sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O PERIGOSO DDA COLETIVO



Déficit de Atenção e Instabilidade Psicomotora ou Síndrome Hipercinética

Antes da aceleração e dos efeitos do estresse crônico:
“Esconde tudo que possa ser quebrado, que a família de fulano vem aí; e aquele filho deles...”
O indivíduo hipercinético ou instável psicomotor era o popular “capetinha” ou “bicho-carpinteiro” que não consegue prestar atenção em nada. É uma pessoa que atua de maneira confusa e intuitiva, não consegue utilizar os encadeamentos, as oposições ou as confrontações do raciocínio lógico; possui boa memória imediata para fatos concretos, porém não é capaz de ordenar os fatos no tempo; tem grandes dificuldades em lidar com o fator tempo. Necessita dispersar energia; é como se estivesse em curto-circuito, liga e desliga todo o tempo. E nem sempre é mal/educado ou mal/treinado...

Características:
São afetados por todos os tipos de estímulos externos, sendo incapazes de inibir sua necessidade de dispersão; não conseguem fixar sua atenção em algo por muito tempo; elas se fixam tanto nos detalhes quanto no conjunto, mas qualquer atividade ordenada lhes causa fadiga. Tem sua atenção no que estão fazendo tirada por estímulos que outros nem sequer chegam a perceber como a buzina de um automóvel, o vôo de um inseto, numa sala de aula são capazes de encantar-se com detalhes num lápis ou numa borracha que as outras crianças nem notam. Esquecem-se com freqüência dos detalhes de suas atividades diárias. Nas relações sociais, a desatenção pode manifestar-se por freqüentes mudanças de assunto, por não serem capazes de fixar-se naquilo que está sendo falado e por se distraírem com tudo o que os cerca.
Por funcionarem em curto-circuito, estão sempre aptos a realizar bem tarefas que requeiram muita energia em pouco tempo. Irradiam tanta energia no que fazem que “contaminam” os que estão à sua volta; e quando em idade escolar freqüentemente transformam-se num foco de perturbação para a execução de qualquer tarefa que exija um esforço constante de atenção e de elaboração mental; ocasionam conflitos com os professores, com a escola e dentro da família. Quase sempre pais e educadores por falta de conhecimento do problema interpretam esse distúrbio como um ato voluntário, devido a isso, essas crianças são ajudadas ou tratadas de forma inadequada.

De certa forma o estilo de vida da normose neurótica, mãe do estresse crônico nos transforma em pessoas, cada vez mais, sem memória e sem capacidade de concentração.

A evolução desse processo de DDA já mostra sinais de perigo.

- Cuidado ao colocar panelas no fogo; elas serão esquecidas e graves problemas podem ocorrer – especialmente incêndios em edifícios.
- Ferros de passar roupa podem ficar dias ligados.
- Quando o farol abrir para você; verifique se os que tinham de parar no cruzamento já estão parados; pois, muitas pessoas estão tão entretidas com suas divagações e problemas; que não verão nem o cruzamento quanto mais o vermelho no farol.
- Preste atenção ao atravessar a rua; olhe dos dois lados; cuidado com os motoqueiros entre os carros. Se estiver ao volante fique atento para pessoas na calçada; elas podem atravessar sem olhar.
- Se toma remédios; cuidado para não tomar o errado, na hora errada.
- Cuidado com os cruzamentos; as pessoas não sabem o que é ou não prestam atenção na preferencial.
- Se o trânsito à sua frente parou; verifique pelo retrovisor se o condutor do carro de trás percebeu e diminuiu a velocidade; caso contrário: sinalize.

Muitas outras situações de perigo podem ser listadas; especialmente em alguns tipos de trabalho.

Fuja da TV e não ouça essas músicas de batidão e de poucas notas musicais; ficar meio DDA é quase inevitável; mas, DDA e border line é demais – ninguém merece conviver com gente nessa condição – ou será que merece?

Solução?
Claro que há.

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