar...”.
Santo Agostinho – (O Livro dos Espíritos - Allan Kardec)
Claro que cada caso é único – Mas, para nossos pacientes com insigth de mudanças procuramos sempre definir uma forma de trabalho em conjunto.

Boa reforma.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

NÃO TOME REMÉDIOS NA FRENTE DAS CRIANÇAS

NÃO TOME REMÉDIOS NA FRENTE DAS CRIANÇAS!!!

Recebo com frequência e-mails de amigos leitores do bloog que se desculpam por não divulgarem nossas idéias por serem radicais demais em alguns aspectos. Compreendo e estou me esforçando para ser bem light - mas, ás vezes me deparo com situações que me deixam muito mais azulado e quase roxo.

Neste comentário procurei ser bem light e acho que consegui.

Vamos a ele:

Todos os dias acontecem acidentes de intoxicação causada por remédios que ficam ao alcance da molecada. As pessoas esquecem os avisos para manter medicamentos fora do alcance delas; mesmo com tantos alertas aumenta o número de acidentes desse tipo.

Um dos fatores: medicar-se virou uma banalidade; as pessoas tomam tanto remédio que no dia a dia esse descuido tornou-se normal.

Por que os remédios que os adultos tomam desperta tanto interesse na crianças?

As menores, são atraídas pela cor e aspecto dos comprimidos – boa parte deles se parece com guloseima - também pelo odor e gosto adoçado dos xaropes, etc.

Nas maiores acaba sendo mais por imitação, decorrente do aprendizado via repetição; pois de tanto verem os adultos fazer isso; elas querem experimentar; pois a gurizada é movida pela curiosidade; mas, dependendo da faixa etária um novo fator se associa á curiosidade: a busca de limites na fase da contradição; pois, de tanto ouvir que não pode tomar é que brota uma vontade imensa de experimentar. Além disso, não é desprezível a didática do faça o que eu digo; mas, não o que eu faço – Nesse caso, o raciocínio da criança é simples e direto: Se você toma, gosta e não morre; porque eu não posso e morro se tomar o teu remédio? – Será que o teu é mais gostoso que o meu?- Alem disso, muitos adultos sem que o percebam fazem, na ânsia de sentirem-se amados e aceitos pela turma em torno, pose de dódoi ao tomar remédios; especialmente os doentes crônicos. Nossas doenças crônicas sempre sinalizam, falta de raciocínio e pobreza de consciência (preguiça, etc.) pela recusa em aprender com o sofrer nas suas fases agudas.

Mas, como não existem milagres e vivemos numa sociedade doentia; vamos ao que interessa:

Além do fator intoxicação que pode ser grave dependendo da idade da criança, da quantidade do medicamento ingerido e do tipo, quero ressaltar o fator pouco abordado: aprendizagem da doença.

Na nossa cultura, especialmente na era da tecnologia e do consumo, a doença passou a ter um valor máximo; claro que, para consumir mais remédios; e como a formação médica é dominada pela indústria de tecnologia e de fabricação de fármacos que alimentam a indústria que gera empregos, etc. - a política da saúde está mais do que atrelada a esse doentio processo.

Saúde não tem valor nenhum para pessoa alguma até que tenha sido perdida; daí, quem tem valor e dá status é a doença – É engraçado quando ouvimos: o Ministério da Saúde dará remédios de graça para tal doença; exames para outra; ou, o Ministério da Saúde avisa, etc. – Na verdade, o nome correto seria Ministério da Doença; pois, saúde verdadeira seria exatamente criar uma consciência de valorizar o estar saudável num sentido amplo e um forte trabalho de prevenção baseado não em vacinas, exames ou remédios; mas, num processo educacional onde a saúde fosse realmente ressaltada, premiada e valorizada.

Claro que sempre aparece a turma do deixa disso íntimo para desculpar-se da própria falta de competência em livrar-se do jugo do sistema: Não é bem asssim; você está sendo radical!

