quinta-feira, 30 de abril de 2009

GRIPE SUÍNA - MANIPULAÇÃO GENÉTICA?

INFORMAÇÕES A RESPEITO DA GRIPE SUÍNA


Vivemos num mundo onde somos assediados por todos os tipos possíveis de interesses; e uma das armas dos interesses ocultos é o medo que paralisa a inteligência - daí qualquer notícia capaz de causar mais medo do que já sentimos; e que passe a ser divulgada com insistência nos leva a buscar descaracterizá-la através da gozação. Quanto ao problema do atual surto de gripe denominada suína; ao que parece não é tão suína assim. Convidamos os amigos a colecionarem notícias para que possamos decifrar o quebra – cabeças que se apresenta.
Algumas conclusões já podem ser tiradas: Há forte suspeita de manipulação genética – Estaremos em meio a uma guerra bacteriológica? – Manipulação para satisfazer interesses econômicos de grupos?
A facilidade que a ciência atual proporciona para criar armas desse tipo é algo a ser considerado pela comunidade internacional. Eliminar as pontes naturais que proporcionam relativa segurança no controle de epidemias é algo antes não sonhado. Por exemplo, se algum grupo criar um vírus transgênico capaz de pular a ponte Aedes e transmitir diretamente de humano a humano, a febre amarela; teremos uma encrenca das boas (pandemia).
Até o momento estamos no terreno das evidências não conclusivas; mas, apenas com algumas informações e associando suposições e desconfianças de outras pessoas; já é possível abrir um leque de novas hipóteses.
Vamos ás informações:
“Nova cepa de gripe suína é mistura genética.(Fonte Reuters).Uma gripe suína letal nunca vista antes apareceu no México, matando ao menos 16 pessoas e suscitando temores de uma possível pandemia. Autoridades da Organização Mundial de Saúde afirmaram que a gripe matou cerca de 60 mexicanos.Abaixo, alguns dados sobre esse vírus e sobre os vírus da gripe em geral:* A OMS confirmou ao menos alguns dos casos de uma cepa nunca vista antes do vírus influenza A, de designação H1N1.* Embora seja chamada de gripe suína, essa nova cepa não tem infectado porcos e nunca foi vista em porcos. A ameaça é a transmissão de pessoa a pessoa.* Ela é geneticamente diferente do vírus da influenza sazonal H1N1, totalmente humano, que tem circulado pelo mundo ao longo dos últimos anos. O novo vírus da gripe contém DNA típico de vírus humanos, aviários e suínos, incluindo elementos de vírus suínos europeus e asiáticos.* A OMS está preocupada, mas diz que é muito cedo para modificar o aviso do nível de ameaça para pandemia - uma epidemia global de uma gripe nova e perigosa.* Quando uma nova cepa de gripe começa infectar pessoas e quando ela adquire a capacidade de passar de pessoa a pessoa, ela pode iniciar uma pandemia. A última pandemia foi registrada em 1968 e matou cerca de 1 milhão de pessoas.* Nos Estados Unidos oito pessoas foram diagnosticadas com a nova cepa. Todas se recuperaram, mas os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA esperam o registro de mais casos.* Os vírus da gripe sofrem mutação constantemente. É por isso que a vacina da gripe é modificada todos os anos e podem ter o DNA trocado num processo chamado de reagrupamento. A maioria dos animais pode pegar uma gripe, mas os vírus raramente são transmitidos entre espécies diferentes.* Entre dezembro de 2005 e fevereiro de 2009, foram confirmados 12 casos de infecção humana com a influenza suína. Com a exceção de uma pessoa, todas as outras tiveram contato com porcos. Nesses casos não houve evidência de transmissão entre humanos.* Os sintomas da gripe suína nas pessoas são similares aos da influenza sazonal - febre repentina, tosse, dores musculares e cansaço extremo. A gripe suína parece causar mais diarréia e vômitos que a gripe normal.* A gripe sazonal mata entre 250 mil e 500 mil pessoas em todo o mundo num ano normal.* Em 1976, uma nova cepa de gripe suína começou a infectar pessoas e, preocupadas, as autoridades de saúde norte-americanas iniciaram uma ampla vacinação. Mais de 40 milhões de pessoas foram vacinadas. Mas uma série de casos da síndrome de Guillain-Barre -- uma condição severa e por vezes fatal relacionada a algumas vacinas -- levou o governo dos EUA a interromper a campanha. O incidente provocou uma grande desconfiança com relação a vacinas de forma geral”.

Outra:
De: Produtos Roche Para: Roberto Guardiola VellosoEnviadas: Terça-feira, 28 de Abril de 2009 5:00:32Assunto: Comunicado Influenza suína

