sábado, 26 de abril de 2008

ESTRANHA EPIDEMIA

ESTRANHA EPIDEMIA

Nas ultimas semanas atendemos a muitos casos de mulheres com queixa de prurido, manchas avermelhadas pelo corpo, que mudam de lugar e ás vezes permanecem localizadas. O aspecto é estranho, pois não se trata das clássicas placas de urticária, nem tampouco das lesões do tipo picada de inseto; mas, de um processo misto que ás vezes até lembra as lesões de uma doença chamada “Ptiriase rósea”. Claro que consultar um médico é necessário; todavia neste espaço nossa intenção é interagir.
Caso já tenha tentado as vias normais de tratamento sem o resultado esperado. Sugerimos algumas condutas:
· Anote as mudanças nos produtos de beleza – vá até a descrição dos produtos componentes da fórmula (leia a bula) – abuse do CAC da empresa.
· Analise seus pensamentos, sentimentos e atitudes que precederam ás lesões e coceira.
· Fuja dos corticóides. Apenas para exemplificar: aumentam o apetite compulsivo, retém líquido, são excelentes gatilhos para o diabetes, mudam a personalidade aumentando os sintomas da TPM, por exemplo.
· Reavaliar a dieta é uma boa; o que anda ingerindo de produtos diet, light e outras coisas do gênero?

Como facilitar a cura?
· Beba mais água do que o habitual – não beba nenhum líquido que não seja água da mais pura qualidade e de regiões diferentes – varie a marca da água.
· Coma mais frutas, verduras e legumes, se possível, sem agrotóxicos.
· Analise com critério sua situação afetiva, mental e emocional.

Feito isso, com calma e paciência tente entender os recados.

domingo, 20 de abril de 2008

CONSIDERAÇÕES SOBRE A MORTE

O Dr. Domingo Braile, médico e cientista de São José do Rio Preto, interior de SP, é um pioneiro em várias artes da cardiologia clínica e cirúrgica. Profissional de ponta da área médica e cientista reconhecido no Brasil e no exterior. Tal e qual o que vos escreve (quem nem lhe chega aos pés), aventurou-se como cronista e escritor, colocando para o publico o que lhe vai na alma. E como não poderia deixar de acontecer levou tinta da opinião pública:

Tema lúbruge

Lendo a pg. 2A/Sábado, 19 de abril de 2008 – OPINIÃO – Diário da Região, deparei-me com a opinião-paradigma do leitor Paulo Serra Martins de Rio preto a respeito dos artigos do Dr. Domingo Braile sobre a morte – Por favor, nenhuma crítica, pois eu também fui educado segundo essa visão de vida e morte; mas, a responsabilidade sobre a mudança de paradigmas e de paradoxos é de cada um de nós, muda quem quiser, e quem se capacitar. Quisera eu como médico que, mais e mais colegas de profissão tivessem a ousadia de discutir esse tema de forma objetiva e desprovida de desequilíbrios emocionais, afetivos e religiosos; como o fez esse nosso patrimônio regional da categoria, que pelo que posso deduzir já aprendeu a abrir mão de uma condição de deus da vida e da morte.
Sou avesso a polêmicas; minhas colocações; originalmente não tem esta intenção. Mas, como colaborador (em dívida – pelas circunstâncias) do Jornal na Educação, tenho a obrigação de emitir minha simples opinião – pois, nosso Dr. Braile não precisa de defensores: Que tal abrir na cidade um fórum para discutir esse assunto que, deveria ser matéria de escola, desde os bancos iniciais? Que tal juntarmos médicos, pacientes, religiosos, educadores e interessados para discutir o assunto? Em tempo: discutir, não é enfiar goela abaixo do outro nossos ponto de vista.
Apenas para elucidar o amigo leitor, como médico de famílias que usa a homeopatia, os florais e a espiritualidade, atendo a um número significativo de pessoas que adoecem de forma até irreversível, em todos os sentidos e formas: psicológicas, emocionais e físicas - Apenas por que alguém morreu – será que ficaremos aqui nesta dimensão da vida para sempre? – Claro que não! – Então, donde o medo de encarar nosso futuro?
Esse é um fórum sem prazo para acabar; pois apenas usando essa página do jornal, já encontramos material para muitos assuntos relativos ao tema: Reciclagem ao alcance de todos (editorial) – Filosofia de vida (artigo de Ana Lúcia de Lima Garcia) – Desobediência civil (artigo de Waldo Villani Jr) – Na coluna cartas ao leitor: “A inteligência” – “Fafi” – “Diferenças” – “Educação”...
Apenas para ilustrar: para que uma melhor condição de vida seja atingida por cada um de nós e pela coletividade é preciso reciclar todos os conceitos e paradigmas de vida, em todos os sentidos e formas; não importa se, hoje gostamos deles ou não...
Minha gratidão ao querido colega e profissão e também ao querido leitor que ousou expressar seu ponto de vista e sua opinião a respeito de tão vital assunto. Pois, amigos leitores, nestes vinte anos de pesquisas a respeito da vida além da morte – sabem o que mais tenho ouvido e visto dos que estão do outro lado da vida? Eles não sabem que morreram para esta dimensão e atrasam tanto seu progresso quanto o dos que por aqui ainda permanecem.
Parabéns aos que tentam ensinar as pessoas a aproveitarem a existência, e; principalmente aos que se atrevam a ensinar as pessoas a morrerem com a dignidade necessária, para não atrapalhar sua caminhada nem a dos que ainda permanecem na tarefa de estar aqui, hoje presentes como vivos e não como mortos em vida: depressivos, angustiados ou em pânico.

Paz.

Dr. Américo Canhoto
Que tal discutirmos abertamente o tema morte?
Essa foi a proposta, que levamos ao ar (escritamente) para um debate franco e aberto a todas as correntes de pensamento.

O que pensam a respeito os amigos?

Paz .

HISTERIA COLETIVA?

SENEGAL: Crianças sofrem de surto de histeria coletiva em escola
(Agência Estado)

“Mais de 50 meninas sucumbiram a um episódio qualificado por professores como “histeria coletiva” no Senegal. Elas gritaram desesperadamente e depois desmaiaram na sexta-feira (18/04/2008). As crianças precisaram ser hospitalizadas.
O comportamento estranho das meninas levou os bombeiros a fecharem a escola secundária onde ocorreu o incidente. Ao todo, 53 meninas e 2 garotos passaram pela experiência até agora sem explicação e foram levadas ao principal hospital de Dacar, a capital senegalesa.
“O fenômeno começou em uma das salas de aula da quinta série”, disse Adina Aidara, diretora da escola secundária Lamine Gueye, onde ocorreu o espisódio.
“Tês alunas perderam os sentidos. O mesmo fenômeno repetiu-se meia hora depois, durante o intervalo, desta vez envolvendo adolescentes. Ligamos para os bombeiros para que levassem as vítimas, relatou ela.
O episódio começou por volta das 9h locais. Ás 13, a escola informou ter enviado 55 alunos ao hospital em ambulância, sendo 53 meninas e 2 meninos. “Trata-se de algo totalmente extraordinário”, como comentou Aidara.
O coronel Diene Faye disse que a gravidade do fenômeno levou os bombeiros a fechar e a isolar a escola.
No hospital central de Dacar, pais angustiados procuravam pelas filhas.
Uma menina de 15 anos conversou com a imprensa deitada no leito hospitalar com a mãe ao lado e sob condição de anonimato. Ela contou que conversava com uma amiga na sala de aula quando sentiu uma forte dor de cabeça. “Doía tanto que eu comecei a gritar e depois desmaiei. Dali em diante eu não sabia mais onde estava”, relatou a garota.
Outra menina, também sob a condição de anonimato e com os pais ao lado, disse: “Não sei o que aconteceu. Comecei a suar. Senti meu corpo vibrar. Gritei muito alto. Era como se houvesse algo mais forte que eu dentro de meu corpo. Não sei o que aconteceu depois”.