No atual contexto, para quem quiser checar essa maluquice basta ir a uma sala de espera de uma clínica ou hospital e assistir ao campeonato de doenças – as pessoas competindo para ver quem é o campeão do sofrimento, quem faz os exames mais caros; quem toma mais remédios, etc. Estar doente nos coloca na posição de vítimas; de injustiçados pela sorte na vida (doentes de tanto trabalhar; doentes de tanta falta de competência emocional carregando os problemas dos outros para alcançar a tal da salvação - aliás a religião é cumplice do sistema); além disso, o estado de sofredor serve de álibi para frustrações de não ser um participante no melhor estilo da forma de viver da neurose da competição (é meio que um anestésico da dor da inveja) ou como justificativa de não tornar-se um vencedor em qualquer expectativa dele ou dos em torno; e até para punir os á sua volta; por não amarem a vítima como ela se acha merecedora.



Mas, como justificar o estado de doença sem tomar remédio?

Sobre os males que a atitude promíscua de tomar remédio na frente das crianças gera dá para escrever muitas páginas; mas, um fato cultural salta aos olhos: além do mau exemplo, esse hábito criou um estilo de sociedade que pratica a cultura da gariba, do remedeio, da meia boca, do quebra galho em todos os segmentos da vida; especialmente na coisa publica. Além disso, criou-se a interesseira ilusão de que remédio traz saúde. Sabe qual a semelhança entre o médico e o tapador de buracos de rua? - Adivinhe! - Só uma dica: "Campanha de combate á doença tal" - e do outro lado "Operação tapa-buracos da Prefeitura tal"...



Criança só toma remédio quando a família obriga!

- Errado.

Nas escolas é muito mais comum do que manda o bom senso; crianças fazendo cara de coitado que está morrendo de dor; e porque não está a fim de assistir aula ou está com problemas psicológicos herdados da família: lá vai um analgésico, retirado da lancheira ou solicitado na secretaria ou na enfermaria da escola – Não é raro garotos (alguns cascateiros; mas, outros já tomaram mesmo) apresentando aos colegas, como troféu, um comprimido de viagra do pai, gabando-se de já ter experimentado; meninas gostam mais de mostrar-se para as outras com o antidepressivo ou o sonífero da mãe – analgésicos e remédios para dor de estômago são arroz de festa (todo mundo toma) e não dá Ibope - esses a molecada já toma escondido.



Infeliz e perigosamente, na infância; já não se toma mais remédio como antigamente...

O problema agrava-se a cada dia; e não se trata apenas dos estados de intoxicação que geram urgência em PS; mas, do envenenamento lento, gradual e precoce; cada vez mais precoce; e o pior; a sociedade da correria e da pressa em aproveitar as modernidades da vida não está nem aí; tomar remédio de forma contínua até virou coisa normal.

Tudo bem - Adultos que exerçam seu livre arbítrio! (para quem ainda tem um restinho dele - pois, toda vez que fazemos uma escolha errada o encolhemos segundo a lei de ação e reação) – Mas, e as crianças, que ainda não puderam desta vez exercitar sua liberdade de escolhas; quem vai cuidar delas? - Serão impedidas de ler as "porcarias de bula" escritas numa linguagem não acessível á maioria da população? - Como fazem muitos adultos pouco competentes na arte de viver; e que fujões da arte de desenvolver a responsabilidade sobre si mesmos e seus atos; fazem questão de não ler a bula para não terem o trabalho mental de questionar e continuarem na cômoda função de cobaias travestidas de vítimas.

Nessa guerra ou competição entre cobaias:

Não bastasse o absurdo de medicamentos que são prescritos (pelas cabaias do sistema médico ás cobaias pacientes infantis) em razão do aumento de doenças que se curam apenas com mudança de hábitos, como alergias e outras; e que aumentam em progressão geométrica; para complicar a saúde presente e futura da criançada; ainda há um fator de peso, e pouco comentado, nesse imbróglio: as substâncias usadas na confecção dos alimentos industrializados, especialmente nas “porcarias” e guloseimas que as crianças comem o dia todo (conservantes, estabilizantes, edulcorantes, emulsificantes, etc, etc) – No que vai dar só Deus sabe; embora eu arrisque um palpite: só um milagre de modernas descobertas pode resolver o que vem pela frente; mas como eu não acredito muito em milagres; acho que vai dar caixão precoce; muita choradeira - e para os que já tem bruxismo: muito ranger de dentes - Será um dos capítulos do tal de final dos tempos da arte de vier como cobaia?



