quinta-feira, 30 de setembro de 2010

SERÁ ESSE O PREÇO DA LIBERDADE?

Atrelar a formação dos profissionais da saúde, especialmente a classe médica, à indústria farmacêutica, foi um dos maiores equívocos da atual civilização.
O estilo de medicina que nos foi imposto mais ajuda a morrer mais depressa do que a nos curarmos – e, não se trata apenas de efeitos colaterais, leves, graves e gravíssimos – sob o engodo da cura sem esforço e sem necessidade de mudança no estilo de vida e nos hábitos; continuamos sempre a cometer os mesmos delitos contra a própria sanidade e até contra a própria vida.
Sob os olhares cobiçosos dos governantes e a lentidão da justiça – raramente essas corporações e seus gestores, reparam de forma exemplar os estragos que fazem na precária saúde dos doentes – além de, na atualidade usarem os próprios consumidores de remédios como cobaias que pagam para serem cobaias (conforme colocamos em artigo á disposição no bloog) – basta ver o número de “novos” medicamentos patenteados e “otorizados” que saem de circulação todo mês.

Cada caso é um caso; mas, a maioria dos doentes crônicos que fazem uso de medicação contínua; não precisaria dos remédios; há sempre alternativas, menos danosas e até sem custo. Mas, para isso, é preciso reformular a visão a respeito de saúde, doença e cura – e, especialmente investir de fato em EDUCAÇÃO para a saúde.

Leiam a notícia e se posicionem.

Particularmente – sinto nojo de ser humano e conviver com criaturas sombrias que só pensam no lucro e na indústria das patentes (outra mentira a ser desvendada).

Mas, é possível que se esse fato realmente se concretizar milhões de doentes se libertem de remédios pouco úteis – no princípio pode ser sofrido; pois a mídia meterá muito medo nas pessoas – mas, depois, a auto-estima vai melhorar muito: eu não preciso tomar isso a vida inteira.

FAÇAM SEU PRÓPRIO JUÍZO.

Não deixem de se mobilizar.

Alguns países ricos estão tentando passar um acordo secreto que iria privar milhões de pessoas pobres de remédios genéricos e cortar direitos fundamentais de propriedade intelectual. Não podemos deixar alguns países decidir o destino de bilhões por trás de portas fechadas – assine a petição:






“Os governos mais ricos do mundo estão negociando esta semana um acordo secreto que poderá restringir a comercialização de medicamentos genéricos essenciais. Milhões de pessoas pobres dependem destes medicamentos para tratar doenças como a malária e o HIV. Se o acordo for adiante, muitas pessoas não terão mais acesso a remédios de baixo custo, colocando milhões de vidas em risco.

Um dos principais alvos deste tratado é o Brasil, que está sendo intencionalmente excluído do processo, junto com a China e a Índia. O tratado deverá definir regras para vários assuntos como transgênicos, a Internet e medicamentos. Os países responsáveis estão se apressando para fechar um acordo antes que haja uma revolta da opinião pública, mas as notícias sobre o tratado vazaram e a oposição está crescendo.

As nossas vozes podem trazer este absurdo à tona. A pressão popular já conseguiu parar negociações comerciais injustas antes. Agora podemos novamente garantir que nenhum acordo injusto seja assinado em reuniões fechadas. Assine a petição agora por um processo aberto e justiça para medicamentos genéricos – a Avaaz e parceiros irão entregar a petição semana que vem nas negociações em Tóquio. Assine e divulgue:

http://www.avaaz.org/po/acta/?vl

O chamado ACTA, Acordo Comercial Anti Falsificações, foi intencionalmente mantido fora dos holofotes públicos. Mas agora ele vazou e defensores da saúde pública e da liberdade na Internet estão soando o alarme. Nas últimas semanas a China, Índia e o Parlamento Europeu começaram a criticar o acordo.

O acordo proposto é bem preocupante, mas a sua parte mais absurda se refere aos genéricos. O ACTA trataria muitos medicamentos “genéricos” e "falsificados" de forma idêntica, sujeitando os genéricos às mesmas táticas de “apreensão e destruição” aplicadas aos medicamentos falsificados.

Gigantes da indústria farmacêutica afirmam que isto é necessário para proteger os consumidores - mas eles mesmos vendem versões genéricas de medicamentos cujas patentes expiraram. Os medicamentos genéricos, que são muitas vezes 90% mais baratos, não são inerentemente mais ou menos seguros do que os medicamentos de marca. O que está em jogo é o lucro das empresas farmacêuticas versus a vida das pessoas pobres.