Prezado Dr. Roberto,
Como já é de seu conhecimento, está ocorrendo um surto de gripe suína no México e nos EUA. O vírus responsável é uma nova variante do vírus influenza tipo A (H1N1) composto de segmentos de genes de origem suína, aviária e humana. É a primeira vez que uma combinação genética quádrupla é identificada na influenza suína A (H1N1) nos EUA e no mundo inteiro.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) informaram que o vírus é sensível, in vitro, a dois inibidores da neuraminidase, o Tamiflu (fosfato de oseltamivir), da Roche, e o Relenza (zanamivir), da GlaxoSmithKline. Aparentemente o vírus não é sensível aos antivirais da antiga classe dos inibidores M2 (amantidina e rimantidina).
A Roche doou estoques de Tamiflu (fosfato de oseltamivir) à OMS, para resposta rápida aos surtos, nos países afetados. Estes consistem em dois milhões de kits de tratamento de Tamiflu (fosfato de oseltamivir) e são mantidos pela OMS em várias localidades ao redor do mundo.
Como medida preventiva, a Roche mantém mais três milhões de doses de tratamento de Tamiflu (fosfato de oseltamivir) para o uso da OMS na contenção de um surto de pandemia. Metade deste material fica estocado nos EUA e a outra metade na Suíça. A priorização dos destinos desta medicação é determinada pela OMS. Além disso, a capacidade produtiva das nossas fábricas em todo o mundo, pode atingir até 400 milhões de tratamento ao ano.
No Brasil, a Roche esclarece que por tratar-se de uma situação de emergência de saúde pública de proporção internacional , todo o estoque atual do medicamento será direcionado ao Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde é o responsável pelo gerenciamento, controle e administração desta medicação, através dos hospitais de referência indicados (http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/lista_hosp_referencia.pdf).
Caso tenha pacientes com sintomatologia clínica ou fatores de risco epidemiológico, recomenda-se que estes sejam encaminhados a um dos hospitais descritos acima.
Continuaremos a vigilância em conjunto com o Ministério da Saúde e manteremos a classe médica informada.
Acesse os links abaixo para mais informações:
Ministério da Saúde(http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1534)
OMS(http://www.who.int/mediacentre/news/statements/2009/h1n1_20090425/en/index.html)
CDC (EUA)(http://www.cdc.gov/swineflu/)
Atenciosamente,Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.



Nira WorcmanGerente de Com. Corporativa
Karina FontãoDiretora Médica


É preciso que as pessoas saibam que há muitas outras formas de prevenção. Manter o organismo saudável envolve cuidados mentais, emocionais e dietéticos.
A medicina alternativa também pode contribuir:
- Laranjada (1/3 de suco de laranja diluído em água) com 3 gotas de Própolis ™ tome 1x ao dia (Obs. Algumas pessoas são alérgicas ao Própolis – para saber basta marcar um círculo no antebraço pingar uma gota na pele, esfregar e no dia seguinte faça a leitura – caso haja uma reação local; o produto não deve ser ingerido).
- Alimentos como agrião, rabanete, nabo e cítricos (diluídos) ajudam no equilíbrio das defesas do aparelho respiratório.
- A homeopatia pode auxiliar. Pode-se usar um composto: Influenzinum CH30 +Thymus glândula CH15 – Tome 5 gotas 1x ao dia - Pode proporcionar mais chances de defesa.
- Evitar o uso de antinflamatórios, analgésicos e antitérmicos proporciona melhores chances de diagnóstico correto e não atrapalha as defesas naturais.
- Todas as recomendações já feitas pelo Ministério da Saúde devem ser seguidas.

Aguardemos novos fatos e informações para que a realidade venha á tona e possamos todos juntos encontrar formas de evitar males futuros mais graves.

Paz.

domingo, 26 de abril de 2009

A GRIPE SUÍNA

Os perigos para alguns - e - as vantagens da propagação do medo para outros.

No México e nos EUA surgiu a aterrorizante gripe da porcada.
Aqui entre nós – Imagine o Presidente corintiano presidindo uma dessas reuniões de emergência e de segurança nacional.
Companheiros:
“O Governo federal anunciou hoje a criação de um gabinete de emergência para avaliar, em reuniões diárias, a evolução do foco de gripe suína que surgiu no México e indicar as medidas preventivas necessárias para evitar que o vírus chegue ao Brasil.
O Gabinete Permanente de Emergência será integrado por representantes do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura, segundo um comunicado divulgado hoje pelo primeiro órgão.
A nota esclarece que, por enquanto, não existem evidências de que o vírus que provoca a gripe suína em humanos esteja circulando no Brasil e que também não "há suspeitas ou registro de gripe suína em animais causados pelo mesmo agente identificado no México ou nos Estados Unidos".
Até agora, este vírus da gripe suína provocou 20 mortes confirmadas no México.
O Ministério da Saúde relembrou em seu comunicado todas as medidas anunciadas ontem para intensificar os controles de passageiros e bagagens nos aeroportos.
De acordo com a nota, as tripulações das aeronaves procedentes do México e dos EUA serão orientadas para que relatem aos passageiros durante o voo sobre os sintomas que caracterizam a gripe suína.
Os viajantes procedentes desses países que manifestarem os sintomas terão que se apresentar nos postos da Anvisa nos aeroportos e, caso necessário, serão conduzidos a hospitais.
O Ministério também determinou a distribuição entre os passageiros desses voos de material educativo com informações sobre os sintomas da doença e orientações sobre a necessidade de buscar assistência médica no caso de alguma suspeita de contágio.
A nota acrescenta que as coordenações regionais de Vigilância em Saúde de todo o país já foram orientadas para que informem diretamente e o mais rápido possível ao Ministério da Saúde sobre os casos de suspeita de gripe suína.
Segundo o Ministério, os passageiros brasileiros que estiveram a caminho do México ou dos EUA também receberão informações preventivas.
Os sintomas da gripe suína são febre superior a 39°C e de maneira repentina, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e coriza”. (Fonte: Terra).
Mais uma vez deputados e políticos de Brasília (e do resto do mundo) devem estar esfregando as mãos para uma nova bolha de medo que foi criada com relação a uma possibilidade catastrófica de uma pandemia que logo será batizada entre nós, vacinados pela gozação; como a gripe “Luxemburgo” com a variação da gripe “Mancha Verde” – A vacina será usar uma camiseta do timão...

