sábado, 27 de agosto de 2011

CORRUPÇÃO ZERO - A CIDADANIA EXERCIDA ATRAVÉS DA DIETA



Mesmo viciados em arroz e feijão; nós somos um dos povos mais criativos deste planeta.

Então, o que nos impede de usarmos os fatos e as necessidades do cotidiano para formar consciência política?

A formação dos hábitos alimentares ajuda a politizar.

Mardita cana, soja e capim; produzir apenas para gerar renda para poucos e impostos; essa atitude de política agrícola; não ajuda a formar pessoas mais conscientes e saudáveis.
É possível usar o alimento como recurso pedagógico, e até a molecada pode participar de forma ativa e divertida.

A saída sempre foi; e sempre será: a educação.
Educada a criança, já desde cedo conhecendo seus direitos e deveres segundo princípios de boa ética cósmica; ela pode tornar-se capacitada a boicotar todos os tipos de alimentos que, representam perigo para a sua vida, a vida dos outros e para a sanidade do meio ambiente – até uma “exportadora” de saúde.

E, fará isso, de uma forma ativa participando suas descobertas às outras pessoas. Tornando-se um verdadeiro cidadão ao exigir direitos e fazendo sua parte, para que possa cobrar responsabilidades; responsabilizando-se.
Como?
Exigindo que promessas sejam cumpridas. Politizando-se sem partidarismos; isso é exercer política de fato; se nós ajudarmos, a nova criança será um poderoso agente transformador de um mundo melhor para ela mesma.

Exercício pedagógico em casa e na sala de aula.

I:
Na leitura de jornais e ouvindo noticiários a criança deve estar atenta para a política de alimentos praticada pelos governantes e pela indústria. Para depois cobrar; reivindicar.

II:
Muitas crianças da atualidade possuem uma capacidade de discernir acima da média das gerações anteriores e convivem com filhos de pessoas influentes em várias áreas da vida social; e podem “estimulá-los” (como tão bem sabem fazer as crianças) a atitudes compatíveis com o bem comum – nada a ver com bullying positivo.

III:
A criança deve saber de cor e salteado os direitos do consumidor e praticá-los.

Ao mesmo tempo devemos fazer nossa parte:

É preciso formar consumidores mais exigentes

Nosso corpo não é depósito de lixo de ninguém...

Na defesa de nossa saúde não basta apenas observar o prazo de validade dos alimentos; a criança deve ser estimulada a saber com certeza e clareza o que está consumindo; deve conhecer todos os produtos que possam causar prejuízos ao seu organismo.
Coisas bem primárias do tipo:
“Defensivo agrícola”?

Exercício.

A criança deve buscar na Internet e na escola quais os produtos usados no cultivo dos alimentos e na produção dos industrializados; além de saber quais os danos eles que podem causar ao seu corpo.
Quais são:
• Os defensivos agrícolas e o que podem fazer?
• Os aditivos químicos: corantes, conservantes, emulsificantes, espessantes, etc.
• Deve aprender a decifrar os códigos (estabilizante F5, edulcorante H9, etc.) dando nome aos bois e, o que cada um desses produtos pode representar para sua saúde ou doença.

Devemos reciclar conceitos de limpeza e de microbiologia:

Filho lave as mãos antes de comer!
Mãe troque a tábua de cortar carne, pois ela virou um “criadouro de germes”!

Isso, leva a determinada doença! Aquilo pode causar problemas! É preciso higienizar! Mas, o que é higiene? Apenas contaminação? Eliminar as sujeiras visíveis? Lavar, lavar, lavar... Será que hoje apenas isso basta? Lavar as mãos antes de comer; lavar bem os utensílios; lavar e desinfetar verduras e legumes, são cuidados cada vez mais primários em nossos hábitos de higiene. Isso é preocupação de antigamente (mas, que continua muito necessária); pois os riscos de contaminação são cada vez mais complexos, perigosos e, aumentam a cada dia, exigindo de nós muita atenção, observação e informação de fontes confiáveis, vinda de pessoas que realmente estejam preocupadas com nosso bem e com a ecologia.

Exercício prático

Algumas novas obrigações de “vigilância sanitária” pessoal e coletiva surgem a cada dia.
Analisemos algumas das já bem conhecidas:
• Observar o prazo de validade dos alimentos é essencial.
• Conhecer e identificar os “defensivos agrícolas” usados nas lavouras pode representar saúde ou doença. O uso exagerado ou de produtos não permitidos deve ser denunciado.
• A contaminação química (aditivos usados na produção dos alimentos industrializados) representa perigo até maior pela sua repetição, além disso, é camuflada como modernidade.
• O envenenamento por substâncias liberadas pelos utensílios usados no preparo dos alimentos. O mais conhecido deles, é a intoxicação pelo alumínio que produz doenças a longo prazo; mas o teflon, e o plástico dos recipientes são muito perigosos para a saúde.
• Os resíduos dos modernos produtos de limpeza que ficam nos utensílios também é problema. Então: lave, lave, lave; mas, e, quando a água acabar? E, a água também está ficando cada vez mais envenenada; será que daqui a algum tempo, quanto mais lavar pior fica?