O que posso fazer?

Parodiando a estória do beija flor que tentava apagar o incêndio fazendo sua parte:

Quem não consegue deixar de tomar seus remédios; ao menos colabore:

NÃO TOME REMÉDIO NA FRENTE DAS CRIANÇAS!



Não adianta muito; mas, já é um começo...

domingo, 13 de setembro de 2009

um mês para perder um kg - um dia para ganhar dois - NADA MAIS SERÁ COMO ANTES

UM MÊS PARA PERDER UM KG – UM DIA PARA GANHAR DOIS – NADA MAIS SERÁ COMO ANTES...

Continuando com nosso tema: NADA MAIS SERÁ COMO ANTES...
Boa parte de nós nesta vida vai continuar carregando, além das dificuldades do dia a dia; alguns kilinhos a mais; é o peso das escolhas afetivas, emocionais – e claro que, quando se trata de escolher alimentos – nada a ver com evolução ética e moral; essa é outra estória (lembra daquela do delegado que, mandou soltar um dos gêmeos suspeitos de uma morte: “solta o gordinho; pois, o que não mata engorda...”).
– Recorda?
O sobrepeso é um problema muito mais de educação e cultura do que tendência genética.
Mas:
Deixando de lado os conceitos e os pré – conceitos.
Nada é por acaso; o termo gripe suína (substituído por virose provocada pelo H1N1) veio bem a calhar ao nosso assunto de hoje – Na verdade, somos cobaias de mentes sombrias (porquinhos sendo criados em chiqueirinhos – cidades); e, em regime de engorda.
A maioria dos pais tem um prazer mórbido em exibir uma criança gordinha como se fosse um troféu de bons cuidados e de amor. Olha que belezinha! Que fofinho!
Qualquer coisa que aconteça á criança (febre, diarréia, pneumonia, etc.) não perturba tanto quanto o fato dela não adorar comer ou deixar de ter apetite...
Nossa; doutor eu estou muito preocupada acho que ela perdeu peso; veja como está tão magrinha! (muitas, mesmo perdendo algumas gramas com uma virose, ainda estarão alguns kg acima do natural).

Será que há diferença entre fome e apetite? Entre comer e alimentar-se? Entre o que é bom e o que é gostoso? – Quem, por algum motivo, não tem filhos, não fica de fora da brincadeira; e faz isso com os animais domésticos – claro que é diferente; mas, nem tanto.

Uma sinistra empresa criou o protótipo midiático do bebe gordinho e corado que bebe o leite tal e come a papinha não sei das quantas enriquecida com vitaminas, cálcio e ferro e outros bichos; a medicina entrou de sola nessa idéia e haja tabelas de PxA para transformar seu filho saudável (aquele magricela no conceito popular; mas que por milagre nunca fica doente) numa criança raquítica de terceiro mundo; todos querer ter um vitorioso fofinho; não importa que não sai do médico...

Mas, as mesmas pessoas e sua mídia, passam a mostrar adolescentes vencedores magros como um palito.
O que fazer para que meu pimpolho continue a ser vencedor? E deixe de ser fofinho para tornar-se um adolescente lindo, magro e desejado?