Nessa guerra de vale tudo para tirar da atenção do publico suas trapalhadas, sacanagens e roubalheira – a pandemia da gripe aviária foi substituída pela gripe da porcada que vai exterminar até a nação corintiana – Corintianos só se aproximarão de palmeirenses com máscaras...

No Brasil algumas variações serão feitas: estão proibidas todas as reuniões publicas onde seja servida feijoada; palmeirenses não são bem vindos.

Claro que temos de nos preparar; mas a lista de sintomas da gripe suína é uma piada de mau gosto – No que ela difere das outras? – qual a diferença entre os sintomas da dengue? E de uma simples virose numa pessoa portadora de fibromialgia leve (todos nós)?

Ficamos no aguardo de qual laboratório farmacêutico vai apresentar um produto que evita e até alivia os sintomas?

Políticos e correlatos do País – se o bicho pegar mesmo que de leve; mandem rezar muitas missas por essa nova Pizza – Gripe da porcada á moda da casa” – vai vender horrores...

Está aberta a bolsa de apostas...

Obs. Melhor comprar soro e...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

CONSIDERAÇÕES SOBRE O AMOR E A LIBERDADE

Confesso que sou um apaixonado pela liberdade; ainda meio babaca; pois, digo a mim mesmo que ela é tudo de bom; a razão de nosso viver. Mas nunca a entendi muito bem; nem a pratico; muito menos a respeito. Sonhador, vivo no mundo da lua, num planeta imaginário onde todos se respeitam e são livres – Esqueço que ainda somos candidatos a seres humanos e, estamos numa fase de transição planetária; onde nossas mazelas vão ficar a descoberto; a cada dia mais.
Na vez passada falei sobre a liberdade dos animais; esquecendo que, quem dita regras de convivência somos nós.
Como eu posso falar em liberdade; se quero o tempo todo modificar as outras pessoas?

Retornando ao assunto do bate papo anterior: liberdade e amor entre bichos e humanos:
Se muitas de nossas crianças estão sendo criadas ao “deus dará” nas ruas: abandonadas, maltratadas, espoliadas sexualmente, drogadas; e pior: as que poderiam ser conduzidas de forma mais correta; estão sendo criadas em regime de confinamento e engorda. Sim – Estas gerações de adultos são o supra-sumo da ganância: O espaço público está sendo muito mal usado; as crianças não têm o direito de ir e vir nem brincar; as restrições ao uso do corpo físico são imensas e as cobranças intelectuais e emocionais exageradas. O material de engorda é cada vez mais “barato” – Nesse panorama as crianças estão pulando doenças de adultos e indo direto para doenças de idosos. O paralelo que pode ser feito com os animais: eles estão (na minha humilde opinião) indevidamente sofrendo dos mesmos males que nós; adoecendo de câncer, diabetes, insuficiência renal, parasitoses e infecções; obesidade e enfarte.
Desconheço kharma animal – Será que animais têm kharma? Ou vivenciam um conjunto de situações para a evolução de sua alma? – Agradeço ajuda.