Alerta

Lógico que a criança deve ser orientada quanto a contaminação dos alimentos tanto por bactérias, fungos, toxinas, parasitas e as possíveis doenças; mas, se deixarmos de alertá-la quanto aos modernos perigos estamos sendo perigosamente omissos.

Na sociedade do futuro espera-se que os conceitos de saneamento extrapolem os conceitos atuais, em todos os sentidos, até na parte da ética e da moral:
• Não basta lavar, desinfetar ambientes físicos, é preciso e urgente “desinfetar”, pensamentos, sentimentos e atitudes.
• Cada pensamento e sentimento afeta de forma intensa e real a qualidade de nossas vidas.
• Portar-se de forma ética é a melhor das prevenções contra toda doença física, emocional e moral.
• Os preceitos da ética cósmica conhecidos e praticados é um excelente recurso contra qualquer tipo de cntaminação do corpo e da alma.

A dieta correta não é apenas comida; mas o que você engole...

CORRUPÇÃO ZERO.

Essa é uma dieta da hora.

Quem sabe um dos assuntos a serem discutidos no FORUM RIO + 20

Namastê.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

AGRICULTURA E OS DRAMAS DA MODERNIDADE



Há coisas no nosso progresso que fogem á nossa compreensão – mas, o inadmissível é que nos recusemos a usar o raciocínio simples e lógico. Uma delas: a superpopulação e seus efeitos danosos á integridade, em todos os sentidos possíveis, dos seres que aqui habitam – da continuidade na vida física á evolução espiritual.

Até mesmo a Teoria Populacional Malthusiana tão desconsiderada por muitos; mostra-se a cada dia mais atual; e envolvendo ações que na época pareciam inusitadas: sustentabilidade; envenenamento dos alimentos; efeito estufa; distúrbios climáticos graves.

Uma questão que se mantêm insolúvel:
Como alimentar dignamente tanta gente?
É lógico e natural que, quando se tem um objetivo principal e se focaliza apenas os interesses periféricos; o resultado final seja pobre ou agravante de uma situação que se queria evitar.

Cada grupo com seus interesses particulares mais ou menos éticos:
A saída para os de mente especialmente voltada para os interesses desenvolvimentistas e da manutenção do poder sobre os outros: mais tecnologia para aumentar a produtividade mantendo o lucro e o poder; e ponto final.
Porém:
Uma tecnologia de agricultura que visa beneficiar o homem; mas, que atua como se ele não existisse, longe de fazê-lo, ainda, consegue aumentar a fome ou criar a miséria envenenada.

Para tentar solucionar o problema da fome, alguns pequenos detalhes foram esquecidos: a resolução dos problemas do homem sempre envolve aspectos éticos (isso o caracteriza).
Se não houvesse tantas pessoas que vivem às custas de atravessar a distribuição dos alimentos.
Se o desperdício na comercialização fosse diminuído.
E, se cada pessoa comesse apenas o necessário, sobraria alimentos para todos, até mais do que o suficiente; e sem deteriorar o meio ambiente. Desde que as pessoas que aqui estivessem em 3D fossem mais conscientes a respeito de quem somos e o que fazemos aqui.

No fundo de todas essas buscas, o desejo real não é resolver o problema da fome das pessoas; mas sim, arranjar formas cada vez mais rápidas de ganhar muito dinheiro; além de gerar dependência como é a idéia central da invenção e manipulação dos alimentos transgênicos – eles são estéreis – o que resulta em dependência cruel – para os que se consideram evangelizados cabe uma reflexão: a árvore se conhece pelos frutos; daí que é possível concluir de forma simples: as sementes também.

Para piorar a situação de todos nós e do planeta:
Uma das bases de sustentação dessa enganosa produtividade é o envenenamento da agricultura, do meio ambiente e dos consumidores dos produtos das colheitas, com substâncias capazes de ajudar a provocar todos os tipos de doenças algumas já conhecidas, outras, ainda não. Pior, é a situação do cada vez mais envenenado planeta – nõs somos seres descartáveis (muito bem representada na teoria do domínio á chinesa) – afinal somos imortais ou imorríveis; mesmo descartáveis aqui em Gaia podemos ser reciclados em Kukamonga ou em qualquer outro planetão ou planetinha desta ou de outras galáxias – mas, e a Terra? – Não é preciso ser crente nem inteligente para saber o que nos aguarda; caso...