As últimas gerações caíram na gostosa armadilha da industrialização que apregoa o quanto mais se come mais saúde se tem – quando a verdade é bem ao contrário.
Na infância a maioria das crianças não tem permissão para sair da fase oral e é subornada, amedrontada ou sofre chantagem para comer; o que, quanto e em que momentos o adulto decide (claro, para aquelas que têm o alimento á disposição).
No momento presente as crianças estão sendo criadas em regime de engorda (não há alimento mais farto em variedade e barato do que o temível carboidrato doce e salgado); e confinamento (estas últimas gerações de adultos foram tão gananciosas; que o espaço público para as crianças brincar praticamente não existe mais) – não contente com isso, o entretenimento delas baseado em TV e games é tão estressante que a ansiedade foi a mil; e toca a comer mesmo sem ter fome.

Como engordamos?
Na primeira fase da engorda as células de gordura incham (nosso desejo era que explodissem); na fase seguinte, novas células são criadas e vão nos acompanhar para sempre; e quando a turma toda inchou; novas células são formadas novamente, e assim até que alguma providência seja tomada – daí, um dos motivos da facilidade que temos para ganhar e peso e a imensa dificuldade em perder relaciona-se também ao número de células de gordura extras.

Estar gordo é feio e perigoso!
Apregoa a mídia que comanda a ávida da maior parte das pessoas.

E agora? O que fazer; melhor: o que comprar para ser magro e feliz?
Tome anfetaminas, faça dieta, use produtos naturais, etc. A mídia da picaretagem corre solta na área de emagrecer e de engordar.
Mas, isso; antigamente até poucos meses atrás, até que funcionava em alguns casos – O efeito sanfona era uma bela desculpa e até uma realidade – Faz tratamento e dieta emagrece; curte o prazer da comida e engorda de novo; emagreça comendo tudo o que mais gosta, esse é o objeto dos desejos em se tratando de dieta.

Porém; nossa insatisfação é milenar:
Desse jeito, estava muito fácil; e como adoramos coisas complicadas o estresse crônico veio dificultar mais ainda a perda de peso; para testar nossa força da vontade.

Vamos recordar o que é o estresse crônico: Nossa mente enganando o corpo vinte e quatro horas por dia: um bicho vai te pegar! Olha o leão! – Mas, esse bicho é ilusão: não vai dar tempo; vou ficar desempregado; posso ser assaltado; vou pegar a gripe suína; o dólar vai baixar; etc, etc. - Como o corpo não é capaz de distinguir ilusão de realidade (isso seria tarefa da mente), ele sempre reage como se fosse verdade.

Onde entra essa estória do peso x estresse?
A natureza sempre funciona segundo a simplicidade e a lei do mínimo esforço (não; meu amigo; ela não foi sancionada em Brasília; já existia desde o princípio).
Então vamos lá: você acabou de almoçar; e de repente, surge um leão faminto na sua frente (esse é virtual, mas seu corpo não sabe) – todo o potencial de energia vai ser canalizado para o instinto de sobrevivência para matar o bicho ou dar no pé (fugir) – Nessa altura dos acontecimentos tudo que não é vital pára. Nesse momento digerir para quê? – Metabolizar para que? – Daí; a natureza na sua simplicidade puxa o freio de mão e trava a digestão e o metabolismo.
Hoje uma pessoa de dez ou doze anos tem um metabolismo tão lento quanto era o de uma pessoa de oitenta anos até antes de começar a colheita coletiva do estresse crônico.

Não há mágica; o momento é de usar a inteligência, fechar a boca e usar o resto do corpo; manter tudo em atividade (exercício físico).
Fechar a boca para a comida; para a maioria de nós é pior do que alguns tipos de luto como a morte da sogra, do cunhado, do chefe neurótico; do político corrupto confesso... Há lutos e lutos – como há prazeres e prazeres.
Fechar a boca para as críticas é mais difícil ainda – Já experimentou fazer um jejum de críticas?

Nosso assunto pode ser resumido na seguinte frase: A ERA DOS MILAGRES ACABOU. – Nada mais será como antes... Daí, todo cuidado na instalação dos hábitos é pouco.
Duvida?
Experimente tomar inibidores de apetite – vai parar no Hospício mais rápido do que imagina – Claro que no hospício todos já estamos; mas, se não criar juízo vai parar naqueles de comprimidos que não acaba mais e até camisa de força...
E os produtos naturais?
-Esquece.
Eles não poderiam fazer esse tipo de serviço; pois são naturais (Divinos; mesmo que os humanos tentem trazê-los para o mau caminho eles não se corrompem) – Caso contrário; eles estariam vitaminando nossas mentes pervertidas pelas sensações... – Mas, esse é um bom assunto para nossa seqüência de bate-papo.

