sexta-feira, 26 de abril de 2013

A FILOSOFIA BOVINA E OS LIMITES


O retorno ao continente de MÚUU...


É sabido que a energia contida nos vários tipos de alimentos nos influencia até no comportamento.

Quem come muita carne fica com jeito de boizão?

Sabe-se desde lá quando, como espécie nós somos consumidores de produtos bovinos – daí, não é de se estranhar que tenhamos comportamentos que se assemelham aos deles - coisas simples:

Viver em rebanhos; repetir condutas; mascar o tempo todo; ruminar idéias; não ousar vontades próprias; sentir-se confortável nas padronizações; lentos nas decisões, etc.

Nossos limites são imponderáveis e tênues como a linha divisória entre a sanidade e a loucura, saúde e doença. Parte de nossa concepção sobre os individuais e os de relacionamentos pode ser enquadrada como subjetiva entre sentir-se bem ou mal, feliz ou infeliz, etc.
Há uma tentativa de padronizá-los, baseados em conceitos bovinos que envolvem a maioria; um exemplo é medir as capacidades intelectuais que vão da genialidade passando pela normalidade mediana bovina, seguindo pelas consideradas limítrofes chegando até as deficientes.
Quando nos baseamos padrões de normalidade de limites no rebanho; qualquer coisa pode estar acima, dentro ou abaixo; especialmente no que mais interessa: no peso.
O problema torna-se mais complexo quando entram em jogo desejos e expectativas tornando-o mais subjetivo ainda.

Mudando de pasto:
Interessa-nos discutir além dos efeitos da manipulação dos limites para determinados fins, também a responsabilidade.
Exemplo, qual a minha cota quando extrapolo os meus e adoeço? E quando contribuo para que o próximo faça isso?

    Será que limites existem para serem superados?

Alguns guias de manadas afirmam que não; pois pode ser perigoso para o equilíbrio do rebanho.
Perigosamente discordamos:
Cremos que sim.
Pois, barreiras não as há para serem quebradas? – Cercas para serem puladas?
- Parece lógico.
Toda a diferença se resume em saber o que se faz; o que se busca e quais as intenções?

Como dizem os sábios do rebanho:

“As coisas mudaram muito rápido”, “antigamente tudo era bem diferente” – o capim era mais verdinho; a água mais limpa; o ar mais puro; não era preciso vacinas, antibióticos – hoje com a ração que engorda mais rápido; mas, no deixa molengões e sem defesa; é preciso usar essas novidades; mas, como fazê-lo sem extrapolar os limites?

Mudando de rebanho:
A cada dia ficamos mais espantados, desconcertados mesmo, com os efeitos sofridos de atitudes que sempre adotamos e que não nos traziam problemas.
Alimentos que sempre usamos passam a fazer mal.
Pequenos excessos habituais começam a produzir grandes estragos. A recuperação de pequenas extravagâncias torna-se cada dia mais demorado; o que antes se recuperava com uma boa noite de sono, hoje pode levar dias e, ainda podem restar sequelas.
Pequenas ofensas fazem as pessoas derramarem baldes de lágrimas, ou para os mais violentos: retaliações que as superam em muito. Doenças antes banais que teimam em não ceder aos remédios.
Alguns apenas se espantarão, outros ficarão meio que revoltados.
A maior parte vai correr para a busca de soluções milagrosas; claro que padronizadas; e muitos vão se decepcionar rapidamente.
Na área da saúde vai ocorrer uma debandada dos medicamentos químicos; devido á exacerbação dos efeitos colaterais, e os que forem em busca de milagres nas terapias alternativas também vão se decepcionar, após algum tempo.

    Engraçado, é que o retorno das coisas boas também está muito rápido; no entanto, nossos valores culturais voltam-se mais para o mal, então; o bem que está em alta acaba passando desapercebido. Ás vezes, o retorno das coisas boas que fazemos recebe o nome de sorte ou a mão de Deus.

AINDA VIVEMOS NO CONTINENTE DE MÚUUU?

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