É preciso atentar para esse problema: o desenvolvimento tecnológico da indústria de produção, conservação e venda de alimentos contribuiu de forma decisiva para deteriorar a saúde das pessoas; e de forma desonesta (em se tratando de ética cósmica), já que, em muitos países os consumidores de alimentos industrializados são desrespeitados; pois, desconhecem quais as substâncias que o produto contém e o que elas são capazes de produzir no organismo humano (abdicamos do direito de assumir ou não os riscos das nossas escolhas, ao depositar nos outros a obrigação de fazer isso para nós).
A perspectiva não é das melhores; pois, os chamados pacientes (cobaias) se recusam até a ler a bula dos remédios.
A composição química consta dos rótulos; mas em forma de códigos, aos quais, o consumidor não tem livre acesso. O motivo da conivência entre indústria e governo, qualquer pessoa pode deduzir...
A filosofia que comanda a industria da cura também tem a sua grande parcela de responsabilidade, fomos todos educados e treinados a acreditar que tudo o que causarmos de agravo ao nosso corpo ou ao dos outros pode ser curado com remédios mágicos.

A proposta central deste monologo é mostrar que está ao alcance de qualquer pessoa de boa vontade substituir uma dieta suicida e GENOCIDA que detona com sua vida e sua saúde – e a integridade do planeta em 3D, por outra, capaz de levar á manutenção do estado de saúde e até mesmo ajudar na cura de algumas doenças pessoais e coletivas que estão sendo mantidas e alimentadas pela dieta inadequada a serviço de mentes que imaginam ficar no poder para sempre. Nosso papel é provar que estão redondamente enganados.

Aproveitando o envento: RIO + 20:

É passada a hora de mudar:
Aplicar o conceito de alimento curativo está ao alcance de qualquer pessoa já capaz de se responsabilizar pela sua própria vida e destino.
O método é muito simples: seja sustentável – sustente você mesmo sua permanência nestas bandas do universo.
Nessa brincadeira que tal um ajudar o outro?

Boa tarefa; não apenas de sobrevivência; mas de uma vivência com qualidade em todos os sentidos.

Namastê.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ÁGUA O DESPREZADO MANANCIAL DA VIDA




Num planeta predominantemente aquático, somos constituídos basicamente desse elemento. Nosso comportamento beira a esquizofrenia: seres mais aquáticos do que terrestres desprezamos o principal elemento que nos dá forma e permite a vida em 3D. Haverá no cosmos; seres tão ingratos e estúpidos quanto nós?

Água é quase sinônimo de vida, basta observar a relação entre ela e os outros elementos presentes em todos os seres vivos. Gulosamente nos preocupamos com a alimentação e pouco ou nenhum valor lhe damos, principalmente os viciados em sabor doce que só bebem sucos e refrigerantes.
Esse distúrbio se deve em parte á ciência médica: introduzir sucos na dieta infantil; com um quase desprezo pela água e sua qualidade – criou um DNA cultural difícil de ser erradicado e que contribui de forma decisiva para a desvalorização nos cuidados em manter saudável o principal elemento do nosso corpo planetário e do próprio organismo físico: a água. As pessoas comuns acham um absurdo que uma garrafa de água de custe o mesmo preço que uma de refrigerante ou suco.
Na dúvida entre uma verdade científica da moda e outra; prefiro ficar sempre com a da mãe natureza:
Fruta é para comer; se fosse para beber já vinha engarrafado na árvore.

É possível sobreviver alguns meses sem comer; mas sem água duramos poucos dias. Para manter um estado de sanidade necessitamos mais de água do que de alimento.
Apenas algumas de suas funções:
Transportar nutrientes celulares; carrear restos do metabolismo jogando-os fora; excretando-os; regular o equilíbrio ácido - básico; transportar energia vital para as células.
Além disso; é um importante condutor das energias da natureza; percebemos como “recarregamos as baterias” estando à beira-mar, próximo de cachoeiras ou durante o banho quando logo desaparece a sensação de cansaço.

Gulosamente, é comum confundirmos a ingestão de líquidos com água; mas suco não é água; chá não é água; refrigerante não é água. Alguém que bebe num dia dois litros de suco ingeriu dois litros de líquido e zero de água.
Fervida ou “tratada” perde suas propriedades vitais.
Mesmo com o problema de transporte, armazenamento e contaminação pelo plástico das embalagens; na relação custo/benefício ainda é interessante fazer uso de água mineral sempre que possível.

Atenção, naturebas de plantão:
Cuidado com o uso abusivo de chás sem saber qual é a indicação. Forma de uso; e por quanto tempo deve ser tomado; pois só devem ser bebidos com conhecimento de sua finalidade terapêutica.