Amigos, se não tivesse acesso a informações anteriores; essa pequena notícia teria passado em branco, confesso que na a teria registrado, seria apenas mais uma curiosa nota de rodapé. Mas, desde que presenciei uma cena para mim inédita: Nunca fui vidente, nem audiente – mas, há dois anos quando fui convidado a participar como palestrante em Curitiba num evento que reunia pessoas interessadas em espiritualidade e ufologia; jamais havia me deparado com algo semelhante: alguém em altos brados confrontar durante a palestra uma pessoa convidada, e principalmente sendo ela estrangeira. Para minha surpresa enxerguei na contestadora um vulto parecido com um dragão – um ser reptiliano. Em tempo, o assunto era o projeto HAARP – desenvolvido pelo governo dos EUA; hoje sabemos que vários outros projetos semelhantes estão sendo desenvolvidos pelas pessoas a serviço das sombras.
O que pedimos aos espíritas?
É vital reavaliar os conceitos de obsessão, implantes.
Solicitamos aos amigos mais familiarizados com estes problemas que nos auxiliem a explicar melhor aos que ainda não conseguiram se livrar dos paradigmas espirituais.
Bem vindas todas as explicações a estes experimentos...

Paz.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

MEU BEM MEU MAL

MEU BEM MEU MAL

Somos o que nos fizemos.
O que plantamos iremos colher.

Nesta dimensão onde nossa consciência se aperfeiçoa neste momento, aprendemos a desenvolver a individualidade ou ego e a agregá-la ao coletivo. Estamos sendo alfabetizados na arte de ler as coisas da vida e treinando dominar polaridades segundo um conjunto de regras básicas, denominadas Leis da Evolução ou Ascensão.
Uma das mais importantes lições e que neste momento nos interessa discutir, é a liberdade de escolher ou livre arbítrio.
Até onde somos livres?
Quais os fatores limitantes da liberdade?
Será que nossos mestres nos ensinam de forma clara que, as leis estão unidas numa teia energética? Exemplificam que nosso livre arbítrio está submetido á lei da relatividade e balizado pela de causa e efeito? Por exemplo, os efeitos das escolhas de ontem limitam ou amplificam minhas possibilidades de opções de hoje; as atuais determinarão minhas possibilidades futuras.
Nós criamos nosso ego o herdamos ou copiamos?
Na constituição de nossa individualidade, sempre tivemos possibilidades de escolhas. Decidir entre optar pela mansuetude ou pela agressividade, pela calma ou pressa, despojo ou avareza, intolerância ou paciência..., é escolha pessoal e intransferível – Será? Desenvolver virtudes ou cultivar defeitos de caráter é pura escolha – Será? Qual o papel da educação? Por que os engenheiros siderais bolaram esse sistema de entrada nesta dimensão da vida (reprodução)? Qual o papel dos pais? Quem são os educadores? Quem são os educandos? Será que a dependência da criança não será uma ponte para a percepção da interdependência?
Nosso desejo com estas considerações anteriores, é estender aos amigos deste bate papo, o que colocamos na abertura do livro “Pequenos descuidos: grandes problemas” quando usamos os momentos iniciais do filme “Gremlins” de Steven Spilberg como exemplo. Como, cada vez mais, tempo é dinheiro e papel também; achamos oportuno aproveitar a flexibilidade de recursos da Net para esclarecer melhor nossa intenção com esta analogia.
Para atender á Lei de reprodução: somos bem vindos.
Claro que separadas as imperfeições da nossa evolução (abortos, infanticídio), quando estamos para nascer somos esperados como uma benção divina, um presente; tanto que costumamos nos referir ao cara que está chegando como: Ganhei um filho! Ganhei uma netinha! Que coisinha fofa!...
Nascemos frágeis, puros, despertamos nos adultos sentimentos de doçura, desvelo, responsabilidade, etc. Representamos ao nascer o doce e cativante “mokay”, presenteado pelo pai ao seu filho (Deus e nós). Claro que as recomendações de como cuidar do “bichinho” vieram junto (leis de ascensão). Mas, entretidos pelo presente: compromissos, lazer, entretenimento (TV), relações sociais, necessidades fisiológicas, busca do prazer, etc.
Descuidamos, não cumprimos as regras básicas, e, como sempre, segundo a lei de causa e efeito: Pequenos descuidos: grandes problemas.
Transformamos nossos puros e dóceis “mokays” (nossa criança interior) em perigosos “gremlins” (adultos mal educados em todos os sentidos).