Ao que parece a receita é simples: Reformar os hábitos e gastar mais calorias do que se ingere. Um passo importante é deixar de lado a má vontade – Então vou comer o que?
Não! – Não existe remédio pra fazer gostar de verduras e legumes.

O que fazer?
Vamos descobrir juntos – a única coisa que sei é: NADA MAIS SERÁ COMO ANTES...


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

GRIPES E VIROSES - NADA MAIS SERÁ COMO ANTES...

SALVE-SE QUEM PUDER.
GRIPES E VIROSES - NADA MAIS SERÁ COMO ANTES...

Nossos alertas são tidos por muitos como alarmantes e que tiram das pessoas a esperança e a alegria – Fiquei deprê! – Não é tanto assim! - Nossa você pegou pesado! – Onde? – No continuar tudo como antes; sem tentar mudar nada?
Meu dia a dia mostra que não, e até prova em contrário vou continuar a tentar cumprir com as obrigações profissionais e particulares que assumi.

Quem estiver vivendo no mundo da lua e dos sonhos inúteis em ocorrências milagrosas vai “xorá” de dor física e moral; e muito – Ah! E vai ranger muito os dentes também (o bruxismo já está em alta)... Fomos criados num tipo de cultura de estar sempre á espera de um milagre – Vai um analgésico aí? - Mas a realidade é outra: Quem sabe planeja e pode antever situações: Planejar o futuro é condição primária de qualidade de vida nos próximos anos – ou serão próximos meses ou dias?
Um grande Mestre já nos afirmou: “Somente a verdade vos libertará” – Ora, o que é a verdade senão a realidade? – Adoramos viver na ilusão do conforto do “tapinha nas costas” (foco da medicina atual) e do consolo (filosofia da maioria das religiões). Na realidade essa forma de levar a vida vai desembocar em breve no caos íntimo e coletivo.
Planejamento é um conceito chave nestes dias, cada vez mais, acelerados; pois as recaídas acontecerão num espaço de tempo cada vez curto; o que antes atendia nossas expectativas; hoje, não funciona mais.
Vamos aproveitar que boa parte dos leitores nos acha um cara chato e desprazeroso; vamos aproveitar para brincar:

Nossa brincadeira de hoje é sobre gripes e viroses com seu quadro de sintomas.
Não se fazem mais gripes como antigamente – claro que não tem nada a ver com a H1N1 – Mesmo as viroses antigas estão colocando os “machões de todos os sexos” de molho; derrubam, põe de cama – e os mais preguiçosos deitam e rolam com a possibilidade de faltar ás aulas e no trabalho – e eles faltam mesmo, cada dia mais; com a desculpa da H1N1 então; virou uma festa de arromba – Aí, aí, aí que dor! – Mas, que delícia de gripe!
Contrapontos e contrasensos de lado; nossas viroses receberam na sua fase inicial de sintomas (avisos) a ajuda de uma entidade chamada fibromialgia (no popular: dor pra tudo quanto é lado) – que todo mundo tem; em menor ou maior escala; até as crianças - pois ela é uma das queridas filhotas do estresse crônico.