Juízo, “acadêmicos corporais” e atletas da moda:
O uso freqüente de bebidas enriquecidas de sais minerais pode comprometer a função renal; e todo momento; vemos crianças usando-as como se fossem água, até sem praticar esporte.

Mesmo o consumo de sucos naturais deve ser consciente quanto à quantidade e finalidades; pois tudo que em pequena quantidade cura em quantidade maior pode fazer mal.
Sob a “isca de marketing” da extremamente oxidável vitamina C; o suco mais consumido é o de laranja que é danoso à saúde de muitas pessoas. A laranja é fruta de excepcional valor alimentício curativo; e rica em fibras; certamente consumir laranja é bom para manter a saúde - Mas, o que é “comer” laranja? É mastigar, mastigar bem, engolir o bagaço e, jogar fora apenas o caroço. Ao comermos laranja, conseguimos devorar apenas uma ou duas; já quando se trata de chupar laranja uma só não basta e, só nos satisfazemos com duas ou três; o suco dela contém o sumo de seis ou sete cuja acidez e fermentação é danosa à saúde; certamente, respeitada a tolerância individual, além disso, é uma lavoura muito envenenada por agrotóxicos (Quem esfrega e lava a laranja antes de descascá-la ou de espremê-la?).

Sucos artificiais que imitam o sabor das frutas dispensam comentários (como disse o sábio Jesus: “não dê pérolas aos porcos...”)...

Preservar a vida implica necessariamente em preservar a qualidade da água.
Sem dúvida ao menos algumas das previsões de seleção humana em andamento vão se concretizar – e tudo leva a crer que uma das formas que o planeta vai encontrar para faxinar em larga escala os seres humanos de pouca qualidade que o habitam será a água.

Não se trata apenas de economizar água – mas, principalmente cuidar da sua qualidade. As besteiras que fazemos nos cuidados com a água são as mesmas que fazemos nos cuidados com nossa saúde. Não adianta submeter periodicamente a água a mil exames e tratá-la com remédios e venenos – é preciso cuidar dela com inteligência e amor.

Todo juízo é pouco.
Embora a Justiça Natural seja eminentemente educativa e não punitiva ela jamais esquece nem perdoa sem reparação.
Quem quiser bancar o filho pródigo esteja á vontade – será bem recebido de volta á Nova Terra, na renovada casa do pai – mas, antes vai ter que comer o pão que o diabo amassou em pocilgas cósmicas secas; bem secas.

Nestas bandas do universo, água é sinônimo de vida.
O que está fazendo da sua?

Namastê.

domingo, 14 de agosto de 2011

A CRIATURA MAIS IMPORTANTE DO UNIVERSO




Mesmo que te digam o contrário; não acredites.
Tu és a criatura mais importante do universo.
Vais conviver contigo mesmo a eternidade inteira.
Se estiveres de bem e feliz contigo estarás no céu.
De mal, sem amor próprio e auto-estima estarás no inferno.

Ninguém é de ninguém.
Os que conosco hoje compartilham a existência podem estar num futuro próximo experienciando novas lições – aprendendo a amar outras pessoas que deixaram para trás, ou não, e a si mesmas; seja nesta dimensão ou em outras; neste mundo ou noutros.

Fomos induzidos a viver para o exterior esquecendo a harmonia interna – e neste momento de aceleração estamos sendo atirados de encontro a nós mesmos; sob risco de cair na depressão, pânico, angústia; adoecendo o organismo - e o pior: compartilhando esse estado de sentir-se com os em torno.

Um dos passos da busca da paz e da felicidade é o conhecimento de nós mesmos seguido de aceitação de quem somos e como nós nos apresentamos neste momento; e sempre com alegria e bom humor.
Pare para pensar no convite que fizemos aos amigos que estavam ontem na nossa palestra na Casa do Consolador:

Como amar e respeitar um estranho?

Perdão e caridade é um santo remédio para a maioria dos nossos males. Pois, Deus nos deu uns aos outros apenas para buscar nosso próprio equilíbrio e paz de consciência; devemos “usar” os outros para alcançar nossa paz e felicidade numa corrente cósmica de aprendizado de amor.
O cuidado básico que jamais deve ser esquecido conforme já coloquei em outros artigos: a caridade é um jogo de mico; quem a recebe e não repassa imediatamente a outro; fica com o mico e torna-se um sofredor.

Quem se deixa sempre por último ou em segundo plano vai engrossar a lista dos resmungões e sofredores eternidade a fora; de mal consigo mesmos – viver eternamente assim: ninguém merece!

Claro que um cuidado deve ser tomado: a vida quer que todos nós tenhamos lucro (progresso) – se um ganha e outro perde – o nome do jogo é Carma.

Se eu não me amo – eu não posso te amar – e, se o disser é mais uma das mentiras que aprendi a pregar.
Quem disse essa verdade foi um dos seres que mais teima em amar os candidatos a terráqueos: Mestre Jesus – “Ama a Deus e ao próximo como a ti mesmo”.

