domingo, 1 de fevereiro de 2009

CRIANÇAS PAPAGAIO - BICHO EM EXTINÇÃO

CRIANÇAS PAPAGAIO HI-TEC – BICHOS EM EXTINÇÃO

Vivemos na era do desperdício e do descartável; inclusive, as crianças e a fala estão inseridas nesse contexto; inevitavelmente. Desde remotas eras os filhos sempre copiaram e reproduziram os pais ou modelos pedagógicos. Qual a diferença de ontem para hoje? – Vivemos uma acelerada fase de transição; e qualquer delas já vividas e por vir; sempre foram e serão difíceis e sofridas; ou não; depende da qualidade das escolhas; tanto de quem as faz quanto de quem recebe seus efeitos; afinal, nós somos seres interativos... Alguns menos dados ao trabalho de pensar; chamam isso de crise; e quando mergulham nessa idéia: deprimem-se, enlouquecem...
Nesta fase atual, muitas crianças vão usar a mediocridade humana de seus pais para crescerem mais ainda como pessoas; mas outras, não terão a mesma sorte; e sairão da aula muito antes de bater o sinal: GAME OVER – Caixão; conduzidos pela mão dos excessos que levam á obesidade, diabetes, câncer, enfarte, etc.

Os analógicos adultos de hoje estão empolgados com as capacidades das crianças em reproduzirem sua falta de competência de forma hi-tec; mas um perigo as ronda: a morte precoce – mais fácil uma pessoa de setenta chegar aos cem do que uma criança de dez completar quinze anos de idade cronológica. Poucos se interessam pelo assunto; a maioria não quer nem ouvir falar nisso; mas as crianças de hoje se tornaram descartáveis para os adultos. Então, vamos mudar de assunto e conversar sobre coisas light e até diet – no caso a fala inútil e geradora de problemas na tireóide.
Fala-se muito e ouve-se pouco.
De seu lado, as crianças modernas são mixadores natos e incansáveis; mas, haja ouvidos para os em torno agüentar tanta gritaria e baboseira. As crianças de hoje não falam elas gritam; e o pior; a maioria, sem coerência, tal e qual suas mães que, inevitavelmente vão sofrer de doenças da tireóide (quer saber mais? – pergunte-me como – Quer emagrecer? – pergunte-me como).
A criança sempre reproduziu o meio em que foi criada – O mundo está alucinado? – Pergunte-me; por quê?
Há trinta anos no meu local de trabalho interajo com famílias; e divido meu espaço com um ginecologista e uma pediatra que atendem mil convênios – ou seja: espaço lotado o tempo todo – de vez em quando brinco com as recepcionistas: passem os “terroristas” na frente para que vão embora logo, junto com suas mães ou substitutos; pois ninguém os merece. Será? – A gritaria é imensa, a falta de qualidade humana também, impressa no estado do lavabo, do banheiro e da sala de espera. O lado positivo e fantástico desta vivência, é avaliar os “diferentes” que surgem a cada dia mais: mães educadas e pacientes, crianças que não choram, não berram nem esperneiam, não invadem as outra salas. Segundo meu amigo índigo que ressurgiu das cinzas, são pessoas diferentes; seres mais preparados. Tenho uma dúvida: não sei bem a razão, mas logo no início de minha atividade com famílias coloquei nas questões de identificação, o quesito religião; o esperado por mim é que os filhos e netos de cristãos tivessem mais comportamentos adequados do que os sem religião; no entanto, não é o que verifico – estou analisando, mas confesso que não cheguei a uma conclusão ainda. Mas, complementando: Viajo muito por aí; não por opção nem por diversão; mas por contingência de vida e sobrevivência. Para ilustrar, dia destes viajando de São José do Rio Preto para São Paulo (atualmente 6hs) – fui obrigado a agüentar um pequeno papagaio alucinado junto com sua mãe e avó que se revezavam para mostrar ao mundo (companheiros de viagem) a “inteligência” da pequena arara azul (ainda bem que esse tipo não está em extinção – mas tomara que, os em torno; sim) – entre toques alucinados de celulares recheados de conversas inúteis e berrantes; para meu pesar; mas, não; espanto; deu para descobrir que eram cristãos. Na parada mais uma lição de má educação – a mãe que, pelas conversas paralelas é pedagoga de uma famosa escola cometeu um infanticídio evolutivo: comprou para a “ararinha azul” um pacote de batatas fritas; mas, a bela avezinha (a criança era belíssima) queria chips, berrou, esperneou e a pedagoga desceu do alto de seu ego, foi comprar a droga do chips – e fez questão de demorar – maldito chips que infestou o ambiente com cheiro de vômito azedo; ninguém merece! – Será? – A duras penas, contive minha intolerância – espero sinceramente que a ararinha azul não se transforme num anu tal e qual sua mãe avó (conhece o bicho? – procure na Net – será a tua cara?) – num corvo ou num urubu (que ao menos servem para alguma coisa útil; perceptível – minhas desculpas aos anus).
Tomara que a reforma ortográfica dê o que pensar – Coloque o acento onde puder, tiver vontade ou gostar – cada um com seus problemas...
Mas, que droga: problema de um problema de todos – Graças a Deus, estamos em fim de feira: “bai – bai”; foqueú; para os anus que não quiseram nem tiveram coragem para mudar seu DNA e, saudações para os urubus e corvos que, se transmutaram em ararinhas azuis...
Quem quiser virar que vire... Mas, pelo amor de deus – parem de romancear a vida o romance da hora: “O anu que virou ararinha azul”; esse na editora da vida; está esgotado... Sucesso?

Pergunte-me como...
Melhor: dê sua opinião.

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