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Entramos no Google e trouxemos para o leitor um resumo.
Fonte: http://www.jcsantiago.info/fmsintomas.html. A fibromialgia é um síndrome complexo que se caracteriza principalmente pela existência de dores generalizadas em todo o corpo, cansaço extremo, perturbações no sono e alterações emocionais. Existem também muitos e vários outros sintomas que os doentes com fibromialgia apresentam e que variam de pessoa para pessoa tais como:
• Falta e/ou dificuldade de concentração;
• Perturbações de memória;
• Problemas de sono e/ou sono não reparador;
• Dores de cabeça;
• Visão nublada ou vista cansada;
• Tonturas;
• Letargia;
• Irritabilidade;
• Nervosismo;
• Depressão;
• Ansiedade;
• Entorpecimento dos músculos, tendões e ligamentos;
• Rigidez matinal;
• Dores contínuas que mudam de intensidade e ou de sitio;
• Sensação de queimadura;
• Sensação que os músculos se movem sozinhos;
• Dificuldade em engolir;
• Dor na articulação temporo-mandibular;
• Dor no peito;
• Uma sensação geral e muito grande de fraqueza e cansaço muscular e
• Por vezes a sensação de que impulsos eléctricos estão a atravessar o corpo;
• Erupções cutâneas;
• Por vezes inchaços nas palmas das mãos e solas dos pés;
• Problemas intestinais;
• Síndrome do cólon irritável que inclui gases; dores; obstipação e/ou diarreia;
• Aumento das dores menstruais e uterinas;
• Zumbidos nos ouvidos;
• Sensibilidade ao frio;
• etc.; etc..
Estes sintomas, no entanto; não são mais do que desarranjos e disfunções do corpo, do sistema craneo sacral, de funcionamento do sistema nervoso e de outras disfunções.
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Voltando ao nosso assunto:
Quem não apresenta ao menos uns cinco ou seis sintomas desses?
Misture isso com uma gripe – acrescente o fermento da mídia – coloque no forno do dia a dia...
– Imagine a superposição dos sintomas tradicionais das viroses nesse quadro cada vez mais permanente e mais forte. Todos os antigos sinais estão mais intensos e resistentes aos tratamentos habituais – E o rescaldo do processo: catarro, tosse, fadiga, indisposição, diarréia e anorexia (nos casos de viroses com ação na mucosa digestiva), etc. Todos os sintomas estão morando ao lado, ou em nós de forma crônica – Pior, com o sistema imunitário baleado pelo medo em alta e estresse crônico: E pronto, está servido o delicioso – para quem gosta - bolo SOCORRO!

Solução?

Provisória ou definitiva?
- Provisória! – Então continue usando de forma contínua ou já quase; analgésico, antinflamatório, miorelaxante, chás, - homeopatia e acupuntura todos os dias – contrate um terapeuta ou um massagista com técnica ou sem para ficar sendo massageado o dia todo – contrate um guru ou vá morar num local de assistência espiritual – Enfim, não planeje nada, mude muito pouco, recicle quase nada na sua forma de ser, viver e de se comportar.
- Definitiva! – Siga as recomendações do médico Jesus e outros – Estude o livro “Saúde ou doença: a escolha é sua”.

Alerta:
Cuidado com sua postura e com a manifestação de suas queixas: as crianças de hoje copiam e aprendem tudo numa velocidade cada vez mais rápida...

Cuidado para não se viciar no “AÍ QUE DELÍCIA DE GRIPE”!

Mas, completando o artigo anterior – Eu estou em dúvida se desta vez quero morrer de morte matada ou de morte morrida. Estou em vias de largar uma atividade educativa em saúde – consultório – que a cada dia leva mais á depressão, angústia, e conseqüentes somatizações; para uma atividade no serviço publico – no qual, para quem está na linha de frente, meu perfil, (lidar com os pacientes, especialmente em PS e ambulatórios, a chance maior será de morrer de morte matada - Pois, o pau vai comer feio nesses locais de trabalho) – Caso a situação aperte muito vou tentar sobreviver numa atividade publica como ASPONE – em off (já estou pensando em tomar Ritalina para voltar a decorar alguns conceitos e prestar um concurso publico para colocar meu burro na sombra nestes dias cada vez mais cáusticos).

Brincadeiras á parte – Neste assunto de vamos levar tudo á sério; mas, á brasileira – um santo remédio é levar tudo de forma mais light, na boa, mano, malandro...