Para a seqüência de nosso bate – papo sobre liberdade, eu desenterrei um velho escrito e uso uma parte dele para trocar idéias.
Estamos em pleno exercício da liberdade?
Creio que não!
Segue o que eu pensava na época do escrito:
Limitações do livre arbítrio.
Desconsiderar a lei de causa e efeito e a de retorno é um entrave cada vez mais importante á nossa evolução.
Estou livre é temporário; sou livre é definitivo.
Um dos principais fatores a complicar o uso da liberdade criativa, é a educação baseada em falatório quase sempre contraditório.
Outro é a falta de permissão para que a criança experimente os efeitos das suas escolhas; se fosse possível os adultos tentariam manipular e controlar a vida dos filhos por tempo indeterminado.
Ainda bem que somos desiguais ao infinito, e algumas crianças trazem de forma inata uma forte vontade de escolher segundo seus desejos, sendo difícil manipulá-las ou controlá-las; essas da geração nova são rotuladas pela família de pessoas de gênio forte ou desobedientes.
A tentativa de enquadrar as crianças em parâmetros, hábitos e paradigmas culturais de uma sociedade sem respeitar a individualidade, torna-se um agente castrador do aprendizado da arte de viver, executar escolhas sensatas, e de desenvolver aptidões. (Castrar os animais não será interferir com o aprendizado da espécie?).
A capacidade de escolha é relativa no tempo e no espaço.
Segundo a visão de mundo que vai do nascer ao morrer; foi convencionado que, a partir de determinada idade, o indivíduo pode fazer suas próprias escolhas; e a partir de outra, será responsabilizado pelas conseqüências inadequadas (leis de responsabilidade civil e criminal). Visto segundo uma ótica mais abrangente a capacidade de optar e de responsabilizar-se independe da idade cronológica numa existência; está sim diretamente relacionada ás condições de evolução do indivíduo ao longo do tempo; isso explica o fato de que algumas crianças demonstram mais maturidade; uma melhor capacidade de discernir; e até sejam mais responsáveis do que os adultos que a cercam. (Como fica a capacidade de escolha dos bichos? – quem comanda isso no astral?).
No presente as opções estão limitadas pelas conseqüências das escolhas efetuadas nos tempos passados.
Nossa evolução não é uniforme; apenas seqüencial; em virtude disso, as opções e a liberdade de escolha num determinado espaço de tempo é desigual; analisando-se esse fato num contexto limitado, a lei de causa e efeito assume a aparência de um determinismo punitivo até; sempre simploriamente confundido com sorte, azar ou destino.
Quando o assunto é opção ou escolha uma questão a resolver é a liberdade ou não para executá-la; inserida no livre – arbítrio.
Eu decreto que!
Apenas querer não é poder; nunca foi e nunca será.
Não adianta eu decretar que sou luz e livre; é preciso que me porte como tal.
Não adianta decretar que sou feliz; é necessário que trabalhe para tal.
Qual a ação desse grito de liberdade – Eu decreto que? – Espantar os que se julgam nossos donos ou cobradores – Mostrar que estamos dispostos a enfrentá-los e a deixar de ser cobaias; só aceitando o que é justo. (Entre os bichos será que animais rebeldes que sempre tentam fugir e são tratados pelos donos como ingratos; não decretaram que serão livres sempre? – Qual o mecanismo?).
Aprender a usar a liberdade é um desafio.
Somos criaturas paradoxais, vivemos e até morremos para alcançar a liberdade; sem saber do que se trata.
– Loucura?
Imaturos, revoltamo-nos quando descobrimos a outra face do nosso sonho de ser livre: precisamos responder por nossos atos.
Na fuga das responsabilidades nos acorrentamos; aprisionamo-nos aos efeitos das próprias escolhas, na vã busca da liberdade sem assumir as conseqüências. (A quem ou a que consciência os animais respondem?).
Que incrível paradoxo: nós somos prisioneiros do próprio direito de sermos livres.
Em dado momento, mais maduros, encontramos a chave para desvendar esse mistério: precisamos libertar os outros para que nos sintamos mais livres; e, sem tentar escapar, aceitamos que, quanto mais libertos nós nos tornamos; maior é a responsabilidade; pois uma não existe sem a outra, liberdade e responsabilidade são interdependentes, como nós o somos, uns dos outros.
Devo não nego; vou pagar quando e como puder!
Os agiotas da contabilidade natural devem ser enfrentados tal e qual fazem os endividados de hoje do sistema financeiro.
Para nos manter cobaias; os banqueiros do além tentam nos espoliar e nos amedrontam com penas eternas, sofrimentos e medo das execuções.
Mas não basta aceitar a dívida é preciso resgatá-la. A moeda? – Misericórdia que pode ser cambiada em caridade. (Aí a dúvida pega; animais são misericordiosos, perdoam sem questionar; são de uma fidelidade invejável – De onde vem isso?).
Amor é liberdade?
Nessa busca descobrimos o amor, pois ao nos sentirmos realmente livres; acontece uma glória da vida humana: aceitamos que a responsabilidade faz parte do ato de amar.
Quem diria: procurávamos ansiosamente a liberdade e sem querer descobrimos o amor, e nos encantamos ao começarmos a descerrar o véu que cobre seus mistérios.
A nova descoberta: amar é responsabilizar-se por... (animais não se sentem responsáveis por nós; apenas nos amam – é o que parece).
- E quem ama assume, no preenche e vivifica.
Amar a Deus e ao próximo como a ti mesmo.
Apenas quando começamos a cuidar de nós mesmos assumindo a responsabilidade pelas próprias escolhas, sem desculpas nem justificativas; desse ponto em diante, começamos a nos amar e a nos libertarmos.
Enternecidos, repassamos o destino.
Perdoamo-nos e perdoamos; compreendemos então que sempre fomos, somos e continuaremos livres para escolher e para escolher de novo, quando for da nossa vontade; mesmo limitados, sempre é possível - sempre há uma opção.
Identificamos também que cada escolha cria:
Laços humanos.
Laços de alegria.
Laços de amor.
Laços de dor.
Laços de família
Laços apertados.
Nós cegos.
Nós difíceis de desatar.
Mas, se nos amamos:
Desatar para que?

Penso que quando nos libertarmos de nossos desejos de poder; apenas pelo poder - estaremos vivendo plenamente uma sociedade mais justa e amorosa; compartilharemos nossa evolução com a dos animais em pé de igualdade – Até lá vamos cuidar melhor de nossas crianças e de nossos bichos – E de nós mesmos.

Paz.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

LIBERDADE É TUDO

NADA É MAIS IMPORTANTE DO QUE A LIBERDADE


Uma situação envolvendo uma querida amiga que, como eu e muitas outras pessoas nos atrapalhamos em entender as leis da vida; eu pretendo discorrer sobre minha experiência com a liberdade usando os animais como cobaias de minhas dificuldades emocionais e afetivas.
Reflexão:
Usamos não apenas o Santo nome de Deus em vão; mas, o de muitos de seus enviados. Usando como exemplo, os “cuidadores de animais” que usam o santo nome de Francisco de Assis em vão para projetar suas dificuldades existências – especialmente, as de cunho afetivo e sexual.

Confesso que foi sofrido para mim; identificar minha relação com os animais na sua essência. Qual o papel que representam na minha existência? Que motivos me levam a querer que estejam por perto para que eu possa transferir a eles os cuidados que não recebi? Como entender suas dificuldades e principalmente suas necessidades sem me colocar no lugar deles?
Minha relação com os animais sofre mudanças significativas ao longo de minhas descobertas pessoais da nossa relação com a vida e suas razões. Abri meu coração a eles sob o comando da razão; claro que isso me custou mais um problema em minhas relações afetivas.
Não aceito como pessoas de bem; as que usando a desculpa de cuidar dos animais projetam neles suas deficiências em todos os sentidos...

