sábado, 17 de dezembro de 2011

REVENDO CONCEITOS DE AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA




No estilo da educação que recebemos; inevitável que ao longo da vida tenhamos aprendido a conter alguns impulsos e tendências; sem resolvê-los; á primeira vista, a contenção parece um mecanismo correto; e seria, caso houvesse continuidade e desejo de reformulá-los; quem “bolou” o sistema de evolução humana imaginou que faríamos nossa parte e que o provisório não se tornaria em definitivo; ainda bem que o universo é um eterno laboratório onde tudo se recria e transforma para melhor...
Exemplo: a criança egocêntrica e exigente, à medida que é educada e cresce exterioriza a imagem de adulto educado no trabalho com os superiores ou clientes, embora seja um tirano com subordinados e familiares; até que um dia...

A idéia de retomar o assunto, distribuindo algumas revisões de conceito pelos bloogs, surgiu em virtude do fato da violência explícita e materializada tender a aumentar neste estilo de vida a mil – raros estão imunes a praticar e a sofrer violência.
O aumento dos estímulos do momento atual desarticula essas contenções que nos enganam. Porque nos contemos quando provocados em nossa agressividade, imaginamos ser uma pessoa calma; até que uma ou várias situações deixam a descoberto que ainda somos irritados e agressivos; daí, nós ficamos assustados e espantamos os que imaginavam nos conhecer...

“Sou uma pessoa muito boa e pacifica, desde que não pisem no meu calo, desde que não mexam comigo!”...

Afinal, o que é violência?
Vivemos de forma descuidada; em se tratando de agressividade e violência, nós apenas percebemos a que salta aos olhos e a que se materializa – durante nosso bate papo discutiremos alguns aspectos de violência subliminar que costumam passar despercebidos pelas pessoas que se acham da paz.

Agressividade.

Tendência a atacar com o único motivo de sobrepujar, provocar uma reação no oponente com objetivo de subjugá-lo ou matá-lo. Na atualidade nem sempre o agressivo ataca de forma explícita, a agressividade torna-se cada vez mais subliminar, camuflada e, portanto, mais difícil de ser erradicada; em alguns meios sociais é quase que, considerada uma virtude necessária para tornar-se um vencedor; sobre os pacatos e cooperativos.

Vivemos uma espécie de bullying social (político, religioso, institucional, científico, midiático; enfim toda e qualquer particularidade que envolva relações humanas e dos humanos com os outros seres do planeta).
Esse ponto é pouco abordado no conceito bullying; mas ele é fundamental; pois, no bullie a agressividade e a covardia caminham lado a lado.
Também podemos citar a atitude de provocar que, é ignorada como um sintoma de agressividade. No entanto, quem provoca quer briga, para mostrar a si mesmo que é mais poderoso (o desejo básico da provocação; uma marca registrada do bullie; além de subjugar ou humilhar – é esconder o sentimento de menos valia – somente os fracos de caráter provocam). Essa derivação da agressividade é comum em múltiplas situações da vida moderna e, uma das mais perigosas para a paz íntima e social; pois, como bem diz o ditado popular: “quem procura acha”. No dia a dia na convivência com as pessoas enfrentamos olhares e posturas desafiadoras num entrechoque de bullies – o conceito de normalidade camufla a postura bullying de viver.

Dica.
Na infância é fácil detectar esse tipo desafiador; claro que com mais facilidade quando se acompanha de ímpetos para violência. Essas crianças vivem provocando a tudo e a todos, desde seus colegas e irmãos até os adultos; esse padrão de atitudes para expressar seus dotes agressivos é subconsciente – pode ser atenuado ou reforçado pela influência do meio; no qual essa criança irá se desenvolver.

Alerta.
Os que são sempre “do contra”, sistematicamente já sinalizam, embora, de forma mais camuflada esses impulsos de bullie. Contrariar é uma forma de desafiar; mesmo e principalmente na fase de auto – afirmação da infância; há limites que a simples observação basta para diagnosticar problemas á vista – isso, claro; se déssemos algum valor e importância á educação e não apenas á informação. Quando a criança passa a ser do contra sistematicamente, vale a pena os adultos revisarem a postura do seu discurso – quanto mais o adulto se torna repetitivo mais a criança num instinto de defesa reage contrariamente para ver qual bullie domina o outro.

Reflexão.
Num mundo onde o foco está essencialmente assentado na vida profissional – Vale a pena avaliar nossa condição de chefe e de subordinado e suas interações na atitude bullying.

Nos bloogs -
Analisaremos a passividade – um tipo de violência.
Hoje a notícia da vez é a agressão seguida de morte de um animal; amanhã a de uma pessoa qualquer; mas, dia destes pode ser a minha a sua...
Crônicas de hoje correlatas nos bloogs.

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Namastê.

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