sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

DISTORÇÃO NA PERCEPÇÃO DO TEMPO




Que o tempo está escasso a maioria aceita.
O dia, a semana, o mês nem mal começa e já termina – será?

Para as pessoas que adotaram o estilo moderno de viver o dia precisaria de pelo menos trinta ou quarenta horas para que nossos velhos e novos compromissos pudessem ser atendidos. O que de certa forma gera uma distorção na percepção da forma de passar do tempo.

Muito já se falou e escreveu sobre o assunto, mas o fato é que boa parte das pessoas, assim como eu, que ouviram e leram não compreenderam. Muitos nem quiseram ouvir falar no assunto. Outros fingiram que não era com eles e ignoraram o tema. Um grave erro ou um ato de sabedoria?

Viver no presente baseado em conceitos de ontem sempre foi possível até alguns poucos anos. Daqui em diante, isso pode representar um perigo para a qualidade de vida e até para a própria existência; até porque somos pressionados uns pela forma de perceber o tempo de outros; pois vivemos em interdependência.
Muitos estão travando, literalmente travando em vários aspectos; dentre outras coisas, por não entendermos o conceito tempo, senão segundo uma visão linear. Calendário e relógio marcam um espaço de tempo convencionado e não absolutamente real.

A cada dia que passa temos a sensação de que a passagem do tempo se faz mais rápido do que antes.

Isso é real ou uma distorção na forma de perceber?

Para tentar entender, ajuda se agregarmos à nossa linear forma de perceber o tempo, alguns conceitos que nem são tão novos assim (Em 1905, Albert Einstein publicou a sua Teoria Especial da Relatividade).
- O tempo não é linear, nem absoluto. O tempo é relativo.
- Não se pode falar de tempo ou de espaço, mas de espaço/tempo.
- Tempo e espaço são elementos para descrever fenômenos.
- O tempo depende da ordenação por um observador de uma série de eventos.
- Dois observadores diferentes que se movem a velocidades diferentes podem ordenar as experiências de forma diferente e até invertida.

Para efeitos desta conversa: tentar compreender as nossas experiências íntimas e as interativas segundo a forma de percebermos a passagem do tempo, podemos resumir dizendo que o conceito tempo real para ordenarmos nossas vivências pode ser a experiência em andamento.

Em se tratando de vivências o estado psicológico e afetivo do observador pode mudar a percepção do tempo decorrido. A forma de ordenar os eventos para medir o tempo é também subjetiva. Depende da interpretação do observador.
Se nós estamos felizes e empolgados: o tempo voa. Insatisfeitos ou depressivos: o tempo não passa.

Algumas dúvidas podem ser respondidas até com facilidade.
É possível gerenciar o tempo?
A afirmativa de que você pode criar tempo ou arrumar tempo, é verdadeira?
É possível arrumar tempo para satisfazer todos os nossos interesses?

A resposta é, sim para algumas questões e talvez para outras.

Confesso que ainda sou reticente com relação a algumas explicações a respeito da mudança da grade energética do planeta e uma possível mudança no eixo tempo/espaço.

Socorro!
Quem puder me ajude com outras explicações.

Vou relatar um fato; não sei se está ocorrendo com mais pessoas; já tem algum tempo que isso começou; mas ficou muito evidente de meados de dezembro passado para cá – em certos momentos sinto-me noutra dimensão de tempo/espaço – uma sensação parecida com a da saída do corpo. Essa sensação traz junto consigo um certo alheamento a antigas preocupações e forma de perceber as coisas; e principalmente da importância que dava a elas. Um efeito colateral foi detonar com a memória; mas de forma super seletiva; mesmo que em algumas situações teime em relutar que esqueci pelo fato de não dar importância.

Resumindo:
Será que o eixo do tempo mudou ou apenas nossa mente está muito mais acelerada do que as energias do planeta e do cosmo – causando essa distorção?

Será que em 2012 nossa percepção do tempo estará não apenas distorcida; mas até retorcida?
Pois teremos eventos midiáticos em profusão: Olimpíadas, eleições, guerra já quase em andamento com o Irã, fora os eventos e as catástrofes pré-anunciadas: enchentes, deslizamentos, terremotos, vulcões, tsunamis, assassinatos em série e em larga escala, escândalos políticos, de todos os tipos e outras coisas que de tão corriqueiras já se tornaram triviais.

Saída?
Crie sua janela de tempo e participe apenas do que tiver vontade...

Namastê.

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