segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PREVISÃO PARA 2012: FIM DA ERA DO DESAMOR





Vivemos dias gloriosos; nós estamos ás portas do famoso ano onde o desamor será substituído pela fraternidade, amor, respeito, solicitude, transparência – como em todas as épocas; em respeito ao livre arbítrio: apenas para aqueles que o desejarem.

Época fantástica:
Tantas serão as oportunidades para sintonizar amor que, apenas os recalcitrantes obstinados perderão as oportunidades de oferecer um ombro amigo para alguém que acabou de receber uma notícia – de ser descoberto de suas máscaras; de pular e dançar junto com outro que acabou de realizar um sonho há muito acalentado; momentos de desenvolver os cuidados com os necessitados de alguma coisa, não faltarão; se o tempo vai estar mais acelerado só Deus sabe – o que importa é que, ao que tudo indica nunca houve relato de época tão propícia para tentar perenizar um estado de amor capaz de afetar todo nosso ser, os outros e o planeta.

O que seria estar num estado de amor?
Estar receptivo ao amor.
Sintonizar amorosamente.

Era da iluminação?

Iluminar-se é simples assim:
Quando estamos prontos para dar e receber amor, entramos num estado amoroso que atinge todos os nossos elétrons, átomos e todas as nossas células do corpo físico.
E isso, é capaz de curar, de harmonizar de gerar criatividade e iluminação sem fim; cosmos a fora.
Podemos fazer o raciocínio inverso e deduzir que estar num antigo estado de desamor, é possível adoecer, sofrer e fazer com que algo ou alguém sofra – escurecer.
Podemos concluir que basta apenas trocar desamor por amor e tudo se resolve, descoberta simples e genial; todas as doenças, mágoas, crueldades, carências, serão curadas simplesmente substituindo um estado por outro. Transformar escuridão em luz é algo assustadoramente simples e fácil.

Como fazer isso?
Simplesmente treinando amar; gerar luz.
Mas, para amar é preciso compreender o que seja amor na sua plenitude.

Desculpas não mais haverá:
É preciso aprender a amar; e da falta de oportunidades não poderemos nos queixar daqui em diante; tantas serão as possibilidades de ajudar, amparar, socorrer, festejar, cantar.

O amor contagia:
Cada pensamento amoroso tem sua freqüência, comprimento de onda e amplitude particulares; potencializado pelo sentimento/emoção que age como um amplificador tem um destino e retorna ao emissor; fortalece o campo da aura que funciona também como um escudo protetor da vida de conexão e de relação; entra nos centros de força correspondentes e, se distribui pelos meridianos de acupuntura; daí integra-se ao corpo físico através do sistema nervoso, depois ao sistema glandular, e por último aos órgãos e células re/programando toda a fisiologia do ser.
Pode-se dizer que nosso corpo funciona em concordância com a forma de pensar/sentir/agir em estado de amor ou harmonia ou em desarmonia, tanto consigo mesmo quanto com os outros.

Época de festa no céu:
Tantas serão as oportunidades de cura em todos os aspectos da nossa vida; que daqui em diante, todas as doenças, de todos os tipos, vão desaparecer.

Dica:
Amar a tudo e a todos começa pelo aprendizado do amor a nós mesmos. Nossos órgãos e células necessitam de pensamentos, sentimentos, afago, carinho, olhares e palavras amorosas. Os próprios animais se acariciam através do corpo e das brincadeiras.
Nós devemos ir mais além, detemos reais possibilidades de sermos éticos; e para que nos amemos é preciso que aprendamos a nos respeitarmos e cuidarmos.

Quem ainda se sente incapaz; e não pode dizer que se ama; muito menos que ama aos outros; deve apenas prestar atenção: é muito fácil aprender a divina dança da felicidade.

Um prá lá dois prá cá - o primeiro passo, é que nos aceitemos tal e qual nós somos, ou melhor, tal e qual nós nos fizemos; pois hoje somos o fruto de nossas escolhas de ontem e como pensarmos, sentirmos e agirmos, hoje; nós determinaremos como seremos amanhã. Isso implica em maturidade evolutiva. Jesus é o Mestre de cerimônias:
Meia volta no perdão; rodopie na caridade; perdoe de novo...
A dança da vida é livre: então; crie seus próprios passos.