Mas, uma ressalva deve ser feita: ao contrário do desfecho do filme; nossos “gremlins” não podem nem devem ser exterminados; apenas educados para que voltem á condição de “mokay”. A quem cabe esse papel?
Aos educadores. Mas quem são eles? Onde se encontram?
Com a palavra os profissionais da área.

Nesta nossa atividade lúdica de brincar de médico, vamos usar a ansiedade mórbida para fazer uma analogia: suponhamos que ela seja um dos importantes bichos da nossa ecologia mental/emocional e que mal cuidado tornou-se agressivo e perigoso, como os “gremlins” do filme de Steven Spielberg. Como as regras não foram cumpridas: o “mokay” tornou-se um “gremlin” que precisa ser reconduzido à sua condição original, pois não pode ser exterminado. Cada um de nós tem o seus, e, é difícil discernirmos em que ponto ele está se transformando num perigoso predador da nossa paz e da nossa saúde. Quando nos descuidamos, só descobrimos quando a situação foge do controle e, corremos para um pronto-socorro onde um profissional especializado em tratar de “gremlins” apenas pode “anestesiar” o bicho, por algum tempo e com alguma dificuldade; pois pode demorar um pouco a encontrar o anestésico correto, que por sua vez, só dura um tempo e, só age até certo ponto. Para resolver o problema para sempre é preciso a ajuda de um especialista. O difícil é saber quem é, e, onde está ele, o especialista que deve ser chamado para continuar o tratamento. A situação complica-se quando alguns profissionais garantem que o bichinho “gremlim-ansiedade” vai ficar sob controle da “anestesia” para sempre, quando isso não é possível nem lógico e, muitos de nós, logo descobrimos nas recaídas, que esse, é um caminho enganoso.
O que fazer? A quem buscar? A quem recorrer?
Na verdade, a solução é simples. O que dificulta? Dentro de cada um de nós existe um outro “monstrinho” chamado preguiça e que adora se alimentar de ilusões e pensamentos mágicos como a cura passiva, comprada e vendida, sem esforço; o que, termina por atrapalhar o treinamento de domesticar a ansiedade, o egoísmo, o orgulho...
Conheço um médico fantástico que nos mostra o seguro caminho da cura definitiva, seu nome é Jesus e seus amigos.
Nenhum exame sofisticado, nenhum remédio milagroso substituirá o conhecimento, a vontade, o amor e a alegria.

Paz.