Animais não querem ter doenças físicas de humanos: câncer, obesidade, diabetes, artroses, etc. Muito menos seus peripakes evolutivos: agressividade, depressão, angústia – Não suporto mais pessoas que dizem gostar mais de animais do que de crianças abandonadas á própria sorte na evolução.
Mostrar aos retardados da evolução a importância dos animais em nossas vidas exige coragem que poucos têm. Cadê os organizados em promover passeatas e panelaços a favor dos animais? – Muitos desses pseudo-amantes dos direitos dos animais só se arriscam para proteger os próprios interesses de $ e de carreira.
Prender pássaros em gaiolas, cães; e principalmente gatos, e gaiolas ou prisões de muros e jaulas é um atestado de falta de competência; necessária no aprendizado do verdadeiro amor que exige como pré-conhecimento o conceito de liberdade. Base de toda criação Divina: Deus nos criou para sermos livres – sempre – desde o princípio.

LIBERDADE.

Faculdade de fazer ou não fazer qualquer coisa, de escolher – Independência – Estado oposto ao de cativeiro ou de prisão, á escravidão ao constrangimento- Desembaraço – Maneira de agir com audácia, etc.

Quem ousar tolher a liberdade de alguém com a desculpa de protegê-la não pode arrogar para si a filosofia de um Francisco de Assis ou de qualquer outro paladino da Justiça humana ou natural.

Quem falou que, os animais desprotegidos da natureza pela imbecilidade dos humanos querem cair reféns de outros; ás vezes mais problemáticos? – Francisco de Assis? – Duvido – Essa interpretação é mais ou menos parecida com a filosofia das religiões – Quem quer ser salvo? – Por quem? De que forma? – Não entrando no mérito de evolução de animais e de pseudos humanos – quem está mais avançado? – Aparentemente os candidatos a humanos parecem dispor de uma ferramenta como o livre arbítrio.
Mas já comprometi algumas relações com essa inglória conversa.

Vou relatar duas experiências vividas por mim:

Há anos atrás, surgiu em casa um casal de canários da terra que se enclausuraram na velha gaiola de um canário do reino (fruto de mil gerações em cativeiro) tanto fizeram que ficaram retidos – meses após; veio a intuição do que fazer para que procriassem e seus filhotes fossem soltos... Criaram e como minha idéia estava sendo rechaçada pela “cuidadora dos bichos enquanto eu estava fora” – deixei a porta da gaiola aberta e a fêmea fugiu – podia ter sido recapturada com o simples jogar de um lençol – Mas dei uma de intrometido e disse confiar no senso de maternidade de qualquer bicho de penas, pele ou pelo – me enganei redondamente – ela voltou; deu uma olhada no ninho e voou tão alto que me espantou; retornou durante o dia seguinte para dar uma olhada e sumiu.
Conclui que nem o tão falado instinto materno é mais forte do que o desejo de liberdade.

Outra experiência:
Adotamos uma cã da raça tomba batizada de “Magrela” – sua relação com a “Bita” outra vira lata nanica da casa demonstrava que ela era meio gay. Resumindo: a felicidade da magrela era espiar e fugir á primeira oportunidade para curtir a liberdade – socorrida algumas vez de envenenamento; pois no bairro havia uma criadora de gatos que azucrinava os interesses de outras pessoas seus semelhantes que envenenavam os bichos com “mão branca” ; volta e meia tínhamos que correr com ao mala da magrela para o veterinário – quando ela escapava, era preciso ir atrás com guloseimas, para atraí-la de volta para a prisão (casa) – Um belo dia de manhã estava eu atrasado e a Magrela escapou; tentei trazê-la de volta, mas estava com tanta raiva (eles lêem pensamentos) que não consegui – pensei comigo quando voltar lá estará ela em frente ao portão – voltei e nada – nunca mais a magrela retornou – fui condenado e me condenei como culpado pelo seu possível desencarne – até que um dia sonhei com ela a me dizer o seguinte:
Não se culpe.
Amo a liberdade; morri envenenada; mas alegre e feliz – Detestava ficar presa e abanar o rabo quando alguém de vez em quando olhava para mim que era a última a Recber atenção. Odiava a ração que me davam para não morrer de fome.
Muitas outras coisas que ela me disse em sonhos; eu não posso dividir com a maioria das pessoas normais. Muito menos como os pseudo cuidadores que aprisionam animais. Tudo a seu tempo.

Ana – Amiga querida – Não sofra.
Ronaldo teu cão enjeitado de um dia – está mais feliz na rua do que sob a guarda dos que fingiram estar querendo cuidar dele.

Cuidado quando usar o conceito do Xico de Assis.

NADA SUBSITITUI A LIBERDADE - nem saúde. riqueza; alegria...

Paz.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O HOMEM TEM DOS MÉDICOS: O PÉ DIREITO E O PÉ ESQUERDO

UM SANTO REMÉDIO

Vivemos na Era dos altos e baixos, das alternâncias; neste momento feliz daqui a minutos, depressivo; doce e logo agressivo. O corpo físico reage da mesma forma: pressão que sobe e logo desce; glicemia que se eleva e logo vai para hipoglicemia. Num momento saudável a seguir doente ou morto.
Como manter a estabilidade e a saúde em épocas como esta?
Com certeza; não da forma preconizada pela nossa cultura médica: o uso de remédios profiláticos; essa atitude representa uma visão quase esquizofrênica da questão da saúde, doença e cura. O momento atual não comporta mais medidas provisórias e que agravam o problema levando a desfechos sofridos e inusitados.
Dia destes flagrei duas pessoas conversando a respeito de seus problemas de saúde. Uma delas disse: Depois desse susto estou me cuidando – vou regulamente ao médico, faço todos os exames; e tomo os remédios, direitinho; estou cuidando de minha saúde!
Na verdade, essa pessoa está cuidando e alimentando a doença – ela nem se referiu a qualquer mudança de hábito; muito menos de reformar sua personalidade. Essa distorção da cultura médica foi certamente provocada pela ingerência da indústria farmacêutica na formação médica.