Na virada do calendário: alegre-se e agradeça – compartilhe da festa celeste nunca se viu nem se verá tão cedo neste universo tamanha profusão de oportunidades de sintonizar amor.

Chore junto; ria junto; alegre-se junto; pule, dance junto.

Começou a Era do Junto – a Era de nós somos todos; um; substituindo o eu fui...

Haja luz daqui em diante...

Namastê.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

REFLEXÕES DE FÉRIAS: MENSTRUAR PRÁ QUÊ?




A vida pós-moderna me encanta e assusta; é muito desafiadora; ás vezes, eu me sinto perdido, tal e qual um cachorro que caiu daqueles antigos caminhões de mudança lá do interiorzão onde passei minha infância – em certos momentos acho que devemos ser mais conservadores; noutros imagino que devemos ser mais ousados...
Explico:
Ontem atendi a uma paciente que me disse assim numa boa:
Acabei de vir do ginecologista para parar de menstruar; pois vou sair de férias e viajar – afinal: menstruar para quê?
Adeus TPM; adeus sangramentos em horas impróprias – é só alegria! – Se gostar e me sentir bem vou continuar com o “tratamento” até o resto da vida!

Tinha que sobrar pro marmitão: O que o senhor acha?
Macaco velho; só desconversei; afinal quem sou eu para definir o que é certo ou errado; bom ou ruim. Se eu digo prá ela que sou a favor – assino uma promissória em branco para resgatar no futuro – Se eu digo que sou contra perco a oportunidade de acompanhar que bicho vai dar daqui a algum tempo. Além disso; ela já escolheu; e só quer minha opinião para ter um avalista em quem colocar a culpa se der zebra futura.

Pegando carona no assunto:
Lado profissional á parte; todos nos sentimos, dia menos dia, confusos e atrapalhados em nossa vida de relações humanas. E grande parte dessas dificuldades seria facilmente evitada; se prestássemos mais atenção a alguns pequenos detalhes do cotidiano; coisas simples, mas muito úteis.
Exemplo:
Esse assunto:
TPM; menstruação e suas conseqüências ou a falta dela na menopausa induzida ou natural.
Quantos pequenos mal entendidos decorrentes de não sabermos quem somos e o que nós viemos fazer aqui neste mundo de polaridades; que somados viram ressentimentos, insatisfações, mágoas e até ódio; e que tornam as relações cotidianas entre homens e mulheres uma coisa, às vezes, desagradável e sofrida.
A maior parte dessas interações problemáticas pode ser resolvida com o aprendizado de um pequeno detalhe: aprender a diferenciar um homem de uma mulher.
Parece cômico que as pessoas não saibam distinguir uma mulher de um homem. Na verdade não sabem ou até podem saber; mas não usam esse conhecimento de forma corriqueira.
É possível que você esteja convicto de que sabe tão bem diferenciar um homem de uma mulher a ponto de nunca ter parado para pensar no assunto; pois essa é uma das coisas que todo mundo sabe ou pensa que sabe; o que, à primeira vista, torna desnecessária sua análise.
Com este bate papo de férias tentamos trazer esse assunto à discussão para conscientizá-lo das significativas diferenças de como funcionam as mulheres e os homens com as devidas ressalvas quanto à forma de reagir e agir individual e quanto às capacidades diferenciadas de cada pessoa. Isso pode trazer um novo colorido à sua vida.

Acho que os arautos da modernidade científica são prá lá de machistas: Nossa um parque de diversões que não fecha para manutenção; disponível vinte e quatro horas por dia; sem filas nem empecilhos como a burocracia da TPM - É o paraíso da modernidade!