Dr. Américo Canhoto

O ESTRESSE CRÔNICO E A MÁQUINA DO TEMPO

O ESTRESSE CRÔNICO E A MÁQUINA DO TEMPO

O medo de ficar para trás, de ser o último a chegar de deixar de ser competitivo assusta qualquer pessoa interessada em trafegar na estrada da modernidade. Embarcamos nessa idéia sem conhecer de fato o destino, as vantagens e as desvantagens de chegar primeiro ou em ultimo.
Bobinhos que somos, fomos enganados, pois quando imaginamos que receberíamos a taça de vencedores e passaríamos para a historia lembrados como pessoas de sucesso e ricas, curtindo a vida, passeando sem parar, no delicioso ócio do paraíso na terra, nos deparamos com a morte em vida: depressão, angústia, pânico, cansaço crônico – pior, o túmulo.
Quem inventou essa máquina de matar chamada neurose?
Este é um momento seletivo criado, por incrível que pareça, por nós mesmos. Sim - Eu e você, todos nós, dia após dia, século após século laboriosamente colaboramos na construção das peças que compõem essa incrível máquina de separar o joio do trigo: quem já é um ser humano para cá, quem ainda não é para lá. Ela é aparentemente virtual; mas se materializa na forma de: insegurança, nas pressões de todos os tipos, na segregação, na tecnologia de consumo, na intoxicação do corpo físico com a desculpa de sentir prazer contínuo, na violência que se banaliza. Todas essas peças agem sob o comando do medo e da ansiedade, poderosos instrumentos capazes de impulsionar nosso progresso; mas, que podem nos destruir quando em descontrole; em especial quando recebem a ajuda do egoísmo e do orgulho. No bojo dessa máquina do tempo que chamamos de lei de causa e efeito, os incríveis dias de hoje geram a cada minuto um sem número de criaturas sem possibilidades de adaptação para a vida atual, candidatas a transferência planetária. Mas, o problema não pára por aí; se isso, já é um grave problema íntimo e familiar, torna-se um social também, pois, nos próximos anos teremos milhões de pessoas que não conseguirão seguir adiante segundo o estilo de vida atual. Parece piada; mas fomos nós que criamos a máquina que centrifuga e seleciona pelo padrão vibratório, quem é quem e, quem vai para onde. Mas não treinamos os operadores. E o que é pior, nem sabemos qual sua verdadeira função. Ela separa, mas para quê? Onde será que erramos? Onde o problema?
Simples: Começamos a correr sem conhecer o destino. Desconhecemos como a máquina que usamos; quem conhece o funcionamento do corpo? Não nos preocupamos em estudar o regulamento. Simplesmente saímos em disparada.
Há como parar? Claro, mas não breque; desacelere; sinalize para quem vem atrás que vai para o acostamento. Repense sua vida e boa viagem.

Paz.

Dr. Américo Canhoto

O PARTO DA MEDICINA HI-TEC

O PARTO DA MEDICINA HI-TEC

Por que me sinto tão mal e os exames nada acusam?