Nossa conversa de hoje está diretamente ligada a três ícones da medicina farmacológica voltada para a terceira idade que já atinge a segunda e até a primeira idade; e grande fonte de receita para a indústria da doença: Medicamentos hipoglicemiantes, controladores da pressão arterial e do colesterol – Em tudo na vida de quem pensa, a relação custo benefício deve ser avaliada. No uso de fármacos temos custos financeiros (mesmo que o “Ministério da Doença” ofereça o remédio, teoricamente de graça, pois alguém paga: os que produzem alguma coisa é que bancam – mas, a própria vítima ou paciente tem que se deslocar para pegar sua cota mensal, etc.); mesmo assim há o custo orgânico: vários órgãos têm que se virar para metabolizar e excretar a droga; um problema: os medicamentos rapidamente deixam de fazer efeito e as doses devem ser aumentadas ou a droga substituída por outra de ultima geração, muito mais cara – Falar de efeitos colaterais em culturas de mentes pobres é perda de tempo; a primeira coisa que as vítimas fazem é eliminar as provas da própria falta de competência humana: jogar a bula fora para não ter que pensar; nem responsabilizar-se pela própria vida; caso dê errado a culpa é do médico, do hospital ou Deus quis...
Em nosso trabalho, a cada dia, recebemos pacientes cada vez mais jovens que vêm em busca de substituir remédios para segurar a dança da pressão, da glicemia, do colesterol e triglicérides elevados pela homeopatia. Claro que cada caso é um caso. Mas, quando há a mínima condição todos saem com uma receita infalível: Um par de bom tênis, short, camiseta e pé na estrada – Nenhum medicamento é mais eficiente para combater essas doenças do que o uso sistemático do corpo. Está estressado dê uma passeada; corra se te faz bem; alonga de vez em quando onde está pegando; fica descalço um pouco na terra ou na grama; Ouse sair da estúpida normalidade: espante os vizinhos ao chegar na sua casa de tênis na mão e com o pezão no chão (bactérias e sujeira? – Nada que a água não retire); aproveite todas as chuvas sem relâmpagos para tirar a “uruca”; volte a ser criança – nada mais gostoso que andar na chuva – Medo do que? Vergonha do que? Torne-se o maluco beleza e saudável do sétimo andar; e daí que a Dona Marocas viciada em remédio do terceiro comente suas maluquices?

Numa sociedade neurótica, quase esquizofrênica para que nos tornemos felizes e saudáveis é preciso ser rotulado pela maioria de doidinhos (felizes, brincalhões; ajudam a todos e estão sempre na sua).

Finalizamos nosso papo de hoje com uma receita Tolteca fantástica: “O homem tem dois médicos: o pé direito e o pé esquerdo”.
Abandone sempre que possível o carro e o transporte, ande, corra, pule, sinta o sol, o vento, a água e a terra: Cure-se.

Sabe que no pé temos o mapa energético de todos os órgãos do corpo?
Reflexologia - Será que os Toltecas tinham esse conhecimento ou foi uma sacada empírica?

Na verdade - Não importa.
Paz.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O OUTRO LADO DA PÁSCOA

O OUTRO LADO DA PÁSCOA

O real significado da Páscoa, poucos sabem e a maioria não quer nem saber.
O que interessa mesmo é aproveitar o feriadão: viajar, passear, comer, beber, festejar ou simplesmente morcegar.
Neste contraditório mundo para uns é época de trabalhar mais para faturar bastante e para outros é momento de gastança, ás vezes além da conta; mas quem se importa com isso?
Alguns vão aproveitar o feriadão outros vão adoecer em virtude dele (mais adiante explicamos as razões).
Nossa relação com o trabalho deixou de ser um paradoxo para tornar-se esquizofrênica – até a idade adulta somos preparados para entrar com os dois pés no mercado de trabalho, numa luta desenfreada para ver quem assume os melhores e mais rendosos postos; depois a insatisfação predomina para a maioria e o trabalho passa a ser um fardo duro de carregar; se estamos sem emprego vamos á loucura; empregados nos deprimimos e não vemos a hora de chegar o fim de semana, as férias e as emendas de feriados.
Aproveitando a semana santa; que de santa não tem quase nada mais; para expor nosso raciocínio a respeito do outro lado dos feriados – Explicamos: algumas pessoas elevam o nível de ansiedade preparando a viagem – não é raro que as tarefas sejam mal executadas; especialmente as crianças e até alguns adultos já agravem o sono; até correm o risco de adoecer antes da viagem. Na véspera alguns só pensam na forma de sair antes para chegar primeiro com a desculpa de evitar os engarrafamentos.
A ansiedade materializada em pressa faz com que o número de acidentes viários aumente; e os acidentes orgânicos também; pois a ansiedade leva a comer todo tipo de porcarias em quantidade maior do que o habitual; antes e durante a viagem, tanto na ida quanto na volta.
A falta de bom senso detona com o coitado do organismo.
Mentes avoadas mais inquietude e compulsões detonam com o corpo físico.
A lei da inércia se encarrega de colocar muita gente de molho já de Sexta para Sábado: viroses; infecções; labirintite; enxaqueca; crises de asma ou bronquite; vômitos e diarréia; tosse, coriza; isso sem falar de acidentes mais graves de doenças como AVC, enfartes, etc. – Resumindo: (já colocamos em outro bate papo) Não temos botão de liga e desliga e todos os hormônios e mediadores de sistema nervoso que produzimos em larga escala na fase de ansiedade e correria não são metabolizados; e sobra tudo para o corpo físico, no dia depois de amanhã...