Raciocínio conservador (sem conservante; muito menos religioso):
Embora cada indivíduo seja um ser único e especial na sua forma de reagir e agir. Quer queiramos ou não homens e mulheres são diferentes. E as diferenças não se resumem ao plano da anatomia; que às vezes nem é tão grande assim, entre uns e outros, isso a criança logo descobre; o que não lhe é permitido descobrir é que mulheres e homens pensam, sentem e agem de forma diferenciada. A maneira de perceber a vida e de reagir às diferentes situações que se apresentam no cotidiano obedece a padrões automatizados e de certa forma padronizados no subconsciente, e que são diferentes embora até certo ponto sejam complementares.
É claro que num primeiro momento nossa reação inicial seja a de valorizar apenas a condição íntima da pessoa: sua inteligência, educação e cultura seja ela mulher ou homem a ditar seu padrão de atitudes frente a uma determinada situação. É lógico que em alguns momentos e em algumas situações a forma de interpretar um fato seja idêntica tanto para um homem quanto para uma mulher, no entanto na maior parte das vezes não é.
O que queremos destacar é que a maior parte do tempo; nós reagimos para depois pensar/sentir/agir, a maioria das atitudes que adotamos não são muito conscientes. Isso, é que faz toda a diferença, e esse problema é mais agudo nas pessoas que convivem há algum tempo, pois nessa situação o que comanda a relação é quase sempre o piloto automático. Exemplo: um casal discute qual seria o melhor caminho para se chegar a um determinado lugar ou o que dizer numa determinada situação, num primeiro momento de reações subconscientes pode ocorrer uma discussão ou um antagonismo de pontos de vista capaz de criar um mal estar, mágoas, ressentimentos. Numa segunda etapa ao focar a consciência no assunto e raciocinar a “ficha cai” e alguém pode perceber que o seu ponto de vista não era o melhor; - Ótimo! – Não, necessariamente, pois surge um novo problema: a maioria não é capaz de admitir que, se enganou; e quando o faz, o ego do outro cresce a ponto de fazê-lo ensoberbar-se e sentir-se o maioral, daí a pessoa reconhece, mas cala-se; e a somatória de pequenas mágoas, decepções e ressentimentos atiram a relação na lixeira.
Não interessa neste momento analisar as desigualdades entre os sexos nem os possíveis reclamos de parte a parte sobre o que está certo ou errado nas relações competitivas entre uns e outros.
A proposta é criar um sistema fácil e prático de reprogramação do subconsciente para ser usado a todo instante nos relacionamentos. Aprender e treinar a analisar as atitudes e reações dos homens segundo a forma de pensar/sentir/agir masculina e analisar as atitudes e reações femininas segundo a forma de pensar/sentir/agir das mulheres pode ser uma forma fácil de preservar relacionamentos e de torná-los mais prazerosos.
A pergunta da vez é: Como posso saber como pensam, sentem e agem as mulheres sendo eu um homem ou vice versa?
Analisei apenas algumas diferenças e o amigo se encarregará de engrossar a lista de exemplos e de comprovações.
A primeira fase resume-se à observação; análise e estudo das particularidades que caracterizam cada sexo. A Segunda fase tem como base o treinamento da empatia, que consiste em colocar-se no lugar da outra pessoa ao analisar suas reações e atitudes. A terceira fase é aprender a aceitá-las. A Quarta fase é aprender e incorporar algumas das reações do sexo oposto frente a determinadas situações.

Segundo o ponto de vista masculino:
Amenorréia induzida!
Nada de TPM que ninguém merece; pois não fazia parte do pacote!
Maravilha!

Idéia para os marketeiros de férias: introduzir a amenorréia induzida no pacote de férias. Férias com TPM e sangramento? Ninguém merece!
Adoro essas nossas ousadias da pós-modernidade.
Vamos ver no que vai dar...
Afinal; menstruar prá quê?

Namastê.

sábado, 17 de dezembro de 2011

REVENDO CONCEITOS DE AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA




No estilo da educação que recebemos; inevitável que ao longo da vida tenhamos aprendido a conter alguns impulsos e tendências; sem resolvê-los; á primeira vista, a contenção parece um mecanismo correto; e seria, caso houvesse continuidade e desejo de reformulá-los; quem “bolou” o sistema de evolução humana imaginou que faríamos nossa parte e que o provisório não se tornaria em definitivo; ainda bem que o universo é um eterno laboratório onde tudo se recria e transforma para melhor...
Exemplo: a criança egocêntrica e exigente, à medida que é educada e cresce exterioriza a imagem de adulto educado no trabalho com os superiores ou clientes, embora seja um tirano com subordinados e familiares; até que um dia...