Nos conturbados e incríveis dias de hoje, uma verdade incontestável e maravilhosa: a velocidade com que os acontecimentos se sucedem, põe tudo a descoberto. Isso fará com que todos os interesses reais fiquem explícitos e todas as nossas intenções também estejam na vitrine da vida. Pelo fato de nos apresentarmos como realmente somos e não apenas como parecemos; as pessoas estão ficando saudavelmente descrentes de muitas coisas: dos médicos, dos cientistas, dos religiosos, dos profissionais da justiça, dos políticos, das instituições. Longe de representar um problema, isso é ótimo, pois significa: um raro momento de renovação e de integração. É o inevitável inicio de uma Nova Era; pois agora, forçosamente começamos a descobrir o candidato a ser Integral que há em cada um de nós, e não apenas, as partes que o compõem. Coisas do tipo: isso é um problema físico, este outro é emocional e aquele é espiritual; não servem mais, pois todos fazem parte de uma unidade: a consciência em evolução.
Até pouco tempo, essa divisão funcionava, mas hoje não funciona mais; pois não adianta bloquearmos os sintomas acusados pelo corpo físico se não cuidamos de equilibrar as emoções, modificar os hábitos, aquietar a mente e cuidar da parte espiritual.
Este é um momento especial também para a medicina cujo produto é a saúde do homem e seu bem-estar. Não temos registro na História de um que se assemelhe, quanto à rapidez do surgimento de novas tecnologias tanto para diagnóstico quanto para cura; logo ultrapassadas por outras mais novas. Isso é bom? Estaremos a caminho de uma sociedade mais saudável? Não é o que parece; as pessoas estão começando a descrer da capacidade da medicina atual em gerar saúde. Á primeira vista, o fato dos pacientes perderem a fé nos curadores dá a impressão de estarmos retroagindo ao invés de avançar, pois se não há confiança não haverá comprometimento com o tratamento. Mas, numa dimensão de dualidades, tudo tem seu valor, pois a velocidade com que tudo acontece neste momento estimula a revisão da visão de mundo a respeito de saúde e cura para os devidos ajustes tanto da parte dos doentes quanto dos profissionais da saúde.
Ficam algumas questões para serem respondidas: O que lucramos com essas novas tecnologias? Quem lucra o que? Quais as explicações para o fato de nos sentirmos tão mal e os exames nada acusam? Quais as vantagens reais em substituirmos a velha propedêutica e o raciocínio diagnóstico por sofisticados exames de laboratório que recebem a imprópria condição de dar o diagnóstico final? E o desenvolvimento do feeling do raciocínio diagnóstico do médico que não mais é obrigado a pensar? De que valerá a experiência de anos de exercício profissional? Será que a substituição da propedêutica pelo diagnóstico apenas baseado em exames não foi uma forma inconsciente de fuga da responsabilidade? E como fica a relação entre médico e paciente, sem nenhum vínculo? Será que a medicina cura de forma definitiva?
Muitas outras questões ficam em aberto.
Apenas como comentário: A tecnologia é sempre bem vinda; o problema é a maneira como será usada. A forma equivocada de compreender e lidar com a doença é outro fator de peso na perda da credibilidade da medicina junto ás pessoas comuns; acreditar na origem da doença, como algo lotérico ou relacionado com sorte azar e destino; conduz a uma visão mágica do processo de cura que fatalmente levará á frustração coletiva.
Soluções?
- Revisar as razões primárias da existência: Quem somos nós? O que fazemos aqui? Quem sou eu? Qual minha tarefa na existência?
- Educar para a vida, ensinando á criança desde os primeiros anos as leis mais básicas da evolução.
- Assumir as doenças como efeitos da forma de pensar, sentir e agir.
- Aprender a diferenciar supressão de sintomas, cura temporária e cura definitiva.
Conforme colocamos no livro “Saúde ou doença: a escolha é sua”, o nascimento da medicina da Nova Era será o resultado da fusão dos antigos conhecimentos com as novas tecnologias; um trabalho de parto difícil e doloroso, pois a parturiente recusa-se a cooperar...
Respondendo á questão inicial: Nossos desequilíbrios emocionais não estão sendo harmonizados pela mente inquieta na mesma velocidade com que são gerados. O corpo físico é o destino final dessas energias que primeiramente são apresentadas como sensações desagradáveis, para que a seguir o corpo físico não funcione a contento e, só depois, é que aparecerão as lesões físicas como inflamações e tumores, por exemplo. Mas, fiquem tranqüilos os que hoje estão perdendo a esperança de justificar seu mal estar: continuem pensando, sentindo e agindo da mesma forma que breve suas sensações se tornarão realidades palpáveis e até extirpáveis por atos cirúrgicos. Dessa forma, poderão justificar-se e desculpar-se...

Paz.