Se alguém disser que existe alguma criatura mais importante do universo do que tu: Não acredites – Deus está em ti.

Namastê.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

DESASTRE: ACOMODAÇÃO E ROTINA NA SEXUALIDADE




Que os relacionamentos estão ficando cada vez mais superficiais; descartáveis; sofridos e até doentios – até nas relações sexuais; isso é vero; e muitas são as causas; dentre elas:
Sonhos de felicidade romanceados; expectativas de prazer, felicidade e gozo em demasia que inevitavelmente levam á frustração e variados tipos de doença psicológica, comportamental e física – chegando com facilidade ao câncer; e mais caminhões e caminhões de motivos; tudo isso está criando um verdadeiro “tsunami” na sexualidade das pessoas que nenhum remedinho mágico vai resolver.

Nosso assunto de hoje é o parar para pensar num detalhe importante, e esquecido devido á vida rotineira; mas que pode fazer a diferença:
Quando a paixão perde força cede lugar á rotina, aquela mesmice de sempre que deixa as partes insatisfeitas embora quase sempre acomodadas; nessa condição há um grande risco de tornar o relacionamento sexual numa masturbação a dois; servindo apenas para diminuir tensões e jogar energia fora produzindo cansaço até esgotamento; quando a relação sexual deveria ser uma transfusão de energia e de vitalidade – capaz de curar muitas doenças.

De quem é a culpa?
Vamos relembrar que homens e mulheres possuem sexualidade e libido bem diferentes; não apenas na anatomia.

Resolvi abordar o assunto; depois que um paciente ligou para dizer algumas “coisas” a respeito de sua esposa que ia passar em consulta; talvez crendo “ser” o tal; e imaginando que ela não seria capaz de falar a respeito de si mesma e do que sente – claro que fiquei quieto; bem que a vontade era de dizer que ele cuidasse de si mesmo – o que talvez a deixasse mais feliz e saudável – embora nesse quesito: de médicos e padres todos temos um pouco – não comentar nada que nos seja confiado são ossos do ofício de viver que ninguém escapa – especialmente numa atividade em que nem Deus deve tirar comentários a respeito de quem quer que seja ou do quer que seja – é engolir em seco e agir como diz a molecada: ema, ema, ema...

Mas, o que me chamou a atenção foi sua fala:
- Ela passou mal de madrugada, quase a levei para o pronto-socorro com falta de ar e mal estar; não entendo estava tudo ótimo; tomamos um vinho, fizemos sexo (com uma entonação especial) – e ela me acorda de madrugada; passando mal – e eu com tantos “problemas”. (...).

Vida de médico de família é melhor do que todos os livros de medicina e comportamento juntos – mas é uma barra...

Claro que tirei minhas conclusões – faço o que posso - mas comentários são prá lá de bem vindos.

Namastê.

domingo, 7 de agosto de 2011

AVALIAÇÕES PERIÓDICAS DE SAÚDE – PARA QUE SERVEM?




Prevenir sempre foi mais sensato do que remediar; disso ninguém discorda.

Recomendamos avaliações periódicas de saúde.

Mas, o caminho escolhido pela forma de viver atual reduziu de forma perigosa o conceito de reavaliar a saúde. Essa atitude pouco tem a ver com o que se faz ultimamente: uma bateria de exames depois de uma passada rápida pelo médico.

Cuidar da saúde de forma preventiva:
Não se trata de simples constatações laboratoriais com seus itens dentro ou fora dos padrões nem sempre atualizados. Muitos dos quais se tornaram modismos derivados do estilo fast de viver. Claro que não deixam de ter sua utilidade; pois alguns de nós apenas criamos juízo e tentamos mudar nossa forma de viver; até ensaiamos reformular alguns hábitos; apenas, quando alguns resultados estão fora dos padrões. Mas, a natureza é brincalhona, zomba o tempo todo de nossas verdades, científicas ou não – já tive pacientes que receberam os parabéns dos profissionais pela exemplaridade do resultado de seus exames e passaram por um enfarte e fizeram várias pontes de safena e mamária, poucos dias depois – outros convivem com resultados de exames estilo “pé na cova” durante muitos anos.

Com esta crônica queremos apenas alertar os amigos:
Doença não é questão de sorte azar, destino nem apenas efeitos de escolhas inadequadas; é também teste de avaliação das qualidades necessárias: uma doença avalia a tolerância, outra fortalece a paciência, a rotulada de incurável favorece a aceitação e fortalece a esperança.

A verdadeira prevenção leva ao entendimento dos verdadeiros objetivos do viver-existir. Médicos e doentes devem refletir em conjunto, pois a responsabilidade da cura necessita ser dividida e compartilhada. Espero sempre desencadear conflitos íntimos antes de algum evento mais drástico.