A idéia de retomar o assunto, distribuindo algumas revisões de conceito pelos bloogs, surgiu em virtude do fato da violência explícita e materializada tender a aumentar neste estilo de vida a mil – raros estão imunes a praticar e a sofrer violência.
O aumento dos estímulos do momento atual desarticula essas contenções que nos enganam. Porque nos contemos quando provocados em nossa agressividade, imaginamos ser uma pessoa calma; até que uma ou várias situações deixam a descoberto que ainda somos irritados e agressivos; daí, nós ficamos assustados e espantamos os que imaginavam nos conhecer...

“Sou uma pessoa muito boa e pacifica, desde que não pisem no meu calo, desde que não mexam comigo!”...

Afinal, o que é violência?
Vivemos de forma descuidada; em se tratando de agressividade e violência, nós apenas percebemos a que salta aos olhos e a que se materializa – durante nosso bate papo discutiremos alguns aspectos de violência subliminar que costumam passar despercebidos pelas pessoas que se acham da paz.

Agressividade.

Tendência a atacar com o único motivo de sobrepujar, provocar uma reação no oponente com objetivo de subjugá-lo ou matá-lo. Na atualidade nem sempre o agressivo ataca de forma explícita, a agressividade torna-se cada vez mais subliminar, camuflada e, portanto, mais difícil de ser erradicada; em alguns meios sociais é quase que, considerada uma virtude necessária para tornar-se um vencedor; sobre os pacatos e cooperativos.

Vivemos uma espécie de bullying social (político, religioso, institucional, científico, midiático; enfim toda e qualquer particularidade que envolva relações humanas e dos humanos com os outros seres do planeta).
Esse ponto é pouco abordado no conceito bullying; mas ele é fundamental; pois, no bullie a agressividade e a covardia caminham lado a lado.
Também podemos citar a atitude de provocar que, é ignorada como um sintoma de agressividade. No entanto, quem provoca quer briga, para mostrar a si mesmo que é mais poderoso (o desejo básico da provocação; uma marca registrada do bullie; além de subjugar ou humilhar – é esconder o sentimento de menos valia – somente os fracos de caráter provocam). Essa derivação da agressividade é comum em múltiplas situações da vida moderna e, uma das mais perigosas para a paz íntima e social; pois, como bem diz o ditado popular: “quem procura acha”. No dia a dia na convivência com as pessoas enfrentamos olhares e posturas desafiadoras num entrechoque de bullies – o conceito de normalidade camufla a postura bullying de viver.

Dica.
Na infância é fácil detectar esse tipo desafiador; claro que com mais facilidade quando se acompanha de ímpetos para violência. Essas crianças vivem provocando a tudo e a todos, desde seus colegas e irmãos até os adultos; esse padrão de atitudes para expressar seus dotes agressivos é subconsciente – pode ser atenuado ou reforçado pela influência do meio; no qual essa criança irá se desenvolver.

Alerta.
Os que são sempre “do contra”, sistematicamente já sinalizam, embora, de forma mais camuflada esses impulsos de bullie. Contrariar é uma forma de desafiar; mesmo e principalmente na fase de auto – afirmação da infância; há limites que a simples observação basta para diagnosticar problemas á vista – isso, claro; se déssemos algum valor e importância á educação e não apenas á informação. Quando a criança passa a ser do contra sistematicamente, vale a pena os adultos revisarem a postura do seu discurso – quanto mais o adulto se torna repetitivo mais a criança num instinto de defesa reage contrariamente para ver qual bullie domina o outro.

Reflexão.
Num mundo onde o foco está essencialmente assentado na vida profissional – Vale a pena avaliar nossa condição de chefe e de subordinado e suas interações na atitude bullying.