A mobilização popular em massa já conseguiu interromper ações similares de grandes empresas farmacêuticas e governos ricos. Não vamos deixar alguns países decidir o destino de milhões de vidas em acordos secretos - assine a petição e divulgue:

http://www.avaaz.org/po/acta/?vl

Receber tratamento quando estamos doentes é algo fundamental para todos nós. A nossa mobilização esta semana pode garantir que os mais necessitados continuem tendo acesso a medicamentos essenciais. Juntos nós podemos começar a construir um futuro em que cada um de nós poderá superar doenças e permanecer saudável.

Com a esperança de um mundo melhor,

Ben, Alex, David, Maria Paz, Iain e toda a equipe Avaaz

P.S Atualização Ficha Limpa: Com o impasse do Supremo Tribunal Federal, a Lei Ficha Limpa continua em efeito para as eleições.

Leia mais sobre o ACTA:

A luta entre ricos e pobres em torno da propriedade intelectual:
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16757

Como o ACTA ameaça nossa liberdade:
http://www.outraspalavras.net/?p=921

ACTA: o tratado anti-pirataria que a Casa Branca não quer que o público conheça:
http://remixtures.com/2009/10/acta-o-tratado-anti-pirataria-que-a-casa-branca-nao-quer-que-o-publico-conhececa/

Países não se entendem sobre lei supranacional de repressão à pirataria:
http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/02/25/paises-nao-se-entendem-sobre-lei-supranacional-de-repressao-a-pirataria/

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A Avaaz é uma rede de campanhas globais de 5,6 milhões de pessoas que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais. ("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a nossa equipe está espalhada em 13 países de 4 continentes, operando em 14 línguas. Saiba mais sobre as nossas campanhas aqui, nos siga no Facebook ou Twitter.

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NÃO PODER MAIS COMPRAR O REMÉDIO QUE ESCRAVIZA – SERÁ ESSE O PREÇO DA LIBERDADE?

DIÁLOGO DE SURDOS NA RELAÇÃO ENTRE MÉDICO E PACIENTE

Uma das principais queixas dos consumidores da saúde na atualidade; é que os médicos não escutam os pacientes - descontados os problemas causados pelo sistema de seguro saúde e pela precariedade do serviço público – há, no mínimo, um sério problema de educação e cultura em jogo: as pessoas não sabem ouvir; todos querem apenas falar; ou, nem isso; quando se trata de preservar interesses.

Desejamos ardentemente ser ouvidos; sem sermos interrompidos.
Estamos todos carentes de amor e atenção – a vida se tornou fast-food e descartável – ninguém tem tempo para ouvir ninguém; esse, até certo ponto, é um dos fatores de risco de contrairmos muitas doenças; de demorarmos a nos curar e até morrermos em virtude delas.

Com certeza muitos pacientes ficariam livres de seus sintomas se o médico dispusesse de tempo para funcionar como terapeuta ou psicólogo. Mas, não é nem será o caso; pois, além de ser inviável no atual sistema, sob muitos aspectos; ainda não daria certo para o tipo de ser humano disponível no mercado da vida na atualidade.

A lei da reciprocidade não faz parte da nossa prática de vida:
Quando na condição de paciente queremos ser ouvidos; mas, não queremos ouvir o médico; suas recomendações mais básicas a respeito de cuidados mais do que primários, com relação aos hábitos de vida soam aos nossos ouvidos como válvula de escape para falta de competência – as pessoas reclamam; mas, se saem de um consultório sem uma lista enorme de pedido de exames ou uma receita com um monte de medicamentos, o médico não é dos bons.

Fazendo uma paródia: quando se trata de relatar os sintomas, os pacientes se comportam como as mulheres – elas, necessitam, querem falar; não lhes interessa soluções, precisam apenas falar.
Os médicos representam o lado masculino da medicina, não tem paciência para ouvir; e logo eles apresentam soluções; as mais práticas, possível. Tal e qual nos relacionamentos entre homens e mulheres; essa postura oposta de necessidade de falar e ouvir gera discórdia.

No fundo, o núcleo de nossos problemas humanos sempre será: educação. Impossível reestruturar qualquer área de nossas atividades sem mexer no sistema educacional.

Neste hospital psiquiátrico que é o planeta, vamos levando a vida – o sistema de saúde adotado em boa parte do mundo tornou os médicos surdos; alguns estão ficando surdos e mudos; apenas escrevem ou digitam – os pacientes falam com seus botões e trocam impressões diagnosticas entre si receitam uns para os outros, se automedicam.
Segundo os ditados populares houve piora; dizia o antigo: “De médico e louco, todo mundo tem um pouco” – Acrescente-se hoje: “De médico, louco, surdo e mudo, todo mundo tem um pouco, bastante”.

Esse estilo de comunicação entre médicos e pacientes gera desconfiança que quebra a sintonia; dificultando o desaparecimento dos sintomas ou a cura.

Próximos assuntos.

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