O amigo leitor acha que sou muito chato nos meus alertas?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

BULLYING (OBSESSÃO) NO TRABALHO



BULLYING – (ASSÉDIO) - NO TRABALHO

Na minha tarefa profissional, segundo meus apontamentos, a obsessão no trabalho, muito bem caracterizada na língua inglesa como “bullying”, hoje só perde para as relações da vida em família, e as amorosas com envolvimento sexual, quando se trata de qualidade de vida: saúde ou doença em todos os seus aspectos: psicológicos, afetivos e físicos.

NÃO AGUENTO MAIS!

Muitas pessoas estão prestes a entrar em depressão sem volta; quando apenas focada a solução com os tratamentos alopáticos e afins (os ditos alternativos e os religiosos).
Angústia, fobia Social e Pânico aumentam; a olhos vistos; e os desajustes irão parar nos tribunais, nas prisões e nos cemitérios; em breve; muito breve - Porém, eu lanço o desafio: TUDO PODE SER ALTERADO APENAS COM A MUDANÇA ÍNTIMA – e a reformulação no sistema pessoal de crenças; de forma simples sem desvios em romances e ideações.

MUITAS EMPRESAS E CORPORAÇÕES TIVERAM SUA CHANCE ATRAVÉS DE SEUS MANDATÁRIOS (Diretores e idealizadores) DE OFERECER SUA CONTRIBUIÇÃO Á VERDADE...

Mas, falharam e continuarão falhando, pois a amplitude de consciência é adquirida passo a passo – já que, é uma forma de conquista.

O CONCEITO DE BULLYING tão bem conhecido na Doutrina Espírita e Espiritualista (os que entendem as leis da evolução; e discordam que, apenas nas atribuições formuladas por Kardec está a salvação) como OBSESSÃO.

Bullying é obsessão?

– Quando se fala em obsessão, na mente da maioria das pessoas surge a imagem de um desencarnado chato, importunando um ainda encarnado; mas, o problema é maior entre encarnados:
Relação mães e filhos (Muitos de nós já dissemos ou ouvimos que, mãe é apenas uma; apenas porque ninguém agüentaria duas) – a paixão é outra forma de bullying afetivo cruel – Quer alguém apaixonado por você? – Cuidado! – Não há coisa pior (cobrador – bullyinguista de primeira do que ex-alguma coisa) - Já assistiu a esse filme? – Eu também e muitas vezes.

NOSSO ASSUNTO DE HOJE:

Segundo a Wikpédia – (Google)
[editar] Caracterização do bullying
No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco.
O cientista sueco - mas que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três termos essenciais:[2]
1. o comportamento é agressivo e negativo;
2. o comportamento é executado repetidamente;
3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas
O bullying divide-se em duas categorias:[1]
1. bullying direto;
2. bullying indireto, também conhecido como agressão social
O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos.
A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
• espalhar comentários;
• recusa em se socializar com a vítima
• intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
• criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é típicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.
[editar] Características dos bullies
Pesquisas[3] indicam que adultos agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido[4] que um déficit em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser fatores de risco em particular.
Estudos adicionais[5] têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de auto-estima.[6]
Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a auto-imagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas.[7]
É freqüentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."[8]
O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal.
[editar] Tipos de bullying
Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:
• Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
• Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
• Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os
• Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
• Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
• Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
• Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully.
• Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
• Isolamento social da vítima.
• Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc).
• Chantagem.
• Expressões ameaçadoras.
• Grafitagem depreciativa.
• Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com freqüência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").
COMENTÁRIOS

Numa dimensão de polaridades: lobos e cordeiros como alegorou Jesus: sempre vai existir a vítima (cordeiro) e um algoz da sua pieguice (lobo). Mas, somente a verdade vos libertará – Mas, onde estará a verdade entre os lobos ou entre os cordeiros?

Haverá um bullying ao contrário - Onde o mais fraco (aparentemente explora o mais forte). Será?
O vampirismo exercido por algumas pessoas que usam o conceito de sofredores para roubar a energia dos incautos que vivem em torno; não seria uma forma de Bullying?