Nos bloogs -
Analisaremos a passividade – um tipo de violência.
Hoje a notícia da vez é a agressão seguida de morte de um animal; amanhã a de uma pessoa qualquer; mas, dia destes pode ser a minha a sua...
Crônicas de hoje correlatas nos bloogs.

http://prospostadetransformacaointerior.blogspot.com
AGRESSIVO EU? – A MÍDIA COMO FATOR DE SABER QUEM EU SOU

http://educarparaummundonovo.blogspot.com
AGRESSIVIDADE COMO REAÇÃO

http://pequenosdescuidosgrandesproblemas.blogspot.com
PASSIVIDADE – UM TIPO DE VIOLÊNCIA

http://saudeoudoenca.blogspot.com
VIOLÊNCIA SUBLIMINAR – LOTERIA DA INDÚSTRIA DA CURA

http://americocanhoto.blogspot.com
REVENDO CONCEITOS DE AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA

Namastê.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

VIOLÊNCIA FÍSICA JÁ ERA?




Somos especialistas em desperdiçar tempo e recursos em inutilidades para o momento presente.

A aprovação na Câmara dos Deputados do parecer sobre a lei 7672/10 é um exemplo disso.
É tão óbvio o ali colocado que não merece reparo algum na sua essência; não sou contra; apenas a favor; mas com um quê imenso de desalento; pelo fato de estarmos discutindo coisas nem da década passada; mas do milênio atrasado.

A pergunta que não quer calar:

Para que atravancar mais a nossa paquidérmica justiça?
Tão ou mais grave do que médicos que não ouvem nem estudam o caso dos seus pacientes – são os juízes que não lêem processos – não interessa nossas justificativas e desculpas.

Esse é o interesse escuso dos que se encontram no poder?
Criar castas?
Gerar empregos para pessoas colocadas como terapêuticas; mas que no fundo; como a maioria de nós; estão apenas preocupadas em usufruir de mordomias com foco na aposentadoria vitalícia e quase nada de engajamento na sua tarefa de vida?

Gostaria de estar errado; mas, conforme já coloquei em vários artigos nos bloogs: A VIOLÊNCIA FÍSICA VAI AUMENTAR de forma assustadora para os que estiverem nessa faixa de acontecimentos; claro que não para todos.

Esse é um assunto que vai dar muito pano para mangas; especialmente pelo fato do tipo de crianças que estão nascendo na atualidade...

Voltemos ao tema de hoje:

Nessa defasada discussão; o que mais me incomodou foi a polêmica, sem noção, de inclusão ou não do termo: sofrimento; para aliviar a consciência de uns e outros.

O QUE É SOFRIMENTO?

Quem de nós nunca sofreu ou praticou algum tipo de violência? – Nem sempre percebida por quem a pratica; mas, sempre vivenciada por quem a sofre...
Como a vida escreve certo por linhas; ás vezes tortas:
O conceito Bullying focado inicialmente no ambiente escolar trouxe á discussão a pratica da violência explícita e até mesmo a subliminar; aquela em que raras pessoas; prestavam atenção; pois, á medida que o assunto vai sendo debatido; novos focos e olhares sobre o problema surgem, cada um dando sua contribuição para que a paz reine entre nós.
A violência explícita e a subliminar se confundem ás vezes; tal e qual o estupro em algumas sociedades onde a vítima do bullie (o estuprador) ainda sofre discriminação, sendo penalizada duplamente pela sociedade que pratica o bullying sem perceber; pois, a prática de manter o poder através da agressão é milenar.
Na lei em questão: pessoas que não fazem parte diretamente do processo serão penalizadas: profissionais da saúde; professores; funcionários públicos de último escalão, etc.

Os anteriores, os atuais e os futuros mandatários estarão imunes?

Esse padrão de atitudes não está vinculado ao instinto de sobrevivência, defesa ou raiva. Pode envolver ciúmes e desprezo.
Suas bases estão assentadas no desejo e sentimento de poder; intolerância á diferença; e a pretensa liberdade de excluir, barrar, isolar e segregar os outros.

Não é uma fase normal da vida como muitos bullies adultos imaginam; não passa com o tempo nem com a idade; apenas ela fica camuflada pelas máscaras sociais fruto da educação ainda em vigor – um dia; em algum lugar; os verdadeiros responsáveis serão penalizados pela própria consciência – mas isso não nos interessa; o assunto é o que podemos fazer para apressar as coisas?

Algumas pessoas já nascem com tendências para praticar o bullying; assim como já trazemos um esboço de personalidade ao nascer e um conjunto de predisposições que podem ser corrigidas ou reforçadas pela vida em família, educação e cultura.
O que não vem sendo feito pela inutilidade das políticas de educação.