Então:
Que venham os conflitos:
Conforme coloquei no livro SAÚDE OU DEONÇA: A ESCOLHA É SUA – Ed. Petit - Um dos objetivos do meu trabalho diário é trazer á tela da consciência alguns conflitos íntimos do paciente; acelerar os já em andamento e, colaborar para diminuir os conflitos externos. Como? -
Da observação apurada do cotidiano (nossa proposta), percebe-se com clareza onde se encontram os inimigos responsáveis pela sensação de sofrer; em nós mesmos: fruto das escolhas não adequadas, dos efeitos de caráter a atrair corretivos necessários; e não, o que ou quem nos rodeia.

O que fazer?
Mudar hábitos é uma forma simples de resolver conflitos.
A dificuldade: sempre as desculpas; nós costumamos alegar dificuldades para praticar novos conhecimentos.
Desanimar é adiar o inadiável.
É clamar pela ajuda da dor e do sofrimento para retornar ao progresso.
Claro que:
As pressões externas de aceleração de mudanças dificultam a cura:
Pois, nós vivemos numa época especial de transição. Um grande ciclo se finda e um novo se aproxima com novos objetivos, novas metas individuais e coletivas a serem alcançadas. Dentre elas: a libertação do medo. No estilo atual de viver: em todo momento; incontáveis pessoas querem nos impor conceitos e nos vender soluções para problemas que nem temos ainda – dentre elas a indústria da cura.

O momento exige tentar a autosustentabilidade – é hora de dar:

ADEUS À ESCRAVIDÃO

Se pensar pouco: O doente torna-se escravo do sistema.
A liberdade se origina do ato de pensar.
É orientada pela responsabilidade, balizada pelo discernimento, depende do conhecimento reciclado e aplicado no cotidiano. A vida nos quer livres e responsáveis conosco, com os que nos cercam e com o ambiente que nos rodeia e acolhe.
Terapeutas e pacientes precisam libertar-se uns dos outros. É preciso cooperar e não depender; pois quem depende não é livre.
A oportunidade de aprender com a doença, com o sofrimento é ímpar; pois as indicações são claras e objetivas; o desequilíbrio emocional em tais momentos é que impede a observação e o raciocínio com a clareza necessária. Para não desperdiçar a lição embutida na doença é preciso observar e refletir e, para isso basta recolhimento interior. Quem não aprende com a doença permanece refém da indústria da cura, de seus conceitos e modismos.
Como fazer isso?
Quando na doença, na dificuldade a ser superada, no obstáculo a ser transposto, basta relembrarmos o que antecedeu à doença, à dificuldade ou ao obstáculo, os recados do inconsciente são claros e objetivos. Depois de treinar exaustivamente é fácil perceber o pensamento, sentimento, atitude, inadequados ao momento. Raramente percebemos a necessidade de assim proceder; por isso os recados são repetidos e sempre acrescidos de algo mais após esgotado o ciclo de tempo para aprendizagem; são as recaídas de doenças ou de situações.

Faça seus exames periódicos sim. Os recursos estão aí para serem usados; quem não o fizer pode tornar-se pouco responsável. Apenas cuidado com sua cabecinha – ás vezes nós descobrimos “coisas” que nascemos com elas e viveríamos até os mil anos de idade; desde que não soubéssemos delas. A vida é muito brincalhona.

Mas, se faz uso de drogas preventivas – esqueça tudo que leu.

Namastê.

sábado, 6 de agosto de 2011

SALADA DE REMÉDIOS




A espantosa capacidade de adaptação do nosso organismo está com os dias contados; tamanha a proporção do envenenamento a que estamos submetidos no dia a dia. Água e ar envenenados e poluídos; alimentos envenenados por agrotóxicos e aditivos químicos usados na industrialização; envenenamento por produtos que são usados na lavagem de utensílios, roupas (a pele tem espantosa capacidade de absorção); produtos de higiene pessoal (as mulheres estão em pior situação tamanha a quantidade de produtos ditos de beleza que são usados).
Alguns tipos de alimentos também contribuem para intoxicar o organismo – uma alerta especial às pessoas tomadoras de chá: cuidado com a filosofia natureba: é natural; se não faz bem também não faz mal – é recomendado conhecer as substâncias liberadas pela planta.

Não bastasse isso, as pessoas ainda têm o vício de usar drogas na forma de remédios; alguns tão inúteis quanto desnecessários e perigosos.
Já falamos sobre o incrível bordão que representa mo descaso com a sanidade da população: “a persistirem os sintomas; um médico deve ser consultado” – além da venda em locais impróprios.