Quando a pessoa se submete a viver sob ordens e desmandos sem lógica nem conexão, pode desencadear uma série de doenças físicas e psicossomáticas.

OUSO DIZER QUE, A MAIORIA DAS DOENÇAS DA ATUALIDADE TENHA COMO IMPORTANTE COMPONENTE A EDUCAÇÃO que cultiva o Bullying; pois é baseada no medo, mentira, suborno e chantagem conforme colocamos em nossos livros já publicados.

Humilhações e assédios diversos sofridos no ambiente de trabalho podem predispor alguns indivíduos a desenvolver vários tipos de doenças.

Como identificar o praticante de bullying no trabalho?
Apresenta comportamento agressivo. Falta de respeito e de educação. Covarde distorce com facilidade as palavras. Transfere responsabilidades, abusa das desculpas e justificativas; é insaciável em humilhar os outros – Imagina-se poderoso diminuindo os em torno; Fala o tempo todo de suas virtudes e o quanto é eficiente.
Como deixar de ser Bully?
Há pessoas que já se dão conta dos excessos, mas nem sempre se dá o nome correto á atitude; e abusam da desculpa da necessidade de colocar os interesses da empresa em primeiro lugar. Acham que são tão especiais que as regras não se aplicam a elas – Na verdade tentam esconder suas frustrações, recalques, limitações culturais, étnicas e de cor, preconceitos, baixa auto-estima e principalmente medos.
Acreditam que o mundo só funciona por que elas coordenam as coisas; e Optam por “sublimar”; daí, elas caem no meu consultório ou em outro.

Como saber se estou sendo vítima de bullying?
Sofro ataques constantes através de ironias sobre características físicas (cor, aspecto); crenças; torcida por time de futebol; falta de obediência; recusa de favores sexuais; competência, etc.

Sintomas de Bullying.
Crises de choro.
Dores generalizadas.
Palpitações, tremores.
Sentimento de inutilidade e menos valia.
Insônia e sonolência excessiva.
Depressão.
Diminuição da libido.
Desejo de vingança.
Aumento da pressão arterial.
Dor de cabeça.
Distúrbios digestivos.
Tonturas.
Idéias de suicídio.
Excesso ou falta de apetite.
Falta de ar.
Aumento da tendência para fumo e alcoolismo.
Claro que há variedade de sintomas de pessoa a pessoa e entre homens e mulheres a predominância de sintomas é diferente.
Vale a pena que os profissionais da área de saúde da empresa passem a analisar a repetição de sintomas em funcionários de um mesmo setor para eliminar os Bullys da empresa.

Como resolver?

Reconhecer o fato é a base.
Desde que comprovado e com testemunhas a justiça tem resolvido alguns poucos casos.

MUDANÇA DE ATITUDE.

Tanto para quem tem a tendência de tornar-se um Bully quanto para a cobaia que serve de material; o remédio é simples; diálogo franco e aberto; sempre com testemunhas e gravações, pois o bully tem a tendência de mentir e falsear. Ninguém tem alvará de poder para humilhar pessoas.
Claro que na prática algumas pessoas com pouca capacidade de discernimento passam a fazer o jogo do Bully contratando para atuar a seu favor forças nem sempre adequadas como as comadres das empresas e as forças das sombras que são contratadas para eliminar os oponentes através da força do pensamento persistente (vigia e ora alertou Jesus) quanto dos malfeitores contratados junto a entidades das sombras; que depois vão cobrar por várias existências o contratado.

Remédio definitivo:
Pensar. Refletir. Colocar-se no lugar do outro e ajuda-lo com amor a colocar-se onde merece estar. Conhece seu próprio valor. Apenas fazer aos outros o que gostaria que lhe fosse feito.

Sofro o EFEITO BULLYING NO TRABALHO;
Mas, onde sou Bully? Em Casa? Na relação com os amigos? Nas atividades religiosas? No centro Espírita na ONG?

Aguardo chance de interagir.

Paz

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