Essa é a temática que abordaremos nos próximos bate papo; caso haja interesse – o que duvidamos pelo perfil da maioria: bullying é um comportamento inato (embora haja saudáveis discordâncias) e que também é aprendido (isso é consenso) – Mas, como tudo na vida: comportamentos sejam inatos ou adquiridos, podem e devem ser mudados.
Esperamos com estas conversas colocadas num escrito enviado a uma das editoras que nos apóia; fruto de nossa vivência diária como médico de famílias e educador em saúde dar alguma contribuição á busca da tão sonhada PAZ.
Pois fãs da UNIPAZ – um dos caminhos que nos resta:
Sonhamos com um mundo melhor onde paz e harmonia predominem na intimidade de cada um e na vida social.
Mas:
Volta e meia nós nos deparamos na rua e nos noticiários com campanhas, caminhadas, e passeatas contra as guerras declaradas ou não; e em prol da paz.
Slogans não faltam:
- Diga não à violência!
- Abaixo a prática do bullying nas escolas!
- Guerra não!
- Eu sou da paz!
- Paz e amor!

Muitos já a buscam mesmo desconhecendo-a; outros, como as crianças da Geração Nova já a praticam automaticamente e sem esforço.
Inúmeras as lutas que se travam a seu favor. Nas ruas, na imprensa, escrita e falada. Paz da boca para fora dos bullies, que o são; sem que o saibam.
Tão estéreis quanto inúteis; enquanto não tivermos consciência do que seja agressividade e violência.
Não tem sentido lógico, pessoas ainda agressivas e praticantes do bullying nas menores ações do dia a dia; lutando pela paz. E o que é pior: cobrando dos outros, atitudes mais tolerantes e pacíficas.
É coisa de gente que não tem nem sabe o que fazer.

Em virtude da pobreza de educação em valores; que predominou até hoje; nós não desenvolvemos a sensibilidade de distinguir as posturas pacíficas das agressivas no conjunto das nossas atitudes diárias.
Não sabemos realmente o que é violência nem agressividade planejada ou não; exceto aquela que salta aos olhos, escabrosa e truculenta: guerras, assassinatos, agressões, estupros, tiros, facadas; tapinhas e chineladas – pois ela ficou diluída; e camuflada em condutas padrão ou normais ditadas pela cultura – a normalidade - é um tipo de bullying. Como pessoas quase analfabetas ou semi; cuidando da educação de uma nação.
E o que é pior, nós sentimos apenas a que nos atinge ou nos choca; mas, encaramos como normal e nosso direito de reagir aquela que nós aplicamos aos outros, dos pensamentos às atitudes de prepotência.
Exemplo de interação: A construção da usina de Belo Monte não deixa de ser uma forma de agressão aos que vivem ali e a outros que á distância; especialmente, se recursos do coletivo serão usados para vantagens para poucos e propinas para alguns...

Para acabar com a violência explícita; implícita e safadícia (encoberta nas desculpas, justificativas concursadas ou não):

Somente seremos capazes de combatê-la; quando aprendermos a detectá-la em nós mesmos (essa é uma de nossas intenções neste nosso pacato escrito) e, quando educarmos as crianças para que sejam mansas e pacíficas, pois a educação é algo compartilhado e não imposto – conforme colocamos no livro projeto: Educar para um mundo novo.
Leis e palavreado com ou sem teatro; com ou sem veiculação na mídia; indumentária e frases tão complicadas quanto vazias; não seguido de atitudes coerentes não servem para muita coisa; até atrapalha.
Pessoas não se educam com slogans, nem com palavras de ordem, e sim na prática de cada dia.

Antes de conseguirmos a paz nas ruas, nas escolas, no trabalho e na vida social e política, ela precisa ser conquistada no íntimo de cada um e no ambiente familiar. A atitude pacífica deve ser aprendida e exercitada principalmente na vida em família.

Como tudo que envolve o ser humano a paz não se consegue numa canetada de um decreto político ou não; nem com teorias mirabolantes ou num passe de mágica; é conquista de dia a dia, de respeito pela própria vida e pela vida do outro.