Dr. Américo Canhoto

sábado, 12 de abril de 2008

APRESENTAÇÃO

Amigos,
Paz.
Aproveitando os recursos da Net estamos dispostos a uma troca de informações e de experiências. Claro que estamos limitados pelo tempo e por todas as condições que envolvem a vida em 3D – mesmo que assistidos por amigos queridos, somos limitados em todos os sentidos: tempo, conhecimento de tecnologias, etc. Este nosso espaço interativo estará limitado a troca de idéias e de assuntos de interesse coletivo; portanto diz o bom senso que qualquer dúvida personalizada deve seguir os trâmites normais. Tentaremos abrir possibilidades de interação mais direta e pessoal – isso dependerá do interesse manifesto. Como aprendizes do processo tecnológico, usaremos assuntos atuais e recursos de pequenas inserções dos mais de 50 escritos ainda não publicados que colecionamos em quase de vinte anos de dedicação a tarefa de repassar aprendizados (nem lembro mais de como é o som e a sensação de meu querido mar). Claro que cada um define o preço a pagar na tarefa de atravessar a porta estreita da ascensão espiritual. Chega de conversa, pois ao longo do tempo, será possível nos conhecermos melhor compartilhando nossas experiências de crescimento espiritual. Toda ajuda é bem vinda. Quem sabe ainda seja possível retroceder e criar um espaço físico onde possamos, nos tocar, olhar nos olhos, sentir a presença. Segue nossa primeira conversa que tem o sabor de uma introdução à nossa interação. Mas, que assuntos realmente interessam? Vamos interagir com outros grupos que estão sob focos particularizados engajados na mesma tarefa íntima e coletiva.
SINTOMAS DA ASCENSÃO: AS DORES DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL
Amigos: Quando Jesus nos sinalizou quanto ás dificuldades encontradas ao optarmos atravessar a porta estreita, provavelmente uma delas seria a que podemos chamar de “dores de crescimento”. Transportar o ego de uma realidade dimensional a outra, atravessar barreiras energéticas para atingir um nível superior de consciência e ancorar nele, não é um processo mágico nem gratuito; exige sabedoria, compromisso, persistência: fé. A dor maior é causada pelo desapego a tudo que envolve os interesses da dimensão que ficará para trás.
Acelerar o padrão vibracional exige que nos livremos de todas as emoções mais lentas: poder, egoísmo, orgulho, desejo de posse, prazer físico, raiva, mágoa, inveja, revolta, culpa, vergonha, lamentações, sensação de menos valia, amarguras, depressões, angústias. Essa vontade, esse desejo quando transformado em atitude gera muitos questionamentos que transbordam em conflitos íntimos que drenam nossa energia vital e geram sensações desagradáveis, tais como:
Sensação de solidão
Pela porta estreita da ascensão passa apenas um de cada vez. Perdemos muitos amigos, pois nossos valores passam a destoar dos deles. Passamos pela incrível experiência de ainda estar numa realidade á qual não mais pertencemos. Mas, por outro lado descobrimos novos amigos mais leves mais soltos - é claro que em número mais reduzido -, aprendemos que qualidade pode e supera a quantidade. Aprendemos a descobrir que podemos confiar e contar com eles sempre, desde que não tentemos aprisioná-los como nossa posse – quem descobre a liberdade não a troca por nada.
Sensação de perda e inadequação
Quando somos obrigados a nos afastar de nossos interesses lucrativos e colocar os bens materiais em segundo plano. Nossos medos mais escondidos afloram e a ansiedade pode tornar-se insuportável.
Quando decidi tentar encontrar a porta estreita da ascensão tive que lutar contra os sonhos que “plantaram” na minha cabeça: sucesso, riqueza, poder. Para compensar tento aprender de forma ainda “sofrida para meus velhos valores” que nada me faltará; porém, nada terei além do necessário. Para suportar essa dor, um conceito – vacina -, colocado por um amigo que já fez esse caminho, Emmanuel: “rico é aquele que tem poucas necessidades”, com algumas recaídas, sigo adiante.
Estou aprendendo a pedir ajuda aos guias mais experientes para coisas banais. Minha sensação de inadequação e de “perdedor” frente aos olhos do mundo vem diminuindo. Meu ego rolava escada abaixo, hoje ele cai, levanta e tenta seguir em frente. Estou aprendendo a lidar com a ingratidão gratuita, aprendendo a dizer não sem sofrer.