Para completar o quadro: não havia época mais interessante para inventarem a estória do ovo de Páscoa do que o início do outono, as variações de temperatura já contribuem para desencadear problemas respiratórios: rinite, sinusite, faringite, laringite, asma, bronquite; em virtude do potencial de incrementar alergias, enxaquecas e depressão (como efeito rebote) o consumo de chocolate dá o golpe final – quase ia esquecendo dos bebericos e da comilança.
Claro que esse processo tem seu lado bom.
Quem se delicia com a ressaca orgânica da comemoração da Páscoa é a indústria farmacêutica e a indústria da saúde (claro que, não os que trabalham no serviço publico; pois o serviço aumenta – e quem gosta de serviço?).
Dane-se a crise.
Se houvesse uma forma de medir com segurança os reflexos econômicos dessas épocas, iríamos observar o quanto o país perde com isso, tanto na diminuição da produtividade nos dias que antecede quanto na perda de eficiência nos dias pós comemorações desse tipo – Claro que há o lado positivo; mas, a relação custo benefício está indo para o brejo.
Em se tratando de acidentes de saúde:
Quem paga o pato com mais severidade é o corpo das crianças – boa parte delas ganhará vários ovos de páscoa e a rotina de nariz escorrendo, obstruído e tosse vai rolar até depois do último feriado do ano...
Um de nossos amigos conselheiros o Dr. Fradinho (no humor ele lembra muito o Fradinho do saudoso Henfil) tem uma receita super eficaz para resolver esse problema; mas fica para o próximo bate papo.
O lado escuro da Páscoa é o chocolate – Mas, que delícia!
Depois não diga que não avisei...
Paz.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

UM ESTRANHO NO NINHO

Depressão, angústia, pânico, TOC, surtos psicóticos...
Realmente o bicho está pegando para todos nós – claro que cada um vive seu momento; nossas lições podem ser parecidas; mas são únicas. Sirvo de cobaia para tentar mostrar ao amigo leitor um caminho para entender a nós mesmos e aos outros: a projeção; vejo no outro o que está em mim.

Doutor, eu não agüento mais!
Meu trabalho propicia um olhar mais profundo sobre o psicológico das pessoas; além disso, desde que me conheço por gente, diagnosticava e sentia o comportamento atual e futuro de quem cruzasse meu caminho – nada a ver com faculdades especiais, o mecanismo é intuitivo e projetivo; em algum lugar do passado, em alguma época, criei um carma (tudo e nada a ver com lei de causa e efeito; está mais para o lado da linguagem do caipirês – calma): automatizei enxergar os outros através de mim mesmo – hoje sei com mais clareza que, minha fala e meus escritos têm o endereço da minha própria pessoa (o problema é que sempre erro o CEP).
Claro que isso me incomodava e ainda perturba; não me interessa a vida dos outros - então passei a bloquear essas percepções para poder viver de forma mais normal; claro que minha condição de disléxico e DDAH; serve como facilitador do processo de ler o que ainda não estava escrito; e de sentir o ainda não manifesto - Para escapar, a saída encontrada foi: não registrar - Durante muito tempo usei isso como desculpa e justificativa para mim mesmo; e me dei mal; eu me viciei em fazer a mesma coisa comigo; pois conheço cada detalhe do que devo alterar no meu comportamento e finjo que tudo está correndo no tempo certo – talvez esse seja um comportamento típico dos habitantes do planeta – Mas isso, também não serve como desculpa. Fiz um autodiagnóstico e dentre outras coisas, penso que de tanto me cobrar demais reajo contra; feito criança birrenta – uso para consumo interno a condição índigo para espanar toda vez que sou pressionado – Faço quando quero! Se cobrar eu não faço!

Claro que a profissão e o estilo de trabalho a que fui conduzido me obriga a prestar atenção ao que rola na cabeça dos clientes para sobreviver, e até para pagar contas sociais e políticas que não fiz. Preciso estar “ligado nesse dom” para ajudá-los; tanto com o discurso; quanto com os diagnósticos e medicamentos; pois não posso fazer com eles o que faço com os outros que passam pela minha vida como naves espaciais ou cometas.
Como cidadão do mundo, eu já assumo, numa boa, minha falta de maturidade espiritual e comportamental; mas tenho uma tremenda dificuldade em executar; eu me cobro demais e faço pouco. Meus pacientes e conviventes servem como anestésico: não sou só eu! – Mas, e daí? O que isso resolve?

Oh Deus onde estás?
Ninguém me ama – Ninguém me quer!
Tenho identificado um problema comum em boa parte de nós: desejo de ser amado que leva a carência afetiva – Atendo pessoas que tem tudo o que a maioria sonha para ser feliz: pais, cuidados, família (alguns felizardos encontraram até a cara metade); no entanto sentem-se sós, depressivos, angustiados.

O que será que será?
O que nos aguarda no futuro?
O momento é delicado, pois o estilo de vida atual e a aceleração tem tornado o processo da sensação de solidão em algo destruidor da paz íntima.
Pouco conscientes cometemos pequenas e grandes loucuras e, nos atrapalhamos em todo tipo de relacionamentos; daí cada dia que passa nos sentimos mais solitários e pouco compreendidos; e nada comprometidos; pois cada um de nós busca fugas e refúgios bons ou péssimos para maquiar essa sensação.

Meus mestres são realmente águias ou anus como eu que imaginam serem águias?
A verdade é que estamos sendo atirados de encontro a nós mesmos; sem desejo e sem preparo. No momento vivo um drama espiritual: não sei se sou um anu ou uma águia.