Alcançaremos um estado de paz relativa, quando nos lares não houver mais:
• Guerra pelo poder de controlar sem medir forças
• Competição
• Mentiras
• Politicagem
• Traições
• Violência verbal
• Agressão física

Desse ponto em diante todas as lutas sociais em prol da paz serão vitoriosas. Até lá; muitas inutilidades farão o desejo de poder e mordomias de poucos; ás custas da qualidade de vida de muitos.

EDUCAR CUSTA MUITO MENOS DO QUE REEDUCAR.

Um dia entenderemos isso; tomara que sem violência.

Namastê.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A VIDA QUE AS VOLTAS DÁ



Será que nossa vida é uma eterna encruzilhada?
Estaremos condenados a escolher eternamente?

Quando estamos caminhando tranqüila e folgadamente por um caminho; eis que surge uma encruzilhada para tirar nosso sossego; ás vezes das pequeninas: duas opções – outras vezes das complicadas: meio que teste de múltipla escolha; e daqueles cheio de pegadinhas.
A cada dia fica mais difícil escolher tantas são as opções.
Além disso; hoje acertar no chute é cada vez mais complicado – aquela forma de escolher: minha mãe mandou escolher essa daqui; mas, como sou teimoso; escolho esta daqui! – não está mais dando certo; é zero atrás de zero – na atualidade ou a gente sabe escolher ou não sabe.

Para complicar nossa vida; não basta tantas encruzilhadas; ainda por cima em muitas delas alguns engraçadinhos colocam “despachos” para nos confundir.

Já que não tem jeito e somos obrigados a escolher agimos feito crianças birrentas:
Escolha minha, problema meu!
Escolha sua problema seu!
Quando nos interessa, em determinados momentos, costumamos levar a responsabilidade relativa ás escolhas ao pé da letra, de forma egoísta e até simplória; fazendo questão de ignorar a interatividade.

Nesta vida de encruzilhadas não há como deixar de escolher, pois a partir do instante em que passamos a pensar de forma contínua é impossível parar de faze-las. Pensamos vinte e quatro horas todos os dias, até dormindo, em conseqüência disso, as fazemos o tempo todo, mesmo durante o sono; até a atitude de não escolher é uma opção: a de não escolher. Ao nos negarmos o direito e o dever de optar deixamos o caminho livre para que outros o façam por nós e, nos entregamos passivamente ás conseqüências. Pior é quando impomos aos outros ou os deixamos sem opção, estamos assumindo compromissos penosos para o futuro; mesmo que eles nos perdoem.

Além de ter que escolher se desconsiderarmos a lei de causa e efeito e a de retorno corremos o risco de retornar sempre ao mesmo ponto.

A capacidade de bem escolher é relativa no tempo e no espaço; daí, durante um certo período somos ajudados nas escolhas – mas sempre apenas até um certo ponto.

Quando já começamos a entender quem somos nós e o que fazemos aqui; fica mais fácil analisar o resultado de nossas escolhas e como elas podem afetar nossa trajetória evolutiva e a das outras pessoas

Para um estudo mais produtivo das pessoas “despacho” que surgem nas nossas encruzilhadas da vida; alguns parâmetros precisam ser analisados.
1) O vínculo afetivo é fator determinante na intensidade e na duração do impacto que a escolha vai produzir nos outros. As pessoas que mais se afeiçoam a nós são sempre as mais atingidas. Porque estão “ligadas”, sintonizadas na nossa realidade, e quase sempre sem soberania emocional – a linha que separa a paixão do ódio é muito tênue, por exemplo.
2) O momento emocional que a outra pessoa esteja vivendo é muito importante. Em certas épocas, as pessoas com quem convivemos estão mais vulneráveis, lidando mal com suas próprias decisões ou seus efeitos, lógico que sejam mais afetadas nessas ocasiões – e surjam lá na frente como “despachos” assustadores.
3) A visão de mundo de cada um dita a interpretação da situação. O que para uns pode parecer o fim do mundo, um tremendo problema, para outros tem menor importância.
4) O grau de conhecimento individual favorece ou prejudica a análise da situação e seus desdobramentos.
5) A maturidade pessoal regula o impacto que a nossa decisão pode produzir na sua realidade. Nos seus vários aspectos; maturidade: psíquica ou mental, emocional ou afetiva, moral, social, religiosa.
6) Os valores de cada um, bem como seu sistema de crenças, podem ser fatores decisivos para abrandar ou acentuar impactos decisórios.