Mas, mesmo o tipo de medicina atual favorece a salada de remédios; devido á superespecialização – cada profissional receita um remédio para os sintomas focados – e de repente, algumas pessoas estão “comendo” vários remédios ao mesmo tempo. Mas, um artifício “autoenganatório” (adoramos nos enganar) é o remédio manipulado, que pode acolher várias drogas numa única cápsula.
As pessoas fazem questão de não ler a bula do remédio – e ali estão apenas uma parte conhecida dos possíveis efeitos colaterais (a maioria deles é desconhecida) – muitos remédios foram lançados na praça baseados em efeitos colaterais visando atender as “necessidades” do consumidor.
A interação entre vários medicamentos usados ao mesmo tempo cria os sintomas em cascata: uma droga para bloquear os efeitos colaterais da outra. E no dia a dia fica quase impossível para o profissional separar quem é quem nos novos sintomas que surgem; claro que a relação médico – paciente apressada piora o problema. Além disso, o sistema de convênios caiu do céu para a indústria farmacêutica – de graça até injeção na testa – ou; já que pago uma fortuna de convênio vou mais é usar...

Daqui a alguns anos vão sobrar apenas os mutantes sobreviventes da Era da química e da tecnologia?
Mas, será que nosso DNA é tão adaptável?

Vai um digestivo de sobremesa?

Namastê.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

OS PERIGOS DA BANALIZAÇÃO DA DROGA




Estatísticas apontam o Brasil como um dos maiores consumidores de drogas no mundo. Ainda bem que, mais as lícitas do que as ilícitas. Ainda bem? Haverá uma diferença tão grande assim?

Origem do problema; que é mundial?
Educação e cultura desprovida de ética cósmica.
Os pais viciam os filhos no uso de drogas lícitas (segundo a legislação local) – temos até atualmente a chamada “geração analgésico”: pessoas que não suportam dorzinha nenhuma nem contratempos emocionais e afetivos. Essa indução ao uso da droga surge tanto pelo uso no organismo das crianças quanto pelo exemplo; depois na fase de adolescentes e vizinhanças etárias – surge a questão: Se meus pais se drogam para dormir, acordar, comer...; por que eu não posso fumar maconha; se dizem por aí que até cura muitas doenças?

A origem de tudo:
Como candidatos a seres humanos nós somos parecidos em qualquer lugar do planeta: Doentes nós esperamos pela cura rápida; indolor; com comodidade posológica, de preferência tipo dose única; e que o medicamento tenha sabor de preferência doce e agradável. Como a lei de mercado, oferta e procura é cósmica; daí, atendendo aos nossos anseios a indústria mantém milhares de pesquisadores buscando torná-los realidade, e busca a “adesão” do médico ao seu produto; através de um tipo de propina de receituário disfarçada em amostras grátis, brindes, viagens, congressos, etc.

Como se desenvolve e comercializa um remédio?
Quais os objetivos principais?

Lógico que as expectativas e anseios da maioria é que determinam o roteiro de desenvolvimento de pesquisas e investimentos na busca de novos fármacos.
Segundo as informações do marketing social da indústria o interesse é melhorar a qualidade de vida do ser humano – mas quando um medicamento vende demais ele passa a ser o carro chefe da empresa – o lucro é apenas o efeito colateral da pesquisa.
Uma vez definido o que se busca: mobilizam-se os recursos tecnológicos disponíveis, e inicia-se a pesquisa in vitro, daí passa-se à fase “in vivo” em cobaias de laboratório ou em seres humanos pagos para isso (ou não; se fizerem parte do sistema carcerário de muitos países – ou habitantes de países africanos, em especial, muito pobres); depois de testada a droga é liberada para uso.
É um sistema “relativamente seguro” embora acidentes sejam registrados a posteriori; uns passam despercebidos num primeiro momento embora as conseqüências sejam comprovadas tempos depois; há riscos, pois por mais “sérios” que sejam os profissionais – cientistas e pesquisadores são tão confiáveis quanto qualquer outra pessoa e profissional; pois, sua formação ética e moral também deixa a desejar; como a da maioria de nós – daí, o risco de ajeitar resultados de pesquisas para colocar o remédio no mercado não é pequeno. Além disso, os organismos de controle também são dirigidos por profissionais humanos que podem errar; serem iludidos ou subornados.

No sistema de consumo, na compra e venda das drogas; alguns desvios também são comprometedores para a sanidade; perigosamente remédios aparentemente inocentes são vendidos em prateleiras de supermercados, como são vendidos sabonetes e consumidos como se fossem “guloseimas”.

A indicação de remédios por balconistas, motivada pela propina dos descontos e dos bônus ofertados pela indústria, torna-se além de perigosa para a saúde do freguês; um grave problema social nos países pobres; pois primeiro as pessoas dirigem-se ao ponto de venda onde recebem a indicação do balconista para fazer uso de um ou vários, geralmente caros (B.O); quando não melhoram ou a doença se agrava; procuram assistência médica e, uma vez indicado o remédio correto por um profissional habilitado, o indivíduo não tem mais dinheiro para comprá-lo; pois já comprometeu parte ou todo o salário com a compra do anterior.