O tema de nosso bate papo de hoje (está mais para monólogo, por falta de interação) é a sensação de estranho no ninho; que se agrava, quando se torna um sentimento: não fazermos parte do contexto; e até de não pertencermos a este mundo.
Em cada fase da vida essa sensação ou sentimento apresenta nuances diferentes.
Os que se sentem assim; bem que tentam se adaptar ou remediar (pior quando é preciso drogar-se com antidepressivos, soníferos e outras “droguitas” mais leves: açúcar, farináceos, chocolate – Mais leves? - só no contexto; pois nos deixam prá lá de pesados) - ou fogem através de perigosos caminhos: vícios ou distúrbios psicológicos graves.
O sentimento de inadequação pode resvalar para a menos valia ou o oposto a de rei da cocada preta.
A cada dia tenho encontrado tanto no trabalho quanto no dia a dia, pessoas que sofrem muito desse mal; com cada uma leio (pena que pouco aprendo) formas criativas de superar ou forma desastradas de viver; sempre que posso repasso ás pessoas lições vivenciadas por outras pessoas.

Usando a analogia do pássaro quanto á evolução espiritual, sempre me senti um anu (anu tem acento? Acho que só tem rabo; coisas da nova ortografia – na dúvida vamos escrever anu – sem acento), aquele pássaro com cara de bicho da idade da pedra e desengonçado – e que represento nesta brincadeira como o sujeito que vive voando baixo preocupado com as sensações e as coisas da matéria; vivendo entre águias (bicho bonito, invejável, deslizante, livre, leve e solto; quase um deus dos ares) – Muitas delas já me disseram você não é anu é águia; experimente voar – não consigo acreditar e fico lá parado na beirada do ninho – Por exemplo: em se tratando de desenvolver capacidades mediúnicas; cansei de ouvir: o cara está ai do lado; abre a boca e fala; mas teimo orgulhosamente em ficar de bico fechado – Por que orgulhosamente? Sou um anu orgulhoso, pois tímido e perfeccionista (duas das muitas camuflagens do orgulho) fico sempre em dúvida: Sou eu ou é o cara falando? O que vão dizer de mim? Sou um mistificador? Um animista? Um picareta? – Duvidas de anu que enquanto não forem resolvidas não ganhará a vestimenta de águia.

Sou ou não sou? Devo ou não devo? Existo ou sou um arremedo de pessoa?
Se isso serve de consolo, tenho encontrado muitas pessoas vivendo o mesmo drama existencial que eu: descobrir a própria identidade e tarefa de vida; e o pior: O que é e para que viver? – Mas, consolo é alimento dos espíritos fracos e pouco competentes. Quando descobrir de fato se eu sou anu ou águia; tento alçar vôo – Mas, com certeza já pode ser tarde... Fica para a próxima? – Neste ninho ou em outro? – Continuarei sendo um estranho no outro ninho? Continuarei um anu viajando nas asas de águias amigas?

Muitas pessoas têm questionado como eu: Onde está minha turma? Sou uma alma de outro universo que caiu aqui e está perdida? Quem sou eu? Quando e onde me perdi? Como achar o caminho de volta? – Parte da resposta eu já encontrei: Trabalha, espera, confia – e, acima de tudo, exercita o amor.
Mas, confesso que o exercício da atitude de amar me acalma e dá prazer (das “drogas” que meu espírito já experimentou, essa é a que dá o maior “barato”; mas ainda duvido; pois a cada dia novos fatos me trazem mais e mais dúvidas (desejos); “quanto mais rezo (mais conhecimento) mais assombração (sensação de inadequação e de ter feito tudo errado) me aparece” – Será esse o espelho onde há de refletir sua Santa Imagem? – a Eterna dúvida? A divina insegurança?

Projetando: estou me sentindo um anu muito só, pouco competente, cansado, impotente, quase inválido; mas insatisfeito com a companhia de outros anus - Alguma águia universal e luminosa quer me adotar? – Em tempo o anu é preto e desajeitado; nem branco nem luminoso (será que todas as águias sabem disso?) - Aceito; desde que não fique me dizendo que sou águia; quero ser respeitado como anu...
A cada dia começo a acreditar que o Chico Buarque tinha razão: “Deus é um cara gozador que adora brincadeira...” – Mas, com a permissão das águias que tentam me convencer que não estou condenado a ser anu para sempre; Rezo reclamando: Amado; comigo o Senhor abusou da Divina Criatividade!
Vai gostar de ser anu assim lá longe!

Cansei de tentar voar...
Brincadeira – eu vou continuar tentando.

Para finalizar: tem um amigo aqui ao lado quase desencarnado, pois ainda não assumiu; que deseja ficar escondido por enquanto; que me disse o seguinte: quando anu encarnado; um amigo me convenceu a pintar algumas penas de branco e a colocar um distintivo de marinheiro da beira do “tiete” para tentar voar mais alto e virar gavião da fiel – eu morri do coração de tanto sofrer, não agüentei e, desencarnei – aqui no plano espiritual, me convenceram a torcer para o mengo: virei urubu não deu certo; o mengo só se ferra; já tentaram me convencer a ficar verde e virar porco; outros tentaram me convencer a virar bambi; todo mundo dizendo que seu bicho cósmico é melhor: vire burro da araraquarense, etc. – Não deu certo; prefiro continuar anu; mas, se me derem uma camisa da águia vou torcer feito doido...
Vai um Prozac aí – estranho no ninho?
Não! – È melhor consumir um produto da Nestl... Aí que delícia!
Vamos nos ajudar uns aos outros: anus unidos jamais serão vencidos!

Paz.

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