Cuidado:
Essas pessoas que estamos afetando hoje com nossas escolhas podem ser os “despachos” que vamos encontrar nas próximas encruzilhadas da vida.
Melhor não dar nó cego; pois senão nem a “Nossa senhora desatadora de nós” pode nos ajudar.

Jesus deixou a estrada sinalizada – basta prestar atenção.
Mas, não adianta fugir dos despachos nem ignorá-los – eles são também imortais.

Para melhorar a vida que as voltas dá:
Melhor negociar zinfiu.

Namastê.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

DURMO DE MAIS OU DE MENOS?






Diaaa!
Em alguns lugares o pessoal leva a lei do mínimo esforço tão a sério; que o Bom dia! Foi abreviado para Diaaa!

Dormiu bem?
Os neurônios já pegaram no tranco? Falta um tiquinho de cafeína?
Já dá prá pensar um tiquinho?

As máquinas e os apetrechos de tortura do passado foram modernizados de forma mais cruel na modernidade; matam e enlouquecem as pessoas através dos padrões de normalidade baseados em média estatística.

Ema, ema, ema, cada um com seus problemas, diz a santa molecada de hoje.

Tomara que eles coloquem isso em prática de verdade; pois tentam nos padronizar até para dormir (uma pessoa normal tem que dormir tantas horas por dia afirma os entendidos em interpretar estatísticas).

Cada um de nós tem necessidades diferentes de horas de sono. Cada qual deve estudar-se para identificar as suas.
Como? Aprendendo a observar como se sente ao acordar e enumerando a forma de pensar, sentir e agir do dia anterior. Além disso; é preciso aprender a manter um permanente diálogo entre a mente e o corpo físico. Quem pode entender melhor desse assunto do que nosso corpo?

Não é só Deus que escreve certo por linhas tortas; nós também.

Neste mundo de competição, dormir para quê?

Não somos obrigados a dormir determinado número fixo de horas.

Como seres em evolução, tudo nos é possível e permitido, podemos afrontar todas as leis, e até dormir demais ou de menos – claro que pagando o preço.
Leis e normas humanas são temporais e muitas sem noção.
Daí, que os padrões criados por outras pessoas não podem nos obrigar a nada.
Somos quase livres, e nesse quesito, até podemos lutar contra o sono como fazem as criancinhas. Até dominá-lo é possível, durante certo tempo. É, apenas durante certo tempo; pois estamos submetidos ás Leis que regem nosso corpo físico, e uma das mais básicas, é a da polaridade.
O fluxo da vida é polar, começando por ela mesma segundo compreendemos. Vida e morte, morte e vida. Criação e destruição. Caos e organização. Fluir e refluir. Respirar ou inspirar e expirar. Comer e evacuar. Beber e urinar. Pensar e sentir. Agir e esperar os frutos. Acordar e dormir.

Dormir e acordar.
É uma polaridade controlada pelo instinto de sobrevivência.

Nós tentamos torná-la uma questão de livre arbítrio; e deu no que deu; uma tremenda enrascada.
O assunto da nossa conversa é a polaridade vigília e sono. Daí, vamos brincar de conversar sobre dormir demais e de menos, além das aconselháveis oito horas, e com qualidade, até que um dia encontremos a receita de dormir o tempo certo, e encontremos a melhor qualidade do sono; então, este é o bate-papo fica em aberto, tal e qual a necessidade de vigília e de sono.

Diaaa!

Namastê.

Livros Publicados

Livros Publicados
Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

Pequenos descuidos, grandes problemas

Quem ama cuida

Quem ama cuida

Chegando à casa espírita

Chegando à casa espírita

Saúde ou doença, a escolha é sua

Saúde ou doença, a escolha é sua

A reforma íntima começa no berço

A reforma íntima começa no berço

Educar para um mundo novo

Educar para um mundo novo