Nos pontos de venda das drogas: outro problema é a troca de medicamentos das receitas, num desrespeito aos médicos e numa acintosa agressão aos direitos do paciente: “Este medicamento não temos, mas este outro substitui e até é bem melhor! O médico esqueceu de receitar esta vitamina! Se não tomá-la, vai ficar mal curado e depois de alguns dias a doença volta.” E por aí afora.

Bordões aceitos e referendados pela legislação espelham nossa precária condição de sanidade cósmica:

“De médico e de louco todo mundo tem um pouco”...

A grande piada é o acintoso bordão de marketing:
“A persistirem os sintomas procure um médico”...

Muita gente leva esse ditado a sério e, não apenas balconistas e outros curiosos medicam; as mães também; de tanto viver experiências de doenças nos filhos já se acham habilitadas a medicar quando os sintomas são semelhantes e, perigosamente, quando dá certo, tornam-se “receitistas” para as vizinhas e comadres, quando não desaparecem os sintomas procuram um médico e, às vezes, não o informam sobre os medicamentos que tentaram usar para ver se dava certo, com medo de receberem uma “bronca” ou terem que dividir a culpa de um possível fracasso, e com isso intoxica-se mais ainda o organismo já doente.

Como muita gente usa remédios tal e qual comida: amanhã falaremos sobre uma receita dietética: a SALADA DE REMÉDIOS.

Já tomou seu remedinho hoje?
Já está crack em engolir suas pílulas?
Se você não consegue deixar de tomar suas drogas de uso crônico; por que ainda recrimina os que não largam as outras drogas?

Afinal, o exemplo não vale mais do que mil palavras?

Namastê.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

NA CONTRAMÃO DO TEMPO - FELIZ ANIVERSÁRIO?




Tudo leva a crer que a maioria de nós fechará o balanço da existência no vermelho. Os motivos são os mais variados; mas grande parte das metas existenciais não será cumprida; acordos importantes não serão respeitados; antigas dívidas não serão quitadas; falências afetivas; dor; desespero; loucura – de certa forma a humanidade, no geral, está em crise.

A parte mais interessante é que a solução dela está na observância de simples detalhes de gerenciamento da vida.

Nosso assunto de hoje: comemorar o dia do aniversário.

Como é de costume, o foco da realidade está distorcido; claro que a data de aqui permanecer em 3D mais um ano é importante e deve ser comemorada com alegria e otimismo – mas esquecemos do principal: O aniversário deve representar acima de tudo uma revisão do CRONOGRAMA DO PROJETO DE VIDA.
Fiz 5, 15, 30, 50 anos – Para que serviram? O que representaram?
Devemos aproveitar essa data para tentar avaliar a quanto anda nossa existência; seja a sós ou com a ajuda dos amigos, família, etc. Com motivação, bom humor e alegria; num processo de reengenharia existencial positivo.

Pois:
Ao que tudo indica; nós somos capazes de nos modificarmos a nós mesmos. De criar um destino. De planejar e executar um projeto de vida.
Isso nos dá a condição de sermos únicos, ontem, hoje e sempre; nunca haverá outro igual a cada um de nós; em nenhum momento.
Será verdade?
Devo pensar nisso.
Pois, pensar, é tornar-se humano.

Faz parte do contrato com a vida: quando colocamos a cabeça para fora, na terceira dimensão; o tempo de permanência começa a correr ao contrário. Se eu completei 30 anos; isso significa que do tempo contratado 30 anos já se foram.
De certa forma nós devemos nos preparar para o inevitável desencarne.

Recuso-me a pensar nisso?
Não devia; pois pode ser mais breve do que imagino.
A quantas anda o cronograma do meu Projeto de Vida?

Dentre outras coisas, a data do aniversário de cada um deve ser um dia especial de meditação. Pode ser alegre ou triste depende sempre do olhar que dou ao que venho fazendo da minha vida.

O que representa quando afirmamos que alguém viveu certo número de anos bem vividos? Aproveitou a vida? O que é aproveitar a vida?

Feliz aniversário.

Livros Publicados

Livros Publicados
Não ensine a criança a adoecer

Pequenos descuidos, grandes problemas

Pequenos descuidos, grandes problemas

Quem ama cuida

Quem ama cuida

Chegando à casa espírita

Chegando à casa espírita

Saúde ou doença, a escolha é sua

Saúde ou doença, a escolha é sua

A reforma íntima começa no berço

A reforma íntima começa no berço

Educar para um mundo novo

Educar para um mundo novo