Sensação de estar perdendo a saúde
Nas fases iniciais do processo nos sentimos aturdidos e confusos com as dores físicas, emocionais e afetivas, que fazem parte da própria cura. Ao longo dos milênios colecionamos traumas de todos os tipos (crenças e padrões de comportamento) que estão inscritos em nosso DNA e distribuídos nas várias camadas do campo emocional. Na medida em que nos limpamos ou purificamos uma camada surge sempre a seguinte. Sempre que movimentamos algo no corpo mental e no emocional todo o resultado deságua no corpo físico.
Origem das doenças
Como dissemos em nosso livro “Saúde ou doença, a escolha é sua” (São Paulo: Petit Editora), todas as doenças estão relacionadas ao nosso sistema de crenças e padrões de pensar, sentir e agir. Por esse motivo dedico estes últimos anos desta minha existência a lutar para mudar o sistema educacional e de crenças. Quando digo que doença e sofrimento são pura falta de educação, digo isso com a máxima convicção possível para minha capacidade de compreensão do momento.
Mecanismo de cura
Quando acionamos um desejo de mudança abrimos as comportas do corpo emocional que arquivou traumas por muito tempo para desaguar no corpo físico. Nosso DNA se reorganiza para poder ancorar mais luz para que nossa consciência suba além da dimensão em que estamos posicionados. Os tratamentos baseados na reciclagem da energia vital: homeopatia, florais, acupuntura, Reiki e outros, nos mostram claramente a via natural da cura: retorno de sintomas antigos; agravação de sensações até que se instale um novo patamar de equilíbrio provisório. Antes de começar meu processo de transformação mais consciente e planejada eu não tinha idéia de que uma purificação emocional fosse capaz de agravar sintomas e sensações que entendia apenas como efeito do estilo moderno de viver: dor generalizada no corpo, fadiga persistente, dores de cabeça, dores musculares e nas articulações, rigidez muscular nos ombros, aumento de peso, perda de memória, dificuldade para dormir e concentrar-se, garganta irritada, visão brumosa, cólon e bexiga irritáveis, pressão baixa e depressão. Boa parte de nós vive esse drama cotidiano. Hoje sinto-me em melhores condições para orientar meus pacientes. Claro que cada caso é um caso e, generalizar é perigoso; muitos sintomas e sensações são coletivos, pois, durante a compensação emocional seja ela causada pela reforma íntima ou pelo estresse crônico, as glândulas endócrinas (hipotálamo, pituitária, pineal, supra-renais e gônadas) se vêem sumamente estressadas devido à maneira pela qual são disparadas as profundas reações de medo e lembranças reprimidas.
Quando experimentamos stress emocional ou físico nossa produção hormonal “entra em parafuso”. Quando isso ocorre de maneira contínua, através da purificação emocional, alguns hormônios são praticamente eliminados e outros são altamente estimulados, e por isso experimentamos os sintomas: aumento de peso, dor nas articulações e músculos, perda de memória de curto prazo, fadiga persistente, febres baixas, dificuldades de se expressar em alguns momentos, etc. Em outras palavras, acabamos desenvolvendo a Fibromialgia ou a Síndrome da Fadiga Crônica.
“Bem aventurados os aflitos” apontou Jesus, esse paradigma real se enquadra perfeitamente nessa situação; pois provavelmente ao bloquearmos o sistema muscular, nos obrigamos a nos movimentarmos mais lentamente e a fazermos um “inventário” da própria vida, mudando crenças, principalmente a respeito de nós mesmos. Essa situação nos impele à mudar prioridades e ajuda na recuperação do equilíbrio alterado. Amigos, tento a duras penas, como todos, aprender a escapar de algumas armadilhas na tentativa de atravessar a porta estreita.
Bem vindos colegas.
Paz.

Livros Publicados

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Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

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Quem ama cuida

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Chegando à casa espírita

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Saúde ou doença, a escolha é sua

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A reforma íntima começa no berço

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Educar para um mundo novo

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